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Microempresa: quando vale a pena fazer a migração

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Microempresa: quando vale a pena fazer a migração?

Muitos empreendedores começam sua jornada como MEI, o Microempreendedor Individual.

É simples, barato e ideal para quem está iniciando. Mas conforme o negócio cresce, surgem novos desafios e um deles é saber a hora certa de dar um passo adiante.

Migrar para microempresa (ME) pode parecer um grande salto, mas com as informações corretas, essa transição se torna um movimento natural e estratégico.

Neste artigo, vamos te ajudar a entender o momento ideal para essa mudança, mostrando os sinais mais claros de que o seu negócio está pedindo por uma estrutura maior.

Também vamos explicar como funciona a migração, os benefícios envolvidos e como se preparar para esse novo capítulo com segurança e consciência.

Tudo de forma clara, sem linguagem técnica e com foco em quem está do outro lado: você, empreendedor que quer crescer do jeito certo.

O que é uma microempresa e por que isso importa?

Antes de falar sobre o momento certo para migrar, é importante entender o que significa ser uma microempresa.

Apesar do nome parecer técnico, o conceito é bem direto. Uma microempresa é um tipo de empresa que possui um faturamento anual de até 360 mil reais.

Ela pode ter um ou mais sócios, contratar funcionários, escolher entre diferentes formas de tributação e tem mais liberdade para atuar em diversas áreas.

A principal diferença entre MEI e ME está justamente nessa liberdade. Enquanto o MEI tem limites bastante definidos, a microempresa oferece mais flexibilidade para crescer.

E esse crescimento não significa apenas ganhar mais dinheiro, mas também atender novos mercados, contratar pessoas e oferecer serviços de maneira mais profissionalizada.

Outro ponto importante: ao se tornar uma microempresa, o empreendedor começa a lidar com outras responsabilidades.

Isso pode parecer assustador, mas, na prática, é uma etapa que muitas empresas passam naturalmente à medida que amadurecem.

Por isso, entender o que é uma microempresa ajuda a desmistificar o processo de migração.

Você não está se tornando um “grande empresário da noite para o dia”, mas sim organizando o seu negócio de maneira mais estruturada para acompanhar o ritmo do crescimento.

E mais: estar formalizado como microempresa pode abrir portas que o MEI não alcança, como acesso a linhas de crédito maiores, parcerias com empresas maiores e até participação em licitações públicas.

Ou seja, esse passo pode ser mais vantajoso do que parece.

Sinais de que está na hora de migrar de MEI para ME

Muitos empreendedores se perguntam: como saber se já passou da hora de sair do MEI? E essa dúvida é super comum. A resposta está nos sinais que o próprio negócio dá.

Se você prestar atenção, vai perceber que essa mudança vem se construindo aos poucos, como parte natural da evolução da sua empresa.

Um dos sinais mais claros é o aumento do faturamento. O limite do MEI atualmente é de 81 mil reais por ano. Isso dá uma média de 6.750 reais por mês.

Se o seu negócio tem ultrapassado esse valor com frequência, mesmo que em meses alternados, isso já é um indicativo importante de que você está crescendo além do que o MEI permite.

Outro sinal está na quantidade de serviços ou produtos que você oferece. À medida que a empresa se diversifica, pode ser que ela comece a atuar em áreas que não são permitidas ao MEI.

Muitas vezes, para atender um novo cliente ou uma nova demanda, o empreendedor precisa adicionar atividades no CNPJ que não estão na lista do MEI. Nesse caso, a migração para microempresa é obrigatória.

Se você quer contratar mais de um funcionário, também vai precisar mudar. O MEI permite apenas um colaborador, com remuneração limitada.

Já uma microempresa permite a contratação de mais pessoas, com mais flexibilidade.

Isso é essencial quando o volume de trabalho começa a crescer e você percebe que precisa de ajuda para manter a qualidade do atendimento.

Também vale observar se seus clientes estão mudando. Empresas maiores, por exemplo, costumam exigir notas fiscais com detalhes específicos.

Isso pode limitar o crescimento do seu negócio se você continuar atuando como MEI.

Por fim, um sinal importante é o seu próprio plano de crescimento. Se você está investindo, contratando, ampliando o portfólio de serviços e já tem metas maiores, o formato do MEI pode acabar sendo um freio.

A microempresa, nesse sentido, é uma forma de tirar o seu projeto do papel com mais segurança e liberdade.

Quais as vantagens de migrar para microempresa?

Mudar de categoria pode parecer algo burocrático, mas a verdade é que essa migração traz uma série de vantagens para quem está pronto para crescer.

E o melhor: muitas dessas vantagens impactam diretamente na forma como o seu negócio é percebido e como ele opera no dia a dia.

Uma das maiores vantagens é a possibilidade de crescimento mais estruturado. Com uma microempresa, você pode ultrapassar o limite de faturamento do MEI e continuar crescendo sem medo de penalidades.

Isso dá liberdade para fechar novos contratos, vender mais e ampliar sua presença no mercado.

Outro ponto importante é a profissionalização da empresa. Estar registrado como microempresa transmite mais segurança e confiança para os seus clientes, fornecedores e até para bancos.

Em muitos casos, isso faz diferença na hora de fechar negócios ou conseguir crédito.

Afinal, uma ME costuma ser vista como mais estável e comprometida com as regras do mercado.

Como microempresa, você também passa a ter acesso a diferentes regimes tributários.

Isso pode parecer técnico, mas na prática significa que você pode escolher a forma de pagar impostos que melhor se encaixa com o seu tipo de negócio.

Em muitos casos, isso ajuda a economizar e evita pagar mais do que o necessário.

A contratação de funcionários também é uma vantagem relevante. Enquanto o MEI é limitado a um colaborador, a microempresa permite montar uma equipe maior, com todos os direitos e deveres legais.

Isso significa que você pode escalar o seu negócio com mais suporte e menos sobrecarga.

Por fim, migrar para microempresa também permite expandir suas atividades. Se você quer oferecer novos serviços ou produtos que não se encaixam na lista do MEI, essa transição é essencial.

Isso evita riscos legais e permite que você explore o potencial completo do seu negócio.

Comparando MEI e ME: o que muda na prática?

Microempresa: quando vale a pena fazer a migração?

Fotos: Freepik

Para entender melhor essa mudança, vale fazer uma comparação direta entre o MEI e a ME.

Cada modelo tem suas características e vantagens, mas a diferença principal está na estrutura que cada um oferece.

No MEI, o limite de faturamento é de 81 mil reais por ano. Já na ME, esse valor sobe para 360 mil reais.

Isso já mostra uma diferença significativa de capacidade de operação. Se o seu negócio já está vendendo mais do que o permitido pelo MEI, essa mudança é inevitável.

A questão dos tributos também muda. O MEI paga um valor fixo mensal que inclui INSS, ISS ou ICMS, dependendo da atividade.

Na ME, os impostos são calculados com base no faturamento e no regime tributário escolhido. Embora isso pareça mais complexo, pode ser vantajoso para quem tem uma boa organização financeira.

No que diz respeito à contratação, o MEI pode ter apenas um funcionário. A microempresa, por outro lado, pode ter mais colaboradores, o que dá muito mais flexibilidade para crescer.

Além disso, a ME também pode contar com sócios, o que não é permitido no MEI.

Outro ponto é a lista de atividades permitidas. O MEI só pode atuar em profissões previstas em uma lista específica.

Já a microempresa pode atuar em uma gama muito maior de segmentos, o que é ideal para negócios que querem se reinventar ou diversificar seus serviços.

Por fim, vale mencionar as obrigações contábeis. O MEI tem exigências muito básicas, enquanto a ME exige uma contabilidade mais estruturada.

Mas, ao contrário do que muitos pensam, isso não é um bicho de sete cabeças. Com o suporte certo, esse processo é simples e garante muito mais segurança para o empreendedor.

Como migrar de MEI para microempresa

Se você já percebeu que está na hora de mudar, o próximo passo é entender como fazer essa transição de forma correta.

A boa notícia é que o processo é mais simples do que parece. E com o apoio de um contador, tudo pode ser feito de forma segura e sem complicações.

O primeiro passo é solicitar o desenquadramento do MEI. Isso é feito diretamente pelo Portal do Empreendedor, na área de serviços.

Esse pedido deve ser feito assim que o empreendedor perceber que ultrapassou o limite ou precisa alterar a atividade.

Após o desenquadramento, a empresa passa a ser considerada automaticamente uma microempresa.

Em seguida, é necessário atualizar o cadastro na Junta Comercial do seu estado. Essa etapa envolve o preenchimento de alguns documentos e, em alguns casos, o pagamento de taxas.

Também pode ser preciso alterar dados no CNPJ, como o tipo jurídico e o nome empresarial.

Outra etapa importante é definir o regime tributário da nova empresa. Aqui, é essencial ter orientação contábil, pois existem opções como o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real.

A escolha certa pode evitar gastos desnecessários e garantir que sua empresa esteja em dia com todas as obrigações.

Você também vai precisar revisar as licenças e alvarás de funcionamento, principalmente se a atividade for regulamentada.

Em alguns casos, será necessário atualizar as informações junto à prefeitura ou aos órgãos estaduais.

Por fim, com a formalização como microempresa, é possível fazer a contratação de novos funcionários com mais tranquilidade. Isso inclui o registro na carteira, pagamento de encargos e emissão da folha de pagamento.

Implicações tributárias da migração: o que muda e como se preparar

Ao migrar de MEI para microempresa, uma das mudanças mais importantes está relacionada aos impostos.

A forma como sua empresa será tributada muda completamente, e entender isso é essencial para se planejar financeiramente e evitar surpresas no caixa.

Enquanto o MEI paga um valor fixo mensal, que gira em torno de R$ 70 a R$ 80 (dependendo da atividade), a microempresa entra em um sistema diferente.

Ela deixa de ter um valor único e passa a calcular os tributos com base no faturamento mensal e no regime tributário escolhido. Isso significa que o valor pago pode variar de um mês para o outro.

A boa notícia é que, mesmo com essa mudança, ainda existem formas simplificadas de pagar impostos

A mais comum para microempresas é o Simples Nacional, um regime criado justamente para facilitar a vida das pequenas empresas.

Ele reúne vários tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia de pagamento (o DAS).

Além disso, a alíquota pode começar em torno de 4% e vai aumentando de acordo com o faturamento e o tipo de atividade.

Mesmo dentro do Simples, é importante lembrar que existem tabelas diferentes. Por exemplo, empresas do setor de comércio pagam alíquotas diferentes das que prestam serviços.

Por isso, é fundamental contar com orientação para saber em qual tabela sua empresa se enquadra. Escolher errado pode gerar um pagamento maior do que o necessário, ou até problemas com o fisco.

Além do Simples Nacional, existem dois outros regimes: o Lucro Presumido e o Lucro Real.

Esses são mais comuns em empresas maiores, mas em alguns casos específicos podem ser vantajosos. Tudo depende do modelo de negócio, margem de lucro e faturamento.

Outro ponto importante é que, ao virar microempresa, surgem obrigações acessórias que não existem no MEI.

Por exemplo, será necessário manter escrituração contábil, entregar declarações ao fisco e acompanhar o recolhimento de tributos mês a mês.

Pode parecer muito, mas com um bom contador isso se torna parte da rotina.

E mais: manter tudo organizado ajuda a evitar multas e garante que sua empresa esteja preparada para crescer com estabilidade.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é sinal de que está mesmo levando a sério o crescimento do seu negócio.

E isso é ótimo, porque entender o momento certo de migrar para microempresa é um passo importante na jornada de qualquer empreendedor.

Mas também é natural surgir insegurança nessa fase: são mudanças tributárias, novas responsabilidades e decisões que exigem orientação profissional.

Se você está buscando um profissional de confiança para te acompanhar nesse processo, saiba que contar com um contador faz toda a diferença para evitar dores de cabeça e garantir que tudo seja feito dentro da lei.

A escolha do regime tributário, o planejamento financeiro, a adaptação às obrigações legais, tudo isso pode parecer complexo, mas com o suporte certo, se torna parte de uma rotina empresarial mais estruturada e eficiente.

É aqui que entra a importância de ter um contador em Campo Grande que entenda a realidade local, as exigências da sua atividade e, principalmente, os caminhos mais seguros para você crescer.

Mais do que preencher documentos e calcular impostos, um bom contador é um parceiro do seu negócio, alguém que ajuda a tomar decisões e a manter as finanças em ordem para que você possa focar no que faz de melhor.

Se você está nessa fase de transição e precisa de orientação prática, humana e próxima, nós da Contili Contabilidade estamos prontos para te ajudar.

Atuamos com foco total no empreendedor e sabemos exatamente como conduzir essa migração com segurança, clareza e sem complicações.

Entre em contato com a gente  descubra como podemos caminhar juntos para o próximo nível do seu negócio.

Microempresa: quando vale a pena fazer a migração?