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Microempresa precisa de contrato social? Entenda

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Microempresa precisa de contrato social? Entenda

Ao decidir abrir uma empresa, é natural que surjam diversas dúvidas. Uma das mais frequentes é sobre a necessidade ou não de ter um contrato social quando se trata de uma microempresa.

Esse questionamento aparece porque, ao longo do tempo, os modelos de formalização de negócios no Brasil foram ficando mais diversificados. E nem sempre fica claro para quem está começando qual é o caminho certo a seguir.

Muitos empreendedores ouvem falar sobre o assunto, mas não entendem exatamente o que é esse documento, para que serve ou em quais situações ele é realmente obrigatório.

E a verdade é que a resposta não é única. Em alguns casos, a microempresa precisa sim de. Em outros, a formalização pode acontecer de outra maneira, sem que seja necessário elaborar esse documento.

O problema é que a falta de clareza pode levar a erros na hora da abertura do negócio.

Esses erros custam tempo, dinheiro e até oportunidades, já que uma empresa mal formalizada pode ter dificuldades para obter crédito, fechar contratos ou mesmo emitir notas fiscais. Por isso, entender como funciona é fundamental.

Neste artigo, vamos explicar o que é o contrato social, em quais situações uma microempresa precisa dele e quando não é necessário.

Além disso, você vai conhecer as vantagens desse documento, as cláusulas mais importantes, quem deve elaborá-lo e os passos para registrar sua microempresa corretamente.

Ao final, você terá uma visão completa sobre o tema e estará pronto para tomar decisões mais seguras em relação à formalização do seu negócio.

O que é o contrato social?

Antes de falarmos sobre microempresa especificamente, é importante entender o que é o contrato social.

Esse documento é considerado a “certidão de nascimento” de muitos tipos de empresas. É nele que estão registradas as principais informações sobre o negócio e seus sócios.

De forma simples, podemos dizer que funciona como um acordo que estabelece as regras de funcionamento de uma empresa.

Ele define quem são os sócios, qual a participação de cada um, qual será a atividade exercida, como será a administração do negócio e quais são as responsabilidades de cada envolvido.

Por exemplo, imagine duas pessoas que decidem abrir uma microempresa juntas para oferecer serviços de marketing digital.

Ele vai indicar quem são essas pessoas, como será a divisão dos lucros, qual o capital investido por cada um e várias outras informações que ajudam a dar segurança jurídica ao negócio. 

Ele não é apenas uma formalidade burocrática, mas sim um documento que serve para proteger os sócios e dar credibilidade à empresa diante de clientes, fornecedores e instituições financeiras.

Vale destacar ainda que o contrato social é registrado na Junta Comercial do estado onde a empresa está localizada.

Esse registro é essencial para que a empresa exista legalmente. Sem ele, não é possível obter o CNPJ e, consequentemente, não é possível atuar de forma regular.

Microempresa precisa de contrato social?

Chegamos ao ponto central deste artigo. A resposta é: depende. Isso porque sua necessidade está ligada ao tipo de constituição jurídica da empresa.

Se a microempresa for aberta como Empresário Individual, não será necessário. Nesse caso, o documento utilizado é o Requerimento de Empresário, que é mais simples e direto.

Ele substitui o contrato social e contém informações básicas sobre o negócio e o titular.

Por outro lado, se a microempresa for aberta como Sociedade Limitada (LTDA), o contrato social é obrigatório.

Isso porque, nesse formato, a empresa é formada por dois ou mais sócios, e o documento é indispensável para estabelecer as regras dessa relação societária.

Além desses dois formatos, existia também a opção de abrir a empresa como EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada).

No entanto, esse modelo foi substituído pela Sociedade Limitada Unipessoal (SLU). E nesse caso, assim como na LTDA, o contrato social é necessário, mesmo que haja apenas um sócio.

Principais cláusulas 

Microempresa precisa de contrato social? Entenda

Foto: Freepik

Um contrato social não é um documento genérico. Ele precisa conter cláusulas específicas que reflitam as características e necessidades da microempresa. Entre as principais estão:

A primeira cláusula essencial é a que define o nome empresarial e o endereço da empresa. Esses dados servem para identificar o negócio e precisam estar corretos para evitar problemas futuros.

Outra cláusula importante trata do capital social e da forma como ele será dividido entre os sócios. Esse ponto é relevante porque mostra quanto cada sócio investiu e qual será a sua participação nos lucros.

O contrato social também deve especificar o objeto social da empresa, ou seja, a atividade econômica que ela vai exercer.

Essa informação precisa ser clara e precisa, já que será usada em cadastros fiscais e em licitações, por exemplo.

Além disso, o documento deve indicar quem será o administrador da empresa e quais são suas responsabilidades. Esse detalhe ajuda a organizar a gestão e a evitar conflitos internos.

Por último, é importante incluir cláusulas sobre a entrada e saída de sócios, bem como as condições para a dissolução da sociedade, caso seja necessário.

Esses pontos podem parecer distantes no início, mas são fundamentais para garantir a continuidade do negócio em qualquer circunstância.

Quem pode elaborar o contrato social?

O documento exige conhecimento técnico e precisa estar em conformidade com a legislação vigente.

A melhor alternativa é contar com o apoio de um contador ou advogado. Esses profissionais têm a experiência necessária para redigir o documento de forma clara e completa, evitando lacunas que possam gerar problemas no futuro.

Além disso, o contador tem um papel essencial em todo o processo de abertura da microempresa.

Ele não só ajuda na elaboração, mas também orienta sobre a escolha da natureza jurídica mais adequada, o enquadramento tributário e os registros necessários.

Tentar economizar nesse momento pode sair caro mais adiante. Um contrato mal elaborado pode gerar conflitos entre sócios, dificuldades no acesso a crédito e até problemas com órgãos fiscalizadores.

Por isso, ao pensar em abrir uma microempresa, considere a contratação de um profissional especializado como um investimento na segurança e no sucesso do negócio.

Passo a passo para formalizar uma ME

Para abrir uma microempresa que exige contrato social, o primeiro passo é elaborar esse documento com o auxílio de um contador.

É nessa etapa que serão definidas todas as informações sobre os sócios, a atividade da empresa e as regras de funcionamento.

Em seguida, o documento precisa ser registrado na Junta Comercial do estado. Esse registro é o que dá validade legal ao documento e permite a continuidade do processo de abertura.

Com o contrato registrado, é hora de solicitar o CNPJ junto à Receita Federal. Esse número é essencial para a empresa, já que será usado em todas as transações comerciais, na emissão de notas fiscais e no recolhimento de impostos.

Após obter o CNPJ, o próximo passo é verificar quais alvarás e licenças são necessários para a atividade escolhida.

Isso pode incluir autorização da prefeitura, da vigilância sanitária ou de outros órgãos específicos, dependendo do ramo de atuação.

Por fim, é preciso realizar a inscrição estadual ou municipal, conforme o caso. Essa etapa garante que a empresa esteja regularizada para emitir notas fiscais e cumprir suas obrigações tributárias.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, provavelmente está avaliando a abertura de uma microempresa e já percebeu que contar com o apoio de um profissional faz toda a diferença nesse momento.

A escolha de um contador em Campo Grande pode simplificar muito o processo, já que ele conhece as particularidades locais e está preparado para guiar você em todas as etapas da formalização da sua empresa.

Ter um contador significa ter alguém próximo, que entende a realidade da cidade e pode oferecer um atendimento personalizado.

Esse acompanhamento vai além da abertura do CNPJ, pois também envolve orientações outras questões que podem parecer complicadas para quem não está acostumado com o universo contábil.

Além disso, um contador em Campo Grande pode ser o parceiro ideal para o crescimento da sua microempresa.

Ele ajuda a organizar a rotina financeira, garante que as obrigações fiscais sejam cumpridas corretamente e oferece informações estratégicas para apoiar as suas decisões de negócio.

Portanto, se você está em busca de segurança, praticidade e tranquilidade, não hesite em procurar apoio especializado.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e conte com uma equipe preparada para ajudar sua microempresa a nascer forte e crescer de maneira sólida.

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