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Por que abrir uma microempresa? Veja os motivos 

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Por que abrir uma microempresa? Veja os motivos

 

Se você está pensando em abrir um negócio próprio e não sabe por onde começar, uma excelente opção é abrir uma microempresa.

 

Muitos empreendedores optam por esse formato devido às suas vantagens e flexibilidade, tanto para quem já atua informalmente quanto para aqueles que estão começando do zero.

 

Neste artigo, vamos explorar em detalhes por que a microempresa pode ser uma ótima escolha para seu negócio, vantagens e como iniciar esse processo de forma simples e clara.

 

O que é uma microempresa e suas características?

 

A microempresa, também conhecida pela sigla ME, é uma modalidade de negócio enquadrada em uma categoria específica de faturamento e estrutura.

 

De acordo com a legislação brasileira, para que uma empresa seja classificada como microempresa, ela deve ter um faturamento bruto anual de até R$ 360 mil.

 

Essa definição é importante porque diferencia a microempresa de outras categorias, como as empresas de pequeno porte (EPP) e os microempreendedores individuais (MEI).

 

As microempresas são ideais para quem deseja formalizar suas atividades e ter mais liberdade para crescer.

 

Diferente do MEI, que possui mais limitações em termos de faturamento e número de funcionários, a microempresa permite contratar mais colaboradores e realizar um volume de negócios mais expressivo.

 

Assim, é uma escolha popular entre pequenos comerciantes, prestadores de serviço e autônomos que querem expandir suas operações.

 

Outra característica relevante é que as microempresas podem optar por diferentes regimes tributários, como o Simples Nacional, o Lucro Presumido ou o Lucro Real.

 

O Simples Nacional, em especial, é o regime mais procurado por microempresas, pois simplifica a tributação e unifica impostos, facilitando o gerenciamento financeiro e fiscal.

 

Além disso, a microempresa pode operar em diversos ramos de atividade, como comércio, indústria ou prestação de serviços.

 

Essa versatilidade é um atrativo para quem deseja empreender com liberdade e explorar diferentes nichos.

 

Vale lembrar que, ao escolher o ramo, é necessário verificar se há alguma regulamentação específica para a atividade, como licenças e autorizações especiais.

 

Vantagens de abrir uma microempresa

 

Uma das principais razões para abrir uma microempresa é a lista de vantagens que ela oferece em comparação a atuar na informalidade ou a optar por outras categorias empresariais.

 

Entre esses benefícios, o primeiro que se destaca é a possibilidade de redução de impostos.

 

Para microempresas enquadradas no Simples Nacional, há uma simplificação significativa na cobrança de tributos, o que diminui a carga tributária e facilita o cumprimento das obrigações fiscais.

 

Além disso, a formalização do negócio traz mais segurança e possibilidades de crescimento.

 

Com um CNPJ, a microempresa passa a existir oficialmente, podendo emitir notas fiscais, abrir contas empresariais e até mesmo participar de licitações em órgãos públicos.

 

Isso aumenta a credibilidade do negócio e abre portas para novas oportunidades comerciais.

 

Outra vantagem relevante é a proteção jurídica que a formalização oferece. Quando a empresa está regularizada, a separação entre o patrimônio pessoal do empresário e o da empresa é mais clara.

 

Esse fator é um dos mais importantes para garantir tranquilidade e segurança ao dono do negócio.

 

Por ser um negócio formal, a microempresa também tem acesso a linhas de crédito mais favoráveis.

 

Bancos e instituições financeiras tendem a oferecer melhores condições de financiamento para empresas formalizadas, com taxas de juros mais baixas e prazos de pagamento maiores.

 

Isso facilita o investimento em crescimento, compra de equipamentos ou melhorias no negócio, algo essencial para quem deseja expandir com estabilidade.

 

Quem deve considerar abrir uma ME?

 

Por que abrir uma microempresa? Veja os motivos

Foto: Freepik

 

Embora a abertura de uma microempresa seja uma excelente opção para muitos, é importante entender quem realmente se beneficia desse modelo.

 

Primeiramente, aqueles que já atuam como autônomos ou profissionais liberais e têm um faturamento que ultrapassa o limite do MEI devem considerar a mudança para microempresa.

 

Isso ocorre porque o MEI possui restrições maiores, e quando o negócio começa a crescer, se torna necessário buscar um formato que comporte esse desenvolvimento.

 

Empreendedores que estão começando do zero também podem optar pela microempresa, especialmente se já possuem um plano de negócios que indica potencial de crescimento.

 

Para esses casos, a ME é uma boa escolha para quem deseja iniciar com mais estrutura e flexibilidade, permitindo contratar funcionários e emitir notas fiscais com mais facilidade.

 

Além disso, abrir uma microempresa é interessante para aqueles que pretendem atuar em setores mais complexos, como indústria, comércio de maior escala ou prestação de serviços especializados.

 

Nesses segmentos, o MEI não é viável devido ao limite de atividades permitidas e à necessidade de uma operação mais robusta.

 

A microempresa oferece mais liberdade para gerenciar o negócio e desenvolver operações que exijam um nível mais alto de formalidade.

 

Outro perfil que deve considerar a microempresa são os empreendedores que têm planos de expansão, seja no aumento de vendas, contratação de mais pessoal ou abertura de novas unidades.

 

Como a ME permite um faturamento maior e mais flexibilidade na contratação de funcionários, ela se adapta melhor a negócios que têm uma estratégia de crescimento a médio e longo prazo.

 

Por fim, aqueles que querem melhorar a credibilidade e a imagem no mercado devem pensar na microempresa como uma forma de elevar o nível de formalização e, assim, se tornarem mais competitivos.

 

Isso pode ser particularmente relevante para prestadores de serviços que precisam passar mais confiança para atrair grandes clientes e fechar contratos significativos.

 

Passo a passo para abrir uma microempresa

 

Abrir uma microempresa pode parecer um desafio para quem não está familiarizado com o processo, mas seguindo algumas etapas simples, é possível formalizar seu negócio sem muita complicação.

 

A primeira coisa a se fazer é definir a natureza jurídica e o nome empresarial que a microempresa terá.

 

Isso envolve escolher se o negócio será uma empresa individual ou uma sociedade limitada, por exemplo.

 

Essa decisão deve levar em conta a estrutura que o empreendedor deseja para seu negócio e o nível de responsabilidade que ele está disposto a assumir.

 

Com a natureza jurídica definida, o próximo passo é realizar o registro na Junta Comercial do estado onde a empresa terá sede.

 

Nessa etapa, será necessário apresentar alguns documentos pessoais (como RG e CPF) e comprovante de endereço.

 

Caso a empresa tenha sócios, também será preciso formalizar o contrato social, que define a participação e as responsabilidades de cada um.

 

Após o registro na Junta Comercial, o próximo passo é obter o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) junto à Receita Federal.

 

Isso é feito de forma digital, e uma vez emitido, o CNPJ se torna o número oficial da empresa, que será utilizado para emitir notas fiscais, abrir conta bancária e cumprir obrigações fiscais.

 

Em seguida, a microempresa deve providenciar a inscrição municipal e o alvará de funcionamento junto à prefeitura da cidade onde estará localizada.

 

Esses documentos são importantes para que a empresa possa exercer suas atividades de maneira regular e em conformidade com a legislação local.

 

Vale lembrar que algumas prefeituras exigem vistoria prévia no local antes de emitir o alvará.

 

Finalmente, é recomendado que o empresário procure um contador para ajudar no processo de formalização e orientá-lo sobre a escolha do melhor regime tributário.

 

O contador pode ser um parceiro estratégico, especialmente para garantir que a microempresa cumpra todas as suas obrigações fiscais e esteja sempre em dia com a legislação.

 

Custos envolvidos na abertura e manutenção 

 

Embora abrir uma microempresa seja menos burocrático do que outros tipos de negócios, é importante estar atento aos custos envolvidos, tanto no momento da abertura quanto na manutenção mensal.

 

No início, o empreendedor deve considerar despesas como o registro na Junta Comercial, que varia conforme o estado e o tipo de empresa.

 

Além disso, há o custo de obtenção de licenças específicas, dependendo da atividade exercida.

 

Outro custo inicial que deve ser levado em consideração é o de certificado digital, que é exigido para empresas que precisam emitir notas fiscais eletrônicas.

 

Esse documento é utilizado para assinar digitalmente documentos e garantir a autenticidade das operações realizadas pela empresa.

 

Quanto aos custos mensais, a microempresa deve arcar com o pagamento de impostos e contribuições, que variam de acordo com o regime tributário escolhido.

 

No Simples Nacional, por exemplo, as alíquotas são calculadas com base no faturamento mensal e englobam diversos tributos federais, estaduais e municipais.

 

Já no Lucro Presumido ou Lucro Real, a tributação é mais complexa e demanda um acompanhamento contábil mais atento.

 

Além dos tributos, há também os custos com contabilidade, já que a microempresa precisa manter um acompanhamento contábil regular.

 

O valor cobrado por esse serviço pode variar conforme a complexidade das operações e o número de lançamentos mensais que a empresa realiza.

 

Por fim, é importante considerar os gastos administrativos, como aluguel de espaço físico, manutenção de equipamentos e despesas com funcionários (quando houver).

 

Planejar esses custos é essencial para garantir a saúde financeira do negócio e evitar surpresas desagradáveis no fluxo de caixa.

 

Aspectos tributários: o que considerar

 

Por que abrir uma microempresa? Veja os motivos

Foto: Mikhail Nilov/Pexels

 

Um ponto essencial ao abrir uma microempresa é entender como a escolha do regime tributário pode impactar o dia a dia financeiro e administrativo do negócio.

 

Existem três opções principais de tributação para as microempresas: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

 

Cada um desses regimes possui características específicas e é indicado para diferentes tipos de atividades e volumes de faturamento.

 

O Simples Nacional é a opção mais procurada por microempresas devido à sua simplicidade.

 

Ele reúne em um único boleto diversos tributos federais, estaduais e municipais, como o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Imposto Sobre Serviços (ISS).

 

As alíquotas variam conforme o faturamento anual da empresa, tornando mais fácil prever os custos fiscais.

 

Além disso, é possível reduzir a carga tributária, especialmente para negócios com margens de lucro mais apertadas.

 

Por outro lado, o Lucro Presumido é indicado para empresas que têm uma margem de lucro maior e cujas despesas operacionais não são tão altas.

 

Nesse regime, a tributação é calculada com base em uma presunção de lucro estabelecida pela legislação, e não sobre o lucro real da empresa.

 

Isso significa que, se a microempresa consegue manter um lucro efetivo abaixo da presunção, pode haver economia tributária.

 

No entanto, a escolha por esse regime requer um bom planejamento financeiro.

 

O Lucro Real é o regime mais complexo e geralmente indicado para empresas de maior porte ou que atuam em setores mais regulamentados.

 

A tributação é baseada no lucro líquido apurado pela contabilidade, o que significa que todos os custos e despesas devem ser rigorosamente registrados.

 

Embora seja um regime mais detalhado, ele permite ajustes que podem reduzir o valor dos impostos em determinados contextos, como em casos de prejuízo.

 

Por isso, a decisão sobre qual regime tributário escolher deve ser tomada com cautela.

 

É fundamental consultar um contador experiente, que possa avaliar as particularidades do negócio e recomendar a melhor opção.

 

Essa escolha impacta diretamente o fluxo de caixa e a lucratividade da empresa, por isso deve ser feita levando em conta tanto o planejamento financeiro quanto as metas de crescimento.

 

Desafios comuns ao gerenciar uma ME

 

Gerenciar uma microempresa envolve uma série de desafios, que vão desde a organização financeira até a gestão de pessoas e o cumprimento das obrigações legais.

 

Um dos primeiros obstáculos que os empreendedores enfrentam é a gestão do fluxo de caixa.

 

Como a maioria das microempresas trabalha com margens de lucro menores e fluxo de receita mais limitado, qualquer variação no caixa pode causar um impacto significativo no pagamento de contas e obrigações fiscais.

 

Outro desafio recorrente é a manutenção da regularidade fiscal. As microempresas, mesmo optando pelo Simples Nacional, devem cumprir uma série de obrigações acessórias, como a entrega de declarações e a emissão correta de notas fiscais.

 

A falta de acompanhamento pode resultar em multas e sanções que comprometem a saúde financeira do negócio.

 

Por isso, é recomendável que o empreendedor invista em uma assessoria contábil para evitar esses problemas.

 

A gestão de pessoal também pode ser um ponto de atenção para as microempresas que desejam contratar funcionários.

 

É necessário conhecer a legislação trabalhista e as regras de contratação, como o registro na carteira de trabalho, o pagamento de benefícios e o cumprimento das normas de segurança e saúde no trabalho.

 

A falta de cumprimento dessas normas pode gerar passivos trabalhistas, impactando financeiramente a empresa a longo prazo.

 

Outro aspecto importante é a organização administrativa. Como muitas microempresas começam pequenas, é comum que o dono do negócio acumule várias funções — desde a gestão financeira até o atendimento ao cliente.

 

No entanto, essa centralização pode se tornar um problema quando a empresa começa a crescer, pois dificulta a delegação de tarefas e sobrecarrega o empreendedor.

 

Para superar esse desafio, é essencial estabelecer processos internos e, quando possível, contratar profissionais que possam assumir algumas responsabilidades.

 

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

 

Se você chegou até aqui, é provável que esteja pensando em formalizar seu negócio e precise de um suporte especializado para abrir sua microempresa.

 

Ter um contador em Campo Grande ao seu lado é fundamental para garantir que todo o processo ocorra de maneira eficiente.

 

Afinal, como vimos, existem muitos detalhes e decisões importantes que podem impactar diretamente o sucesso da sua microempresa.

 

Um contador em Campo Grande conhece as especificidades locais e pode orientar você sobre a legislação municipal, além de ajudar a estruturar seu negócio para que ele cresça de forma saudável e sustentável.

 

Seja você um empreendedor já atuante ou alguém que está apenas começando a trilhar seu caminho no mundo dos negócios, contar com um contador em Campo Grande traz mais segurança e tranquilidade.

 

Ao optar por um suporte contábil de confiança, você ganha tempo e pode se concentrar no que realmente importa: fazer o seu negócio prosperar e conquistar novos clientes.

 

Então, se você quer contar com uma equipe experiente e qualificada, entre em contato com a Contili Contabilidade agora mesmo!

 

Por que abrir uma microempresa? Veja os motivos