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Balanço social no terceiro setor: saiba por que fazer
Quando falamos em organizações não governamentais (ONGs), associações ou fundações, logo pensamos em trabalho social, impacto positivo e transformação de vidas.
orém, em um cenário cada vez mais exigente, não basta fazer o bem: é preciso mostrar de forma clara e organizada os resultados que foram alcançados. É aí que o balanço social entra como uma ferramenta essencial.
Muitas organizações do terceiro setor enfrentam o desafio de conquistar a confiança de doadores, parceiros e até mesmo da sociedade em geral.
Existe uma demanda crescente por transparência e prestação de contas, não apenas no sentido financeiro, mas também no impacto social que essas instituições geram.
Por outro lado, nem sempre as ONGs sabem como comunicar esses resultados de forma estruturada.
Informações soltas, números isolados e falta de padronização acabam prejudicando a percepção do valor que essas entidades realmente entregam à comunidade.
O balanço social é a solução para esse problema. Mais do que um simples relatório, ele é uma forma de mostrar, de maneira objetiva e acessível, o trabalho que foi feito em prol da sociedade.
Trata-se de uma ferramenta poderosa para dar visibilidade, fortalecer a imagem da instituição e até mesmo abrir portas para novas oportunidades.
Neste artigo, vamos explicar de forma simples o que é o balanço social, por que ele é tão importante no terceiro setor, como elaborá-lo e quais benefícios ele traz para a gestão, o marketing e a credibilidade das ONGs.
Tudo isso sem “contabilês”, em uma linguagem pensada para quem quer entender o assunto e aplicar na prática.
O que é o balanço social?
Quando falamos em organizações sem fins lucrativos, como ONGs, associações e fundações, é natural pensar no impacto social que elas causam.
Afinal, essas instituições existem justamente para gerar benefícios à sociedade. Mas, como medir esse impacto de forma clara? É aí que entra o balanço social.
O balanço social é um relatório que apresenta de forma organizada as ações e os resultados de uma entidade voltados para a sociedade. Ele não se limita a números financeiros, como receitas e despesas.
O foco está em demonstrar quais projetos foram realizados, quantas pessoas foram atendidas, quais mudanças positivas foram geradas e como esses resultados contribuíram para a comunidade.
Muitas vezes, as organizações realizam um trabalho excelente, mas têm dificuldade em comunicar isso de maneira estruturada.
O balanço social ajuda a transformar essas ações em informações acessíveis, permitindo que qualquer pessoa — de um doador até a sociedade em geral — compreenda o real impacto daquela instituição.
É importante entender que o balanço social não é um documento obrigatório para todas as entidades.
Porém, ele vem ganhando cada vez mais relevância, principalmente em um cenário onde a transparência e a responsabilidade social são muito valorizadas.
Empresas privadas já utilizam esse tipo de relatório há anos, e agora o terceiro setor segue esse caminho.
Em resumo, o balanço social é como um “cartão de visitas” da ONG, que mostra, de forma clara e confiável, o que foi feito em prol da sociedade.
Mais do que números, ele traduz em resultados concretos o compromisso da instituição com sua missão.
Por que o balanço social é tão importante no terceiro setor?
Uma das grandes dificuldades das ONGs e demais organizações do terceiro setor é conquistar a confiança de parceiros, doadores e até da própria comunidade.
Mostrar para onde vai o dinheiro, como ele é aplicado e quais benefícios ele traz é fundamental para manter essa relação saudável. O balanço social cumpre exatamente esse papel de transparência.
Além da transparência, o balanço social fortalece a credibilidade da instituição. Quando uma ONG apresenta dados claros sobre suas ações sociais, ela passa uma imagem de profissionalismo e seriedade.
Isso faz toda a diferença na hora de firmar parcerias com empresas, participar de editais públicos ou conquistar o apoio de investidores sociais.
Outro ponto essencial é que o balanço social ajuda a organizar internamente as informações da entidade.
Muitas vezes, os gestores e colaboradores estão tão focados nas atividades do dia a dia que acabam não percebendo a dimensão do impacto gerado.
Esse relatório funciona como uma ferramenta de gestão, permitindo uma visão mais estratégica do trabalho realizado.
Além disso, cada vez mais órgãos públicos, empresas e até mesmo a sociedade civil estão exigindo uma prestação de contas mais detalhada das ações sociais.
Embora nem sempre seja uma obrigação legal, o balanço social se tornou uma prática recomendada e bem-vista no ambiente institucional.
Por fim, vale destacar que, em um cenário de alta competitividade por recursos, ter um balanço social bem elaborado é um diferencial.
Ele pode ser o fator decisivo para que uma ONG se destaque entre tantas outras na hora de captar recursos, firmar parcerias e fortalecer sua presença no setor.
Como fazer um balanço social na prática?
Elaborar um balanço social pode parecer uma tarefa complicada, mas com organização e método, é possível estruturar um relatório eficiente e acessível.
O primeiro passo é levantar todas as ações realizadas pela instituição durante o período que será analisado. Isso inclui projetos, campanhas, eventos e quaisquer iniciativas voltadas à comunidade.
Depois de listar as ações, é importante definir quais indicadores serão utilizados para medir os resultados.
Esses indicadores podem ser quantitativos, como número de pessoas atendidas, ou qualitativos, como depoimentos de beneficiários e relatos de impacto.
O segredo é escolher informações que realmente mostrem a transformação gerada.
Uma dica importante é organizar as informações de forma visual e didática. Gráficos, tabelas e infográficos facilitam a compreensão e tornam o relatório mais atrativo.
Lembre-se de que o objetivo é comunicar de forma clara, não apenas reunir dados técnicos.
Outro aspecto essencial é manter a coerência e a transparência. Não adianta inflar números ou apresentar resultados de forma exagerada.
A credibilidade do balanço social depende da honestidade das informações apresentadas. É melhor mostrar um impacto modesto, porém real, do que resultados grandiosos sem comprovação.
Por fim, contar com o apoio de profissionais especializados, como contadores que entendem a dinâmica do terceiro setor, pode fazer toda a diferença.
Eles podem ajudar a organizar os dados e garantir que o relatório esteja alinhado às melhores práticas de apresentação de resultados sociais.
A relação entre balanço social e ESG no terceiro setor
Fotos: Freepik
Nos últimos anos, o conceito de ESG (ambiental, social e governança) ganhou força no mundo corporativo.
Ele representa um conjunto de práticas que as empresas adotam para serem mais responsáveis com o meio ambiente, com a sociedade e com sua gestão interna.
Mas você sabia que esse conceito também conversa diretamente com o terceiro setor?
O balanço social é uma ferramenta que se encaixa perfeitamente na dimensão “social” do ESG. Por meio dele, as ONGs conseguem demonstrar de forma estruturada o impacto positivo que geram na sociedade.
Isso é muito valorizado por empresas e investidores que buscam apoiar causas alinhadas aos princípios ESG.
Além de fortalecer a imagem da ONG, alinhar-se ao ESG abre portas para novas parcerias. Muitas empresas preferem apoiar instituições que comprovem suas ações e resultados sociais de forma clara.
Ter um balanço social bem elaborado mostra que a ONG está em sintonia com as demandas atuais de responsabilidade e transparência.
Outra vantagem é a possibilidade de se destacar em editais e projetos que exigem critérios ESG.
Com um balanço social consistente, a ONG demonstra maturidade em sua gestão social, o que pode ser decisivo na hora de captar recursos e firmar alianças estratégicas.
Vale destacar que o ESG não é uma moda passageira. Trata-se de uma tendência consolidada no mercado, e as ONGs que se anteciparem a essa realidade estarão um passo à frente.
O balanço social, portanto, é uma ponte entre o terceiro setor e as boas práticas de responsabilidade social corporativa.
Em resumo, adotar o balanço social com uma visão ESG não apenas melhora a transparência da ONG, como também a posiciona de forma estratégica no cenário atual, aumentando suas chances de crescimento e impacto.
Balanço social como ferramenta de marketing e visibilidade para ONGs
Muita gente pensa que o balanço social é um documento técnico, feito apenas para prestar contas aos órgãos reguladores.
Mas, na prática, ele pode ser uma poderosa ferramenta de marketing e comunicação para as ONGs. E isso vale tanto para conquistar novos parceiros quanto para fortalecer a imagem da instituição perante o público.
Quando uma ONG apresenta de forma clara e visual os resultados de seu trabalho, ela cria uma narrativa forte e confiável.
O balanço social pode ser usado em campanhas de captação de recursos, em apresentações para empresas parceiras e até como conteúdo para redes sociais e sites institucionais.
Além disso, em um mercado onde muitas organizações disputam atenção, quem sabe contar bem sua história leva vantagem.
O balanço social bem estruturado não é apenas um amontoado de números; ele é uma forma de mostrar, com fatos e dados, o impacto positivo da ONG na vida das pessoas.
Outro ponto importante é que, ao transformar dados em histórias reais, a ONG cria conexão emocional com seu público.
Depoimentos, fotos de projetos, relatos de beneficiários — tudo isso pode compor o balanço social e torná-lo uma peça de comunicação muito mais atrativa.
Vale lembrar que jornalistas, influenciadores e até órgãos públicos buscam informações confiáveis sobre as organizações.
Ter um balanço social disponível facilita o acesso a esses dados e aumenta a chance da ONG aparecer na mídia de forma positiva.
Por fim, investir em um balanço social de qualidade não significa gastar rios de dinheiro.
Com organização e criatividade, é possível montar relatórios visualmente agradáveis e informativos, que funcionem como uma vitrine do trabalho da ONG para o mundo.
O papel da contabilidade no balanço social do terceiro setor
Por mais que o balanço social seja voltado para demonstrar impacto social, ele não deixa de exigir organização e clareza de dados — e é aí que a contabilidade tem um papel fundamental.
O contador não atua apenas no fechamento de balanços financeiros; ele é peça-chave para estruturar as informações de forma correta e confiável.
Um dos principais desafios das ONGs é organizar seus números e traduzir isso em informações compreensíveis para o público leigo.
A contabilidade ajuda a dar esse suporte, garantindo que os dados sejam apurados de forma precisa e apresentados de maneira transparente.
Além disso, o contador orienta sobre quais informações são mais relevantes para incluir no balanço social.
Não se trata de colocar todos os dados disponíveis, mas sim de escolher aquilo que realmente mostra o impacto da instituição, sem sobrecarregar o relatório com excesso de detalhes.
Outro ponto importante é que a contabilidade pode auxiliar na padronização das informações.
Isso facilita comparações ao longo do tempo e dá mais consistência aos relatórios, permitindo uma visão mais estratégica do crescimento e dos resultados da ONG.
Vale destacar ainda que, em muitos casos, o balanço social é usado como base para prestar contas a órgãos públicos e parceiros.
Ter o apoio de um profissional da contabilidade reduz o risco de erros ou inconsistências, além de transmitir mais segurança aos stakeholders.
Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você
Se você chegou até aqui, já entendeu que o balanço social é muito mais do que um relatório bonito.
Ele é uma ferramenta poderosa para dar visibilidade ao trabalho da sua ONG, fortalecer sua credibilidade e abrir portas para novas oportunidades.
Mas para fazer isso de forma correta e eficiente, contar com o apoio de quem entende do assunto faz toda a diferença.
E se você está em Campo Grande, ter um contador especializado e próximo da sua realidade pode ser o grande diferencial para sua organização.
Um contador em Campo Grande que conhece as demandas do terceiro setor vai além de simplesmente organizar números.
Ele entende os desafios locais, as necessidades específicas das ONGs da região e sabe como traduzir isso em relatórios que realmente mostram o impacto social do seu trabalho.
Muitas vezes, tentar fazer tudo sozinho pode ser desgastante e até arriscado.
Com o apoio de um contador, você ganha segurança, qualidade e muito mais tranquilidade para focar no que realmente importa: transformar vidas.
Além disso, ter um contador em Campo Grande ao seu lado significa ter um parceiro estratégico, que vai ajudar não só na parte técnica, mas também a posicionar sua ONG de forma mais profissional no mercado.
Ele estará disponível para tirar dúvidas, orientar sobre boas práticas e garantir que sua prestação de contas esteja sempre impecável.
Isso é fundamental para conquistar novos parceiros, participar de editais e manter a transparência com seus apoiadores.
Se você busca esse tipo de apoio, a Contili Contabilidade é a parceira ideal para sua instituição.
Atuamos com foco em soluções personalizadas para ONGs e organizações do terceiro setor, ajudando você a estruturar seu balanço social de forma clara, eficiente e alinhada às melhores práticas.
Entre em contato com a nossa equipe e descubra como podemos facilitar a gestão da sua organização, dar mais visibilidade ao seu trabalho e apoiar seu crescimento de forma segura e profissional.