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Como escolher o tipo de empresa ideal para dentistas

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Como escolher o tipo de empresa ideal para dentistas

Abrir uma empresa é um dos passos mais importantes na jornada de um dentista que quer crescer profissionalmente e alcançar estabilidade financeira.

O momento de sair da informalidade ou de deixar de atuar como autônomo marca uma nova fase. Mas surge uma dúvida que é quase universal: qual o melhor tipo de empresa para dentistas?

Essa é uma escolha que influencia diretamente o sucesso do consultório, o valor dos impostos pagos, a forma de prestar contas e até a segurança do patrimônio pessoal.

E, ao contrário do que muitos imaginam, não se trata apenas de “abrir um CNPJ” — é preciso entender qual modelo faz mais sentido para sua realidade e seus objetivos.

Neste artigo, vamos explicar de forma descomplicada e detalhada as opções disponíveis, as diferenças entre elas e qual costuma ser a estrutura mais vantajosa para a maioria dos dentistas.

Você vai entender tudo o que precisa para tomar uma decisão inteligente e evitar dores de cabeça no futuro.

Por que o dentista deve abrir uma empresa?

A decisão de abrir uma empresa pode parecer burocrática à primeira vista, mas na prática ela traz uma série de vantagens que vão muito além da questão tributária.

O primeiro ponto a destacar é que, ao se formalizar, o dentista passa a ter uma identidade empresarial, o que transmite credibilidade, facilita contratos e abre portas para novas oportunidades.

Muitas clínicas, convênios e empresas exigem nota fiscal emitida por CNPJ, o que impede que o profissional autônomo atenda a determinados públicos.

Outro benefício importante é a organização financeira. Quando o dentista trabalha com um CNPJ, ele pode separar claramente o que é dinheiro da clínica e o que é dinheiro pessoal.

Isso permite entender melhor o fluxo de caixa, planejar investimentos, controlar despesas e, principalmente, visualizar o lucro real da atividade. Essa separação é fundamental para quem deseja crescer de forma sustentável.

A formalização também reduz riscos. Um dentista que atua como pessoa física responde com todo o seu patrimônio pessoal em caso de problemas financeiros, ações trabalhistas ou fiscais.

Já quem tem uma empresa com responsabilidade limitada tem uma proteção jurídica maior, já que os bens da pessoa física não se misturam aos da empresa.

Além disso, há o fator econômico. A carga tributária para quem atua como autônomo é alta e pouco flexível.

Em alguns casos, o imposto de renda pode chegar a 27,5% sobre os rendimentos, além das contribuições municipais e previdenciárias.

Quando o dentista abre uma empresa e escolhe o regime certo, essa carga pode cair drasticamente, gerando uma economia legítima e significativa.

Por fim, há a visão de futuro. Ter uma empresa permite contratar funcionários, firmar parcerias, crescer, abrir filiais e até vender o negócio no futuro.

É um passo que transforma o dentista em empreendedor, dando a ele o controle total sobre seu destino profissional.

Tipos de empresa que o dentista pode abrir

Quando o dentista decide abrir uma empresa, precisa escolher qual será a natureza jurídica, ou seja, o formato legal que vai representar o negócio.

Essa escolha interfere em pontos importantes, como o pagamento de impostos, o nível de responsabilidade em caso de dívidas e a forma de incluir ou não sócios.

A seguir, você vai conhecer as principais opções disponíveis para quem atua na odontologia e entender, de maneira simples, as diferenças entre elas.

Empresário Individual (EI)

O modelo de Empresário Individual é o mais simples e rápido de registrar. Ele é indicado para quem quer abrir uma empresa sozinho, sem necessidade de sócios ou estrutura complexa.

O custo de abertura é baixo e o processo costuma ser ágil, o que pode ser vantajoso para quem quer formalizar o consultório rapidamente.

Por outro lado, o Empresário Individual não oferece separação entre o patrimônio pessoal e o patrimônio da empresa.

Isso significa que, se a empresa contrair dívidas, o dentista responde com seus próprios bens, como carro, imóvel ou poupança.

Por conta disso, esse modelo costuma ser menos indicado para profissionais da saúde, que precisam de uma estrutura mais segura e protegida.

EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada)

Durante muitos anos, a EIRELI foi a principal alternativa para quem queria abrir uma empresa individual com proteção patrimonial.

Nesse formato, os bens pessoais do dentista não se misturavam aos bens da empresa, o que trazia mais segurança em caso de dívidas.

O grande problema da EIRELI era a exigência de um capital social mínimo equivalente a 100 salários mínimos, o que tornava o modelo inacessível para a maioria dos profissionais.

Por isso, a legislação evoluiu e substituiu a EIRELI pela Sociedade Limitada Unipessoal (SLU).

Quem já tinha uma EIRELI foi automaticamente migrado para essa nova categoria, que manteve os benefícios, mas eliminou as exigências excessivas.

Sociedade Limitada Unipessoal (SLU)

A Sociedade Limitada Unipessoal é o formato mais recomendado para dentistas que querem abrir o próprio consultório sozinhos.

Ela oferece o mesmo nível de segurança de uma sociedade limitada tradicional, mas com apenas um titular.

O dentista pode ter um CNPJ sem precisar de sócios e, ao mesmo tempo, manter a separação entre os bens pessoais e os bens da empresa.

Outro ponto positivo é que a SLU não exige um valor mínimo de capital e pode ser registrada com facilidade.

O modelo também é aceito pelos Conselhos Regionais de Odontologia (CROs) em todo o país, o que simplifica o processo de regularização da clínica.

A SLU é uma opção moderna, segura e eficiente, perfeita para quem busca crescer com tranquilidade e sem burocracia.

Sociedade Limitada (Ltda)

A Sociedade Limitada é ideal para dentistas que desejam abrir uma clínica em parceria com outros profissionais. Nesse modelo, dois ou mais sócios compartilham investimentos, lucros e responsabilidades administrativas.

Cada um possui uma participação definida no contrato social, de acordo com o valor que investiu na empresa. Essa clareza é fundamental para manter um bom relacionamento entre os sócios.

A principal vantagem da Ltda é a responsabilidade limitada, o que significa que as dívidas da empresa não recaem sobre os bens pessoais de cada sócio.

Além disso, ela é bastante flexível, permitindo a entrada e saída de novos parceiros conforme o crescimento da clínica.

Por ser um modelo mais completo, exige um contrato social bem elaborado, feito com o apoio de um contador, para evitar conflitos futuros.

Sociedade Simples

A Sociedade Simples é voltada especialmente para profissionais liberais, como dentistas, médicos e fisioterapeutas, que desejam se unir para trabalhar de forma conjunta.

Ela é mais tradicional e menos burocrática do que uma sociedade empresarial, focando exclusivamente na prestação de serviços da área.

É uma opção válida para quem busca uma estrutura enxuta e voltada ao exercício direto da profissão.

Entretanto, a Sociedade Simples tende a ser menos vantajosa em termos tributários e de imagem de mercado.

Por não ter o mesmo enquadramento empresarial da SLU ou da Ltda, esse formato pode limitar o crescimento do consultório.

Por isso, é cada vez mais comum que dentistas optem por modelos mais modernos e flexíveis, que oferecem segurança e melhor planejamento fiscal.

Como escolher o melhor tipo de empresa

Como escolher o tipo de empresa ideal para dentistas

Escolher o tipo de empresa mais adequado para um dentista é uma decisão que precisa ser feita com calma e planejamento.

Ela envolve entender o momento profissional, o tamanho do consultório, a forma de atuação e o que se espera alcançar nos próximos anos.

Cada formato jurídico tem suas vantagens e limitações, e o que funciona muito bem para um profissional pode não ser o ideal para outro.

Um dentista que trabalha sozinho, atendendo por conta própria, tende a buscar um modelo mais simples e fácil de administrar.

Nesse caso, a Sociedade Limitada Unipessoal costuma ser uma alternativa eficiente porque permite abrir uma empresa individual, mas com separação entre o patrimônio pessoal e o patrimônio da clínica.

Já quando há mais de um profissional envolvido, como em clínicas compartilhadas ou sociedades entre colegas, a Sociedade Limitada pode ser a melhor solução, pois oferece regras claras sobre responsabilidades e divisão de lucros.

Outro aspecto essencial é o faturamento. O volume de receita da clínica interfere diretamente na forma de tributação e no valor dos impostos pagos.

Clínicas menores normalmente se beneficiam do Simples Nacional, que unifica os tributos e tem alíquotas reduzidas.

Já consultórios com receita mais alta ou estrutura mais complexa podem se enquadrar melhor no Lucro Presumido.

A escolha errada do regime tributário pode gerar custos desnecessários, por isso essa análise deve ser feita com base em dados e não em suposições.

Também é importante avaliar o nível de risco financeiro e o tipo de investimento envolvido.

Clínicas com equipamentos de alto valor, colaboradores e custos fixos elevados precisam de modelos empresariais que garantam mais proteção jurídica.

A responsabilidade limitada é um ponto-chave nesse sentido, pois evita que eventuais dívidas da empresa atinjam o patrimônio pessoal do dentista.

Outro fator que merece atenção é o planejamento de crescimento. Dentistas que pensam em expandir, abrir novas unidades ou incluir outros profissionais no futuro devem escolher um modelo flexível, que permita alterações contratuais sem burocracia.

Essa visão de longo prazo ajuda a evitar retrabalho e custos adicionais quando a empresa evoluir.

Como abrir uma empresa para dentista

Abrir uma empresa pode parecer complicado à primeira vista, mas na prática o processo é mais simples do que parece, especialmente quando o profissional conta com a orientação de um contador.

O primeiro passo é o planejamento. Antes de qualquer registro formal, é importante definir como o dentista pretende atuar, se será sozinho ou em sociedade, qual será o porte da clínica e qual tipo de serviço será oferecido.

Essa reflexão inicial ajuda a determinar o formato jurídico ideal e o regime tributário mais vantajoso para o negócio.

Com o modelo definido, o contador elabora o contrato social, que é o documento que formaliza a empresa.

Nesse contrato ficam descritos dados como nome empresarial, endereço, atividade principal, informações do proprietário ou dos sócios e o capital social.

Para as atividades odontológicas, é necessário escolher o código CNAE correto, que geralmente é o 8630-1/02, referente a atividades odontológicas, embora possam existir variações conforme os serviços oferecidos.

O contador também verifica se a empresa poderá se enquadrar como microempresa ou empresa de pequeno porte, o que influencia diretamente na tributação.

Após a elaboração do contrato social, o documento é registrado na Junta Comercial do estado, e a empresa passa a ter existência legal.

Em seguida, o contador faz a inscrição do CNPJ junto à Receita Federal, etapa que torna a clínica oficialmente reconhecida como pessoa jurídica.

A partir desse momento, o dentista já tem um número de registro que permite emitir notas fiscais, abrir conta bancária empresarial e realizar operações comerciais em nome da empresa.

Mas abrir o CNPJ não é o único requisito. A clínica odontológica também precisa estar registrada no Conselho Regional de Odontologia da região, tanto em nome do profissional quanto, em alguns casos, como pessoa jurídica.

Esse registro é indispensável para que a empresa possa funcionar dentro das normas legais e éticas da profissão.

Além disso, é preciso solicitar o alvará de funcionamento na prefeitura, além das licenças sanitárias que garantem que o espaço cumpre todas as exigências de higiene e segurança determinadas pela vigilância sanitária local.

Outro ponto importante é a regularização municipal. Para emitir notas fiscais, o dentista precisa obter uma inscrição municipal junto à prefeitura da cidade onde a clínica está localizada.

Esse cadastro é essencial para o pagamento do ISS, imposto que incide sobre a prestação de serviços.

O contador também pode ajudar a configurar o sistema de emissão de notas eletrônicas e a planejar o fluxo de tributos de forma organizada, evitando atrasos e multas.

Depois que todos os registros e licenças são concluídos, o dentista pode começar a operar oficialmente como pessoa jurídica.

Nessa etapa, é recomendável manter um acompanhamento contábil constante, mesmo que o negócio ainda seja pequeno.

Um bom contador não apenas cuida das obrigações fiscais, mas também ajuda a interpretar os números da empresa, identificar oportunidades de economia e planejar o crescimento de forma sustentável.

Abrir uma empresa é um marco importante na trajetória profissional de qualquer dentista.

É o momento em que o consultório deixa de ser apenas uma atividade individual e passa a ser uma estrutura organizada, com identidade própria e possibilidades reais de expansão

Embora envolva algumas etapas burocráticas, o processo é rápido e se torna muito mais tranquilo quando feito com o suporte certo.

Planejar bem e formalizar da forma correta é o que garante segurança, economia e liberdade para o dentista focar no que realmente importa: cuidar de seus pacientes e fazer o negócio prosperar.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Quando o dentista chega até o fim deste conteúdo, provavelmente já entendeu que escolher o tipo certo de empresa e o regime tributário ideal não é uma tarefa simples.

São muitas variáveis que mudam de acordo com o perfil do profissional, o tamanho do consultório, o faturamento e até o formato de atendimento.

E é justamente por isso que contar com o apoio de um contador em Campo Grande faz toda a diferença.

Um bom contador conhece as particularidades da legislação municipal, entende as exigências do Conselho Regional de Odontologia e sabe exatamente como enquadrar o profissional para que ele pague menos impostos sem correr riscos.

Ter um contador em Campo Grande acompanhando cada etapa da abertura da empresa garante que o processo ocorra de forma correta, sem atrasos e sem gastos desnecessários.

Além disso, o contador é o profissional que vai ajudar a interpretar os números da clínica, manter as obrigações fiscais em dia e criar estratégias financeiras para que o consultório cresça de forma sustentável.

Em uma cidade em constante desenvolvimento, onde o mercado odontológico é cada vez mais competitivo, contar com esse suporte especializado é um diferencial que traz segurança e tranquilidade.

Mesmo depois da abertura da empresa, o trabalho do contador em Campo Grande continua sendo essencial.

Ele orienta sobre como emitir notas fiscais, planejar os tributos, organizar o fluxo de caixa e até avaliar o momento certo de expandir a clínica ou contratar novos profissionais.

Ter esse acompanhamento de perto é o que transforma a contabilidade em uma ferramenta estratégica e não apenas em uma obrigação burocrática.

Se você é dentista, atua em Campo Grande e quer entender qual é o melhor caminho para formalizar sua clínica com segurança e economia, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Nossa equipe é especializada em atender profissionais da área da saúde e pode ajudar você a escolher o modelo empresarial e o regime tributário mais vantajoso para o seu consultório.

Entre em contato e descubra como abrir sua empresa de forma simples, segura e totalmente adaptada à realidade da odontologia.

Como escolher o tipo de empresa ideal para dentistas