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  • Campo Grande, MS

Autor: Luzemir Contili

Dinheiro físico está sumindo: como o Pix e a transformação digital desafiam empresas e a contabilidade em Campo Grande

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Com a transformação digital, incluindo o Pix, facilitando os pagamentos e o controle financeiro, carregar dinheiro em espécie está cada vez mais raro.

Confesso que antigamente—e olha que esse “antigamente” é coisa de 2 ou 3 anos atrás—eu tinha vergonha de pagar com cartão a conta de um pastel com guaraná. Se não tinha dinheiro em espécie, nem me arriscava a comprar. Hoje, porém, pago com o celular por aproximação uma garrafinha de água e nem fico com vergonha; é normal.

Esse novo comportamento nos pagamentos do dia a dia—essas pequenas compras que fazemos todos os dias, a garrafinha de água, o restaurante, o pãozinho—tudo é feito pelo Pix ou pelos cartões de débito ou crédito. O dinheiro físico está sumindo.

E as empresas, como foram afetadas por essa mudança no comportamento de pagamentos?

Pode-se dizer que as pequenas empresas, aquelas familiares, com faturamento baixo e que muitas vezes não possuem nenhum tipo de controle interno, estão sentindo o impacto. Ter suas vendas passando por esse controle eletrônico as ajuda a ter uma visão mais clara do próprio negócio. Mas, por outro lado, gera outros tipos de problemas: a informação fiscal de que o faturamento existe, pode ser contado, e o fisco estará de olho nisso. Com isso, vem também a obrigação da emissão da nota fiscal; seu faturamento não estará mais “escondido”.

Ah! E com a modernidade dos pagamentos eletrônicos também surgem os problemas com fraudes e golpes de toda a sorte, desde o Pix falso até a troca da máquina de cartão. Qualquer dia falo somente desses golpes.

Investimento em prevenção acaba sendo uma necessidade importante para evitar prejuízos. Falo aqui não só de investir em estruturas de proteção, mas também em atenção aos processos internos na hora de receber por suas vendas.

Adaptação das empresas ao Pix e aos pagamentos digitais

A adoção massiva do Pix e de outros meios digitais pelos consumidores criou uma demanda imediata para que as empresas incorporassem essas opções em seus sistemas de pagamento. Negócios que antes dependiam exclusivamente de dinheiro em espécie precisaram se atualizar. Isso envolveu não só a aquisição de novas tecnologias, mas também a mudança de mentalidade.

Para as pequenas empresas, essa transição tem sido uma faca de dois gumes. Por um lado, elas ganham em agilidade e controle financeiro, automação contábil. Por outro, enfrentam desafios como a necessidade de emitir notas fiscais regularmente e lidar com a fiscalização digital sobre seu faturamento mais presente.

Benefícios e desafios na era digital

Enquanto os pagamentos eletrônicos oferecem benefícios claros, como conveniência e rapidez, também apresentam desafios. A segurança nas transações digitais é uma preocupação constante. Além disso, as empresas precisam estar atentas para evitar fraudes e golpes, que estão cada vez mais sofisticados.

Investir em prevenção e segurança não é mais opcional. É fundamental para manter a confiança dos clientes e a saúde financeira do negócio.

Conclusão

O dinheiro físico está sumindo das nossas carteiras, e os pagamentos digitais vieram para ficar. A transformação digital nas empresas não é uma tendência passageira, mas uma necessidade para quem deseja se manter competitivo. A contabilidade em Campo Grande está se adaptando rapidamente, acompanhando a automação contábil, a emissão automática de notas fiscais e as novas demandas do Pix. Os negócios precisam estar preparados para este novo padrão de transações financeiras.

As empresas que conseguem se adaptar a esse cenário colhem os benefícios da eficiência e da satisfação do cliente. Já aquelas que resistem à mudança correm o risco de ficar para trás. Então, seja você consumidor ou empresário, é hora de abraçar a modernidade e aproveitar as facilidades que ela nos traz.