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  • Campo Grande, MS

Autor: Larissa

Igrejas pagam impostos? Entenda o que é isento

Igrejas pagam impostos? Entenda o que é isento

Muita gente acredita que as igrejas não precisam se preocupar com impostos. Essa ideia até faz algum sentido quando olhamos a Constituição, que garante certos benefícios às instituições religiosas.

Mas a verdade é que, mesmo com imunidade tributária, elas precisam cumprir algumas obrigações e podem sim pagar impostos em certas situações.

Se você é empreendedor, contador, gestor ou trabalha com instituições do terceiro setor, entender o que é isento e o que não é dentro da realidade das igrejas pode evitar uma série de problemas.

Afinal, um simples descuido pode levar a multas e complicações com a Receita Federal.

Neste artigo, vamos explicar tudo que você precisa saber sobre a tributação de forma clara e sem complicações.

Você vai entender o que realmente está isento, o que precisa ser pago, quais são os cuidados necessários e como manter tudo em dia.

Vamos lá?

Por que entender isso é importante

Antes de entrar nos detalhes sobre impostos, é importante entender o papel das igrejas dentro da legislação brasileira.

As igrejas são consideradas entidades sem fins lucrativos, ou seja, não existem para gerar lucro para seus fundadores ou líderes. Por isso, elas têm direito a alguns benefícios tributários.

No entanto, esses benefícios não significam isenção total. Muitas acabam se envolvendo em atividades que não são estritamente religiosas, como vendas de produtos ou aluguel de imóveis, e isso pode gerar cobrança de impostos.

E mesmo quando estão dentro da legalidade, ainda existem regras a cumprir para manter os benefícios.

Entender essa diferença é o primeiro passo para evitar problemas. Não é raro encontrar igrejas com débitos fiscais por falta de conhecimento, e isso poderia ser facilmente evitado com uma boa orientação.

É aí que entra a importância de conteúdos como este.

Além disso, vale lembrar que muitas são administradas por pessoas que também têm negócios, são empreendedores ou atuam em outras áreas. Então, ter uma visão mais ampla da parte fiscal ajuda em todas as frentes.

Por fim, entender o que pode e o que não pode dentro da tributação é essencial para manter a transparência e a confiança dos membros e da comunidade.

Afinal, quando uma instituição está com tudo em ordem, transmite mais segurança para quem participa dela.

O que diz a lei sobre igreja pagar imposto

A Constituição Federal do Brasil garante imunidade tributária para os templos de qualquer culto.

Essa imunidade é um direito previsto no artigo 150, e significa que o Estado não pode cobrar impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços ligados diretamente às atividades religiosas.

Isso não quer dizer que ela está isenta de qualquer obrigação. A imunidade é um direito, sim, mas ela tem limites e condições para ser mantida.

Se a igreja começa a atuar fora do que a lei considera como atividade essencial, esse benefício pode ser perdido. E é aí que surgem os problemas.

Outro ponto importante é que imunidade e isenção são coisas diferentes. Imunidade está na Constituição e não depende de aprovação de nenhuma autoridade.

Já a isenção precisa de uma lei específica para ser concedida e pode mudar de cidade para cidade ou de acordo com o tipo de imposto.

Por exemplo, o IPTU pode ser isento em algumas situações específicas, mas isso depende de regras do município.

Já o Imposto de Renda sobre doações recebidas para fins religiosos pode estar imune se forem devidamente comprovadas como parte da atividade do templo.

Também é importante lembrar que a imunidade vale apenas para as atividades ligadas diretamente ao culto.

Ou seja, se a igreja aluga um espaço para festas ou eventos que não têm relação com a fé, esse rendimento pode ser tributado.

Por isso, mesmo com a proteção da lei, é fundamental entender como ela está operando na prática. Isso ajuda a manter o benefício e evita cobranças inesperadas.

Quais impostos a igreja não precisa pagar

As igrejas não pagam alguns impostos, desde que respeitem as regras e comprovem que estão agindo de acordo com a sua finalidade religiosa. Veja abaixo os principais tributos que costumam estar cobertos pela imunidade:

O primeiro deles é o IPTU, que é o imposto municipal sobre imóveis. Se o prédio está sendo usado para cultos, reuniões ou outras atividades ligadas à fé, esse imposto pode ser imune.

Mas se o imóvel estiver alugado ou sendo usado para fins comerciais, a imunidade pode não valer.

Outro imposto que as igrejas não pagam é o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). Como a instituição não tem fins lucrativos e não distribui lucros, ela não entra na regra geral das empresas.

Isso vale apenas enquanto as receitas forem usadas para manter e desenvolver as atividades da própria igreja.

A CSLL, que é a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, também está dentro da imunidade.

Esse imposto, como o nome diz, é cobrado sobre o lucro das empresas. E como o templo não visa lucro, ela não precisa pagar.

O ISS, que é o imposto sobre serviços, pode gerar dúvidas. Em alguns casos, ela pode estar isenta, principalmente quando o serviço está diretamente ligado ao culto.

Mas se oferecer serviços pagos que não tenham ligação direta com a atividade religiosa, o imposto pode ser cobrado.

Por último, ela não paga IPVA de veículos que estejam registrados em seu nome e usados exclusivamente para atividades religiosas.

Mas essa isenção depende da legislação de cada estado. É sempre bom conferir com um contador.

Essas imunidades existem para proteger a liberdade religiosa e garantir que os templos possam funcionar sem dificuldades financeiras.

Mas é importante lembrar que, para se manter nesse direito, a igreja precisa comprovar que está cumprindo todos os critérios exigidos.

Quais impostos a igreja precisa pagar

Igrejas pagam impostos? Entenda o que é isento

Mesmo com tantos benefícios, algumas obrigações fiscais continuam valendo. A mais comum é a contribuição ao INSS quando há funcionários contratados.

Isso inclui pastores com carteira assinada, auxiliares, equipe de limpeza e outros colaboradores.

O fato de a igreja não ter fins lucrativos não a livra dessas responsabilidades trabalhistas.

Se tem vínculo empregatício, precisa pagar os encargos como qualquer empresa. Ignorar isso pode gerar processos e multas.

Além disso, se o lugar desenvolve atividades comerciais, como a venda de produtos, prestação de serviços ou aluguel de espaços, essas receitas podem ser tributadas.

Por exemplo, se vende livros, camisetas ou organiza eventos pagos, pode ter que pagar imposto como qualquer outro negócio.

Outro ponto de atenção são os impostos sobre rendimentos de aluguel. Se a igreja tem um imóvel e aluga para terceiros, a Receita pode entender que essa receita não está ligada à atividade essencial e, portanto, deve ser tributada.

O mesmo vale para espaços alugados para festas, reuniões ou eventos corporativos.

Em muitos casos, elas também precisam pagar taxas municipais, como taxas de lixo, iluminação pública ou alvará de funcionamento.

Isso depende da cidade e da legislação local, mas é importante saber que a imunidade não cobre todas essas cobranças.

Por fim, mesmo que a igreja esteja dentro da legalidade, pode ter que cumprir obrigações acessórias como declarações e registros contábeis.

A imunidade não elimina a necessidade de manter a transparência e o controle sobre suas finanças.

O que a igreja precisa fazer mesmo sendo isenta

Mesmo sem pagar alguns impostos, a igreja precisa cuidar bem da sua parte burocrática.

Isso começa com um CNPJ ativo e regularizado. Não adianta tentar operar de forma informal ou apenas com estatuto social sem registros.

A igreja também deve ter um estatuto atualizado, que mostre claramente sua missão, atividades e estrutura de funcionamento.

Isso é importante para comprovar que a entidade realmente atua com foco religioso e não busca lucro.

Outro ponto essencial é manter uma contabilidade organizada, com registro de todas as entradas e saídas.

Mesmo que não gere lucro, é fundamental mostrar como o dinheiro está sendo usado. Isso ajuda na transparência e evita suspeitas de irregularidade.

Além disso, existem declarações obrigatórias que precisam ser enviadas todos os anos, como a DCTF, EFD-Reinf e outras, dependendo da estrutura.

O não envio dessas declarações pode gerar multas, mesmo que a igreja não tenha nenhum imposto a pagar.

É essencial também separar as receitas religiosas de outras atividades. Se aluga um espaço ou vende algum produto, isso precisa ser registrado à parte.

Misturar essas receitas pode levantar questionamentos e acabar prejudicando a imunidade.

Por fim, é muito recomendável contar com o apoio de um profissional da área contábil, que entenda a realidade do terceiro setor e das igrejas. 

Quando  pode ter problemas com a Receita Federal

A Receita Federal pode questionar a imunidade quando existem indícios de desvio de finalidade.

Isso acontece quando a instituição começa a agir como empresa, buscando lucro ou realizando atividades que não estão ligadas ao culto.

Um exemplo comum é quando que abre uma loja para vender produtos e não separa essa atividade da sua contabilidade religiosa.

Mesmo que a intenção seja boa, essa mistura pode ser vista como uma tentativa de burlar o sistema tributário.

Outro problema frequente é a falta de documentação. Se não tem livros contábeis, não envia declarações obrigatórias ou não comprova como usa suas receitas, pode ter a imunidade suspensa e ser autuada como qualquer outra empresa.

Também é comum a Receita questionar a isenção do IPTU quando o imóvel da igreja está alugado, abandonado ou sendo usado para fins comerciais. Nesses casos, a prefeitura pode cobrar o imposto normalmente.

Algumas também enfrentam problemas com a contratação informal de funcionários.

Isso acontece quando pastores, músicos ou auxiliares recebem valores mensais, mas não têm vínculo formal. Em uma fiscalização, isso pode ser entendido como vínculo empregatício e gerar multas.

Por isso, é essencial manter tudo muito claro e organizado. O fato de não visar lucro não elimina a responsabilidade de prestar contas.

Quanto mais transparente e documentada for a atuação, menores são os riscos de problemas fiscais.

Como evitar dores de cabeça

A melhor forma de evitar problemas com a Receita Federal é investir em uma gestão contábil responsável.

Isso não significa que a igreja precisa gastar rios de dinheiro, mas sim ter alguém que entenda do assunto acompanhando de perto.

É importante começar com uma estrutura jurídica bem feita, com CNPJ, estatuto social e documentos atualizados. Isso já elimina uma série de riscos legais.

Depois, manter uma contabilidade organizada, mesmo que simples, já ajuda a dar transparência para tudo que acontece na igreja.

Registre o que entra, o que sai, o destino dos recursos e tenha documentos que comprovem tudo isso.

Além disso, se tiver atividades comerciais, como vendas ou eventos, o ideal é separar essas ações em uma entidade distinta, como uma associação ou empresa ligada, mas independente. Isso ajuda a proteger a imunidade da parte religiosa.

Outro cuidado essencial é acompanhar a legislação local, principalmente em relação ao IPTU, taxas e alvarás. Cada cidade pode ter regras diferentes, e seguir essas normas ajuda a manter tudo em dia.

Por fim, conte com um contador que tenha experiência com o terceiro setor ou com igrejas.

Esse profissional pode orientar desde a abertura até a rotina fiscal, evitando erros e garantindo que ela continue funcionando dentro da legalidade.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já entendeu que cuidar da parte fiscal de uma igreja exige atenção, organização e, principalmente, o apoio certo.

Mesmo com todos os benefícios tributários que as instituições religiosas possuem, a falta de acompanhamento pode gerar problemas sérios.

Se você é de Campo Grande e quer evitar essas dores de cabeça, contar com um contador em Campo Grande que realmente entenda as necessidades das igrejas pode fazer toda a diferença.

Mais do que apenas cumprir obrigações, um contador em Campo Grande com experiência nesse tipo de organização pode ajudar a manter sua igreja em dia com a lei, preservar os benefícios fiscais e garantir uma gestão financeira mais tranquila e eficiente.

Além disso, com um bom contador, você tem orientação clara sobre o que precisa ou não ser declarado, como separar corretamente as receitas, como estruturar a documentação e evitar qualquer risco de perder a imunidade tributária.

Na prática, ter esse tipo de suporte traz mais segurança para tomar decisões, mais tranquilidade para focar nas atividades religiosas e mais organização para manter a transparência com a comunidade.

E é exatamente isso que você encontra ao entrar em contato com a Contili Contabilidade.

Estamos prontos para ajudar sua igreja a aproveitar todos os benefícios que a legislação permite, sem complicações.

Fale com a gente e veja como podemos apoiar sua gestão de forma simples, segura e próxima.

Igrejas pagam impostos? Entenda o que é isento

Qual o CNAE correto para quem é social media?

Qual o CNAE correto para quem é social media?

Nos últimos anos, vimos uma verdadeira revolução na forma como as empresas se comunicam com o público.

Nesse cenário, o trabalho de um social media ganhou destaque e se tornou uma profissão essencial dentro do marketing digital.

A gestão de redes sociais deixou de ser apenas uma tarefa operacional e passou a ser estratégica para qualquer negócio que deseja crescer na internet.

Com isso, muitos profissionais passaram a atuar de forma autônoma, prestando serviços para diversas marcas.

Mas ao dar esse passo, uma dúvida comum costuma surgir: como formalizar esse trabalho? Mais especificamente, qual é o CNAE ideal para quem trabalha como social media?

Se você está nessa fase de profissionalização, este artigo vai te guiar passo a passo para entender qual código de atividade econômica usar e  por que ele é importante.

Tudo explicado de maneira simples, direta e descomplicada. Vamos lá?

Por que escolher o CNAE certo é essencial?

O CNAE, sigla para Classificação Nacional de Atividades Econômicas, é um código numérico que identifica qual atividade você exerce como empresa. 

É a partir desse código que o governo entende o que você faz, quais impostos você deve pagar e quais obrigações precisa cumprir. Em outras palavras, ele funciona como um RG da sua atividade profissional dentro do CNPJ.

Escolher o CNAE certo é essencial por várias razões. Primeiro, porque isso garante que sua empresa esteja enquadrada corretamente perante os órgãos públicos.

Isso evita problemas com a Receita Federal, prefeitura e outros órgãos de fiscalização. Segundo, porque o CNAE impacta diretamente na carga tributária que você vai pagar.

Um código mal escolhido pode te colocar num grupo tributário mais caro, o que diminui sua margem de lucro.

Além disso, com o CNAE certo, você consegue emitir notas fiscais compatíveis com os serviços que realmente oferece.

Isso é importante tanto para quem presta serviços para empresas quanto para influenciadores que têm contratos com marcas.

Emitir uma nota com um serviço diferente daquele que você realmente prestou pode gerar problemas no futuro, como autuações e até multas.

Outro ponto importante é que o CNAE certo permite o acesso a benefícios e programas de incentivo. Alguns editais públicos e até licitações exigem que o CNPJ esteja adequado à atividade prestada.

Sem o código correto, você pode ficar de fora de oportunidades que ajudariam a escalar seu negócio.

Por fim, escolher o CNAE certo é também um passo de profissionalização. É um sinal de que você está levando sua atividade a sério e construindo uma base sólida para crescer.

Isso transmite mais segurança para os seus clientes e abre portas para parcerias maiores. E como veremos a seguir, existe sim um CNAE ideal para quem trabalha com redes sociais.

Qual o CNAE ideal para social Media?

O CNAE mais recomendado atualmente para quem trabalha com redes sociais é o 6319-4/00 – Portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet.

Esse código foi atualizado recentemente para incluir, entre outras atividades, os serviços de gestão de conteúdo e administração de redes sociais para terceiros.

Em outras palavras, ele reconhece o trabalho do social media como uma atividade formal e legítima.

Se você oferece serviços como planejamento de conteúdo, criação de cronogramas, agendamento de posts, interação com o público, análise de métricas e estratégias para crescimento de perfis, esse é o CNAE que mais se encaixa na sua realidade.

Ele abrange desde profissionais que trabalham com pequenos negócios locais até aqueles que atendem grandes marcas ou influenciadores digitais.

É importante destacar que esse CNAE também se aplica a quem presta serviços remotamente. Ou seja, você pode ter clientes em qualquer lugar do Brasil (ou até fora do país), e sua empresa continua regularizada.

Isso é especialmente útil para freelancers e autônomos que trabalham de casa ou de forma totalmente digital.

Outro ponto positivo é que esse código não te limita apenas à gestão de redes sociais.

Ele também permite atuar com produção e publicação de conteúdo na internet, o que pode ser interessante para quem tem um blog, canal no YouTube ou outros canais de comunicação digital. 

Vale lembrar que o código 6319-4/00 não serve para tudo, e dependendo do tipo de serviço que você oferece, pode ser necessário incluir CNAEs complementares. Mas como ponto de partida, ele é o mais indicado para quem quer se formalizar como social media.

Precisa de CNAEs secundários? Veja opções úteis

Qual o CNAE correto para quem é social media?

Foto: Pexels (Foto da capa: Freepik)

Muitos profissionais que atuam como social media também oferecem serviços complementares. Isso é comum e até desejável, já que amplia a oferta para os clientes e aumenta o valor do contrato.

Por exemplo, é comum que um cliente peça, além da gestão da rede, o impulsionamento de anúncios, a criação de artes visuais ou a produção de vídeos curtos.

Nesses casos, vale considerar a inclusão de CNAEs secundários no momento de abrir ou ajustar seu CNPJ.

Esses códigos adicionais não substituem o CNAE principal, mas ajudam a deixar sua empresa mais completa e compatível com a realidade dos serviços prestados.

Algumas opções recomendadas incluem:

– 7319-0/03 – Marketing Direto, ideal para quem atua com envio de campanhas, e-mail marketing ou ações promocionais.

– 7319-0/04 – Consultoria em Publicidade, para quem oferece orientação estratégica na construção da marca nas redes sociais.

– 7410-2/99 – Design Gráfico, indicado para quem também cria peças visuais, como posts, stories e banners digitais.

– 5911-1/99 – Produção Cinematográfica, excelente para quem trabalha com vídeos para redes sociais, reels, shorts e similares.

A grande vantagem de ter CNAEs secundários é que isso evita problemas na emissão de notas fiscais.

Imagine que você tenha que emitir uma nota por um serviço de produção de vídeo, mas seu CNPJ está registrado apenas com o CNAE de gestão de redes.

Isso pode gerar inconsistência, dificultar o pagamento pelo cliente e até atrair questionamentos da Receita.

Além disso, os CNAEs complementares te preparam para o crescimento. Se no futuro você quiser contratar uma equipe para cuidar do design ou da parte audiovisual, sua empresa já estará habilitada para isso.

É uma forma inteligente de planejar o crescimento com segurança jurídica.

Social Media pode ser MEI?

Essa é uma dúvida muito comum e precisa ser respondida de forma direta: não, social media não pode ser MEI. Infelizmente, o CNAE 6319-4/00 não está entre os códigos permitidos para Microempreendedores Individuais.

Isso significa que, se você quer se formalizar corretamente, a melhor alternativa é abrir uma Microempresa (ME).

A lista de atividades permitidas no MEI é bastante limitada e não inclui boa parte dos serviços digitais mais modernos.

Isso acontece porque essa categoria foi criada com foco em atividades mais tradicionais, como comércio local, serviços domésticos ou pequenos prestadores de serviço presencial.

Apesar de o cenário digital ter mudado bastante, a legislação ainda não acompanhou completamente essa evolução.

Ao tentar se registrar como MEI usando um código que não está autorizado, o sistema irá barrar o cadastro.

Mesmo que você consiga emitir um CNPJ com outro CNAE permitido, mas que não corresponde ao serviço que você realmente presta, isso pode gerar problemas mais sérios depois. Por isso, o mais correto é abrir uma Microempresa.

Como ME, você pode escolher um CNAE principal e outros secundários, tem mais liberdade para contratar equipe, emitir notas fiscais compatíveis e crescer com mais estrutura.

Apesar de ter um custo um pouco maior do que o MEI, os benefícios são proporcionais e permitem que você atue com mais segurança.

E mais importante: abrir uma ME não significa que você precisa de uma sede física ou de uma empresa com muitos funcionários.

Você pode continuar atuando de casa, sozinho, com total controle sobre suas operações. A diferença está na formalização e no enquadramento legal da sua atividade.

Qual o melhor regime tributário?

Quando você abre uma empresa, além de escolher o CNAE, também precisa escolher o regime tributário.

Essa escolha determina como os impostos da sua empresa serão calculados. Para a maioria dos social medias, o regime mais vantajoso é o Simples Nacional.

O Simples Nacional é um modelo simplificado de tributação que unifica vários impostos em uma única guia. Isso torna mais fácil controlar as obrigações e pagar tributos em dia.

Além disso, as alíquotas são geralmente mais baixas do que em outros regimes, principalmente se o seu faturamento ainda está no início.

A principal vantagem do Simples Nacional é a previsibilidade. Você consegue saber quanto vai pagar de imposto com base no seu faturamento mensal.

Isso ajuda no planejamento financeiro e evita surpresas desagradáveis. Outra vantagem é que esse regime foi criado justamente para empresas de pequeno porte, então ele oferece uma estrutura mais leve.

No entanto, é importante avaliar com cuidado. Em alguns casos específicos, dependendo da sua atividade e da sua margem de lucro, pode ser que o Lucro Presumido seja mais interessante.

Mas isso precisa ser analisado por um contador, pois envolve cálculos e projeções.

O ideal é conversar com um profissional que entenda da sua área e que possa simular os diferentes cenários.

Assim, você evita pagar mais impostos do que precisa e garante que sua empresa está enquadrada da forma mais econômica possível.

Como abrir seu CNPJ com o CNAE correto?

Abrir um CNPJ hoje em dia é um processo bem mais simples do que era anos atrás. Com a ajuda de um contador, tudo pode ser feito de forma digital.

Mas ainda assim, é importante saber quais são os passos para abrir sua empresa com o CNAE certo e de forma legalizada.

O primeiro passo é definir o nome da empresa e os CNAEs que você vai usar. Comece pelo 6319-4/00 como código principal, e depois avalie se precisa incluir algum secundário.

Essa definição é fundamental porque afeta os próximos passos do processo.

Depois disso, o contador fará o registro da sua empresa na Junta Comercial do seu estado. Esse é o órgão que valida o contrato social da empresa, mesmo que você seja o único dono.

Em seguida, é feita a solicitação do CNPJ junto à Receita Federal. Com isso, sua empresa já passa a existir formalmente.

Dependendo da cidade, pode ser necessário fazer uma inscrição municipal, que é exigida para quem presta serviços.

Isso também permite que você emita notas fiscais de forma regular. Após isso, o contador vai definir o regime tributário e, se for o caso, solicitar o enquadramento no Simples Nacional.

Com o CNPJ ativo, você já pode emitir notas, contratar serviços em nome da empresa e abrir conta PJ em bancos.

Todo esse processo costuma levar entre 3 e 10 dias úteis, dependendo da cidade e do estado.

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Se você chegou até aqui, é porque está realmente levando sua atividade como social media a sério — e isso já é um ótimo sinal de profissionalismo.

Agora que entendeu a importância de escolher o CNAE certo, de abrir um CNPJ adequado e de se enquadrar no regime tributário ideal, o próximo passo é contar com o suporte de quem entende do assunto.

Se você é de Campo Grande e está procurando um contador em Campo Grande que fale a sua língua, que entenda as particularidades do seu trabalho digital e te ajude a formalizar tudo de forma descomplicada, está no lugar certo.

Ter um contador em Campo Grande que te oriente desde o início evita erros que podem custar caro no futuro.

E não estamos falando apenas de abrir o CNPJ — mas de te ajudar a crescer com segurança, entender suas obrigações mensais, pagar menos impostos dentro da legalidade e manter sua empresa regularizada, pronta para escalar.

Se você oferece serviços digitais, precisa de alguém que esteja atualizado com o mercado, que saiba lidar com as demandas do setor e que simplifique o que parece complicado.

Aqui na Contili Contabilidade, temos experiência em ajudar profissionais autônomos, freelancers e criadores de conteúdo que estão começando ou querendo estruturar seu negócio.

Se você precisa de um contador em Campo Grande para te acompanhar nessa jornada, tirar dúvidas, montar a estrutura certa e cuidar da parte burocrática enquanto você foca no seu trabalho criativo, fale com a gente.

Entre em contato com a gente e vamos juntos dar o próximo passo na sua profissionalização.

Qual o CNAE correto para quem é social media?

Como dar baixa no MEI mesmo com dívidas: passo a passo

Como dar baixa no MEI mesmo com dívidas: passo a passo

Encerrar um MEI nem sempre é uma decisão fácil. Muitos empreendedores criaram seus CNPJs com sonhos, planos e expectativas que talvez não se concretizaram.

E quando as contas apertam, ou o negócio não vai pra frente, uma dúvida começa a surgir: será que dá pra fazer o encerramento mesmo com dívidas em aberto?

Essa é uma situação mais comum do que parece. Muita gente acredita que precisa quitar todas as pendências antes de poder dar baixa no CNPJ, mas isso não é bem assim.

O processo de encerramento é possível mesmo que o empreendedor ainda tenha dívidas com a Receita Federal.

Neste artigo, você vai entender como esse processo funciona na prática. Vamos explicar o passo a passo completo para dar baixa no MEI, mesmo que haja débitos em aberto, e o que acontece com essas dívidas depois que o CNPJ é encerrado.

Tudo isso com uma linguagem direta e sem enrolação, pra você entender de verdade.

Se você está passando por esse momento de decisão, saiba que está no lugar certo. O conteúdo a seguir foi feito especialmente para empreendedores como você, que querem resolver a situação da forma mais correta e segura possível.

Agora vamos direto ao ponto. Acompanhe os próximos tópicos com atenção, pois cada parte tem informações essenciais que vão te ajudar a tomar a melhor decisão.

É possível dar baixa no MEI com dívidas?

A resposta é sim. Mesmo que o seu MEI esteja com impostos atrasados, você pode encerrar o CNPJ a qualquer momento.

A baixa não está condicionada ao pagamento imediato dos boletos em atraso. Isso pode parecer estranho à primeira vista, mas é exatamente isso que diz a regra.

Quando ele é encerrado, a Receita Federal não cancela automaticamente os débitos. Eles continuam existindo, mas passam a ser responsabilidade do titular como pessoa física, e não mais como pessoa jurídica.

Isso significa que a dívida migra do CNPJ para o CPF da pessoa responsável.

O motivo dessa permissão é simples: o governo entende que o empreendedor pode querer encerrar suas atividades por diferentes razões, inclusive financeiras.

Obrigar o pagamento das dívidas como condição para o encerramento poderia piorar ainda mais a situação de quem está tentando reorganizar sua vida profissional.

É claro que isso não significa que as dívidas deixam de existir. Elas continuam lá, acumulando juros e multas, e podem até ser cobradas judicialmente no futuro.

Mas o encerramento pode ser o primeiro passo para reorganizar sua vida financeira e pensar com mais clareza sobre como resolver essas pendências.

Então, se você estava esperando juntar dinheiro para pagar tudo antes de dar baixa no CNPJ, saiba que isso não é necessário.

Você pode encerrar agora e resolver os débitos depois, com calma e planejamento.

O que acontece com os débitos após a baixa?

Uma das principais dúvidas de quem quer encerrar o MEI é o que acontece com os boletos DAS que ficaram para trás.

A baixa do CNPJ não apaga esses débitos. Eles continuam ativos e, com o tempo, podem se tornar um problema maior se não forem resolvidos.

Depois que ele é encerrado, a Receita Federal transfere as dívidas do CNPJ para o CPF do responsável. Isso quer dizer que as cobranças passam a ser feitas diretamente no seu nome como pessoa física.

E a partir daí, esses valores podem ser cobrados judicialmente, protestados em cartório ou até mesmo inscritos na dívida ativa.

O que muda é que você não terá mais um CNPJ em aberto com obrigações mensais. Isso já representa um alívio para quem não está conseguindo manter o negócio.

Mas é importante entender que o encerramento não significa um “perdão” da dívida.

Outro ponto importante: mesmo com o MEI encerrado, os boletos em atraso ainda podem ser acessados para pagamento.

Você pode entrar no site da Receita Federal, consultar os débitos vinculados ao seu CPF e até negociar um parcelamento mais pra frente, caso queira resolver tudo de forma organizada.

A principal recomendação é não ignorar esses valores. Quanto mais tempo passa, maiores ficam os juros e as multas.

E uma dívida que começou pequena pode virar um problemão. Se possível, mantenha um acompanhamento da situação, mesmo depois da baixa.

Ter consciência dessas informações evita surpresas desagradáveis no futuro e ajuda a manter sua saúde financeira em dia.

Passo a passo para dar baixa 

Como dar baixa no MEI mesmo com dívidas: passo a passo

Fotos: Freepik

O processo é todo feito online, gratuito e, em geral, rápido. Com poucos cliques, você consegue encerrar oficialmente o seu CNPJ.

O primeiro passo é acessar o site oficial do Portal do Empreendedor. Lá, você vai encontrar a opção “Baixa do MEI”.

Ao clicar, será direcionado para o sistema do governo, onde deverá fazer login com sua conta Gov.br. Se ainda não tiver uma conta, é só criar na hora, sem mistérios.

Depois de entrar no sistema, o site vai pedir algumas informações básicas, como seu CPF, CNPJ do MEI e outros dados de identificação.

É importante que essas informações estejam corretas, pois qualquer erro pode travar o processo.

Na sequência, o sistema vai confirmar que você está solicitando a baixa definitiva. Ao confirmar, o CNPJ será encerrado imediatamente.

O site vai gerar um comprovante de baixa, que pode (e deve) ser salvo ou impresso. Esse documento é importante para provar que sua empresa foi oficialmente encerrada.

Mesmo com dívidas em aberto, o sistema permite seguir até o fim sem impedir a baixa. Como explicamos, as pendências não bloqueiam o encerramento do CNPJ, apenas continuam sendo cobradas posteriormente no CPF do titular.

Pronto. Com esses passos simples, você conclui o encerramento do seu MEI e deixa de ter obrigações mensais como emissão de DAS e envio da declaração anual.

Cuidados antes de encerrar

Antes de confirmar a baixa, vale a pena dar uma última conferida em alguns pontos importantes. Esses cuidados vão evitar problemas futuros e garantir que todo o processo seja feito da forma correta.

Um dos principais pontos de atenção é verificar se o MEI tem funcionário registrado. Caso tenha, é preciso fazer o desligamento do colaborador antes de encerrar o CNPJ.

O sistema não permite dar baixa enquanto ainda houver vínculo empregatício ativo.

Outro cuidado importante é em relação à Declaração Anual do MEI (DASN-SIMEI). Mesmo que você vá encerrar o CNPJ, é necessário enviar essa declaração referente ao ano anterior. Se houver pendência, a Receita pode aplicar multas e complicar o processo de regularização do CPF.

Também vale a pena emitir os boletos DAS em aberto para saber exatamente quanto está devendo. Ter essa informação facilita na hora de se planejar para pagar ou negociar essas dívidas no futuro.

Se o MEI teve movimentação financeira recente, é recomendável guardar documentos como notas fiscais emitidas e comprovantes de recebimento.

Mesmo depois da baixa, a Receita pode pedir explicações sobre atividades passadas.

E, por fim, lembre-se de guardar o comprovante de baixa em um local seguro. Ele é o documento oficial que prova o encerramento da sua empresa e pode ser exigido em futuras consultas ou processos administrativos.

Como regularizar as dívidas após a baixa

Encerrar o MEI não significa que as dívidas sumiram. Elas continuam existindo e podem ser pagas mesmo depois do encerramento.

Se você quer resolver essas pendências, há algumas formas simples e acessíveis de fazer isso.

A primeira é emitindo os boletos DAS em atraso pelo site da Receita Federal. Mesmo com ele inativo, é possível acessar os débitos usando o CPF. Basta entrar na área de consulta de débitos e gerar os boletos atualizados com os encargos.

Se o valor total for alto, existe a opção de parcelamento. A Receita oferece programas de negociação para dívidas do Simples Nacional, e você pode aderir a eles mesmo depois de encerrar.

É uma alternativa viável para quem quer limpar o nome e organizar as finanças aos poucos.

Outro caminho é aguardar a inscrição dos débitos na dívida ativa. Quando isso acontece, os valores podem ser negociados por meio da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que também oferece condições especiais de pagamento.

Você não é obrigado a pagar tudo de uma vez. Mas quanto antes começar, melhor. Isso evita que os juros cresçam e que seu nome fique negativado. Além disso, quitar essas dívidas pode facilitar o acesso a crédito no futuro.

Se sentir dificuldade em entender como acessar os débitos ou montar um plano de pagamento, vale a pena conversar com um contador.

Mesmo sendo um serviço simples, contar com orientação profissional pode trazer mais segurança e clareza nesse momento.

Vale a pena pagar as dívidas antes de encerrar?

Essa é uma pergunta comum e que não tem uma resposta única. Tudo depende da sua situação atual e do que você pretende fazer nos próximos meses.

Para algumas pessoas, quitar os débitos antes de encerrar pode ser uma escolha inteligente. Para outras, nem tanto.

Se você pretende abrir outro MEI em breve, o ideal é regularizar todas as pendências antes. Ter dívidas ativas no CPF pode dificultar a abertura de um novo CNPJ, principalmente se houver pendências com a Receita ou protestos em cartório.

Por outro lado, se o objetivo agora é fechar o MEI e reorganizar as finanças, pode ser mais estratégico encerrar primeiro e negociar depois.

Isso dá um alívio imediato nas obrigações mensais e permite pensar com mais calma sobre o que fazer com os débitos.

O mais importante é entender que as dívidas continuam existindo. Não importa se você vai pagar agora ou depois, o compromisso permanece. A diferença está em quando e como você vai lidar com isso.

Tomar essa decisão de forma consciente, sem pressa e com clareza sobre as consequências, é o melhor caminho. E se precisar de ajuda, um profissional contábil pode orientar com base no seu cenário específico.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque está realmente comprometido em resolver sua situação com o MEI da forma mais correta e tranquila possível.

E é exatamente por isso que contar com o apoio de um contador pode fazer toda a diferença nesse momento.

Se você está em Campo Grande e precisa de alguém que entenda do assunto, fale a sua língua e realmente se importe com o seu negócio, saiba que contar com um contador pode facilitar – e muito – cada etapa desse processo.

Um contador experiente em Campo Grande pode te ajudar não só a dar baixa no MEI, mas também a analisar sua situação financeira, organizar suas dívidas e até orientar sobre os próximos passos.

Ter alguém ao seu lado que entende da legislação, conhece os prazos e sabe exatamente onde clicar em cada sistema do governo economiza tempo, evita erros e dá mais tranquilidade.

Se você sente que está sobrecarregado, com dúvidas ou receio de fazer algo errado, não enfrente isso sozinho. Um contador em Campo Grande pode te guiar com clareza, explicar o que realmente importa e deixar tudo mais leve.

É como ter alguém que segura na sua mão enquanto você resolve uma parte importante da sua vida profissional.

E se você quer esse tipo de suporte humano, técnico e acessível, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Vamos te ajudar com tudo que for necessário para encerrar seu MEI com segurança e ainda olhar para o futuro com mais confiança.

Como dar baixa no MEI mesmo com dívidas: passo a passo

O que as igrejas precisam enviar para a contabilidade? 

O que as Igrejas precisam enviar para a Contabilidade?

Manter uma igreja em funcionamento vai muito além das atividades religiosas.

Por trás dos cultos, eventos e ações sociais, existe uma organização que precisa seguir algumas regras. E uma das mais importantes é manter a contabilidade em ordem.

Mesmo sendo uma instituição sem fins lucrativos, a igreja tem obrigações que precisam ser cumpridas. E é aí que entra a importância de enviar os documentos certos para o contador.

Mas o que exatamente deve ser enviado? Quais informações são importantes? Neste artigo, vamos responder tudo isso de forma prática e descomplicada.

Continue lendo para entender como funciona essa parte da gestão e como deixar tudo certinho.

Documentos necessários

Para que o contador possa fazer o trabalho dele corretamente, é essencial que a igreja envie uma série de documentos.

E não se trata só de papéis financeiros. Alguns registros legais e administrativos também fazem parte desse pacote.

Um dos principais documentos é o estatuto social da igreja. Ele funciona como uma espécie de “certidão de nascimento” da instituição, pois descreve como ela foi fundada, qual sua missão e como está organizada.

Sem esse documento, o contador já começa o trabalho com dificuldades.

Outro item importante são as atas de fundação e de eleição da diretoria. Essas atas comprovam quem está à frente da igreja atualmente.

São registros feitos em assembleias que mostram quem são os responsáveis legais, como o pastor presidente, o tesoureiro e outros cargos de liderança.

Também é necessário ter o CNPJ atualizado. Esse é o número que identifica a instituição como pessoa jurídica.

Além disso, se tiver alguma certidão negativa — como a de débitos com a Receita Federal —, é importante enviar para a contabilidade. Isso ajuda a manter o histórico sempre limpo.

Esses documentos não precisam ser enviados todos os meses. Na maioria dos casos, basta que o contador os tenha em mãos uma vez.

Mas sempre que houver mudanças, como troca de diretoria ou alteração no estatuto, é necessário atualizar as informações com a contabilidade.

Manter essa parte legal bem organizada ajuda muito no dia a dia. Evita problemas com o governo e transmite mais confiança para os membros, principalmente na hora de prestar contas.

Comprovações financeiras que devem ser enviadas mensalmente

Se a parte legal pode ser resolvida de tempos em tempos, as informações financeiras precisam ser acompanhadas de perto.

Todo mês, a igreja deve enviar documentos que mostram o que entrou e o que saiu de dinheiro. Sem isso, o contador não consegue montar os relatórios nem fazer as obrigações fiscais e contábeis corretamente.

Um dos relatórios mais importantes é o de receitas. Ele deve mostrar quanto recebeu em dízimos, ofertas, doações e qualquer outra entrada financeira.

O ideal é que esses valores sejam registrados de forma detalhada e organizada, mês a mês.

Além disso, também é fundamental enviar os comprovantes de despesas. Isso inclui notas fiscais, recibos, boletos pagos e contratos de prestação de serviços.

Tudo o que representar saída de dinheiro deve ser documentado. Esse controle não é só para efeito de contabilidade, mas também para mostrar transparência com os recursos.

Outro documento essencial é o extrato bancário. Se a igreja tem conta em banco, é importante que o contador tenha acesso aos extratos mensais.

Eles ajudam a cruzar os dados com os relatórios de entrada e saída de recursos e garantem que tudo esteja batendo corretamente.

Caso tenha funcionários, como secretários, músicos ou zeladores, a folha de pagamento também deve ser enviada. Junto com ela, é preciso incluir os encargos trabalhistas e comprovantes de pagamento.

Se não houver funcionários, mas sim prestadores de serviços, os contratos e recibos também entram nessa lista.

E, por fim, o controle de caixa. Mesmo que use pouco dinheiro em espécie, é importante anotar tudo que entra e sai do caixa físico.

Esses valores também precisam ser registrados para que a contabilidade reflita a realidade.

Responsabilidades do tesoureiro e da diretoria

Organizar todos esses documentos e informações não é uma tarefa do contador. O papel dele é transformar esses dados em relatórios, demonstrativos e declarações.

Quem cuida da coleta e envio de tudo isso é a própria igreja, geralmente através do tesoureiro e da diretoria.

O tesoureiro é a pessoa que acompanha de perto o que entra e o que sai do caixa. É ele quem deve manter os registros atualizados e separar os comprovantes de pagamento.

Além disso, precisa manter um contato direto com o contador, facilitando o envio das informações dentro do prazo.

A diretoria, por sua vez, tem o papel de acompanhar esse processo. É importante que todos os membros da liderança estejam alinhados com a importância da organização financeira. Afinal, manter tudo em dia e é uma responsabilidade coletiva.

Boas práticas incluem a realização de reuniões periódicas para revisar as finanças, o uso de planilhas ou softwares simples para registrar os dados e o arquivamento seguro de documentos.

Quanto mais organizada for essa parte, menos problemas a igreja terá no futuro.

Também vale lembrar que a diretoria deve comunicar qualquer mudança importante, como troca de liderança, aquisição de bens, reformas ou projetos de maior valor.

Essas informações impactam diretamente na contabilidade e precisam estar registradas corretamente.

A organização interna faz toda a diferença. Igrejas que mantêm seus registros em ordem têm mais facilidade para lidar com obrigações fiscais e demonstram seriedade perante seus membros e à sociedade.

Obrigações contábeis e fiscais 

O que as Igrejas precisam enviar para a contabilidade?

Fotos: Freepik

Mesmo sendo entidades sem fins lucrativos, elas não estão isentas de obrigações fiscais e contábeis.

Elas não pagam certos impostos, mas precisam prestar contas. Isso inclui demonstrar de onde vem o dinheiro, como ele é utilizado e manter a contabilidade em dia.

Uma das principais exigências é a escrituração contábil. Ela nada mais é do que o registro organizado de todas as movimentações financeiras.

Esse processo deve ser feito com base nos documentos enviados mensalmente, como extratos, comprovantes e relatórios de receita.

Com base nesses registros, o contador elabora demonstrativos como o balanço patrimonial e a demonstração de resultado.

Esses documentos mostram a situação financeira, ajudando a entender se os recursos estão sendo bem utilizados.

Além disso, a igreja precisa entregar anualmente uma declaração chamada ECF (Escrituração Contábil Fiscal).

Esse documento é enviado à Receita Federal e serve para informar que a instituição está ativa e regularizada. Mesmo sem fins lucrativos, a ECF é obrigatória.

Caso tenha funcionários, há outras obrigações, como a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) e a DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte). Esses documentos são importantes para manter a regularidade trabalhista.

Ignorar essas exigências pode causar problemas sérios. Mesmo que não tenha fins lucrativos, ela pode ser multada, perder benefícios e até ter dificuldades com a Receita Federal.

Por isso, contar com um contador especializado e manter o envio de informações em dia é fundamental.

Penalidades por falta de documentação ou escrituração

Muitas igrejas não dão atenção à contabilidade por acreditarem que, por serem instituições religiosas, não têm obrigações com o governo.

Esse é um grande erro. Quando a documentação está irregular ou os dados não são enviados corretamente para o contador, a igreja corre riscos.

Um dos principais problemas é a perda da imunidade tributária. Igrejas têm esse benefício, que as isenta de pagar alguns impostos, mas precisam cumprir requisitos.

Entre eles, manter a contabilidade regular, com todos os registros atualizados e a documentação organizada.

Se houver fiscalização e a igreja não conseguir comprovar como o dinheiro foi utilizado, pode ser considerada irregular.

Isso pode resultar em multas, pagamento de impostos retroativos e até em processos judiciais.

Além disso, a falta de organização contábil prejudica a imagem do templo. Membros e parceiros podem desconfiar da forma como os recursos estão sendo utilizados.

A transparência é essencial para manter a confiança da comunidade.

Outro ponto importante é que, sem contabilidade em dia, ela fica impedida de firmar convênios com o poder público ou empresas privadas.

Muitas instituições exigem demonstrações financeiras antes de liberar parcerias ou doações maiores.

Ou seja, manter a contabilidade em ordem não é apenas uma questão legal, mas também estratégica. Ela protege a igreja, fortalece a credibilidade e abre portas para crescer com segurança.

Vantagens de manter a contabilidade em dia

Se os riscos de não cuidar da contabilidade são altos, as vantagens de fazer tudo certo são muitas.

Uma igreja que mantém seus registros organizados e envia os documentos corretamente para o contador só tem a ganhar.

A principal vantagem é a segurança jurídica. Com tudo em dia, não corre o risco de sofrer penalidades, perder benefícios fiscais ou enfrentar processos por falta de documentação.

Outro ponto positivo é a transparência. Quando a liderança consegue prestar contas de forma clara, os membros sentem mais confiança em contribuir. Isso fortalece o vínculo com a comunidade e estimula o crescimento saudável da instituição.

A contabilidade também ajuda na tomada de decisões. Com os relatórios em mãos, a diretoria consegue entender se a igreja está arrecadando o suficiente, se há margem para novos projetos e onde é possível economizar.

Além disso, manter tudo organizado facilita muito em caso de auditorias ou fiscalizações. Se um dia a Receita Federal bater à porta, a igreja terá como provar que está fazendo tudo corretamente.

Por fim, igrejas que mantêm a contabilidade em dia têm mais facilidade para receber doações maiores, participar de editais públicos e fechar parcerias com empresas. A credibilidade aumenta, e as oportunidades aparecem.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, provavelmente já entendeu o quanto é importante manter a contabilidade da sua igreja organizada, atualizada e nas mãos certas.

E se você é de Campo Grande e está em busca de um contador que entenda a realidade das instituições religiosas, pode contar com a gente.

Ter um contador em Campo Grande que já conhece as rotinas e as obrigações específicas desse tipo de organização faz toda a diferença no dia a dia.

Mais do que simplesmente enviar declarações, é fundamental ter ao seu lado um profissional que saiba orientar, prevenir erros e garantir que sua igreja continue com todos os benefícios fiscais e jurídicos que tem direito.

Escolher um contador em Campo Grande que seja especializado nesse segmento traz segurança e tranquilidade, tanto para a liderança da igreja quanto para os membros.

Isso porque, com uma contabilidade bem-feita, é possível tomar decisões com mais clareza, planejar novos projetos e prestar contas com mais transparência.

Além disso, o apoio certo evita problemas com a Receita Federal, mantém a imunidade tributária e fortalece a imagem da igreja na comunidade.

Se você quer uma contabilidade que realmente contribua com a organização e o crescimento da sua igreja, nossa equipe está pronta para te ajudar.

A Contili Contabilidade tem experiência com igrejas e instituições sem fins lucrativos, oferecendo um atendimento próximo, descomplicado e eficiente.

Fale com a gente e veja como podemos facilitar a sua rotina e trazer ainda mais tranquilidade para a sua gestão.

O que as Igrejas precisam enviar para a contabilidade?

 

Como abrir uma empresa do zero em 11 passos práticos

Como abrir uma empresa do zero em 11 passos práticos

Abrir uma empresa do zero pode parecer complicado, mas com as orientações certas, o processo se torna muito mais simples.

Se você tem uma ideia de negócio e não sabe por onde começar, este guia foi feito para você.

Aqui, você vai encontrar um passo a passo prático, desde a organização das suas ideias até a formalização da sua empresa.

Tudo de forma descomplicada, para que você saiba exatamente o que fazer em cada etapa.

Confira a seguir os 12 passos para abrir sua empresa do zero com segurança e clareza.

Avalie seu perfil empreendedor

Antes de pensar em documentos, impostos ou burocracias, é essencial olhar para dentro. Isso mesmo, o primeiro passo para abrir uma empresa começa com você, empreendedor.

Ter uma boa ideia não basta. É importante refletir se você tem o perfil necessário para lidar com os desafios de um negócio próprio. Empreender exige iniciativa, resiliência e disposição para aprender o tempo todo.

Muita gente acredita que ser empreendedor é sinônimo de ter muito dinheiro ou saber tudo sobre gestão.

Mas, na prática, quem se dá bem é quem tem capacidade de resolver problemas, se adaptar a mudanças e manter o foco mesmo quando as coisas não saem como o planejado.

Ter paixão pelo que faz é importante, mas saber lidar com a realidade do mercado é ainda mais.

Outro ponto fundamental é entender que abrir uma empresa não significa automaticamente ser um empresário de sucesso.

Existe uma grande diferença entre ser “autoempregado” — quando você depende totalmente do seu esforço diário — e construir uma empresa que funcione de forma estruturada.

Por isso, pensar no longo prazo desde o início faz toda a diferença.

Além disso, é importante ter em mente que erros vão acontecer. E está tudo bem. O que diferencia bons empreendedores é a forma como eles aprendem e evoluem com essas falhas.

Por isso, desenvolver uma mentalidade de crescimento, sempre disposto a buscar soluções, é o primeiro e mais importante passo.

Por fim, lembre-se: ninguém nasce sabendo tudo sobre negócios. O aprendizado é contínuo.

Estar disposto a buscar conhecimento, se atualizar e pedir ajuda quando necessário é uma característica essencial para quem quer empreender com sucesso.

Conheça seu cliente e o mercado 

Você já sabe quem vai comprar o seu produto ou serviço? Parece uma pergunta simples, mas acredite: muitos negócios quebram porque não têm uma resposta clara para ela.

Entender o perfil do seu cliente é essencial para direcionar todas as outras decisões do seu negócio, desde o produto que você oferece até a forma como vai se comunicar.

O primeiro passo aqui é identificar qual problema você resolve. Todo negócio existe para solucionar uma dor ou necessidade de alguém.

Pode ser um produto que facilita a vida, um serviço que economiza tempo ou uma experiência que melhora o dia a dia das pessoas. Quanto mais específico for esse problema, mais chances você tem de se destacar.

Em seguida, é hora de analisar o mercado. Quem são seus concorrentes? Como eles se posicionam? O que você pode fazer de diferente ou melhor?

Não se trata de copiar o que já existe, mas de aprender com os erros e acertos dos outros para construir uma proposta de valor única.

Hoje em dia, é possível fazer uma pesquisa de mercado simples usando ferramentas gratuitas, como o Google Trends ou até mesmo enquetes em redes sociais.

O importante é buscar informações reais, ouvir possíveis clientes e entender o que eles esperam de uma empresa como a sua.

Outro ponto crucial é pensar no tamanho do mercado que você quer atingir. Vai atender um bairro? Sua cidade? O Brasil inteiro?

A internet expandiu as possibilidades, mas também aumentou a concorrência. Definir bem seu público-alvo evita desperdício de recursos e ajuda a montar estratégias mais eficientes.

Por último, lembre-se: conhecer o seu cliente e o seu mercado não é algo que você faz uma vez só. O comportamento dos consumidores muda, novas necessidades surgem e o cenário econômico se transforma.

Empreendedores de sucesso estão sempre atentos a essas mudanças para manter seus negócios relevantes.

Defina o setor e o nicho da sua empresa

Agora que você já tem uma boa noção de quem é o seu cliente e como funciona o mercado, é hora de definir em qual setor sua empresa vai atuar e, mais importante ainda, qual será o seu nicho.

Essa decisão influencia tudo: desde o produto até as estratégias de marketing.

O setor é a área ampla de atuação, como comércio, indústria ou serviços. Já o nicho é um recorte mais específico dentro desse setor.

Por exemplo: dentro do setor de alimentação, você pode atuar no nicho de marmitas fitness. Quanto mais específico for o seu nicho, mais fácil será se comunicar diretamente com o público certo.

Escolher um nicho não significa limitar seu crescimento. Pelo contrário. Empresas que começam atendendo um público bem definido conseguem criar uma base de clientes fiéis e consolidar sua marca mais rapidamente.

Depois, com o negócio já estruturado, é possível expandir para novos segmentos.

Outro benefício de atuar em um nicho é a redução da concorrência direta. Enquanto grandes empresas disputam os mercados mais amplos, os pequenos negócios podem se destacar oferecendo soluções personalizadas para públicos específicos. 

Mas atenção: escolher um nicho exige estudo. Verifique se existe demanda suficiente e se o mercado está em crescimento. Analise também sua própria afinidade com o tema.

Trabalhar com algo que você gosta e domina torna o dia a dia mais leve e aumenta suas chances de ter bons resultados.

Por fim, tenha em mente que a definição do seu nicho vai impactar diretamente na identidade da sua empresa.

Desde a criação da marca até o tom de voz nas redes sociais, tudo deve estar alinhado com o público que você quer atingir. Essa coerência é fundamental para construir uma marca forte.

Planeje seu modelo de negócio

Como abrir uma empresa do zero em 11 passos práticos

Fotos: Freepik

Com o nicho definido, chega o momento de organizar as ideias no papel. E aqui entra o famoso planejamento estratégico. Mas calma, não precisa ser nada muito complexo ou cheio de termos difíceis.

O objetivo é simples: ter uma visão clara do caminho que você quer seguir e como pretende chegar lá.

Uma ferramenta muito útil para isso é o Business Model Canvas. Ela ajuda a organizar informações importantes de forma visual e prática, como proposta de valor, canais de venda, fontes de receita, estrutura de custos e parcerias-chave. 

Outro ponto essencial do planejamento é a projeção financeira. Mesmo sem números exatos, é importante ter uma estimativa dos seus custos iniciais, despesas fixas e variáveis, além do faturamento esperado. 

Além das finanças, o planejamento deve incluir estratégias de marketing, operações e logística. Como você pretende divulgar seu negócio?

Vai vender online, presencialmente ou nos dois? Quem serão seus fornecedores? Ter essas respostas facilita a tomada de decisões no dia a dia.

Vale lembrar que o planejamento estratégico não é algo fixo. Ele deve ser revisto e ajustado conforme o negócio evolui.

A flexibilidade é fundamental para lidar com mudanças no mercado e aproveitar novas oportunidades que surgirem.

Por último, encare o planejamento como um guia, não como uma prisão. Ter um plano não significa que tudo vai sair exatamente como o previsto. Mas certamente aumenta suas chances de sucesso e evita que você navegue no escuro.

Escolha o tipo de empresa e regime tributário

Chegamos à parte onde muita gente sente um pouco de receio: escolher o tipo de empresa e o regime tributário.

Mas a boa notícia é que, com uma explicação descomplicada, essa etapa fica muito mais simples do que parece.

Existem diferentes formas de formalizar uma empresa no Brasil. As mais comuns são MEI (Microempreendedor Individual), EI (Empresário Individual), EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada) e LTDA (Sociedade Limitada). Cada uma tem suas características específicas, vantagens e limitações.

O MEI, por exemplo, é uma ótima opção para quem está começando pequeno e não pretende ter um faturamento muito alto no início.

Já a LTDA é mais indicada para empresas com sócios ou que precisam de uma estrutura maior. A escolha depende do porte do seu negócio, do faturamento estimado e da quantidade de sócios envolvidos.

Além da forma jurídica, é preciso definir o regime tributário, ou seja, a forma como sua empresa vai recolher impostos. As opções mais comuns são Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

Para a maioria dos pequenos negócios, o Simples Nacional é a escolha mais vantajosa, por ser mais prático e ter uma carga tributária reduzida.

Mas atenção: a escolha errada nessa etapa pode gerar prejuízos futuros. Por isso, é muito importante buscar orientação profissional para entender qual enquadramento se encaixa melhor no seu caso.

Não se trata apenas de pagar menos impostos, mas de garantir que sua empresa esteja dentro das regras.

Por fim, não veja essa parte como um obstáculo. Formalizar sua empresa da forma correta traz segurança, facilita a emissão de notas fiscais e abre portas para novas oportunidades, como acesso a crédito e participação em licitações.

Formalize sua empresa

Agora que você já sabe o tipo de empresa e o regime tributário ideal para o seu caso, é hora de colocar a mão na massa e formalizar tudo.

Esse processo pode parecer complicado à primeira vista, mas com as informações certas, você vai ver que não é nenhum bicho de sete cabeças.

O primeiro passo oficial é o registro na Junta Comercial do seu estado. É aqui que sua empresa passa a existir oficialmente.

Esse processo envolve a elaboração do contrato social (se houver sócios) ou do requerimento de empresário (no caso de negócio individual). Esse documento descreve como a empresa vai funcionar e quem são os responsáveis.

Depois disso, vem a solicitação do CNPJ junto à Receita Federal. O CNPJ é como o CPF da sua empresa e será necessário para emitir notas fiscais, abrir conta bancária empresarial e cumprir as obrigações fiscais.

A boa notícia é que, atualmente, esse processo pode ser feito de forma digital, o que agiliza bastante.

Dependendo da atividade da sua empresa, será preciso também obter o alvará de funcionamento da prefeitura local.

Isso garante que o seu negócio está autorizado a operar naquele endereço, seguindo as regras de zoneamento urbano e sanitário. Empresas de alimentação, saúde e atividades industriais podem precisar de licenças adicionais.

Outro item importante é a Inscrição Estadual (para empresas que comercializam produtos físicos) ou Inscrição Municipal (para prestadores de serviços).

Esses registros são fundamentais para a emissão de notas fiscais e recolhimento de impostos como o ICMS ou ISS.

Por último, vale reforçar que o apoio de um contador nessa etapa faz toda a diferença. Ele vai garantir que todos os registros sejam feitos corretamente e que sua empresa esteja regularizada para operar sem surpresas no futuro.

Estruture sua operação

Com a parte burocrática resolvida, chegou a hora de pensar na operação do seu negócio. Aqui, o foco é estruturar os processos que vão fazer sua empresa funcionar no dia a dia, de forma eficiente e organizada.

O primeiro ponto é definir onde sua empresa vai funcionar. Se for um comércio, a escolha do ponto físico é estratégica.

Já para quem trabalha com serviços ou vendas online, o endereço pode ser apenas fiscal, e o foco estará em canais digitais. Em ambos os casos, a localização (física ou virtual) deve ser pensada de acordo com seu público-alvo.

Depois, é hora de mapear os equipamentos e recursos necessários. Isso inclui desde móveis e computadores até softwares de gestão ou ferramentas de vendas.

Fazer uma lista detalhada ajuda a planejar os investimentos iniciais e evita gastos desnecessários.

Se o seu negócio demandar uma equipe, mesmo que pequena, é importante pensar na contratação e treinamento de colaboradores.

Defina funções, responsabilidades e crie processos simples para facilitar a rotina de trabalho. Uma equipe alinhada desde o início contribui para a qualidade do atendimento e a produtividade.

Outro aspecto fundamental é a escolha de fornecedores e parceiros. Busque empresas confiáveis, que ofereçam bom custo-benefício e que possam crescer junto com o seu negócio.

Estabelecer bons relacionamentos desde o começo ajuda a evitar problemas de fornecimento no futuro.

Por fim, organize a logística de entrega (se aplicável) e os processos de atendimento ao cliente.

Ter um fluxo bem definido de como os pedidos serão recebidos, processados e entregues é essencial para garantir uma boa experiência para o seu público.

Divulgue e posicione sua marca

Como abrir uma empresa do zero em 11 passos práticos.

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Não adianta ter uma empresa pronta, com estrutura e produtos incríveis, se ninguém souber que ela existe. É aqui que entra o marketing.

E não precisa ser algo caro ou super elaborado para começar. O importante é ter uma estratégia bem direcionada.

O primeiro passo é definir a identidade da sua marca. Isso inclui o nome da empresa, logotipo, cores e tom de comunicação.

Essa identidade deve refletir os valores do seu negócio e conversar diretamente com o público que você quer atingir. Uma marca bem construída transmite confiança e facilita a lembrança.

Depois, é hora de escolher os canais de divulgação. Se o seu público está nas redes sociais, comece por lá.

Instagram, Facebook, WhatsApp Business e até TikTok podem ser ferramentas poderosas para gerar visibilidade. Já para negócios B2B, o LinkedIn pode ser uma ótima opção.

Além das redes sociais, não ignore a importância do Google Meu Negócio, que ajuda sua empresa a aparecer nas buscas locais.

Outra estratégia eficaz é investir em conteúdo relevante para o seu público, como blogs, vídeos e tutoriais. Isso ajuda a educar o cliente e fortalecer sua autoridade no mercado.

No início, o boca a boca ainda é uma das formas mais poderosas de marketing. Incentive amigos, familiares e primeiros clientes a indicarem seus serviços.

Depoimentos e avaliações positivas são grandes aliados para conquistar novos consumidores.

Por último, tenha em mente que marketing não é uma ação isolada. É um processo contínuo de construção de marca e relacionamento com o público.

A consistência nas postagens, no atendimento e na qualidade dos produtos/serviços é o que vai garantir resultados no longo prazo.

Organize suas finanças

Uma das principais causas de fechamento de empresas é a má gestão financeira. Por isso, aprender a controlar o dinheiro da sua empresa desde o começo é indispensável. E não precisa ser um expert em finanças para fazer isso bem.

O primeiro passo é separar as finanças pessoais das empresariais. Essa é uma regra básica, mas que muitos empreendedores ignoram.

Abrir uma conta PJ (Pessoa Jurídica) e controlar entradas e saídas de forma separada evita confusões e ajuda a ter uma visão real do negócio.

Outro ponto importante é entender o conceito de fluxo de caixa. Em termos simples, é o acompanhamento de todo o dinheiro que entra e sai da empresa.

Manter esse controle atualizado permite planejar pagamentos, identificar períodos de maior ou menor faturamento e evitar surpresas.

Também é fundamental calcular corretamente o capital de giro, ou seja, o valor necessário para manter a operação funcionando nos primeiros meses, até que a empresa alcance um equilíbrio financeiro.

Subestimar esse valor pode levar a problemas de caixa logo no início.

A precificação dos produtos ou serviços deve ser feita com atenção. É comum, no começo, calcular preços apenas com base no valor de custo, sem considerar impostos, despesas fixas, margem de lucro e posicionamento de mercado. 

Por fim, busque ferramentas simples para facilitar a gestão financeira. Planilhas no Excel ou aplicativos específicos para pequenos negócios ajudam a manter o controle sem complicações.

O importante é ter disciplina e acompanhar os números de perto.

Conte com um contador especializado

Chegou a hora de falar sobre contabilidade e obrigações fiscais. E não, você não precisa virar especialista nisso, mas precisa entender o básico para tomar boas decisões e manter sua empresa em dia com o governo.

Toda empresa, independentemente do porte, tem obrigações fiscais a cumprir. Isso inclui a emissão de notas fiscais, pagamento de tributos, envio de declarações e outras exigências legais.

O que muda é a complexidade dessas obrigações conforme o tipo de empresa e o regime tributário escolhido.

Por isso, contar com um contador especializado desde o início é essencial. Ele será o seu parceiro para garantir que tudo esteja sendo feito corretamente, evitando multas e complicações futuras.

Além disso, um bom contador pode ajudar a identificar oportunidades de economia fiscal dentro da lei.

Outro ponto importante é o planejamento tributário. Com a ajuda do contador, é possível antecipar o impacto dos impostos e se organizar financeiramente para cumprir essas obrigações sem sufoco.

Mas não é só isso. A contabilidade também oferece informações valiosas para a gestão do negócio, como análise de resultados, indicadores de desempenho e apoio na tomada de decisões estratégicas.

Ou seja, não é apenas um “mal necessário”, mas uma ferramenta de crescimento.

Por último, mantenha uma rotina de organização documental. Guarde notas fiscais, contratos, comprovantes de pagamento e qualquer documento relevante.

Essa organização facilita o trabalho do contador e garante mais tranquilidade em eventuais fiscalizações.

Planeje o crescimento do seu negócio

Abrir a empresa é só o começo da jornada. Depois disso, o desafio é fazer o negócio crescer de forma sustentável, sem perder a qualidade e a essência que você definiu no início.

O primeiro passo é manter uma cultura de inovação. Isso não significa criar produtos revolucionários o tempo todo, mas sim buscar constantemente formas de melhorar processos, atendimento e experiência do cliente.

Ouvir o feedback do público é uma das melhores fontes de ideias para inovar.

Também é importante monitorar o desempenho do negócio através de indicadores simples, como faturamento, ticket médio, taxa de conversão e satisfação do cliente.

Esses números ajudam a identificar o que está funcionando e o que precisa ser ajustado.

Outro fator essencial para o crescimento é investir no relacionamento com o cliente. Programas de fidelização, pós-venda eficiente e um atendimento humanizado fazem toda a diferença na retenção de clientes e no aumento das vendas.

Quando o negócio começar a ganhar tração, pense em ampliar sua atuação. Isso pode ser feito com novos produtos, expansão geográfica ou até mesmo parcerias estratégicas.

Mas atenção: crescer de forma desorganizada pode ser tão perigoso quanto não crescer.

Abra sua empresa com apoio em Campo Grande

Se você chegou até aqui, já deu um grande passo para transformar seu projeto em realidade.

Mas sabemos que abrir uma empresa do zero envolve muitas etapas e que, em vários momentos, a orientação de um profissional especializado faz toda a diferença.

É por isso que contar com um contador em Campo Grande pode ser o diferencial que você precisa para começar com o pé direito, sem erros e com muito mais segurança.

Ter ao seu lado um contador significa poder contar com alguém que conhece as particularidades da cidade, entende as exigências dos órgãos locais e pode orientar você de forma prática e direta, sem complicar.

Mais do que cuidar da parte fiscal, um bom contador ajuda no planejamento do negócio, evita que você pague impostos desnecessários e garante que a sua empresa esteja sempre em dia com as obrigações legais.

Muitos empreendedores pensam que só vão precisar de um contador depois que o negócio já estiver funcionando, mas a verdade é que, quanto antes esse apoio vier, mais tranquilos serão os seus primeiros passos.

Desde a escolha do tipo de empresa até a obtenção de alvarás e a gestão financeira inicial, ter um contador acompanhando de perto cada etapa faz toda a diferença para o seu sucesso.

E é exatamente isso que nós da Contili Contabilidade fazemos: tornamos o processo de abrir e gerir uma empresa muito mais simples, seguro e eficiente.

Se você quer abrir sua empresa em Campo Grande sem dores de cabeça, fale agora mesmo com a nossa equipe.

Entre em contato com a gente e dê o próximo passo com quem entende do assunto e está pronto para ajudar você a realizar o seu sonho.

Como abrir uma empresa do zero em 11 passos práticos

Balanço social no terceiro setor: saiba por que fazer

Balanço social no terceiro setor: saiba por que fazer

Quando falamos em organizações não governamentais (ONGs), associações ou fundações, logo pensamos em trabalho social, impacto positivo e transformação de vidas.

orém, em um cenário cada vez mais exigente, não basta fazer o bem: é preciso mostrar de forma clara e organizada os resultados que foram alcançados. É aí que o balanço social entra como uma ferramenta essencial.

Muitas organizações do terceiro setor enfrentam o desafio de conquistar a confiança de doadores, parceiros e até mesmo da sociedade em geral.

Existe uma demanda crescente por transparência e prestação de contas, não apenas no sentido financeiro, mas também no impacto social que essas instituições geram.

Por outro lado, nem sempre as ONGs sabem como comunicar esses resultados de forma estruturada.

Informações soltas, números isolados e falta de padronização acabam prejudicando a percepção do valor que essas entidades realmente entregam à comunidade.

O balanço social é a solução para esse problema. Mais do que um simples relatório, ele é uma forma de mostrar, de maneira objetiva e acessível, o trabalho que foi feito em prol da sociedade.

Trata-se de uma ferramenta poderosa para dar visibilidade, fortalecer a imagem da instituição e até mesmo abrir portas para novas oportunidades.

Neste artigo, vamos explicar de forma simples o que é o balanço social, por que ele é tão importante no terceiro setor, como elaborá-lo e quais benefícios ele traz para a gestão, o marketing e a credibilidade das ONGs.

Tudo isso sem “contabilês”, em uma linguagem pensada para quem quer entender o assunto e aplicar na prática.

O que é o balanço social?

Quando falamos em organizações sem fins lucrativos, como ONGs, associações e fundações, é natural pensar no impacto social que elas causam.

Afinal, essas instituições existem justamente para gerar benefícios à sociedade. Mas, como medir esse impacto de forma clara? É aí que entra o balanço social.

O balanço social é um relatório que apresenta de forma organizada as ações e os resultados de uma entidade voltados para a sociedade. Ele não se limita a números financeiros, como receitas e despesas.

O foco está em demonstrar quais projetos foram realizados, quantas pessoas foram atendidas, quais mudanças positivas foram geradas e como esses resultados contribuíram para a comunidade.

Muitas vezes, as organizações realizam um trabalho excelente, mas têm dificuldade em comunicar isso de maneira estruturada.

O balanço social ajuda a transformar essas ações em informações acessíveis, permitindo que qualquer pessoa — de um doador até a sociedade em geral — compreenda o real impacto daquela instituição.

É importante entender que o balanço social não é um documento obrigatório para todas as entidades.

Porém, ele vem ganhando cada vez mais relevância, principalmente em um cenário onde a transparência e a responsabilidade social são muito valorizadas.

Empresas privadas já utilizam esse tipo de relatório há anos, e agora o terceiro setor segue esse caminho.

Em resumo, o balanço social é como um “cartão de visitas” da ONG, que mostra, de forma clara e confiável, o que foi feito em prol da sociedade.

Mais do que números, ele traduz em resultados concretos o compromisso da instituição com sua missão.

Por que o balanço social é tão importante no terceiro setor?

Uma das grandes dificuldades das ONGs e demais organizações do terceiro setor é conquistar a confiança de parceiros, doadores e até da própria comunidade.

Mostrar para onde vai o dinheiro, como ele é aplicado e quais benefícios ele traz é fundamental para manter essa relação saudável. O balanço social cumpre exatamente esse papel de transparência.

Além da transparência, o balanço social fortalece a credibilidade da instituição. Quando uma ONG apresenta dados claros sobre suas ações sociais, ela passa uma imagem de profissionalismo e seriedade.

Isso faz toda a diferença na hora de firmar parcerias com empresas, participar de editais públicos ou conquistar o apoio de investidores sociais.

Outro ponto essencial é que o balanço social ajuda a organizar internamente as informações da entidade.

Muitas vezes, os gestores e colaboradores estão tão focados nas atividades do dia a dia que acabam não percebendo a dimensão do impacto gerado.

Esse relatório funciona como uma ferramenta de gestão, permitindo uma visão mais estratégica do trabalho realizado.

Além disso, cada vez mais órgãos públicos, empresas e até mesmo a sociedade civil estão exigindo uma prestação de contas mais detalhada das ações sociais.

Embora nem sempre seja uma obrigação legal, o balanço social se tornou uma prática recomendada e bem-vista no ambiente institucional.

Por fim, vale destacar que, em um cenário de alta competitividade por recursos, ter um balanço social bem elaborado é um diferencial.

Ele pode ser o fator decisivo para que uma ONG se destaque entre tantas outras na hora de captar recursos, firmar parcerias e fortalecer sua presença no setor.

Como fazer um balanço social na prática?

Elaborar um balanço social pode parecer uma tarefa complicada, mas com organização e método, é possível estruturar um relatório eficiente e acessível.

O primeiro passo é levantar todas as ações realizadas pela instituição durante o período que será analisado. Isso inclui projetos, campanhas, eventos e quaisquer iniciativas voltadas à comunidade.

Depois de listar as ações, é importante definir quais indicadores serão utilizados para medir os resultados.

Esses indicadores podem ser quantitativos, como número de pessoas atendidas, ou qualitativos, como depoimentos de beneficiários e relatos de impacto.

O segredo é escolher informações que realmente mostrem a transformação gerada.

Uma dica importante é organizar as informações de forma visual e didática. Gráficos, tabelas e infográficos facilitam a compreensão e tornam o relatório mais atrativo.

Lembre-se de que o objetivo é comunicar de forma clara, não apenas reunir dados técnicos.

Outro aspecto essencial é manter a coerência e a transparência. Não adianta inflar números ou apresentar resultados de forma exagerada.

A credibilidade do balanço social depende da honestidade das informações apresentadas. É melhor mostrar um impacto modesto, porém real, do que resultados grandiosos sem comprovação.

Por fim, contar com o apoio de profissionais especializados, como contadores que entendem a dinâmica do terceiro setor, pode fazer toda a diferença.

Eles podem ajudar a organizar os dados e garantir que o relatório esteja alinhado às melhores práticas de apresentação de resultados sociais.

A relação entre balanço social e ESG no terceiro setor

Balanço social no terceiro setor: saiba por que fazer

Fotos: Freepik

Nos últimos anos, o conceito de ESG (ambiental, social e governança) ganhou força no mundo corporativo.

Ele representa um conjunto de práticas que as empresas adotam para serem mais responsáveis com o meio ambiente, com a sociedade e com sua gestão interna.

Mas você sabia que esse conceito também conversa diretamente com o terceiro setor?

O balanço social é uma ferramenta que se encaixa perfeitamente na dimensão “social” do ESG. Por meio dele, as ONGs conseguem demonstrar de forma estruturada o impacto positivo que geram na sociedade.

Isso é muito valorizado por empresas e investidores que buscam apoiar causas alinhadas aos princípios ESG.

Além de fortalecer a imagem da ONG, alinhar-se ao ESG abre portas para novas parcerias. Muitas empresas preferem apoiar instituições que comprovem suas ações e resultados sociais de forma clara.

Ter um balanço social bem elaborado mostra que a ONG está em sintonia com as demandas atuais de responsabilidade e transparência.

Outra vantagem é a possibilidade de se destacar em editais e projetos que exigem critérios ESG.

Com um balanço social consistente, a ONG demonstra maturidade em sua gestão social, o que pode ser decisivo na hora de captar recursos e firmar alianças estratégicas.

Vale destacar que o ESG não é uma moda passageira. Trata-se de uma tendência consolidada no mercado, e as ONGs que se anteciparem a essa realidade estarão um passo à frente.

O balanço social, portanto, é uma ponte entre o terceiro setor e as boas práticas de responsabilidade social corporativa.

Em resumo, adotar o balanço social com uma visão ESG não apenas melhora a transparência da ONG, como também a posiciona de forma estratégica no cenário atual, aumentando suas chances de crescimento e impacto.

Balanço social como ferramenta de marketing e visibilidade para ONGs

Muita gente pensa que o balanço social é um documento técnico, feito apenas para prestar contas aos órgãos reguladores.

Mas, na prática, ele pode ser uma poderosa ferramenta de marketing e comunicação para as ONGs. E isso vale tanto para conquistar novos parceiros quanto para fortalecer a imagem da instituição perante o público.

Quando uma ONG apresenta de forma clara e visual os resultados de seu trabalho, ela cria uma narrativa forte e confiável.

O balanço social pode ser usado em campanhas de captação de recursos, em apresentações para empresas parceiras e até como conteúdo para redes sociais e sites institucionais.

Além disso, em um mercado onde muitas organizações disputam atenção, quem sabe contar bem sua história leva vantagem.

O balanço social bem estruturado não é apenas um amontoado de números; ele é uma forma de mostrar, com fatos e dados, o impacto positivo da ONG na vida das pessoas.

Outro ponto importante é que, ao transformar dados em histórias reais, a ONG cria conexão emocional com seu público.

Depoimentos, fotos de projetos, relatos de beneficiários — tudo isso pode compor o balanço social e torná-lo uma peça de comunicação muito mais atrativa.

Vale lembrar que jornalistas, influenciadores e até órgãos públicos buscam informações confiáveis sobre as organizações.

Ter um balanço social disponível facilita o acesso a esses dados e aumenta a chance da ONG aparecer na mídia de forma positiva.

Por fim, investir em um balanço social de qualidade não significa gastar rios de dinheiro.

Com organização e criatividade, é possível montar relatórios visualmente agradáveis e informativos, que funcionem como uma vitrine do trabalho da ONG para o mundo.

O papel da contabilidade no balanço social do terceiro setor

Por mais que o balanço social seja voltado para demonstrar impacto social, ele não deixa de exigir organização e clareza de dados — e é aí que a contabilidade tem um papel fundamental.

O contador não atua apenas no fechamento de balanços financeiros; ele é peça-chave para estruturar as informações de forma correta e confiável.

Um dos principais desafios das ONGs é organizar seus números e traduzir isso em informações compreensíveis para o público leigo.

A contabilidade ajuda a dar esse suporte, garantindo que os dados sejam apurados de forma precisa e apresentados de maneira transparente.

Além disso, o contador orienta sobre quais informações são mais relevantes para incluir no balanço social.

Não se trata de colocar todos os dados disponíveis, mas sim de escolher aquilo que realmente mostra o impacto da instituição, sem sobrecarregar o relatório com excesso de detalhes.

Outro ponto importante é que a contabilidade pode auxiliar na padronização das informações.

Isso facilita comparações ao longo do tempo e dá mais consistência aos relatórios, permitindo uma visão mais estratégica do crescimento e dos resultados da ONG.

Vale destacar ainda que, em muitos casos, o balanço social é usado como base para prestar contas a órgãos públicos e parceiros.

Ter o apoio de um profissional da contabilidade reduz o risco de erros ou inconsistências, além de transmitir mais segurança aos stakeholders.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já entendeu que o balanço social é muito mais do que um relatório bonito.

Ele é uma ferramenta poderosa para dar visibilidade ao trabalho da sua ONG, fortalecer sua credibilidade e abrir portas para novas oportunidades.

Mas para fazer isso de forma correta e eficiente, contar com o apoio de quem entende do assunto faz toda a diferença.

E se você está em Campo Grande, ter um contador especializado e próximo da sua realidade pode ser o grande diferencial para sua organização.

Um contador em Campo Grande que conhece as demandas do terceiro setor vai além de simplesmente organizar números.

Ele entende os desafios locais, as necessidades específicas das ONGs da região e sabe como traduzir isso em relatórios que realmente mostram o impacto social do seu trabalho.

Muitas vezes, tentar fazer tudo sozinho pode ser desgastante e até arriscado.

Com o apoio de um contador, você ganha segurança, qualidade e muito mais tranquilidade para focar no que realmente importa: transformar vidas.

Além disso, ter um contador em Campo Grande ao seu lado significa ter um parceiro estratégico, que vai ajudar não só na parte técnica, mas também a posicionar sua ONG de forma mais profissional no mercado.

Ele estará disponível para tirar dúvidas, orientar sobre boas práticas e garantir que sua prestação de contas esteja sempre impecável.

Isso é fundamental para conquistar novos parceiros, participar de editais e manter a transparência com seus apoiadores.

Se você busca esse tipo de apoio, a Contili Contabilidade é a parceira ideal para sua instituição.

Atuamos com foco em soluções personalizadas para ONGs e organizações do terceiro setor, ajudando você a estruturar seu balanço social de forma clara, eficiente e alinhada às melhores práticas.

Entre em contato com a nossa equipe e descubra como podemos facilitar a gestão da sua organização, dar mais visibilidade ao seu trabalho e apoiar seu crescimento de forma segura e profissional.

Balanço social no terceiro setor: saiba por que fazer

Tudo o que você precisa saber antes de abrir um MEI

Tudo o que você precisa saber antes de abrir um MEI

Abrir um negócio próprio é o sonho de muita gente. Mas antes de começar a vender, emitir nota ou até mesmo se formalizar, é preciso entender qual o caminho certo para não ter dores de cabeça no futuro.

Uma das formas mais simples de começar é se tornar MEI, o famoso Microempreendedor Individual. Mas você sabe exatamente o que é isso? E mais importante: sabe se realmente vale a pena para você?

Neste guia completo, vamos explicar tudo o que você precisa saber antes de abrir um MEI. De forma simples, direta e sem aquele monte de termos técnicos que só confundem. Bora entender como funciona?

O que é MEI?

O termo MEI significa Microempreendedor Individual, uma categoria criada pelo governo para facilitar a formalização de pequenos negócios e trabalhadores autônomos.

Ele foi pensado para pessoas que trabalham por conta própria e querem sair da informalidade, mas sem a burocracia e os custos altos que outras empresas enfrentam.

Na prática, ser MEI significa ter um CNPJ próprio, o que já abre muitas portas, como emitir notas fiscais, ter acesso a crédito com melhores condições e até conseguir vender para outras empresas e órgãos públicos. 

Uma das grandes vantagens do MEI é a carga tributária reduzida. O empreendedor paga um valor fixo por mês, que já inclui impostos como INSS e ISS ou ICMS, dependendo da atividade.

Isso facilita muito o planejamento financeiro e evita surpresas desagradáveis.

Outro ponto importante: o MEI foi pensado para negócios pequenos, com limite de faturamento anual e outras restrições.

Mas dentro desse modelo, ele se torna uma das melhores portas de entrada para quem quer começar formalizado.

Por isso, entender direitinho o que é o MEI e como ele funciona é fundamental antes de abrir o seu.

Vamos seguir para quem pode (e quem não pode) se enquadrar nessa categoria.

Quem pode se tornar um?

Nem todo mundo pode ser MEI. O governo estabeleceu alguns critérios para garantir que essa modalidade seja usada exatamente para o público certo: os pequenos empreendedores e autônomos.

O primeiro ponto é o faturamento anual, que não pode ultrapassar R$ 81 mil por ano. Na prática, isso dá uma média de R$ 6.750 por mês.

Além disso, existe uma lista específica de atividades permitidas para MEI. Se a sua profissão não estiver nessa lista, infelizmente, você não poderá se formalizar como Microempreendedor Individual.

Essa lista é atualizada regularmente e inclui profissões como cabeleireiro, eletricista, vendedor ambulante, prestadores de serviços, entre muitas outras.

Outro critério importante é que o MEI pode ter no máximo um funcionário registrado. Esse funcionário deve receber o salário mínimo ou o piso da categoria. Essa limitação reforça o foco no empreendedor de pequeno porte.

Vale lembrar também que alguns profissionais, como médicos, advogados e engenheiros, não podem ser MEI. Isso porque eles já possuem conselhos de classe e outros regimes tributários mais adequados.

Se você se encaixa nesses critérios, ótimo. Mas antes de sair fazendo o cadastro, é importante entender quais serão seus custos e obrigações como MEI.

Quais são os custos para abrir e manter um MEI?

Uma das grandes vantagens do MEI é o baixo custo para abrir e manter. Para começar, o processo de abertura do MEI é gratuito e pode ser feito online, de forma simples e rápida.

Não há taxa inicial de registro, o que já ajuda bastante quem está começando.

O principal custo do MEI é o pagamento mensal do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

Esse boleto tem um valor fixo, que varia de acordo com a atividade. Em 2024, os valores estavam entre R$ 70 e R$ 80 por mês, considerando a contribuição ao INSS e o imposto municipal (ISS) ou estadual (ICMS).

Esse pagamento dá acesso à previdência social, ou seja, o MEI contribui para aposentadoria e outros benefícios, como auxílio-doença e salário-maternidade. Tudo de forma simplificada e sem surpresas de impostos adicionais no final do mês.

É importante destacar que, mesmo que a empresa não tenha faturado nada no mês, o pagamento do DAS continua obrigatório. Isso garante que o MEI esteja sempre regularizado com a Receita Federal e os órgãos competentes.

Outros custos que podem surgir envolvem a necessidade de licenças municipais, dependendo da atividade, ou investimentos em sistemas para emissão de nota fiscal, caso você precise emitir para clientes jurídicos.

Quais as obrigações?

Apesar de ser uma categoria simplificada, o MEI tem algumas obrigações legais que não podem ser ignoradas.

A principal delas é o pagamento mensal do DAS, como já explicamos. Mas além disso, existem outros compromissos importantes.

Todo MEI precisa fazer, uma vez por ano, a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI).

Esse documento informa o faturamento total do ano anterior e é fundamental para manter a regularidade do CNPJ. Mesmo que não tenha faturado, a declaração deve ser enviada.

Outra obrigação é a emissão de nota fiscal. Para pessoas físicas, não é obrigatória a emissão, a menos que o cliente solicite.

Já para vendas ou serviços prestados para empresas, a emissão da nota é obrigatória. É um ponto que muita gente esquece, mas que pode gerar multas se não for respeitado.

Dependendo da atividade, o MEI pode precisar de licenças e alvarás municipais para funcionar de forma legal. Isso varia de cidade para cidade e do tipo de negócio, então é importante consultar a prefeitura.

Cumprir essas obrigações é essencial para evitar problemas com a Receita Federal, multas e até a suspensão do CNPJ.

Mas não se assuste: todas essas exigências são bem mais simples do que as de uma empresa tradicional.

Como abrir um MEI passo a passo?

Tudo o que você precisa saber antes de abrir um MEI

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Agora que você já entendeu o que é um MEI, quem pode se tornar um e quais os custos envolvidos, chegou a hora de saber como abrir o seu.

E a boa notícia é que o processo é totalmente digital e sem complicação.

O primeiro passo é acessar o Portal do Empreendedor. Lá você vai encontrar a opção de formalizar seu negócio.

O processo exige que você tenha uma conta no gov.br, com nível prata ou ouro. Se ainda não tem, será preciso fazer esse cadastro antes.

Com a conta ativa, você preencherá informações básicas, como nome, CPF, endereço, atividade que será exercida e local de funcionamento do negócio.

Aqui é importante ter atenção para escolher a atividade correta (CNAE), de acordo com o que você realmente fará.

Depois do cadastro, será gerado o CNPJ automaticamente, além do Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI), que já é o documento oficial que comprova a existência da empresa.

Por fim, dependendo do município, pode ser necessário fazer cadastros adicionais ou solicitar alvarás de funcionamento.

Mas o mais importante é: em poucas horas você já poderá começar a atuar formalmente como MEI.

Quais são os direitos e benefícios?

Ser MEI não traz apenas obrigações. Pelo contrário, existem vários benefícios que fazem valer a pena a formalização.

O primeiro deles é o acesso à Previdência Social, permitindo aposentadoria por idade, auxílio-doença, salário-maternidade, entre outros.

Outro benefício importante é a possibilidade de emitir notas fiscais, o que abre portas para fechar contratos com empresas, participar de licitações públicas e ampliar o leque de clientes.

O MEI também tem acesso facilitado a linhas de crédito específicas, com taxas mais baixas e condições melhores que as disponíveis para pessoas físicas. Isso ajuda muito quem precisa investir no próprio negócio.

Além disso, como MEI, é possível se cadastrar em marketplaces, abrir conta PJ, utilizar maquininhas de cartão com taxas diferenciadas e até ter descontos em serviços essenciais, como planos de saúde e telefonia.

Esses direitos tornam o MEI uma ferramenta poderosa para quem quer crescer de forma organizada e sem tanta burocracia.

Quais são as limitações?

Apesar das vantagens, o MEI também possui limitações importantes. A primeira e mais conhecida é o limite de faturamento anual de R$ 81 mil.

Se ultrapassar esse valor, o empreendedor precisará migrar para outra categoria empresarial.

Outra limitação é em relação à contratação de funcionários. O MEI pode ter apenas um colaborador registrado, recebendo o piso da categoria ou o salário mínimo.

Se o negócio crescer e precisar de mais funcionários, será necessário mudar de enquadramento.

Além disso, não são todas as atividades que podem ser registradas como MEI. Profissões regulamentadas, como médicos, engenheiros e advogados, por exemplo, estão fora desse regime.

Também há restrições geográficas e legais para a atuação de algumas atividades. Em determinados municípios, pode ser exigido um alvará específico ou até ser proibido o exercício de certas atividades em zonas residenciais.

Conhecer essas limitações é essencial para planejar o crescimento do seu negócio sem surpresas.

O que acontece se ultrapassar o limite do MEI?

Ultrapassar o limite de faturamento do MEI é uma situação muito mais comum do que parece, especialmente para quem está crescendo no mercado.

O teto de R$ 81 mil por ano foi criado para atender negócios de pequeno porte, mas sabemos que, com dedicação, muitos empreendedores acabam superando esse valor. E o que acontece quando isso ocorre?

O primeiro ponto importante: ultrapassar o limite não significa que você está irregular automaticamente. O que acontece é que existem regras específicas para lidar com esse crescimento.

Se o seu faturamento exceder em até 20% do limite anual, ou seja, chegar até R$ 97.200, você precisará pagar uma guia complementar de impostos referente ao valor excedente.

Essa cobrança acontece no início do ano seguinte, no momento da entrega da Declaração Anual do MEI.

No entanto, se a sua receita passar mais do que esses 20%, a situação muda. Nesse caso, você será obrigado a desenquadrar-se do MEI ainda dentro do mesmo ano-calendário e migrar para a categoria de Microempresa (ME).

Essa transição não é automática. Você precisará solicitar a mudança, atualizar o cadastro no Simples Nacional e se adequar a um regime tributário diferente, com mais obrigações fiscais.

É importante destacar que, ao ultrapassar o limite, a tributação deixa de ser simplificada.

A partir do momento em que acontece o desenquadramento, você passa a recolher impostos conforme as regras do Simples Nacional para Microempresas, que envolvem alíquotas variáveis e outras declarações obrigatórias.

Além disso, ultrapassar o limite e não tomar as providências corretas pode gerar problemas com a Receita Federal, incluindo multas, juros e até bloqueio do CNPJ.

Por isso, é essencial acompanhar de perto o faturamento ao longo do ano e, caso perceba que a empresa está crescendo além do previsto, já começar a se planejar para essa migração.

Por fim, é importante encarar esse desenquadramento como um sinal de sucesso. Crescer e ultrapassar o limite do MEI é positivo, significa que o negócio está prosperando.

A formalização em outra categoria é um passo natural na jornada do empreendedor, e com um bom planejamento, essa transição pode ser feita de forma tranquila e estratégica.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já percebeu que abrir um MEI é um ótimo primeiro passo para começar seu negócio com segurança e formalidade.

Mas também ficou claro que, apesar de ser um processo simples, existem detalhes importantes para manter tudo certo com a Receita Federal e garantir que você aproveite todos os benefícios sem se complicar.

É justamente nesse momento que contar com o apoio de um contador em Campo Grande faz toda a diferença.

Por mais que o MEI permita uma gestão mais descomplicada, muitas dúvidas surgem no dia a dia: como emitir notas fiscais corretamente, como declarar os ganhos no imposto de renda equando vale a pena sair do MEI.

Ter um contador acompanhando o seu negócio te ajuda a evitar erros, economizar tempo e, principalmente, focar no que realmente importa: fazer seu empreendimento crescer.

A Contili Contabilidade é especialista em atender empreendedores que buscam orientação prática e um atendimento próximo, falando a sua língua, sem aquele excesso de burocracia que só atrapalha.

Queremos ajudar você a crescer com tranquilidade, cuidando de toda a parte contábil enquanto você se dedica ao que mais gosta de fazer.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e saiba como podemos ser o parceiro ideal para o seu negócio!

Tudo o que você precisa saber antes de abrir um MEI

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Como emitir recibo pelo Receita Saúde: guia completo

Como emitir recibo pelo Receita Saúde: guia completo

Emitir recibos para pacientes faz parte da rotina de muitos profissionais da saúde que atuam de forma autônoma.

No entanto, a partir de 2025, esse processo passou a ser digital e obrigatório por meio do Receita Saúde, uma plataforma lançada pela Receita Federal para facilitar e dar mais segurança a essas operações.

Apesar da mudança trazer vantagens, muitos profissionais ainda têm dúvidas sobre como funciona o sistema, quem precisa utilizá-lo e como fazer a emissão correta.

Se você é médico, dentista, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo ou terapeuta ocupacional, este artigo vai ajudar você a entender, passo a passo, como emitir recibo pelo Receita Saúde.

Aqui, vamos abordar desde o funcionamento da plataforma até os cuidados que você deve ter para evitar problemas com o fisco. Vamos lá?

O que é o Receita Saúde e como funciona?

O Receita Saúde é uma ferramenta digital criada pela Receita Federal com o objetivo de modernizar e tornar mais seguro o processo de emissão de recibos por profissionais de saúde autônomos.

Lançada em abril de 2024, a plataforma passou a ser obrigatória a partir de janeiro de 2025, trazendo uma grande mudança para quem atua como pessoa física na área da saúde.

A ideia central do Receita Saúde é eliminar o uso de recibos em papel, que até então eram a prática comum.

Esses documentos, muitas vezes, eram preenchidos manualmente e entregues aos pacientes, o que abria espaço para erros, extravios e até mesmo fraudes.

Com a digitalização, o processo fica mais transparente e seguro tanto para o profissional quanto para o paciente.

Além de garantir mais segurança, o Receita Saúde também facilita a vida de quem faz a declaração do Imposto de Renda.

Isso porque os recibos emitidos pelo sistema já aparecem automaticamente na declaração pré-preenchida do contribuinte.

Isso evita erros no preenchimento e reduz consideravelmente o risco de cair na malha fina, algo que acontece com frequência quando há inconsistências em recibos médicos e odontológicos.

Outro ponto importante é que a plataforma se integra ao Carnê-Leão Web, que é a ferramenta usada pelos autônomos para apuração mensal do imposto devido.

Ou seja, ao emitir pelo Receita Saúde, o valor já aparece automaticamente no Carnê-Leão, evitando esquecimentos ou lançamentos manuais.

Quem está obrigado a emitir?

É importante entender exatamente quem precisa utilizar o Receita Saúde para não correr riscos de descumprir a norma.

A obrigatoriedade é voltada especificamente para profissionais de saúde que atuam como pessoa física e possuem registro ativo no respectivo conselho de classe.

Isso inclui médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.

Se você se enquadra nesse perfil e realiza atendimentos particulares, ou seja, sem vínculo com clínicas ou hospitais que emitam notas fiscais em nome próprio, você deve emitir pelo Receita Saúde.

Mesmo que você atenda poucos pacientes por mês, a regra é a mesma: todo atendimento remunerado precisa ter o recibo gerado por meio da plataforma.

Agora, se você possui uma empresa aberta, com CNPJ ativo, a situação muda. Nesse caso, a obrigatoriedade de usar o Receita Saúde não se aplica.

Isso porque empresas já emitem notas fiscais eletrônicas e informam suas receitas por meio da DMED (Declaração de Serviços Médicos), que é específica para pessoas jurídicas da área da saúde.

Outro detalhe que gera dúvidas é em relação aos pacientes e seus representantes legais. A plataforma também permite que pacientes consultem os recibos emitidos em seus CPFs.

Além disso, profissionais podem designar representantes, como secretárias ou contadores, para realizar a emissão em seu nome, mediante procuração eletrônica.

Isso facilita bastante para quem prefere focar no atendimento e deixar a parte burocrática sob responsabilidade de outra pessoa.

Como emitir recibo no aplicativo 

Como emitir recibo pelo Receita Saúde: guia completo

Fotos: Freepik

Agora que você já sabe quem precisa emitir recibo pelo Receita Saúde, é hora de entender como realizar esse processo na prática.

A emissão é feita exclusivamente de forma digital, por meio do aplicativo da Receita Federal, disponível para smartphones Android e iOS.

O primeiro passo é acessar o aplicativo com sua conta gov.br. Vale lembrar que o nível da conta precisa ser prata ou ouro, garantindo maior segurança no acesso. Se você ainda não possui esse nível, pode fazer a atualização no próprio site do gov.br.

Após o login, é preciso configurar o seu perfil como trabalhador autônomo.

Essa configuração é feita dentro do Carnê-Leão Web, onde você vai informar seus dados pessoais, profissão, registro profissional e outras informações que confirmam sua atividade como profissional de saúde.

Com o perfil configurado, a emissão é bem simples. Dentro do app, você vai localizar a opção Receita Saúde e clicar em Novo Recibo.

Em seguida, basta preencher os campos solicitados, como o CPF do paciente (ou do responsável pelo pagamento, caso sejam diferentes), o valor do serviço, a data do pagamento e uma descrição básica do atendimento realizado.

Após preencher tudo corretamente, é só confirmar a emissão. O recibo será salvo automaticamente na base de dados da Receita Federal e ficará disponível tanto para o profissional quanto para o paciente.

Além disso, ele já será registrado no Carnê-Leão Web, agilizando a organização fiscal.

Esse processo deve ser feito sempre no momento do pagamento. Caso o atendimento seja parcelado, cada parcela deve ter um recibo próprio. Isso evita confusões e mantém a conformidade fiscal.

Quais as regras e cuidados ao emitir recibo?

Apesar da praticidade do sistema, alguns cuidados são fundamentais para evitar problemas futuros.

A primeira regra importante é que o recibo deve ser emitido na data do pagamento, sem atrasos. Essa regra vale inclusive para atendimentos parcelados, em que cada parcela precisa ter seu próprio recibo.

Se por algum motivo você esquecer de emitir o recibo na data correta, é possível fazer a emissão retroativa, mas somente para os atendimentos realizados em 2024, dentro do prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda de 2025.

Após esse prazo, não será mais possível regularizar a situação.

Outro cuidado importante é em relação ao cancelamento de recibos. O Receita Saúde permite o cancelamento, mas apenas dentro do prazo de 10 dias após a emissão.

Além disso, é necessário justificar o motivo do cancelamento, o que evita abusos e garante mais controle sobre os registros fiscais.

É importante ainda ficar atento às penalidades em caso de descumprimento. Profissionais que não emitirem os recibos pelo Receita Saúde ou fizerem a emissão de forma incorreta podem ser penalizados com multas previstas. Por isso, manter a disciplina na emissão é fundamental.

Por fim, vale lembrar que, ao emitir os recibos corretamente, você também ajuda seu paciente a ter mais facilidade na declaração do Imposto de Renda, já que os dados estarão automaticamente disponíveis na declaração pré-preenchida.

Receita Saúde vs Carnê-Leão: qual a diferença e como se integram?

Muita gente confunde o Receita Saúde com o Carnê-Leão, mas é importante entender que são ferramentas diferentes, embora integradas.

O Receita Saúde é exclusivo para a emissão de recibos eletrônicos por profissionais de saúde pessoa física.

Ele tem foco na geração do recibo digital, que serve como comprovante tanto para o profissional quanto para o paciente.

Já o Carnê-Leão é a ferramenta utilizada por todos os autônomos, não apenas profissionais de saúde, para apuração mensal do imposto de renda.

Ele é utilizado, por exemplo, por quem recebe aluguéis, pensões ou presta serviços de outras áreas. A principal função do Carnê-Leão é calcular o imposto devido mensalmente.

No caso dos profissionais de saúde, os dois sistemas se integram de forma automática.

Ao emitir um recibo pelo Receita Saúde, o valor correspondente já aparece automaticamente no Carnê-Leão Web, sem necessidade de lançamento manual.

Essa integração facilita bastante a vida do profissional, que não precisa mais se preocupar em fazer registros duplicados.

Assim, enquanto o Receita Saúde cuida da emissão do recibo eletrônico, o Carnê-Leão garante que a apuração do imposto aconteça corretamente, evitando esquecimentos ou erros que possam gerar multas ou autuações.

Pessoa física ou CNPJ: qual a melhor opção fiscal para profissionais de saúde?

Essa é uma dúvida muito comum entre profissionais de saúde. Será que vale mais a pena continuar como pessoa física ou abrir um CNPJ?

A resposta depende do volume de faturamento e da organização financeira de cada profissional.

Como pessoa física, o profissional paga imposto de renda conforme as tabelas progressivas, que podem chegar a até 27,5% dependendo do valor dos rendimentos mensais.

Para quem tem um faturamento mais modesto, essa opção pode ainda ser viável, especialmente considerando que o Receita Saúde e o Carnê-Leão Web automatizam boa parte do processo.

Por outro lado, para quem tem um volume de atendimentos maior, abrir uma empresa pode ser uma estratégia interessante para reduzir a carga tributária.

Isso porque, ao atuar como pessoa jurídica, é possível optar por regimes mais vantajosos, como o Simples Nacional ou o Lucro Presumido, cujas alíquotas podem variar de 6% a 19,5% (Simples) ou de 13,33% a 16,33% (Presumido), dependendo da atividade e do porte da empresa.

Por isso, é sempre recomendável avaliar com calma, de preferência com o apoio de um contador especializado, qual é a melhor opção fiscal para o seu perfil profissional.

Às vezes, o custo de manter uma empresa não compensa para quem tem poucos atendimentos, mas pode ser uma economia significativa para quem tem uma agenda cheia.

Como delegar a emissão de recibos a um representante?

Como emitir recibo pelo Receita Saúde: guia completo

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Nem todo profissional de saúde tem tempo ou disponibilidade para lidar com as tarefas burocráticas do dia a dia, como a emissão de recibos ou organização fiscal.

Para essas situações, a Receita Federal permite que você designe outra pessoa para fazer essas tarefas em seu nome, de forma segura e legal. Esse processo é feito através da criação de uma procuração eletrônica dentro do portal e-CAC.

A procuração eletrônica nada mais é do que uma autorização digital, que permite que outra pessoa, seja ela uma secretária, assistente, contador ou até mesmo um familiar, tenha acesso ao Receita Saúde e possa emitir em seu nome.

Essa possibilidade é muito útil para profissionais que preferem focar totalmente no atendimento aos pacientes, sem se preocupar com a parte fiscal.

Para fazer a procuração, o profissional deve acessar o portal e-CAC, usando sua conta gov.br de nível prata ou ouro. Dentro do sistema, existe a opção “Senhas e Procurações”, onde você poderá cadastrar a procuração eletrônica.

É importante ter em mãos o CPF da pessoa que será autorizada, além de definir o prazo de validade da procuração e quais serviços ela poderá acessar.

Após concluir o cadastro, a pessoa indicada já poderá acessar o sistema Receita Saúde e realizar a emissão no nome do profissional, seguindo todos os trâmites corretos.

Essa é uma forma prática de manter a regularidade fiscal sem sobrecarregar a rotina do consultório.

Vale destacar que, mesmo delegando essa tarefa, a responsabilidade sobre a emissão correta continua sendo do profissional de saúde.

Por isso, é importante escolher alguém de confiança e manter um acompanhamento periódico das emissões feitas.

Como evitar problemas com a Receita Federal?

A digitalização traz muitos benefícios, mas também exige organização e atenção por parte dos profissionais.

Alguns cuidados simples podem ajudar a evitar problemas com a Receita Federal e garantir que tudo esteja em conformidade.

O primeiro cuidado é manter sempre atualizado o seu cadastro no Carnê-Leão Web, garantindo que todas as informações profissionais estejam corretas e completas.

Isso inclui o número do seu registro no conselho de classe, a ocupação correta e seus dados pessoais. Pequenos erros nesses cadastros podem gerar inconsistências nas declarações e, consequentemente, problemas com o fisco.

Outro ponto importante é respeitar rigorosamente as regras de emissão. Isso significa emitir sempre na data em que o pagamento foi feito e não deixar para depois.

Além disso, nunca reutilize recibos antigos ou faça alterações manuais, pois o sistema é digital e não permite esse tipo de ajuste sem que seja feito o cancelamento formal, dentro do prazo de 10 dias.

Manter um controle interno dos atendimentos e dos emitidos também é uma prática recomendada.

Apesar de o sistema Receita Saúde registrar tudo, ter seus próprios registros ajuda na conferência e na organização financeira.

Isso pode ser feito de forma simples, com uma planilha ou até mesmo usando aplicativos de gestão financeira para profissionais liberais.

Por fim, contar com o suporte de um contador especializado em profissionais da saúde pode fazer toda a diferença.

Esse apoio profissional ajuda a evitar erros nas declarações, identificar oportunidades de economia fiscal e manter sua rotina financeira em ordem.

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Se você chegou até aqui, já percebeu que o Receita Saúde trouxe uma série de mudanças importantes para profissionais da saúde que atuam como autônomos.

Embora a emissão de recibos seja uma responsabilidade direta do próprio profissional, toda a organização tributária, planejamento fiscal e acertos com a Receita Federal são pontos em que contar com um contador faz toda a diferença.

Ter ao seu lado um contador em Campo Grande permite que você tenha uma visão mais clara da sua situação financeira, identifique oportunidades de economia tributária e evite erros comuns que acabam gerando multas ou problemas com o fisco.

Além disso, um contador em Campo Grande pode orientar você sobre as melhores escolhas entre atuar como pessoa física ou jurídica, qual regime tributário pode ser mais vantajoso para seu perfil de faturamento e como manter sua atividade regularizada sem dores de cabeça.

Se você busca tranquilidade para focar no seu atendimento e quer deixar as questões fiscais nas mãos de quem entende do assunto, fale com a Contili Contabilidade.

Nossa equipe está pronta para ajudar você a organizar sua vida contábil e tomar decisões mais inteligentes para o futuro do seu consultório ou clínica.

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Entenda a auditoria em ONGs e como se preparar

Entenda a auditoria em ONGs e como se preparar

Muitas organizações do terceiro setor acabam se perguntando o que significa uma auditoria, por que ela é importante e, principalmente, como se preparar para esse processo sem surpresas.

Quando falamos de ONGs, lidar com transparência e boa gestão é essencial, não só para seguir a legislação, mas para garantir a confiança de doadores, parceiros e da sociedade.

A auditoria é uma ferramenta fundamental nesse contexto, mas ainda desperta muitas dúvidas.

Afinal, não estamos falando apenas de grandes empresas: até mesmo ONGs de pequeno e médio porte podem se deparar com essa necessidade.

Neste artigo, vamos explicar de forma clara e sem complicação o que você precisa saber para encarar essa etapa com tranquilidade e organização.

Por que a auditoria é importante para uma ONG?

A confiança é um dos maiores patrimônios de uma ONG. Ao longo do tempo, as organizações constroem sua reputação com base em boas práticas, transparência e impacto social.

Quando surge a necessidade de comprovar como os recursos são aplicados, a auditoria se torna uma forma eficiente de reforçar essa credibilidade perante doadores, patrocinadores e a própria comunidade atendida.

Além de ajudar na transparência, a auditoria tem um papel estratégico. Ela permite identificar falhas em processos internos, corrigir desvios e melhorar a gestão de recursos.

Isso significa mais eficiência no uso do dinheiro e maior capacidade de atender aos objetivos sociais da entidade.

Em um cenário cada vez mais exigente, essas práticas são valorizadas por órgãos financiadores, editais e certificações.

Outro ponto importante é que muitas vezes a auditoria não é uma escolha, mas uma exigência legal ou contratual.

Projetos financiados por recursos públicos, por exemplo, frequentemente pedem prestação de contas auditada. Grandes empresas e fundações privadas também podem exigir esse tipo de verificação para liberar verbas.

Para além das obrigações, a auditoria serve como um termômetro de saúde financeira e administrativa. Ela mostra, com base em documentos e dados concretos, se a ONG está seguindo suas diretrizes corretamente.

Isso traz segurança para os gestores e facilita a tomada de decisões futuras.

Em resumo, fazer auditoria não deve ser visto como um “bicho-papão”. Pelo contrário, é um processo que agrega valor, organiza a casa e fortalece a imagem da ONG.

E quanto mais cedo a entidade incluir essa prática em sua rotina, mais fácil será lidar com as exigências quando elas aparecerem.

Tipos de auditoria em ONGs

Ao contrário do que muita gente pensa, não existe apenas um único tipo de auditoria. No caso das ONGs, ela pode ser aplicada de formas diferentes, dependendo do objetivo e do contexto.

Uma das mais comuns é a auditoria externa, feita por uma empresa independente, que analisa se as contas estão corretas e seguem as normas.

Essa é, geralmente, a que financiadores e órgãos públicos exigem para validar a aplicação dos recursos.

Outro modelo é a auditoria interna, realizada por profissionais da própria ONG ou contratados especificamente para essa função.

Nesse caso, o foco é revisar procedimentos, identificar possíveis melhorias e evitar erros antes que eles se tornem problemas maiores.

É uma espécie de “autoavaliação”, muito útil para organizações que querem manter um alto nível de governança.

Existem também as auditorias operacionais, que vão além das finanças. Elas avaliam se a ONG está cumprindo suas metas, se os projetos estão sendo executados como planejado e se os recursos estão sendo utilizados de forma eficiente.

Já a auditoria de compliance verifica se a entidade está em conformidade com leis, normas e políticas internas, incluindo questões éticas.

Cada tipo de auditoria tem uma função específica, mas todas se complementam. Enquanto uma foca nos números, outra olha para os processos e outra verifica se tudo está dentro das regras.

Entender essa diferença ajuda a ONG a se preparar melhor e a extrair o máximo benefício de cada análise.

Vale lembrar que o porte da ONG e a complexidade dos projetos influenciam na escolha do tipo de auditoria mais adequado.

Não existe uma receita pronta, mas sim uma necessidade de avaliar o cenário e buscar a solução mais coerente para a realidade da organização.

Como funciona o processo 

O processo de auditoria segue um roteiro bem definido, mas isso não significa que ele seja complicado. Tudo começa com o planejamento, onde o auditor define o escopo do trabalho, ou seja, o que será analisado.

Nessa fase, é importante que a ONG forneça todas as informações necessárias para que o trabalho seja realizado de forma eficiente.

Na sequência, vem a execução. É quando os auditores de fato analisam documentos, conferem registros, verificam contratos e cruzam informações.

Eles podem solicitar planilhas, notas fiscais, extratos bancários e até mesmo acompanhar reuniões ou visitar projetos. Essa etapa exige organização e disponibilidade por parte da equipe da ONG.

Depois da análise, os auditores elaboram um relatório com os resultados encontrados. Esse documento traz as chamadas “conclusões da auditoria”, apontando se está tudo certo ou se existem pontos que precisam ser ajustados.

Em muitos casos, eles também indicam recomendações para melhorar os processos internos.

Ao receber esse relatório, a ONG deve tratar as observações como uma oportunidade de crescimento. Se houverem apontamentos, o ideal é criar um plano de ação para corrigir os problemas e demonstrar evolução.

Não se trata de uma “caça às bruxas”, mas sim de um processo construtivo.

Por fim, a auditoria também serve como um registro histórico. Ou seja, aquele relatório poderá ser utilizado no futuro para comprovar a boa gestão da ONG em outras oportunidades, como em novos projetos ou captação de recursos.

O que a ONG precisa organizar antes da auditoria

Entenda a auditoria em ONGs e como se preparar

Fotos: Freepik

Se tem uma palavra que define bem o segredo para uma auditoria tranquila é organização. E ela começa muito antes da chegada dos auditores.

O primeiro passo é garantir que todos os documentos contábeis e financeiros estejam atualizados e bem guardados.

Isso inclui desde os demonstrativos financeiros até comprovantes de doações, notas fiscais, extratos bancários e contratos com fornecedores e parceiros.

Nada de deixar papéis importantes perdidos em pastas aleatórias ou arquivos digitais desorganizados.

Mas não é só a parte financeira que importa. A ONG também precisa ter bem documentados os relatórios de atividades e projetos executados.

Esses documentos mostram como os recursos foram aplicados, quais resultados foram alcançados e justificam eventuais mudanças no percurso. É o famoso “prestar contas” de forma clara, algo que auditores analisam com muita atenção.

Outro ponto crucial são os registros de doadores e financiadores. É essencial ter controle sobre quem doou, quanto foi doado e qual foi a destinação daquele recurso.

Isso vale para doações em dinheiro, mas também para bens ou serviços recebidos. Ter esse rastreamento organizado demonstra seriedade e facilita a comprovação de uso dos recursos.

Além disso, a ONG deve garantir que seus procedimentos internos estejam formalizados. Isso significa ter manuais, políticas e regras documentadas, como políticas de compras, ética, governança e controle de gastos.

Mesmo ONGs menores podem (e devem) ter ao menos uma estrutura básica dessas normas. Esses documentos ajudam a mostrar que a ONG tem um padrão de atuação e não depende de decisões aleatórias ou informais.

Por último, mas não menos importante, é preciso organizar a comunicação interna.

Toda a equipe envolvida nos processos administrativos e financeiros deve saber onde estão os documentos, como acessá-los e qual a sua responsabilidade nesse processo.

Essa clareza evita correria de última hora e garante que todas as informações estejam alinhadas na hora da auditoria.

Como se preparar de forma eficiente

Preparar-se para uma auditoria de forma eficiente não significa trabalhar dobrado quando ela chegar, mas sim adotar uma postura de organização contínua.

A melhor dica é transformar essa preparação em uma rotina da ONG, e não em um evento esporádico.

Isso inclui manter a documentação sempre atualizada, registrar todas as movimentações financeiras com atenção e criar processos que facilitem a transparência.

Um passo muito prático é desenvolver checklists de auditoria. Essa lista deve incluir todos os documentos e informações que costumam ser solicitados em auditorias.

Com o tempo, ela pode ser ajustada conforme a ONG cresce ou conforme as exigências mudam. Ter esse material em mãos agiliza muito a preparação e ajuda a não esquecer nada importante.

Outra medida essencial é investir em sistemas de controle e gestão, mesmo que sejam simples.

Planilhas organizadas, softwares de gestão financeira ou até mesmo aplicativos gratuitos podem ajudar a manter os dados centralizados e de fácil acesso.

O importante é garantir que as informações estejam organizadas, atualizadas e acessíveis sempre que necessário.

Também é recomendável fazer simulações internas de auditoria. Isso não precisa ser algo formal ou complexo, mas pode ser uma revisão periódica dos processos, realizada pela própria equipe ou por um consultor.

Essa prática permite identificar falhas, corrigir problemas e ganhar confiança antes de uma auditoria oficial.

Dicas para uma auditoria bem-sucedida

Para ter uma auditoria bem-sucedida, o primeiro passo é adotar uma postura colaborativa. Auditores não são inimigos da ONG.

Eles estão ali para verificar informações e ajudar a manter a organização saudável. Por isso, ser transparente, responder prontamente às solicitações e manter um diálogo aberto facilita muito o processo e cria um ambiente de confiança.

Outra dica importante é não subestimar os pequenos detalhes. Muitas inconsistências detectadas em auditorias não são grandes fraudes, mas sim falhas simples, como documentos sem assinatura, datas divergentes ou falta de comprovantes.

Manter um olhar atento para esses detalhes no dia a dia reduz muito as chances de problemas no momento da auditoria.

A antecipação também é uma aliada poderosa. Se a ONG sabe que a auditoria está prevista, é interessante fazer uma revisão prévia dos documentos e processos mais críticos.

Assim, é possível corrigir erros antes que eles sejam apontados oficialmente, o que demonstra proatividade e comprometimento com a boa gestão.

Outro aspecto que contribui para o sucesso é manter uma comunicação clara com a equipe.

Todos devem saber o que esperar do processo, quais documentos podem ser solicitados e quem será o responsável por responder às demandas. Isso evita desencontros e agiliza o trabalho dos auditores.

E, claro, respeitar os prazos e combinar expectativas com os auditores é fundamental. Não há nada pior do que atrasar entregas ou criar obstáculos desnecessários.

Ser organizado e pontual com as informações solicitadas mostra profissionalismo e ajuda a construir uma relação positiva com quem está auditando a ONG.

O papel do contador especializado

O contador especializado no terceiro setor é, sem exageros, um dos principais aliados da ONG durante a auditoria.

Diferente do contador tradicional, esse profissional conhece as especificidades das organizações sem fins lucrativos, incluindo suas obrigações legais, regras de prestação de contas e peculiaridades da gestão financeira.

Sua função vai muito além de simplesmente “fazer a contabilidade”. Ele orienta a ONG desde a estruturação dos processos internos até a organização dos documentos exigidos em auditorias.

Isso significa que ele ajuda a montar controles financeiros mais eficientes, define como os recursos devem ser registrados e garante que as normas sejam seguidas corretamente.

Outro papel fundamental do contador é atuar como ponte entre a ONG e os auditores. Muitas vezes, os termos técnicos e as exigências podem parecer complexos para quem não é da área.

O contador traduz essas demandas para uma linguagem acessível e resolve questões que poderiam gerar confusões ou atrasos.

Além disso, esse profissional também colabora na prevenção de problemas. Ele consegue identificar pontos vulneráveis nos processos antes que eles se tornem inconsistências graves.

Essa visão estratégica reduz riscos e aumenta a eficiência da ONG, garantindo uma gestão mais profissional e preparada para as auditorias.

Por fim, investir em um contador especializado é uma forma de fortalecer a credibilidade e a sustentabilidade da ONG.

Com uma contabilidade bem estruturada e alinhada às exigências do setor, a organização passa a ser vista como confiável e séria, o que facilita a captação de recursos e a participação em projetos importantes.

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Se você chegou até aqui, provavelmente está buscando formas de garantir que a sua ONG esteja bem preparada para uma auditoria e quer fazer isso com segurança, tranquilidade e com quem realmente entende do assunto.

A boa notícia é que você não precisa enfrentar esse desafio sozinho.

Ter ao seu lado um contador especializado faz toda a diferença nesse processo, especialmente se você atua em Campo Grande e busca um parceiro que conheça a realidade das organizações do terceiro setor da região.

Contar com um contador significa ter alguém próximo, que entende a dinâmica local, as exigências dos projetos e a forma como as parcerias são construídas por aqui.

Mais do que cuidar da parte técnica, esse profissional acompanha de perto a rotina da sua ONG, orienta de maneira clara e ajuda a resolver situações antes mesmo que virem problemas.

Se a sua ONG precisa de um apoio estratégico, ter um contador em Campo Grande especializado em organizações sociais é um investimento na transparência e na credibilidade da sua instituição.

Afinal, além de cuidar das obrigações legais, o contador é quem vai te dar suporte para prestar contas de maneira organizada, otimizar processos internos e até mesmo facilitar a conquista de novos financiamentos e parcerias.

E nesse cenário, poder contar com uma empresa que une experiência prática, proximidade e um atendimento humanizado é o que realmente faz a diferença.

Se você está buscando um contador em Campo Grande para ajudar sua ONG a crescer de forma segura e estruturada, a Contili Contabilidade está aqui para ser esse parceiro.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e descubra como podemos ajudar a sua organização a ter mais controle, mais tranquilidade e muito mais resultados.

Entenda a auditoria em ONGs e como se preparar

Quanto custa abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal?

Quanto custa abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal?

Se você está pensando em abrir um negócio e quer entender melhor quanto custa abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), este artigo é para você.

Vamos te explicar, de forma direta e descomplicada, tudo o que envolve o processo de abertura, quais são os custos envolvidos e o que muda dependendo do estado ou cidade onde você pretende empreender.

Antes de colocar a mão na massa, é fundamental saber exatamente com o que você vai gastar e como esse tipo de empresa funciona.

Vamos te guiar em cada etapa, para que você tome uma decisão segura e evite surpresas no caminho.

O que é uma Sociedade Limitada Unipessoal (SLU)?

A SLU, como o nome já indica, é uma empresa de responsabilidade limitada, mas que pode ser aberta por apenas uma pessoa.

Isso significa que o dono não precisa de um sócio para formalizar a empresa e, ao mesmo tempo, conta com a proteção do seu patrimônio pessoal.

Ou seja, em caso de dívidas ou problemas com a empresa, os bens da pessoa física (como casa ou carro, por exemplo) não entram na conta da empresa.

Esse tipo de empresa foi criado para facilitar a vida de quem quer empreender sozinho, mas ainda assim ter uma estrutura empresarial mais robusta que a de um MEI, por exemplo.

A SLU permite emitir notas fiscais, contratar funcionários e escolher entre regimes tributários mais completos, como o Simples Nacional, o Lucro Presumido ou até o Lucro Real.

Outra vantagem é que a SLU não exige um capital social mínimo e pode ser aberta com um valor simbólico, como R$ 1.

Isso traz uma boa flexibilidade para quem está começando com poucos recursos. Mas é importante ter atenção: o capital social deve ser compatível com a realidade do seu negócio.

Por que abrir uma SLU pode ser vantajoso para você?

Abrir uma SLU pode trazer diversos benefícios, principalmente para quem quer dar o próximo passo no empreendedorismo sem complicações.

Um dos pontos mais importantes é a separação entre o patrimônio pessoal e o patrimônio da empresa. Isso oferece mais segurança caso algo dê errado no negócio.

Outro ponto positivo é a credibilidade. Ter um CNPJ de uma empresa limitada transmite uma imagem mais profissional para o mercado.

Isso pode abrir portas com clientes, fornecedores e até instituições financeiras. É muito mais fácil negociar quando você está formalizado.

Além disso, com uma SLU você pode contratar funcionários, emitir notas fiscais eletrônicas e escolher o melhor regime tributário para o seu caso.

Essa flexibilidade é fundamental para crescer de forma sustentável e com menos dores de cabeça.

Diferente do MEI, que tem um teto de faturamento anual, a SLU permite escalar seu negócio.

Isso significa que você pode atender mais clientes, prestar serviços maiores ou vender em volume sem se preocupar com o limite de ganhos.

Custos envolvidos na abertura 

Quanto custa abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal?

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Entender exatamente quanto custa abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal é essencial para quem está planejando formalizar seu negócio.

Embora os valores possam variar dependendo da sua localização e do tipo de atividade que você exerce, alguns custos são praticamente fixos ou comuns para todos os empreendedores.

Vamos detalhar cada um deles a seguir, para que você consiga montar uma estimativa realista e tomar decisões bem informadas.

1. Registro na Junta Comercial

Esse é o primeiro passo oficial para abrir a sua empresa.

A Junta Comercial é o órgão responsável por registrar legalmente o seu contrato social, ou seja, o documento que estabelece que a empresa existe, quem é o dono e como ela vai funcionar.

Cada estado tem sua própria Junta e, por isso, os valores variam bastante.

Em estados como São Paulo, Minas Gerais ou Paraná, a taxa de registro gira em torno de R$ 150 a R$ 200.

Já em lugares como Rio de Janeiro ou Distrito Federal, esse valor pode passar de R$ 400, especialmente se houver cobrança de taxas extras para arquivamento de documentos, autenticação de livros ou emissão de certificados.

Além da taxa básica de registro, pode haver cobrança por atos adicionais, como nome empresarial, fichas cadastrais ou alterações futuras.

O ideal é consultar o site da Junta Comercial do seu estado para ter os valores atualizados. É importante destacar que, sem esse registro, a sua empresa simplesmente não existe legalmente.

2. Certificado digital

Outro custo essencial é o certificado digital, que funciona como uma identidade eletrônica da empresa.

Ele é usado para assinar documentos de forma segura e para acessar plataformas do governo, como a Receita Federal, emitir notas fiscais e enviar declarações obrigatórias.

Existem dois tipos principais: o A1, que é um arquivo digital instalado no computador, e o A3, que geralmente vem em um token (tipo um pendrive) ou cartão com leitora. O A1 costuma ser mais prático e mais barato para quem está começando.

O custo de um certificado A1 varia de R$ 150 a R$ 250 por ano. Já o A3 pode custar de R$ 250 a R$ 400, dependendo da certificadora e da validade (alguns têm validade de até 3 anos).

Muitas empresas contábeis têm parcerias com certificadoras e conseguem oferecer descontos. Vale a pena perguntar.

3. Honorários contábeis

Embora você possa fazer algumas etapas por conta própria, contar com um contador especializado é altamente recomendado — e em muitos casos, obrigatório.

O contador é o profissional que vai elaborar seu contrato social, cuidar da legalização na Junta, abrir seu CNPJ na Receita Federal e ajudar com as inscrições municipais ou estaduais, dependendo da sua atividade.

Os honorários para a abertura da empresa variam bastante. Se você contratar um plano mensal de contabilidade, é comum que muitos escritórios ofereçam a abertura gratuitamente como um benefício.

Mas, se preferir contratar apenas o serviço de abertura de forma avulsa, o valor pode variar entre R$ 400 e R$ 1.200, dependendo da complexidade do seu negócio e da região onde está.

Além disso, após a abertura, você vai precisar continuar com o contador mensalmente, pois ele será responsável por fazer a escrituração contábil, calcular impostos e enviar obrigações fiscais.

O custo desse serviço varia de R$ 200 a R$ 600 por mês para empresas no Simples Nacional, podendo ser mais alto em outros regimes.

4. Alvarás e licenças municipais

Outro ponto que muitos empreendedores não consideram logo de cara são os custos com alvarás de funcionamento e licenças específicas.

Esses documentos são exigidos pela prefeitura para permitir que sua empresa funcione legalmente no endereço escolhido.

O valor dessas taxas varia conforme o tipo de atividade, a localização e o porte da empresa.

Em cidades pequenas, você pode conseguir um alvará pagando R$ 100 ou até sendo isento, enquanto em capitais esse custo pode ultrapassar os R$ 500, especialmente se forem necessárias vistorias do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária ou órgãos ambientais.

Além do alvará de funcionamento, algumas atividades exigem licenças especiais — por exemplo, clínicas precisam de autorização da Anvisa, oficinas mecânicas podem precisar de laudos ambientais, e restaurantes devem atender a normas sanitárias específicas.

Tudo isso pode gerar custos adicionais com taxas e adaptações físicas.

5. Capital social

O capital social é o valor que você declara no contrato social como investimento inicial da empresa. Ele representa os recursos que você está comprometendo para iniciar e manter o negócio funcionando.

Esse valor não precisa ser depositado na hora da abertura, mas precisa fazer sentido com a realidade da empresa.

Ao contrário de outros modelos antigos, como a EIRELI, a SLU não exige um valor mínimo de capital social. Você pode abrir a empresa com R$ 1, se quiser.

No entanto, isso pode não ser uma boa ideia na prática. Um capital muito baixo pode passar uma imagem de fragilidade, especialmente para bancos, parceiros comerciais ou até clientes mais exigentes.

O ideal é declarar um valor que represente minimamente o que você precisa para começar a empresa. Por exemplo, se você vai investir em um computador, uma cadeira e uma impressora, poderia declarar R$ 5.000.

Isso não significa que você precisa pagar tudo na hora, mas sim que você está comprometido com aquele valor como base de operação.

6. Custos com emissão de notas fiscais

Dependendo da cidade, pode haver uma taxa para liberação da emissão de nota fiscal eletrônica (NF-e ou NFS-e).

Em geral, esse processo é gratuito, mas algumas prefeituras cobram pela liberação do sistema ou exigem que o contribuinte compre um software emissor certificado.

Além disso, há custos indiretos, como a compra de papel timbrado (se for emitir notas impressas), contratação de sistemas de gestão e até treinamentos básicos para usar a plataforma de emissão de notas da prefeitura.

Em empresas prestadoras de serviço, essa etapa costuma ser bem rápida. Já em empresas que vendem produtos, pode ser necessário obter inscrição estadual junto à Secretaria da Fazenda, o que pode demandar mais tempo e custos extras com documentos.

Passo a passo para abrir uma SLU

Quanto custa abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal?

Foto: Freepik

O processo de abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal pode parecer cheio de detalhes, mas na prática é mais simples do que parece, principalmente quando se tem orientação adequada.

Tudo começa com a consulta de viabilidade, que é feita junto à prefeitura ou pelo sistema de registro da Junta Comercial.

Nessa etapa, o objetivo é verificar se o nome que você deseja usar para sua empresa está disponível e se a atividade que você quer exercer pode ser realizada no endereço indicado.

Essa verificação é essencial para garantir que sua empresa esteja dentro da legalidade desde o início.

Depois de confirmar a viabilidade, o próximo passo é a elaboração do contrato social.

Esse é o documento que formaliza a existência da sua empresa, onde você vai definir as informações básicas do negócio, como nome empresarial, endereço, atividade principal, capital social e dados do titular.

Mesmo sendo uma empresa unipessoal, esse contrato é obrigatório, pois ele serve como base para o registro oficial da SLU.

Com o contrato em mãos, é hora de registrá-lo na Junta Comercial do estado onde a empresa será sediada. Esse é um momento importante, pois é o registro que torna a empresa oficialmente existente perante os órgãos públicos.

Após a aprovação, você recebe o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa), que é como a certidão de nascimento da SLU.

Com o NIRE aprovado, o passo seguinte é solicitar o CNPJ na Receita Federal. Esse processo é digital e costuma ser rápido, geralmente finalizado em até 48 horas.

Assim que o CNPJ é emitido, sua empresa já passa a ter uma identidade jurídica completa, o que permite seguir para a etapa de regularização municipal.

Dependendo do tipo de atividade e da cidade onde você vai operar, pode ser necessário solicitar um alvará de funcionamento na prefeitura, além de fazer a inscrição municipal.

Em alguns casos, como empresas prestadoras de serviço, também é preciso realizar o cadastro junto ao ISS. Se a empresa comercializar produtos, pode haver a necessidade de inscrição estadual, para fins de ICMS.

Por fim, com tudo regularizado, chega o momento de configurar a emissão de notas fiscais.

Esse processo varia de cidade para cidade, mas, em geral, exige que a empresa esteja com o CNPJ ativo, alvará emitido e certificado digital instalado.

Após essa etapa, sua SLU estará pronta para começar a operar, emitir notas e desenvolver suas atividades de forma totalmente legalizada.

Custos pós-abertura

Depois de abrir a empresa e passar pelas etapas de legalização, é importante se preparar para os custos que vêm na sequência, pois manter uma SLU em funcionamento também exige atenção financeira.

O primeiro custo recorrente é o da contabilidade mensal. Toda empresa, mesmo as de pequeno porte, precisa ter um contador responsável pela escrituração das movimentações, envio de declarações obrigatórias e cálculo dos tributos.

O valor desse serviço pode variar, mas geralmente fica entre duzentos e seiscentos reais por mês, dependendo do regime tributário, da região e do volume de transações da empresa.

Além da contabilidade, existe o pagamento de impostos. Empresas enquadradas no Simples Nacional, que é o regime mais comum para pequenos negócios, pagam tributos com base no faturamento.

A alíquota inicial pode ser de 4% para atividades de serviços e vai aumentando conforme a faixa de receita e o setor de atuação.

Por isso, mesmo que sua empresa esteja começando devagar, é importante estimar quanto será pago por mês em tributos e incluir isso no planejamento financeiro.

Outro ponto que muitos empreendedores esquecem é a renovação do certificado digital. Esse documento, essencial para assinar eletronicamente notas fiscais e cumprir obrigações junto à Receita Federal, geralmente tem validade de um ano.

O custo da renovação pode variar, mas é um valor que precisa estar previsto no orçamento anual da empresa para evitar surpresas.

Também é preciso considerar possíveis custos relacionados à emissão de nota fiscal. Em muitas cidades, o sistema é gratuito, especialmente para prestadores de serviço, mas em outras pode ser necessário contratar um sistema emissor ou pagar taxas de liberação.

Além disso, algumas atividades exigem sistemas específicos ou softwares de gestão fiscal, o que gera um investimento extra com tecnologia ou consultoria.

Por fim, não se pode esquecer das despesas operacionais do dia a dia.

Mesmo que a empresa funcione de forma enxuta, ainda haverá gastos com internet, energia, serviços digitais, publicidade, manutenção de site, e eventualmente com aluguel, se houver um espaço físico.

Tudo isso precisa ser monitorado de perto, especialmente nos primeiros meses, quando a empresa ainda está se estruturando e qualquer gasto fora do previsto pode comprometer o caixa.

Importância do planejamento financeiro

Antes de abrir sua empresa, é fundamental fazer um bom planejamento financeiro.

Isso vai te ajudar a evitar surpresas e garantir que você tenha fôlego para enfrentar os primeiros meses, que costumam ser os mais desafiadores.

O ideal é montar uma planilha com todos os custos envolvidos na abertura, incluindo taxas, honorários, capital social, equipamentos e possíveis despesas operacionais.

Depois disso, calcule também os custos fixos mensais da empresa, como contabilidade, internet, aluguel (se houver) e impostos.

Além dos custos, pense também na sua previsão de faturamento. Quanto você espera vender por mês? Qual será o seu preço médio por produto ou serviço? Isso ajuda a entender quanto tempo levará para o negócio começar a se pagar.

Com essas informações em mãos, fica mais fácil tomar decisões estratégicas. Você pode, por exemplo, segurar certos investimentos no início e focar no essencial.

Também pode definir metas mais realistas de crescimento e controlar melhor seu fluxo de caixa.

Empreender exige coragem, mas também exige preparo. Um bom planejamento financeiro pode ser a diferença entre um negócio que sobrevive e um que fecha as portas nos primeiros seis meses.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa

Se você chegou até aqui, é porque realmente está levando a sério o plano de abrir sua Sociedade Limitada Unipessoal e quer fazer tudo da forma certa desde o início. E isso é ótimo.

Mas a verdade é que, mesmo com todas as informações em mãos, ter um apoio profissional faz toda a diferença nesse momento.

Contar com um contador experiente evita erros, acelera o processo e dá a segurança que todo empreendedor precisa para focar no que realmente importa: o crescimento do negócio.

Se você está em Campo Grande e procura um contador que entenda não só da legislação, mas também da realidade local, vale muito a pena buscar um atendimento próximo e especializado.

Um contador em Campo Grande conhece as exigências específicas da Junta Comercial do MS, os procedimentos da prefeitura e os detalhes que variam de acordo com a atividade e localização da sua empresa.

Isso encurta caminhos, evita burocracia desnecessária e pode até reduzir custos com taxas que, muitas vezes, passam despercebidas por quem está começando.

Além disso, um contador em Campo Grande pode acompanhar de perto o dia a dia da sua empresa, oferecendo orientações personalizadas, ajuda na escolha do melhor regime tributário e suporte na parte fiscal, trabalhista e financeira.

Com um bom contador ao seu lado, fica muito mais fácil manter a empresa organizada e dentro da legalidade, sem sustos com o Fisco ou perdas financeiras por falta de planejamento.

Se você está nessa jornada empreendedora e precisa de um contador em Campo Grande que vá além do básico, entre em contato com a Contili Contabilidade.

A gente está aqui para simplificar sua vida e ajudar sua empresa a começar do jeito certo. Vamos conversar?

Quanto custa abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal?