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MEI para confeiteiras: como formalizar seu negócio

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MEI para confeiteiras: como formalizar seu negócio

Muitas confeiteiras começam vendendo bolos e doces para familiares e amigos, até que o negócio cresce e surge a necessidade de se profissionalizar.

Esse é um momento importante, porque a formalização traz mais segurança e abre portas para novas oportunidades.

O MEI, ou Microempreendedor Individual, foi criado justamente para facilitar a vida de quem trabalha por conta própria e quer regularizar sua atividade de forma simples e com baixo custo.

Para quem atua na confeitaria, pode ser o primeiro passo para conquistar clientes maiores, emitir notas fiscais e ter acesso a benefícios previdenciários.

Neste artigo, vamos mostrar de maneira clara como funciona o MEI, quais são os passos para se formalizar, quanto custa manter a empresa e como organizar as finanças para que o negócio cresça de forma saudável.

Se você é confeiteira e deseja transformar sua paixão em profissão, esse guia vai ajudar a dar o próximo passo.

O que é MEI e por que é ideal para confeiteiras

O MEI, ou Microempreendedor Individual, é uma forma de empresa criada para facilitar a vida de quem trabalha por conta própria.

A ideia é simples: formalizar pequenos negócios de forma rápida, com baixo custo e sem burocracia.

Para a confeiteira, isso significa ter um CNPJ e poder atuar legalmente, sem medo de perder oportunidades.

Uma das maiores vantagens do MEI é o limite de faturamento anual, que atualmente atende bem à realidade de quem está começando na confeitaria.

Ele foi pensado para pequenos negócios, ou seja, você não precisa movimentar valores altos para justificar a abertura. Basta ter uma receita dentro do limite permitido e pronto, já pode se abrir seu CNPJ.

Além disso, ser MEI facilita muito o relacionamento com clientes e empresas. Imagine que um buffet ou uma escola queira contratar seus serviços para fornecer doces em eventos.

Muitas vezes, eles vão exigir nota fiscal, e só quem tem CNPJ pode emitir. Isso significa que, sem a formalização, a profissional pode perder negócios importantes.

Outro ponto que torna o MEI ideal é a simplicidade das obrigações. Você não precisa se preocupar com uma pilha de documentos ou com regras complicadas.

As responsabilidades são poucas e fáceis de cumprir, o que torna essa opção perfeita para quem não tem tempo de sobra.

Quem pode ser MEI na confeitaria

Nem toda atividade pode se enquadrar como MEI, mas felizmente a confeitaria está entre as permitidas.

Isso é uma excelente notícia, porque significa que as confeiteiras podem abrir sua empresa de forma simples, sem precisar de modelos mais complexos.

Dentro do MEI, cada negócio deve escolher um código de atividade, chamado de CNAE. Ele serve para classificar o tipo de serviço ou produto oferecido.

No caso da confeitaria, existem opções que atendem perfeitamente, como fabricação de produtos de padaria e confeitaria com predominância de produção própria. Esse é o código mais usado para quem faz bolos, doces e sobremesas artesanais.

Além da atividade principal, é possível incluir atividades secundárias. Isso significa que, se além de doces você também vender salgados, por exemplo, pode cadastrar essa opção.

Essa flexibilidade ajuda a atender quem tem um cardápio variado e não quer ficar limitada a uma única descrição.

Outro ponto importante é que o MEI não permite ter sócios. Ou seja, a confeiteira que se formalizar vai abrir a empresa em nome próprio.

É claro que você pode contar com ajudantes, mas não poderá registrar mais de um funcionário.

Esse detalhe é essencial para entender se o MEI realmente atende ao seu momento de negócio.

Passo a passo para se formalizar como MEI

MEI para confeiteiras: como formalizar seu negócio

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Abrir um MEI é mais simples do que parece. Tudo pode ser feito online, sem precisar enfrentar filas ou gastar com taxas de abertura.

O primeiro passo é acessar o Portal do Empreendedor, site oficial do governo.

No cadastro, você vai precisar informar alguns dados pessoais, como CPF, RG, endereço e informações de contato.

Também será necessário escolher a atividade principal, que nesse caso será relacionada à fabricação de bolos e doces, e adicionar atividades secundárias se for o caso.

Após preencher os dados, o sistema já gera o CNPJ na hora. Isso significa que em poucos minutos você pode sair da informalidade e começar a atuar de forma legalizada. É um processo rápido e sem mistério.

Outro detalhe importante é que o MEI exige um endereço para a empresa. Muitas confeiteiras começam trabalhando em casa, e isso não é problema. Basta informar seu endereço residencial, que será usado como referência para o registro.

Depois de concluído o cadastro, você já terá acesso ao Certificado da Condição de Microempreendedor Individual.

Esse documento é a prova de que você é uma empresa formalizada, e com ele já pode emitir notas fiscais e ter mais credibilidade no mercado.

Custos e obrigações do MEI 

Um dos grandes atrativos do MEI é o baixo custo de manutenção. Diferente de outros tipos de empresa, que podem ter várias taxas, o MEI paga apenas uma contribuição mensal fixa, chamada DAS.

Esse valor é atualizado todos os anos, mas costuma ser bem acessível.

Essa taxa serve para cobrir impostos básicos e a contribuição para a Previdência Social.

Ou seja, além de estar em dia com as obrigações fiscais, a confeiteira também passa a ter acesso a benefícios previdenciários, como aposentadoria e auxílio em caso de afastamento.

Além do pagamento do DAS, o MEI tem outra obrigação importante: entregar uma declaração anual de faturamento.

Esse documento é simples e pode ser feito pela internet. O objetivo é informar ao governo quanto a empresa faturou no ano anterior, garantindo a transparência do negócio.

É importante também manter um controle mínimo das vendas e despesas.

Isso não significa ter um sistema complexo, mas organizar as informações de forma que facilite o preenchimento da declaração e evite problemas com o limite de faturamento.

Benefícios fiscais e previdenciários 

Ao se tornar MEI, a confeiteira não só garante a legalização do negócio, como também conquista benefícios importantes.

O primeiro deles é o direito de emitir nota fiscal. Isso abre portas para atender clientes maiores, como empresas, buffets e escolas, que só contratam fornecedores formalizados.

Outro ponto de destaque é o acesso à Previdência Social. Pagando o DAS em dia, você garante benefícios como aposentadoria por idade, auxílio-doença e até salário-maternidade.

Esses direitos são uma forma de proteção e segurança para quem trabalha por conta própria.

No lado fiscal, a grande vantagem é a simplificação. O MEI não precisa lidar com vários impostos diferentes, tudo já está incluído no pagamento do DAS. Isso significa menos burocracia e mais tempo para se dedicar ao negócio.

Além disso, o CNPJ permite abrir conta bancária empresarial e ter acesso a linhas de crédito específicas para pequenos negócios.

Isso pode ser útil para investir em equipamentos, ampliar a produção ou até reformar a cozinha.

Como organizar as finanças da sua confeitaria sendo MEI

MEI para confeiteiras: como formalizar seu negócio

Foto: Freepik

Organizar as finanças é um dos pontos mais importantes para que o negócio de confeitaria seja saudável e cresça de forma sustentável.

Muitas confeiteiras acabam misturando o dinheiro das vendas com o da vida pessoal e, quando percebem, não sabem se realmente estão lucrando ou apenas trabalhando para cobrir despesas.

Essa falta de clareza pode desanimar, mas a boa notícia é que existem formas simples de colocar ordem na casa.

O primeiro passo é separar as finanças pessoais das empresariais. Isso pode ser feito abrindo uma conta bancária em nome do CNPJ.

Ter uma conta separada ajuda a enxergar melhor quanto o negócio realmente fatura e quais são os custos envolvidos.

Hoje em dia, várias instituições financeiras oferecem contas digitais gratuitas para MEI, o que facilita muito a gestão.

Outra dica essencial é registrar todas as entradas e saídas. Não precisa ser nada sofisticado, uma planilha no computador ou até um caderno já resolvem.

O importante é anotar cada venda, mesmo as pequenas, e também todas as despesas, desde os ingredientes até embalagens e contas de luz ou gás.

Essa prática cria o hábito de acompanhar o negócio e evita surpresas no fim do mês.

Também é interessante definir um pró-labore, ou seja, um valor fixo que você vai retirar mensalmente como “salário”. Assim, o restante pode ser reinvestido no negócio.

Essa separação ajuda a manter o caixa da confeitaria saudável e dá mais tranquilidade para planejar o crescimento.

É como se você se pagasse como funcionária da sua própria empresa, em vez de retirar dinheiro aleatoriamente.

Outro ponto importante é ter atenção ao limite de faturamento do MEI. Se você não acompanha as vendas, corre o risco de ultrapassar esse limite sem perceber, o que pode trazer problemas.

Uma gestão financeira organizada permite saber com antecedência se está chegando perto desse teto e se já é hora de pensar em mudar o modelo de empresa.

Vale ainda criar uma reserva financeira para emergências. Na confeitaria, imprevistos acontecem: um forno que quebra, um atraso de cliente ou até uma baixa nas encomendas em determinados meses.

Ter um valor guardado ajuda a enfrentar esses momentos sem comprometer o negócio. Mesmo que seja uma quantia pequena todo mês, com o tempo esse fundo de segurança pode ser decisivo.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, provavelmente já percebeu que se tornar MEI é um passo importante para transformar sua confeitaria em um negócio profissional.

Mesmo sendo um processo simples, é normal surgir insegurança sobre detalhes como escolha do CNAE, obrigações fiscais e organização das finanças.

É justamente nesse ponto que contar com um contador em Campo Grande faz toda a diferença, porque ele ajuda a evitar erros e garante que você esteja sempre em dia com suas responsabilidades.

Ter o apoio de um contador em Campo Grande significa ter alguém próximo que entende a realidade local e pode orientar desde o momento da abertura do MEI até a organização financeira do dia a dia.

Esse acompanhamento traz tranquilidade para que você foque no que realmente gosta de fazer, que é preparar seus doces e bolos, enquanto um profissional cuida da parte burocrática.

Além disso, um contador pode oferecer dicas personalizadas para o seu tipo de negócio, ajudar a organizar documentos, esclarecer dúvidas sobre tributos e até orientar sobre como planejar o crescimento da sua confeitaria para o futuro.

Isso evita dores de cabeça e garante que sua empresa esteja sempre bem estruturada.

Se você está pronta para formalizar sua confeitaria e quer ter a segurança de estar acompanhada por profissionais preparados, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Estamos prontos para ajudar você a dar esse próximo passo com confiança e tranquilidade.

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