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Como registrar dízimos e ofertas de forma correta

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Como registrar dízimos e ofertas de forma correta

Manter a organização financeira é um desafio para muitas igrejas e instituições religiosas, especialmente quando o assunto é o registro de dízimos e ofertas.

Embora essas contribuições façam parte do dia a dia das comunidades de fé, nem sempre existe clareza sobre como documentar esses valores da maneira correta.

E isso pode gerar confusão, desorganização e até problemas legais no futuro.

A boa notícia é que não é preciso ser contador para entender o básico e colocar em prática um sistema simples, transparente e eficaz.

Neste artigo, vamos explicar de forma clara e objetiva como lidar com o registro de dízimos e ofertas.

Você vai entender por que isso é importante, o que a lei diz sobre o assunto, como organizar esses registros e que ferramentas podem te ajudar.

Tudo isso com uma linguagem fácil, voltada para quem está começando ou quer melhorar a gestão da igreja.

Por que é importante registrar os dízimos e ofertas?

Se a sua igreja ou organização religiosa recebe qualquer tipo de contribuição financeira, mesmo que seja de forma informal, registrar tudo corretamente é essencial.

Isso não significa apenas anotar quanto entrou no caixa, mas criar uma rotina de controle que permita saber de onde veio o dinheiro, quando ele foi recebido e como está sendo utilizado.

Registrar as entradas ajuda a manter a transparência com os membros da comunidade. Muitas pessoas querem saber se o dinheiro que doam está sendo usado com responsabilidade.

Ter registros claros e bem organizados demonstra compromisso e seriedade com a missão da instituição. Isso aumenta a confiança e pode, inclusive, estimular mais contribuições.

Além disso, o controle financeiro adequado facilita a administração do dia a dia. Com os dados em mãos, fica mais fácil planejar projetos, prever despesas, ajustar o orçamento e evitar desperdícios.

Sem registros, tudo vira um chute. Com registros, você tem números reais para tomar decisões.

Outro ponto importante é que o registro evita problemas com a legislação. Igrejas, mesmo não sendo empresas, precisam prestar contas quando solicitadas.

Ter todos os dados organizados mostra que a gestão está sendo feita com responsabilidade e dentro das regras.

Vale lembrar ainda que um bom registro pode proteger a liderança de acusações injustas. Quando tudo está documentado, fica muito mais fácil responder com clareza a qualquer dúvida ou desconfiança.

Por fim, cuidar bem do dinheiro que entra é uma forma de honrar quem contribui e de garantir que a missão siga firme, com base sólida e organização.

E isso começa com algo simples: saber registrar corretamente o que entra e sai.

O que são dízimos e ofertas na prática?

Para quem está começando ou não está familiarizado com os termos, é importante entender a diferença entre dízimos e ofertas.

Os dois são contribuições feitas pelas pessoas, mas têm propósitos e formatos diferentes.

O dízimo, de forma geral, é uma doação regular, muitas vezes equivalente a 10% da renda da pessoa.

É um valor que muitos membros se comprometem a entregar mensalmente, como forma de gratidão e apoio à missão da igreja.

Não é um pagamento obrigatório, mas uma decisão pessoal baseada na fé de cada um.

Já as ofertas são doações feitas de forma espontânea. Elas podem acontecer em cultos, eventos especiais ou simplesmente quando alguém sente o desejo de contribuir.

As ofertas não têm um valor fixo e nem uma frequência obrigatória. São mais livres, mas igualmente importantes para o sustento da igreja.

Ambos os tipos de contribuição entram no caixa. Por isso, precisam ser registrados com clareza.

Mesmo que o valor seja pequeno ou que a doação tenha sido feita em dinheiro, é essencial anotar e guardar o histórico dessas entradas.

É comum que algumas recebam também outros tipos de doações, como bens materiais ou alimentos. Esses itens também podem ser registrados, mesmo que não envolvam dinheiro diretamente.

Isso ajuda a manter o controle do patrimônio e a valorizar a contribuição de quem ajuda de outras formas.

Vale lembrar que, embora o ato de doar tenha um valor espiritual e pessoal muito forte, ele também tem um impacto direto na estrutura.

Por isso, é importante unir esse lado espiritual com uma gestão prática e responsável.

O que a lei diz sobre isso?

Como registrar dízimos e ofertas de forma correta

Fotos: Freepik

Muita gente pensa que igrejas estão totalmente isentas de obrigações legais, mas isso não é bem assim.

É verdade que instituições religiosas não pagam impostos como uma empresa comum. No entanto, elas precisam seguir algumas regras, especialmente no que diz respeito à organização e transparência financeira.

A legislação brasileira permite que elas sejam isentas de tributos, mas exige que elas mantenham uma contabilidade organizada.

Isso significa que, mesmo sem fins lucrativos, essas instituições precisam registrar tudo o que entra e o que sai, manter comprovantes e apresentar relatórios se forem solicitados.

Outro ponto importante é que a igreja precisa ter um CNPJ ativo e regularizado. Com esse número, ela pode abrir conta bancária própria, emitir recibos e formalizar a entrada de recursos.

Tudo isso ajuda a manter a legalidade e facilita muito a gestão financeira.

Registrar corretamente os dízimos e ofertas não é só uma questão de organização interna. É também uma forma de se proteger legalmente.

Se a Receita Federal, por exemplo, decidir fazer alguma verificação, a igreja precisa estar pronta para apresentar documentos e mostrar como o dinheiro está sendo usado.

Além disso, ter tudo documentado ajuda em outras situações, como parcerias com prefeituras, recebimento de doações maiores ou participação em projetos sociais.

Muitas vezes, essas ações exigem que a instituição comprove sua estrutura e sua transparência.

Por isso, a dica é simples: mesmo que a lei não obrigue uma contabilidade complexa, vale muito a pena manter tudo organizado desde o início.

Como fazer o registro do jeito certo?

Registrar os dízimos e ofertas da forma certa não precisa ser complicado. O primeiro passo é ter um sistema, mesmo que simples, para anotar todas as entradas.

Pode ser uma planilha no computador, um caderno bem organizado ou, de preferência, um sistema próprio.

O mais importante é que, toda vez que a igreja receber uma contribuição, essa entrada seja registrada.

A anotação deve incluir a data, o valor recebido, a forma de pagamento (dinheiro, transferência, PIX etc.) e, se possível, o nome do doador.

Em alguns casos, o doador prefere permanecer anônimo, e isso também precisa ser respeitado. Ainda assim, o valor deve ser registrado.

Outro cuidado essencial é guardar os comprovantes. Se a contribuição for feita por transferência bancária, o extrato ou o print da transação pode servir como prova.

Se for em dinheiro, o ideal é emitir um recibo ou, no mínimo, anotar em um livro de caixa.

Também é recomendável separar os registros por tipo de entrada. Assim, você pode ter um controle claro de quanto entrou de dízimo, quanto de oferta e quanto de outras doações. Isso facilita a geração de relatórios e a prestação de contas.

Se a igreja usa conta bancária, é importante que essa conta seja exclusiva, no nome da instituição.

Evite misturar com contas pessoais, mesmo que o gestor tenha boas intenções. Isso evita confusão e mostra que a administração é feita de forma profissional.

Por fim, lembre-se de revisar esses registros com frequência. Não adianta anotar tudo e deixar os dados parados.

Use essas informações para entender o fluxo financeiro, planejar gastos e tomar decisões com base em dados reais.

Ferramentas que podem ajudar

Hoje em dia, não faltam ferramentas para facilitar o registro de dízimos e ofertas. E o melhor: muitas são simples de usar, mesmo para quem não tem experiência com sistemas de gestão.

Uma opção básica, mas bastante eficaz, é usar uma planilha no Excel ou no Google Sheets. Nela, você pode criar colunas para data, valor, tipo de entrada, forma de pagamento e observações.

Com um pouco de prática, é possível montar um controle eficiente e até gerar gráficos simples.

Para igrejas um pouco maiores, ou que desejam mais praticidade, existem softwares específicos para gestão eclesiástica.

Esses sistemas oferecem recursos como emissão de recibos automáticos, relatórios financeiros, cadastro de membros e controle de entradas e saídas.

Alguns aplicativos para celular também permitem fazer registros rápidos, o que pode ser útil para anotar uma oferta recebida durante um evento ou visita.

A dica é sempre escolher uma ferramenta que atenda ao tamanho e às necessidades da sua igreja.

Outra possibilidade é contar com um contador que entenda da realidade de igrejas e do terceiro setor.

Esse profissional pode orientar sobre boas práticas, ajustar o plano de contas e garantir que tudo esteja em ordem.

Independente da ferramenta escolhida, o mais importante é ter disciplina. A melhor planilha do mundo não serve de nada se não for usada com regularidade. Então, crie o hábito de registrar tudo, sempre.

Dicas para manter tudo em ordem

Como registrar dízimos e ofertas de forma correta

Foto: Freepik

Manter a organização financeira exige constância. Por isso, vale seguir algumas boas práticas que vão fazer toda a diferença no longo prazo.

A primeira delas é separar bem as finanças da igreja das finanças pessoais dos líderes. Mesmo que pareça mais fácil, misturar os recursos pode gerar muita confusão.

O ideal é que todo valor recebido vá direto para uma conta bancária no nome da igreja.

Outra dica importante é estabelecer uma rotina de conferência. Pode ser semanal ou quinzenal. Nesse momento, vale conferir se tudo o que foi anotado está batendo com os comprovantes e extratos.

Se houver alguma diferença, o ideal é identificar o quanto antes.

Também é interessante apresentar relatórios de forma periódica aos membros ou à diretoria. Isso aumenta a transparência e cria uma cultura de confiança.

Não precisa ser um relatório complexo. Mostrar os totais recebidos, os gastos principais e o saldo disponível já é o suficiente.

Guardar documentos também é essencial. Recibos, comprovantes, registros de eventos e atas de reunião precisam ser mantidos por pelo menos cinco anos.

Hoje, é possível digitalizar tudo e salvar em pastas na nuvem, o que facilita bastante.

E por fim, evite deixar os registros acumularem. Quanto mais tempo passa, mais difícil fica lembrar detalhes. O ideal é registrar tudo no mesmo dia ou no máximo até o fim da semana.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já entendeu o quanto é importante registrar dízimos e ofertas com responsabilidade, organização e clareza.

E mesmo com todas as dicas que você viu neste artigo, é normal ter dúvidas ou precisar de ajuda especializada em alguns momentos.

Se você está em Campo Grande e sente que precisa de orientação para organizar melhor as finanças da sua igreja ou ministério, contar com um contador que realmente entenda da realidade das instituições religiosas pode fazer toda a diferença.

Um contador pode te ajudar a montar uma estrutura financeira mais segura, garantir que tudo esteja de acordo com a legislação e, o mais importante, te dar tranquilidade para focar no que realmente importa: o propósito da sua missão.

Ter um contador que esteja próximo, acessível e atualizado com as necessidades do setor é um suporte valioso para manter sua organização funcionando com transparência e credibilidade.

E se você busca esse tipo de apoio, pode contar com a Contili Contabilidade. Aqui, oferecemos muito mais do que serviços contábeis.

Ajudamos você a construir uma gestão mais clara, profissional e alinhada com os princípios que sustentam a sua comunidade.

Entre em contato com a gente e descubra como podemos caminhar juntos para levar sua igreja ou projeto ao próximo nível.

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