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Quem precisa declarar imposto de renda em 2025?
Com a chegada de um novo ano, uma velha dúvida volta a aparecer: “Será que eu preciso declarar o Imposto de Renda?”.
Essa é uma pergunta comum e, ao mesmo tempo, muito importante. Afinal, deixar de declarar quando você deveria pode trazer dores de cabeça com a Receita Federal, incluindo multas e problemas futuros.
Se você nunca fez uma declaração antes ou se sua vida financeira mudou no último ano, é normal ficar confuso.
Os critérios podem parecer complicados à primeira vista, mas a boa notícia é que dá pra entender tudo com um pouco de explicação clara e direta. E é exatamente isso que você vai encontrar aqui.
Neste artigo, vamos explicar quem precisa declarar o IR em 2025, quais são os principais critérios usados pela Receita Federal, os casos de isenção, os documentos necessários e algumas dicas para não errar na hora de prestar contas.
Tudo isso com uma linguagem simples, sem termos técnicos, pra você sair daqui sem nenhuma dúvida.
Quem precisa declarar o imposto de renda em 2025?
A Receita Federal define anualmente quem está obrigado a entregar a declaração do Imposto de Renda. Em 2025, os critérios seguem uma lógica parecida com a dos últimos anos, mas com valores atualizados.
O principal fator que determina a obrigatoriedade é a renda total recebida em 2024.
Se você teve rendimentos tributáveis superiores a R$ 33.888,00 no ano passado, precisa declarar. Isso inclui salários, aposentadorias, pensões, pró-labore, entre outros.
Esse valor equivale a uma média mensal de aproximadamente R$ 2.824,00, então se sua renda mensal ficou acima disso, já é um forte sinal de que a declaração será necessária.
Também entra na lista quem teve rendimento isento, não tributável ou tributado exclusivamente na fonte acima de R$ 200 mil.
Isso inclui, por exemplo, lucros com poupança, indenizações trabalhistas ou lucros de aplicações financeiras que não sofrem desconto direto de IR na hora do recebimento.
Além da renda, há outros fatores. Se você vendeu um bem (como imóvel ou carro) com ganho de capital, ou se fez operações na Bolsa de Valores (mesmo que tenha sido uma única vez), a Receita exige a declaração.
São situações que não têm relação direta com salário, mas que também contam como movimentações relevantes.
Outro ponto que obriga a declarar é o patrimônio. Se você, em 31 de dezembro de 2024, tinha bens e direitos que somam mais de R$ 800 mil, precisa prestar contas, mesmo que sua renda não tenha sido tão alta.
E por fim, se você teve atividade rural com receita bruta superior a R$ 169.440,00 ou quer compensar prejuízos de anos anteriores, também entra na obrigatoriedade.
Esses são os principais critérios usados pela Receita, mas é sempre bom ficar atento a qualquer movimentação financeira fora do comum que tenha acontecido ao longo do ano.
Quem está isento?
Se você leu os critérios acima e percebeu que está abaixo dos limites de renda e patrimônio, é provável que não precise declarar o Imposto de Renda em 2025. Essa é uma boa notícia, mas é importante ter certeza.
A isenção se aplica a quem teve rendimentos totais abaixo de R$ 33.888,00 em 2024 e não se encaixa em nenhum outro critério de obrigatoriedade.
Ou seja, se você não vendeu nenhum bem, não tem patrimônio acima de R$ 800 mil, não investiu na Bolsa e não teve atividade rural expressiva, está fora da obrigação.
Pessoas com doenças graves, como câncer, HIV ou Mal de Parkinson, têm direito à isenção do imposto sobre aposentadorias, pensões e reformas.
Mas atenção: isso não significa isenção da declaração. Dependendo do caso, pode ser necessário declarar apenas para informar os rendimentos, mesmo que não haja imposto a pagar.
Quem tem mais de 65 anos também conta com uma faixa maior de isenção nos rendimentos de aposentadoria. Até certo valor mensal, esses rendimentos não são tributados.
Mas, se houver outras fontes de renda ou valores que ultrapassem esse limite, a obrigatoriedade da declaração pode aparecer.
Pessoas que não têm bens ou investimentos significativos e vivem com renda baixa ou informal, como ajuda de familiares ou pequenos bicos, costumam estar isentas.
Mas, se em algum momento houve movimentações fora do padrão, é bom avaliar com cuidado.
Mesmo estando isento, algumas pessoas optam por declarar, especialmente se tiveram imposto retido na fonte e têm direito à restituição.
Isso acontece muito com quem trabalhou alguns meses com carteira assinada e teve desconto no salário. Declarar, nesse caso, é vantajoso pra recuperar esse dinheiro.
Documentos necessários para fazer a declaração
Foto: Alex P/Pexels
Se você se encaixa em algum dos critérios de obrigatoriedade, é hora de se preparar pra fazer a declaração do IR.
E o primeiro passo é separar os documentos certos. Quanto mais organizado você estiver, mais tranquilo vai ser o processo.
Comece pelos informes de rendimentos. Empresas, bancos, corretoras e o INSS são obrigados a fornecer esses documentos.
Eles mostram o quanto você recebeu ao longo do ano, quanto foi descontado de imposto (se for o caso), e outros dados importantes que precisam estar na declaração.
Tenha em mãos também os comprovantes de bens e direitos, como escrituras de imóveis, documentos de veículos, extratos de aplicações e saldos em contas bancárias.
A Receita quer saber o que você possuía no dia 31 de dezembro do ano anterior — então, mesmo que você não tenha comprado nada novo, precisa informar o que já tinha.
Outro grupo importante são os gastos dedutíveis, que podem reduzir o imposto a pagar ou aumentar a restituição.
Isso inclui despesas com educação, saúde, plano de saúde, previdência privada, e pensão alimentícia judicial. Para cada um desses itens, guarde os comprovantes e recibos de pagamento.
Se você tem dependentes, será necessário apresentar os documentos deles também, como CPF, data de nascimento, comprovantes de escola, plano de saúde, entre outros.
Lembre-se que os rendimentos e despesas dos dependentes entram na sua declaração.
E por fim, não se esqueça dos comprovantes de compra e venda de bens, se tiver feito alguma transação em 2024. Isso inclui contratos de compra e venda de imóveis, veículos ou investimentos.
Esses dados ajudam a Receita a entender como o seu patrimônio evoluiu de um ano para o outro.
Dicas para não errar na hora de declarar
Fazer a declaração do Imposto de Renda não precisa ser uma experiência complicada.
Com um pouco de atenção e cuidado, você pode passar por esse processo com tranquilidade e até garantir um dinheiro de volta com a restituição. Aqui vão algumas dicas que podem ajudar bastante.
A primeira dica é: não deixe pra última hora. O prazo geralmente vai de março até o final de maio, mas quanto antes você declarar, melhor.
Se houver algum erro ou informação pendente, você ainda tem tempo de corrigir com calma. E quem declara logo no início do prazo, costuma receber a restituição mais cedo.
Outra dica valiosa é usar a declaração pré-preenchida, disponível no site e aplicativo da Receita Federal.
Ela já traz diversas informações que empresas e bancos enviam automaticamente à Receita. Isso reduz muito o risco de erro e facilita bastante a vida.
Revise com atenção todos os dados de rendimentos, despesas e bens. Erros simples, como digitar um número errado ou esquecer de incluir algum documento, podem levar à temida malha fina.
Evite omitir rendimentos, mesmo que pequenos. Muitas vezes, as pessoas deixam de informar um segundo emprego, uma pensão ou um trabalho temporário.
Mas a Receita cruza essas informações, e qualquer divergência pode virar um problema. Transparência é sempre o melhor caminho.
E, claro, se você tiver dúvidas ou não se sentir seguro pra fazer a declaração sozinho, procure ajuda profissional.
Um contador pode te orientar, organizar seus documentos e garantir que tudo será feito do jeito certo. Às vezes, isso evita prejuízos e ainda encontra formas de pagar menos imposto legalmente.
Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você
Se você chegou até aqui, é sinal de que está mesmo preocupado em fazer tudo certo com o seu Imposto de Renda — e isso já é meio caminho andado.
Mas a gente sabe que, mesmo com todas as informações na mão, ainda pode bater aquela insegurança na hora de declarar. E tudo bem, isso é mais comum do que parece.
Nessas horas, contar com um contador faz toda a diferença. Especialmente se você está em Campo Grande e busca alguém que entenda sua realidade, conheça a legislação atualizada e possa cuidar da sua declaração com atenção aos detalhes.
Ter o apoio de um contador em Campo Grande é a melhor forma de garantir que sua declaração será feita de forma correta, segura e dentro do prazo.
Seja para tirar dúvidas, revisar documentos ou até para identificar oportunidades de restituição, um profissional especializado pode te ajudar a economizar tempo e evitar problemas com a Receita.
E se você mora em Campo Grande, nada melhor do que contar com um contador próximo, que entenda o contexto local, o mercado da região e possa oferecer um atendimento realmente personalizado.
Não importa se é a sua primeira declaração ou se você já declara há anos — um contador em Campo Grande pode ser o parceiro ideal pra cuidar disso com você.
Afinal, por mais que a tecnologia facilite muita coisa, ainda é a experiência humana que garante aquela análise fina, que enxerga os detalhes e encontra soluções que muitas vezes passam despercebidas.
Por isso, se você está em Campo Grande e precisa de um contador de confiança para declarar seu Imposto de Renda em 2025, entre em contato com a Contili Contabilidade.
A nossa equipe está pronta pra te atender com clareza, responsabilidade e o compromisso de simplificar o que parece complicado. Vamos juntos deixar sua declaração em dia, sem dores de cabeça.