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  • Campo Grande, MS

Autor: Larissa

Como pagar menos impostos em clínicas médicas? 

Como pagar menos impostos em clínicas médicas?

Você já sentiu que os impostos da sua clínica médica em Campo Grande estão tirando mais do seu lucro do que deveriam? Se a resposta é sim, este artigo é para você.

Vamos explorar maneiras práticas e legais de reduzir a carga tributária do seu negócio, com foco especial nas oportunidades que Campo Grande oferece para quem atua na área da saúde.

São ideias que podem fazer uma diferença real no seu caixa, e acredite: cada parágrafo traz algo que você vai querer aproveitar até o fim. Continue lendo e veja como aliviar esse peso sem complicações!

A importância de reduzir a carga tributária 

Gerenciar uma clínica médica em Campo Grande já é um desafio por si só. Entre atender pacientes, cuidar da equipe e manter o espaço funcionando, os impostos podem parecer uma pedra no sapato.

No Brasil, a carga tributária é uma das mais altas do mundo, e as clínicas não escapam disso.

Só que, em muitos casos, os empreendedores da saúde acabam pagando mais do que precisariam, simplesmente porque não conhecem as opções disponíveis para aliviar esse peso.

Em Campo Grande, assim como em outras cidades, os impostos afetam diretamente o lucro da clínica. Quanto mais você paga ao governo, menos sobra para investir em equipamentos, contratar profissionais ou até oferecer melhores serviços aos pacientes.

Por isso, entender como reduzir essa carga é essencial. Não se trata de sonegar ou fazer algo errado, mas de usar as regras do jogo a seu favor, de forma legal e inteligente.

Muitos donos de clínicas acham que esse assunto é coisa de contador ou de quem entende de números. Mas a verdade é que você, como empreendedor, pode tomar decisões que mudam o rumo financeiro do seu negócio.

Basta ter as informações certas na mão. Neste artigo, vamos explorar caminhos práticos para diminuir os impostos da sua clínica em Campo Grande, sem complicação e com foco no que realmente importa: o crescimento do seu trabalho.

A gestão tributária não é só sobre pagar menos. Ela também ajuda a trazer mais segurança para o seu dia a dia. Quando você organiza os impostos da maneira correta, evita surpresas desagradáveis, como multas ou cobranças extras.

Então, se você quer saber como aliviar esse peso e ainda fazer sua clínica prosperar em Campo Grande, continue lendo. Vamos descomplicar esse tema juntos.

Por fim, vale lembrar que cada cidade tem suas particularidades. Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, tem regras locais que influenciam os impostos das clínicas.

Isso significa que algumas estratégias podem funcionar melhor aqui do que em outros lugares. Vamos mergulhar nesse universo e mostrar como você pode aproveitar essas oportunidades para o seu negócio.

Entendendo os regimes tributários disponíveis

Quando o assunto é imposto, a primeira coisa que você precisa entender é que existem diferentes formas de pagar.

No Brasil, as empresas, incluindo clínicas médicas, podem escolher entre três opções principais: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

Cada uma delas tem suas próprias regras e pode ser mais ou menos vantajosa dependendo do tamanho da sua clínica e do quanto ela fatura.

O Simples Nacional, por exemplo, é uma opção que junta vários impostos em uma única guia. Ele é muito usado por clínicas menores porque simplifica a vida e geralmente tem alíquotas mais baixas no começo.

Mas, conforme o faturamento cresce, o valor a pagar pode aumentar bastante. Para uma clínica em Campo Grande que está começando ou tem receita até um certo limite, pode ser um bom ponto de partida.

Já o Lucro Presumido é diferente. Nesse caso, o governo presume quanto sua clínica lucrou, sem olhar cada detalhe das suas contas.

Isso pode ser interessante para clínicas médias, que já têm um faturamento razoável, mas não querem a burocracia de calcular tudo minuciosamente. Em Campo Grande, muitas clínicas optam por esse modelo porque ele equilibra simplicidade e custo.

O Lucro Real, por outro lado, é mais detalhado. Aqui, você paga imposto só sobre o lucro que realmente teve, descontando todas as despesas.

Parece ótimo, mas exige uma contabilidade bem organizada, o que pode ser um desafio para quem não tem tempo ou estrutura.

Clínicas maiores, com muitas despesas, como salários e equipamentos, podem se beneficiar mais desse regime.

Escolher entre essas opções não é algo que você faz no chute. Um contador pode olhar os números da sua clínica e dizer qual delas faz mais sentido.

Em Campo Grande, as regras do ISS, o imposto municipal, também entram na conta. Por isso, conhecer essas possibilidades é o primeiro passo para pagar menos e ficar em dia com o governo.

Equiparação hospitalar

Uma das estratégias mais interessantes para clínicas médicas é a chamada equiparação hospitalar. Parece algo complicado, mas é mais simples do que você imagina.

Basicamente, é uma regra que permite que sua clínica pague menos impostos se ela oferecer serviços semelhantes aos de um hospital.

Isso reduz a base de cálculo de alguns tributos federais, como o Imposto de Renda e a Contribuição Social.

Para entender melhor, vamos aos números. Normalmente, uma clínica paga esses impostos sobre 32% do que fatura. Com a equiparação hospitalar, esse percentual cai para 8% no Imposto de Renda e 12% na Contribuição Social.

É uma diferença grande, que pode liberar dinheiro para investir no seu negócio. E o melhor: isso é totalmente dentro da lei, previsto na legislação brasileira.

Mas nem toda clínica pode usar essa vantagem. Para isso, você precisa atender alguns requisitos.

Por exemplo, sua empresa precisa ser uma sociedade empresária, seguir normas da Anvisa e oferecer serviços de saúde mais completos, como exames ou internações.

Em Campo Grande, muitas clínicas já estão aproveitando essa brecha legal para reduzir custos.

O processo exige um pouco de esforço, claro. Você vai precisar ajustar a documentação da clínica e contar com um contador que entenda do assunto.

Mas o retorno vale a pena. Imagine quanto você poderia economizar em um ano com essa redução. Esse dinheiro pode ir direto para melhorias, como um equipamento novo ou mais conforto para os pacientes.

Se sua clínica em Campo Grande ainda não usa essa estratégia, vale a pena conversar com um profissional. Ele pode avaliar se você se encaixa nas regras e como começar.

É uma forma inteligente de pagar menos sem complicar sua vida, e muitas clínicas na região já estão colhendo os frutos disso.

Planejamento tributário

Como pagar menos impostos em clínicas médicas?

Foto: Freepik

Você já ouviu falar em planejamento tributário? É como um mapa que ajuda sua clínica a pagar menos impostos de forma organizada e legal.

Não é só sobre escolher entre Simples Nacional ou Lucro Presumido, mas sobre olhar o todo: faturamento, despesas, funcionários e até os impostos locais de Campo Grande. E quem faz esse mapa? Um contador experiente.

Um bom planejamento começa com uma análise simples. O contador pega os números da sua clínica e simula como ela ficaria em cada regime tributário.

Às vezes, mudar de um modelo para outro pode cortar os impostos pela metade. Outras vezes, o segredo está em ajustar pequenas coisas, como a forma de registrar as despesas.

Em Campo Grande, isso é ainda mais importante por causa do ISS.

O ISS, ou Imposto Sobre Serviços, é cobrado pela prefeitura e varia de acordo com o que sua clínica faz. Um contador local sabe como essas regras funcionam e pode encontrar jeitos de otimizar esse custo.

Por exemplo, ele pode sugerir ajustes no contrato social da empresa ou na forma de emitir notas fiscais. São detalhes que fazem diferença no final do mês.

Além disso, o planejamento evita dores de cabeça. Quando você paga os impostos certos, na hora certa, não precisa se preocupar com multas ou fiscalizações.

Para uma clínica médica, que já tem tanta coisa para gerenciar, essa tranquilidade é ouro. E um contador de Campo Grande, que conhece o mercado da região, traz exatamente isso.

Por fim, pense no planejamento como um investimento. Contratar um profissional pode parecer um gasto a mais, mas o que você economiza em impostos compensa rapidinho.

É como contratar um médico para cuidar da saúde financeira da sua clínica. Então, se você ainda não tem alguém assim ao seu lado, está na hora de dar esse passo.

Recuperação de créditos tributários

Sabia que sua clínica pode ter direito a receber dinheiro de volta do governo? Isso mesmo. Muitas vezes, as empresas pagam impostos a mais sem perceber, e a lei permite que você peça esse valor de volta.

É o que chamamos de recuperação de créditos tributários, e para clínicas em Campo Grande, essa pode ser uma ótima notícia.

Um exemplo comum é quando a clínica não usou a equiparação hospitalar no passado. Se você pagou imposto sobre 32% do faturamento, mas poderia ter pago sobre 8%, esse excesso pode ser devolvido.

A boa notícia é que a lei dá até cinco anos para pedir essa restituição. Ou seja, dá para olhar os últimos anos e ver o que foi pago a mais.

O processo não é automático, claro. Você precisa de um contador para analisar as guias de pagamento e montar o pedido.

Em Campo Grande, há profissionais especializados que já conhecem esse caminho e podem agilizar tudo. Eles verificam os documentos e entram com a solicitação junto à Receita Federal.

O dinheiro que volta não é brincadeira. Dependendo do tamanho da clínica e do tempo que ela pagou a mais, pode ser uma quantia suficiente para reformar o espaço ou contratar mais um funcionário.

É como encontrar um tesouro escondido nos seus próprios registros. E o melhor: é um direito seu, não um favor do governo.

Para começar, o ideal é fazer um levantamento com calma. Peça ao seu contador para revisar os últimos cinco anos e identificar onde houve pagamento indevido.

Em Campo Grande, com a ajuda de quem entende as regras locais, esse processo fica mais fácil. Então, que tal dar uma chance a essa ideia e ver quanto sua clínica pode recuperar?

ISS em Campo Grande

Todo mundo sabe que impostos federais, como o Imposto de Renda, pesam no bolso. Mas e o ISS? Esse é o imposto municipal, cobrado pela prefeitura de Campo Grande, e ele também merece sua atenção.

Para clínicas médicas, o ISS incide sobre os serviços prestados, como consultas e exames, e pode variar entre 2% e 5% do faturamento.

O valor exato depende do tipo de serviço que sua clínica oferece. Consultas médicas, por exemplo, podem ter uma alíquota diferente de procedimentos mais complexos.

Por isso, entender como o ISS funciona em Campo Grande é o primeiro passo para não pagar mais do que o necessário. Um contador local pode mapear isso para você.

Uma forma de reduzir esse custo é verificar se sua clínica está enquadrada corretamente. Às vezes, um ajuste simples na descrição dos serviços pode mudar a alíquota aplicada.

Outra possibilidade é conversar com a prefeitura. Em algumas cidades, como Campo Grande, existem incentivos fiscais para empresas da saúde, especialmente se elas geram empregos ou atendem muitas pessoas.

O ISS pode parecer pequeno perto de outros impostos, mas ele se acumula. Se sua clínica fatura R$ 50 mil por mês, por exemplo, uma alíquota de 5% significa R$ 2.500 só para a prefeitura.

Ao longo de um ano, isso vira R$ 30 mil. Encontrar formas de baixar esse valor, mesmo que um pouco, já faz diferença no caixa.

Por fim, o segredo aqui é não ignorar o ISS. Ele é parte do jogo, e com a orientação certa, você pode torná-lo menos pesado.

Em Campo Grande, contar com quem conhece as regras municipais é a chave para pagar o justo e manter sua clínica competitiva.

Dicas práticas para reduzir custos tributários legalmente

Agora que já falamos de regimes, equiparação e ISS, vamos a algumas dicas práticas. Reduzir impostos não precisa ser um bicho de sete cabeças.

Com ações simples e legais, você pode aliviar o peso tributário da sua clínica em Campo Grande. E o melhor: dá para começar hoje mesmo.

Primeiro, mantenha tudo organizado. Parece básico, mas uma contabilidade bagunçada leva a erros que custam caro. Registre todas as despesas, desde o aluguel até os materiais de escritório.

Esses gastos podem ser usados para diminuir o valor tributável, especialmente no Lucro Real. Um contador ajuda a não deixar nada passar.

Segundo, aproveite as deduções permitidas. Gastos com saúde dos funcionários, como planos ou exames, muitas vezes podem ser abatidos.

Em Campo Grande, onde o calor exige ar-condicionado o ano todo, até despesas com manutenção do espaço podem entrar na conta. Pergunte ao seu contador o que vale para sua clínica.

Terceiro, evite atrasos. Pagar impostos fora do prazo gera multas e juros que só aumentam o problema. Configure lembretes ou deixe essa parte com um profissional.

Uma clínica que funciona direitinho com os pacientes também precisa funcionar assim com o governo. É mais barato prevenir do que remediar.

Quarto, busque parcerias locais. Em Campo Grande, contadores que conhecem o setor médico podem oferecer soluções sob medida.

Eles sabem como as clínicas da região operam e quais estratégias funcionam melhor. Às vezes, uma reunião rápida com um especialista já abre portas para economizar.

Por último, revise tudo periodicamente. O faturamento da sua clínica pode mudar, e o que era bom no ano passado talvez não seja mais. Fazer um check-up tributário a cada seis meses mantém você no caminho certo.

Com essas dicas, sua clínica paga menos e cresce mais, sem complicações.

Soluções Contili Contabilidade para sua empresa

Chegar até aqui já mostra que você está comprometido em fazer sua clínica médica prosperar em Campo Grande, e isso é ótimo!

Agora, imagine ter ao seu lado um parceiro que entende todas essas estratégias tributárias e sabe como aplicá-las no dia a dia do seu negócio.

É exatamente isso que a Contili Contabilidade oferece. Somos especialistas em ajudar empresas da saúde, como a sua, a reduzir impostos de forma legal, organizada e sem complicações.

Com anos de experiência, nossa equipe conhece as particularidades de Campo Grande e as necessidades de clínicas médicas como ninguém.

Desde escolher o melhor regime tributário até buscar a equiparação hospitalar ou recuperar créditos, nós cuidamos de tudo para que você foque no que realmente importa: atender seus pacientes e crescer.

Nosso objetivo é simplificar sua vida financeira e trazer resultados que você possa sentir no bolso.

Um contador Campo Grande, que vive a realidade da região e entende o mercado local, faz toda a diferença na hora de transformar números em oportunidades.

Não é só sobre pagar menos impostos, mas sobre ter a tranquilidade de estar no caminho certo, com uma gestão que protege e impulsiona seu negócio.

A Contili Contabilidade é esse parceiro que anda junto com você, olhando cada detalhe para garantir o melhor.

Quer aliviar o peso dos impostos e ver sua clínica decolar? Entre em contato com a Contili Contabilidade hoje mesmo.

Vamos juntos construir um futuro mais leve e lucrativo para o seu negócio, aproveitando tudo que Campo Grande tem a oferecer para quem sabe gerenciar bem suas finanças.

Sua clínica merece esse cuidado, e nós estamos aqui para ajudar!

Como pagar menos impostos em clínicas médicas?

8 erros na gestão de estoque: veja como evitá-los 

8 erros na gestão de estoque: veja como evitá-los

A gestão de estoque é um dos pilares fundamentais para qualquer empresa que trabalha com produtos físicos, seja no varejo, na indústria ou até mesmo no e-commerce.

Controlar a entrada e saída de mercadorias, evitar desperdícios e manter um fluxo de vendas equilibrado são desafios diários para os empreendedores.

O problema é que muitos negócios cometem erros que passam despercebidos, mas que têm um impacto enorme no faturamento.

A falta de organização, compras mal planejadas e a ausência de um sistema de controle eficiente podem resultar em prejuízos financeiros e até na perda de clientes.

Se você sente que sua empresa poderia ter um controle melhor do estoque, este artigo vai te ajudar! Vamos abordar os 10 principais erros na gestão de estoque e, mais importante ainda, como evitá-los.

Falta de controle e monitoramento 

Sem um controle adequado, o estoque vira uma bagunça. Mercadorias se perdem, produtos vencem sem serem vendidos, pedidos chegam errados e, no fim, a empresa acaba gastando mais do que deveria.

Isso acontece porque muitas empresas ainda fazem esse controle “de cabeça” ou anotam tudo manualmente, o que aumenta a chance de erro.

A falta de monitoramento também pode gerar rupturas no estoque, ou seja, aquele momento em que um produto sai e não há reposição a tempo. O resultado? Clientes frustrados, perda de vendas e oportunidades desperdiçadas.

O primeiro passo para evitar isso é adotar um sistema de controle eficiente. Hoje, existem diversas ferramentas que ajudam a organizar e acompanhar as movimentações do estoque.

Planilhas bem estruturadas já são um bom começo, mas investir em um software de gestão pode fazer toda a diferença, pois ele automatiza esse processo e reduz erros humanos.

Outro ponto essencial é a padronização do controle de entrada e saída. Todos os produtos que chegam e saem precisam ser registrados corretamente, sem exceção. Criar um processo bem definido para isso vai evitar confusões e manter o estoque sempre atualizado.

Além disso, realizar auditorias regulares ajuda a garantir que os registros estão corretos.

Se houver divergências entre o que está no sistema e o que realmente está no estoque, é um sinal de que há algo errado e precisa ser corrigido imediatamente.

Estoque excessivo e capital imobilizado

Manter um estoque grande pode parecer uma boa estratégia para nunca faltar mercadoria, mas na prática, isso pode ser um grande problema.

Produtos parados significam dinheiro parado. E pior: em muitos casos, esses produtos podem perder valor, estragar ou simplesmente se tornarem obsoletos.

Imagine que você tenha um estoque cheio de produtos de uma tendência que já passou.

Se eles não forem vendidos a tempo, será preciso fazer promoções para desová-los ou, no pior dos casos, simplesmente descartar os itens. Isso gera prejuízo e compromete o fluxo de caixa da empresa.

A melhor forma de evitar esse erro é encontrar um equilíbrio entre oferta e demanda. Uma boa estratégia é analisar o histórico de vendas para entender quais produtos têm maior giro e quais têm menor saída. Assim, você evita compras desnecessárias e mantém apenas o necessário em estoque.

Outro ponto importante é o uso de métricas como o giro de estoque, que indica quantas vezes um produto é vendido e reposto em determinado período. Produtos com baixo giro podem indicar excesso de estoque ou falta de demanda.

Além disso, negocie prazos melhores com fornecedores. Se conseguir comprar em quantidades menores e com prazos de pagamento flexíveis, sua empresa pode manter um estoque mais enxuto sem comprometer a operação.

Falta de planejamento de compras

Comprar produtos sem planejamento é um erro que muitas empresas cometem, especialmente quando há promoções tentadoras dos fornecedores.

Mas adquirir mercadorias sem um estudo prévio pode resultar em excesso de produtos desnecessários ou falta dos itens mais vendidos.

A chave para evitar esse problema é o planejamento estratégico das compras. Isso significa analisar o que realmente precisa ser adquirido, com base na demanda dos clientes e nas tendências do mercado.

Um bom planejamento leva em conta: O histórico de vendas, a sazonalidade dos produtos, a previsão de demanda para os próximos meses e o tempo médio de reposição dos fornecedores.

Além disso, automatizar o processo de compras pode facilitar bastante. Algumas ferramentas de gestão de estoque permitem configurar alertas para avisar quando um produto está perto de acabar, ajudando a evitar compras de última hora.

Ausência de categorização e organização 

8 erros na gestão de estoque: veja como evitá-los

Foto: Freepik

Um estoque desorganizado pode ser um grande problema para qualquer empresa.

Quando os produtos não estão categorizados corretamente, a equipe perde tempo procurando itens, o que pode gerar atrasos nas vendas, erros na separação de pedidos e até mesmo desperdícios.

Além disso, a falta de uma estrutura bem definida dificulta o controle das mercadorias, tornando mais complicado identificar quais produtos precisam ser repostos e quais estão parados há muito tempo.

Para evitar esse tipo de situação, é essencial estabelecer um padrão de organização. Criar categorias claras e definir um local fixo para cada item facilita o dia a dia da equipe e reduz as chances de erros.

Além disso, uma boa organização contribui para um controle mais eficiente, permitindo que os gestores tenham uma visão mais clara do que está disponível no estoque.

Métodos como o FIFO (First In, First Out), que prioriza a venda dos produtos mais antigos antes dos novos, ajudam a evitar perdas com mercadorias vencidas ou obsoletas.

Outro ponto importante é a identificação dos produtos. Utilizar etiquetas bem visíveis e codificações padronizadas, como códigos de barras ou QR codes, pode agilizar a localização e o registro das mercadorias.

Isso não apenas reduz o tempo gasto na separação de pedidos, como também minimiza a chance de erros no envio ao cliente ou na reposição interna.

Além disso, investir em uma estrutura adequada para armazenagem faz toda a diferença. Prateleiras bem distribuídas, divisórias organizadas e um espaço de circulação eficiente garantem que o estoque seja utilizado da melhor maneira possível.

Isso evita o acúmulo desnecessário de mercadorias e melhora o fluxo operacional dentro da empresa.

Por fim, é fundamental que a equipe responsável pelo estoque esteja treinada para seguir os processos estabelecidos. De nada adianta ter um sistema organizado se os funcionários não souberem como utilizá-lo corretamente.

Criar rotinas de conferência e incentivar boas práticas no dia a dia são ações simples, mas que fazem toda a diferença para manter o estoque sob controle e garantir que a empresa opere de maneira eficiente.

Não realizar inventários periódicos

Sem uma conferência regular, os números registrados no sistema podem não refletir a realidade, causando divergências que levam a falhas no planejamento de compras, perdas financeiras e até insatisfação dos clientes.

Muitos empreendedores acreditam que, por registrarem todas as entradas e saídas de produtos, o controle está garantido, mas a verdade é que erros operacionais, extravios, furtos ou mesmo falhas humanas podem comprometer a precisão dos dados.

Além disso, a falta de inventário pode mascarar problemas internos que impactam diretamente no faturamento.

Quando os gestores não sabem exatamente o que há no estoque, o risco de comprar produtos desnecessários aumenta, assim como a possibilidade de faltar itens essenciais para a operação.

Isso significa que a empresa pode estar gastando mais do que precisa ou perdendo oportunidades de venda simplesmente porque não há um controle efetivo da movimentação de mercadorias.

Para evitar esses problemas, é fundamental estabelecer uma rotina de inventários periódicos. A frequência pode variar de acordo com o tamanho da empresa e o volume de mercadorias, mas o ideal é que a conferência aconteça pelo menos a cada trimestre.

Algumas empresas adotam inventários cíclicos, ou seja, verificam determinados grupos de produtos em intervalos curtos, em vez de esperar pelo balanço anual. Essa estratégia permite um controle mais dinâmico e reduz o impacto no dia a dia da operação.

Falta de integração entre setores

A falta de integração entre setores é um problema que pode comprometer toda a operação de uma empresa, especialmente quando se trata da gestão de estoque.

Quando as áreas responsáveis por vendas, compras, financeiro e estoque não trabalham de forma alinhada, o risco de falhas aumenta significativamente.

Informações desencontradas levam a pedidos errados, produtos em falta ou em excesso e decisões baseadas em dados inconsistentes, afetando diretamente a rentabilidade do negócio.

Além disso, sem comunicação eficiente, o setor de compras pode adquirir mercadorias sem considerar a real demanda do time de vendas, gerando acúmulo de produtos desnecessários ou falta de itens estratégicos.

O setor financeiro, por sua vez, pode ter dificuldades para prever gastos e controlar o fluxo de caixa, já que não há um panorama claro sobre as necessidades do estoque.

Esse desalinhamento cria um efeito cascata que impacta desde o atendimento ao cliente até a lucratividade da empresa.

Para evitar esses problemas, é essencial que todos os setores utilizem um sistema de gestão integrado, onde as informações sejam compartilhadas em tempo real.

Softwares de ERP (Enterprise Resource Planning) ajudam a conectar os departamentos, permitindo que todos tenham acesso a dados atualizados sobre estoque, pedidos e necessidades de reposição.

Com isso, as decisões passam a ser baseadas em informações concretas, reduzindo erros e otimizando os recursos da empresa.

Além da tecnologia, a comunicação entre os setores deve ser incentivada no dia a dia. Reuniões periódicas entre as equipes garantem que todos estejam alinhados sobre metas, desafios e ajustes necessários na operação.

Quando o time de vendas informa ao estoque sobre tendências de mercado e o setor financeiro acompanha os impactos das compras no orçamento, a empresa se torna mais eficiente e preparada para lidar com variações na demanda.

Subestimar a influência da sazonalidade

Muitos empreendedores focam apenas na demanda atual e não consideram como determinadas épocas do ano podem influenciar o comportamento dos clientes.

Com isso, acabam sendo pegos de surpresa por picos de vendas ou períodos de baixa procura, comprometendo o planejamento e a eficiência do negócio.

Em momentos de alta demanda, como datas comemorativas e períodos sazonais específicos do setor, a falta de estoque pode significar perda de oportunidades e frustração dos clientes.

Se uma loja de artigos esportivos não se prepara para um aumento na procura por produtos relacionados à prática de exercícios no início do ano, por exemplo, pode perder vendas para concorrentes mais bem planejados.

Da mesma forma, se um comércio não reforça o estoque antes da Black Friday, pode ficar sem os itens mais procurados e comprometer seu faturamento.

Por outro lado, ignorar a sazonalidade também pode resultar no acúmulo de mercadorias quando a demanda cai. Produtos parados representam dinheiro imobilizado e podem gerar custos adicionais com armazenamento, além do risco de desvalorização ou vencimento, dependendo do tipo de item.

Isso acontece frequentemente em segmentos como moda e alimentos, onde coleções e prazos de validade influenciam diretamente o ciclo de vendas.

Sem um planejamento adequado, a empresa pode acabar fazendo promoções forçadas para escoar o estoque ou até sofrendo prejuízo com mercadorias encalhadas.

Para evitar esse problema, é essencial analisar o histórico de vendas e identificar padrões de comportamento ao longo do ano.

Dados de anos anteriores ajudam a prever quais períodos exigem um estoque reforçado e quando é necessário reduzir compras para evitar excesso de produtos.

Além disso, acompanhar tendências de mercado e mudanças no comportamento do consumidor permite que a empresa se antecipe a variações inesperadas e se adapte com mais rapidez.

Outra estratégia importante é negociar prazos e quantidades flexíveis com fornecedores, garantindo reposição rápida nos períodos de alta e evitando estoques excessivos nos momentos de menor movimento. 

Não acompanhar indicadores de performance 

8 erros na gestão de estoque: veja como evitá-los

Foto: Freepik

Sem métricas bem definidas, as decisões são tomadas no escuro, baseadas apenas na intuição ou em percepções momentâneas, o que aumenta o risco de compras equivocadas, desperdícios e falta de produtos essenciais.

Muitas vezes, os empreendedores se preocupam apenas com o saldo de mercadorias disponíveis, mas ignoram dados fundamentais que mostram o real desempenho do estoque e sua influência nos resultados financeiros do negócio.

Entre os KPIs mais importantes está o giro de estoque, que mede a frequência com que os produtos são vendidos e repostos em um determinado período.

Se essa taxa for muito baixa, significa que há mercadorias paradas por muito tempo, o que pode representar dinheiro imobilizado e risco de perdas por vencimento ou obsolescência.

Já um giro muito alto pode indicar que o estoque não está sendo suficiente para atender à demanda, gerando rupturas e insatisfação dos clientes. Encontrar o equilíbrio ideal permite otimizar as compras e manter um fluxo de vendas saudável.

Outro indicador essencial é a taxa de ruptura de estoque, que mostra quantas vezes um produto deixou de ser vendido porque não estava disponível no momento da compra.

Quando esse índice é alto, a empresa perde oportunidades de venda e pode acabar afastando clientes que não encontram o que precisam.

Para evitar isso, é necessário acompanhar esse número de perto e adotar estratégias como um planejamento mais preciso de reposição e a negociação de prazos menores com fornecedores.

Além disso, o custo de armazenagem é um KPI que merece atenção, pois manter um estoque desorganizado ou excessivo gera despesas desnecessárias com espaço físico, seguro, manutenção e controle.

Muitas empresas não consideram esse fator no cálculo do preço de venda dos produtos e acabam reduzindo sua margem de lucro sem perceber.

Acompanhar esses custos e compará-los com o faturamento permite identificar se há gargalos na operação e se ajustes são necessários.

Desconsiderar tecnologias de automação

Muitas organizações ainda dependem de processos manuais, anotações em papel ou planilhas simples para controlar a entrada e saída de produtos, o que aumenta consideravelmente o risco de erros humanos e dificulta a atualização precisa das informações.

Sem um sistema automatizado, é mais fácil perder o controle sobre quais produtos estão disponíveis, quais precisam ser repostos e quais estão parados há muito tempo.

Além disso, a falta de automação pode tornar a reposição de estoque desorganizada.

Quando a empresa não possui alertas automáticos para indicar a necessidade de reabastecimento, a equipe pode acabar comprando produtos em excesso ou, pior, deixando faltar itens essenciais no momento da venda.

Isso pode impactar diretamente a experiência do cliente, que pode desistir da compra ou procurar concorrentes que estejam mais preparados para atender à demanda.

Outro ponto crítico é a dificuldade de integração entre os setores. Sem um software de gestão, as informações sobre vendas, compras e estoque não se comunicam de maneira eficiente, resultando em decisões desalinhadas e problemas operacionais.

Um sistema automatizado permite que todas essas áreas compartilhem dados em tempo real, garantindo que o setor de compras saiba exatamente quando repor produtos e o financeiro tenha uma visão mais clara sobre os custos envolvidos na armazenagem e na reposição.

Além da organização, a tecnologia também ajuda a reduzir desperdícios. Ferramentas como códigos de barras, QR codes e RFID permitem um rastreamento mais preciso das mercadorias, evitando perdas, roubos ou esquecimentos de produtos no estoque.

Com esses recursos, a empresa ganha mais agilidade na conferência de inventário e reduz significativamente os erros na separação e no envio de pedidos.

Portanto, investir em automação não é um luxo, mas uma necessidade para qualquer empresa que deseja otimizar seus processos e aumentar sua competitividade.

Além de melhorar a precisão na gestão de estoque, a tecnologia proporciona mais controle, eficiência e economia a longo prazo.

Empresas que adotam sistemas automatizados conseguem tomar decisões mais estratégicas, reduzir custos operacionais e melhorar a experiência do cliente, garantindo um crescimento mais sustentável para o negócio.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Ter uma boa gestão de estoque é essencial para o sucesso de qualquer empresa, mas sabemos que, na prática, isso pode ser um grande desafio.

Erros no controle de mercadorias, compras mal planejadas e a falta de integração entre setores podem gerar prejuízos que comprometem a saúde financeira do negócio.

Por isso, contar com o apoio de um especialista faz toda a diferença para evitar desperdícios, melhorar a organização e garantir que a empresa opere com eficiência.

Se você é empreendedor e precisa de uma solução estratégica para otimizar a gestão do seu estoque e manter as finanças em dia, um contador em Campo Grande pode ajudar a estruturar um planejamento sólido e personalizado para sua realidade.

Além de fornecer orientações para o controle do estoque, um contador pode auxiliar na análise de custos, na organização do fluxo de caixa e no planejamento tributário, garantindo que a sua empresa esteja sempre em conformidade com as obrigações fiscais.

Muitas empresas perdem dinheiro sem perceber porque não acompanham de perto seus números ou não utilizam estratégias contábeis para melhorar a rentabilidade.

Com um suporte especializado, é possível ter uma visão mais clara da saúde financeira do negócio e tomar decisões mais assertivas.

Se você está em busca de um contador em Campo Grande que realmente entende as necessidades do seu negócio e pode oferecer soluções eficientes para melhorar a gestão financeira da sua empresa, a Contili Contabilidade está pronta para te ajudar.

Com uma equipe experiente e comprometida, oferecemos um atendimento personalizado para que você tenha mais controle sobre suas finanças e possa focar no crescimento do seu empreendimento.

Entre em contato conosco e descubra como podemos transformar a gestão da sua empresa com soluções práticas e eficientes.

8 erros na gestão de estoque: veja como evitá-los

MEI e pró-labore: o que você precisa saber 

MEI e pró-labore: o que você precisa saber

Ser um Microempreendedor Individual (MEI) é uma excelente oportunidade para quem quer empreender de forma simples e legalizada. No entanto, muitas dúvidas surgem quando o assunto é remuneração.

Afinal, MEI tem direito ao pró-labore? Se você já se fez essa pergunta, este artigo é para você!

Vamos explicar tudo de forma clara e descomplicada, para que você entenda como funciona a retirada de dinheiro do seu negócio e quais são as melhores práticas para organizar suas finanças.

O que é pró-labore?

Pró-labore é um termo muito comum no mundo dos negócios, mas que pode gerar confusão para quem está começando.

Em poucas palavras, é a remuneração paga aos sócios de uma empresa pelo trabalho que realizam nela.

Diferente de um salário, que é pago a funcionários, o pró-labore é destinado aos donos do negócio que também atuam diretamente nele.

Por exemplo, imagine que você e um amigo abrem uma empresa juntos. Se ambos trabalham na empresa, podem receber esse valor como forma de remuneração pelo trabalho realizado. Esse valor é definido pelos próprios sócios e deve ser registrado na contabilidade da empresa.

No entanto, ele não é a única forma de retirar dinheiro de uma empresa. Além dele, os sócios também podem receber distribuição de lucros, que é uma parte dos ganhos da empresa após o pagamento de todas as despesas.

Mas e no caso do MEI? Como isso funciona? Vamos explicar nos próximos tópicos.

MEI pode receber pró-labore?

Aqui está um ponto importante: o MEI não recebe pró-labore. Isso acontece porque é uma categoria simplificada de empresa, onde o dono do negócio e a empresa são, na prática, a mesma pessoa. Ou seja, não há sócios ou funcionários envolvidos nessa relação.

No caso do MEI, o dinheiro que o empreendedor retira da empresa não é considerado pró-labore, mas sim uma remuneração do titular.

Essa retirada pode ser feita livremente, desde que o MEI esteja em dia com suas obrigações fiscais, como o pagamento do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

É importante destacar que, como MEI, você não precisa se preocupar em formalizá-lo ou seguir regras complexas para retirar dinheiro da empresa.

No entanto, é essencial manter uma boa organização financeira para não misturar as contas pessoais com as do negócio. Falaremos mais sobre isso adiante.

Como o MEI pode se remunerar?

Agora que você já sabe que o MEI não recebe, deve estar se perguntando: como eu posso retirar dinheiro da minha empresa?

A resposta é simples: como MEI, você pode sacar o dinheiro da sua empresa sempre que precisar, desde que esteja em dia com suas obrigações fiscais.

O valor que você retira é considerado uma remuneração do titular, e não há limites ou regras específicas para isso. Você pode usar o dinheiro para pagar suas contas pessoais, fazer investimentos ou reinvestir no seu negócio.

No entanto, é fundamental lembrar que, como MEI, você já paga um valor fixo mensal (o DAS), que cobre impostos e contribuições previdenciárias.

Para facilitar a gestão do seu dinheiro, uma boa prática é abrir uma conta PJ (conta jurídica) separada da sua conta pessoal.

Dessa forma, você consegue controlar melhor as entradas e saídas do seu negócio, evitando problemas como falta de caixa ou confusão nas finanças.

Além disso, é recomendável estabelecer um “salário” fictício para si mesmo. Isso significa definir um valor mensal que você vai retirar da empresa para cobrir suas despesas pessoais.

Essa prática ajuda a manter uma rotina financeira saudável e evita que você retire mais dinheiro do que o negócio pode suportar.

Como calcular e pagar o seu salário?

MEI e pró-labore: o que você precisa saber

Foto: Karolina Grabowska/Pexels

Se você está pesquisando sobre como calcular e pagar pró-labore no MEI, é importante saber que, na prática, o MEI não o recebe.

Como já explicamos, o Microempreendedor Individual é uma categoria simplificada de empresa, onde o dono do negócio e a empresa são a mesma pessoa.

Isso significa que não há sócios ou funcionários envolvidos, e, portanto, não há necessidade de formalizar um.

No entanto, isso não quer dizer que você, como MEI, não possa retirar dinheiro da sua empresa.

Pelo contrário, você pode sacar o dinheiro sempre que precisar, desde que esteja em dia com suas obrigações fiscais, como o pagamento do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

A diferença é que essa retirada não é considerada pró-labore, mas sim uma remuneração do titular.

Para retirar dinheiro de forma organizada, é essencial adotar algumas práticas que ajudam a manter suas finanças pessoais e empresariais em ordem.

Uma das primeiras recomendações é definir um “salário” para si mesmo. Isso significa estabelecer um valor mensal que você vai retirar da empresa para cobrir suas despesas pessoais, como contas de casa, alimentação e transporte.

Essa prática ajuda a criar uma rotina financeira saudável e evita que você retire mais dinheiro do que o negócio pode suportar.

Outra dica importante é manter um controle financeiro detalhado. Anote todas as retiradas e entradas de dinheiro, seja em uma planilha ou em um aplicativo de gestão financeira.

Isso permite que você tenha uma visão clara do fluxo de caixa do seu negócio e evita surpresas no final do mês. Além disso, é uma forma de garantir que você sempre tenha recursos suficientes para cobrir as despesas da empresa, como compra de materiais ou pagamento de fornecedores.

Uma prática que faz toda a diferença é separar as contas pessoais e empresariais. Muitos MEIs cometem o erro de misturar o dinheiro do negócio com o pessoal, o que pode levar a uma grande confusão financeira.

Para evitar isso, abra uma conta PJ (conta jurídica) e use-a exclusivamente para movimentações relacionadas ao seu negócio. Dessa forma, você consegue controlar melhor as entradas e saídas de dinheiro e mantém suas finanças organizadas.

Se o seu negócio está crescendo e você sente a necessidade de formalizar uma remuneração fixa, como um pró-labore, pode ser interessante migrar para outro regime tributário, como o Simples Nacional.

Essa mudança permite que você inclua sócios no negócio e defina um valor para cada um. No entanto, essa transição envolve novas obrigações fiscais e contábeis, como o pagamento de impostos sobre o pró-labore e a emissão de holerites.

Por isso, é fundamental contar com o apoio de um contador para fazer essa mudança de forma adequada.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, é porque está em busca de informações claras e práticas sobre como gerir suas finanças como MEI.

Sabemos que, mesmo com todas as dicas e orientações, a contabilidade pode parecer um desafio, especialmente quando o negócio começa a crescer e surgem novas dúvidas. É aí que um contador em Campo Grande pode fazer toda a diferença.

Um contador especializado não só ajuda a organizar suas finanças, mas também oferece suporte para tomar decisões estratégicas, como migrar para outro regime tributário, formalizar uma sociedade ou até mesmo planejar o crescimento do seu negócio.

Em Campo Grande, contar com um profissional experiente é essencial para garantir que você cumpra todas as obrigações fiscais sem perder o foco no que realmente importa: o sucesso do seu empreendimento.

Além disso, um contador pode auxiliar na elaboração de relatórios financeiros, no controle de custos e na otimização de impostos, garantindo que você pague apenas o necessário e evite multas ou problemas com a Receita Federal.

Com o suporte certo, você ganha mais tranquilidade e segurança para administrar seu negócio.

Se você está em Campo Grande e precisa de um contador de confiança, a Contili Contabilidade está pronta para ajudar.

Nossa equipe de especialistas está à disposição para oferecer soluções personalizadas, desde a abertura da sua empresa até a gestão financeira diária.

Com a Contili, você tem a certeza de que sua contabilidade está em boas mãos, permitindo que você se dedique ao que realmente importa: fazer seu negócio crescer.

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MEI e pró-labore: o que você precisa saber

Fluxo de caixa negativo? Veja como sair do vermelho

Fluxo de caixa negativo? Veja como sair do vermelho

Manter as finanças da empresa em ordem é um dos maiores desafios para qualquer empreendedor.

Um dos problemas mais comuns que podem surgir é o fluxo de caixa negativo, situação em que as saídas de dinheiro são maiores do que as entradas.

Isso pode parecer assustador, mas, com as estratégias certas, é possível reverter esse cenário e garantir a saúde financeira do seu negócio.

Neste artigo, vamos explicar o que é, suas principais causas e, o mais importante, como você pode resolver esse problema de forma prática.

O que é fluxo de caixa e como identificar se está negativo

O fluxo de caixa é basicamente o movimento de dinheiro que entra e sai da sua empresa. Ele reflete a capacidade do negócio de gerar recursos para pagar contas, investir e crescer.

Quando falamos dele negativo, significa que, em um determinado período, a empresa gastou mais do que recebeu.

Isso pode acontecer por diversos motivos, como despesas altas, atrasos no recebimento de pagamentos ou má gestão financeira.

Mas como saber se o seu está negativo? Alguns sinais são claros: dificuldade para pagar fornecedores, atrasos nas contas básicas, necessidade constante de empréstimos ou a sensação de que o dinheiro “não sobra” no final do mês. Se você perceber esses problemas, é hora de agir antes que a situação se agrave.

Uma forma simples de acompanhá-lo é usar uma planilha ou um software de gestão financeira.

Essas ferramentas ajudam a visualizar todas as entradas e saídas de dinheiro, permitindo que você identifique onde estão os gargalos e tome decisões mais assertivas.

Principais causas do fluxo de caixa negativo

O fluxo de caixa negativo é um problema que pode surgir por diversos motivos, e entender essas causas é fundamental para encontrar soluções eficazes.

Abaixo, listamos as principais razões que levam as empresas a enfrentarem esse desafio. Cada uma delas pode ser um sinal de alerta para você revisar a gestão financeira do seu negócio.

Despesas fora de controle 

Uma das causas mais comuns é o aumento desordenado das despesas. Isso pode acontecer quando os custos fixos, como aluguel, salários e contas básicas, consomem uma parte significativa do orçamento.

Além disso, gastos variáveis, como compras de materiais ou serviços, podem sair do controle se não forem monitorados de perto.

Por exemplo, uma empresa que não negocia preços com fornecedores ou que não busca alternativas mais baratas para alguns serviços pode acabar gastando mais do que o necessário.

Outro problema é a falta de um controle rigoroso sobre pequenos gastos, como despesas com transporte, alimentação ou materiais de escritório. Esses valores, quando somados, podem pesar no orçamento.

Atraso no recebimento de pagamentos 

Outro fator que contribui para isso é o atraso no recebimento de pagamentos dos clientes. Isso é especialmente comum em empresas que trabalham com vendas a prazo ou que têm muitos clientes inadimplentes.

Quando o dinheiro que deveria entrar demora a chegar, a empresa pode ficar sem recursos para pagar suas próprias contas.

Imagine, por exemplo, uma loja que vende produtos para outras empresas com prazo de 30 ou 60 dias para pagamento. Se os clientes atrasam o pagamento, a loja pode ficar sem dinheiro para comprar novos produtos ou pagar fornecedores.

Esse descompasso entre entradas e saídas é um dos principais vilões.

Má gestão de estoque

O estoque é outro ponto que pode afetar diretamente o fluxo de caixa. Comprar produtos em excesso ou manter mercadorias paradas por muito tempo significa que uma parte do capital da empresa está “travada”.

Esse dinheiro poderia ser usado para outras necessidades, como pagar contas ou investir em melhorias.

Por exemplo, uma loja de roupas que compra muitas peças de uma coleção e não consegue vendê-las acaba com um estoque cheio e pouco dinheiro em caixa.

Além disso, produtos parados por muito tempo podem perder valor ou até mesmo se tornar obsoletos, gerando prejuízos ainda maiores.

Falta de planejamento financeiro

A falta de um planejamento financeiro adequado é uma das principais causas. Muitos empreendedores focam apenas nas vendas e esquecem de planejar as despesas, o que pode levar a surpresas desagradáveis no final do mês.

Sem um orçamento bem definido, fica difícil prever quando o dinheiro vai acabar e como evitar problemas.

Por exemplo, uma empresa que não se prepara para períodos de baixa nas vendas, como feriados ou épocas de crise, pode acabar sem recursos para cobrir suas despesas fixas.

Crescimento acelerado sem controle

Pode parecer contraditório, mas crescer rápido demais também pode ser um problema.

Quando a empresa expande suas operações sem um planejamento adequado, os custos podem aumentar mais rápido do que as receitas.

Isso acontece, por exemplo, quando uma empresa contrata mais funcionários, abre novas unidades ou investe em equipamentos sem ter certeza de que terá dinheiro para bancar esses gastos.

Um exemplo comum é o de uma startup que recebe um grande pedido de um cliente e precisa aumentar sua produção rapidamente.

Se a empresa não tiver capital de giro suficiente para cobrir os custos extras, como compra de matéria-prima e pagamento de horas extras, pode acabar com o fluxo de caixa negativo.

Sazonalidade do negócio

Alguns negócios são afetados pela sazonalidade, ou seja, têm períodos de alta e baixa nas vendas ao longo do ano.

Por exemplo, lojas de roupas de inverno tendem a vender mais em meses frios, enquanto empresas de turismo têm picos durante as férias.

Se a empresa não se prepara para os períodos de baixa, pode enfrentar dificuldades para cobrir suas despesas.

Um exemplo clássico é o de uma sorveteria que tem um faturamento alto no verão, mas quase nenhuma venda no inverno.

Se o dono não guardar dinheiro durante os meses de alta, pode ficar sem recursos para pagar as contas nos meses mais frios.

Investimentos mal planejados

Investir em melhorias para o negócio é importante, mas esses investimentos precisam ser bem planejados. Comprar equipamentos caros, reformar a loja ou lançar novos produtos sem uma análise cuidadosa pode o comprometer.

Por exemplo, uma empresa que decide comprar uma máquina nova para aumentar a produção, mas não faz uma projeção de quanto tempo levará para o investimento se pagar, pode acabar com o caixa comprometido.

Se as vendas não aumentarem como o esperado, o dinheiro investido pode demorar a retornar, gerando um fluxo de caixa negativo.

Dependência de empréstimos e juros altos 

Muitas empresas recorrem a empréstimos para cobrir despesas ou investir no negócio. No entanto, se os juros forem altos ou se a empresa depender muito desses recursos, o pagamento das parcelas pode comprometê-lo também.

Por exemplo, uma empresa que pega um empréstimo com juros altos para cobrir uma dívida pode acabar em uma situação ainda pior, já que terá que pagar parcelas mensais que consomem uma parte significativa do faturamento.

Isso pode criar um ciclo vicioso de endividamento e fluxo de caixa negativo.

Dicas para reverter a situação

Fluxo de caixa negativo? Veja como sair do vermelho

Foto: Freepik

Reversar um fluxo de caixa negativo pode parecer desafiador, mas com as estratégias certas, é possível equilibrar as finanças da sua empresa. Abaixo, listamos dicas práticas e eficazes para ajudar você a resolver esse problema.

Cada uma dessas sugestões pode ser adaptada ao seu negócio, independentemente do tamanho ou do setor em que atua.

Analise e corte custos desnecessários

O primeiro passo para reverter é identificar onde o dinheiro está sendo gasto de forma excessiva.

Comece fazendo uma análise detalhada de todas as despesas da empresa, desde as contas fixas, como aluguel e salários, até os gastos variáveis, como materiais de escritório e serviços terceirizados. Pergunte-se: “Essa despesa é realmente necessária?”.

Por exemplo, uma empresa percebeu que estava gastando muito com serviços de telefonia e internet. Após uma renegociação com o fornecedor, conseguiu reduzir esses custos em 30%.

Além disso, é importante criar uma cultura de economia dentro da empresa, incentivando os colaboradores a evitar desperdícios, como impressões desnecessárias ou uso excessivo de energia.

Pequenas economias, quando somadas, podem fazer uma grande diferença no final do mês.

Melhore a gestão de contas a receber

Se o problema está no atraso dos pagamentos dos clientes, é hora de rever a política de cobrança da empresa. Estabeleça prazos claros para o pagamento das faturas e cobre os valores em dia.

Para incentivar os clientes a pagarem mais rápido, você pode oferecer descontos para pagamentos antecipados.

Por exemplo, uma loja de móveis passou a oferecer 5% de desconto para clientes que pagassem à vista, o que reduziu significativamente o número de inadimplências.

Outra estratégia é usar ferramentas de gestão financeira que enviam lembretes automáticos para os clientes. Esses sistemas facilitam o controle de quem está em dia e quem está devendo, ajudando a evitar que as contas se acumulem.

Além disso, considere revisar os termos de pagamento com clientes que têm histórico de atrasos, como reduzir prazos ou exigir pagamentos parcelados menores.

Antecipe recebíveis

Se a empresa precisa de dinheiro rápido, uma opção é antecipar os recebíveis. Isso significa receber adiantado o valor das vendas que ainda estão a prazo.

Existem empresas especializadas nesse tipo de serviço, conhecidas como factoring. Elas compram as duplicatas da sua empresa e liberam o dinheiro na hora, cobrando uma taxa pelo serviço.

Por exemplo, uma transportadora que tinha muitos clientes com pagamentos a prazo começou a usar o factoring para antecipar seus recebíveis.

Isso ajudou a melhorar a liquidez do negócio e a evitar atrasos no pagamento de fornecedores. No entanto, é importante comparar as taxas de diferentes empresas de factoring antes de fechar o contrato, para garantir que o custo valha a pena.

Renegocie dívidas

Se a empresa está endividada, é importante renegociar as dívidas para evitar juros altos e multas. Converse com os credores e peça condições mais favoráveis, como prazos maiores para pagar ou redução das taxas de juros.

Muitas vezes, os bancos e fornecedores estão dispostos a negociar para evitar a inadimplência.

Um exemplo prático é o de uma pequena indústria que conseguiu renegociar uma dívida com o banco, alongando o prazo de pagamento de 12 para 24 meses.

Isso reduziu o valor das parcelas mensais e aliviou o fluxo de caixa. Além disso, priorize o pagamento das dívidas com juros mais altos, pois elas têm um impacto maior no orçamento. Se possível, consolide as dívidas em uma única linha de crédito com juros menores.

Ajuste o controle de estoque

Um estoque mal gerenciado pode ser um grande vilão. Para evitar que o dinheiro fique preso em produtos parados, faça uma análise do que está sendo vendido e do que está encalhado.

Invista em produtos com maior giro e evite compras excessivas. Por exemplo, uma loja de eletrônicos percebeu que alguns produtos ficavam meses parados no estoque. Com uma promoção relâmpago, conseguiu liquidar esses itens e liberar capital.

Outra dica é usar sistemas de gestão de estoque para monitorar o giro de produtos e fazer compras mais inteligentes.

Essas ferramentas ajudam a identificar quais itens têm maior demanda e quais estão parados, permitindo que você tome decisões mais assertivas.

Além disso, considere fazer parcerias com fornecedores que ofereçam políticas de devolução ou troca, reduzindo o risco de estoques obsoletos.

Aumente as vendas e receitas

Outra forma de melhorar é aumentar as entradas de dinheiro. Para isso, você pode investir em campanhas de marketing, promoções ou pacotes especiais para atrair mais clientes.

Por exemplo, um restaurante começou a oferecer descontos para pedidos feitos pelo aplicativo de delivery, o que aumentou as vendas e ajudou a equilibrar o fluxo de caixa.

Fluxo de caixa negativo? Veja como sair do vermelho

Além disso, explore novos mercados ou canais de venda, como o e-commerce. Parcerias com outras empresas também podem ser uma boa estratégia para oferecer produtos ou serviços complementares, aumentando o ticket médio das vendas.

Lembre-se de que, ao aumentar as vendas, é importante manter o controle dos custos para garantir que o lucro seja real.

Utilize um software de gestão financeira

Uma das melhores formas de evitar problemas é usar um software de gestão financeira. Essas ferramentas ajudam a controlar todas as entradas e saídas de dinheiro, gerar relatórios e fazer projeções para o futuro.

Com isso, você consegue tomar decisões mais assertivas e evitar surpresas desagradáveis.

Por exemplo, uma empresa de consultoria começou a usar um software de gestão financeira e percebeu que estava gastando muito com viagens.

Com base nos relatórios, reduziu esses custos em 20%. Escolha um software que seja fácil de usar e que se adapte às necessidades do seu negócio.

Muitas dessas ferramentas também oferecem funcionalidades como controle de contas a pagar e receber, o que facilita o acompanhamento em tempo real.

Crie uma reserva financeira

Ter uma reserva financeira é essencial para cobrir imprevistos e evitar que ele fique negativo. O ideal é guardar o equivalente a pelo menos três meses de despesas fixas.

Essa reserva pode ser usada em momentos de crise ou para investir em oportunidades que surgirem.

Por exemplo, uma pequena empresa de serviços começou a guardar 5% do faturamento mensal em uma conta separada. Após seis meses, já tinha uma reserva suficiente para cobrir três meses de despesas.

Considere aplicar a reserva em investimentos de baixo risco, como Tesouro Direto, para que o dinheiro não perca valor com a inflação. Ter uma reserva financeira traz segurança e tranquilidade para enfrentar períodos de dificuldade.

Negocie melhores condições com fornecedores 

Outra forma de melhorá-lo é negociar prazos mais longos para pagar os fornecedores. Isso dá mais tempo para a empresa receber dos clientes e organizar as finanças.

Além disso, você pode buscar fornecedores que ofereçam preços mais baixos ou condições de pagamento mais flexíveis.

Por exemplo, uma confecção conseguiu alongar o prazo de pagamento de seus fornecedores de tecido de 30 para 60 dias. Isso ajudou a aliviar o fluxo de caixa nos meses de baixa nas vendas.

Manter um bom relacionamento com os fornecedores também facilita a negociação em momentos de dificuldade. Mostre que sua empresa é um parceiro confiável, e eles estarão mais dispostos a ajudar.

Revise os preços dos produtos ou serviços

Às vezes, isso pode ser resultado de preços muito baixos, que não cobrem todos os custos da empresa.

Faça uma análise detalhada dos custos e margens de lucro para garantir que os preços estejam adequados.

Por exemplo, uma empresa de limpeza percebeu que seus preços estavam abaixo da média do mercado. Após um reajuste, conseguiu aumentar a margem de lucro e melhorar o fluxo de caixa.

Se possível, faça pesquisas de mercado para entender como os concorrentes estão precificando seus produtos ou serviços.

Lembre-se de que aumentar os preços pode ser necessário, mas é importante comunicar o valor agregado ao cliente para justificar o ajuste.

Oferecer benefícios extras, como garantia estendida ou atendimento personalizado, pode ajudar a manter a satisfação dos clientes.

Como prevenir o saldo negativo no futuro

Fluxo de caixa negativo? Veja como sair do vermelhoFoto: Pexels

Depois de resolver um problema de fluxo de caixa negativo, é essencial tomar medidas para evitar que ele aconteça novamente.

A prevenção é sempre a melhor estratégia, e isso envolve planejamento, organização e uma gestão financeira mais atenta.

Vamos explorar algumas práticas que podem ajudar a mantê-lo da sua empresa sempre positivo e saudável.

Um dos primeiros passos para preveni-lo negativo é criar um planejamento financeiro detalhado. Isso significa projetar as receitas e despesas da empresa para os próximos meses, considerando cenários otimistas e pessimistas.

Com um bom planejamento, você consegue antecipar possíveis problemas e tomar decisões com mais segurança.

Por exemplo, se você sabe que em determinado mês as vendas costumam cair, pode se preparar cortando custos ou buscando alternativas para aumentar as receitas.

Além disso, é fundamental manter uma reserva financeira. Ter uma quantia guardada para imprevistos é como ter um seguro para o seu negócio.

Essa reserva pode ser usada para cobrir despesas inesperadas, como consertos de equipamentos ou quedas nas vendas, sem comprometer o fluxo de caixa.

O ideal é guardar o equivalente a pelo menos três meses de despesas fixas. Para isso, você pode separar uma porcentagem do faturamento mensal e aplicar esse dinheiro em investimentos de baixo risco, como o Tesouro Direto, para que ele não perca valor com a inflação.

Outra prática importante é monitorá-lo regularmente. Isso não significa apenas olhar as contas no final do mês, mas acompanhar as entradas e saídas de dinheiro de forma constante.

Ferramentas como planilhas ou softwares de gestão financeira podem ajudar nessa tarefa, permitindo que você identifique problemas logo no início.

Por exemplo, se você perceber que as contas a receber estão demorando mais do que o normal, pode tomar medidas para acelerar os pagamentos, como oferecer descontos para clientes que pagam à vista.

A gestão de estoque também desempenha um papel crucial na prevenção do fluxo de caixa negativo. Comprar produtos em excesso ou manter mercadorias paradas por muito tempo pode travar uma parte importante do capital de giro.

Por isso, é importante fazer uma análise constante do estoque, identificando quais produtos têm maior giro e quais estão encalhados. Dessa forma, você evita gastos desnecessários e libera dinheiro para outras áreas do negócio.

Outra dica valiosa é negociar melhores condições com fornecedores. Alongar os prazos de pagamento ou conseguir descontos pode aliviar o fluxo de caixa, especialmente em períodos de baixa nas vendas.

Além disso, manter um bom relacionamento com os fornecedores facilita a negociação em momentos de dificuldade. Mostre que sua empresa é um parceiro confiável, e eles estarão mais dispostos a ajudar.

Por fim, invista em educação financeira para você e sua equipe. Muitos problema poderiam ser evitados se todos na empresa entendessem a importância de controlar gastos e acompanhar as finanças.

Promova treinamentos e reuniões para discutir metas financeiras e compartilhar boas práticas. Quando todos estão alinhados, fica mais fácil manter o negócio financeiramente saudável.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, já sabe o quanto um fluxo de caixa negativo pode comprometer a saúde financeira do seu negócio.

Mais do que identificar o problema, é essencial contar com um planejamento financeiro sólido e estratégias eficientes para manter a empresa no caminho certo.

Nesse momento, contar com um contador em Campo Grande faz toda a diferença, pois um profissional especializado pode ajudar a organizar suas finanças, otimizar sua gestão e garantir que seu fluxo de caixa se mantenha positivo a longo prazo.

Se a sua empresa está enfrentando dificuldades, um contador em Campo Grande pode auxiliar na análise detalhada da sua situação financeira, ajudando a reduzir custos, melhorar a precificação dos produtos e serviços e evitar novos problemas no futuro.

Além disso, um bom planejamento tributário pode aliviar a carga de impostos e proporcionar um crescimento mais sustentável para o seu negócio.

Ter um contador em Campo Grande ao seu lado significa ter um parceiro estratégico que entende as particularidades da sua empresa e pode indicar soluções personalizadas para reverter a situação e garantir que você tome as melhores decisões financeiras.

Não deixe sua empresa correr riscos desnecessários. Entre em contato com a Contili Contabilidade e descubra como podemos ajudar o seu negócio a crescer com segurança e estabilidade.

Fluxo de caixa negativo? Veja como sair do vermelho

Como fazer o fluxo de caixa da sua empresa em 4 passos 

Como fazer o fluxo de caixa da sua empresa em 4 passos

Manter o controle financeiro de uma empresa pode parecer um desafio, especialmente para pequenos empreendedores que precisam lidar com diversas tarefas ao mesmo tempo.

No entanto, entender e organizar o fluxo de caixa é essencial para garantir a saúde financeira do negócio e evitar surpresas desagradáveis no final do mês.

Se você sente que o dinheiro entra e sai, mas não sabe exatamente como está a situação financeira da sua empresa, este artigo é para você.

Vamos explicar o que é fluxo de caixa, como organizá-lo e quais ferramentas podem ajudar nesse processo. Tudo de forma simples, sem termos técnicos complicados.

O que é fluxo de caixa e por que ele é tão importante?

Fluxo de caixa nada mais é do que o controle de todo o dinheiro que entra e sai da sua empresa em um determinado período.

Ele ajuda a visualizar se o negócio está lucrando, se há gastos excessivos e se as contas estão sendo pagas no prazo certo.

Imagine que sua empresa seja um balde com água. A água que entra representa o dinheiro das vendas e a que sai são os gastos da empresa. Se mais água sair do que entrar, o balde seca – ou seja, a empresa pode ficar sem dinheiro para operar.

Esse é o papel do fluxo de caixa: garantir que o dinheiro esteja sempre equilibrado, sem surpresas negativas.

Além disso, ele permite tomar decisões mais seguras. Com um fluxo de caixa bem feito, é possível prever períodos de maior ou menor faturamento, planejar investimentos e evitar problemas como falta de dinheiro para pagar funcionários ou fornecedores.

Muitas empresas quebram não porque não vendem, mas porque não têm controle do fluxo de caixa. Gastam sem planejamento e, quando percebem, o dinheiro acabou.

Por isso, acompanhar esse controle regularmente é fundamental para garantir um negócio sustentável e financeiramente saudável.

Os diferentes tipos de fluxo de caixa que você precisa conhecer

Para gerenciar melhor as finanças do seu negócio, é importante entender que o fluxo de caixa pode ser dividido em algumas categorias.

Cada uma delas tem uma função específica, e juntas ajudam a dar uma visão mais clara sobre a saúde financeira da empresa.

Fluxo de caixa operacional

Esse é o fluxo mais comum e representa todas as entradas e saídas do dia a dia da empresa.

Ele inclui pagamentos de clientes, despesas com aluguel, contas de luz, folha de pagamento e compras de estoque. Basicamente, mostra o funcionamento financeiro regular do negócio.

Fluxo de caixa de investimentos

Aqui entram as movimentações financeiras ligadas a investimentos de longo prazo. Por exemplo, a compra de máquinas, reformas na estrutura do negócio ou aquisição de um novo sistema de gestão.

Esse tipo de fluxo é importante para entender como o dinheiro está sendo reinvestido na empresa.

Fluxo de caixa financeiro

Esse fluxo envolve movimentações relacionadas a empréstimos, financiamentos ou pagamento de juros. Se sua empresa tomou um empréstimo para expandir as operações, esse valor entra aqui.

É importante acompanhar essa categoria para não comprometer o caixa com dívidas mal planejadas.

Passo a passo para fazer o fluxo de caixa da sua empresa

Como fazer o fluxo de caixa da sua empresa em 4 passos

Foto: drobotdean/Freepik

Agora que você entendeu a importância do fluxo de caixa e como ele funciona, é hora de colocar a mão na massa. Um bom controle financeiro começa com a organização e o registro correto das informações.

Não se preocupe, pois esse processo pode ser mais simples do que parece. O segredo está na disciplina e na escolha das ferramentas certas.

A seguir, explicamos cada etapa com mais detalhes para que você consiga implementar um fluxo de caixa eficiente na sua empresa.

Registre todas as entradas e saídas de dinheiro

O primeiro passo para um fluxo de caixa eficiente é manter um controle rigoroso de todas as movimentações financeiras. Isso significa anotar tudo que entra e sai da empresa, sem exceção.

Parece simples, mas muitas empresas falham nessa etapa porque acabam esquecendo de registrar pequenos valores ou acreditam que algumas transações não fazem tanta diferença.

As entradas de dinheiro correspondem a todas as receitas da empresa. Isso inclui vendas de produtos ou serviços, recebimentos de clientes, investimentos e até mesmo valores extras, como reembolsos ou créditos fiscais.

Já as saídas englobam todas as despesas necessárias para manter o negócio funcionando. Isso inclui aluguel, contas de luz e internet, pagamento de funcionários, fornecedores, impostos, marketing e qualquer outro custo operacional.

Para tornar essa etapa mais eficiente, utilize uma planilha ou um software de gestão financeira. Dessa forma, você evita erros manuais e facilita a análise dos dados posteriormente.

O importante é garantir que nenhuma movimentação passe despercebida.

Defina uma periodicidade de controle

Uma das maiores armadilhas que os empreendedores caem é acompanhar o fluxo de caixa apenas no final do mês.

Esse erro pode levar a surpresas desagradáveis, como descobrir um saldo negativo quando já é tarde demais para corrigir.

Para evitar esse problema, defina uma frequência para revisar seu fluxo de caixa. Isso pode ser feito diariamente, semanalmente ou quinzenalmente, dependendo do tamanho e da movimentação financeira do seu negócio.

– Controle diário: ideal para empresas que possuem muitas transações diárias, como lojas, restaurantes e e-commerces.

– Controle semanal: funciona bem para pequenos negócios e prestadores de serviço que não têm um grande volume de movimentação diária.

– Controle mensal: recomendado apenas para empresas com fluxo financeiro mais estável, onde as movimentações são bem previsíveis.

O segredo é encontrar um equilíbrio entre tempo e eficiência. Quanto mais atualizado for o seu controle, mais rápido você poderá agir caso perceba algum desajuste financeiro.

Analise o saldo final e faça projeções financeiras

Registrar as movimentações financeiras não é suficiente se você não fizer uma análise periódica para entender a situação do seu negócio.

No final de cada período (seja diário, semanal ou mensal), é fundamental analisar o saldo final para verificar se a empresa está com um fluxo de caixa positivo ou negativo.

Se o saldo for positivo, significa que a empresa arrecadou mais dinheiro do que gastou no período. Isso é um bom sinal, mas ainda assim, é importante entender como esse dinheiro está sendo utilizado e se há formas de otimizá-lo.

Se o saldo for negativo, é um alerta de que a empresa está gastando mais do que arrecada. Nesse caso, é necessário revisar os gastos e buscar maneiras de aumentar as receitas.

Além de analisar o saldo final, faça projeções financeiras para os próximos meses. Isso significa prever quanto dinheiro entrará e sairá no futuro, com base nos dados atuais.

Por exemplo, se você sabe que um grande pagamento de fornecedor será feito no mês seguinte, já pode se preparar com antecedência para garantir que o caixa esteja equilibrado.

Utilize ferramentas para automatizar o processo

Se você quer ganhar tempo e minimizar erros no controle do fluxo de caixa, utilizar ferramentas de automação pode ser uma excelente escolha.

Dependendo do tamanho da sua empresa, o uso de planilhas, softwares de gestão financeira e aplicativos especializados pode facilitar muito o trabalho.

Aqui estão algumas opções populares:

– Planilhas do Excel ou Google Sheets: são gratuitas e permitem um controle manual das movimentações. Podem ser úteis para negócios menores, mas exigem atualizações frequentes.

– Softwares de gestão financeira: como Conta Azul, Nibo e Omie. Eles oferecem funcionalidades como integração bancária, emissão de notas fiscais e relatórios detalhados.

– Aplicativos de controle financeiro: como Mobills e Organizze, que ajudam a registrar movimentações pelo celular e oferecem gráficos simples para análise.

A escolha da ferramenta certa vai depender das necessidades da sua empresa e do seu orçamento. O importante é garantir que o processo de controle do fluxo de caixa seja prático, acessível e eficiente.

Principais erros a evitar no controle do fluxo de caixa

Como fazer o fluxo de caixa da sua empresa em 4 passosFoto: cookie_studio/Freepik

Muitos empreendedores começam a organizar o fluxo de caixa com boas intenções, mas acabam cometendo erros que comprometem a eficácia do controle financeiro.

Um dos deslizes mais comuns é não registrar todas as movimentações financeiras. Pequenos gastos diários, como um café, um material de escritório ou até um frete inesperado, podem parecer insignificantes, mas quando somados, fazem diferença no saldo final.

Deixar de anotar essas despesas pode criar uma falsa impressão de que o caixa está equilibrado, quando na verdade há dinheiro saindo sem controle.

Além disso, misturar as contas pessoais com as da empresa é um erro que acontece com frequência, principalmente em negócios menores.

Muitos empreendedores acabam usando o dinheiro da empresa para pagar contas pessoais e vice-versa, o que torna praticamente impossível saber exatamente quanto a empresa está faturando e gastando.

A solução para evitar essa confusão é manter uma conta bancária separada para a empresa e estabelecer um pró-labore fixo, como um salário, para evitar retiradas desordenadas.

Outro problema grave é não fazer projeções financeiras. Muitos gestores olham apenas para o presente e não se preocupam em prever os próximos meses.

Sem um planejamento adequado, a empresa pode acabar sem dinheiro para cobrir despesas futuras, como impostos sazonais, décimo terceiro salário ou compras de estoque em períodos de maior demanda.

Antecipar cenários ajuda a tomar decisões estratégicas, evitando apertos financeiros inesperados.

Também é um erro confiar apenas na memória ou em anotações esporádicas para gerenciar o fluxo de caixa. Muitos empreendedores registram as movimentações apenas mentalmente ou anotam de maneira desorganizada, sem um padrão definido.

O ideal é utilizar uma planilha bem estruturada ou um software de gestão financeira, garantindo que todas as informações fiquem registradas e acessíveis para análise.

Por fim, ignorar a análise dos dados é um erro que pode custar caro. Não basta apenas anotar entradas e saídas de dinheiro; é fundamental acompanhar os relatórios e entender os padrões financeiros da empresa.

Sem essa análise, o empreendedor pode continuar gastando além do necessário ou perdendo oportunidades de crescimento. 

Dicas para otimizar o fluxo de caixa e melhorar a saúde financeira

Para manter o fluxo de caixa sempre equilibrado e garantir a saúde financeira da empresa, é essencial adotar estratégias que otimizem o controle e a gestão dos recursos.

A primeira dica é acompanhar o fluxo de caixa com frequência, de preferência diariamente ou, no mínimo, semanalmente. Isso permite identificar rapidamente qualquer desajuste e agir antes que pequenos problemas se tornem grandes desafios.

Empresas que monitoram suas finanças com regularidade tomam decisões mais seguras e evitam surpresas desagradáveis ao final do mês.

Outra estratégia importante é manter uma reserva de emergência. Assim como as finanças pessoais precisam de um fundo para imprevistos, a empresa também deve ter uma quantia guardada para lidar com despesas inesperadas.

Ter esse colchão financeiro evita que o negócio fique vulnerável e ajuda a atravessar períodos difíceis sem comprometer a operação.

Além disso, negociar prazos com fornecedores pode ser uma excelente maneira de melhorar o fluxo de caixa. Se for possível estender os prazos de pagamento para depois do recebimento das vendas, a empresa ganha mais tempo para organizar suas finanças sem ficar no vermelho.

O mesmo vale para negociações com clientes: oferecer descontos para pagamentos à vista pode acelerar a entrada de dinheiro e reduzir a inadimplência.

Reduzir gastos desnecessários também é uma prática essencial. Pequenas economias em custos operacionais, como otimização do consumo de energia, renegociação de contratos e revisão de assinaturas de serviços, podem resultar em uma grande diferença no caixa ao longo do tempo.

Por fim, investir em tecnologia para automatizar o controle financeiro pode facilitar muito a gestão do fluxo de caixa.

Softwares de gestão financeira permitem integrar contas bancárias, gerar relatórios e acompanhar as movimentações em tempo real, reduzindo erros e tornando a análise financeira mais ágil.

Quanto mais automatizado for o processo, menor será o risco de falhas humanas e maior será a eficiência do controle do dinheiro.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, já sabe o quanto é fundamental manter um fluxo de caixa organizado para garantir a saúde financeira da sua empresa.

Mas sabemos que, no dia a dia, administrar todas as movimentações financeiras pode ser desafiador, principalmente quando outras responsabilidades também exigem sua atenção.

É nesse momento que contar com um contador em Campo Grande faz toda a diferença.

Ter um profissional especializado ao seu lado significa mais segurança para o seu negócio, evitando erros, reduzindo riscos financeiros e garantindo que todas as obrigações sejam cumpridas corretamente.

Se você precisa de um contador para te ajudar a organizar o fluxo de caixa, otimizar sua gestão financeira e garantir que sua empresa esteja sempre em conformidade com as exigências fiscais, estamos aqui para isso.

Contar com um especialista não apenas facilita sua rotina, mas também abre oportunidades para um crescimento mais estruturado e estratégico, sem que você precise perder tempo com burocracias ou corra o risco de cometer falhas que possam comprometer suas finanças.

Independente do porte do seu negócio, a assistência de um contador em Campo Grande pode transformar sua gestão financeira e permitir que você foque no que realmente importa: o crescimento da sua empresa.

Se você quer mais tranquilidade para lidar com as finanças, entre em contato com a Contili Contabilidade e descubra como podemos te ajudar a ter um controle financeiro mais eficiente e seguro.

Como fazer o fluxo de caixa da sua empresa em 4 passos

O que pode ser deduzido no imposto de renda 2025?

O que pode ser deduzido no imposto de renda 2025?

Quando o assunto é Imposto de Renda, muita gente já começa a sentir aquele frio na barriga.

É normal. Afinal, o tema parece complicado, cheio de regras, termos difíceis e uma série de números que deixam qualquer um confuso.

Mas e se você soubesse que é possível reduzir o valor do imposto a pagar (ou até aumentar sua restituição) apenas usando as deduções permitidas por lei?

Neste artigo, você vai entender o que pode ser deduzido no Imposto de Renda, como isso afeta diretamente o seu bolso e, principalmente, como fazer isso sem erro.

A ideia aqui é descomplicar o assunto, explicando cada tipo de dedução com exemplos práticos e uma linguagem fácil de entender.

Por que é importante conhecer as deduções do IR?

Antes de tudo, vamos direto ao ponto: saber o que pode ser deduzido no Imposto de Renda significa pagar menos imposto legalmente.

Parece simples, e é. Muita gente ainda deixa dinheiro na mesa simplesmente por não conhecer seus direitos na hora de declarar.

As deduções funcionam como descontos na base de cálculo do imposto. Ou seja, quanto mais despesas dedutíveis você tiver (e declarar corretamente), menor será o valor sobre o qual o imposto será calculado.

Isso pode significar uma restituição maior ou até evitar que você caia na temida malha fina.

E por que isso é importante para qualquer pessoa? Porque o Imposto de Renda atinge milhões de brasileiros todos os anos.

Mesmo quem tem rendimentos modestos pode se beneficiar das deduções se organizar bem seus comprovantes e entender o que é permitido.

Outro ponto relevante é que essas deduções são previsíveis. Ou seja, com um pouco de planejamento ao longo do ano, dá para se organizar melhor e pagar menos imposto de forma legal e segura.

Entender isso pode fazer uma boa diferença no seu orçamento pessoal ou familiar.

Agora, vamos ao que interessa: quais são essas deduções e como cada uma funciona.

O que são deduções legais no Imposto de Renda?

Se você já preencheu uma declaração do Imposto de Renda alguma vez, talvez tenha se deparado com esse termo: deduções legais. Mas o que ele significa exatamente?

De forma simples, deduções legais são despesas que a Receita Federal permite que você abata da sua renda total na hora de calcular o imposto devido.

Isso quer dizer que elas diminuem a parte da sua renda que será realmente tributada. Então, se você teve muitos gastos que entram nessa lista, pode acabar pagando bem menos imposto (ou até nada).

Mas não é qualquer despesa que entra nessa conta. Só são aceitas aquelas que estão previstas na legislação do IR.

Além disso, é importante ter os comprovantes guardados, porque a Receita pode pedir esses documentos caso precise checar alguma informação.

Também vale dizer que existem dois modelos de declaração: o simplificado e o completo. O modelo completo é o que permite lançar todas as deduções legalmente permitidas.

Já o simplificado aplica um desconto padrão de 20% na base de cálculo. Se você tem muitas despesas dedutíveis, geralmente vale mais a pena usar o modelo completo.

Entendido isso, agora vamos falar sobre as principais despesas que você pode deduzir. E aqui, tem muita coisa que pode fazer diferença.

Despesas com educação

Muita gente não sabe, mas é possível deduzir gastos com educação da declaração do Imposto de Renda. Esse tipo de despesa pode ser abatido tanto para o titular da declaração quanto para seus dependentes.

Mas atenção: nem todo tipo de curso entra nessa conta. A Receita Federal só permite a dedução de educação formal, ou seja, ensino infantil, fundamental, médio, técnico e superior.

Aulas particulares, cursos de idiomas, reforço escolar ou preparatórios para concursos não são dedutíveis.

Existe também um limite de valor para dedução por pessoa. Esse limite costuma ser atualizado a cada ano, então é sempre bom verificar no site da Receita ou com um contador.

Mesmo assim, dentro desse teto, qualquer valor pago pode ser lançado, desde que você tenha o comprovante da escola ou faculdade.

Outro ponto importante é que essa dedução não se aplica a materiais escolares, transporte, alimentação ou uniformes. É exclusivamente sobre mensalidades e anuidades escolares.

Se você paga a escola dos filhos ou sua faculdade, já tem aí uma forma legal de pagar menos imposto. Só não vale esquecer de guardar os comprovantes de pagamento para evitar problemas depois.

Despesas médicas

O que pode ser deduzido no imposto de renda 2025?

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Entre todas as deduções do Imposto de Renda, as despesas médicas são as que mais chamam atenção. E não é à toa.

Ao contrário da educação, não há limite de valor para deduzir gastos com saúde. Isso mesmo: você pode lançar tudo o que pagou, desde que esteja dentro das regras.

E o que entra nessa conta? Consultas médicas, exames, internações, cirurgias, tratamentos odontológicos, despesas com psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e até o plano de saúde.

Também é possível deduzir despesas com próteses dentárias e ortopédicas, desde que haja laudo e nota fiscal.

Agora, atenção para dois pontos: primeiro, só podem ser deduzidas despesas que você realmente pagou, e com comprovantes em seu nome ou no nome dos dependentes declarados.

Segundo, só são aceitas despesas com profissionais e instituições legalmente habilitadas.

Remédios comprados na farmácia, por exemplo, não são dedutíveis, a não ser que estejam incluídos na fatura de uma internação hospitalar.

Outro cuidado importante: a Receita costuma olhar com lupa essa parte da declaração. Então, qualquer valor exagerado ou sem comprovação pode te colocar na malha fina.

Por isso, organize seus recibos, notas fiscais e comprovantes antes de declarar.

Despesas com dependentes

Você também pode deduzir um valor fixo por cada dependente incluído na sua declaração. Isso ajuda a reduzir a base de cálculo do imposto e, dependendo da situação, pode representar uma boa economia.

Mas nem todo mundo pode ser considerado dependente. A Receita Federal define quem pode ser incluído, e isso inclui filhos (até 21 anos ou até 24 se estiverem cursando ensino superior), cônjuge, pais, avós, netos e irmãos que vivam com você e dependam economicamente.

É importante lembrar que, ao incluir um dependente, você precisa declarar todos os rendimentos, bens e despesas dele também. Isso pode influenciar o valor final do imposto, tanto para mais quanto para menos.

Além do valor fixo por dependente, você também pode incluir todas as despesas médicas, escolares e outros gastos permitidos que aquele dependente teve.

É aqui que incluir um dependente pode realmente ajudar a reduzir o imposto.

Por isso, antes de decidir se vai declarar alguém como dependente, vale a pena fazer uma simulação. Às vezes compensa, às vezes não. Mas quando compensa, pode fazer uma boa diferença.

Contribuições ao INSS

Se você trabalha com carteira assinada, provavelmente já tem o desconto do INSS direto no seu salário. E a boa notícia é que essas contribuições são totalmente dedutíveis no Imposto de Renda.

Isso também vale para contribuintes individuais, como autônomos e profissionais liberais que recolhem o INSS por conta própria. Mesmo os MEIs (Microempreendedores Individuais) podem lançar o valor pago na guia mensal como dedução.

O que pode ser deduzido no imposto de renda 2025?

O processo é simples: na hora de preencher a declaração, basta informar o valor total pago ao INSS ao longo do ano. Isso será abatido da sua base de cálculo e pode ajudar a reduzir bastante o imposto.

O mais importante aqui é ter em mãos os comprovantes dos recolhimentos, principalmente se você não é CLT. Os sistemas da Receita cruzam informações, mas sempre é bom garantir que tudo esteja registrado corretamente.

Contribuições à previdência privada (PGBL)

Se você tem um plano de previdência privada do tipo PGBL, saiba que esse investimento também pode ser usado a seu favor na declaração do Imposto de Renda.

As contribuições feitas ao longo do ano podem ser deduzidas até o limite de 12% da sua renda tributável.

Mas é importante reforçar: esse benefício só se aplica a quem declara no modelo completo e também contribui para o INSS. Além disso, vale apenas para o plano PGBL.

O VGBL, que é outro tipo de previdência, não dá direito a esse tipo de dedução, já que é tratado como um investimento comum.

A lógica por trás dessa dedução é incentivar o brasileiro a poupar pensando na aposentadoria.

Quando você contribui para um PGBL e declara corretamente, paga menos imposto agora e só será tributado no futuro, no momento do resgate do valor acumulado.

Para aproveitar essa vantagem, basta ter em mãos os comprovantes de pagamento do plano.

Normalmente, as seguradoras e bancos disponibilizam um informe com o total contribuído no ano. Esse valor é lançado na declaração e abatido da base de cálculo.

Se você tem renda mais alta e ainda não usa essa dedução, talvez seja o momento de considerar. Com um bom planejamento, ela pode gerar uma economia considerável no IR.

Pensão alimentícia judicial

A pensão alimentícia também pode ser deduzida no Imposto de Renda, mas existem algumas condições importantes.

A principal delas é que a pensão precisa ter sido estabelecida por meio de decisão judicial ou acordo homologado pelo juiz. Pagamentos informais, mesmo que constantes, não são aceitos como dedutíveis.

Essa dedução pode ser feita integralmente, ou seja, todo o valor pago ao longo do ano pode ser lançado na declaração, desde que você tenha os comprovantes.

É essencial guardar os recibos de transferência ou depósito e ter o documento judicial em mãos.

Um detalhe importante: quem paga a pensão não pode declarar o filho como dependente. Essa dedução já está sendo feita por meio da pensão, então não há como acumular benefícios.

O outro responsável, aquele que recebe, é quem pode incluir o dependente na própria declaração.

Além disso, outras despesas pagas além da pensão, como escola ou plano de saúde, só podem ser deduzidas se estiverem expressamente previstas no acordo judicial.

Caso contrário, mesmo que você tenha bancado esses custos, eles não poderão ser lançados como dedução.

É um tipo de dedução que exige bastante atenção nos detalhes. Mas, feita da forma certa, pode impactar de forma significativa o valor do imposto.

Doações incentivadas

O que pode ser deduzido no imposto de renda 2025?

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Sim, você pode doar e ainda economizar no Imposto de Renda.

As chamadas doações incentivadas são aquelas feitas para projetos e fundos autorizados pelo governo, e elas permitem que você direcione parte do seu imposto para causas sociais importantes.

Essas doações podem ser feitas para fundos da criança e do adolescente, fundos do idoso, projetos culturais aprovados pela Lei Rouanet, iniciativas desportivas e até programas relacionados à saúde.

O limite para dedução é de até 6% do imposto devido, no caso de pessoas físicas.

A vantagem é dupla: você contribui com causas sociais e ainda paga menos imposto. Isso porque, ao fazer a doação dentro das regras e no prazo certo, você pode deduzir o valor doado diretamente do imposto a pagar.

É fundamental que a doação seja feita para entidades autorizadas e que você receba um recibo com todas as informações exigidas pela Receita. Esse documento é o que garante a validade da dedução.

Se você ainda não utiliza essa possibilidade, talvez valha incluir no seu planejamento do próximo ano. É uma forma prática e segura de transformar parte do seu imposto em algo positivo para a sociedade.

Livro-caixa para autônomos e profissionais liberais

Quem trabalha por conta própria pode usar o livro-caixa para deduzir despesas relacionadas à sua atividade profissional.

Isso vale para médicos, dentistas, advogados, psicólogos, arquitetos, consultores, entre muitos outros que atuam como profissionais liberais ou autônomos.

O livro-caixa é, basicamente, um registro de tudo o que você recebeu e tudo o que gastou com a sua atividade.

Nele, você pode incluir aluguel do consultório, contas de luz, água e internet do espaço de trabalho, salários de assistentes, compra de materiais e outros custos diretamente ligados ao serviço prestado.

Esse controle precisa ser feito com atenção. Cada despesa deve estar documentada, com notas fiscais ou recibos em seu nome.

Além disso, não é qualquer gasto pessoal que entra nessa conta. Só o que for realmente relacionado à sua atuação profissional.

No momento da declaração, o lucro líquido é calculado com base nas receitas menos as despesas do livro-caixa.

Esse valor é o que vai compor a base de cálculo do imposto. Em muitos casos, isso pode reduzir bastante o IR a pagar.

Para quem atua como autônomo, essa é uma das deduções mais vantajosas disponíveis. Só exige um pouco mais de organização ao longo do ano. Mas vale cada minuto investido.

Erros comuns nas deduções e o risco da malha fina

Saber o que pode ser deduzido é fundamental, mas tão importante quanto isso é evitar erros que podem levar sua declaração à malha fina. E sim, isso acontece com mais frequência do que parece.

Um dos erros mais comuns é incluir valores que não são dedutíveis, como cursos de idiomas, consultas sem comprovante ou remédios comprados em farmácia.

Mesmo que sejam gastos importantes no seu dia a dia, eles não entram nas regras da Receita.

Outro problema frequente é a inconsistência de informações. Se você declara um valor diferente do que a fonte pagadora informou, por exemplo, isso acende um alerta para a Receita. Por isso, sempre confira todos os informes antes de preencher.

Declarar o mesmo dependente em duas declarações ou tentar deduzir despesas de alguém que não está como seu dependente também é um erro que pode complicar sua vida.

A Receita cruza os dados automaticamente, então essas inconsistências costumam ser detectadas rapidamente.

Também tem quem esqueça de guardar os comprovantes. Mesmo que tudo tenha sido declarado corretamente, a Receita pode pedir os documentos nos próximos cinco anos.

Se você não tiver como comprovar, o gasto pode ser desconsiderado, e ainda há risco de multa.

A dica aqui é simples: declare com calma, revise tudo e mantenha seus documentos organizados. Isso evita dor de cabeça no futuro.

Como aproveitar ao máximo as deduções do IR?

Agora que você conhece as deduções disponíveis, o próximo passo é saber como usá-las de forma inteligente.

E isso começa com organização. Durante o ano, já vá guardando todos os comprovantes, recibos e documentos que você sabe que podem ser utilizados na declaração.

Você pode separar por categoria: saúde, educação, previdência, pensão e doações. Isso facilita muito na hora de declarar e evita esquecer algum item importante.

Outra dica é fazer simulações antes de enviar. O próprio programa da Receita permite testar os dois modelos (simplificado e completo).

Assim, você descobre qual é mais vantajoso para o seu perfil. Em alguns casos, mesmo tendo deduções, o simplificado ainda pode compensar.

Se você é autônomo, vale a pena aprender a fazer o livro-caixa de forma correta. Ele pode parecer trabalhoso, mas é uma ferramenta poderosa para reduzir o valor do imposto.

E claro, contar com o apoio de um contador é sempre uma boa ideia. Principalmente se sua declaração for mais complexa. Um profissional pode ajudar a identificar oportunidades de dedução que você talvez não conheça.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já deu pra perceber o quanto entender as deduções no Imposto de Renda pode fazer diferença na sua vida financeira.

Mas também é verdade que, mesmo com toda a informação disponível, muitas pessoas ainda ficam inseguras na hora de declarar. E não tem nada de errado nisso.

O processo envolve regras, detalhes e, muitas vezes, situações específicas que só um olhar mais técnico consegue resolver com segurança.

Se você está em Campo Grande e busca alguém de confiança para cuidar da sua declaração com atenção, clareza e responsabilidade, contar com um contador em Campo Grande pode ser o melhor caminho.

Um bom contador em Campo Grande vai além de preencher campos na declaração.

Ele analisa sua situação, identifica oportunidades de economia, orienta sobre o que pode ou não ser incluído e garante que tudo seja feito de acordo com as normas da Receita Federal.

Ter esse apoio faz diferença principalmente para quem tem dependentes, investimentos, recebe pensão, atua como autônomo ou tem rendimentos variados ao longo do ano.

Não é só uma questão de evitar erros — é sobre fazer a coisa certa, da melhor forma possível, e ainda aproveitar tudo que a lei permite.

Então, se você está em Campo Grande e quer declarar seu Imposto de Renda com mais tranquilidade, com o suporte de um contador experiente e acessível, fale com a gente.

A Contili Contabilidade está pronta pra te ajudar com um atendimento próximo, transparente e descomplicado. Entre em contato com a gente agora mesmo.

O que pode ser deduzido no imposto de renda 2025?

Empréstimo consignado CLT: o que muda para sua empresa

Empréstimo consignado CLT: o que muda para sua empresa

O Crédito do Trabalhador é um programa do governo que permite que trabalhadores com carteira assinada peçam empréstimos com desconto direto no salário.

Se você tem funcionários, é provável que eles já tenham ouvido falar disso, porque o programa está disponível para cerca de 47 milhões de pessoas, incluindo quem trabalha em pequenas empresas, empregados domésticos e até trabalhadores rurais.

Como empresário, entender esse assunto ajuda a acompanhar algo que pode impactar sua equipe.

Esse empréstimo, chamado de consignado, funciona sem que você precise fazer nada.

Os funcionários lidam diretamente com bancos por meio de um aplicativo do governo, e sua empresa só registra os descontos na folha de pagamento, como faz com outros benefícios.

O programa não exige sua autorização, mas saber como ele opera pode evitar surpresas, como perguntas da equipe ou ajustes na contabilidade.

Por que isso é relevante para seu negócio? Quando os funcionários acessam crédito, suas finanças pessoais mudam, e isso pode refletir no trabalho.

Alguns podem resolver problemas, enquanto outros podem enfrentar dificuldades se não planejarem bem.

Conhecer o programa permite que você entenda essas possibilidades e esteja preparado para lidar com elas, sem se envolver diretamente nas escolhas de cada um.

O programa ganhou força rápido. Em poucas semanas, milhões de trabalhadores já buscaram o crédito, o que mostra que ele está movimentando o mercado.

Para você, isso é um sinal de que o tema pode aparecer no seu dia a dia, seja em conversas com a equipe ou em relatórios da folha.

Não é sobre controlar o que seus funcionários fazem, mas sobre estar informado para manter sua empresa organizada.

Vale lembrar que o Crédito do Trabalhador não muda suas responsabilidades como empregador.

Você não precisa aprovar ou gerenciar os empréstimos, mas entender o básico ajuda a responder dúvidas simples ou evitar mal-entendidos.

É uma forma de manter o ambiente de trabalho tranquilo, especialmente se seus funcionários começarem a usar o programa.

Este artigo vai explicar como o Crédito do Trabalhador funciona, o que ele pode significar para sua empresa e como se preparar para possíveis impactos.

Tudo isso de forma direta, para que você, como empreendedor, tenha clareza sem precisar mergulhar em detalhes técnicos.

Como o programa opera sem interferir no seu negócio

O Crédito do Trabalhador foi pensado para funcionar de forma simples e digital, sem que sua empresa precise intermediar ou aprovar nada.

O processo começa quando o colaborador acessa o aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, já disponível para quem tem carteira assinada.

Por lá, ele autoriza o compartilhamento de dados como nome, CPF, salário, margem consignável e tempo de empresa. Tudo acontece dentro da lei, respeitando a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

Depois dessa autorização, os bancos habilitados enviam propostas em até 24 horas.

O funcionário pode comparar as opções, fechar o contrato digitalmente e escolher se quer usar parte do FGTS como garantia, o que inclui até 10% do saldo disponível e, em caso de demissão sem justa causa, até 100% da multa rescisória.

Essa decisão é pessoal e não exige nenhum envolvimento da empresa.

Assim que o contrato é assinado, sua empresa passa a ser notificada por meio do DET (Domicílio Eletrônico Trabalhista).

Depois disso, você deve acessar o portal Emprega Brasil para verificar os detalhes do empréstimo, como valor total, número de parcelas, valor de cada desconto e início da cobrança.

A partir daí, sua empresa assume uma função importante: descontar o valor da parcela diretamente na folha de pagamento e repassar esse valor ao banco credor por meio do sistema FGTS Digital.

Esse repasse deve ser feito até o dia 20 do mês seguinte ao desconto, e o controle de prazos precisa estar bem alinhado com a contabilidade.

O valor descontado segue o limite legal da margem consignável, que é de até 35% do salário bruto.

Mesmo que a negociação aconteça fora da empresa, você é quem executa o desconto na prática, e é sua responsabilidade garantir que ele esteja dentro do limite. Se houver erro ou descuido, o problema pode virar passivo trabalhista.

Outro ponto positivo do programa é que o trabalhador pode cancelar o empréstimo em até sete dias sem custo ou, a partir de 25 de abril de 2025, migrar para uma oferta melhor de outro banco.

Tudo isso é tratado entre ele e a instituição financeira, sem envolvimento direto da empresa.

Os juros praticados variam entre 1,5% e 3,5% ao mês, dependendo da instituição. Bancos como a Caixa já oferecem taxas a partir de 1,6%, o que torna esse tipo de crédito bem mais acessível que o cheque especial ou o cartão de crédito.

Ainda assim, cabe ao funcionário avaliar se vale a pena ou não. Para a empresa, o que importa é que o processo roda de forma automatizada, desde que você garanta o registro correto na folha e o repasse no prazo.

No fim das contas, sua participação se resume a aplicar corretamente os descontos e manter a contabilidade organizada. E mesmo sendo uma função operacional, ela é essencial para evitar erros, atrasos ou penalizações.

O que acontece se a empresa não repassar corretamente o valor?

Aqui está o ponto mais sensível. Se sua empresa descontar o valor do salário do funcionário e não repassar ao banco, isso pode ser considerado apropriação indevida.

E isso, além de prejudicar o colaborador, traz riscos jurídicos e financeiros para sua empresa.

As penalidades possíveis incluem:

– Aplicação de multas e juros por parte do banco credor

– Sanções legais por não cumprimento das obrigações trabalhistas

– Inclusão em cadastros restritivos de crédito

– Impedimento de acesso a linhas de crédito e incentivos públicos

Mesmo que sua intenção seja apenas operacional, deixar de seguir o processo corretamente pode trazer problemas sérios.

Por isso, é essencial garantir que a contabilidade esteja acompanhando de perto os descontos e que as guias estejam sendo geradas e pagas dentro do prazo.

Não se trata apenas de controle, é uma questão de proteger sua empresa.

Cuidados para evitar surpresas no seu negócio

O Crédito do Trabalhador pode gerar alguns desafios para sua empresa, mesmo sendo um programa externo. Um ponto importante é que os funcionários podem comprometer até 35% do salário com as parcelas.

Se alguém exagerar, pode ficar com menos dinheiro no bolso, o que às vezes leva a pedidos de aumento, menos foco no trabalho ou até conversas difíceis com o RH.

Outro detalhe é o que acontece se você precisar demitir um funcionário que tem esse empréstimo.

Caso ele tenha usado a multa do FGTS como garantia, parte do valor que sua empresa pagaria na rescisão pode ir para quitar a dívida.

Se a dívida for maior que a multa, as parcelas ficam pausadas até ele conseguir outro emprego formal, e o valor devido cresce com juros. Isso não muda sua obrigação, mas pode gerar perguntas do funcionário.

Funcionários também podem te procurar com dúvidas ou pedir conselhos sobre o empréstimo, especialmente se confiam em você.

Responder essas perguntas exige cuidado, porque dar orientações financeiras pode criar responsabilidades que você não quer.

Além disso, se muitos aderirem ao crédito, o RH pode receber mais questões sobre descontos na folha, o que exige organização para não virar uma distração.

Erros técnicos são outro ponto de atenção. O sistema eSocial, que gerencia os descontos, é eficiente, mas falhas podem acontecer, como um desconto registrado errado.

Isso pode levar a reclamações dos funcionários ou ajustes na sua folha de pagamento. Esses casos são raros, mas vale confirmar com sua contabilidade que os registros estão certos.

Para evitar surpresas, o melhor é se organizar desde já. Converse com seu contador para entender como os descontos aparecem na folha e o que fazer se houver erros.

Prepare respostas simples para perguntas da equipe, como sugerir que consultem o aplicativo ou o banco. Assim, você mantém a empresa funcionando sem perder tempo com imprevistos.

Como lidar com perguntas da equipe de forma simples

Empréstimo consignado CLT: o que muda para sua empresa

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Seus funcionários podem te procurar com dúvidas sobre o Crédito do Trabalhador, e responder de forma clara e neutra é a melhor estratégia.

Uma sugestão é indicar o aplicativo Carteira de Trabalho Digital, onde eles encontram todas as informações, como propostas de bancos e valores das parcelas. Isso evita que você precise explicar detalhes ou se envolver em decisões pessoais.

Outra forma de ajudar é lembrar que cada banco oferece condições diferentes. Os funcionários devem comparar as propostas, olhando não só os juros, mas o custo total do empréstimo, chamado Custo Efetivo Total (CET).

Você não precisa entender isso a fundo, apenas sugerir que eles leiam com atenção antes de assinar. É uma dica prática que mostra apoio sem ultrapassar limites.

Se alguém perguntar sobre o impacto do empréstimo no salário, explique que até 35% do valor bruto pode ser descontado para as parcelas.

Isso ajuda a esclarecer sem dar conselhos financeiros. Você também pode dizer que o desconto aparece na folha como outros benefícios, como plano de saúde, e que o banco cuida do resto.

Para facilitar, prepare seu RH com respostas prontas para perguntas comuns, como “Por que esse valor saiu do meu salário?” ou “Como sei se está certo?”.

Um guia simples, feito com sua contabilidade, pode economizar tempo e evitar confusão. Se sua empresa é pequena, você mesmo pode usar essas respostas em conversas rápidas com a equipe.

Vale também reforçar que o programa é gerenciado pelos bancos e pelo governo, não pela sua empresa. Isso deixa claro que você não controla o crédito, mas está disposto a ajudar com informações básicas.

Assim, você mantém a confiança do time sem se comprometer com algo que não é sua responsabilidade.

O objetivo é ser um ponto de apoio sem virar consultor financeiro. Com respostas curtas e objetivas, você ajuda seus funcionários a entender o Crédito do Trabalhador enquanto mantém sua empresa fora de questões pessoais.

O papel da contabilidade: sua aliada nesse processo

Com a chegada do Crédito do Trabalhador, a contabilidade da sua empresa passa a ter um papel ainda mais importante.

Embora a contratação do empréstimo seja feita diretamente entre o funcionário e o banco, é dentro da empresa que o desconto acontece de fato.

E é a contabilidade que garante que tudo funcione da maneira certa, sem erros ou riscos para o seu negócio.

O contador é o responsável por registrar os valores corretamente na folha de pagamento, respeitando o limite legal de até 35% da remuneração bruta do funcionário.

Além disso, é ele quem lança essas informações no eSocial com os códigos adequados e gera a guia de pagamento no FGTS Digital, que reúne tanto os encargos mensais quanto o valor que deve ser repassado ao banco.

Esse pagamento precisa ser feito até o dia 20 de cada mês, e a contabilidade é quem cuida desse controle para evitar atrasos, juros e notificações.

Outro ponto fundamental é que o contador vai conferir se os valores informados pelo banco batem com o que foi aplicado na folha.

Se o banco comunicou uma parcela de 280 reais, esse mesmo valor precisa aparecer no sistema. Se algo estiver errado, o erro pode gerar inconsistência nas declarações da empresa e prejudicar tanto você quanto o funcionário.

A contabilidade também analisa a margem consignável de forma global. Isso significa que, antes de aplicar o desconto do empréstimo, ela verifica se o funcionário já tem outros descontos ativos.

Se houver, é ela quem calcula se ainda há espaço dentro dos 35% permitidos. Esse cuidado evita que a empresa desconte além do limite legal, o que poderia virar dor de cabeça mais à frente.

Nos casos de desligamento, o apoio da contabilidade é ainda mais decisivo. Se o funcionário usou o FGTS como garantia do crédito, parte da multa rescisória pode ser usada para quitar ou abater a dívida.

O contador vai calcular isso corretamente e garantir que essa informação seja lançada da forma certa na rescisão, sem prejudicar nenhuma das partes.

Além de tudo isso, como o processo passa por sistemas oficiais do governo como o eSocial, DET e FGTS Digital, a contabilidade precisa estar atenta e atualizada com os procedimentos.

É ela quem acessa esses canais, interpreta as informações e organiza os lançamentos dentro da rotina da empresa.

Por isso, se você ainda não conversou com seu contador sobre o Crédito do Trabalhador, esse é o momento ideal. O programa é simples para o funcionário, mas exige atenção da empresa.

Ter uma contabilidade presente e organizada evita erros, protege seu negócio e mantém sua equipe financeira livre de preocupações desnecessárias.

 

Saiba como baixar o programa do imposto de renda 2025

Saiba como baixar o programa do imposto de renda 2025

Todo começo de ano traz uma série de compromissos financeiros, e um deles é praticamente inevitável: a declaração do Imposto de Renda.

Em 2025, milhões de brasileiros vão precisar, mais uma vez, ajustar as contas com a Receita Federal. Se você está entre essas pessoas e quer saber como baixar o programa para fazer sua declaração, este artigo é pra você.

A ideia aqui é facilitar o processo, mostrar o caminho certo para o download do programa oficial e dar uma geral em tudo o que envolve o Imposto de Renda deste ano.

Pode respirar tranquilo, você não precisa ser especialista no assunto. A gente vai te guiar em uma linguagem clara, sem complicações, e com todas as informações que realmente importam.

Antes de ir direto ao passo a passo do download, vale a pena entender o cenário todo.

O que é o Imposto de Renda? Quem precisa declarar? Quais são as datas? O que mudou em 2025? Tudo isso influencia no jeito como você vai preencher sua declaração.

E quanto mais preparado você estiver, menor o risco de errar ou cair na famosa malha fina.

Se você nunca declarou ou tem dúvidas sobre o processo, fique por aqui. Esse conteúdo foi feito justamente pra quem quer clareza, agilidade e segurança na hora de prestar contas com o leão. Vamos juntos?

Quando começa o prazo para declarar o Imposto de Renda 2025

A Receita Federal já divulgou o calendário oficial do Imposto de Renda 2025. O prazo para enviar a declaração começa no dia 17 de março e vai até 30 de maio.

São pouco mais de dois meses para organizar os documentos e entregar tudo corretamente, sem correr o risco de cair na malha fina ou pagar multa por atraso.

Mesmo parecendo um prazo confortável, deixar para a última hora é uma armadilha comum. E o problema não é só a correria.

Imprevistos acontecem: você pode não encontrar um documento, o site da Receita pode ficar instável nos últimos dias, ou surgir uma dúvida que precisa ser resolvida com calma.

Tudo isso vira uma dor de cabeça se o tempo estiver contra você.

Por outro lado, quem declara mais cedo geralmente sai na frente. Isso vale principalmente para quem tem direito à restituição. 

A Receita costuma pagar primeiro quem enviou a declaração logo no início do prazo e sem erros. É um incentivo extra para se organizar com antecedência.

Outro ponto importante: mesmo que você ainda não tenha todos os dados, já pode baixar o programa da declaração, abrir um rascunho e ir preenchendo aos poucos.

O próprio sistema permite salvar e continuar depois, sem pressa.

Quem é obrigado a declarar o IR em 2025

Muita gente fica na dúvida se precisa mesmo declarar o Imposto de Renda. A boa notícia é que nem todo mundo é obrigado.

Mas, se você se enquadra em algum dos critérios definidos pela Receita Federal, é importante não deixar passar. Em 2025, um dos principais pontos de atenção são os rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888,00 ao longo de 2024.

Se você recebeu salários, aposentadorias, pensões ou qualquer outro tipo de rendimento tributável que somaram esse valor no ano passado, a declaração é obrigatória.

Mesmo que esses rendimentos tenham vindo de diferentes fontes, por exemplo, dois empregos diferentes ou um emprego e um serviço como autônomo, o valor total conta.

Além disso, também deve declarar quem teve rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de um limite definido pela Receita, como lucro com poupança, indenizações, ou prêmios de loteria.

Esse limite pode mudar a cada ano, então é bom consultar os dados atualizados no site oficial.

Quem vendeu ou comprou bens, como imóveis ou veículos, também entra nessa lista.

Assim como quem fez operações na bolsa de valores, teve receita com atividade rural acima de um determinado valor, ou ainda deseja compensar prejuízos de anos anteriores.

Outro ponto: se você possuía, em 31 de dezembro de 2024, bens ou direitos com valor total superior a R$ 300 mil, como imóveis, carros ou aplicações financeiras, também está obrigado a declarar.

Se ficou em dúvida, o mais seguro é verificar com um contador ou acessar o simulador de obrigatoriedade da Receita. Declarar mesmo sem obrigatoriedade também pode ser vantajoso em alguns casos, especialmente se houver imposto a restituir.

Como baixar o programa do Imposto de Renda

Saiba como baixar o programa do imposto de renda 2025

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Agora sim, vamos ao ponto principal: como baixar o programa do Imposto de Renda 2025. Esse é o primeiro passo para quem vai fazer a declaração pelo computador.

O programa é desenvolvido pela própria Receita Federal e costuma ser liberado alguns dias antes do início do prazo oficial de entrega.

O site oficial da Receita Federal é o único lugar confiável para fazer esse download. Evite sites de terceiros ou links compartilhados por desconhecidos, pois isso pode te expor a golpes e arquivos maliciosos.

Basta acessar o site, procurar pela seção do Imposto de Renda e clicar na opção “Baixar Programa”.

O programa é gratuito e está disponível para os principais sistemas operacionais: Windows, macOS e Linux. Na página de download, você escolhe a versão compatível com o seu computador e segue as instruções de instalação. 

processo é simples e rápido, e o próprio site da Receita traz um passo a passo visual para te orientar.

Depois de instalar, o programa vai abrir uma tela inicial com algumas opções: nova declaração, importar dados de anos anteriores, ou continuar um rascunho salvo.

Se for sua primeira vez, clique em “Nova Declaração” e siga o preenchimento das informações, com calma.

Além da versão para computador, também existe a opção de declarar pelo celular, usando o app “Meu Imposto de Renda”.

Ele é mais limitado que o programa de desktop, mas pode ser suficiente para quem tem uma declaração simples. Vamos falar mais sobre isso a seguir.

Diferença entre o programa para computador e o app Meu Imposto de Renda

A Receita Federal oferece duas formas principais para você fazer sua declaração: o programa de computador e o aplicativo “Meu Imposto de Renda”, disponível para Android e iOS.

Mas será que dá pra usar qualquer um dos dois? A resposta depende do tipo de declaração que você precisa fazer.

O programa para computador é mais completo e permite incluir praticamente todos os tipos de informações: rendimentos, bens, dependentes, investimentos, entre outros.

Ele também facilita a importação de dados de anos anteriores, o que economiza tempo e evita erros.

Já o app é indicado para quem tem uma declaração mais simples. Por exemplo, se você é assalariado, não tem muitos bens ou investimentos, e não tem dependentes, o aplicativo pode dar conta do recado.

Ele tem uma interface amigável e funciona bem para quem quer declarar de forma rápida.

Por outro lado, quem tem rendimentos no exterior, ganhos de capital ou qualquer situação mais específica deve usar o programa para computador.

Isso porque o app não oferece todas as opções de preenchimento e pode acabar deixando você com informações incompletas.

A dica é: se tiver dúvida, prefira o programa do computador. Ele te dá mais controle sobre o que está sendo declarado e reduz o risco de esquecer algo importante.

E se quiser apenas revisar informações ou acompanhar o status da declaração, o app é uma boa alternativa complementar.

Dicas antes de começar a declarar

Antes de abrir o programa e sair preenchendo os campos, é importante separar os documentos e informações que você vai precisar.

Essa preparação pode parecer chata, mas evita muito retrabalho lá na frente. Acredite: gastar 30 minutos se organizando agora pode te poupar horas depois.

Comece reunindo seus informes de rendimentos. Eles são enviados pelas empresas onde você trabalha, bancos, corretoras, planos de saúde, e instituições de ensino (se tiver dependentes estudando).

Esses documentos trazem os dados exatos que devem ser declarados, e errar neles é um dos principais motivos de malha fina.

Também tenha em mãos os comprovantes de despesas que podem ser deduzidas, como gastos com saúde, educação, pensão alimentícia e previdência privada.

Guardar esses recibos é importante não só para preencher corretamente a declaração, mas também para se proteger caso a Receita peça comprovação.

Se você tem bens como imóveis ou veículos, é bom revisar os documentos de compra, valor de aquisição e data da transação. E se comprou ou vendeu algum bem em 2024, isso precisa entrar na declaração deste ano.

Outro ponto é verificar se você tem dependentes e se vale a pena incluí-los na sua declaração. Isso pode gerar deduções, mas também aumenta o volume de dados que precisam ser declarados corretamente.

Por fim, uma dica valiosa: use a função de “rascunho” do programa ou do app para ir preenchendo aos poucos.

Você não precisa terminar tudo de uma vez. Isso ajuda a evitar pressa e erros que podem ser corrigidos antes do envio final.

O que mudou na declaração do IR em 2025

Todo ano, a Receita Federal costuma trazer pequenas mudanças no programa ou nas regras da declaração. Em 2025, não é diferente.

Algumas dessas alterações são técnicas, mas outras podem impactar diretamente quem está declarando. Ficar atento às novidades é essencial para evitar erros e aproveitar benefícios.

Uma das mudanças mais esperadas é o possível reajuste nas faixas de isenção. Se isso acontecer, algumas pessoas que antes precisariam declarar podem estar isentas em 2025.

Por isso, vale sempre confirmar se você realmente precisa declarar com base nas novas regras.

O programa deste ano também pode trazer melhorias na interface, tornando o preenchimento mais intuitivo. Isso é ótimo para quem não tem familiaridade com termos técnicos e quer uma experiência mais simples.

Além disso, novas validações automáticas ajudam a detectar erros antes mesmo de você enviar a declaração.

Outra novidade pode estar relacionada à declaração pré-preenchida, que usa dados já informados por empresas e bancos.

Se você tiver acesso ao portal gov.br com nível prata ou ouro, é possível importar essas informações automaticamente, economizando tempo e reduzindo as chances de erro.

Também é importante acompanhar se houve mudanças nas regras de dedução, como valores máximos para educação ou saúde. Esses detalhes fazem diferença no cálculo final do imposto devido ou da restituição.

Por fim, se você investe na bolsa ou tem criptoativos, pode haver novas exigências de detalhamento dessas operações.

Isso reforça a importância de manter um controle organizado ao longo do ano e buscar apoio profissional se precisar.

Erros comuns ao declarar e como evitá-los

Saiba como baixar o programa do imposto de renda 2025

Foto: cookie_studio/Freepik

Mesmo quem já declarou outras vezes pode cometer erros, e alguns deles são bem comuns.

O problema é que esses deslizes podem levar a multas ou à temida malha fina. Saber quais são os erros mais frequentes é o primeiro passo pra evitá-los.

Um dos mais comuns é digitar valores errados, principalmente nos rendimentos e despesas. Um zero a mais ou a menos pode distorcer totalmente o cálculo.

Por isso, use os informes oficiais e preste atenção redobrada ao digitar os dados no sistema.

Outro erro recorrente é esquecer de declarar algum rendimento, como um trabalho temporário, aluguel ou rendimento de poupança.

Mesmo que o valor seja pequeno, se a fonte pagadora informar à Receita e você não declarar, isso pode gerar inconsistência.

Declarar despesas que não são permitidas ou exagerar nos valores também é um risco. Só podem ser deduzidas despesas realmente comprováveis e dentro das regras da Receita.

Não vale inventar, porque, se for chamado para comprovar, você terá que apresentar documentos.

Confundir quem deve ser incluído como dependente também acontece bastante. Dependentes podem trazer vantagens, como deduções, mas também exigem mais dados. Além disso, não podem estar em duas declarações diferentes.

Por fim, deixar para declarar no último dia e fazer tudo com pressa aumenta muito as chances de erro. Use o tempo a seu favor.

Revise, salve, consulte um profissional se necessário e só envie quando tiver certeza de que tudo está certo.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já deu um grande passo para entender melhor o processo de declaração do Imposto de Renda em 2025.

Agora, se mesmo com todas essas informações você ainda se sente inseguro, com receio de cometer algum erro ou simplesmente prefere deixar esse processo nas mãos de quem entende do assunto, contar com um contador pode ser a melhor decisão.

Ter o apoio de um contador em Campo Grande significa ter alguém próximo, que entende da realidade local e pode te orientar com clareza, agilidade e atenção personalizada.

Muitos detalhes da declaração dependem da sua situação específica: se você tem dependentes, bens, investimentos, rendimentos de diferentes fontes ou mudanças patrimoniais ao longo do ano.

Um contador em Campo Grande pode te ajudar a interpretar tudo isso da forma correta, evitando erros que podem custar tempo e dinheiro.

Além disso, declarar com a ajuda de um contador em Campo Grande é também uma forma de ganhar tranquilidade.

Você evita aquele estresse de ficar tentando entender termos técnicos ou lidar com a incerteza de ter esquecido alguma informação.

Com um profissional ao seu lado, você tem a segurança de que sua declaração será feita com atenção aos detalhes e dentro do prazo, aproveitando todas as deduções possíveis.

Se você quer uma orientação clara, prática e feita sob medida para sua realidade, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Nossa equipe está pronta para cuidar da sua declaração do Imposto de Renda com eficiência, responsabilidade e proximidade

 

Como organizar o fluxo de caixa nas vendas de Páscoa

Como organizar o fluxo de caixa nas vendas de Páscoa

A Páscoa é uma das datas mais importantes para o comércio, especialmente para quem trabalha com produtos sazonais como chocolates, presentes personalizados, decoração temática ou cestas artesanais.

Além de aquecer as vendas, esse período também exige mais atenção quando o assunto é dinheiro entrando e saindo da empresa.

Afinal, vender muito é ótimo, mas sem uma boa organização financeira, o lucro pode escapar pelos dedos.

Um dos maiores desafios nessa época é lidar com o fluxo de caixa, ou seja, o controle de tudo o que entra e sai do caixa do negócio.

Isso pode parecer complicado à primeira vista, mas na prática é uma ferramenta que ajuda muito na hora de tomar decisões, evitar dívidas e garantir que o negócio continue saudável mesmo depois do fim da temporada.

Neste artigo, vamos te mostrar como organizar o fluxo de caixa nas vendas de Páscoa de forma simples, clara e eficiente. Se você é empreendedor e quer aproveitar essa data ao máximo, continue lendo.

A importância do controle financeiro na Páscoa

A Páscoa movimenta bilhões todos os anos. É uma data com grande apelo emocional, o que estimula as pessoas a presentearem amigos, familiares e colegas de trabalho.

Isso representa uma grande oportunidade de aumentar as vendas. Porém, junto com esse aumento, também vêm os custos: mais compras de insumos, embalagens, divulgação e até contratação de ajudantes temporários.

Se esse crescimento nas operações não for acompanhado de um bom controle financeiro, o que parecia lucro pode acabar se transformando em prejuízo.

É comum que empreendedores comprem mais do que o necessário, deixem de registrar pequenos gastos ou até vendam bastante, mas fiquem sem dinheiro em caixa para manter o negócio funcionando após a Páscoa.

Organizar o fluxo de caixa é justamente o que evita esse tipo de problema. Com ele, você sabe exatamente quanto dinheiro vai sair e quanto está entrando.

Isso permite prever se o caixa vai fechar no azul ou se será preciso fazer ajustes no planejamento.

Não se trata apenas de “anotar as vendas”, mas sim de enxergar com clareza a saúde financeira do seu negócio durante um período tão movimentado.

Outro ponto importante é a antecipação. Quem se organiza com antecedência consegue negociar melhor com fornecedores, planejar promoções com mais inteligência e até aproveitar melhores condições de pagamento.

Isso significa mais margem de lucro e menos surpresas no caminho.

Além disso, a organização financeira nessa época serve como base para outras datas sazonais. O que for bem estruturado agora pode ser reaproveitado no Dia das Mães, Dia dos Namorados e outras oportunidades ao longo do ano.

Ou seja, investir um pouco de tempo em planejamento agora pode render frutos o ano todo.

O que é fluxo de caixa e por que ele é importante 

De forma bem simples, o fluxo de caixa é um controle de todas as entradas e saídas de dinheiro da empresa. Tudo o que você recebe com vendas, pagamentos à vista, transferências e até empréstimos entra no fluxo.

Da mesma forma, tudo o que você gasta com compras, salários, aluguel, taxas e qualquer outra despesa também precisa ser registrado.

A mágica está justamente em acompanhar esse movimento de perto. Em vez de esperar o fim do mês para saber se sobrou dinheiro, o fluxo de caixa permite que você entenda a situação financeira dia após dia.

Com essa visão, é possível evitar imprevistos, tomar decisões com mais segurança e até identificar oportunidades de economia.

Nas vendas de Páscoa, isso é ainda mais importante porque estamos falando de um volume maior de operações em um curto período.

É comum, por exemplo, que o empreendedor compre bastante matéria-prima antes mesmo de começar a vender. O dinheiro sai antes de entrar. Sem controle, isso pode gerar um descompasso perigoso no caixa.

Outro ponto delicado são as vendas parceladas. Muitas vezes, o cliente paga no cartão e escolhe dividir em duas ou três vezes.

O problema é que você recebe esse valor aos poucos, enquanto já teve custos imediatos com a produção do produto.

Mais uma vez, o fluxo de caixa ajuda a prever esse “desencontro” de prazos e evitar que falte dinheiro para as despesas do mês.

Vale lembrar também que o fluxo de caixa não é apenas uma planilha ou aplicativo. Ele é uma ferramenta estratégica.

Saber quanto dinheiro tem disponível hoje, quanto vai entrar nos próximos dias e quanto você ainda precisa pagar ajuda a manter o controle emocional e tomar decisões mais conscientes, mesmo em períodos de maior pressão como a Páscoa.

Passo a passo para organizar o fluxo de caixa 

Como organizar o fluxo de caixa nas vendas de Páscoa

Foto: Photo By/Pexels

Quando o assunto é fluxo de caixa, não dá pra deixar tudo pra última hora ou confiar só na cabeça.

Durante a Páscoa, o volume de vendas costuma aumentar, mas também aumentam os gastos, os prazos apertados e os imprevistos.

Por isso, organizar esse controle com antecedência e de forma simples faz toda diferença. A boa notícia é que não precisa ser complicado.

Com alguns passos práticos, você consegue manter a casa em ordem, vender com mais segurança e ainda aproveitar melhor os resultados dessa época do ano.

Abaixo, te mostramos como fazer isso de forma clara e eficiente.

1. Faça um planejamento financeiro prévio

Antes de começar a vender, é fundamental colocar no papel (ou na planilha) uma estimativa de gastos e ganhos.

Olhe para os anos anteriores e veja quanto foi vendido na Páscoa. Se for seu primeiro ano, observe negócios parecidos com o seu e tente fazer uma estimativa realista. Isso ajuda a evitar excessos e surpresas.

Pense em todos os custos envolvidos: matéria-prima, embalagens, etiquetas, cestas, sacolas, fitas, publicidade, transporte e até taxas de cartão.

Coloque tudo na conta, mesmo que pareça pequeno. Essas despesas somadas podem fazer diferença.

Depois disso, projete as vendas. Quantas unidades você pretende vender? Qual será o preço médio? Vai trabalhar com descontos ou kits promocionais? Com essas informações, você consegue prever quanto espera faturar e se esse valor cobre os seus custos com folga.

Outro ponto importante é o calendário. Veja em quais dias o movimento costuma ser maior e prepare-se para isso. Se você for fazer entregas, planeje a logística para evitar atrasos e custos extras. Tudo isso impacta diretamente no caixa.

Com esse planejamento em mãos, fica muito mais fácil tomar decisões com base em números e não apenas em “achismos”.

2. Registre todas as entradas e saídas

Depois do planejamento, vem a etapa mais prática: registrar tudo o que acontece com o dinheiro. Cada venda, cada compra, cada taxa precisa estar anotada.

Você pode usar uma planilha, um caderno ou um aplicativo específico, o importante é que o registro seja feito com frequência e de forma completa.

Não espere o fim do dia para anotar. O ideal é fazer isso no momento em que a transação acontece. Isso evita esquecimentos e erros.

Se você estiver com muitas tarefas, vale delegar essa função para alguém de confiança, mas sem deixar de revisar depois.

As entradas são todas as formas de receita: dinheiro recebido por vendas, valores de transferências, recebimento de cartões, entre outros.

Já as saídas são todas as despesas, mesmo as pequenas, como R$ 10 em fita decorativa ou R$ 5 em gasolina para uma entrega. Tudo deve ser considerado.

Além de registrar, é importante organizar as informações. Separe as categorias (materiais, fretes, marketing, etc.), coloque datas e mantenha tudo atualizado. Isso ajuda a enxergar para onde o dinheiro está indo e onde é possível economizar.

Esse controle diário evita que você se perca nas contas, principalmente nos dias de maior movimento. E o melhor: ao final da Páscoa, você terá um histórico completo para usar como base no ano seguinte.

3. Gerencie o estoque com inteligência

Um erro comum durante a Páscoa é comprar produtos em excesso achando que as vendas vão disparar.

Isso pode até acontecer, mas se sobrar muito estoque depois, você pode acabar com prejuízo ou precisando vender com grandes descontos.

Por isso, o ideal é alinhar o estoque com o planejamento de vendas. Se você estima vender 300 ovos de Páscoa, não compre material para 500.

Se as vendas começarem a aumentar além do previsto, aí sim vale fazer reposições rápidas.

O controle de estoque também evita desperdícios. Produtos como chocolates e ingredientes têm prazo de validade. Se não forem vendidos a tempo, se perdem. Isso é dinheiro jogado fora.

Além disso, vale a pena registrar o custo médio de cada item no estoque. Isso ajuda a entender o custo real do que você está vendendo e se o preço está adequado.

Também facilita na hora de calcular se as promoções estão realmente valendo a pena.

Um bom controle de estoque ajuda o caixa a respirar melhor. Comprar na medida certa evita dívidas desnecessárias e mantém o dinheiro circulando com mais equilíbrio.

4. Ofereça formas de pagamento conscientes

Oferecer opções de pagamento ajuda a vender mais, mas é importante ficar atento ao impacto que isso tem no fluxo de caixa.

Quando o cliente paga à vista, o dinheiro entra na hora. Já quando escolhe parcelar no cartão, você pode demorar semanas para receber, mesmo que o produto já tenha gerado custos para você.

Nesse sentido, vale analisar se vale a pena oferecer parcelamento e, se sim, até quantas vezes. Outra opção é antecipar os recebíveis, ou seja, pedir ao banco que adiante os valores das vendas no cartão.

Isso pode resolver o problema de caixa imediato, mas normalmente vem com taxas.

Também é importante observar as taxas cobradas pelas maquininhas e plataformas de pagamento.

Elas podem parecer pequenas, mas somadas ao longo do mês afetam a margem de lucro. Compare opções e escolha a que oferece o melhor custo-benefício.

Por fim, tenha clareza nas condições de pagamento para o cliente. Informe os prazos, os descontos para pagamento à vista e as opções disponíveis. Isso evita confusões e transmite profissionalismo.

5. Monitore o fluxo de caixa diariamente

Não basta fazer um bom planejamento e registrar tudo. É preciso acompanhar o fluxo de caixa no dia a dia. Isso permite identificar rapidamente se algo está saindo do controle e tomar decisões antes que o problema cresça.

Separe um momento do dia, mesmo que sejam 10 minutos, para revisar o caixa. Veja quanto entrou, quanto saiu, o que está pendente e como está o saldo atual.

Se perceber que os custos estão maiores do que o previsto, reavalie os gastos.

Esse hábito diário ajuda a manter o controle mesmo nos dias mais corridos. E, com o tempo, você vai perceber padrões e comportamentos do negócio que antes passavam despercebidos.

Além disso, esse acompanhamento constante traz tranquilidade. Saber que o caixa está sob controle permite que você foque no que mais importa: atender bem os clientes, entregar produtos de qualidade e aproveitar ao máximo o movimento da Páscoa.

Erros comuns na gestão do fluxo de caixa (e como evitar)

Como organizar o fluxo de caixa nas vendas de PáscoaFoto: Freepik

Mesmo com boas intenções, muitos empreendedores acabam cometendo deslizes que prejudicam o controle financeiro durante a Páscoa.

E o problema é que, em datas sazonais, um pequeno erro pode ter um impacto grande no resultado final. Abaixo estão os principais equívocos e como evitar cada um deles.

Um dos erros mais frequentes é não separar as finanças pessoais das finanças do negócio. Isso acontece muito em pequenos empreendimentos, principalmente os informais ou familiares.

O dono vende, recebe, paga contas e também faz compras pessoais com o mesmo dinheiro.

O resultado? Fica impossível saber se o negócio está realmente dando lucro ou se o caixa está sendo consumido por gastos da vida pessoal.

Para evitar isso, o ideal é criar uma conta separada (mesmo que simples) para o negócio e definir um “pró-labore” ou retirada mensal para uso pessoal.

Outro erro bastante comum é não registrar todas as movimentações financeiras. Muitos empreendedores anotam apenas as vendas, mas se esquecem de lançar os custos variáveis e os pequenos gastos do dia a dia.

Fitas, embalagens, corridas de aplicativo, taxas da maquininha… tudo isso parece pequeno, mas somado faz diferença.

A dica aqui é: registrou uma venda, já registra o custo associado a ela também. Não confie só na memória.

Comprar estoque em excesso é outro tropeço clássico. Na empolgação da data, é fácil se deixar levar pelo pensamento de que “é melhor sobrar do que faltar”.

Mas quando sobra demais, o dinheiro fica parado, principalmente se o produto tem prazo de validade ou não pode ser reutilizado em outra época.

Para evitar esse problema, é importante fazer uma previsão de vendas realista e trabalhar com reposições rápidas, se possível.

Também vale destacar o perigo de se endividar acreditando que “vai dar tudo certo”. Alguns empreendedores pegam empréstimos ou antecipam todos os recebíveis sem avaliar se realmente vão conseguir pagar as contas depois.

A ideia de usar crédito para se capitalizar pode funcionar, mas só se for planejada com cuidado e dentro do orçamento.

Por fim, um erro estratégico é não analisar o caixa diariamente. Muita gente só vai conferir se “sobrou dinheiro” no fim da temporada.

Acontece que se algo estiver saindo do controle, você só vai descobrir tarde demais. O acompanhamento diário permite agir rápido, corrigir desvios e até mudar de estratégia durante a campanha.

Evitar esses erros não exige formação em finanças, apenas atenção, organização e um pouco de disciplina.

Com esses cuidados, o fluxo de caixa pode deixar de ser uma dor de cabeça e se tornar um grande aliado para o crescimento do seu negócio.

Como manter a saúde financeira depois da Páscoa

Encerrar a Páscoa com boas vendas é ótimo, mas o cuidado com o financeiro não termina quando a última encomenda é entregue.

Na verdade, o que você faz depois da Páscoa pode definir se o sucesso da campanha vai se transformar em crescimento real ou virar apenas um pico passageiro.

A primeira coisa a fazer é sentar com calma e avaliar os números. Veja quanto você vendeu, quais foram os custos totais e qual foi o lucro líquido.

Compare com o que havia planejado e procure entender o que deu certo e o que pode melhorar. Essa análise vai te ajudar a ter clareza sobre os resultados reais e serve como aprendizado para outras datas comemorativas.

Se sobrou produto em estoque, pense em como liquidar isso de maneira criativa. Pode ser em promoções de “pós-Páscoa”, kits com desconto ou até brindes para fidelizar clientes. 

Também é essencial olhar para o caixa com atenção. Se entrou um volume maior de dinheiro, é tentador gastar em algo pessoal ou investir impulsivamente.

Em vez disso, considere criar uma reserva financeira. Ela pode te ajudar a cobrir despesas fixas nos meses seguintes, atravessar períodos de menor movimento ou até aproveitar oportunidades futuras com mais tranquilidade.

Outra boa prática é reinvestir parte do lucro no próprio negócio. Pode ser na melhoria da estrutura, compra de equipamentos, ajustes na identidade visual, ou até capacitação.

Reinvestir é uma forma de transformar o resultado pontual da Páscoa em crescimento sustentável no longo prazo.

Aproveite esse momento também para revisar processos. Se durante a Páscoa você percebeu que a organização do caixa foi difícil, pense em formas de melhorar.

Talvez seja a hora de adotar uma planilha mais eficiente, um app de controle financeiro ou até buscar ajuda profissional para te orientar.

Por fim, não deixe de manter o relacionamento com os clientes. Quem comprou com você na Páscoa pode voltar em outras datas.

Envie mensagens de agradecimento, pergunte como foi a experiência e mantenha contato de forma respeitosa.

Um bom pós-venda ajuda a construir um público fiel, o que tem impacto direto na saúde financeira do negócio ao longo do ano.

Lembrando sempre que a organização financeira não precisa ser complicada. Com atenção aos detalhes, planejamento e boas práticas, dá para manter o negócio saudável mesmo fora das datas especiais.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, provavelmente já entendeu o quanto é importante ter o controle do fluxo de caixa bem organizado, especialmente em épocas como a Páscoa.

E mesmo que essas dicas ajudem bastante, a verdade é que contar com o apoio de um profissional pode fazer toda a diferença na prática.

Se você é empreendedor em Campo Grande e está buscando alguém para te ajudar com a gestão financeira do seu negócio, vale muito a pena contar com um contador que conheça a realidade local e entenda as necessidades específicas das empresas da região.

Ter um contador em Campo Grande que te acompanhe de perto pode significar não só um controle mais eficiente do seu fluxo de caixa, mas também um planejamento mais sólido para todo o ano.

É ele quem pode te orientar sobre como lidar com as entradas e saídas, como se preparar para as próximas datas sazonais e, principalmente, como evitar erros que acabam comprometendo o crescimento do negócio.

Um bom contador em Campo Grande também ajuda com obrigações fiscais, regularizações, estratégias tributárias e tudo aquilo que parece complicado, mas que faz toda diferença na saúde financeira da sua empresa.

Se você sente que chegou o momento de profissionalizar ainda mais a gestão do seu negócio, não hesite em buscar esse apoio.

E se estiver em Campo Grande e precisa de um contador que esteja ao seu lado para organizar seu financeiro de forma descomplicada, conte com a gente.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e vamos juntos fortalecer o seu negócio.

Como organizar o fluxo de caixa nas vendas de Páscoa

Como ampliar o lucro da sua clínica com a contabilidade 

Como ampliar o lucro da sua clínica com a contabilidade

Quando se fala em administrar uma clínica ou consultório, a primeira coisa que vem à mente é cuidar dos pacientes.

Afinal, oferecer um atendimento de qualidade é o coração do negócio na área da saúde. Mas já parou para pensar que o sucesso financeiro também depende de outro fator essencial?

A contabilidade, muitas vezes vista como algo chato ou apenas uma obrigação, pode ser o segredo para fazer seu empreendimento crescer e render mais.

Não estamos falando só de preencher papéis ou pagar impostos. A contabilidade, quando bem feita, ajuda a enxergar onde o dinheiro está indo, onde ele pode ser economizado e como usá-lo para trazer mais resultados.

Para clínicas e consultórios, que lidam com despesas altas e receitas que nem sempre são previsíveis, isso faz toda a diferença. É como ter um mapa que mostra o caminho para lucrar mais sem complicações.

Neste artigo, vamos explorar como organizar as finanças pode transformar a realidade do seu negócio.

Desde cortar gastos desnecessários até entender como pagar menos impostos de forma legal, você vai descobrir que a contabilidade é uma aliada poderosa.

E o melhor: não precisa ser nenhum gênio dos números para colocar isso em prática. Basta saber como usar essas ideias a seu favor.

Imagine ter mais dinheiro no caixa no final do mês, sem precisar trabalhar mais horas ou atender mais pacientes. Parece bom, né? Então continue lendo para entender como isso é possível.

Vamos descomplicar o assunto e mostrar, passo a passo, como a contabilidade pode ser o empurrão que sua clínica ou consultório precisa para decolar em 2025.

Redução de custos com uma contabilidade eficiente

Todo mundo quer gastar menos, mas nem sempre é fácil descobrir por onde começar. Em uma clínica ou consultório, os custos podem vir de vários lugares: aluguel, energia, materiais, salários da equipe.

Sem um controle claro, é como tentar enxugar gelo. Uma contabilidade bem organizada entra aqui como uma lanterna, iluminando onde estão os desperdícios.

Por exemplo, já parou para analisar o quanto você gasta com fornecedores? Um contador pode ajudar a comparar preços e até sugerir negociações melhores.

Às vezes, trocar de fornecedor ou pedir desconto em compras maiores já faz o dinheiro sobrar. E isso sem falar nas contas do dia a dia, como água e luz, que podem ser reduzidas com pequenos ajustes.

Outro ponto importante é o fluxo de caixa. Sabe aquele relatório que mostra quanto entra e quanto sai? Ele é essencial para evitar surpresas.

Com ele, você consegue ver se está gastando mais do que deveria em algum setor, como na folha de pagamento. Talvez seja hora de ajustar turnos ou repensar contratações, mas sem esse controle, fica difícil decidir.

E tem mais: uma contabilidade eficiente evita dores de cabeça com atrasos. Pagar uma conta depois do prazo significa juros e multas, que comem uma parte do seu lucro.

Com tudo registrado e organizado, você não deixa isso acontecer. É dinheiro que fica no bolso em vez de ir embora por descuido.

Por fim, pense na tranquilidade que isso traz. Saber que os gastos estão sob controle permite focar no que realmente importa: atender bem seus pacientes e fazer o negócio crescer.

Reduzir custos não é só economizar, é abrir espaço para lucrar mais.

Planejamento tributário: pagando menos impostos legalmente

Impostos são uma realidade para qualquer negócio, mas isso não significa que você precisa pagar mais do que o necessário.

Em clínicas e consultórios, a carga tributária pode pesar bastante, especialmente se você não sabe como funciona o sistema.

A boa notícia? Existe uma forma legal de aliviar essa conta, e ela se chama planejamento tributário.

Basicamente, é escolher o melhor jeito de pagar impostos com base no que sua clínica fatura e gasta. Existem opções como Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real, que são como “pacotes” diferentes de tributação.

Um contador experiente olha seu negócio e indica qual deles deixa mais dinheiro com você no final do mês.

Por exemplo, se sua clínica tem muitas despesas com equipamentos e equipe, um modelo pode ser mais vantajoso.

Já se o faturamento é alto e os custos são baixos, outro pacote pode fazer sentido. Parece complicado, mas na prática é só uma questão de entender o que se encaixa melhor no seu dia a dia.

Além disso, o planejamento ajuda a evitar surpresas desagradáveis. Sabe aquela sensação de levar um susto com o valor do imposto? Com um plano bem feito, você já sabe o que esperar e pode se organizar.

Isso traz previsibilidade, algo essencial para quem quer lucrar mais.

E não é só sobre pagar menos. O dinheiro que sobra pode ser usado para melhorar o consultório, contratar um recepcionista extra ou até oferecer um novo serviço.

Ou seja, planejar os impostos é uma forma de transformar uma obrigação em oportunidade.

Controle de receitas: maximizando os ganhos

Saber quanto entra de dinheiro é tão importante quanto controlar o que sai. Em clínicas e consultórios, as receitas vêm de vários lugares: pacientes particulares, convênios, procedimentos extras.

Sem um acompanhamento de perto, é fácil perder o rumo e não aproveitar todo o potencial do seu negócio.

Um jeito simples de começar é separar tudo direitinho. Quanto veio dos atendimentos por convênio? E dos particulares? Um contador pode organizar esses números em relatórios fáceis de entender.

Com isso, você descobre quais serviços estão dando mais retorno e pode investir neles.

Outro detalhe que faz diferença é ficar de olho nas glosas. Isso acontece quando um convênio rejeita o pagamento de um procedimento por algum erro no envio das informações.

Uma contabilidade bem feita ajuda a evitar esses problemas, garantindo que o dinheiro chegue sem atrasos.

Também vale a pena olhar para os preços que você cobra. Será que estão atualizados?

Às vezes, um ajuste pequeno nos valores, baseado no que os relatórios mostram, aumenta bastante a receita. Mas sem os números na mão, fica difícil saber o momento certo de mudar.

Por último, controlar as receitas traz uma visão clara do futuro. Com esses dados, você pode planejar promoções, oferecer pacotes de serviços ou até prever meses mais fracos.

É uma forma de manter o caixa saudável e crescer sem depender da sorte.

Investimentos estratégicos com base em dados contábeis

Como ampliar o lucro da sua clínica com a contabilidade

Foto: Freepik

Fazer uma clínica ou consultório crescer exige decisões inteligentes, e elas não podem ser baseadas em achismos.

Quer comprar um equipamento novo? Contratar mais um profissional? Abrir uma filial? A contabilidade te dá as respostas, mostrando se o momento é certo e como pagar por isso.

Com relatórios financeiros, você vê exatamente quanto sobra no caixa depois das despesas. Isso ajuda a decidir se vale a pena investir agora ou esperar um pouco.

Por exemplo, se os números mostram que a receita está crescendo, pode ser a hora de trazer um aparelho mais moderno para atrair pacientes.

Mas não é só sobre o “sim” ou “não”. Esses dados também mostram o que dá mais retorno. Talvez investir em marketing para divulgar um serviço específico seja mais lucrativo do que comprar algo caro.

Sem essa clareza, é fácil gastar dinheiro em coisas que não trazem resultados.

Outra vantagem é evitar dívidas desnecessárias. Com um planejamento baseado em números, você sabe quanto pode gastar sem apertar o orçamento. Isso é bem diferente de agir por impulso e depois correr atrás para cobrir o rombo.

No fim, investir com base em dados é como jogar com as cartas certas na mão. Você aumenta as chances de acertar e ainda protege o que já conquistou. Para uma clínica, isso significa crescer de forma sólida e lucrativa.

Evitando problemas legais e financeiros

Ninguém quer dor de cabeça com a Receita Federal ou com questões trabalhistas, certo? Em clínicas e consultórios, esses problemas podem aparecer se as finanças não estiverem em ordem.

Uma contabilidade bem feita é como um escudo, mantendo tudo nos trilhos e evitando surpresas caras.

Por exemplo, estar em dia com os impostos é essencial. Se algo fica fora do lugar, como um pagamento atrasado, as multas podem ser altas. Um contador cuida disso, garantindo que tudo seja entregue no prazo e sem erros.

Na parte trabalhista, a atenção também é crucial. Você contrata médicos como pessoa jurídica ou pelo regime CLT?

Cada opção tem regras próprias, e um deslize pode gerar processos ou custos extras. A contabilidade ajuda a organizar isso direitinho, protegendo seu bolso.

Além disso, uma gestão financeira organizada evita confusões maiores. Já imaginou misturar o dinheiro da clínica com suas contas pessoais?

Isso pode virar uma bola de neve, dificultando até separar o que é lucro de verdade. Com tudo separado e registrado, esse risco some.

Por fim, ficar em paz com a lei traz segurança para focar no crescimento. Sem preocupações com fiscalizações ou dívidas inesperadas, você pode pensar no próximo passo do seu negócio. É menos estresse e mais lucro no horizonte.

Tecnologia e contabilidade: ferramentas para clínicas

Hoje em dia, a tecnologia está aí para facilitar a vida, e na contabilidade não é diferente.

Para clínicas e consultórios, existem ferramentas que juntam o controle financeiro com o dia a dia do atendimento. Isso economiza tempo e deixa tudo mais simples.

Pense em softwares que registram os pagamentos dos pacientes e já mostram quanto você tem no caixa.

Alguns até conectam as entradas de convênios com os relatórios financeiros. Assim, não precisa ficar anotando tudo à mão ou perdendo horas em planilhas.

Essas ferramentas também ajudam a evitar erros. Um número digitado errado pode bagunçar as contas, mas com a automação, isso fica raro. O sistema faz os cálculos e organiza as informações, deixando você livre para outras tarefas.

Outro ponto legal é a integração. Imagine um programa que junta o agendamento dos pacientes com o faturamento e a contabilidade. Tudo fica em um lugar só, e você vê o desempenho do negócio em tempo real. É praticidade que vira lucro.

Por último, vale dizer que essas soluções não são caras como parecem. Muitas têm planos acessíveis, e o retorno vem rápido, seja por economia de tempo ou por menos falhas.

Adotar a tecnologia é um passo simples para modernizar sua clínica e ganhar mais.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Chegamos ao fim, e a mensagem principal fica clara: a contabilidade não é apenas uma tarefa burocrática, mas uma ferramenta poderosa para fazer sua clínica ou consultório lucrar mais.

Seja reduzindo custos, organizando as receitas ou planejando investimentos, ela abre caminhos que podem transformar o seu negócio.

Você já percebeu como ter um controle financeiro bem feito pode mudar o jogo, trazendo mais tranquilidade e resultados no dia a dia.

E o melhor de tudo é que você não precisa encarar isso sozinho. Um contador não é só alguém que lida com números, mas um parceiro que te ajuda a enxergar oportunidades e tomar decisões inteligentes.

Para quem trabalha na saúde, isso é ouro: menos tempo perdido com planilhas e mais foco no atendimento aos pacientes e no crescimento do negócio. É uma parceria que faz toda a diferença.

Se você está em Campo Grande e sente que precisa de um contador para colocar essas ideias em prática, a Contili Contabilidade pode ser exatamente o que você procura.

Com experiência em atender clínicas e consultórios, nós entendemos os desafios que você enfrenta e sabemos como descomplicar a gestão financeira.

Nosso objetivo é trazer soluções que façam sentido para o seu dia a dia, sem complicações ou termos difíceis.

Que tal dar esse passo em 2025? Com a Contili Contabilidade ao seu lado, você terá o suporte necessário para ver sua lucratividade crescer, deixando o dinheiro trabalhar a seu favor.

Não é sobre virar um especialista em finanças, mas sobre contar com quem já sabe o caminho e pode te guiar. Assim, você foca no que ama fazer enquanto nós cuidamos dos números.

O sucesso da sua clínica está mais perto do que você imagina, e estamos aqui para ajudar a chegar lá.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e descubra como um serviço especializado pode transformar sua realidade.

É hora de tirar essas ideias do papel e ver os resultados aparecerem no seu caixa, com a segurança de quem entende do assunto.

Como ampliar o lucro da sua clínica com a contabilidade