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Principais erros ao declarar o imposto de renda
Evite os principais erros ao declarar o imposto de renda e garanta sua tranquilidade fiscal. Descubra dicas essenciais para uma declaração precisa e sem complicações.
Quando se trata de declarar o imposto de renda, até mesmo um pequeno deslize pode se transformar em um grande problema. Neste artigo, vamos explorar alguns dos erros mais comuns que muitas pessoas cometem durante esse processo.
Desde informações incorretas ou incompletas até confusões com deduções e classificação de despesas, abordaremos detalhadamente cada um desses equívocos.
Prepare-se para adquirir conhecimentos valiosos que irão ajudá-lo a evitar essas falhas, garantindo que sua declaração de imposto de renda seja feita de maneira correta e sem complicações.
Informações incorretas ou incompletas
Um dos erros mais comuns e, ao mesmo tempo, mais críticos na hora de declarar o imposto de renda é o fornecimento de informações incorretas ou incompletas.
Isso pode acontecer por vários motivos, como pressa, falta de atenção aos detalhes, ou simplesmente por não compreender plenamente o que está sendo solicitado.
Primeiramente, é essencial entender que a Receita Federal verifica todas as informações fornecidas com muito rigor.
Qualquer discrepância, seja por um erro de digitação ou omissão de dados, pode levar à sua declaração sendo retida na malha fina, o que gera a necessidade de correções e, em alguns casos, pode acarretar multas.
Para evitar esse tipo de problema, a regra de ouro é a verificação detalhada. Confira cada informação que você inclui, desde seus dados pessoais até os valores de rendimentos e despesas.
Omitir rendimentos
Um erro comum e potencialmente sério é omitir rendimentos. Isso pode incluir esquecer de declarar um trabalho secundário, rendimentos de aluguéis, juros de investimentos, entre outros.
Muitas vezes, a omissão não é intencional, mas mesmo assim, pode trazer consequências significativas.
É importante compreender que a Receita Federal tem acesso a uma grande variedade de informações financeiras e consegue cruzar dados de diferentes fontes.
Portanto, se os rendimentos que você declarar não correspondem às informações que a Receita possui, isso pode levantar bandeiras vermelhas e resultar em sua declaração sendo retida para verificação.
Para evitar problemas, certifique-se de incluir todos os tipos de rendimentos que você recebeu durante o ano, independentemente de sua origem.
Isso não apenas evita problemas com a Receita, mas também assegura que você esteja cumprindo com suas obrigações fiscais de forma completa.
Além disso, é essencial manter um registro organizado de todos os seus rendimentos ao longo do ano. Isso facilita na hora de preencher a declaração e garante que você não esqueça de incluir qualquer fonte de renda.
Declarar rendimento na ficha errada
Erros na categorização dos rendimentos são comuns, mas podem causar complicações desnecessárias.
A declaração possui diversas fichas destinadas a tipos específicos de rendimentos. Por exemplo, salários e pensões são declarados em uma seção, enquanto rendimentos de aluguéis são informados em outra.
A confusão ocorre quando, por desconhecimento ou desatenção, os rendimentos acabam sendo colocados em fichas não correspondentes.
Esse tipo de erro pode levar a uma interpretação equivocada por parte da Receita Federal, resultando em cálculos incorretos de imposto ou mesmo na retenção para averiguações adicionais.
Para evitar essa situação, é crucial entender a natureza de cada rendimento e onde ele deve ser alocado.
Uma dica útil é consultar o informe de rendimentos fornecido pela fonte pagadora. Este documento geralmente indica a categoria apropriada para cada tipo de rendimento, servindo como um guia na hora do preenchimento.
Exigir deduções indevidas
Foto: jcomp/Freepik
Na declaração do imposto de renda, um equívoco que pode levar a problemas significativos é a tentativa de deduzir despesas que não são legalmente permitidas.
Muitas vezes, isso pode ocorrer por falta de conhecimento sobre quais despesas são realmente dedutíveis.
As deduções são um componente importante, pois podem reduzir o montante sobre o qual você paga imposto.
No entanto, a legislação fiscal brasileira estabelece regras claras sobre o que pode ser deduzido, como despesas médicas, educação e contribuições à previdência, entre outras.
Tentar incluir deduções que não se enquadram nesses critérios é um erro que a Receita Federal identifica facilmente através de seus sistemas de cruzamento de dados.
É fundamental entender que deduções indevidas podem ser vistas como uma tentativa de reduzir artificialmente o imposto devido, o que pode levar a penalidades severas, incluindo multas e juros.
Para evitar tais riscos, é essencial se informar adequadamente sobre as despesas que são legalmente dedutíveis e manter uma documentação organizada e comprovada de todas as despesas que você planeja deduzir.
Confundir PGBL com VGBL
Um erro bastante específico, mas não menos importante na declaração do imposto de renda, é a confusão entre PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).
Embora ambos sejam planos de previdência privada, as diferenças na tributação e na forma de declaração podem gerar equívocos significativos.
O PGBL é indicado para quem faz a declaração completa do imposto de renda, permitindo deduzir as contribuições até o limite de 12% da renda bruta anual tributável.
Essa característica faz com que muitos contribuintes optem pelo PGBL visando reduzir a base de cálculo do imposto. No entanto, ao resgatar ou receber o benefício, o imposto incide sobre o total acumulado no plano.
Já o VGBL, mais adequado para quem faz a declaração simplificada, não permite a dedução das contribuições.
Em contrapartida, no momento do resgate, o imposto incide apenas sobre os rendimentos, e não sobre o total acumulado.
Confundir esses dois tipos de plano na hora da declaração pode levar a problemas. Por exemplo, declarar um VGBL como PGBL e tentar deduzir as contribuições ou, inversamente, não aproveitar as deduções fiscais que um PGBL oferece. É vital entender a natureza de seu plano de previdência e declará-lo corretamente.
Não informar ganhos de capital
Na declaração do imposto de renda, um ponto que frequentemente é negligenciado ou mal interpretado pelos contribuintes é a questão dos ganhos de capital.
Estes ganhos são obtidos quando se vende um bem (como um imóvel, um carro, ou ações) por um valor superior ao que foi pago na sua aquisição. O erro de não declarar esses ganhos pode ter consequências fiscais significativas.
Muitas vezes, os contribuintes não se dão conta de que a venda de um bem, mesmo que seja um imóvel de família ou um pequeno lote de ações, pode gerar um ganho de capital que precisa ser reportado à Receita Federal.
É um equívoco comum pensar que somente grandes transações ou operações frequentes de compra e venda precisam ser declaradas.
O que precisa ficar claro é que, independentemente do tamanho ou frequência das transações, os ganhos de capital são tributáveis e devem ser informados na declaração de imposto de renda.
Além disso, para algumas transações, pode haver a necessidade de pagamento de imposto sobre o ganho de capital no mês subsequente à venda do bem.
Para evitar erros, é importante manter registros detalhados de compra e venda de bens. Ao vender um bem, calcule o ganho de capital (a diferença entre o valor de venda e o valor de compra) e verifique se existe alguma isenção aplicável sob as normas da Receita Federal.
Em muitos casos, como na venda de um único imóvel residencial por um valor abaixo de um certo limite, o ganho de capital pode ser isento de imposto.
Colocar dependentes em mais de uma declaração
Foto: Freepik
Esse equívoco é especialmente comum em famílias onde mais de uma pessoa declara imposto de renda e um dependente pode ser considerado elegível para ambos.
É importante entender que, segundo as regras da Receita Federal, um dependente só pode ser incluído na declaração de um contribuinte por ano fiscal.
Isso significa que, se você incluir um filho, por exemplo, como dependente, ninguém mais pode declará-lo como dependente no mesmo período. Essa regra visa evitar a duplicidade de benefícios fiscais relacionados a dependentes.
A inclusão de um mesmo dependente por mais de um pode levar a uma série de complicações.
Uma das consequências mais imediatas é a retenção das declarações envolvidas na malha fina para verificação. Isso pode resultar em atrasos no processamento e na necessidade de retificar as informações.
Para evitar esse tipo de problema, é essencial coordenar com outros membros da família que também declaram imposto de renda.
Certifique-se de que apenas uma pessoa inclua cada dependente. Além disso, sempre revise as regras de dependência da Receita Federal, pois elas podem mudar e afetar quem pode ser considerado um dependente elegível.
Confundir dependente e alimentando
Um aspecto frequentemente mal interpretado é a diferença entre “dependente” e “alimentando”. Esses são dois conceitos distintos no universo fiscal, e confundi-los pode levar a erros.
Um “dependente” é alguém que, conforme as regras da Receita Federal, depende economicamente do contribuinte e pode ser incluído na declaração para fins de dedução.
Isso normalmente inclui filhos, cônjuge, e em alguns casos, outros parentes como pais ou avós, desde que atendam a determinados critérios.
Por outro lado, “alimentando” se refere a alguém que recebe pensão alimentícia determinada por decisão judicial ou acordo legal.
Diferentemente dos dependentes, os gastos com alimentandos podem ser deduzidos apenas no campo específico de “Pensão Alimentícia” e não no de “Dependentes”.
A confusão entre esses dois termos pode ocorrer principalmente em situações de separação ou divórcio, onde o contribuinte paga pensão alimentícia.
Nesses casos, se o filho ou ex-cônjuge não vive sob a mesma renda do contribuinte, ele não pode ser considerado um dependente, mas sim um alimentando.
Essa distinção é crucial porque a legislação tributária trata cada categoria de forma diferente. Erros nessa classificação podem resultar em inconsistências, levando a declaração a cair na malha fina e potencialmente gerar multas ou outras complicações.
Errar na classificação de despesas
Um ponto crucial que muitas vezes é fonte de erros é a classificação incorreta de despesas.
Este erro pode não só comprometer as possíveis deduções a que você tem direito, mas também pode levantar questões com a Receita Federal.
Classificar corretamente suas despesas significa entender quais gastos podem ser deduzidos e em que categoria cada um deles se encaixa. Despesas médicas, educação, previdência privada, entre outras, têm suas próprias regras e limites para dedução.
Um erro comum é tentar deduzir despesas que não são legalmente permitidas ou confundir os limites de dedução para diferentes tipos de despesas.
Por exemplo, despesas médicas não têm limite de dedução, mas precisam ser comprovadas e estar de acordo com as normas da Receita.
Já as despesas com educação têm um limite anual que não pode ser ultrapassado. Misturar essas categorias ou tentar deduzir mais do que o permitido pode levar sua declaração a ser retida na malha fina.
É importante ter atenção na hora de preencher e garantir que todas as despesas estejam sendo reportadas na categoria correta.
Não conferir os dados da declaração pré-preenchida
Disponibilizada pela Receita Federal, a declaração pré-preenchida tem como objetivo facilitar o processo para o contribuinte, fornecendo antecipadamente muitas das informações necessárias, como rendimentos, deduções, e contribuições. No entanto, confiar cegamente nesses dados pode ser um erro.
Embora a pré-preenchida seja uma ferramenta útil, ela não está imune a possíveis erros ou omissões.
Essas informações são compiladas a partir de dados fornecidos por terceiros, como empregadores e instituições financeiras, e podem não estar completamente atualizadas ou precisas.
Por exemplo, pode haver rendimentos ou deduções que não foram reportados corretamente, ou mudanças recentes na sua situação financeira que ainda não foram refletidas.
Não revisar e confirmar cada informação contida na pré-preenchida pode levar a declaração incorreta do imposto de renda. Isso pode resultar em uma variedade de problemas, incluindo a retenção na malha fina, cobranças adicionais de imposto, multas ou até mesmo auditorias mais sérias.
Para evitar tais complicações, é crucial dedicar um tempo para revisar cuidadosamente todos os dados na pré-preenchida.
Confira cada entrada contra seus próprios registros financeiros e documentos, como informes de rendimentos, comprovantes de despesas dedutíveis, e declarações de investimentos. Qualquer discrepância deve ser corrigida antes de fazer o envio.
Como evitar esses erros?
Primeiramente, manter registros financeiros organizados ao longo do ano é essencial. Isso inclui guardar comprovantes de todas as suas receitas, despesas dedutíveis, investimentos e quaisquer outras transações financeiras relevantes.
Ter esses documentos à mão facilita a verificação de informações e garante que você tenha tudo o que precisa para preencher sua declaração corretamente.
Além disso, é importante se informar sobre as regras atuais da declaração de imposto de renda. As leis fiscais podem mudar, e estar atualizado com as normas vigentes é fundamental para evitar erros.
Isso inclui compreender as categorias de rendimentos e deduções, as diferenças entre dependentes e alimentandos, entre outros aspectos específicos.
Outro ponto importante é reservar um tempo adequado para preencher sua declaração. Fazer tudo às pressas aumenta a chance de erros. Dedique-se a preencher cada parte da declaração com cuidado, conferindo os dados mais de uma vez para garantir sua precisão.
Utilizar softwares de declaração de imposto de renda também pode ajudar. Muitos desses programas oferecem orientações passo a passo e verificação de erros, o que pode ser um recurso valioso, especialmente se você não está totalmente confiante no processo.
Por fim, se você se sentir inseguro ou tiver dúvidas, não hesite em procurar ajuda profissional. Contadores e especialistas em imposto de renda podem oferecer orientações precisas e garantir que sua declaração esteja correta.
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Se mesmo com todas essas dicas e informações, você ainda se sente inseguro sobre sua declaração do imposto de renda, não se preocupe, existe uma solução prática e confiável: a Contili Contabilidade Campo Grande.
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Nós cuidamos de todo o processo para você, desde a coleta de documentos até a verificação minuciosa de cada detalhe da sua declaração, assegurando que todos os erros sejam evitados e todas as possíveis deduções sejam aproveitadas.
Não deixe a declaração do seu imposto de renda se tornar uma fonte de estresse. Entre em contato conosco agora mesmo e deixe que cuidemos de tudo para você.