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  • Campo Grande, MS

Autor: Larissa

Como sua ONG pode captar recursos para educação

Como sua ONG pode captar recursos para educação

Fazer a diferença por meio da educação é o que move muitas organizações sociais no Brasil. Projetos educacionais bem estruturados podem transformar vidas, abrir portas e criar futuros que pareciam impossíveis.

Mas existe um desafio constante: como conseguir recursos para manter esses projetos vivos? Muitas vezes, a equipe está cheia de boas ideias, mas esbarra na falta de apoio financeiro para colocar tudo em prática.

Se esse é o seu caso, saiba que você não está sozinho. A captação de recursos é um dos maiores desafios para quem já atua em ONGs ou instituições sociais.

A boa notícia é que, com organização, planejamento e estratégia, é possível sim conquistar parcerias, apoios e até investimentos maiores para projetos educacionais.

Neste artigo, vamos falar de forma clara e direta sobre os caminhos possíveis para captar recursos, o que é importante ter preparado antes de buscar apoio, e como tornar sua instituição mais atrativa para quem quer ajudar.

Você tem um bom projeto ou só uma boa ideia?

Antes de pensar em onde buscar dinheiro, é importante olhar para o seu projeto com honestidade.

Ele está bem estruturado ou ainda está no campo das ideias? Ter uma boa ideia é o começo, mas para captar recursos, você precisa apresentar algo concreto.

Isso significa que o projeto precisa estar bem planejado, com objetivos claros, público definido e uma proposta de impacto real.

Pense em como você explicaria seu projeto para alguém que nunca ouviu falar da sua ONG.

A pessoa entenderia facilmente? Saberia para que serve, para quem serve e por que isso é importante? Se a resposta for “não sei”, talvez seja hora de organizar melhor essas informações.

Um bom exercício é escrever um resumo simples do projeto, como se fosse uma apresentação. Nada muito complexo, mas que mostre o que você quer fazer, como pretende fazer e quais resultados espera alcançar.

Outro ponto fundamental é saber quais recursos você realmente precisa. Não basta dizer “precisamos de dinheiro”.

Quanto exatamente? Para quê? Vai ser usado em materiais? Em equipe? Em transporte? Quando você sabe exatamente o que precisa, as chances de conseguir apoio aumentam.

As pessoas e empresas gostam de clareza. E mais do que isso: elas querem confiar que aquele recurso vai ser bem utilizado.

Se a sua ONG já tem projetos rodando, vale a pena olhar para os que deram mais certo e entender o porquê.

Quais ações foram mais bem recebidas pela comunidade? O que gerou mais resultados? Esses projetos podem servir como modelo ou referência para novas propostas de captação.

Por fim, lembre-se que nem todo projeto precisa começar grande. Às vezes, começar pequeno, mas com uma boa estrutura, é melhor do que tentar fazer tudo ao mesmo tempo.

Com o tempo, você pode crescer, mostrar resultados e atrair mais parceiros.

De onde vem o dinheiro para projetos educacionais?

Muita gente acredita que captar recursos depende apenas de grandes patrocinadores ou do governo. Mas, na prática, existem várias fontes possíveis de apoio.

O segredo é saber onde procurar e como adaptar seu projeto ao perfil de cada fonte. Algumas vão pedir um projeto mais formalizado. Outras preferem algo mais simples, mas com impacto social claro.

Uma das formas mais conhecidas de captar recursos é por meio de editais públicos. Eles são oferecidos por órgãos do governo, como secretarias municipais, estaduais ou federais.

Costumam exigir documentação e prazos bem definidos, mas são uma ótima oportunidade para quem já tem uma estrutura mínima organizada. Vale acompanhar sites oficiais e plataformas que divulgam editais com frequência.

Outra fonte importante são empresas privadas que têm programas de responsabilidade social. Muitas delas procuram justamente projetos educacionais para apoiar, porque isso está alinhado com os valores da marca.

Para essas empresas, apoiar uma causa também é uma forma de se posicionar socialmente. E, claro, elas esperam que o projeto seja bem apresentado e tenha um impacto visível.

As fundações e institutos também são ótimos caminhos. Normalmente, eles já trabalham com causas específicas, como educação, infância, juventude, cultura, entre outros.

Vale pesquisar quais instituições apoiam causas parecidas com as da sua ONG e entender como funcionam seus processos de seleção.

O financiamento coletivo, ou crowdfunding, é uma opção que tem crescido bastante. Ele permite que você arrecade pequenas quantias de várias pessoas pela internet.

A chave aqui é saber contar uma boa história, mostrar o impacto do projeto e manter as pessoas informadas sobre os resultados. Para isso, as redes sociais se tornam uma ferramenta fundamental.

Por fim, nunca subestime o poder das parcerias locais e dos doadores recorrentes. Pequenos comércios, empresas da sua cidade e pessoas da própria comunidade podem ser grandes aliados.

Às vezes, é esse apoio do dia a dia que sustenta o projeto enquanto outros recursos maiores não chegam.

Como tornar sua ONG mais atraente para captar recursos

Como sua ONG pode captar recursos para educação

Foto: Freepik

Mesmo com um bom projeto na mão, captar recursos também depende de como a sua ONG se apresenta.

Não basta apenas fazer um bom trabalho — é preciso mostrar esse trabalho de forma clara, acessível e profissional. A primeira impressão conta muito.

Um ponto essencial é saber comunicar os resultados. Isso não significa ter relatórios complexos ou apresentações cheias de números.

Mas sim mostrar, de forma simples, o que a ONG já fez, quantas pessoas foram beneficiadas, que mudanças aconteceram na vida dessas pessoas.

Histórias reais, fotos, depoimentos e números objetivos ajudam a construir essa imagem positiva.

A presença nas redes sociais também faz diferença. Um perfil ativo, com publicações frequentes, conteúdo transparente e interação com o público mostra que a ONG está viva, conectada e aberta ao diálogo. Isso passa segurança para quem pensa em apoiar.

Ter uma identidade visual organizada também ajuda. Um logo bem feito, materiais padronizados, um site simples com as informações básicas… tudo isso mostra cuidado e seriedade.

Não é sobre ser perfeito, mas sobre mostrar que a ONG é bem cuidada.

Outra dica importante é manter a documentação em dia. Mesmo que o leitor não seja da área financeira, é importante entender que parceiros e apoiadores gostam de ver que a ONG é responsável com o dinheiro que recebe.

Ter os papéis organizados facilita muito na hora de apresentar projetos, enviar propostas e participar de editais.

E claro, cultivar relacionamentos faz toda a diferença. Não veja os apoiadores apenas como quem doa.

Trate como parceiros, mantenha contato, atualize sobre o andamento dos projetos. Esse tipo de relacionamento gera confiança e abre portas para novas oportunidades no futuro.

O papel da contabilidade na hora de captar recursos

Pode até parecer um tema distante do dia a dia da ONG, mas a forma como você organiza as finanças da instituição pode determinar se um recurso entra ou não.

Muitas vezes, projetos incríveis ficam de fora de editais ou perdem apoios importantes por falta de organização nesse ponto.

Contabilidade aqui não precisa ser um bicho de sete cabeças. Pense como uma forma de mostrar que sua ONG sabe usar bem os recursos que recebe.

É isso que doadores e patrocinadores querem ver. Eles querem saber que o dinheiro que será investido está em boas mãos, e que vai ser usado com responsabilidade.

Quando você consegue apresentar relatórios simples de entrada e saída de recursos, notas fiscais organizadas e uma visão clara dos gastos, já sai na frente.

Além disso, ter esse controle facilita muito na hora de prestar contas, seja para o governo, para uma empresa parceira ou até para os próprios beneficiários da ONG.

Outro ponto importante é que, com uma contabilidade mínima organizada, você consegue calcular de forma mais precisa quanto precisa captar para novos projetos.

Isso evita pedidos genéricos ou mal calculados, que podem afastar possíveis apoiadores.

E vale dizer que você não precisa fazer tudo sozinho. Existem profissionais que podem ajudar nesse processo, mesmo que de forma simples ou voluntária. O importante é não deixar esse ponto de lado.

Finanças organizadas não servem só para mostrar profissionalismo. Elas ajudam a tomar decisões melhores, evitar desperdícios e garantir que os recursos realmente gerem o impacto desejado.

Como montar uma proposta de captação que convence

Agora que você já tem um projeto bem definido e sabe onde buscar recursos, é hora de pensar na forma de apresentar essa proposta.

E aqui vai uma dica valiosa: quem doa quer entender fácil o que vai ser feito com o dinheiro. Por isso, evite textos longos e cheios de termos difíceis. Seja claro, direto e objetivo.

Comece apresentando o problema que seu projeto quer resolver. Pode ser a falta de acesso à educação de qualidade, a evasão escolar, a dificuldade de aprendizado, entre outros.

Mostre que esse problema existe, é real e precisa de uma solução. Depois, explique como o seu projeto vai atuar para mudar essa realidade.

Descreva as atividades principais. O que vai ser feito? Onde? Com quem? Por quanto tempo? Quais serão os resultados esperados?

Lembre-se: quanto mais concreto e mensurável, melhor. Não precisa ser técnico, mas precisa ser claro.

Depois disso, apresente o orçamento. Liste os principais custos: materiais, recursos humanos, transporte, alimentação, aluguel de espaços…

Seja realista. Nem para mais, nem para menos. Um orçamento bem feito mostra responsabilidade e ajuda o parceiro a confiar no projeto.

Vale também mostrar como o parceiro pode acompanhar o andamento do projeto. Relatórios periódicos? Visitas? Participação em eventos? Quanto mais envolvimento, melhor.

Isso cria uma relação mais próxima e aumenta as chances de apoio contínuo.

Se puder, finalize a proposta com uma história ou depoimento que represente o impacto que a sua ONG já causou. Mostrar a transformação que já aconteceu na vida de alguém pode ser mais poderoso do que qualquer gráfico.

Erros comuns que atrapalham a captação

Mesmo com a melhor das intenções, é fácil cometer erros na hora de captar recursos. E alguns deles podem custar caro.

Um dos mais comuns é não saber exatamente o que está pedindo. Isso acontece quando o projeto é apresentado de forma genérica, sem objetivos claros ou orçamento definido.

Quem lê a proposta fica com dúvidas e acaba não se envolvendo.

Outro erro é não manter os apoiadores informados. Já aconteceu de uma empresa doar para um projeto e depois nunca mais receber notícias? Isso desgasta a relação.

Apoiar uma causa é uma escolha emocional também. E quem apoia quer se sentir parte, quer ver o que foi feito, os resultados, as histórias.

Ignorar os detalhes técnicos também é um problema. Mesmo que sua ONG não tenha um setor financeiro estruturado, é importante apresentar as informações básicas de forma clara.

Isso inclui dados bancários corretos, dados da instituição atualizados e documentos simples como CNPJ e estatuto.

Muitas instituições também esquecem de planejar o pós-captação. Ou seja, o que acontece depois que o recurso entra? Como será usado? Como será acompanhado? Como será prestado contas? Ter esse plano ajuda a evitar imprevistos e a manter a organização saudável.

Por fim, não valorizar os parceiros atuais pode fechar portas para o futuro. Às vezes, na correria por captar mais, esquecemos de cuidar de quem já ajudou.

Um simples agradecimento, uma lembrança ou um convite para conhecer o projeto pode fortalecer essa relação e abrir novas oportunidades.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque realmente está comprometido com o crescimento da sua ONG e quer encontrar caminhos concretos para viabilizar seus projetos educacionais.

E como falamos ao longo deste artigo, organizar as finanças e ter o apoio de um contador faz toda a diferença nesse processo de captação de recursos.

Se você atua em Campo Grande, contar com um contador que entenda as particularidades do terceiro setor, os desafios locais e as oportunidades de incentivo disponíveis pode ser um grande diferencial.

Ter um parceiro ao seu lado para te ajudar com orçamentos, prestação de contas, relatórios simples e estratégias financeiras pode não só facilitar sua rotina, mas também abrir portas para editais, parcerias e financiamentos maiores.

Muitos gestores de instituições sociais deixam a contabilidade como última prioridade, mas na prática, é isso que garante a sustentabilidade dos projetos e a confiança dos apoiadores.

E se você está procurando um contador em Campo Grande que realmente se envolva com a sua causa, compreenda sua realidade e ofereça soluções claras e acessíveis, saiba que isso pode estar mais perto do que imagina.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e descubra como podemos ajudar sua instituição a crescer com segurança, clareza e planejamento.

Como sua ONG pode captar recursos para educação

Nota fiscal emitida errada: o que fazer agora?

Nota fiscal emitida errada o que fazer agora

Erros na emissão de nota fiscal são mais comuns do que parece.

Seja pela correria do dia a dia, por uma distração ou por falta de conhecimento sobre o sistema, basta um clique errado para gerar um documento com informações incorretas.

E quando isso acontece, muitos empreendedores entram em pânico. A boa notícia é que, dependendo do tipo de erro, existem soluções práticas e legais para corrigir a nota sem grandes complicações.

Saber exatamente como agir quando uma nota fiscal sai com erro é fundamental.

Afinal, além do impacto financeiro, uma nota errada pode atrapalhar o relacionamento com o cliente, atrasar o recebimento de pagamentos ou até gerar problemas com a Receita. E o mais importante: cada tipo de erro pede um tipo de correção diferente.

Por isso, entender as opções disponíveis e como aplicar cada uma é essencial para manter a operação do seu negócio segura e organizada.

Neste artigo, você vai ver quais são os erros mais comuns, quais as formas corretas de corrigir e como evitar que isso volte a acontecer.

A proposta aqui é descomplicar esse assunto. Nada de linguagem técnica ou termos difíceis. Vamos direto ao ponto, do jeito que você precisa para resolver o problema e seguir com sua empresa sem dor de cabeça.

Tipos mais comuns de erro na emissão de nota fiscal

Antes de entender como corrigir uma nota fiscal errada, é importante identificar o tipo de erro que foi cometido.

Isso faz toda a diferença, porque cada situação exige um procedimento diferente. E quanto mais cedo você perceber o erro, mais fácil é de corrigir.

Um dos erros mais frequentes está nos dados do cliente. Às vezes, o nome é preenchido incorretamente, o CNPJ ou CPF é digitado com um número errado ou o endereço está incompleto.

Esse tipo de informação precisa estar certa para que a nota tenha validade legal e para que o cliente possa usá-la corretamente.

Outro erro bastante comum envolve o valor total da nota. Isso pode acontecer por falhas no cálculo, desconto não aplicado ou até lançamento de produto ou serviço errado.

Quando o valor da nota está errado, o impacto pode ser direto no pagamento e também nos impostos, por isso precisa de atenção redobrada.

Erros na descrição dos produtos ou serviços também acontecem. Pode ser que a descrição esteja incompleta, não corresponda ao que foi vendido ou contenha termos genéricos demais.

Isso gera dúvidas para o cliente e pode atrapalhar a conferência da nota fiscal.

Além disso, erros relacionados aos códigos da nota, como NCM ou CFOP, costumam confundir quem não é da área fiscal.

Esses códigos são usados para classificar o que está sendo vendido e impactam diretamente na tributação. Mesmo que pareçam detalhes pequenos, precisam estar certos.

Por fim, outro erro comum é na data de emissão. Em alguns casos, a nota é gerada com a data errada, o que pode atrapalhar o fechamento do mês, a entrega de obrigações fiscais ou até gerar rejeição pelo cliente.

Quais são as formas corretas de corrigir uma NF-e?

Depois de identificar o tipo de erro, o próximo passo é escolher o caminho certo para corrigir a nota fiscal.

Aqui, é fundamental entender que não existe um único jeito de fazer isso. Existem quatro formas principais, e cada uma deve ser usada em situações específicas.

A primeira é a Carta de Correção Eletrônica, usada para corrigir informações que não afetam diretamente o valor total da nota ou a natureza da operação.

Ela é uma boa opção para erros simples, como ajustes na descrição ou em códigos internos.

A segunda opção é o Cancelamento da NF-e, que deve ser feito quando o erro é grave ou quando a operação comercial, de fato, não chegou a acontecer. É uma forma de anular completamente a nota emitida, mas só pode ser feita dentro de um prazo específico.

Temos também a Nota Fiscal de Substituição, que é utilizada quando o cancelamento não é mais possível, geralmente porque o prazo já passou.

Nesse caso, a solução é emitir uma nova nota corrigida e indicar que ela substitui a anterior.

Por fim, existe a Nota Fiscal Complementar, ideal para corrigir valores que ficaram abaixo do correto.

Quando um item foi subfaturado ou algum custo ficou de fora, essa nota serve para complementar a informação sem precisar cancelar a nota original.

O que vai definir qual dessas alternativas usar é o tipo e a gravidade do erro. E agora que você já conhece os quatro caminhos possíveis, vamos detalhar cada um deles para que você saiba exatamente como agir.

Carta de Correção Eletrônica (CC-e): quando o erro é leve

A Carta de Correção Eletrônica, conhecida como CC-e, é a forma mais prática e rápida de corrigir uma nota fiscal quando o erro é leve e não altera o valor total da nota. Ela é feita diretamente no sistema de emissão da NF-e e é aceita legalmente em diversos casos.

Você pode usar a CC-e, por exemplo, quando erra na descrição do produto, troca um código de item interno, corrige a transportadora ou ajusta a data de entrega.

Desde que esses dados não mudem o valor total da nota ou afetem os impostos, está tudo certo.

É importante saber que a carta de correção não pode ser usada para corrigir o CNPJ ou CPF do cliente, nem valores, CFOP, impostos ou a natureza da operação.

Esses tipos de erro exigem outro tipo de ação. A carta serve para ajustes de informação, não para mudar o conteúdo principal da nota.

O prazo para emitir a CC-e costuma ser de até 30 dias após a emissão da nota fiscal. E você pode fazer até 20 correções diferentes, desde que todas estejam dentro do permitido por lei.

A CC-e fica vinculada à nota original, então não é preciso enviar um novo documento, apenas informar o cliente sobre a correção.

Esse recurso é bastante útil para evitar retrabalho e manter tudo em ordem sem precisar cancelar e reemitir. Mas, mesmo sendo simples, deve ser usada com atenção. Sempre revise bem antes de enviar e guarde um comprovante da emissão.

Se o erro for mais grave e a carta de correção não resolver, aí sim é hora de pensar nas próximas alternativas.

Cancelamento da Nota Fiscal: quando é necessário anular tudo

Nota fiscal emitida errada o que fazer agora

Foto: cookie_studio/Freepik

Quando o erro na nota fiscal é mais sério e a operação de venda ou prestação de serviço não aconteceu, o melhor caminho é o cancelamento da nota.

Esse procedimento anula completamente o documento fiscal, como se ele nunca tivesse existido. Mas atenção: existe um prazo para isso.

Na maioria dos estados brasileiros, o cancelamento só pode ser feito em até 24 horas após a emissão da nota. Passado esse prazo, o sistema da Secretaria da Fazenda bloqueia essa possibilidade.

Por isso, é importante revisar as notas logo depois de emitidas para agir rápido caso perceba algum erro.

Esse tipo de correção é indicado quando, por exemplo, a nota foi emitida com o CNPJ errado, a venda foi cancelada antes da entrega ou quando o valor total está muito diferente do correto e não pode ser ajustado com uma nota complementar.

Se a operação não vai mais acontecer ou está inválida, o cancelamento é a melhor solução.

Para cancelar, basta acessar o sistema emissor, localizar a nota e selecionar a opção de cancelamento.

Você vai precisar justificar o motivo da ação e, em alguns casos, enviar esse pedido à autorização da Secretaria da Fazenda. O processo é simples, mas deve ser feito dentro do prazo.

Se você perder esse prazo e a nota não puder mais ser cancelada, será necessário buscar outras alternativas, como a emissão de uma nota substituta, que veremos a seguir.

O importante é nunca deixar a nota errada sem tratamento. Isso pode gerar problemas fiscais e contábeis mais à frente.

Cancelar uma nota não é o fim do mundo. Quando feito corretamente e dentro do prazo, resolve o problema de forma segura e limpa. Só não pode ser deixado de lado ou feito fora das regras.

Nota Fiscal de Substituição: corrigindo após o prazo de cancelamento

Nem sempre o erro na nota fiscal é percebido a tempo. Às vezes, quando você vai verificar, o prazo para cancelamento já passou e não há mais como anular o documento de forma oficial.

Nesse caso, existe uma alternativa segura: a emissão de uma nota fiscal de substituição.

A ideia aqui é simples. Você emite uma nova nota fiscal, agora com todos os dados corrigidos, e inclui uma observação clara de que ela substitui a nota anterior.

Isso é importante para deixar claro para o cliente e para a contabilidade qual é o documento válido.

A nota original com erro continua registrada, mas você pode fazer o ajuste internamente e informar a Receita de que houve substituição.

Essa medida é aceita em muitos casos e, embora não cancele de fato a nota anterior, serve para ajustar a operação sem comprometer a validade fiscal.

Esse tipo de ação é comum quando o cliente se recusa a aceitar uma nota com erro e o cancelamento não é mais possível.

Em vez de deixar o erro passar, você gera uma nova nota, agora correta, e mantém o relacionamento com o cliente sem ruído.

Ao usar esse recurso, é essencial manter um registro interno da correção. Informe o cliente sobre a substituição, envie a nova nota e, se possível, anexe os dois documentos em seu sistema. Isso facilita a conferência no futuro e demonstra organização.

A nota fiscal de substituição é uma saída eficiente quando não há mais como cancelar. Com ela, você mantém tudo regularizado e evita problemas maiores com a fiscalização.

Nota Fiscal Complementar: ajustando valores ou tributos

A nota fiscal complementar é usada quando a nota original foi emitida com algum valor a menos do que o correto.

Isso pode acontecer por diversos motivos: esquecimento de incluir o frete, erro na base de cálculo de impostos, aplicação incorreta de alíquotas ou até omissão de parte dos produtos.

Nesse caso, não é necessário cancelar a nota original. Você emite uma nova nota fiscal, chamada de complementar, informando apenas o que está sendo adicionado.

Essa nova nota será vinculada à original e vai complementar as informações de forma oficial.

É importante entender que essa nota não serve para corrigir erros de quantidade ou trocar produtos.

Ela é usada apenas para valores, seja de mercadorias, serviços ou tributos. Por isso, seu uso é bem específico, mas muito útil quando o problema é esse.

O preenchimento da nota complementar deve ser feito com cuidado. Indique claramente o número da nota original, detalhe o que está sendo ajustado e mantenha o cliente informado sobre o motivo da emissão. 

Essa é uma alternativa eficiente para corrigir erros financeiros sem precisar anular tudo.

E o melhor: ela é totalmente aceita pela legislação e pode ser feita até mesmo após o prazo de cancelamento, o que amplia suas possibilidades de correção.

Se você identificou que a nota foi emitida com valor menor do que deveria, a nota complementar é o caminho mais seguro para resolver o problema.

Consequências de não corrigir uma nota emitida com erro

Nota fiscal emitida errada o que fazer agora.

Foto: Freepik

Ignorar um erro na nota fiscal pode parecer inofensivo no momento, mas com o tempo, isso pode gerar uma série de complicações para a empresa.

Mesmo que o erro pareça pequeno, como uma descrição incompleta ou um dado do cliente incorreto, ele pode prejudicar a operação, tanto no lado fiscal quanto na relação com o cliente.

Um dos primeiros impactos negativos pode surgir no próprio atendimento. Se o cliente percebe que a nota está errada, é natural que ele questione a credibilidade da empresa.

Além disso, muitos clientes, especialmente empresas, exigem notas corretas para fazer o pagamento ou registrar a compra no sistema interno. Se a nota está incorreta, o pagamento pode ser adiado ou até recusado.

Do ponto de vista fiscal, a situação também complica. Uma nota com erro que não é corrigida pode afetar diretamente o cálculo dos tributos devidos.

Isso pode levar a recolhimentos incorretos, o que abre margem para autuações da Receita. Em uma fiscalização, a empresa pode ter que justificar as divergências ou até arcar com multas.

Além disso, erros não corrigidos podem comprometer os relatórios financeiros e contábeis.

Uma nota com valor errado, por exemplo, pode inflar ou reduzir a receita do mês, gerando informações distorcidas sobre o desempenho da empresa. Isso afeta a tomada de decisões e o planejamento financeiro.

Outra consequência é a dificuldade no fechamento do mês ou do ano fiscal. Quando os dados não batem, é preciso perder tempo rastreando onde está o erro, reemitindo relatórios e explicando inconsistências. 

Por tudo isso, a recomendação é simples: cometeu um erro na nota? Corrija o quanto antes. Resolver na hora é mais fácil, mais barato e evita uma dor de cabeça futura bem maior.

Como evitar esse tipo de erro na sua empresa

Evitar erros na emissão de nota fiscal não é uma missão impossível. Na verdade, com algumas boas práticas, é totalmente possível reduzir significativamente os riscos e garantir mais tranquilidade no dia a dia da empresa.

A chave está em organização, revisão e atenção aos detalhes.

Um dos primeiros passos é adotar o hábito de revisar a nota antes de enviá-la ao cliente.

Isso pode ser feito com um checklist simples, onde você confere os principais pontos: nome do cliente, CNPJ, produtos, valores, impostos e datas. Leva poucos minutos e pode evitar muita dor de cabeça.

Outra boa prática é utilizar sistemas emissores confiáveis. Muitos desses sistemas já contam com validações automáticas que evitam erros comuns.

Eles alertam, por exemplo, quando um campo obrigatório está em branco ou quando um CNPJ digitado não existe. Esses recursos funcionam como uma espécie de “filtro” antes do envio da nota.

Também é importante padronizar os processos internos. Se mais de uma pessoa emite notas dentro da sua empresa, todos devem seguir o mesmo procedimento.

Definir uma rotina clara e documentada ajuda a manter o controle e evita que cada funcionário “faça do seu jeito”, o que aumenta a chance de erros.

Investir na capacitação da equipe é outro ponto importante. Mesmo que a emissão de notas pareça simples, é essencial que as pessoas envolvidas entendam minimamente como funciona o processo.

Isso não quer dizer estudar contabilidade, mas sim conhecer o básico necessário para lidar com documentos fiscais com segurança.

E por fim, manter uma relação próxima com o contador da empresa é sempre uma boa ideia. Esse profissional pode revisar processos, sugerir melhorias e até identificar padrões de erro que precisam de correção.

Ter esse apoio reduz riscos e dá mais segurança para tomar decisões no dia a dia.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa

Se você chegou até aqui, é porque realmente se importa com a organização fiscal do seu negócio. E essa é uma ótima notícia, porque empreender com responsabilidade é um dos pilares para crescer com segurança.

Se você é de Campo Grande e está lidando com erros na emissão de nota fiscal, ou quer evitar esse tipo de problema no futuro, contar com um contador pode ser exatamente o que falta para facilitar sua rotina.

Ter ao seu lado um contador em Campo Grande que entenda as necessidades do seu negócio, acompanhe suas obrigações e te oriente com clareza faz toda a diferença.

Isso vale tanto para quem está começando quanto para quem já tem uma empresa em funcionamento.

Um contador com experiência local conhece as particularidades da legislação, os prazos e até os detalhes que passam despercebidos por quem não vive a prática fiscal todos os dias.

Além de evitar multas e retrabalhos, um bom contador em Campo Grande pode te ajudar a economizar tempo, reduzir riscos e até melhorar a imagem da sua empresa diante dos clientes.

Você não precisa lidar com tudo sozinho. Existem soluções práticas e acessíveis que tornam esse processo mais leve e seguro.

Se você quer esse tipo de apoio para o seu negócio, fale com a Contili Contabilidade.

Estamos aqui para te ajudar com atendimento próximo, linguagem simples e foco total no que realmente importa: o crescimento da sua empresa com tranquilidade e segurança.

Nota fiscal emitida errada: o que fazer agora?

Quebra de caixa no seu negócio? Saiba como evitar

Quebra de Caixa no seu negócio? Saiba como evitar

Lidar com dinheiro no dia a dia de um negócio é uma tarefa que exige atenção, responsabilidade e processo bem definido.

No entanto, mesmo com todos os cuidados, é comum acontecer algo que muitos empreendedores conhecem bem: a famosa quebra de caixa.

Esse nome pode soar técnico à primeira vista, mas na prática, ele representa algo bem simples e, ao mesmo tempo, perigoso para a saúde financeira da empresa.

A quebra de caixa acontece quando o valor em dinheiro no final do expediente não bate com o que deveria estar registrado. Ou seja, falta ou sobra dinheiro no caixa.

Isso pode parecer um detalhe pequeno, mas é justamente aí que mora o problema. Quando esse tipo de erro vira rotina, os prejuízos começam a se acumular.

Neste artigo, vamos explicar de forma clara o que é quebra de caixa, como ela afeta o seu negócio e o que você pode fazer para evitar essa dor de cabeça.

Afinal, o que é a quebra de caixa?

A quebra de caixa é o termo usado quando o valor que está fisicamente no caixa da empresa não bate com o valor que foi registrado durante o dia.

Pode faltar dinheiro ou até sobrar, mas o ponto central é que algo deu errado no processo.

Na prática, imagine que ao final do expediente, o sistema mostra que deveria haver 500 reais no caixa. Mas, ao contar o dinheiro, o operador encontra apenas 485 reais.

Pronto, aí está uma quebra de caixa de 15 reais. Também pode acontecer o contrário: o sistema mostra 500, mas tem 520 reais no caixa. A quebra continua existindo, mesmo com “sobra”, porque o valor ainda está incorreto.

Esses desencontros normalmente acontecem por falhas humanas. Um troco dado errado, um valor digitado com erro, uma venda não registrada corretamente ou até um descuido na hora de guardar o dinheiro.

Não é sempre que há má-fé envolvida, mas o prejuízo existe do mesmo jeito.

O grande desafio para o empreendedor é que esse tipo de erro é fácil de acontecer, mas difícil de perceber se não houver um controle rigoroso.

Quando a empresa não tem um processo claro de abertura, movimentação e fechamento de caixa, a quebra acaba virando um problema constante.

E o pior: a maioria dos pequenos negócios demora a perceber o impacto disso. Parece pouco perder 10 ou 15 reais por dia, mas no fim do mês, esse valor somado pode representar uma boa parte do lucro.

Como a quebra de caixa afeta o seu negócio?

A quebra de caixa é um daqueles problemas que, no começo, parece pequeno e inofensivo.

Mas com o tempo, vai corroendo os lucros do negócio, prejudicando o controle financeiro e atrapalhando até o relacionamento com a equipe.

E o pior: muitas vezes, o empreendedor só percebe quando o buraco já ficou grande demais.

Um dos primeiros impactos é o financeiro. Erros diários que geram perdas de 5, 10 ou 20 reais parecem pouco isoladamente, mas ao longo do mês, isso pode se transformar em centenas de reais.

Em um ano, o prejuízo pode alcançar cifras ainda maiores, principalmente em negócios com grande volume de vendas em dinheiro.

Além disso, a quebra constante cria uma dificuldade no fechamento do caixa. O empreendedor perde tempo tentando entender onde está o erro. Isso tira o foco do que realmente importa: pensar no crescimento do negócio.

Outro ponto importante é o desgaste na relação com os funcionários. Quando há quebra de caixa frequente, é comum surgir desconfiança entre patrão e colaborador.

O empreendedor começa a desconfiar que está sendo lesado, e o funcionário sente-se pressionado ou injustiçado, principalmente quando o erro foi apenas um descuido.

Há também o risco de decisões erradas. Muitos donos de negócio, na tentativa de resolver o problema, acabam tomando medidas precipitadas. Sem uma visão clara da causa da quebra, o problema tende a se repetir.

Por fim, há um efeito colateral que pouca gente percebe: a perda de credibilidade da operação. Se o caixa não fecha, se os valores não batem, fica difícil confiar nas finanças da empresa.

Isso afeta desde a contabilidade até a tomada de decisões estratégicas, como investir em estoque ou contratar novos funcionários.

Quem é o responsável pela quebra de caixa?

Quebra de Caixa no seu negócio? Saiba como evitar

Foto: cookie_studio/Freepik

Essa é uma pergunta comum entre empreendedores. Afinal, se o caixa não fecha, de quem é a culpa? Do operador? Do gerente? Do próprio dono?

A resposta não é tão simples, mas é essencial entender para evitar problemas maiores, inclusive legais.

Em muitos casos, o erro realmente acontece por falha do operador de caixa. Pode ter sido um troco dado errado, um lançamento duplicado ou até o esquecimento de registrar uma venda.

Porém, isso não significa que o empresário pode, automaticamente, descontar esse valor do salário do funcionário.

A legislação trabalhista no Brasil é clara: só é possível fazer esse tipo de desconto se houver uma cláusula específica no contrato ou em convenção coletiva que permita o pagamento de um adicional chamado “quebra de caixa”.

Esse valor extra é pago ao funcionário justamente para cobrir pequenos erros que possam acontecer durante o expediente.

Se a empresa não paga esse adicional e o desconto é feito sem respaldo legal, o empreendedor corre o risco de enfrentar um processo trabalhista. E nesse caso, o prejuízo pode ser muito maior do que a própria quebra de caixa em si.

Por isso, é fundamental criar uma política interna clara sobre esse tema. Estabelecer regras, registrar os procedimentos, treinar os funcionários e formalizar tudo da forma correta. Isso evita conflitos, protege o negócio e cria um ambiente mais transparente.

Também é importante lembrar que, em muitos casos, o erro não é só do operador. Falta de treinamento, ausência de supervisão ou um sistema confuso de controle contribuem diretamente para que a quebra aconteça.

E nesse ponto, a responsabilidade é compartilhada.

Por que sua empresa precisa de uma política clara de caixa?

Se tem uma coisa que ajuda a evitar a quebra de caixa, é ter uma política interna bem definida sobre como o caixa deve ser operado. Isso não precisa ser um manual complexo, cheio de termos difíceis.

Basta organizar o processo de forma prática e objetiva, para que todos saibam exatamente o que fazer.

Ter uma política clara começa com o básico: definir quem pode operar o caixa, como ele deve ser aberto, como são feitas as sangrias (retiradas de dinheiro) e como é feito o fechamento no fim do expediente. Cada etapa precisa estar descrita com clareza.

Outro ponto importante é padronizar os procedimentos. Muitas vezes, o erro acontece porque cada funcionário faz de um jeito. Um usa a calculadora, outro confere com o sistema, outro confia na memória.

Isso abre espaço para falhas. Quando todo mundo segue o mesmo processo, os erros diminuem naturalmente.

Essa política também deve incluir o que fazer em caso de diferença no fechamento. O que acontece se faltar dinheiro? E se sobrar? Quem deve ser comunicado? Vai ser registrado em algum lugar?

Essas perguntas precisam de resposta antes que o problema aconteça, não depois.

Além disso, vale incluir orientações sobre conferência de notas falsas, registro de vales e anotações sobre movimentações atípicas.

Muitas vezes, a quebra acontece por pequenas falhas que poderiam ser evitadas com um simples aviso ou um protocolo a mais.

Por fim, uma boa política de caixa ajuda o empreendedor a ter mais tranquilidade. Com tudo documentado, fica mais fácil identificar onde estão os erros e tomar decisões com base em fatos. Isso gera mais segurança para todos os lados.

Como evitar a quebra de caixa no seu negócio: dicas práticas

Evitar a quebra de caixa não exige uma revolução no seu negócio, mas sim a adoção de pequenos hábitos e melhorias no processo.

É um conjunto de práticas simples, mas que fazem toda a diferença no resultado final do dia e no controle financeiro da empresa.

A primeira dica é investir em treinamento. Isso não significa um curso complexo ou caro.

Muitas vezes, uma conversa clara e objetiva já é suficiente para mostrar à equipe como o caixa funciona, quais são os erros mais comuns e o que precisa ser feito para evitá-los. Um funcionário bem orientado tende a errar menos.

Outra medida importante é usar checklists para abertura e fechamento de caixa. Esses documentos ajudam a garantir que nenhum passo seja esquecido.

Coisas simples, como contar o fundo de troco, registrar sangrias ou conferir o total de vendas, fazem parte dessa rotina. Com tudo anotado, os riscos de erro caem bastante.

A supervisão também tem um papel essencial. Ter alguém que confere o caixa junto com o operador, ou que faz uma auditoria rápida ao longo do dia, ajuda a identificar inconsistências antes que virem problemas maiores.

Essa presença constante também reforça a importância do cuidado com o dinheiro.

Criar uma rotina de conferência frequente é outra dica valiosa. Em vez de deixar tudo para o fim do expediente, vale a pena fazer pequenos fechamentos ao longo do dia.

Isso permite identificar onde o erro aconteceu e corrigir antes que a diferença aumente.

Por último, mantenha um canal de diálogo aberto com a equipe. Funcionários que se sentem ouvidos e valorizados tendem a cuidar melhor do caixa.

Além disso, eles próprios podem trazer sugestões de melhorias no processo, já que estão no dia a dia da operação.

Tecnologia como aliada no controle do caixa

Não dá para falar em controle de caixa sem mencionar o papel da tecnologia. Hoje, existem diversas ferramentas acessíveis que ajudam o empreendedor a evitar a quebra de caixa e a manter o controle financeiro em dia.

Os sistemas de PDV (ponto de venda) são um bom exemplo. Eles registram todas as movimentações de forma automatizada, o que reduz bastante o risco de erro humano.

Além disso, muitos deles já calculam o troco automaticamente, registram sangrias e até alertam quando há divergências.

Outro ponto positivo da tecnologia é a integração entre setores. Um bom sistema de gestão permite que você acompanhe as vendas, o estoque e o caixa em tempo real, mesmo se estiver fora da loja.

Isso traz mais segurança para o empreendedor e reduz a necessidade de conferir tudo manualmente.

Além disso, com relatórios detalhados, fica mais fácil identificar padrões de quebra. Por exemplo, se toda terça-feira o caixa apresenta uma diferença, é possível investigar o que está acontecendo naquele dia específico. 

Há também aplicativos e plataformas de controle financeiro que podem ser usados por pequenos negócios.

Muitos deles são gratuitos ou têm baixo custo e já oferecem funcionalidades que auxiliam na conferência de valores, registro de entradas e saídas, além de controle de fluxo de caixa.

Por mais que a tecnologia não elimine totalmente o risco de quebra, ela ajuda a minimizar bastante.

E o melhor: libera tempo do empreendedor para focar em outras áreas do negócio, já que as tarefas repetitivas são automatizadas e os relatórios trazem mais clareza sobre o que está acontecendo.

Quando vale a pena pagar o adicional de quebra de caixa?

Quebra de Caixa no seu negócio? Saiba como evitar

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Em muitos setores, especialmente no varejo, é comum que empresas paguem um valor extra chamado de “adicional de quebra de caixa” aos operadores.

Essa prática, embora opcional, pode ser uma solução inteligente para lidar com pequenas diferenças que ocorrem no dia a dia.

Esse adicional funciona como uma espécie de “bônus preventivo”. O funcionário recebe um valor fixo por mês ou por semana, que serve para cobrir pequenos erros que possam acontecer durante a operação.

Assim, o empreendedor evita a necessidade de descontos salariais e mantém a equipe motivada.

Vale lembrar que esse adicional deve estar previsto em contrato ou acordo coletivo. Se for adotado, precisa estar claro para ambas as partes como ele funciona, qual o valor e em quais situações ele será utilizado. 

Adotar esse benefício pode trazer vantagens, principalmente para negócios com grande volume de atendimento em dinheiro.

Além de reduzir o desgaste em relação às diferenças de caixa, esse valor extra ajuda a reconhecer a responsabilidade do operador e cria um clima de mais confiança.

Por outro lado, é importante não tratar o adicional como desculpa para desorganização. Ele não deve substituir o controle de caixa, os treinamentos ou os processos internos.

Deve ser um complemento, um apoio em casos pontuais, e não uma solução definitiva.

Se sua empresa está sofrendo com pequenas quebras frequentes, considerar o pagamento desse adicional pode ser uma boa alternativa.

Mas sempre em conjunto com boas práticas de gestão e controle. Afinal, o objetivo é evitar prejuízos, e não apenas distribuí-los de forma disfarçada.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já deu pra perceber o quanto a quebra de caixa pode impactar diretamente o dia a dia do seu negócio, e como pequenas falhas de controle podem se transformar em grandes dores de cabeça.

É aí que entra a importância de contar com o apoio de um contador em Campo Grande que entenda não só das obrigações fiscais, mas também das particularidades da rotina financeira de pequenos e médios empreendedores.

Um bom contador pode te ajudar a criar processos mais eficientes, organizar as finanças da empresa, orientar sobre a legalidade de práticas como o adicional de quebra de caixa e ainda oferecer uma visão estratégica para evitar prejuízos e melhorar os resultados.

Muitas vezes, o que falta para o negócio dar um passo adiante é exatamente isso: ter ao lado alguém com conhecimento técnico, mas que saiba traduzir isso de forma prática para a realidade do seu comércio, loja, restaurante ou qualquer outro tipo de empresa.

E se você está em Campo Grande e procura um contador que fale a sua língua e caminhe junto com você, é aí que a gente pode te ajudar.

A Contili Contabilidade tem experiência em atender empreendedores como você, que lidam com os desafios do caixa todos os dias e querem organizar seu negócio de forma simples, mas eficiente.

Se você precisa de orientação, quer melhorar o controle financeiro da sua empresa ou está buscando um contador que realmente esteja comprometido com o seu crescimento, fale com a gente.

Entre em contato com a gente e vamos juntos cuidar da saúde financeira do seu negócio.

Quebra de Caixa no seu negócio? Saiba como evitar

Como contratar um funcionário: Veja o passo a passo

Como contratar um funcionário: Veja o passo a passo

Contratar um funcionário pode parecer simples à primeira vista. Você pensa em publicar uma vaga, escolher alguém e pronto. Mas, na prática, o processo exige atenção, planejamento e cuidado com as obrigações legais.

Para evitar problemas no futuro, como multas ou ações trabalhistas, é essencial entender cada etapa da contratação e como ela impacta a rotina da empresa.

Neste guia completo, você vai aprender o passo a passo para contratar funcionários do jeito certo.

Desde o momento de decidir se é mesmo a hora de ampliar o time, até os detalhes do registro e integração do novo colaborador.

Tudo explicado de forma clara, para que qualquer empreendedor consiga colocar em prática. Vamos lá?

Avaliação da necessidade da vaga

Antes de abrir uma vaga, é importante olhar para dentro da empresa e entender se realmente é o momento certo para contratar.

Às vezes, a solução pode estar em uma redistribuição de tarefas ou na automação de processos.

Mas se a demanda está crescendo, os prazos estão apertados e a equipe atual já não dá mais conta, é sinal de que chegou a hora de trazer alguém novo.

Nesse momento, vale também fazer uma análise de custo. Contratar um funcionário não envolve apenas o salário que será pago no final do mês.

Existem encargos, como INSS e FGTS, além de benefícios como vale-transporte, alimentação e possíveis bonificações. Colocar tudo isso na ponta do lápis é essencial para evitar surpresas.

Outro ponto importante é entender qual o impacto dessa contratação no fluxo de caixa da empresa. O ideal é que a empresa já tenha uma certa estabilidade financeira antes de contratar.

Assim, é possível garantir que o novo colaborador será mantido sem prejudicar o orçamento da operação.

E aqui entra uma dica valiosa: converse com um contador de confiança. Ele pode ajudar a estimar os custos totais da contratação e até indicar o melhor tipo de vínculo para aquela função, seja CLT, estagiário, temporário ou freelancer.

Por fim, pense também no longo prazo. Essa contratação faz sentido para os próximos meses? Existe perspectiva de crescimento na área?

A resposta a essas perguntas vai ajudar a tomar uma decisão mais segura e estratégica.

Definição do perfil da vaga

Depois de confirmar que é mesmo hora de contratar, o próximo passo é definir o que você espera do novo colaborador. Isso parece simples, mas é uma das partes mais importantes do processo.

Um erro comum entre empreendedores é abrir uma vaga genérica, sem clareza sobre as tarefas e habilidades exigidas. Isso só aumenta o risco de contratar alguém que não se encaixa na função.

Comece listando as atividades que essa pessoa vai desempenhar no dia a dia. Seja específico.

Por exemplo: em vez de dizer que o profissional vai “cuidar do financeiro”, detalhe se ele vai fazer conciliação bancária, emissão de boletos, controle de contas a pagar, entre outras tarefas.

Depois, pense nas competências técnicas e comportamentais. Precisa dominar algum software específico? Ter experiência em atendimento ao cliente? Trabalhar bem sob pressão? Essas características ajudam muito na hora de filtrar os currículos.

Outro ponto crucial é definir o modelo de contratação. O mais comum é o regime CLT, com carteira assinada.

Mas dependendo do tipo de trabalho e da carga horária, outras opções podem ser mais viáveis, como contrato temporário ou prestação de serviço como pessoa jurídica (PJ). Avalie o que faz mais sentido para sua empresa.

E não esqueça de estabelecer um valor justo de salário. Faça uma pesquisa de mercado, observe o que outras empresas do mesmo setor estão pagando e mantenha a proposta atrativa para bons profissionais.

Por fim, deixe claro o que a empresa oferece além do salário. Benefícios, clima organizacional, possibilidades de crescimento e flexibilidade fazem diferença na hora de atrair talentos.

Divulgação da vaga

Como contratar um funcionário: Veja o passo a passo

Foto: Freepik

Com a vaga bem definida, é hora de divulgá-la. Essa etapa influencia diretamente na qualidade dos candidatos que você vai atrair.

E, aqui, não basta apenas copiar e colar um anúncio em qualquer lugar. É importante pensar estrategicamente onde e como a vaga será anunciada.

Plataformas como LinkedIn, Indeed, Gupy e outras especializadas em vagas são ótimos pontos de partida. Redes sociais da própria empresa também ajudam a alcançar pessoas que já conhecem e se identificam com o seu negócio.

Além disso, grupos em aplicativos de mensagens e indicações internas costumam trazer bons resultados.

No texto da vaga, seja direto e transparente. Evite exageros e termos muito técnicos. Explique claramente o que o profissional vai fazer, os requisitos básicos, a faixa salarial (se possível) e os benefícios oferecidos.

Um anúncio claro evita perda de tempo com candidatos que não têm o perfil.

Outra dica é trabalhar o nome da empresa e sua reputação como marca empregadora. Um negócio que valoriza os colaboradores, respeita a diversidade e investe em desenvolvimento chama mais atenção no mercado.

Por fim, defina um prazo para envio de currículos e mantenha uma comunicação ativa com os interessados. Isso mostra organização e respeito com quem se candidatou.

Processo seletivo

Recebidos os currículos, começa o processo seletivo. Essa fase exige atenção e método. Mesmo que a empresa seja pequena, é importante avaliar com critério quem vai fazer parte da equipe.

Afinal, uma contratação errada pode custar caro em tempo, dinheiro e clima interno.

Comece filtrando os currículos com base nos requisitos definidos anteriormente. Separe aqueles que têm mais aderência à vaga e marque entrevistas com os candidatos selecionados.

Se possível, faça mais de uma rodada de conversas. Isso permite observar melhor a postura, a comunicação e a forma como o candidato se expressa.

Durante a entrevista, vá além do currículo. Pergunte sobre experiências passadas, como a pessoa lida com desafios e por que ela se interessou pela vaga. Isso ajuda a identificar se existe alinhamento com os valores da empresa.

Outra boa prática é aplicar uma pequena atividade ou teste prático, quando a função permite. Assim, é possível avaliar na prática como o candidato executa determinadas tarefas.

Também vale envolver outras pessoas da equipe no processo. Elas podem oferecer uma visão diferente e complementar sobre o candidato.

Além disso, isso ajuda o futuro colaborador a já conhecer um pouco do ambiente.

Ao final, mantenha os candidatos informados sobre os próximos passos. E, quando decidir pela contratação, entre em contato rapidamente. Demoras podem fazer com que o profissional aceite outra proposta.

Documentação necessária

Escolhido o novo colaborador, é hora de providenciar a documentação para formalizar a contratação.

Essa etapa é essencial para garantir que tudo esteja dentro da lei e evitar problemas futuros.

Entre os documentos básicos que o funcionário deve apresentar estão RG, CPF, carteira de trabalho, título de eleitor, comprovante de residência, certidão de nascimento ou casamento e, em alguns casos, comprovante de escolaridade.

Também é necessário o número do PIS, que pode ser consultado em documentos antigos ou online.

Além disso, o exame admissional é obrigatório. Ele deve ser feito por um médico do trabalho e serve para garantir que o colaborador está apto para a função. O laudo desse exame precisa ser guardado pela empresa.

A empresa também deve pedir a assinatura de alguns documentos, como o contrato de trabalho, ficha de registro, termo de responsabilidade sobre equipamentos, entre outros.

Mesmo no ambiente digital, esses registros precisam ser organizados e salvos de forma segura.

Outro ponto importante é a coleta de informações bancárias para depósito do salário, e o cadastro do colaborador nos sistemas internos da empresa e no eSocial, que falaremos no próximo tópico.

Por fim, organize todos esses dados de forma clara. Ter um checklist de admissão ajuda a garantir que nada será esquecido e que o processo será mais ágil.

Registro do funcionário

Com toda a documentação em mãos, o próximo passo é fazer o registro do funcionário.

Hoje, todo esse processo é feito de forma digital por meio do sistema eSocial, uma plataforma do governo que unifica as obrigações trabalhistas.

Esse registro deve ser feito antes do funcionário começar a trabalhar. Isso mesmo: ele não pode exercer nenhuma atividade sem estar formalmente registrado. Caso contrário, a empresa pode sofrer penalidades.

No eSocial, será necessário informar dados como nome completo, CPF, data de admissão, cargo, jornada de trabalho, salário e tipo de contrato.

Também é preciso informar os dados do exame admissional e outros documentos obrigatórios.

Além disso, deve-se assinar o contrato de trabalho com todas as cláusulas acordadas: salário, jornada, benefícios, período de experiência, entre outros.

Esse contrato deve ser claro e objetivo, tanto para proteger a empresa quanto para deixar o colaborador seguro sobre seus direitos.

Depois do registro, o colaborador já pode começar a trabalhar oficialmente. É importante entregar o manual da empresa, esclarecer os procedimentos internos e explicar a quem ele deve se reportar.

Vale lembrar que qualquer alteração contratual, como aumento de salário ou mudança de função, também precisa ser atualizada no eSocial.

Integração e ambientação

Como contratar um funcionário: Veja o passo a passo

Foto: Freepik

Muita gente pensa que o processo de contratação termina quando o funcionário começa a trabalhar.

Mas a verdade é que o sucesso da contratação depende muito dos primeiros dias. E é aqui que entra a fase de integração, também conhecida como onboarding.

Essa etapa serve para que o novo colaborador se sinta acolhido e entenda como funciona a empresa. Um bom onboarding reduz a ansiedade, aumenta a motivação e acelera o processo de adaptação.

Apresente a equipe, mostre os espaços da empresa, explique a rotina e compartilhe as expectativas em relação ao trabalho.

Se possível, prepare um material com as principais informações e valores da empresa, além de instruções práticas sobre o dia a dia.

Outra dica é agendar conversas periódicas nas primeiras semanas para saber como está sendo a adaptação. Isso mostra interesse genuíno e ajuda a resolver pequenos problemas antes que virem grandes dores de cabeça.

Se o novo colaborador vai trabalhar remotamente, redobre a atenção. Nesse caso, é fundamental garantir que ele tenha acesso às ferramentas certas e receba todo o suporte necessário, principalmente nos primeiros dias.

Uma integração bem feita é o primeiro passo para construir um relacionamento duradouro e produtivo.

Obrigações pós-admissão

Contratar alguém não é uma ação pontual. A empresa precisa seguir uma série de obrigações todos os meses após a admissão.

Essas obrigações garantem os direitos do colaborador e protegem a empresa de problemas legais.

A principal delas é o pagamento do salário na data combinada. Também é necessário calcular corretamente os encargos, como INSS, FGTS e IRRF (se for o caso), e recolher esses valores dentro do prazo.

O não cumprimento dessas obrigações pode gerar multas e outras sanções.

Outra tarefa importante é a emissão do holerite ou contracheque, que deve discriminar tudo o que foi pago e descontado do salário. Esse documento deve estar sempre acessível para o colaborador.

Além disso, o pagamento do vale-transporte, vale-refeição, plano de saúde (se for oferecido) e outros benefícios precisa ser feito com regularidade e dentro dos critérios legais.

Férias, 13º salário, reajustes e acompanhamento da jornada de trabalho também entram nesse pacote de obrigações.

Por isso, ter um sistema de gestão de pessoal ou o apoio de um profissional de contabilidade é fundamental para não deixar nada passar.

Cumprir tudo isso corretamente não é só uma questão legal. É também uma forma de demonstrar respeito com quem trabalha na sua empresa e fortalecer a cultura organizacional.

Dicas finais e erros comuns

Contratar alguém pode ser um divisor de águas para o crescimento da empresa. Mas, para que tudo dê certo, é preciso atenção aos detalhes. Aqui vão algumas dicas finais para fechar esse guia com chave de ouro.

Evite pressa na contratação. A urgência pode fazer com que você escolha alguém que não é o perfil ideal. Pior ainda, pode fazer com que esqueça etapas importantes do processo legal.

Não negligencie a formalização. Mesmo que o novo colaborador vá começar em um período de teste, tudo precisa estar regularizado desde o primeiro dia. Trabalhar sem contrato é risco certo de dor de cabeça lá na frente.

Fique atento aos prazos. Tanto o registro no eSocial quanto o pagamento dos encargos têm datas fixas. Perder esses prazos gera penalidades que podem comprometer o financeiro do negócio.

Invista em um bom processo de integração. O novo funcionário precisa se sentir parte da equipe desde o início. Isso influencia diretamente na produtividade e no clima da empresa.

E, por fim, conte com especialistas para te apoiar. Um contador pode ser um verdadeiro parceiro nesse processo, ajudando a empresa a crescer com segurança e dentro da lei.

 

Dicas para melhorar a gestão financeira do seu negócio

Dicas para melhorar a gestão financeira do seu negócio

Cuidar do dinheiro da empresa vai muito além de pagar contas e cobrar clientes. A gestão financeira é o coração de qualquer negócio.

Se ela não vai bem, todo o resto começa a balançar. Mas a boa notícia é que existem práticas simples e eficazes que podem melhorar (e muito) os resultados da sua empresa.

Neste artigo, você vai descobrir dicas práticas para organizar as finanças, tomar decisões com mais segurança e evitar surpresas desagradáveis no fim do mês.

Tudo isso sem precisar se tornar um especialista em contabilidade. Vamos lá?

Organize o fluxo de caixa

Se tem uma ferramenta que todo empreendedor deveria usar diariamente, é o fluxo de caixa. Ele é o que mostra, na prática, quanto dinheiro está entrando e saindo da empresa.

Com ele, você consegue visualizar suas receitas (o que você ganha) e suas despesas (o que você gasta), além de entender se está sobrando ou faltando dinheiro no fim do mês.

Muita gente acha que tem tudo “na cabeça” ou confia em um caderninho para anotar os valores. Mas isso não é o suficiente para ter uma visão clara da situação financeira

O fluxo de caixa precisa ser atualizado com frequência e de forma detalhada, incluindo até os pequenos gastos.

Aquela assinatura de software, o cafezinho da reunião ou até uma taxa bancária esquecida podem fazer diferença no resultado.

Outra vantagem é que, com o fluxo de caixa bem feito, você consegue se planejar para os próximos meses. Por exemplo, se sabe que vai ter um imposto para pagar daqui a 60 dias, já pode se organizar para não ser pego de surpresa.

Além disso, se perceber que vai sobrar dinheiro em determinado período, pode pensar em investir ou antecipar pagamentos com desconto.

Você pode começar usando uma planilha simples, mas existem também sistemas que ajudam a organizar tudo de forma mais automatizada. O importante é criar o hábito de registrar os valores e acompanhar de perto.

Aos poucos, essa prática vai se tornar parte da rotina e trazer mais segurança para as decisões do dia a dia. Afinal, não dá para cuidar bem do negócio sem saber exatamente onde o dinheiro está indo, certo?

Separe finanças pessoais das empresariais

Esse é um dos erros mais comuns entre pequenos empresários: misturar o dinheiro do negócio com as despesas pessoais.

Parece inofensivo no começo, mas com o tempo pode gerar uma confusão enorme e comprometer tanto a saúde da empresa quanto a sua vida financeira.

Imagine a seguinte cena: o caixa da empresa tem um saldo positivo e você decide usar esse valor para pagar uma conta da sua casa ou fazer uma compra pessoal.

Depois, quando aparece uma despesa do negócio, o dinheiro já não está mais disponível. Isso pode causar atrasos, dívidas e uma sensação constante de que “o dinheiro não dá”.

Separar as finanças ajuda a ter mais clareza sobre a real situação da empresa. Você passa a saber exatamente quanto ela lucra, quais são os custos operacionais e quanto sobra no fim do mês.

Essa informação é fundamental para tomar decisões mais estratégicas, como contratar um funcionário, investir em marketing ou abrir uma nova unidade.

A melhor forma de fazer isso é definindo um pró-labore, ou seja, um valor fixo que você retira mensalmente como remuneração.

Esse valor deve estar dentro das possibilidades da empresa e ser tratado como um custo fixo, como qualquer outra despesa.

Também vale abrir contas bancárias separadas: uma para o CNPJ da empresa e outra para suas finanças pessoais. Isso facilita na hora de organizar o fluxo de caixa e evita misturas que podem passar despercebidas.

Ao fazer essa separação, você passa a enxergar o negócio com mais profissionalismo e reduz os riscos de descontrole financeiro. No fim das contas, tanto a empresa quanto você saem ganhando.

Tenha um planejamento financeiro mensal e anual

Dicas para melhorar a gestão financeira do seu negócio

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Uma gestão financeira eficiente não vive de improvisos. Ter um planejamento é essencial para manter as contas em dia, evitar dívidas e crescer com segurança. E isso vale tanto para o mês atual quanto para o futuro.

Comece pelo básico: anote todas as receitas previstas e despesas fixas e variáveis do mês. Assim, você tem uma visão clara do que esperar e pode se organizar para cumprir os compromissos.

Mas não pare por aí. Um bom planejamento também olha para o futuro e antecipa os próximos passos.

Planejar financeiramente o ano todo pode parecer exagero, mas é o que permite pensar com mais estratégia.

Por exemplo, se você sabe que janeiro é um mês mais fraco em vendas, já pode guardar uma reserva nos meses anteriores. Ou, se pretende lançar um novo produto em setembro, pode começar a organizar o orçamento e os investimentos com antecedência.

Outro ponto importante é revisar o planejamento com frequência. Nada é definitivo. O mercado muda, os clientes mudam e o comportamento do consumidor também.

Por isso, seu plano financeiro precisa ser um documento vivo, que se adapta conforme o cenário.

E não se esqueça de incluir metas financeiras nesse planejamento. Elas ajudam a manter o foco e a medir os resultados. Pode ser aumentar o faturamento em X%, reduzir os custos em Y% ou alcançar um lucro específico até o final do ano.

Com um bom planejamento, as decisões deixam de ser feitas no impulso e passam a seguir uma lógica clara. Isso reduz os riscos, melhora os resultados e mostra que você tem controle sobre o que está fazendo

Reduza custos sem comprometer a qualidade

Cortar gastos pode ser uma necessidade em muitos momentos do negócio, mas é importante fazer isso com inteligência.

Reduzir custos não significa sair desligando luz, mandando embora funcionários ou comprando os materiais mais baratos do mercado.

É preciso saber onde vale a pena economizar e onde a economia pode sair cara.

O primeiro passo é entender todos os custos fixos e variáveis do seu negócio. Você precisa saber exatamente quanto gasta com aluguel, salários, fornecedores, energia, internet, e por aí vai. 

Uma boa prática é negociar com fornecedores. Muitas vezes, só de conversar e mostrar que está buscando alternativas, você já consegue um desconto ou uma condição de pagamento melhor.

Outra ideia é buscar novas parcerias ou até compartilhar serviços com outros empreendedores, como transporte ou compras em conjunto.

Também vale analisar se todos os recursos e serviços que você usa são realmente necessários. Às vezes, a empresa mantém assinaturas ou ferramentas que quase não são utilizadas.

Rever esses pontos pode gerar uma economia considerável ao longo do ano.

Mas atenção: nem todo corte vale a pena. Reduzir a qualidade do atendimento, usar materiais de segunda linha ou demitir pessoas-chave pode afetar diretamente os resultados e a imagem da empresa. O ideal é sempre avaliar o impacto de cada decisão.

Cortar com estratégia é diferente de cortar por desespero. Quando feito com planejamento, você consegue manter a saúde financeira sem comprometer a essência do negócio.

Acompanhe indicadores financeiros

Sabe aquela sensação de que você está trabalhando muito, mas não vê os resultados? Às vezes, ela aparece porque você não está acompanhando os números certos.

Os indicadores financeiros são como um painel de controle do seu negócio. Eles mostram se a empresa está no caminho certo ou se algo precisa ser ajustado.

Mas calma, não é preciso decorar termos difíceis nem aprender fórmulas complicadas. Existem alguns indicadores simples que já ajudam bastante.

O primeiro é o faturamento, que mostra quanto a empresa está vendendo. O segundo é o lucro, ou seja, o que realmente sobra depois de pagar todas as despesas.

Outro indicador útil é a margem de lucro. Ele mostra, em porcentagem, quanto você está ganhando em relação ao que está vendendo.

Por exemplo, se você fatura 10 mil reais e sobra 2 mil, sua margem é de 20%. Isso ajuda a entender se o preço está adequado e se os custos estão sob controle.

Você também pode acompanhar o ticket médio (valor médio por venda), o custo fixo mensal e a taxa de inadimplência dos clientes.

São informações simples, mas que dizem muito sobre a saúde financeira da empresa.

O mais importante é acompanhar esses dados com frequência. Uma vez por mês já é um bom começo. Registre os números, compare com os meses anteriores e analise as tendências.

Isso permite agir rápido quando algo foge do previsto e aproveitar melhor os momentos positivos.

Com os indicadores certos na mão, você deixa de agir no escuro e passa a tomar decisões mais conscientes e embasadas.

Automatize processos financeiros

Em pleno século XXI, não faz sentido perder horas com tarefas que podem ser feitas por sistemas.

Automatizar os processos financeiros da empresa é uma forma inteligente de ganhar tempo, reduzir erros e melhorar a organização.

Sabe aquela tarefa repetitiva de lançar notas fiscais, conferir extratos bancários ou fazer o fechamento do caixa? Tudo isso pode ser automatizado com o uso de ferramentas simples.

Existem diversos softwares de gestão que integram vendas, pagamentos, estoque e até relatórios em um único lugar.

Além disso, a automação ajuda a manter as informações sempre atualizadas. Você não precisa esperar o fim do mês para saber quanto está gastando ou se o caixa está no vermelho.

Com alguns cliques, já é possível acessar relatórios e tomar decisões mais rápidas.

Outro benefício é a redução de erros. Quando tudo é feito manualmente, as chances de digitar um valor errado, esquecer de registrar uma despesa ou perder um comprovante são muito maiores. Com a automação, os processos ficam mais seguros e consistentes.

E não pense que isso é caro ou complicado. Existem soluções no mercado para todos os bolsos e níveis de complexidade. Algumas são voltadas especificamente para pequenos negócios e já oferecem uma boa estrutura.

Se você ainda faz tudo em papel, planilhas ou na memória, considere dar esse passo. Automatizar é investir na eficiência da empresa e abrir espaço para que você possa focar no que realmente importa: crescer.

Conte com o apoio de um contador especializado

Por mais que você esteja por dentro das rotinas do seu negócio, contar com a ajuda de um contador pode transformar completamente a forma como você lida com as finanças da empresa.

Mais do que alguém que cuida dos impostos, o contador pode ser um parceiro estratégico para o crescimento do seu negócio.

Um bom contador ajuda você a entender melhor os números, identificar onde é possível economizar e até antecipar problemas antes que eles aconteçam.

Ele orienta sobre o melhor regime tributário, acompanha os resultados e oferece uma visão mais ampla da saúde financeira da empresa.

Quando esse acompanhamento é feito de forma próxima e personalizada, você percebe como a tomada de decisões fica mais segura.

O contador ajuda a enxergar oportunidades, ajustar processos e manter tudo em ordem com menos dor de cabeça.

Aqui na Contili Contabilidade, trabalhamos exatamente assim: com foco em simplificar a sua rotina e oferecer o suporte que você realmente precisa.

Não somos apenas uma contabilidade que cuida das obrigações fiscais. Somos parceiros no dia a dia, ajudando você a transformar dados em decisões mais inteligentes.

Se você sente que está na hora de ter mais clareza e controle sobre as finanças da sua empresa, fale com a gente.

Aqui você encontra um time pronto para caminhar junto com o seu negócio, com soluções práticas, atendimento acessível e suporte de verdade.

Entre em contato com a gente e descubra como podemos ajudar você a melhorar a gestão financeira da sua empresa de forma simples, eficiente e com o apoio que você merece.

Dicas para melhorar a gestão financeira do seu negócio

MEI precisa de contador? Veja o que diz a lei

MEI precisa de contador? Veja o que diz a lei

Quem começa um pequeno negócio e se torna Microempreendedor Individual (MEI) geralmente quer simplificar a vida. E uma das primeiras dúvidas que surgem é se precisa ou não contratar um contador.

Afinal, ninguém quer ter dor de cabeça com burocracias ou correr o risco de ficar irregular com o governo. Se essa é a sua dúvida, você está no lugar certo.

Neste artigo, vamos explicar de forma simples e direta quando o MEI precisa de contador, o que a lei diz sobre isso e por que, mesmo não sendo obrigatório, esse apoio profissional pode ser uma grande vantagem para o seu negócio.

Vamos nessa?

O que é ser MEI?

O MEI, ou Microempreendedor Individual, é uma categoria criada para formalizar o pequeno empresário que trabalha por conta própria.

Ele foi pensado justamente para quem quer sair da informalidade, emitir notas fiscais, contribuir com a Previdência e ter acesso a benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade.

Um dos principais atrativos de ser MEI é a simplicidade. O processo de abertura é rápido e feito online, os impostos são cobrados em valor fixo mensal, e as obrigações com o governo são bem reduzidas em comparação a outros tipos de empresa.

Atualmente, o limite de faturamento anual do MEI é de R$ 81 mil. Isso significa que o microempreendedor pode ganhar, em média, até R$ 6.750 por mês.

Caso ultrapasse esse valor, ele já precisa considerar migrar para outra categoria, como a microempresa (ME).

Além disso, o MEI pode contratar no máximo um funcionário e precisa realizar anualmente a entrega da DASN-SIMEI, uma declaração simples de quanto faturou no ano anterior.

Mesmo com toda essa praticidade, algumas dúvidas surgem com o tempo, principalmente quando o negócio começa a crescer. E uma delas é sobre a necessidade de um contador.

MEI precisa de contador por obrigação legal?

A boa notícia para quem está começando é que, pela legislação atual, o MEI não é obrigado a contratar um contador.

Isso faz parte da proposta de simplificação que comentamos acima. O próprio microempreendedor pode cuidar das suas obrigações fiscais e tributárias, desde que siga os prazos e orientações corretamente.

Mas é importante ficar atento: o fato de não ser obrigatório não significa que o MEI está livre de todas as responsabilidades.

Ele ainda precisa pagar mensalmente a guia DAS, manter o controle do seu faturamento, emitir notas fiscais (quando necessário) e fazer a declaração anual.

A obrigatoriedade só começa a surgir em alguns cenários específicos, como quando o MEI ultrapassa o limite de faturamento ou decide contratar um funcionário.

Nessas situações, a coisa começa a ficar um pouco mais técnica, e o apoio de um profissional da área pode ser mais do que bem-vindo.

Outro ponto importante é que algumas prefeituras exigem que o MEI mantenha certos registros ou emita notas por sistemas específicos.

Embora isso não mude a regra geral, pode tornar o processo um pouco mais burocrático dependendo da cidade. E é aí que o suporte contábil também pode ajudar a evitar problemas com o município.

Então, resumindo: o MEI pode sim cuidar da parte contábil sozinho, mas precisa ficar atento às suas obrigações. E quando o cenário muda, a ajuda profissional passa a ser muito mais do que uma comodidade.

Quando o contador pode ajudar, mesmo sem ser obrigatório?

MEI precisa de contador? Veja o que diz a lei

Foto: Mikhail Nilov/Pexels

Mesmo sem obrigação legal, esse profissional pode ser um verdadeiro parceiro estratégico para o MEI desde o início.

Isso porque ele ajuda o empreendedor a ter mais clareza sobre o negócio e evita erros comuns que podem acabar custando caro no futuro.

Um dos principais pontos é o planejamento financeiro. Muitos microempreendedores começam vendendo bem, mas acabam se perdendo na organização do dinheiro.

O contador pode orientar sobre como separar as finanças pessoais das empresariais, como controlar receitas e despesas, e como fazer o negócio crescer de forma estruturada.

Além disso, a emissão correta de notas fiscais também pode gerar dúvidas. Dependendo do cliente e da região, o MEI precisa emitir nota fiscal eletrônica ou usar um sistema da prefeitura.

Ele pode explicar tudo isso com clareza e indicar o caminho certo para não correr riscos.

Outro ponto importante é o preenchimento da declaração anual (DASN-SIMEI). Apesar de ser uma obrigação simples, muitos MEIs acabam se enrolando na hora de informar os valores corretos.

Um erro aqui pode gerar multas ou problemas com a Receita Federal. Ter esse profissional acompanhando esse processo pode evitar dores de cabeça.

Além disso, ele pode ajudar a identificar oportunidades. Por exemplo: será que o MEI já pode buscar crédito?

Será que é hora de mudar de categoria para conseguir novos clientes ou participar de licitações? Essas análises são mais certeiras quando há alguém com conhecimento técnico ao lado.

Por fim, o profissional de contabilidade também pode ajudar a interpretar comunicados do governo, acompanhar atualizações nas regras e orientar em caso de fiscalização.

Tudo isso dá mais segurança para o empreendedor seguir com foco no que realmente importa: fazer o negócio crescer.

Vantagens de contratar um contador para MEI

Mesmo que não seja obrigatório, ter uma contabilidade pode ser um diferencial competitivo para o MEI. A primeira grande vantagem é a tranquilidade.

Saber que tem alguém acompanhando as obrigações fiscais, os prazos e as declarações tira um grande peso das costas do empreendedor.

Outro ponto é a economia de tempo. Em vez de gastar horas tentando entender o que fazer, o empreendedor pode delegar essa parte e dedicar sua energia para vender, atender clientes, desenvolver produtos e fazer o negócio girar.

Além disso, o contador ajuda a evitar erros que podem custar caro. Uma guia paga com valor errado, uma declaração fora do prazo ou uma nota emitida incorretamente são situações que acontecem com mais frequência do que se imagina.

E mesmo que sejam erros simples, podem gerar multas ou dores de cabeça com a Receita.

Para quem pensa em crescer, ele também é um aliado importante. Ele pode mostrar quais são os próximos passos para sair do MEI, como fazer essa transição de forma segura e o que muda nas obrigações do negócio.

Outro benefício é o acesso a informações mais seguras. Muitos MEIs se baseiam em vídeos e fóruns de internet, onde as informações nem sempre estão atualizadas.

Com um contador, o empreendedor recebe orientações personalizadas, de acordo com sua realidade e com as regras mais recentes.

Quando o MEI deve contratar um contador com urgência?

Embora o MEI possa seguir sozinho por um bom tempo, existem algumas situações em que é muito importante buscar a ajuda de um o quanto antes.

A primeira delas é quando o faturamento começa a se aproximar ou ultrapassar os R$ 81 mil anuais.

Nesse caso, o empreendedor pode precisar mudar de categoria, e isso envolve uma série de decisões. Ele pode analisar se vale a pena passar para ME, explicar as diferenças de impostos e cuidar da parte burocrática da transição.

Outra situação crítica é quando o MEI decide contratar um funcionário. Isso exige uma série de cuidados com registro em carteira, folha de pagamento, INSS, FGTS, e outros detalhes que exigem conhecimento técnico. 

Se o empreendedor receber uma notificação da Receita Federal ou da prefeitura, também é hora de contar com um profissional.

O profissional da área pode interpretar o que está sendo cobrado, organizar os documentos e ajudar a resolver a situação com mais agilidade.

Além disso, alguns MEIs são obrigados a participar de licitações, firmar contratos com grandes empresas ou buscar crédito em bancos.

Nesses casos, a organização contábil faz toda a diferença, já que é preciso apresentar documentos e declarações em dia.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa

Se você chegou até aqui, é porque realmente se importa com o futuro do seu negócio. E isso já é um grande passo.

Saber que o MEI pode caminhar sozinho, mas que contar com apoio profissional faz toda a diferença, é um conhecimento que poucos buscam logo no início.

E se você é de Campo Grande e está pensando em ter mais segurança, organização e clareza nas suas finanças, contar com um contador em Campo Grande pode facilitar a sua rotina.

Ter um contador em Campo Grande que entenda as particularidades da sua região, das regras municipais e do seu tipo de negócio é uma vantagem enorme.

Além de garantir que tudo esteja em dia com o fisco, você ganha tempo para se dedicar ao que realmente gosta de fazer. É uma forma prática de crescer sem tropeços e de tomar decisões com mais confiança.

Muitos empreendedores ainda acham que contratar uma contabilidade é algo caro ou só para empresas maiores, mas a verdade é que esse profissional vai te ajudar a economizar mais do que você imagina.

Seja com organização financeira, envio de declarações, análise de crescimento ou até transição para outro regime de empresa, esse suporte técnico pode ser exatamente o que seu negócio precisa agora.

E claro, se você está em Campo Grande e procura esse tipo de apoio, pode contar com a Contili Contabilidade. Nosso objetivo é descomplicar a sua vida e cuidar da parte contábil com profissionalismo, transparência e proximidade.

A gente entende que cada empreendedor tem uma realidade diferente, e por isso oferecemos soluções personalizadas para o seu momento atual.

Fale com a gente e tire todas as suas dúvidas. Vamos conversar sobre o seu negócio, entender suas metas e mostrar como podemos ajudar você a crescer com mais segurança e tranquilidade.

MEI precisa de contador? Veja o que diz a lei

Como consultar MEI pelo CPF: passo a passo simples

Como Consultar MEI pelo CPF: Passo a Passo simples

Se você é microempreendedor individual ou está pensando em se tornar um, é bem provável que já tenha se deparado com alguma dúvida sobre o seu cadastro.

Às vezes, a gente esquece o número do CNPJ, quer saber se o MEI está ativo ou até precisa emitir um documento importante para trabalhar com fornecedores, clientes ou participar de licitações.

A boa notícia é que dá para resolver tudo isso com uma informação que todo mundo tem de cabeça: o CPF.

Neste artigo, você vai descobrir como consultar MEI usando apenas o CPF. Vamos explicar tudo de forma clara, passo a passo, para que você consiga fazer a consulta por conta própria, sem complicação.

E mais: vamos mostrar o que exatamente você pode encontrar nessa consulta, quais documentos pode emitir, e o que fazer se encontrar alguma pendência no cadastro.

Se você quer evitar dores de cabeça e manter seu MEI em dia, fica aqui com a gente que esse conteúdo é pra você.

O que é o MEI e por que consultar pelo CPF?

O MEI, ou Microempreendedor Individual, é uma categoria criada para facilitar a vida de quem trabalha por conta própria.

Ele permite que o empreendedor tenha um CNPJ, emita nota fiscal, tenha acesso a benefícios do INSS e pague tributos com valores reduzidos.

Tudo isso com uma formalização bem mais simples do que outros modelos de empresa. Por isso, é tão comum que profissionais autônomos, pequenos comerciantes e prestadores de serviço escolham esse caminho.

Só que, mesmo com essa simplicidade, é muito comum que o MEI acabe esquecendo alguns dados importantes. O número do CNPJ, por exemplo, nem sempre fica fácil de lembrar.

Às vezes, a pessoa abriu o MEI há anos e nunca mais mexeu com o cadastro. Ou então precisou mudar de cidade e agora quer retomar a atividade. Nessas horas, consultar o MEI pelo CPF pode ser uma saída rápida e prática.

Consultar o MEI pelo CPF é útil em diversas situações. Além de descobrir o número do CNPJ, você pode verificar se o cadastro está ativo, se existe alguma pendência com a Receita Federal ou até emitir documentos como o Certificado de Condição de Microempreendedor Individual. 

Outro ponto importante é que essa consulta é totalmente gratuita. E mais: pode ser feita online, sem precisar sair de casa, enfrentar fila ou agendar atendimento presencial.

Você só precisa de um computador ou celular com acesso à internet, e em poucos minutos já tem as informações que precisa.

Por isso, se você tem dúvidas sobre seu MEI ou quer confirmar se está tudo certo com sua inscrição, vale muito a pena seguir esse passo a passo.

Afinal, cuidar da sua formalização é parte importante da sua segurança como empreendedor.

É possível consultar MEI pelo CPF?

Sim, é totalmente possível. Muitas pessoas pensam que é necessário ter o número do CNPJ em mãos, mas na verdade o CPF é o ponto de partida para recuperar ou acessar os dados do MEI.

Essa consulta pode ser feita principalmente através do Portal do Empreendedor, que é o site oficial voltado para quem é MEI ou deseja se formalizar.

Também é possível acessar essas informações pelo site da Receita Federal ou através da conta do governo digital, o gov.br. Em todos esses canais, o CPF é aceito como identificador do empreendedor.

Essa funcionalidade existe justamente porque o MEI está vinculado diretamente ao CPF da pessoa.

Isso quer dizer que, mesmo que você tenha perdido o número do CNPJ, as plataformas conseguem localizar o seu cadastro através do seu CPF, e apresentar todas as informações vinculadas a ele.

Isso é muito útil em situações como recuperação de documentos, atualização cadastral, emissão de boletos de pagamento e até mesmo na hora de dar baixa no MEI, caso você tenha encerrado as atividades. Tudo começa pela consulta.

Vale lembrar que, para que a consulta funcione corretamente, os dados precisam estar atualizados no sistema do governo.

Então, se você mudou de nome, endereço ou teve alguma alteração cadastral importante, pode ser necessário atualizar primeiro esses dados.

De toda forma, o CPF é hoje a porta de entrada para acessar praticamente todas as informações relacionadas ao MEI. E o melhor: você pode fazer isso de forma segura, com poucos cliques e de onde estiver.

Passo a passo: Como consultar o MEI pelo CPF

Como Consultar MEI pelo CPF: Passo a Passo simples

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Agora que você já sabe que é possível, vamos ao passo a passo completo para fazer isso sem dificuldades.

O processo é mais simples do que parece, e com as instruções certas, você consegue acessar as informações em poucos minutos.

O primeiro passo é acessar o Portal do Empreendedor. Ao entrar na página, procure a opção “Já sou MEI”. Dentro desse menu, você encontrará diversos serviços voltados para quem já tem um CNPJ.

Entre as opções disponíveis, clique em “Emissão de Comprovante (CCMEI)”. Nessa etapa, você será redirecionado para uma página onde poderá digitar seu CPF para localizar o seu MEI.

Após inserir o CPF, será feita uma busca no sistema para localizar o seu cadastro.

Em alguns casos, o sistema pode pedir para você acessar com sua conta gov.br, que é uma conta unificada do governo digital. Se ainda não tiver uma, é fácil criar.

O ideal é já estar logado antes de começar o processo, para evitar redirecionamentos. Essa conta dá acesso a vários serviços públicos e é muito útil para quem quer resolver questões relacionadas à empresa ou à pessoa física.

Depois de preencher os dados e confirmar sua identidade, o site vai exibir o seu número de CNPJ, a situação do MEI (ativo ou inativo), o nome empresarial e outras informações importantes.

Você também pode baixar o Certificado de MEI, que funciona como uma espécie de comprovante de inscrição.

E pronto. Com esse passo a passo, você consegue acessar todas as informações mais relevantes sobre o seu MEI usando apenas o CPF. Simples, gratuito e direto.

O que é possível verificar nessa consulta?

Ao fazer a consulta do MEI pelo CPF, você não apenas descobre se o seu cadastro está ativo, como também tem acesso a uma série de outras informações que são fundamentais para a vida do empreendedor.

A primeira delas é o número do CNPJ, que funciona como o “RG da sua empresa” e é necessário para emissão de notas fiscais, abertura de conta PJ, contratação de serviços e muito mais.

Além do CNPJ, você vai conseguir ver o nome empresarial, que é como a empresa está registrada.

Esse nome, normalmente, é formado pelo seu nome completo seguido do número do CPF, mas também pode ter variações dependendo de quando foi feita a abertura do MEI.

É com esse nome que você será identificado em contratos e documentos oficiais.

Outra informação importante que aparece na consulta é a situação cadastral do MEI. Aqui, o sistema vai indicar se o CNPJ está ativo, inativo, suspenso ou baixado.

Isso ajuda muito a entender se você está com a empresa regularizada ou se precisa resolver alguma pendência para voltar a operar normalmente.

Também é possível verificar a data de abertura do MEI. Esse dado pode ser útil para comprovar tempo de atividade, em caso de participação em programas de crédito, licitações públicas ou até mesmo em processos de aposentadoria.

Por fim, a consulta ainda pode mostrar pendências relacionadas a pagamentos ou à entrega da declaração anual do MEI (a DASN-SIMEI).

Se você estiver devendo alguma coisa, o sistema vai informar, e aí você já pode correr atrás para regularizar e evitar multas ou problemas futuros.

Tudo isso está disponível de forma rápida e segura com poucos cliques. Ter essas informações na mão ajuda a manter a empresa em dia e evita surpresas desagradáveis no futuro.

Como saber se o MEI está ativo ou suspenso?

Saber se o seu MEI está ativo é uma das partes mais importantes dessa consulta.

Afinal, manter o cadastro regularizado é essencial para poder emitir notas fiscais, contratar serviços em nome da empresa, participar de licitações e até obter crédito bancário.

Logo após inserir o seu CPF e acessar as informações no Portal do Empreendedor, uma das primeiras coisas que o sistema vai mostrar é o status do CNPJ.

Se estiver escrito “Ativo”, significa que está tudo certo. O MEI está funcionando normalmente e você pode exercer suas atividades sem nenhum problema.

Agora, se aparecer “Inapto” ou “Suspenso”, isso indica que existe alguma pendência. Pode ser a falta de pagamento do DAS (o boleto mensal do MEI) ou a não entrega da declaração anual obrigatória.

Em casos mais graves ou prolongados, o MEI pode até ser considerado “Baixado”, o que significa que foi encerrado.

Caso o sistema indique que o seu MEI está suspenso ou inapto, o ideal é procurar resolver isso o quanto antes. Quanto mais tempo você deixar sem pagar ou declarar, maior a chance de acumular dívidas com juros e multas.

A boa notícia é que muitas dessas pendências podem ser resolvidas online, e você pode regularizar o MEI de forma simples.

Se você não tem certeza do motivo da suspensão, é possível acessar com mais detalhes através do sistema da Receita Federal ou acessar o portal e-CAC com sua conta gov.br.

Lá você consegue ver boletos em atraso, gerar guias para pagamento e até entregar a declaração anual de anos anteriores.

Outras formas de acessar informações do MEI

Embora a consulta pelo CPF seja a maneira mais prática, não é a única forma de acessar as informações do MEI.

Existem outras alternativas disponíveis, e saber quais são pode te ajudar caso uma das opções esteja fora do ar ou se você quiser informações mais detalhadas sobre sua situação cadastral.

Uma dessas opções é acessar diretamente o site da Receita Federal. Lá, é possível ver a situação do CNPJ, desde que você já saiba qual é o número.

Basta acessar a página de “Consulta CNPJ” e digitar os números corretamente. O sistema vai mostrar a situação cadastral da empresa, a data de abertura e outros dados básicos. É uma boa alternativa se você já tem o CNPJ salvo em algum lugar.

Outra opção é usar o portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal). Esse sistema é um pouco mais completo e permite acessar pagamentos realizados, emitir guias, enviar declarações e verificar se há pendências em nome da empresa.

Para acessar o e-CAC, você precisa ter uma conta gov.br com nível prata ou ouro, que pode ser conseguida com validação facial ou via aplicativo bancário.

O aplicativo “MEI” da Receita Federal também é uma ferramenta útil para quem prefere resolver tudo pelo celular.

Com ele, dá para ver a situação do MEI, emitir boletos e acompanhar as principais informações da empresa. O app é gratuito e está disponível nas lojas oficiais do Android e iOS.

Por fim, você pode contar com a ajuda de um contador ou empresa de contabilidade especializada.

Mesmo que o MEI tenha um processo mais simplificado, às vezes ter um suporte profissional ajuda muito, principalmente em casos de pendências, declarações atrasadas ou encerramento da empresa.

O importante é saber que existem alternativas e caminhos diferentes para acessar os dados do seu MEI. Se um método não funcionar, você tem outras opções para garantir que tudo continue funcionando como deve.

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Se você chegou até aqui, é porque se preocupa com o seu MEI e quer manter tudo em dia, sem surpresas.

E mesmo com todas as facilidades que mostramos neste artigo, contar com o apoio de um contador em Campo Grande pode fazer toda a diferença na hora de regularizar pendências, entender suas obrigações e manter sua empresa funcionando com tranquilidade.

Ter um contador em Campo Grande ao seu lado significa ter alguém que entende as regras locais, acompanha de perto o seu negócio e oferece orientações práticas, sem complicação.

Seja para abrir, ajustar ou encerrar seu MEI, o suporte profissional evita erros e traz mais segurança para suas decisões.

Se você está em Campo Grande e precisa de um contador de confiança, entre em contato com a Contili Contabilidade. A gente cuida da parte burocrática, para que você possa focar no que realmente importa: fazer seu negócio crescer.

Como Consultar MEI pelo CPF: Passo a Passo simples

Comprovar renda: entenda os riscos e as exigências 

Comprovar renda: entenda os riscos e as exigências

Em algum momento da vida, pode surgir a necessidade de comprovar sua capacidade financeira de forma oficial, seja para financiar um imóvel, solicitar um empréstimo ou participar de um processo judicial.

Para quem trabalha de forma independente, sem vínculo empregatício formal, essa exigência pode se tornar um grande desafio.

Sem holerite, carteira assinada ou comprovantes fixos de renda, é preciso atender a critérios bem mais rigorosos para conseguir validar seus rendimentos de maneira legal.

Muita gente acredita que basta apresentar um extrato bancário ou fazer uma declaração simples informando quanto ganha para resolver a situação.

A realidade, no entanto, é diferente: para comprovar renda de forma válida e aceita por bancos, financeiras e órgãos públicos, é necessário seguir procedimentos específicos, que exigem documentação formal e o envolvimento de um contador registrado.

Sem cumprir essas exigências, o risco de ter o pedido negado ou enfrentar problemas legais é grande.

Por que é difícil comprovar renda sem documentos oficiais?

A principal dificuldade está no fato de que, sem documentos formais, não há como demonstrar, de forma clara e aceita pelas instituições, a origem e a regularidade dos rendimentos.

Um extrato bancário, por exemplo, apenas mostra entradas e saídas de dinheiro, mas não especifica se aquele valor depositado é fruto de trabalho, venda de produtos, empréstimos entre familiares ou doações.

Por isso, sozinho, o extrato bancário raramente é aceito como prova de renda.

Outro erro comum é acreditar que uma simples declaração assinada tem o mesmo peso de um comprovante oficial.

Declarações informais, mesmo que feitas de boa fé, não têm valor legal para comprovar a percepção de renda.

Bancos, financeiras e órgãos públicos exigem documentos que demonstrem de onde vem o dinheiro e qual a natureza da atividade exercida.

Essa exigência protege todas as partes envolvidas e garante a segurança das operações financeiras.

Além disso, mesmo quando a pessoa possui certa regularidade de recebimentos, se ela não emite notas fiscais, contratos de prestação de serviço ou recibos formais, ficará sem base documental suficiente para atender às exigências.

Portanto, comprovar renda de forma legítima depende não apenas de quanto você ganha, mas de como esses ganhos são formalmente registrados.

O papel do contador e as limitações que ele enfrenta

Quando surge a necessidade de comprovar renda, muitas pessoas recorrem a contadores acreditando que eles podem encontrar uma solução simples para resolver a questão.

No entanto, é importante entender que o contador não pode inventar documentos ou emitir declarações sem lastro em provas documentais.

O profissional da contabilidade é regido por normas rígidas, como o Código de Ética Profissional do Contador e a Resolução CFC nº 1.592/2020, que regulam a emissão de documentos formais de comprovação de renda.

A única forma reconhecida oficialmente para um contador atestar rendimentos é através da emissão do DECORE (Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos).

E, para isso, é obrigatório que ele se baseie em documentos hábeis e idôneos que comprovem a origem, natureza e valores recebidos.

Esses documentos podem incluir extratos bancários detalhados, recibos de prestação de serviço, notas fiscais emitidas, contratos assinados, livros-caixa validados, recolhimentos de tributos via DARF ou GPS, entre outros.

Se não houver documentação adequada, o contador simplesmente não poderá emitir o DECORE.

Tentar fazer isso de outra maneira, seja por meio de declarações simples, cartas de próprio punho ou documentos “informais”, configura infração ética grave.

Não existe atalho permitido: o contador precisa agir dentro da legalidade, respeitando sua responsabilidade profissional e preservando a fé pública da contabilidade.

Riscos e penalidades para quem tenta “dar um jeito”

Ignorar as exigências e buscar “atalhos” para comprovar renda pode ter consequências muito sérias.

O contador que aceita emitir documentos sem base legal pode responder a processo disciplinar no Conselho Regional de Contabilidade, sendo punido com advertência, multa, suspensão ou até cassação definitiva do seu registro profissional.

Essa punição não é apenas administrativa: afeta diretamente a carreira e a credibilidade do profissional.

Além da responsabilidade ética, existe também a responsabilização penal. Emitir documentos falsos ou com informações inverídicas caracteriza falsidade ideológica, crime previsto no artigo 299 do Código Penal Brasileiro.

Tanto quem emite quanto quem solicita o documento fraudulento podem responder criminalmente, estando sujeitos a multas pesadas e, em casos mais graves, até à prisão.

Não apenas isso: o envolvimento em fraudes pode trazer à tona investigações fiscais, bancárias e financeiras, ampliando o problema para outros órgãos de fiscalização.

O risco de ser associado a esquemas ilícitos, como lavagem de dinheiro ou evasão de divisas, é real. Em resumo: tentar burlar o processo para conseguir comprovar renda de forma irregular não vale o risco envolvido.

A importância dos documentos formais

Para que o contador possa agir dentro da lei e emitir um comprovante de renda válido, é indispensável apresentar documentos oficiais e comprobatórios. Sem esses documentos, a emissão do DECORE é proibida.

Entre os documentos aceitos estão:

– Extratos bancários que comprovem a entrada regular de valores;

– Recibos formais de prestação de serviços;

– Contratos de trabalho ou prestação de serviços assinados;

– Notas fiscais emitidas em nome da pessoa física;

– DARFs e GPS comprovando o recolhimento de tributos;

– Livro-caixa validado;

– Declaração de Imposto de Renda transmitida e seu recibo.

Esses documentos não apenas atestam que houve recebimento de valores, mas mostram a origem, o tipo de atividade desenvolvida e a regularidade dos rendimentos.

Esse conjunto de provas é o que embasa a emissão do DECORE de forma legal e segura.

Sem essa base documental, o contador não apenas deve recusar a emissão, como também está proibido de fazer qualquer substituição informal.

A legislação contábil proíbe expressamente que documentos como cartas de renda, declarações informais ou holerites fictícios sejam usados para substituir a emissão correta do DECORE.

Essas práticas não são apenas vedadas: elas comprometem a integridade profissional e expõem todos os envolvidos a graves riscos legais.

Sem documentação, não há comprovação de renda

Comprovar renda de maneira legal e segura é uma exigência cada vez mais comum em diversas áreas da vida financeira.

Para quem não possui holerite ou contracheque, essa tarefa se torna muito mais difícil e exige organização prévia, emissão de documentos formais e atuação rigorosa dentro da lei.

Não existem atalhos permitidos. Contadores sérios não podem emitir documentos sem lastro.

Fazer declarações informais ou tentar “ajeitar” comprovantes é crime e pode gerar graves problemas administrativos, civis e criminais.

Por isso, se você precisa comprovar renda, o primeiro passo é organizar sua documentação de forma correta e buscar sempre apoio de um contador ético e comprometido com as normas.

A responsabilidade de agir com transparência é tanto do profissional quanto do solicitante.

E, no final das contas, seguir o caminho correto é a única maneira de garantir segurança jurídica, evitar dores de cabeça e construir uma reputação financeira sólida.

 

Quais as obrigações do MEI após abrir a empresa? 

Quais as obrigações do MEI após abrir a empresa?

Se você se tornou um Microempreendedor Individual (MEI), parabéns! A formalização é um grande passo para quem quer regularizar seu negócio, ter acesso a benefícios e crescer com segurança.

Mas a jornada não termina aí. Para manter tudo em dia e evitar problemas no futuro, é essencial conhecer suas obrigações como MEI.

Muitos pequenos empreendedores acreditam que, ao abrir o MEI, todas as burocracias desaparecem. Na verdade, apesar da simplicidade desse regime, algumas regras precisam ser seguidas para evitar multas e garantir os direitos do seu negócio.

Neste artigo, vamos te explicar tudo de forma clara e objetiva. Assim, você pode focar no que realmente importa: crescer e faturar mais!

Emissão de notas fiscais

Uma das primeiras dúvidas de quem se torna MEI é: “Preciso emitir nota fiscal?” A resposta depende de para quem você está vendendo. Se seu cliente for outra empresa (pessoa jurídica), a emissão da nota fiscal é obrigatória.

Já para pessoas físicas, não é necessário, a menos que o consumidor peça.

O processo para emitir nota fiscal varia de cidade para cidade. Em alguns casos, é preciso se cadastrar na prefeitura para liberar a emissão da Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e).

Para venda de produtos, pode ser necessário um cadastro na Secretaria da Fazenda do seu estado.

Se você trabalha vendendo produtos online em marketplaces como Shopee, Amazon ou Mercado Livre, muitas dessas plataformas exigem a emissão de notas fiscais, mesmo que seus clientes sejam pessoas físicas.

A dica aqui é: informe-se sobre as regras da sua cidade e do seu estado para evitar surpresas. Ter um contador pode ajudar bastante nesse processo, mas você também pode aprender a emitir notas sozinho com um pouco de pesquisa.

Pagamento do DAS

A principal obrigação financeira do MEI é o pagamento do DAS, um boleto que deve ser pago todo mês, independentemente de você ter faturado ou não. Ele funciona como um imposto fixo, que já inclui:

– INSS (para garantir sua aposentadoria e benefícios como auxílio-doença);

– ICMS (caso seu negócio venda produtos);

– ISS (para quem presta serviços).

O valor do DAS varia de acordo com a atividade do seu negócio, mas geralmente gira entre R$ 76,90 e R$ 81,90. Ele vence no dia 20 de cada mês e pode ser emitido no Portal do Empreendedor ou pelo aplicativo MEI da Receita Federal.

Se você deixar de pagar o DAS, seu CNPJ pode ficar irregular e você pode perder benefícios previdenciários. Além disso, os valores em atraso acumulam juros, tornando a dívida ainda maior com o tempo.

A melhor estratégia para não esquecer é colocar o pagamento do DAS no débito automático ou agendar um lembrete no celular. Assim, você evita problemas e mantém sua empresa regularizada.

Declaração anual 

Se você acha que o MEI não precisa prestar contas à Receita Federal, cuidado! Todo ano, até 31 de maio, é preciso enviar a Declaração Anual do MEI (DASN-SIMEI).

Essa declaração é bem mais simples do que o Imposto de Renda tradicional. Você só precisa informar:

– O total do seu faturamento no ano anterior;

– Se vendeu produtos com nota fiscal ou não.

Mesmo que você não tenha faturado nada, precisa enviar a declaração zerada. Caso contrário, seu CNPJ pode ser multado e até cancelado pela Receita Federal.

A boa notícia é que o processo é rápido e pode ser feito no próprio site do Portal do Empreendedor. Mas atenção: evite deixar para última hora. Se perder o prazo, pode ser necessário pagar uma multa para regularizar a situação.

Obrigações trabalhistas (caso tenha funcionário)

O MEI pode contratar um funcionário, mas isso vem com algumas responsabilidades que precisam ser seguidas para evitar problemas.

O salário dessa pessoa deve ser, no máximo, um salário mínimo ou o piso da categoria, caso a profissão tenha uma convenção coletiva.

Mesmo sendo um processo relativamente simples, é preciso registrar o empregado corretamente para evitar complicações futuras.

Para começar, a carteira de trabalho do funcionário deve ser assinada, garantindo que ele tenha todos os direitos trabalhistas.

Além disso, o MEI precisa pagar duas contribuições sobre o salário desse trabalhador: 8% para o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e 3% para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Essas contribuições são pagas todos os meses por meio da Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP), gerada no sistema da Caixa Econômica Federal.

Outro ponto importante é que o funcionário tem direito a férias remuneradas, 13º salário e demais benefícios trabalhistas previstos em lei.

Mesmo que seja uma contratação simples, ignorar essas regras pode trazer multas e até processos trabalhistas, o que pode prejudicar o negócio no futuro.

Além do registro e dos pagamentos, o MEI também precisa informar a contratação no eSocial, uma plataforma do governo que centraliza informações trabalhistas.

Essa comunicação deve ser feita antes do funcionário começar a trabalhar, garantindo que tudo esteja dentro da legalidade.

Controle financeiro e faturamento

Quais as obrigações do MEI após abrir a empresa?

Foto: Pexels

Manter um bom controle financeiro é essencial para qualquer MEI, pois isso evita surpresas desagradáveis e ajuda o negócio a crescer de forma organizada.

Como o faturamento do MEI tem um limite anual de R$ 81.000, acompanhar de perto os ganhos é fundamental para não ultrapassar esse valor e correr o risco de ser desenquadrado do regime.

Se isso acontecer, o empreendedor pode precisar migrar para o Simples Nacional e arcar com impostos mais altos, o que pode impactar diretamente na lucratividade.

Para evitar esse tipo de problema, o ideal é registrar todas as entradas e saídas do negócio. Isso pode ser feito em uma planilha simples ou em aplicativos de gestão financeira, que ajudam a visualizar melhor o fluxo de caixa.

Além disso, muitos MEIs acabam misturando as finanças pessoais com as da empresa, o que pode gerar confusão na hora de calcular o faturamento real.

O ideal é manter tudo separado, de preferência abrindo uma conta bancária específica para o CNPJ.

Outro ponto importante é entender que o faturamento não é o mesmo que o lucro. Muitas vezes, o empreendedor vê dinheiro entrando e acredita que pode gastar livremente, sem considerar os custos do negócio.

Por isso, ter um planejamento financeiro bem estruturado evita que o dinheiro se perca e garante que as despesas sejam cobertas sem aperto.

Além disso, um controle financeiro eficiente permite que o MEI se prepare para investimentos futuros, como a compra de novos equipamentos, ampliação do negócio ou até mesmo a contratação de um funcionário.

Ter clareza sobre a situação financeira da empresa possibilita um crescimento mais sustentável e sem sustos ao longo do caminho.

Por fim, se o faturamento começar a se aproximar do limite anual, é hora de planejar os próximos passos.

Caso o crescimento continue, pode ser mais vantajoso mudar para outro regime tributário e garantir que o negócio se expanda sem complicações.

Atualização de dados cadastrais

Sempre que houver alguma mudança no negócio, como alteração de endereço, telefone ou até mesmo mudança na atividade exercida, é fundamental atualizar essas informações no Portal do Empreendedor.

Muitas vezes, o empreendedor não se atenta a essa necessidade e acaba enfrentando dificuldades, como a impossibilidade de emitir notas fiscais ou problemas no acesso a benefícios previdenciários.

Além disso, manter o cadastro atualizado também facilita a comunicação com órgãos fiscais e com instituições financeiras.

Caso o MEI precise solicitar um empréstimo ou financiamento para expandir o negócio, as instituições bancárias podem consultar os dados do CNPJ. Se houver inconsistências ou informações desatualizadas, a liberação do crédito pode ser dificultada.

Por isso, garantir que todas as informações estejam corretas é essencial para evitar entraves burocráticos.

Outro ponto importante é que algumas prefeituras exigem que o cadastro municipal do MEI esteja sempre regularizado para a emissão de notas fiscais de serviço.

Se o endereço do negócio estiver desatualizado ou se houver erro no CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), o empreendedor pode ter sua solicitação recusada. Isso pode impactar diretamente as vendas e até prejudicar a relação com clientes que exigem nota fiscal.

A atualização dos dados pode ser feita de forma simples e gratuita no Portal do Empreendedor, bastando acessar o sistema e seguir o passo a passo indicado.

O processo não leva muito tempo, mas faz uma grande diferença para manter a empresa regularizada e evitar problemas com a Receita Federal e outros órgãos competentes.

Por fim, deixar os dados desatualizados pode gerar complicações desnecessárias, principalmente em fiscalizações.

Pequenos detalhes, como um telefone antigo ou um endereço incorreto, podem dificultar o recebimento de notificações importantes. 

Consequências do descumprimento das obrigações

Ignorar as obrigações do MEI pode trazer consequências sérias para o negócio e até mesmo para a pessoa física do empreendedor.

Muitos acreditam que, por ser um regime simplificado, não há grandes penalidades em caso de descumprimento das regras, mas isso é um erro.

Deixar de pagar o DAS mensal faz com que o CNPJ fique irregular e, com o tempo, pode levar ao cancelamento automático do registro. Além disso, os valores em atraso acumulam juros e multas, tornando a dívida maior e mais difícil de quitar.

Outra consequência preocupante é a perda dos benefícios previdenciários. O MEI que não mantém os pagamentos em dia pode ficar sem acesso a aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade e outros direitos garantidos pelo INSS.

Isso significa que, em um momento de necessidade, o empreendedor pode se ver desamparado por conta da falta de contribuição regular.

Além disso, a não entrega da Declaração Anual do MEI (DASN-SIMEI) gera uma multa automática e pode levar o CNPJ a ser incluído na dívida ativa da União.

Se a pendência não for resolvida, o problema pode chegar ao CPF do titular, afetando sua vida financeira pessoal.

O nome pode ser inscrito em órgãos de proteção ao crédito, dificultando a obtenção de empréstimos, financiamentos e até mesmo o parcelamento de dívidas bancárias.

Outro ponto que merece atenção é a possibilidade de ter dificuldades ao emitir notas fiscais e formalizar contratos com outras empresas.

Se o CNPJ estiver irregular, o MEI pode ser impedido de vender para empresas que exigem documentação em dia, perdendo oportunidades de negócio e prejudicando sua reputação no mercado. Isso pode limitar o crescimento do empreendimento e afastar clientes em potencial.

Por fim, deixar de cumprir as obrigações pode levar ao encerramento forçado do CNPJ, mas a dívida não desaparece.

Os valores devidos são transferidos para o CPF do empreendedor, que pode ser cobrado mesmo depois do cancelamento da empresa.

Regularizar a situação após muitas pendências pode ser mais trabalhoso e caro do que simplesmente manter tudo em dia.

Por isso, é essencial que o MEI acompanhe suas obrigações e evite problemas que possam comprometer seu negócio e sua vida financeira.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, já percebeu que ser MEI vai além da formalização e exige atenção para manter tudo em dia. Cumprir suas obrigações pode parecer simples no começo, mas, com o tempo, pequenas dúvidas e dificuldades podem surgir.

É aí que contar com um contador em Campo Grande faz toda a diferença. Ter um profissional ao seu lado garante que você evite multas, mantenha suas obrigações fiscais organizadas e foque no que realmente importa: o crescimento do seu negócio.

Muitos empreendedores acreditam que não precisam de um contador para gerenciar o MEI, mas a verdade é que um bom contador pode ajudar a evitar erros que podem custar caro no futuro.

Desde a emissão de notas fiscais até a declaração anual, passando pelo pagamento correto do DAS e o controle do faturamento, contar com um especialista deixa tudo mais fácil e seguro.

Além disso, caso você precise contratar um funcionário ou queira expandir sua empresa para outro regime tributário, um contador em Campo Grande pode oferecer a orientação certa para que essa transição aconteça sem complicações.

Se você quer manter seu MEI sempre regularizado e sem dores de cabeça, entre em contato com a Contili Contabilidade. Nossa equipe está pronta para te ajudar a cuidar de todas as suas obrigações de forma simples e eficiente.

Fale conosco e garanta que sua empresa esteja sempre dentro da lei, evitando problemas futuros e aproveitando todas as vantagens de estar formalizado.

Quais as obrigações do MEI após abrir a empresa?

Toda empresa deve emitir nota fiscal? Descubra agora

Toda empresa deve emitir nota fiscal? Descubra agora

Se você tem um negócio ou está pensando em abrir um, uma das primeiras dúvidas que podem surgir é: “Eu sou obrigado a emitir nota fiscal?”

Essa é uma questão muito comum entre empreendedores, principalmente os pequenos, que ainda estão se familiarizando com as obrigações fiscais.

A resposta curta é: na maioria dos casos, sim, as empresas devem emitir. Mas existem algumas exceções, principalmente para pequenos negócios como o MEI.

Neste artigo, vamos explicar tudo de forma clara e sem complicação. Você vai entender quando ela é obrigatória, quais são os tipos de notas, quem está isento e o que acontece se a empresa não emitir esse documento.

Vamos lá?

Toda empresa precisa emitir nota fiscal? 

No Brasil, a emissão de nota fiscal é uma exigência para empresas que vendem produtos ou prestam serviços.

Isso porque ela tem um papel fundamental no controle de impostos e na legalidade das transações comerciais.

Sempre que uma empresa vende um produto ou serviço, o governo espera que os impostos relacionados a essa operação sejam recolhidos.

A nota fiscal serve justamente para registrar essa transação e garantir que tudo esteja dentro das normas fiscais.

De forma geral, toda empresa precisa fazer a emissão em qualquer transação comercial, seja para outra empresa (pessoa jurídica) ou para um consumidor final (pessoa física).

A regra vale para todas as empresas que possuem CNPJ e realizam atividades econômicas regularmente.

Além de garantir que os impostos sejam pagos corretamente, a nota também protege o consumidor. Sem esse documento, a pessoa que comprou um produto ou serviço pode ter dificuldades para pedir trocas, devoluções ou até mesmo comprovar a compra.

Mas, como toda regra tem exceções, existem casos em que a empresa não é obrigada a emiti-lá. Vamos ver quais são esses casos no próximo tópico.

Quando a empresa não precisa emitir nota fiscal?

Embora a maioria das empresas precise fazer  a emissão, existem algumas situações em que a emissão não é obrigatória. O principal exemplo é o Microempreendedor Individual (MEI).

O MEI, por lei, não precisa emitir nota fiscal quando vende para uma pessoa física. Ou seja, se um MEI vende um bolo, um artesanato ou presta um serviço para um cliente comum, ele não é obrigado a emitir a nota.

No entanto, se a venda for feita para outra empresa (CNPJ), aí a emissão se torna obrigatória.

Outro caso em que a emissão pode ser dispensada é quando uma empresa vende produtos para o exterior.

Nesses casos, a operação pode ter regras específicas, mas a nota tradicional pode não ser exigida, já que a venda não envolve um comprador dentro do território nacional.

Além disso, algumas operações específicas, como a prestação de serviços para órgãos públicos, podem seguir regras diferentes.

Em algumas situações, os próprios órgãos públicos emitem documentos fiscais equivalentes, isentando a empresa da obrigação.

Vale lembrar que, mesmo nos casos em que a emissão não é obrigatória, muitas empresas optam por emitir notas fiscais de qualquer forma, pois isso transmite mais credibilidade e organização para o negócio.

Quais são os tipos?

Agora que você já sabe quando ela é obrigatória e quando não é, vamos entender os tipos que existem. Afinal, cada tipo de empresa e operação exige um documento específico.

– Nota Fiscal Eletrônica (NF-e): É a mais comum e usada para registrar a venda de produtos. Todas as empresas que vendem mercadorias físicas precisam emitir esse tipo de nota.

– Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e): Usada por empresas que prestam serviços, como consultorias, academias, salões de beleza e profissionais autônomos que emitem nota.

– Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e): Substitui o antigo cupom fiscal e é usada no varejo para vendas diretas ao consumidor final, como supermercados, lojas e restaurantes.

– SAT (Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos): É uma tecnologia usada por algumas empresas para emitir cupons fiscais automaticamente, sem precisar de conexão direta com a Secretaria da Fazenda no momento da venda.

Cada tipo de empresa precisa entender qual nota fiscal se aplica ao seu negócio. Emitir o documento correto evita problemas com o fisco e garante que tudo esteja conforme a legislação.

Como emitir nota fiscal? 

Toda empresa deve emitir nota fiscal? Descubra agora

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para emitir, o primeiro passo é garantir que sua empresa esteja devidamente registrada e regularizada.

Sem um CNPJ ativo, não é possível emitir notas fiscais, pois esse é o registro que comprova a existência legal do negócio.

Além disso, dependendo da atividade da empresa, pode ser necessário um cadastro na Secretaria da Fazenda do estado, para quem vende produtos, ou na prefeitura do município, para quem presta serviços.

Esse cadastro é essencial, pois é ele que autoriza a emissão das notas fiscais de forma oficial.

Outro requisito indispensável para emitir notas fiscais é o Certificado Digital. Esse documento eletrônico funciona como uma assinatura digital que valida a autenticidade das notas fiscais emitidas.

Ele pode ser adquirido por meio de empresas certificadoras autorizadas e é fundamental para garantir a segurança e validade das transações fiscais da empresa.

Com o certificado digital, a empresa consegue assinar digitalmente suas notas e enviá-las para os órgãos responsáveis, sem a necessidade de papéis ou burocracia excessiva.

Além disso, é preciso escolher um sistema para emissão das notas. Muitas prefeituras e estados oferecem plataformas gratuitas para isso, permitindo que as empresas emitam notas fiscais diretamente nos portais oficiais do governo.

No entanto, muitos empresários preferem utilizar sistemas pagos, que oferecem mais funcionalidades, como integração com o controle financeiro, automação na emissão de notas e facilidade no gerenciamento de tributos.

Esses sistemas ajudam a tornar o processo mais ágil e eficiente, especialmente para quem emite notas com frequência.

Com tudo isso pronto, emitir nota fiscal se torna um processo relativamente simples. Na maioria dos sistemas, basta preencher os dados do comprador, descrever o serviço ou produto vendido, informar o valor e gerar a nota.

Após a emissão, o documento é enviado automaticamente para a Secretaria da Fazenda ou prefeitura, garantindo que a transação seja registrada corretamente.

Por fim, manter um controle adequado das notas fiscais emitidas é essencial para a organização da empresa e para evitar problemas com o fisco.

Guardar os arquivos XML e os PDFs das notas por pelo menos cinco anos é uma exigência legal, e esses documentos podem ser solicitados em caso de fiscalização.

O que acontece se a empresa não emitir?

Se uma empresa que é obrigada a fazer a emissão decide não fazer isso, ela pode enfrentar sérias consequências, tanto do ponto de vista legal quanto financeiro.

A omissão da emissão de notas fiscais é considerada sonegação fiscal, um crime tributário que pode levar a penalidades severas.

O governo utiliza a nota fiscal como um mecanismo de controle para garantir que os impostos devidos sobre as transações comerciais sejam pagos corretamente.

Quando uma empresa não emite a nota, ela está, na prática, escondendo parte do seu faturamento, o que pode gerar problemas com a fiscalização.

Além disso, as multas aplicadas a empresas que deixam de emitir notas fiscais podem ser bastante elevadas.

O valor da penalidade varia de acordo com o estado e o município, mas, geralmente, pode chegar a um percentual significativo do valor da venda não registrada.

Em alguns casos, a multa pode ser ainda maior do que o próprio valor da transação realizada sem nota.

Empresas reincidentes, que insistem em não emitir notas fiscais, podem sofrer sanções mais graves, como o bloqueio do CNPJ, impedindo que continuem operando regularmente.

Outro ponto que deve ser considerado é a perda de credibilidade no mercado. Empresas que não emitem podem transmitir uma imagem de falta de profissionalismo e pouca transparência para clientes e fornecedores.

Muitos consumidores exigem a nota para garantir seus direitos, como trocas, devoluções e garantias.

Sem esse documento, a empresa pode perder vendas e prejudicar sua relação com o público, além de dificultar parcerias comerciais, já que muitas empresas só fazem negócios com fornecedores que seguem todas as obrigações fiscais.

Além das penalidades legais e da perda de credibilidade, não emitir pode gerar problemas na gestão financeira do próprio negócio.

Sem o registro correto das vendas e receitas, fica mais difícil controlar o fluxo de caixa, planejar investimentos e comprovar faturamento para obtenção de crédito junto a bancos.

Muitas instituições financeiras exigem documentação contábil para aprovar empréstimos e financiamentos, e a ausência de notas fiscais pode limitar o crescimento da empresa no longo prazo.

Por fim, a regularização sempre é o melhor caminho para evitar problemas futuros. Mesmo que, em um primeiro momento, não emitir nota fiscal pareça uma forma de reduzir custos, os riscos envolvidos não compensam.

O fisco pode identificar irregularidades a qualquer momento, e a empresa pode ser fiscalizada sem aviso prévio.

Manter as obrigações fiscais em dia garante a segurança do negócio, evita dores de cabeça com multas e processos e ainda fortalece a reputação da empresa no mercado.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, provavelmente já percebeu como a emissão de nota fiscal é um assunto importante para manter sua empresa regularizada e evitar problemas com a fiscalização.

Sabemos que lidar com todas essas obrigações pode ser complicado, especialmente para quem está focado no crescimento do próprio negócio.

Por isso, contar com um contador em Campo Grande pode ser a melhor solução para garantir que sua empresa esteja sempre dentro da legalidade e operando de forma tranquila.

Um contador em Campo Grande pode te ajudar não apenas com a emissão de notas fiscais, mas também com todo o planejamento tributário, escolha do regime de tributação mais vantajoso e organização financeira do seu negócio.

Além disso, manter um acompanhamento contábil profissional permite que você evite surpresas desagradáveis, como multas e sanções por falta de cumprimento das exigências fiscais.

Ter o suporte de um especialista garante que você esteja sempre atualizado sobre suas obrigações e que possa focar no que realmente importa: o crescimento da sua empresa.

Se você é empreendedor e precisa de um contador em Campo Grande para te ajudar com a emissão de notas fiscais, obrigações contábeis e toda a parte burocrática do seu negócio, nós podemos te ajudar.

A Contili Contabilidade está preparada para oferecer um serviço completo, simplificando a contabilidade da sua empresa e garantindo que você esteja sempre dentro das normas fiscais.

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