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Tag: Contabilidade em Campo Grande

8 erros na gestão de estoque: veja como evitá-los 

8 erros na gestão de estoque: veja como evitá-los

A gestão de estoque é um dos pilares fundamentais para qualquer empresa que trabalha com produtos físicos, seja no varejo, na indústria ou até mesmo no e-commerce.

Controlar a entrada e saída de mercadorias, evitar desperdícios e manter um fluxo de vendas equilibrado são desafios diários para os empreendedores.

O problema é que muitos negócios cometem erros que passam despercebidos, mas que têm um impacto enorme no faturamento.

A falta de organização, compras mal planejadas e a ausência de um sistema de controle eficiente podem resultar em prejuízos financeiros e até na perda de clientes.

Se você sente que sua empresa poderia ter um controle melhor do estoque, este artigo vai te ajudar! Vamos abordar os 10 principais erros na gestão de estoque e, mais importante ainda, como evitá-los.

Falta de controle e monitoramento 

Sem um controle adequado, o estoque vira uma bagunça. Mercadorias se perdem, produtos vencem sem serem vendidos, pedidos chegam errados e, no fim, a empresa acaba gastando mais do que deveria.

Isso acontece porque muitas empresas ainda fazem esse controle “de cabeça” ou anotam tudo manualmente, o que aumenta a chance de erro.

A falta de monitoramento também pode gerar rupturas no estoque, ou seja, aquele momento em que um produto sai e não há reposição a tempo. O resultado? Clientes frustrados, perda de vendas e oportunidades desperdiçadas.

O primeiro passo para evitar isso é adotar um sistema de controle eficiente. Hoje, existem diversas ferramentas que ajudam a organizar e acompanhar as movimentações do estoque.

Planilhas bem estruturadas já são um bom começo, mas investir em um software de gestão pode fazer toda a diferença, pois ele automatiza esse processo e reduz erros humanos.

Outro ponto essencial é a padronização do controle de entrada e saída. Todos os produtos que chegam e saem precisam ser registrados corretamente, sem exceção. Criar um processo bem definido para isso vai evitar confusões e manter o estoque sempre atualizado.

Além disso, realizar auditorias regulares ajuda a garantir que os registros estão corretos.

Se houver divergências entre o que está no sistema e o que realmente está no estoque, é um sinal de que há algo errado e precisa ser corrigido imediatamente.

Estoque excessivo e capital imobilizado

Manter um estoque grande pode parecer uma boa estratégia para nunca faltar mercadoria, mas na prática, isso pode ser um grande problema.

Produtos parados significam dinheiro parado. E pior: em muitos casos, esses produtos podem perder valor, estragar ou simplesmente se tornarem obsoletos.

Imagine que você tenha um estoque cheio de produtos de uma tendência que já passou.

Se eles não forem vendidos a tempo, será preciso fazer promoções para desová-los ou, no pior dos casos, simplesmente descartar os itens. Isso gera prejuízo e compromete o fluxo de caixa da empresa.

A melhor forma de evitar esse erro é encontrar um equilíbrio entre oferta e demanda. Uma boa estratégia é analisar o histórico de vendas para entender quais produtos têm maior giro e quais têm menor saída. Assim, você evita compras desnecessárias e mantém apenas o necessário em estoque.

Outro ponto importante é o uso de métricas como o giro de estoque, que indica quantas vezes um produto é vendido e reposto em determinado período. Produtos com baixo giro podem indicar excesso de estoque ou falta de demanda.

Além disso, negocie prazos melhores com fornecedores. Se conseguir comprar em quantidades menores e com prazos de pagamento flexíveis, sua empresa pode manter um estoque mais enxuto sem comprometer a operação.

Falta de planejamento de compras

Comprar produtos sem planejamento é um erro que muitas empresas cometem, especialmente quando há promoções tentadoras dos fornecedores.

Mas adquirir mercadorias sem um estudo prévio pode resultar em excesso de produtos desnecessários ou falta dos itens mais vendidos.

A chave para evitar esse problema é o planejamento estratégico das compras. Isso significa analisar o que realmente precisa ser adquirido, com base na demanda dos clientes e nas tendências do mercado.

Um bom planejamento leva em conta: O histórico de vendas, a sazonalidade dos produtos, a previsão de demanda para os próximos meses e o tempo médio de reposição dos fornecedores.

Além disso, automatizar o processo de compras pode facilitar bastante. Algumas ferramentas de gestão de estoque permitem configurar alertas para avisar quando um produto está perto de acabar, ajudando a evitar compras de última hora.

Ausência de categorização e organização 

8 erros na gestão de estoque: veja como evitá-los

Foto: Freepik

Um estoque desorganizado pode ser um grande problema para qualquer empresa.

Quando os produtos não estão categorizados corretamente, a equipe perde tempo procurando itens, o que pode gerar atrasos nas vendas, erros na separação de pedidos e até mesmo desperdícios.

Além disso, a falta de uma estrutura bem definida dificulta o controle das mercadorias, tornando mais complicado identificar quais produtos precisam ser repostos e quais estão parados há muito tempo.

Para evitar esse tipo de situação, é essencial estabelecer um padrão de organização. Criar categorias claras e definir um local fixo para cada item facilita o dia a dia da equipe e reduz as chances de erros.

Além disso, uma boa organização contribui para um controle mais eficiente, permitindo que os gestores tenham uma visão mais clara do que está disponível no estoque.

Métodos como o FIFO (First In, First Out), que prioriza a venda dos produtos mais antigos antes dos novos, ajudam a evitar perdas com mercadorias vencidas ou obsoletas.

Outro ponto importante é a identificação dos produtos. Utilizar etiquetas bem visíveis e codificações padronizadas, como códigos de barras ou QR codes, pode agilizar a localização e o registro das mercadorias.

Isso não apenas reduz o tempo gasto na separação de pedidos, como também minimiza a chance de erros no envio ao cliente ou na reposição interna.

Além disso, investir em uma estrutura adequada para armazenagem faz toda a diferença. Prateleiras bem distribuídas, divisórias organizadas e um espaço de circulação eficiente garantem que o estoque seja utilizado da melhor maneira possível.

Isso evita o acúmulo desnecessário de mercadorias e melhora o fluxo operacional dentro da empresa.

Por fim, é fundamental que a equipe responsável pelo estoque esteja treinada para seguir os processos estabelecidos. De nada adianta ter um sistema organizado se os funcionários não souberem como utilizá-lo corretamente.

Criar rotinas de conferência e incentivar boas práticas no dia a dia são ações simples, mas que fazem toda a diferença para manter o estoque sob controle e garantir que a empresa opere de maneira eficiente.

Não realizar inventários periódicos

Sem uma conferência regular, os números registrados no sistema podem não refletir a realidade, causando divergências que levam a falhas no planejamento de compras, perdas financeiras e até insatisfação dos clientes.

Muitos empreendedores acreditam que, por registrarem todas as entradas e saídas de produtos, o controle está garantido, mas a verdade é que erros operacionais, extravios, furtos ou mesmo falhas humanas podem comprometer a precisão dos dados.

Além disso, a falta de inventário pode mascarar problemas internos que impactam diretamente no faturamento.

Quando os gestores não sabem exatamente o que há no estoque, o risco de comprar produtos desnecessários aumenta, assim como a possibilidade de faltar itens essenciais para a operação.

Isso significa que a empresa pode estar gastando mais do que precisa ou perdendo oportunidades de venda simplesmente porque não há um controle efetivo da movimentação de mercadorias.

Para evitar esses problemas, é fundamental estabelecer uma rotina de inventários periódicos. A frequência pode variar de acordo com o tamanho da empresa e o volume de mercadorias, mas o ideal é que a conferência aconteça pelo menos a cada trimestre.

Algumas empresas adotam inventários cíclicos, ou seja, verificam determinados grupos de produtos em intervalos curtos, em vez de esperar pelo balanço anual. Essa estratégia permite um controle mais dinâmico e reduz o impacto no dia a dia da operação.

Falta de integração entre setores

A falta de integração entre setores é um problema que pode comprometer toda a operação de uma empresa, especialmente quando se trata da gestão de estoque.

Quando as áreas responsáveis por vendas, compras, financeiro e estoque não trabalham de forma alinhada, o risco de falhas aumenta significativamente.

Informações desencontradas levam a pedidos errados, produtos em falta ou em excesso e decisões baseadas em dados inconsistentes, afetando diretamente a rentabilidade do negócio.

Além disso, sem comunicação eficiente, o setor de compras pode adquirir mercadorias sem considerar a real demanda do time de vendas, gerando acúmulo de produtos desnecessários ou falta de itens estratégicos.

O setor financeiro, por sua vez, pode ter dificuldades para prever gastos e controlar o fluxo de caixa, já que não há um panorama claro sobre as necessidades do estoque.

Esse desalinhamento cria um efeito cascata que impacta desde o atendimento ao cliente até a lucratividade da empresa.

Para evitar esses problemas, é essencial que todos os setores utilizem um sistema de gestão integrado, onde as informações sejam compartilhadas em tempo real.

Softwares de ERP (Enterprise Resource Planning) ajudam a conectar os departamentos, permitindo que todos tenham acesso a dados atualizados sobre estoque, pedidos e necessidades de reposição.

Com isso, as decisões passam a ser baseadas em informações concretas, reduzindo erros e otimizando os recursos da empresa.

Além da tecnologia, a comunicação entre os setores deve ser incentivada no dia a dia. Reuniões periódicas entre as equipes garantem que todos estejam alinhados sobre metas, desafios e ajustes necessários na operação.

Quando o time de vendas informa ao estoque sobre tendências de mercado e o setor financeiro acompanha os impactos das compras no orçamento, a empresa se torna mais eficiente e preparada para lidar com variações na demanda.

Subestimar a influência da sazonalidade

Muitos empreendedores focam apenas na demanda atual e não consideram como determinadas épocas do ano podem influenciar o comportamento dos clientes.

Com isso, acabam sendo pegos de surpresa por picos de vendas ou períodos de baixa procura, comprometendo o planejamento e a eficiência do negócio.

Em momentos de alta demanda, como datas comemorativas e períodos sazonais específicos do setor, a falta de estoque pode significar perda de oportunidades e frustração dos clientes.

Se uma loja de artigos esportivos não se prepara para um aumento na procura por produtos relacionados à prática de exercícios no início do ano, por exemplo, pode perder vendas para concorrentes mais bem planejados.

Da mesma forma, se um comércio não reforça o estoque antes da Black Friday, pode ficar sem os itens mais procurados e comprometer seu faturamento.

Por outro lado, ignorar a sazonalidade também pode resultar no acúmulo de mercadorias quando a demanda cai. Produtos parados representam dinheiro imobilizado e podem gerar custos adicionais com armazenamento, além do risco de desvalorização ou vencimento, dependendo do tipo de item.

Isso acontece frequentemente em segmentos como moda e alimentos, onde coleções e prazos de validade influenciam diretamente o ciclo de vendas.

Sem um planejamento adequado, a empresa pode acabar fazendo promoções forçadas para escoar o estoque ou até sofrendo prejuízo com mercadorias encalhadas.

Para evitar esse problema, é essencial analisar o histórico de vendas e identificar padrões de comportamento ao longo do ano.

Dados de anos anteriores ajudam a prever quais períodos exigem um estoque reforçado e quando é necessário reduzir compras para evitar excesso de produtos.

Além disso, acompanhar tendências de mercado e mudanças no comportamento do consumidor permite que a empresa se antecipe a variações inesperadas e se adapte com mais rapidez.

Outra estratégia importante é negociar prazos e quantidades flexíveis com fornecedores, garantindo reposição rápida nos períodos de alta e evitando estoques excessivos nos momentos de menor movimento. 

Não acompanhar indicadores de performance 

8 erros na gestão de estoque: veja como evitá-los

Foto: Freepik

Sem métricas bem definidas, as decisões são tomadas no escuro, baseadas apenas na intuição ou em percepções momentâneas, o que aumenta o risco de compras equivocadas, desperdícios e falta de produtos essenciais.

Muitas vezes, os empreendedores se preocupam apenas com o saldo de mercadorias disponíveis, mas ignoram dados fundamentais que mostram o real desempenho do estoque e sua influência nos resultados financeiros do negócio.

Entre os KPIs mais importantes está o giro de estoque, que mede a frequência com que os produtos são vendidos e repostos em um determinado período.

Se essa taxa for muito baixa, significa que há mercadorias paradas por muito tempo, o que pode representar dinheiro imobilizado e risco de perdas por vencimento ou obsolescência.

Já um giro muito alto pode indicar que o estoque não está sendo suficiente para atender à demanda, gerando rupturas e insatisfação dos clientes. Encontrar o equilíbrio ideal permite otimizar as compras e manter um fluxo de vendas saudável.

Outro indicador essencial é a taxa de ruptura de estoque, que mostra quantas vezes um produto deixou de ser vendido porque não estava disponível no momento da compra.

Quando esse índice é alto, a empresa perde oportunidades de venda e pode acabar afastando clientes que não encontram o que precisam.

Para evitar isso, é necessário acompanhar esse número de perto e adotar estratégias como um planejamento mais preciso de reposição e a negociação de prazos menores com fornecedores.

Além disso, o custo de armazenagem é um KPI que merece atenção, pois manter um estoque desorganizado ou excessivo gera despesas desnecessárias com espaço físico, seguro, manutenção e controle.

Muitas empresas não consideram esse fator no cálculo do preço de venda dos produtos e acabam reduzindo sua margem de lucro sem perceber.

Acompanhar esses custos e compará-los com o faturamento permite identificar se há gargalos na operação e se ajustes são necessários.

Desconsiderar tecnologias de automação

Muitas organizações ainda dependem de processos manuais, anotações em papel ou planilhas simples para controlar a entrada e saída de produtos, o que aumenta consideravelmente o risco de erros humanos e dificulta a atualização precisa das informações.

Sem um sistema automatizado, é mais fácil perder o controle sobre quais produtos estão disponíveis, quais precisam ser repostos e quais estão parados há muito tempo.

Além disso, a falta de automação pode tornar a reposição de estoque desorganizada.

Quando a empresa não possui alertas automáticos para indicar a necessidade de reabastecimento, a equipe pode acabar comprando produtos em excesso ou, pior, deixando faltar itens essenciais no momento da venda.

Isso pode impactar diretamente a experiência do cliente, que pode desistir da compra ou procurar concorrentes que estejam mais preparados para atender à demanda.

Outro ponto crítico é a dificuldade de integração entre os setores. Sem um software de gestão, as informações sobre vendas, compras e estoque não se comunicam de maneira eficiente, resultando em decisões desalinhadas e problemas operacionais.

Um sistema automatizado permite que todas essas áreas compartilhem dados em tempo real, garantindo que o setor de compras saiba exatamente quando repor produtos e o financeiro tenha uma visão mais clara sobre os custos envolvidos na armazenagem e na reposição.

Além da organização, a tecnologia também ajuda a reduzir desperdícios. Ferramentas como códigos de barras, QR codes e RFID permitem um rastreamento mais preciso das mercadorias, evitando perdas, roubos ou esquecimentos de produtos no estoque.

Com esses recursos, a empresa ganha mais agilidade na conferência de inventário e reduz significativamente os erros na separação e no envio de pedidos.

Portanto, investir em automação não é um luxo, mas uma necessidade para qualquer empresa que deseja otimizar seus processos e aumentar sua competitividade.

Além de melhorar a precisão na gestão de estoque, a tecnologia proporciona mais controle, eficiência e economia a longo prazo.

Empresas que adotam sistemas automatizados conseguem tomar decisões mais estratégicas, reduzir custos operacionais e melhorar a experiência do cliente, garantindo um crescimento mais sustentável para o negócio.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Ter uma boa gestão de estoque é essencial para o sucesso de qualquer empresa, mas sabemos que, na prática, isso pode ser um grande desafio.

Erros no controle de mercadorias, compras mal planejadas e a falta de integração entre setores podem gerar prejuízos que comprometem a saúde financeira do negócio.

Por isso, contar com o apoio de um especialista faz toda a diferença para evitar desperdícios, melhorar a organização e garantir que a empresa opere com eficiência.

Se você é empreendedor e precisa de uma solução estratégica para otimizar a gestão do seu estoque e manter as finanças em dia, um contador em Campo Grande pode ajudar a estruturar um planejamento sólido e personalizado para sua realidade.

Além de fornecer orientações para o controle do estoque, um contador pode auxiliar na análise de custos, na organização do fluxo de caixa e no planejamento tributário, garantindo que a sua empresa esteja sempre em conformidade com as obrigações fiscais.

Muitas empresas perdem dinheiro sem perceber porque não acompanham de perto seus números ou não utilizam estratégias contábeis para melhorar a rentabilidade.

Com um suporte especializado, é possível ter uma visão mais clara da saúde financeira do negócio e tomar decisões mais assertivas.

Se você está em busca de um contador em Campo Grande que realmente entende as necessidades do seu negócio e pode oferecer soluções eficientes para melhorar a gestão financeira da sua empresa, a Contili Contabilidade está pronta para te ajudar.

Com uma equipe experiente e comprometida, oferecemos um atendimento personalizado para que você tenha mais controle sobre suas finanças e possa focar no crescimento do seu empreendimento.

Entre em contato conosco e descubra como podemos transformar a gestão da sua empresa com soluções práticas e eficientes.

8 erros na gestão de estoque: veja como evitá-los

MEI e pró-labore: o que você precisa saber 

MEI e pró-labore: o que você precisa saber

Ser um Microempreendedor Individual (MEI) é uma excelente oportunidade para quem quer empreender de forma simples e legalizada. No entanto, muitas dúvidas surgem quando o assunto é remuneração.

Afinal, MEI tem direito ao pró-labore? Se você já se fez essa pergunta, este artigo é para você!

Vamos explicar tudo de forma clara e descomplicada, para que você entenda como funciona a retirada de dinheiro do seu negócio e quais são as melhores práticas para organizar suas finanças.

O que é pró-labore?

Pró-labore é um termo muito comum no mundo dos negócios, mas que pode gerar confusão para quem está começando.

Em poucas palavras, é a remuneração paga aos sócios de uma empresa pelo trabalho que realizam nela.

Diferente de um salário, que é pago a funcionários, o pró-labore é destinado aos donos do negócio que também atuam diretamente nele.

Por exemplo, imagine que você e um amigo abrem uma empresa juntos. Se ambos trabalham na empresa, podem receber esse valor como forma de remuneração pelo trabalho realizado. Esse valor é definido pelos próprios sócios e deve ser registrado na contabilidade da empresa.

No entanto, ele não é a única forma de retirar dinheiro de uma empresa. Além dele, os sócios também podem receber distribuição de lucros, que é uma parte dos ganhos da empresa após o pagamento de todas as despesas.

Mas e no caso do MEI? Como isso funciona? Vamos explicar nos próximos tópicos.

MEI pode receber pró-labore?

Aqui está um ponto importante: o MEI não recebe pró-labore. Isso acontece porque é uma categoria simplificada de empresa, onde o dono do negócio e a empresa são, na prática, a mesma pessoa. Ou seja, não há sócios ou funcionários envolvidos nessa relação.

No caso do MEI, o dinheiro que o empreendedor retira da empresa não é considerado pró-labore, mas sim uma remuneração do titular.

Essa retirada pode ser feita livremente, desde que o MEI esteja em dia com suas obrigações fiscais, como o pagamento do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

É importante destacar que, como MEI, você não precisa se preocupar em formalizá-lo ou seguir regras complexas para retirar dinheiro da empresa.

No entanto, é essencial manter uma boa organização financeira para não misturar as contas pessoais com as do negócio. Falaremos mais sobre isso adiante.

Como o MEI pode se remunerar?

Agora que você já sabe que o MEI não recebe, deve estar se perguntando: como eu posso retirar dinheiro da minha empresa?

A resposta é simples: como MEI, você pode sacar o dinheiro da sua empresa sempre que precisar, desde que esteja em dia com suas obrigações fiscais.

O valor que você retira é considerado uma remuneração do titular, e não há limites ou regras específicas para isso. Você pode usar o dinheiro para pagar suas contas pessoais, fazer investimentos ou reinvestir no seu negócio.

No entanto, é fundamental lembrar que, como MEI, você já paga um valor fixo mensal (o DAS), que cobre impostos e contribuições previdenciárias.

Para facilitar a gestão do seu dinheiro, uma boa prática é abrir uma conta PJ (conta jurídica) separada da sua conta pessoal.

Dessa forma, você consegue controlar melhor as entradas e saídas do seu negócio, evitando problemas como falta de caixa ou confusão nas finanças.

Além disso, é recomendável estabelecer um “salário” fictício para si mesmo. Isso significa definir um valor mensal que você vai retirar da empresa para cobrir suas despesas pessoais.

Essa prática ajuda a manter uma rotina financeira saudável e evita que você retire mais dinheiro do que o negócio pode suportar.

Como calcular e pagar o seu salário?

MEI e pró-labore: o que você precisa saber

Foto: Karolina Grabowska/Pexels

Se você está pesquisando sobre como calcular e pagar pró-labore no MEI, é importante saber que, na prática, o MEI não o recebe.

Como já explicamos, o Microempreendedor Individual é uma categoria simplificada de empresa, onde o dono do negócio e a empresa são a mesma pessoa.

Isso significa que não há sócios ou funcionários envolvidos, e, portanto, não há necessidade de formalizar um.

No entanto, isso não quer dizer que você, como MEI, não possa retirar dinheiro da sua empresa.

Pelo contrário, você pode sacar o dinheiro sempre que precisar, desde que esteja em dia com suas obrigações fiscais, como o pagamento do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

A diferença é que essa retirada não é considerada pró-labore, mas sim uma remuneração do titular.

Para retirar dinheiro de forma organizada, é essencial adotar algumas práticas que ajudam a manter suas finanças pessoais e empresariais em ordem.

Uma das primeiras recomendações é definir um “salário” para si mesmo. Isso significa estabelecer um valor mensal que você vai retirar da empresa para cobrir suas despesas pessoais, como contas de casa, alimentação e transporte.

Essa prática ajuda a criar uma rotina financeira saudável e evita que você retire mais dinheiro do que o negócio pode suportar.

Outra dica importante é manter um controle financeiro detalhado. Anote todas as retiradas e entradas de dinheiro, seja em uma planilha ou em um aplicativo de gestão financeira.

Isso permite que você tenha uma visão clara do fluxo de caixa do seu negócio e evita surpresas no final do mês. Além disso, é uma forma de garantir que você sempre tenha recursos suficientes para cobrir as despesas da empresa, como compra de materiais ou pagamento de fornecedores.

Uma prática que faz toda a diferença é separar as contas pessoais e empresariais. Muitos MEIs cometem o erro de misturar o dinheiro do negócio com o pessoal, o que pode levar a uma grande confusão financeira.

Para evitar isso, abra uma conta PJ (conta jurídica) e use-a exclusivamente para movimentações relacionadas ao seu negócio. Dessa forma, você consegue controlar melhor as entradas e saídas de dinheiro e mantém suas finanças organizadas.

Se o seu negócio está crescendo e você sente a necessidade de formalizar uma remuneração fixa, como um pró-labore, pode ser interessante migrar para outro regime tributário, como o Simples Nacional.

Essa mudança permite que você inclua sócios no negócio e defina um valor para cada um. No entanto, essa transição envolve novas obrigações fiscais e contábeis, como o pagamento de impostos sobre o pró-labore e a emissão de holerites.

Por isso, é fundamental contar com o apoio de um contador para fazer essa mudança de forma adequada.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, é porque está em busca de informações claras e práticas sobre como gerir suas finanças como MEI.

Sabemos que, mesmo com todas as dicas e orientações, a contabilidade pode parecer um desafio, especialmente quando o negócio começa a crescer e surgem novas dúvidas. É aí que um contador em Campo Grande pode fazer toda a diferença.

Um contador especializado não só ajuda a organizar suas finanças, mas também oferece suporte para tomar decisões estratégicas, como migrar para outro regime tributário, formalizar uma sociedade ou até mesmo planejar o crescimento do seu negócio.

Em Campo Grande, contar com um profissional experiente é essencial para garantir que você cumpra todas as obrigações fiscais sem perder o foco no que realmente importa: o sucesso do seu empreendimento.

Além disso, um contador pode auxiliar na elaboração de relatórios financeiros, no controle de custos e na otimização de impostos, garantindo que você pague apenas o necessário e evite multas ou problemas com a Receita Federal.

Com o suporte certo, você ganha mais tranquilidade e segurança para administrar seu negócio.

Se você está em Campo Grande e precisa de um contador de confiança, a Contili Contabilidade está pronta para ajudar.

Nossa equipe de especialistas está à disposição para oferecer soluções personalizadas, desde a abertura da sua empresa até a gestão financeira diária.

Com a Contili, você tem a certeza de que sua contabilidade está em boas mãos, permitindo que você se dedique ao que realmente importa: fazer seu negócio crescer.

Entre em contato conosco hoje mesmo e descubra como podemos ajudar você a alcançar seus objetivos!

MEI e pró-labore: o que você precisa saber

Fluxo de caixa negativo? Veja como sair do vermelho

Fluxo de caixa negativo? Veja como sair do vermelho

Manter as finanças da empresa em ordem é um dos maiores desafios para qualquer empreendedor.

Um dos problemas mais comuns que podem surgir é o fluxo de caixa negativo, situação em que as saídas de dinheiro são maiores do que as entradas.

Isso pode parecer assustador, mas, com as estratégias certas, é possível reverter esse cenário e garantir a saúde financeira do seu negócio.

Neste artigo, vamos explicar o que é, suas principais causas e, o mais importante, como você pode resolver esse problema de forma prática.

O que é fluxo de caixa e como identificar se está negativo

O fluxo de caixa é basicamente o movimento de dinheiro que entra e sai da sua empresa. Ele reflete a capacidade do negócio de gerar recursos para pagar contas, investir e crescer.

Quando falamos dele negativo, significa que, em um determinado período, a empresa gastou mais do que recebeu.

Isso pode acontecer por diversos motivos, como despesas altas, atrasos no recebimento de pagamentos ou má gestão financeira.

Mas como saber se o seu está negativo? Alguns sinais são claros: dificuldade para pagar fornecedores, atrasos nas contas básicas, necessidade constante de empréstimos ou a sensação de que o dinheiro “não sobra” no final do mês. Se você perceber esses problemas, é hora de agir antes que a situação se agrave.

Uma forma simples de acompanhá-lo é usar uma planilha ou um software de gestão financeira.

Essas ferramentas ajudam a visualizar todas as entradas e saídas de dinheiro, permitindo que você identifique onde estão os gargalos e tome decisões mais assertivas.

Principais causas do fluxo de caixa negativo

O fluxo de caixa negativo é um problema que pode surgir por diversos motivos, e entender essas causas é fundamental para encontrar soluções eficazes.

Abaixo, listamos as principais razões que levam as empresas a enfrentarem esse desafio. Cada uma delas pode ser um sinal de alerta para você revisar a gestão financeira do seu negócio.

Despesas fora de controle 

Uma das causas mais comuns é o aumento desordenado das despesas. Isso pode acontecer quando os custos fixos, como aluguel, salários e contas básicas, consomem uma parte significativa do orçamento.

Além disso, gastos variáveis, como compras de materiais ou serviços, podem sair do controle se não forem monitorados de perto.

Por exemplo, uma empresa que não negocia preços com fornecedores ou que não busca alternativas mais baratas para alguns serviços pode acabar gastando mais do que o necessário.

Outro problema é a falta de um controle rigoroso sobre pequenos gastos, como despesas com transporte, alimentação ou materiais de escritório. Esses valores, quando somados, podem pesar no orçamento.

Atraso no recebimento de pagamentos 

Outro fator que contribui para isso é o atraso no recebimento de pagamentos dos clientes. Isso é especialmente comum em empresas que trabalham com vendas a prazo ou que têm muitos clientes inadimplentes.

Quando o dinheiro que deveria entrar demora a chegar, a empresa pode ficar sem recursos para pagar suas próprias contas.

Imagine, por exemplo, uma loja que vende produtos para outras empresas com prazo de 30 ou 60 dias para pagamento. Se os clientes atrasam o pagamento, a loja pode ficar sem dinheiro para comprar novos produtos ou pagar fornecedores.

Esse descompasso entre entradas e saídas é um dos principais vilões.

Má gestão de estoque

O estoque é outro ponto que pode afetar diretamente o fluxo de caixa. Comprar produtos em excesso ou manter mercadorias paradas por muito tempo significa que uma parte do capital da empresa está “travada”.

Esse dinheiro poderia ser usado para outras necessidades, como pagar contas ou investir em melhorias.

Por exemplo, uma loja de roupas que compra muitas peças de uma coleção e não consegue vendê-las acaba com um estoque cheio e pouco dinheiro em caixa.

Além disso, produtos parados por muito tempo podem perder valor ou até mesmo se tornar obsoletos, gerando prejuízos ainda maiores.

Falta de planejamento financeiro

A falta de um planejamento financeiro adequado é uma das principais causas. Muitos empreendedores focam apenas nas vendas e esquecem de planejar as despesas, o que pode levar a surpresas desagradáveis no final do mês.

Sem um orçamento bem definido, fica difícil prever quando o dinheiro vai acabar e como evitar problemas.

Por exemplo, uma empresa que não se prepara para períodos de baixa nas vendas, como feriados ou épocas de crise, pode acabar sem recursos para cobrir suas despesas fixas.

Crescimento acelerado sem controle

Pode parecer contraditório, mas crescer rápido demais também pode ser um problema.

Quando a empresa expande suas operações sem um planejamento adequado, os custos podem aumentar mais rápido do que as receitas.

Isso acontece, por exemplo, quando uma empresa contrata mais funcionários, abre novas unidades ou investe em equipamentos sem ter certeza de que terá dinheiro para bancar esses gastos.

Um exemplo comum é o de uma startup que recebe um grande pedido de um cliente e precisa aumentar sua produção rapidamente.

Se a empresa não tiver capital de giro suficiente para cobrir os custos extras, como compra de matéria-prima e pagamento de horas extras, pode acabar com o fluxo de caixa negativo.

Sazonalidade do negócio

Alguns negócios são afetados pela sazonalidade, ou seja, têm períodos de alta e baixa nas vendas ao longo do ano.

Por exemplo, lojas de roupas de inverno tendem a vender mais em meses frios, enquanto empresas de turismo têm picos durante as férias.

Se a empresa não se prepara para os períodos de baixa, pode enfrentar dificuldades para cobrir suas despesas.

Um exemplo clássico é o de uma sorveteria que tem um faturamento alto no verão, mas quase nenhuma venda no inverno.

Se o dono não guardar dinheiro durante os meses de alta, pode ficar sem recursos para pagar as contas nos meses mais frios.

Investimentos mal planejados

Investir em melhorias para o negócio é importante, mas esses investimentos precisam ser bem planejados. Comprar equipamentos caros, reformar a loja ou lançar novos produtos sem uma análise cuidadosa pode o comprometer.

Por exemplo, uma empresa que decide comprar uma máquina nova para aumentar a produção, mas não faz uma projeção de quanto tempo levará para o investimento se pagar, pode acabar com o caixa comprometido.

Se as vendas não aumentarem como o esperado, o dinheiro investido pode demorar a retornar, gerando um fluxo de caixa negativo.

Dependência de empréstimos e juros altos 

Muitas empresas recorrem a empréstimos para cobrir despesas ou investir no negócio. No entanto, se os juros forem altos ou se a empresa depender muito desses recursos, o pagamento das parcelas pode comprometê-lo também.

Por exemplo, uma empresa que pega um empréstimo com juros altos para cobrir uma dívida pode acabar em uma situação ainda pior, já que terá que pagar parcelas mensais que consomem uma parte significativa do faturamento.

Isso pode criar um ciclo vicioso de endividamento e fluxo de caixa negativo.

Dicas para reverter a situação

Fluxo de caixa negativo? Veja como sair do vermelho

Foto: Freepik

Reversar um fluxo de caixa negativo pode parecer desafiador, mas com as estratégias certas, é possível equilibrar as finanças da sua empresa. Abaixo, listamos dicas práticas e eficazes para ajudar você a resolver esse problema.

Cada uma dessas sugestões pode ser adaptada ao seu negócio, independentemente do tamanho ou do setor em que atua.

Analise e corte custos desnecessários

O primeiro passo para reverter é identificar onde o dinheiro está sendo gasto de forma excessiva.

Comece fazendo uma análise detalhada de todas as despesas da empresa, desde as contas fixas, como aluguel e salários, até os gastos variáveis, como materiais de escritório e serviços terceirizados. Pergunte-se: “Essa despesa é realmente necessária?”.

Por exemplo, uma empresa percebeu que estava gastando muito com serviços de telefonia e internet. Após uma renegociação com o fornecedor, conseguiu reduzir esses custos em 30%.

Além disso, é importante criar uma cultura de economia dentro da empresa, incentivando os colaboradores a evitar desperdícios, como impressões desnecessárias ou uso excessivo de energia.

Pequenas economias, quando somadas, podem fazer uma grande diferença no final do mês.

Melhore a gestão de contas a receber

Se o problema está no atraso dos pagamentos dos clientes, é hora de rever a política de cobrança da empresa. Estabeleça prazos claros para o pagamento das faturas e cobre os valores em dia.

Para incentivar os clientes a pagarem mais rápido, você pode oferecer descontos para pagamentos antecipados.

Por exemplo, uma loja de móveis passou a oferecer 5% de desconto para clientes que pagassem à vista, o que reduziu significativamente o número de inadimplências.

Outra estratégia é usar ferramentas de gestão financeira que enviam lembretes automáticos para os clientes. Esses sistemas facilitam o controle de quem está em dia e quem está devendo, ajudando a evitar que as contas se acumulem.

Além disso, considere revisar os termos de pagamento com clientes que têm histórico de atrasos, como reduzir prazos ou exigir pagamentos parcelados menores.

Antecipe recebíveis

Se a empresa precisa de dinheiro rápido, uma opção é antecipar os recebíveis. Isso significa receber adiantado o valor das vendas que ainda estão a prazo.

Existem empresas especializadas nesse tipo de serviço, conhecidas como factoring. Elas compram as duplicatas da sua empresa e liberam o dinheiro na hora, cobrando uma taxa pelo serviço.

Por exemplo, uma transportadora que tinha muitos clientes com pagamentos a prazo começou a usar o factoring para antecipar seus recebíveis.

Isso ajudou a melhorar a liquidez do negócio e a evitar atrasos no pagamento de fornecedores. No entanto, é importante comparar as taxas de diferentes empresas de factoring antes de fechar o contrato, para garantir que o custo valha a pena.

Renegocie dívidas

Se a empresa está endividada, é importante renegociar as dívidas para evitar juros altos e multas. Converse com os credores e peça condições mais favoráveis, como prazos maiores para pagar ou redução das taxas de juros.

Muitas vezes, os bancos e fornecedores estão dispostos a negociar para evitar a inadimplência.

Um exemplo prático é o de uma pequena indústria que conseguiu renegociar uma dívida com o banco, alongando o prazo de pagamento de 12 para 24 meses.

Isso reduziu o valor das parcelas mensais e aliviou o fluxo de caixa. Além disso, priorize o pagamento das dívidas com juros mais altos, pois elas têm um impacto maior no orçamento. Se possível, consolide as dívidas em uma única linha de crédito com juros menores.

Ajuste o controle de estoque

Um estoque mal gerenciado pode ser um grande vilão. Para evitar que o dinheiro fique preso em produtos parados, faça uma análise do que está sendo vendido e do que está encalhado.

Invista em produtos com maior giro e evite compras excessivas. Por exemplo, uma loja de eletrônicos percebeu que alguns produtos ficavam meses parados no estoque. Com uma promoção relâmpago, conseguiu liquidar esses itens e liberar capital.

Outra dica é usar sistemas de gestão de estoque para monitorar o giro de produtos e fazer compras mais inteligentes.

Essas ferramentas ajudam a identificar quais itens têm maior demanda e quais estão parados, permitindo que você tome decisões mais assertivas.

Além disso, considere fazer parcerias com fornecedores que ofereçam políticas de devolução ou troca, reduzindo o risco de estoques obsoletos.

Aumente as vendas e receitas

Outra forma de melhorar é aumentar as entradas de dinheiro. Para isso, você pode investir em campanhas de marketing, promoções ou pacotes especiais para atrair mais clientes.

Por exemplo, um restaurante começou a oferecer descontos para pedidos feitos pelo aplicativo de delivery, o que aumentou as vendas e ajudou a equilibrar o fluxo de caixa.

Fluxo de caixa negativo? Veja como sair do vermelho

Além disso, explore novos mercados ou canais de venda, como o e-commerce. Parcerias com outras empresas também podem ser uma boa estratégia para oferecer produtos ou serviços complementares, aumentando o ticket médio das vendas.

Lembre-se de que, ao aumentar as vendas, é importante manter o controle dos custos para garantir que o lucro seja real.

Utilize um software de gestão financeira

Uma das melhores formas de evitar problemas é usar um software de gestão financeira. Essas ferramentas ajudam a controlar todas as entradas e saídas de dinheiro, gerar relatórios e fazer projeções para o futuro.

Com isso, você consegue tomar decisões mais assertivas e evitar surpresas desagradáveis.

Por exemplo, uma empresa de consultoria começou a usar um software de gestão financeira e percebeu que estava gastando muito com viagens.

Com base nos relatórios, reduziu esses custos em 20%. Escolha um software que seja fácil de usar e que se adapte às necessidades do seu negócio.

Muitas dessas ferramentas também oferecem funcionalidades como controle de contas a pagar e receber, o que facilita o acompanhamento em tempo real.

Crie uma reserva financeira

Ter uma reserva financeira é essencial para cobrir imprevistos e evitar que ele fique negativo. O ideal é guardar o equivalente a pelo menos três meses de despesas fixas.

Essa reserva pode ser usada em momentos de crise ou para investir em oportunidades que surgirem.

Por exemplo, uma pequena empresa de serviços começou a guardar 5% do faturamento mensal em uma conta separada. Após seis meses, já tinha uma reserva suficiente para cobrir três meses de despesas.

Considere aplicar a reserva em investimentos de baixo risco, como Tesouro Direto, para que o dinheiro não perca valor com a inflação. Ter uma reserva financeira traz segurança e tranquilidade para enfrentar períodos de dificuldade.

Negocie melhores condições com fornecedores 

Outra forma de melhorá-lo é negociar prazos mais longos para pagar os fornecedores. Isso dá mais tempo para a empresa receber dos clientes e organizar as finanças.

Além disso, você pode buscar fornecedores que ofereçam preços mais baixos ou condições de pagamento mais flexíveis.

Por exemplo, uma confecção conseguiu alongar o prazo de pagamento de seus fornecedores de tecido de 30 para 60 dias. Isso ajudou a aliviar o fluxo de caixa nos meses de baixa nas vendas.

Manter um bom relacionamento com os fornecedores também facilita a negociação em momentos de dificuldade. Mostre que sua empresa é um parceiro confiável, e eles estarão mais dispostos a ajudar.

Revise os preços dos produtos ou serviços

Às vezes, isso pode ser resultado de preços muito baixos, que não cobrem todos os custos da empresa.

Faça uma análise detalhada dos custos e margens de lucro para garantir que os preços estejam adequados.

Por exemplo, uma empresa de limpeza percebeu que seus preços estavam abaixo da média do mercado. Após um reajuste, conseguiu aumentar a margem de lucro e melhorar o fluxo de caixa.

Se possível, faça pesquisas de mercado para entender como os concorrentes estão precificando seus produtos ou serviços.

Lembre-se de que aumentar os preços pode ser necessário, mas é importante comunicar o valor agregado ao cliente para justificar o ajuste.

Oferecer benefícios extras, como garantia estendida ou atendimento personalizado, pode ajudar a manter a satisfação dos clientes.

Como prevenir o saldo negativo no futuro

Fluxo de caixa negativo? Veja como sair do vermelhoFoto: Pexels

Depois de resolver um problema de fluxo de caixa negativo, é essencial tomar medidas para evitar que ele aconteça novamente.

A prevenção é sempre a melhor estratégia, e isso envolve planejamento, organização e uma gestão financeira mais atenta.

Vamos explorar algumas práticas que podem ajudar a mantê-lo da sua empresa sempre positivo e saudável.

Um dos primeiros passos para preveni-lo negativo é criar um planejamento financeiro detalhado. Isso significa projetar as receitas e despesas da empresa para os próximos meses, considerando cenários otimistas e pessimistas.

Com um bom planejamento, você consegue antecipar possíveis problemas e tomar decisões com mais segurança.

Por exemplo, se você sabe que em determinado mês as vendas costumam cair, pode se preparar cortando custos ou buscando alternativas para aumentar as receitas.

Além disso, é fundamental manter uma reserva financeira. Ter uma quantia guardada para imprevistos é como ter um seguro para o seu negócio.

Essa reserva pode ser usada para cobrir despesas inesperadas, como consertos de equipamentos ou quedas nas vendas, sem comprometer o fluxo de caixa.

O ideal é guardar o equivalente a pelo menos três meses de despesas fixas. Para isso, você pode separar uma porcentagem do faturamento mensal e aplicar esse dinheiro em investimentos de baixo risco, como o Tesouro Direto, para que ele não perca valor com a inflação.

Outra prática importante é monitorá-lo regularmente. Isso não significa apenas olhar as contas no final do mês, mas acompanhar as entradas e saídas de dinheiro de forma constante.

Ferramentas como planilhas ou softwares de gestão financeira podem ajudar nessa tarefa, permitindo que você identifique problemas logo no início.

Por exemplo, se você perceber que as contas a receber estão demorando mais do que o normal, pode tomar medidas para acelerar os pagamentos, como oferecer descontos para clientes que pagam à vista.

A gestão de estoque também desempenha um papel crucial na prevenção do fluxo de caixa negativo. Comprar produtos em excesso ou manter mercadorias paradas por muito tempo pode travar uma parte importante do capital de giro.

Por isso, é importante fazer uma análise constante do estoque, identificando quais produtos têm maior giro e quais estão encalhados. Dessa forma, você evita gastos desnecessários e libera dinheiro para outras áreas do negócio.

Outra dica valiosa é negociar melhores condições com fornecedores. Alongar os prazos de pagamento ou conseguir descontos pode aliviar o fluxo de caixa, especialmente em períodos de baixa nas vendas.

Além disso, manter um bom relacionamento com os fornecedores facilita a negociação em momentos de dificuldade. Mostre que sua empresa é um parceiro confiável, e eles estarão mais dispostos a ajudar.

Por fim, invista em educação financeira para você e sua equipe. Muitos problema poderiam ser evitados se todos na empresa entendessem a importância de controlar gastos e acompanhar as finanças.

Promova treinamentos e reuniões para discutir metas financeiras e compartilhar boas práticas. Quando todos estão alinhados, fica mais fácil manter o negócio financeiramente saudável.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, já sabe o quanto um fluxo de caixa negativo pode comprometer a saúde financeira do seu negócio.

Mais do que identificar o problema, é essencial contar com um planejamento financeiro sólido e estratégias eficientes para manter a empresa no caminho certo.

Nesse momento, contar com um contador em Campo Grande faz toda a diferença, pois um profissional especializado pode ajudar a organizar suas finanças, otimizar sua gestão e garantir que seu fluxo de caixa se mantenha positivo a longo prazo.

Se a sua empresa está enfrentando dificuldades, um contador em Campo Grande pode auxiliar na análise detalhada da sua situação financeira, ajudando a reduzir custos, melhorar a precificação dos produtos e serviços e evitar novos problemas no futuro.

Além disso, um bom planejamento tributário pode aliviar a carga de impostos e proporcionar um crescimento mais sustentável para o seu negócio.

Ter um contador em Campo Grande ao seu lado significa ter um parceiro estratégico que entende as particularidades da sua empresa e pode indicar soluções personalizadas para reverter a situação e garantir que você tome as melhores decisões financeiras.

Não deixe sua empresa correr riscos desnecessários. Entre em contato com a Contili Contabilidade e descubra como podemos ajudar o seu negócio a crescer com segurança e estabilidade.

Fluxo de caixa negativo? Veja como sair do vermelho

Como fazer o fluxo de caixa da sua empresa em 4 passos 

Como fazer o fluxo de caixa da sua empresa em 4 passos

Manter o controle financeiro de uma empresa pode parecer um desafio, especialmente para pequenos empreendedores que precisam lidar com diversas tarefas ao mesmo tempo.

No entanto, entender e organizar o fluxo de caixa é essencial para garantir a saúde financeira do negócio e evitar surpresas desagradáveis no final do mês.

Se você sente que o dinheiro entra e sai, mas não sabe exatamente como está a situação financeira da sua empresa, este artigo é para você.

Vamos explicar o que é fluxo de caixa, como organizá-lo e quais ferramentas podem ajudar nesse processo. Tudo de forma simples, sem termos técnicos complicados.

O que é fluxo de caixa e por que ele é tão importante?

Fluxo de caixa nada mais é do que o controle de todo o dinheiro que entra e sai da sua empresa em um determinado período.

Ele ajuda a visualizar se o negócio está lucrando, se há gastos excessivos e se as contas estão sendo pagas no prazo certo.

Imagine que sua empresa seja um balde com água. A água que entra representa o dinheiro das vendas e a que sai são os gastos da empresa. Se mais água sair do que entrar, o balde seca – ou seja, a empresa pode ficar sem dinheiro para operar.

Esse é o papel do fluxo de caixa: garantir que o dinheiro esteja sempre equilibrado, sem surpresas negativas.

Além disso, ele permite tomar decisões mais seguras. Com um fluxo de caixa bem feito, é possível prever períodos de maior ou menor faturamento, planejar investimentos e evitar problemas como falta de dinheiro para pagar funcionários ou fornecedores.

Muitas empresas quebram não porque não vendem, mas porque não têm controle do fluxo de caixa. Gastam sem planejamento e, quando percebem, o dinheiro acabou.

Por isso, acompanhar esse controle regularmente é fundamental para garantir um negócio sustentável e financeiramente saudável.

Os diferentes tipos de fluxo de caixa que você precisa conhecer

Para gerenciar melhor as finanças do seu negócio, é importante entender que o fluxo de caixa pode ser dividido em algumas categorias.

Cada uma delas tem uma função específica, e juntas ajudam a dar uma visão mais clara sobre a saúde financeira da empresa.

Fluxo de caixa operacional

Esse é o fluxo mais comum e representa todas as entradas e saídas do dia a dia da empresa.

Ele inclui pagamentos de clientes, despesas com aluguel, contas de luz, folha de pagamento e compras de estoque. Basicamente, mostra o funcionamento financeiro regular do negócio.

Fluxo de caixa de investimentos

Aqui entram as movimentações financeiras ligadas a investimentos de longo prazo. Por exemplo, a compra de máquinas, reformas na estrutura do negócio ou aquisição de um novo sistema de gestão.

Esse tipo de fluxo é importante para entender como o dinheiro está sendo reinvestido na empresa.

Fluxo de caixa financeiro

Esse fluxo envolve movimentações relacionadas a empréstimos, financiamentos ou pagamento de juros. Se sua empresa tomou um empréstimo para expandir as operações, esse valor entra aqui.

É importante acompanhar essa categoria para não comprometer o caixa com dívidas mal planejadas.

Passo a passo para fazer o fluxo de caixa da sua empresa

Como fazer o fluxo de caixa da sua empresa em 4 passos

Foto: drobotdean/Freepik

Agora que você entendeu a importância do fluxo de caixa e como ele funciona, é hora de colocar a mão na massa. Um bom controle financeiro começa com a organização e o registro correto das informações.

Não se preocupe, pois esse processo pode ser mais simples do que parece. O segredo está na disciplina e na escolha das ferramentas certas.

A seguir, explicamos cada etapa com mais detalhes para que você consiga implementar um fluxo de caixa eficiente na sua empresa.

Registre todas as entradas e saídas de dinheiro

O primeiro passo para um fluxo de caixa eficiente é manter um controle rigoroso de todas as movimentações financeiras. Isso significa anotar tudo que entra e sai da empresa, sem exceção.

Parece simples, mas muitas empresas falham nessa etapa porque acabam esquecendo de registrar pequenos valores ou acreditam que algumas transações não fazem tanta diferença.

As entradas de dinheiro correspondem a todas as receitas da empresa. Isso inclui vendas de produtos ou serviços, recebimentos de clientes, investimentos e até mesmo valores extras, como reembolsos ou créditos fiscais.

Já as saídas englobam todas as despesas necessárias para manter o negócio funcionando. Isso inclui aluguel, contas de luz e internet, pagamento de funcionários, fornecedores, impostos, marketing e qualquer outro custo operacional.

Para tornar essa etapa mais eficiente, utilize uma planilha ou um software de gestão financeira. Dessa forma, você evita erros manuais e facilita a análise dos dados posteriormente.

O importante é garantir que nenhuma movimentação passe despercebida.

Defina uma periodicidade de controle

Uma das maiores armadilhas que os empreendedores caem é acompanhar o fluxo de caixa apenas no final do mês.

Esse erro pode levar a surpresas desagradáveis, como descobrir um saldo negativo quando já é tarde demais para corrigir.

Para evitar esse problema, defina uma frequência para revisar seu fluxo de caixa. Isso pode ser feito diariamente, semanalmente ou quinzenalmente, dependendo do tamanho e da movimentação financeira do seu negócio.

– Controle diário: ideal para empresas que possuem muitas transações diárias, como lojas, restaurantes e e-commerces.

– Controle semanal: funciona bem para pequenos negócios e prestadores de serviço que não têm um grande volume de movimentação diária.

– Controle mensal: recomendado apenas para empresas com fluxo financeiro mais estável, onde as movimentações são bem previsíveis.

O segredo é encontrar um equilíbrio entre tempo e eficiência. Quanto mais atualizado for o seu controle, mais rápido você poderá agir caso perceba algum desajuste financeiro.

Analise o saldo final e faça projeções financeiras

Registrar as movimentações financeiras não é suficiente se você não fizer uma análise periódica para entender a situação do seu negócio.

No final de cada período (seja diário, semanal ou mensal), é fundamental analisar o saldo final para verificar se a empresa está com um fluxo de caixa positivo ou negativo.

Se o saldo for positivo, significa que a empresa arrecadou mais dinheiro do que gastou no período. Isso é um bom sinal, mas ainda assim, é importante entender como esse dinheiro está sendo utilizado e se há formas de otimizá-lo.

Se o saldo for negativo, é um alerta de que a empresa está gastando mais do que arrecada. Nesse caso, é necessário revisar os gastos e buscar maneiras de aumentar as receitas.

Além de analisar o saldo final, faça projeções financeiras para os próximos meses. Isso significa prever quanto dinheiro entrará e sairá no futuro, com base nos dados atuais.

Por exemplo, se você sabe que um grande pagamento de fornecedor será feito no mês seguinte, já pode se preparar com antecedência para garantir que o caixa esteja equilibrado.

Utilize ferramentas para automatizar o processo

Se você quer ganhar tempo e minimizar erros no controle do fluxo de caixa, utilizar ferramentas de automação pode ser uma excelente escolha.

Dependendo do tamanho da sua empresa, o uso de planilhas, softwares de gestão financeira e aplicativos especializados pode facilitar muito o trabalho.

Aqui estão algumas opções populares:

– Planilhas do Excel ou Google Sheets: são gratuitas e permitem um controle manual das movimentações. Podem ser úteis para negócios menores, mas exigem atualizações frequentes.

– Softwares de gestão financeira: como Conta Azul, Nibo e Omie. Eles oferecem funcionalidades como integração bancária, emissão de notas fiscais e relatórios detalhados.

– Aplicativos de controle financeiro: como Mobills e Organizze, que ajudam a registrar movimentações pelo celular e oferecem gráficos simples para análise.

A escolha da ferramenta certa vai depender das necessidades da sua empresa e do seu orçamento. O importante é garantir que o processo de controle do fluxo de caixa seja prático, acessível e eficiente.

Principais erros a evitar no controle do fluxo de caixa

Como fazer o fluxo de caixa da sua empresa em 4 passosFoto: cookie_studio/Freepik

Muitos empreendedores começam a organizar o fluxo de caixa com boas intenções, mas acabam cometendo erros que comprometem a eficácia do controle financeiro.

Um dos deslizes mais comuns é não registrar todas as movimentações financeiras. Pequenos gastos diários, como um café, um material de escritório ou até um frete inesperado, podem parecer insignificantes, mas quando somados, fazem diferença no saldo final.

Deixar de anotar essas despesas pode criar uma falsa impressão de que o caixa está equilibrado, quando na verdade há dinheiro saindo sem controle.

Além disso, misturar as contas pessoais com as da empresa é um erro que acontece com frequência, principalmente em negócios menores.

Muitos empreendedores acabam usando o dinheiro da empresa para pagar contas pessoais e vice-versa, o que torna praticamente impossível saber exatamente quanto a empresa está faturando e gastando.

A solução para evitar essa confusão é manter uma conta bancária separada para a empresa e estabelecer um pró-labore fixo, como um salário, para evitar retiradas desordenadas.

Outro problema grave é não fazer projeções financeiras. Muitos gestores olham apenas para o presente e não se preocupam em prever os próximos meses.

Sem um planejamento adequado, a empresa pode acabar sem dinheiro para cobrir despesas futuras, como impostos sazonais, décimo terceiro salário ou compras de estoque em períodos de maior demanda.

Antecipar cenários ajuda a tomar decisões estratégicas, evitando apertos financeiros inesperados.

Também é um erro confiar apenas na memória ou em anotações esporádicas para gerenciar o fluxo de caixa. Muitos empreendedores registram as movimentações apenas mentalmente ou anotam de maneira desorganizada, sem um padrão definido.

O ideal é utilizar uma planilha bem estruturada ou um software de gestão financeira, garantindo que todas as informações fiquem registradas e acessíveis para análise.

Por fim, ignorar a análise dos dados é um erro que pode custar caro. Não basta apenas anotar entradas e saídas de dinheiro; é fundamental acompanhar os relatórios e entender os padrões financeiros da empresa.

Sem essa análise, o empreendedor pode continuar gastando além do necessário ou perdendo oportunidades de crescimento. 

Dicas para otimizar o fluxo de caixa e melhorar a saúde financeira

Para manter o fluxo de caixa sempre equilibrado e garantir a saúde financeira da empresa, é essencial adotar estratégias que otimizem o controle e a gestão dos recursos.

A primeira dica é acompanhar o fluxo de caixa com frequência, de preferência diariamente ou, no mínimo, semanalmente. Isso permite identificar rapidamente qualquer desajuste e agir antes que pequenos problemas se tornem grandes desafios.

Empresas que monitoram suas finanças com regularidade tomam decisões mais seguras e evitam surpresas desagradáveis ao final do mês.

Outra estratégia importante é manter uma reserva de emergência. Assim como as finanças pessoais precisam de um fundo para imprevistos, a empresa também deve ter uma quantia guardada para lidar com despesas inesperadas.

Ter esse colchão financeiro evita que o negócio fique vulnerável e ajuda a atravessar períodos difíceis sem comprometer a operação.

Além disso, negociar prazos com fornecedores pode ser uma excelente maneira de melhorar o fluxo de caixa. Se for possível estender os prazos de pagamento para depois do recebimento das vendas, a empresa ganha mais tempo para organizar suas finanças sem ficar no vermelho.

O mesmo vale para negociações com clientes: oferecer descontos para pagamentos à vista pode acelerar a entrada de dinheiro e reduzir a inadimplência.

Reduzir gastos desnecessários também é uma prática essencial. Pequenas economias em custos operacionais, como otimização do consumo de energia, renegociação de contratos e revisão de assinaturas de serviços, podem resultar em uma grande diferença no caixa ao longo do tempo.

Por fim, investir em tecnologia para automatizar o controle financeiro pode facilitar muito a gestão do fluxo de caixa.

Softwares de gestão financeira permitem integrar contas bancárias, gerar relatórios e acompanhar as movimentações em tempo real, reduzindo erros e tornando a análise financeira mais ágil.

Quanto mais automatizado for o processo, menor será o risco de falhas humanas e maior será a eficiência do controle do dinheiro.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, já sabe o quanto é fundamental manter um fluxo de caixa organizado para garantir a saúde financeira da sua empresa.

Mas sabemos que, no dia a dia, administrar todas as movimentações financeiras pode ser desafiador, principalmente quando outras responsabilidades também exigem sua atenção.

É nesse momento que contar com um contador em Campo Grande faz toda a diferença.

Ter um profissional especializado ao seu lado significa mais segurança para o seu negócio, evitando erros, reduzindo riscos financeiros e garantindo que todas as obrigações sejam cumpridas corretamente.

Se você precisa de um contador para te ajudar a organizar o fluxo de caixa, otimizar sua gestão financeira e garantir que sua empresa esteja sempre em conformidade com as exigências fiscais, estamos aqui para isso.

Contar com um especialista não apenas facilita sua rotina, mas também abre oportunidades para um crescimento mais estruturado e estratégico, sem que você precise perder tempo com burocracias ou corra o risco de cometer falhas que possam comprometer suas finanças.

Independente do porte do seu negócio, a assistência de um contador em Campo Grande pode transformar sua gestão financeira e permitir que você foque no que realmente importa: o crescimento da sua empresa.

Se você quer mais tranquilidade para lidar com as finanças, entre em contato com a Contili Contabilidade e descubra como podemos te ajudar a ter um controle financeiro mais eficiente e seguro.

Como fazer o fluxo de caixa da sua empresa em 4 passos

O que pode ser deduzido no imposto de renda 2025?

O que pode ser deduzido no imposto de renda 2025?

Quando o assunto é Imposto de Renda, muita gente já começa a sentir aquele frio na barriga.

É normal. Afinal, o tema parece complicado, cheio de regras, termos difíceis e uma série de números que deixam qualquer um confuso.

Mas e se você soubesse que é possível reduzir o valor do imposto a pagar (ou até aumentar sua restituição) apenas usando as deduções permitidas por lei?

Neste artigo, você vai entender o que pode ser deduzido no Imposto de Renda, como isso afeta diretamente o seu bolso e, principalmente, como fazer isso sem erro.

A ideia aqui é descomplicar o assunto, explicando cada tipo de dedução com exemplos práticos e uma linguagem fácil de entender.

Por que é importante conhecer as deduções do IR?

Antes de tudo, vamos direto ao ponto: saber o que pode ser deduzido no Imposto de Renda significa pagar menos imposto legalmente.

Parece simples, e é. Muita gente ainda deixa dinheiro na mesa simplesmente por não conhecer seus direitos na hora de declarar.

As deduções funcionam como descontos na base de cálculo do imposto. Ou seja, quanto mais despesas dedutíveis você tiver (e declarar corretamente), menor será o valor sobre o qual o imposto será calculado.

Isso pode significar uma restituição maior ou até evitar que você caia na temida malha fina.

E por que isso é importante para qualquer pessoa? Porque o Imposto de Renda atinge milhões de brasileiros todos os anos.

Mesmo quem tem rendimentos modestos pode se beneficiar das deduções se organizar bem seus comprovantes e entender o que é permitido.

Outro ponto relevante é que essas deduções são previsíveis. Ou seja, com um pouco de planejamento ao longo do ano, dá para se organizar melhor e pagar menos imposto de forma legal e segura.

Entender isso pode fazer uma boa diferença no seu orçamento pessoal ou familiar.

Agora, vamos ao que interessa: quais são essas deduções e como cada uma funciona.

O que são deduções legais no Imposto de Renda?

Se você já preencheu uma declaração do Imposto de Renda alguma vez, talvez tenha se deparado com esse termo: deduções legais. Mas o que ele significa exatamente?

De forma simples, deduções legais são despesas que a Receita Federal permite que você abata da sua renda total na hora de calcular o imposto devido.

Isso quer dizer que elas diminuem a parte da sua renda que será realmente tributada. Então, se você teve muitos gastos que entram nessa lista, pode acabar pagando bem menos imposto (ou até nada).

Mas não é qualquer despesa que entra nessa conta. Só são aceitas aquelas que estão previstas na legislação do IR.

Além disso, é importante ter os comprovantes guardados, porque a Receita pode pedir esses documentos caso precise checar alguma informação.

Também vale dizer que existem dois modelos de declaração: o simplificado e o completo. O modelo completo é o que permite lançar todas as deduções legalmente permitidas.

Já o simplificado aplica um desconto padrão de 20% na base de cálculo. Se você tem muitas despesas dedutíveis, geralmente vale mais a pena usar o modelo completo.

Entendido isso, agora vamos falar sobre as principais despesas que você pode deduzir. E aqui, tem muita coisa que pode fazer diferença.

Despesas com educação

Muita gente não sabe, mas é possível deduzir gastos com educação da declaração do Imposto de Renda. Esse tipo de despesa pode ser abatido tanto para o titular da declaração quanto para seus dependentes.

Mas atenção: nem todo tipo de curso entra nessa conta. A Receita Federal só permite a dedução de educação formal, ou seja, ensino infantil, fundamental, médio, técnico e superior.

Aulas particulares, cursos de idiomas, reforço escolar ou preparatórios para concursos não são dedutíveis.

Existe também um limite de valor para dedução por pessoa. Esse limite costuma ser atualizado a cada ano, então é sempre bom verificar no site da Receita ou com um contador.

Mesmo assim, dentro desse teto, qualquer valor pago pode ser lançado, desde que você tenha o comprovante da escola ou faculdade.

Outro ponto importante é que essa dedução não se aplica a materiais escolares, transporte, alimentação ou uniformes. É exclusivamente sobre mensalidades e anuidades escolares.

Se você paga a escola dos filhos ou sua faculdade, já tem aí uma forma legal de pagar menos imposto. Só não vale esquecer de guardar os comprovantes de pagamento para evitar problemas depois.

Despesas médicas

O que pode ser deduzido no imposto de renda 2025?

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Entre todas as deduções do Imposto de Renda, as despesas médicas são as que mais chamam atenção. E não é à toa.

Ao contrário da educação, não há limite de valor para deduzir gastos com saúde. Isso mesmo: você pode lançar tudo o que pagou, desde que esteja dentro das regras.

E o que entra nessa conta? Consultas médicas, exames, internações, cirurgias, tratamentos odontológicos, despesas com psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e até o plano de saúde.

Também é possível deduzir despesas com próteses dentárias e ortopédicas, desde que haja laudo e nota fiscal.

Agora, atenção para dois pontos: primeiro, só podem ser deduzidas despesas que você realmente pagou, e com comprovantes em seu nome ou no nome dos dependentes declarados.

Segundo, só são aceitas despesas com profissionais e instituições legalmente habilitadas.

Remédios comprados na farmácia, por exemplo, não são dedutíveis, a não ser que estejam incluídos na fatura de uma internação hospitalar.

Outro cuidado importante: a Receita costuma olhar com lupa essa parte da declaração. Então, qualquer valor exagerado ou sem comprovação pode te colocar na malha fina.

Por isso, organize seus recibos, notas fiscais e comprovantes antes de declarar.

Despesas com dependentes

Você também pode deduzir um valor fixo por cada dependente incluído na sua declaração. Isso ajuda a reduzir a base de cálculo do imposto e, dependendo da situação, pode representar uma boa economia.

Mas nem todo mundo pode ser considerado dependente. A Receita Federal define quem pode ser incluído, e isso inclui filhos (até 21 anos ou até 24 se estiverem cursando ensino superior), cônjuge, pais, avós, netos e irmãos que vivam com você e dependam economicamente.

É importante lembrar que, ao incluir um dependente, você precisa declarar todos os rendimentos, bens e despesas dele também. Isso pode influenciar o valor final do imposto, tanto para mais quanto para menos.

Além do valor fixo por dependente, você também pode incluir todas as despesas médicas, escolares e outros gastos permitidos que aquele dependente teve.

É aqui que incluir um dependente pode realmente ajudar a reduzir o imposto.

Por isso, antes de decidir se vai declarar alguém como dependente, vale a pena fazer uma simulação. Às vezes compensa, às vezes não. Mas quando compensa, pode fazer uma boa diferença.

Contribuições ao INSS

Se você trabalha com carteira assinada, provavelmente já tem o desconto do INSS direto no seu salário. E a boa notícia é que essas contribuições são totalmente dedutíveis no Imposto de Renda.

Isso também vale para contribuintes individuais, como autônomos e profissionais liberais que recolhem o INSS por conta própria. Mesmo os MEIs (Microempreendedores Individuais) podem lançar o valor pago na guia mensal como dedução.

O que pode ser deduzido no imposto de renda 2025?

O processo é simples: na hora de preencher a declaração, basta informar o valor total pago ao INSS ao longo do ano. Isso será abatido da sua base de cálculo e pode ajudar a reduzir bastante o imposto.

O mais importante aqui é ter em mãos os comprovantes dos recolhimentos, principalmente se você não é CLT. Os sistemas da Receita cruzam informações, mas sempre é bom garantir que tudo esteja registrado corretamente.

Contribuições à previdência privada (PGBL)

Se você tem um plano de previdência privada do tipo PGBL, saiba que esse investimento também pode ser usado a seu favor na declaração do Imposto de Renda.

As contribuições feitas ao longo do ano podem ser deduzidas até o limite de 12% da sua renda tributável.

Mas é importante reforçar: esse benefício só se aplica a quem declara no modelo completo e também contribui para o INSS. Além disso, vale apenas para o plano PGBL.

O VGBL, que é outro tipo de previdência, não dá direito a esse tipo de dedução, já que é tratado como um investimento comum.

A lógica por trás dessa dedução é incentivar o brasileiro a poupar pensando na aposentadoria.

Quando você contribui para um PGBL e declara corretamente, paga menos imposto agora e só será tributado no futuro, no momento do resgate do valor acumulado.

Para aproveitar essa vantagem, basta ter em mãos os comprovantes de pagamento do plano.

Normalmente, as seguradoras e bancos disponibilizam um informe com o total contribuído no ano. Esse valor é lançado na declaração e abatido da base de cálculo.

Se você tem renda mais alta e ainda não usa essa dedução, talvez seja o momento de considerar. Com um bom planejamento, ela pode gerar uma economia considerável no IR.

Pensão alimentícia judicial

A pensão alimentícia também pode ser deduzida no Imposto de Renda, mas existem algumas condições importantes.

A principal delas é que a pensão precisa ter sido estabelecida por meio de decisão judicial ou acordo homologado pelo juiz. Pagamentos informais, mesmo que constantes, não são aceitos como dedutíveis.

Essa dedução pode ser feita integralmente, ou seja, todo o valor pago ao longo do ano pode ser lançado na declaração, desde que você tenha os comprovantes.

É essencial guardar os recibos de transferência ou depósito e ter o documento judicial em mãos.

Um detalhe importante: quem paga a pensão não pode declarar o filho como dependente. Essa dedução já está sendo feita por meio da pensão, então não há como acumular benefícios.

O outro responsável, aquele que recebe, é quem pode incluir o dependente na própria declaração.

Além disso, outras despesas pagas além da pensão, como escola ou plano de saúde, só podem ser deduzidas se estiverem expressamente previstas no acordo judicial.

Caso contrário, mesmo que você tenha bancado esses custos, eles não poderão ser lançados como dedução.

É um tipo de dedução que exige bastante atenção nos detalhes. Mas, feita da forma certa, pode impactar de forma significativa o valor do imposto.

Doações incentivadas

O que pode ser deduzido no imposto de renda 2025?

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Sim, você pode doar e ainda economizar no Imposto de Renda.

As chamadas doações incentivadas são aquelas feitas para projetos e fundos autorizados pelo governo, e elas permitem que você direcione parte do seu imposto para causas sociais importantes.

Essas doações podem ser feitas para fundos da criança e do adolescente, fundos do idoso, projetos culturais aprovados pela Lei Rouanet, iniciativas desportivas e até programas relacionados à saúde.

O limite para dedução é de até 6% do imposto devido, no caso de pessoas físicas.

A vantagem é dupla: você contribui com causas sociais e ainda paga menos imposto. Isso porque, ao fazer a doação dentro das regras e no prazo certo, você pode deduzir o valor doado diretamente do imposto a pagar.

É fundamental que a doação seja feita para entidades autorizadas e que você receba um recibo com todas as informações exigidas pela Receita. Esse documento é o que garante a validade da dedução.

Se você ainda não utiliza essa possibilidade, talvez valha incluir no seu planejamento do próximo ano. É uma forma prática e segura de transformar parte do seu imposto em algo positivo para a sociedade.

Livro-caixa para autônomos e profissionais liberais

Quem trabalha por conta própria pode usar o livro-caixa para deduzir despesas relacionadas à sua atividade profissional.

Isso vale para médicos, dentistas, advogados, psicólogos, arquitetos, consultores, entre muitos outros que atuam como profissionais liberais ou autônomos.

O livro-caixa é, basicamente, um registro de tudo o que você recebeu e tudo o que gastou com a sua atividade.

Nele, você pode incluir aluguel do consultório, contas de luz, água e internet do espaço de trabalho, salários de assistentes, compra de materiais e outros custos diretamente ligados ao serviço prestado.

Esse controle precisa ser feito com atenção. Cada despesa deve estar documentada, com notas fiscais ou recibos em seu nome.

Além disso, não é qualquer gasto pessoal que entra nessa conta. Só o que for realmente relacionado à sua atuação profissional.

No momento da declaração, o lucro líquido é calculado com base nas receitas menos as despesas do livro-caixa.

Esse valor é o que vai compor a base de cálculo do imposto. Em muitos casos, isso pode reduzir bastante o IR a pagar.

Para quem atua como autônomo, essa é uma das deduções mais vantajosas disponíveis. Só exige um pouco mais de organização ao longo do ano. Mas vale cada minuto investido.

Erros comuns nas deduções e o risco da malha fina

Saber o que pode ser deduzido é fundamental, mas tão importante quanto isso é evitar erros que podem levar sua declaração à malha fina. E sim, isso acontece com mais frequência do que parece.

Um dos erros mais comuns é incluir valores que não são dedutíveis, como cursos de idiomas, consultas sem comprovante ou remédios comprados em farmácia.

Mesmo que sejam gastos importantes no seu dia a dia, eles não entram nas regras da Receita.

Outro problema frequente é a inconsistência de informações. Se você declara um valor diferente do que a fonte pagadora informou, por exemplo, isso acende um alerta para a Receita. Por isso, sempre confira todos os informes antes de preencher.

Declarar o mesmo dependente em duas declarações ou tentar deduzir despesas de alguém que não está como seu dependente também é um erro que pode complicar sua vida.

A Receita cruza os dados automaticamente, então essas inconsistências costumam ser detectadas rapidamente.

Também tem quem esqueça de guardar os comprovantes. Mesmo que tudo tenha sido declarado corretamente, a Receita pode pedir os documentos nos próximos cinco anos.

Se você não tiver como comprovar, o gasto pode ser desconsiderado, e ainda há risco de multa.

A dica aqui é simples: declare com calma, revise tudo e mantenha seus documentos organizados. Isso evita dor de cabeça no futuro.

Como aproveitar ao máximo as deduções do IR?

Agora que você conhece as deduções disponíveis, o próximo passo é saber como usá-las de forma inteligente.

E isso começa com organização. Durante o ano, já vá guardando todos os comprovantes, recibos e documentos que você sabe que podem ser utilizados na declaração.

Você pode separar por categoria: saúde, educação, previdência, pensão e doações. Isso facilita muito na hora de declarar e evita esquecer algum item importante.

Outra dica é fazer simulações antes de enviar. O próprio programa da Receita permite testar os dois modelos (simplificado e completo).

Assim, você descobre qual é mais vantajoso para o seu perfil. Em alguns casos, mesmo tendo deduções, o simplificado ainda pode compensar.

Se você é autônomo, vale a pena aprender a fazer o livro-caixa de forma correta. Ele pode parecer trabalhoso, mas é uma ferramenta poderosa para reduzir o valor do imposto.

E claro, contar com o apoio de um contador é sempre uma boa ideia. Principalmente se sua declaração for mais complexa. Um profissional pode ajudar a identificar oportunidades de dedução que você talvez não conheça.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já deu pra perceber o quanto entender as deduções no Imposto de Renda pode fazer diferença na sua vida financeira.

Mas também é verdade que, mesmo com toda a informação disponível, muitas pessoas ainda ficam inseguras na hora de declarar. E não tem nada de errado nisso.

O processo envolve regras, detalhes e, muitas vezes, situações específicas que só um olhar mais técnico consegue resolver com segurança.

Se você está em Campo Grande e busca alguém de confiança para cuidar da sua declaração com atenção, clareza e responsabilidade, contar com um contador em Campo Grande pode ser o melhor caminho.

Um bom contador em Campo Grande vai além de preencher campos na declaração.

Ele analisa sua situação, identifica oportunidades de economia, orienta sobre o que pode ou não ser incluído e garante que tudo seja feito de acordo com as normas da Receita Federal.

Ter esse apoio faz diferença principalmente para quem tem dependentes, investimentos, recebe pensão, atua como autônomo ou tem rendimentos variados ao longo do ano.

Não é só uma questão de evitar erros — é sobre fazer a coisa certa, da melhor forma possível, e ainda aproveitar tudo que a lei permite.

Então, se você está em Campo Grande e quer declarar seu Imposto de Renda com mais tranquilidade, com o suporte de um contador experiente e acessível, fale com a gente.

A Contili Contabilidade está pronta pra te ajudar com um atendimento próximo, transparente e descomplicado. Entre em contato com a gente agora mesmo.

O que pode ser deduzido no imposto de renda 2025?

Restituição do imposto de renda: quem tem prioridade?

Restituição do imposto de renda: quem tem prioridade?

Quando chega a época de declarar o Imposto de Renda, uma das maiores expectativas dos brasileiros é saber se vai ter restituição e, mais ainda, quando esse dinheiro vai cair na conta.

Para algumas pessoas, essa espera pode ser mais curta, porque a Receita Federal segue uma ordem para fazer os pagamentos, dando prioridade a alguns grupos específicos.

Mas afinal, quem tem prioridade na restituição do Imposto de Renda? Como essa ordem é definida?

E tem alguma forma de acelerar esse processo mesmo sem estar nos grupos prioritários? É isso que a gente vai explicar ao longo deste artigo.

Prepara o cafezinho, porque aqui você vai encontrar tudo que precisa saber para entender de vez como funciona a restituição e descobrir se você está na frente da fila.

O que é a restituição do Imposto de Renda?

Vamos começar do começo: a tal da restituição é basicamente o dinheiro que você pagou a mais ao longo do ano para a Receita Federal.

Quando você faz a sua declaração, o sistema calcula quanto você deveria ter pago de imposto com base na sua renda e nas despesas que você teve.

Se você pagou mais do que devia, esse valor extra é devolvido. Simples assim.

Esse pagamento a mais pode acontecer por vários motivos. Às vezes, o imposto foi retido na fonte em valores maiores do que o necessário, ou você teve gastos que podem ser abatidos, como com saúde e educação.

Tudo isso entra na conta da Receita no momento em que você envia sua declaração.

Depois de processada, se for constatado que você tem valores a receber, a restituição entra na fila de pagamento. E é aí que entra a tal ordem de prioridade, que define quem recebe antes dos outros.

A boa notícia é que a devolução costuma ser feita em vários lotes ao longo dos meses. A má notícia é que, se você não está entre os prioritários e ainda entregou sua declaração mais tarde, talvez precise esperar um pouco mais.

Por isso, entender como funciona essa ordem de pagamento é tão importante. Não é só sobre declarar direitinho, mas também sobre saber onde você está na fila e o que pode fazer para não ficar por último.

Como funciona o pagamento das restituições?

A Receita Federal libera as restituições do Imposto de Renda em lotes mensais, geralmente entre maio e setembro.

Cada lote inclui milhares de contribuintes, e essa divisão é feita com base em uma fila de prioridades.

O primeiro lote costuma sair já no final de maio, e ele é reservado especialmente para quem tem prioridade legal. Os demais lotes seguem nos meses seguintes, sempre respeitando a ordem de entrega da declaração.

Ou seja, além de estar ou não em um grupo prioritário, a data em que você envia sua declaração também conta muito.

Quem declara logo nos primeiros dias tem mais chances de receber nos primeiros lotes, mesmo que não esteja em nenhum grupo com prioridade.

Já quem entrega perto do fim do prazo pode acabar recebendo só nos últimos pagamentos.

Outro ponto importante: para entrar no lote, a sua declaração precisa estar sem pendências. Se ela cair na chamada malha fina, o pagamento é adiado até que tudo seja resolvido.

Por isso, revisar bem os dados antes de enviar pode evitar dor de cabeça e atrasos.

E mais um detalhe que muita gente não sabe: o pagamento é feito diretamente na conta bancária que você informa na declaração.

Hoje em dia, também é possível escolher receber via Pix, o que tem agilizado bastante esse processo. Mas vamos falar disso daqui a pouco.

Quem tem prioridade na restituição?

Restituição do imposto de renda: quem tem prioridade?

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Agora vamos ao ponto central da nossa conversa: quem são as pessoas que têm prioridade garantida na hora de receber a restituição?

A Receita Federal já tem uma lista clara dos grupos que ficam na frente dessa fila. Dá uma olhada:

1. Pessoas idosas

O primeiro grupo com prioridade é o dos idosos. E aqui a Receita faz uma divisão: quem tem mais de 80 anos recebe primeiro, depois vêm os contribuintes com 60 anos ou mais.

Essa prioridade é garantida por lei, com base no Estatuto do Idoso. O objetivo é proteger esse público e dar mais agilidade nos processos que envolvem seus direitos, inclusive a restituição do IR.

Então, se você ou alguém da sua família está nessa faixa etária, pode esperar por um depósito mais cedo.

2. Pessoas com deficiência ou doenças graves

Também têm prioridade aquelas pessoas que têm alguma deficiência física ou mental, além das que sofrem com moléstias graves, como câncer, HIV ou outras doenças listadas pela Receita.

Essas condições precisam estar devidamente comprovadas com documentos médicos e relatórios. Quando reconhecidas, colocam o contribuinte automaticamente na frente da fila.

3. Professores

Muita gente não sabe, mas os professores também entraram na lista de prioridade nos últimos anos. Para isso, é preciso que a principal fonte de renda declarada seja oriunda do magistério, seja em escolas públicas ou privadas.

Essa medida veio como uma forma de valorizar a profissão e garantir mais agilidade nesse processo para quem trabalha com educação.

E sim, isso vale tanto para quem atua na educação básica quanto no ensino superior.

4. Quem usou a declaração pré-preenchida

A Receita também passou a priorizar as pessoas que usaram a chamada declaração pré-preenchida, um recurso online que puxa automaticamente dados que o governo já possui sobre o contribuinte.

Esse modelo tende a ter menos erros e retrabalhos, o que facilita a análise e acelera o processamento. Resultado: quem opta por esse formato também pode entrar nos primeiros lotes de restituição.

5. Quem optou por receber via Pix (com chave CPF)

E por fim, temos um grupo que vem ganhando destaque: quem escolhe receber a restituição via Pix, com a chave sendo o CPF.

Essa opção tem sido incentivada pela Receita porque agiliza o processo e evita problemas com dados bancários errados.

Vale lembrar que a chave Pix precisa ser o seu CPF. Se você colocar uma chave aleatória ou um e-mail, por exemplo, não garante essa prioridade.

O que fazer para ter prioridade na restituição?

Se você não faz parte dos grupos com prioridade legal, ainda assim pode tomar algumas atitudes para aumentar suas chances de receber a restituição mais cedo.

A primeira dica é simples: entregue sua declaração o quanto antes. O sistema da Receita funciona como uma fila mesmo. Então quem entrega primeiro, processa primeiro. Mesmo entre os contribuintes que não têm prioridade, quem se adianta geralmente recebe antes.

Outra dica é usar a declaração pré-preenchida, se possível. Além de facilitar a sua vida, esse modelo reduz a chance de erros, o que pode evitar que sua declaração caia na malha fina e atrase o pagamento da restituição.

Também vale optar por receber via Pix com chave CPF, como mencionamos antes. Essa opção reduz burocracias e melhora o fluxo do pagamento.

E claro, se você faz parte de algum grupo prioritário (idosos, professores, pessoas com deficiência), garanta que isso esteja corretamente informado na sua declaração.

Um erro de preenchimento pode fazer você perder a prioridade mesmo tendo o direito.

Como consultar se você está nos lotes prioritários?

Depois de enviar a declaração, bate aquela ansiedade: será que estou no lote prioritário? Tem como saber isso de forma bem simples. A própria Receita Federal disponibiliza meios para acompanhar o status da sua restituição.

Você pode consultar pelo site oficial da Receita ou pelo aplicativo “Meu Imposto de Renda”, disponível para celular. Basta fazer login com sua conta Gov.br e acompanhar as informações da sua declaração.

Lá você vai ver se ela já foi processada, se está em análise ou se foi incluída em algum lote de restituição. Se já tiver um lote definido, você também vai conseguir saber a data exata do pagamento.

Agora, se sua declaração estiver com pendências ou cair na malha fina, o sistema vai te mostrar o motivo. Nesse caso, é importante corrigir o quanto antes para não adiar ainda mais a restituição.

Outro detalhe: a Receita costuma divulgar com antecedência o calendário de lotes. Então é só acompanhar os anúncios oficiais e conferir se o seu CPF foi incluído na lista daquele mês.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, provavelmente está buscando formas de garantir sua restituição do Imposto de Renda sem complicações, e entendeu como o processo funciona, quem tem prioridade e o que pode ser feito para receber mais rápido.

Mas, mesmo com toda essa informação, a verdade é que declarar o IR com segurança e sem erros ainda pode ser um desafio, principalmente se você não lida com isso todos os dias.

É nesse momento que contar com um contador em Campo Grande faz toda a diferença.

Ter o apoio de um profissional que entende as regras, os prazos e todos os detalhes da declaração aumenta suas chances de entrar nos primeiros lotes, além de evitar cair na malha fina por algum detalhe que poderia passar despercebido.

Se você é de Campo Grande e está em busca de um contador confiável, saiba que esse apoio pode ser essencial.

Um contador  pode cuidar de tudo pra você, desde a organização dos documentos até a entrega da declaração, com foco total na sua tranquilidade.

E o melhor: você não precisa entender de contabilidade, nem se preocupar com os termos técnicos.

Com um contador em Campo Grande ao seu lado, o processo se torna muito mais simples.

Por isso, se você quer declarar seu Imposto de Renda com segurança e ainda garantir que sua restituição caia o quanto antes, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Estamos prontos para te ajudar a resolver tudo isso de forma prática, clara e eficiente.

Restituição do imposto de renda: quem tem prioridade?

 

Documentos para declarar o imposto de renda 2025

Documentos para declarar o imposto de renda 2025

Declarar o imposto de renda pode parecer um desafio, mas com os documentos certos fica bem mais fácil. Seja você um estudante, um profissional ou alguém que só quer cumprir essa obrigação anual, este guia vai te ajudar.

Vamos listar tudo o que você precisa para 2025, começando pelos itens mais simples e seguindo até os casos mais específicos. Preparado para simplificar esse processo? Então vem comigo!

Documentos pessoais básicos

Para começar a declaração do imposto de renda, a Receita Federal precisa saber quem você é. Isso significa pegar alguns documentos que quase todo mundo já tem em casa.

Eles são como o ponto de partida, e sem eles não dá para seguir em frente. A boa notícia é que reuni-los é mais simples do que parece.

Aqui está o que você vai precisar, em tópicos bem claros:

– CPF: O número principal que te identifica no sistema.

– RG ou carteira de motorista: Qualquer um vale, desde que esteja atualizado.

– Título de eleitor: Nem sempre pedem, mas é bom ter à mão, principalmente se você votou em 2024.

– Comprovante de residência: Uma conta de luz, água ou telefone recente, mostrando seu endereço.

Se você mora com alguém, como cônjuge ou filhos, os dados deles também entram na lista. O CPF de cada pessoa que você incluir na declaração é obrigatório, mesmo que sejam crianças pequenas.

Isso ajuda a Receita a checar as informações e evita qualquer confusão, então não esqueça de ninguém.

Uma dica prática é digitalizar tudo. Tire fotos com o celular ou use um aplicativo de scanner e salve em uma pasta no computador ou no celular.

Assim, você não precisa ficar procurando papéis toda vez que for usar. É um jeito rápido de manter tudo organizado, especialmente se sua rotina for agitada.

Caso algum documento esteja faltando, como um CPF perdido, dá para resolver sem estresse. O site da Receita Federal oferece opções para emitir uma segunda via, ou você pode ir a uma agência.

O segredo é não deixar para depois, porque esses papéis são o alicerce da sua declaração.

Por fim, organizar esses documentos não é útil só para o imposto de renda. Eles podem te salvar em outras situações, como abrir uma conta no banco ou atualizar um cadastro.

Então, mantê-los em ordem é um hábito que facilita a vida de qualquer pessoa, independentemente do que você faz no dia a dia.

Comprovantes de rendimentos

Depois dos documentos pessoais, é hora de reunir os comprovantes de tudo o que você ganhou em 2024.

Esses papéis mostram à Receita Federal de onde veio seu dinheiro, seja de um salário, um trabalho extra ou até um investimento. É uma parte essencial, mas não precisa ser complicada.

Confira os principais comprovantes que você pode precisar:

– Informe de rendimentos de salários: Se você trabalha com carteira assinada, sua empresa te entrega esse documento no início do ano.

– Recibos ou notas fiscais: Para quem faz trabalhos por conta própria, como freelancer, guarde os comprovantes dos serviços prestados.

– Informe de rendimentos de bancos: Ganhou juros da poupança ou de investimentos? O banco envia esse papel com os valores.

Se você tem mais de uma fonte de renda, como um emprego fixo e um bico, precisa pegar os comprovantes de cada uma.

Por exemplo, se trabalhou em duas empresas em 2024, peça o informe de ambas. Isso evita que falte algo na hora de preencher a declaração.

Uma ideia boa é separar esses papéis por tipo. Coloque os recibos de serviços em uma pasta e os informes de bancos em outra, seja no celular ou em uma gaveta.

Quando chegar o momento de declarar, você vai agradecer por não estar tudo misturado.

Se perdeu algum comprovante, não entre em pânico. Empresas e bancos costumam oferecer cópias no site ou aplicativo deles.

Basta pedir uma segunda via e pronto. Só não tente adivinhar os valores, porque a Receita cruza os dados e pode te chamar para explicar qualquer erro.

Por último, lembre-se de que até os ganhos pequenos contam. Um dinheirinho extra de um aplicativo ou um juros da poupança precisa aparecer. Fazer tudo direitinho te mantém em paz e evita surpresas desagradáveis.

Documentos de dependentes e despesas dedutíveis

Documentos para declarar o imposto de renda 2025

Foto: Freepik

Alguns gastos do dia a dia podem te ajudar a pagar menos imposto, e para isso você precisa de documentos específicos.

Isso vale especialmente se você tem pessoas que dependem de você, como filhos, ou se teve despesas com saúde e educação. Vamos descomplicar essa parte.

Aqui estão os documentos que entram nessa categoria:

– CPF de dependentes: Obrigatório para quem você inclui na declaração, como filhos ou cônjuge, independente da idade.

– Recibos de saúde: Consultas, exames, dentistas ou planos de saúde, todos com data, valor e nome do profissional.

– Comprovantes de educação: Boletos pagos de escolas, cursos técnicos ou faculdades.

Se você tem dependentes, o CPF deles é o primeiro passo. Pode ser seu filho pequeno ou um parente que você sustenta.

A Receita pede isso para saber quem está na sua declaração e garantir que tudo bate. Então, se ainda não tirou o CPF de alguém da família, é hora de providenciar.

Para despesas de saúde, guarde todo comprovante que tiver. Um recibo de consulta médica ou a fatura do plano de saúde pode fazer diferença no final.

Só lembre que compras de remédios avulsos não contam, a menos que sejam parte de uma internação. Esses detalhes são importantes para não perder tempo com algo que não vale.

Na parte de educação, os comprovantes são as mensalidades pagas, mas há um limite para deduzir.

Pegue os boletos ou recibos da escola ou faculdade e organize por mês. Assim, você já sabe o que pode usar e não se perde na hora de somar tudo.

Uma dica é criar pastas separadas para esses papéis ao longo do ano. Guarde saúde em um lugar e educação em outro, seja em papel ou digital. Isso te salva de uma correria em março e deixa tudo mais claro quando for declarar.

Bens e direitos

Se você tem coisas como casa, carro ou dinheiro guardado, elas entram na declaração como “bens e direitos”.

Esses itens mostram o que você possui, e a Receita quer saber direitinho o que é seu. Não é difícil, basta ter os documentos certos.

Veja o que você precisa para essa parte:

– Escritura ou contrato de imóvel: Para casas ou apartamentos, com o valor e a data da compra.

– Documento do veículo: O CRV ou a nota fiscal de carros e motos.

Extratos de bancos ou investimentos: Saldo de contas ou aplicações acima de R$ 140 (valor de 2025, se mantido).

Para imóveis, a escritura é o principal. Se comprou algo em 2024, o contrato de compra e venda também serve.

Se for financiado, guarde o contrato com o banco e os comprovantes das parcelas pagas. Isso mostra como seu patrimônio está mudando.

Carros seguem a mesma lógica. O documento do veículo ou a nota fiscal da compra são suficientes.

Se vendeu um em 2024, tenha o comprovante da venda também. Esses papéis ajudam a Receita a entender o que entrou e saiu das suas mãos.

Contas bancárias e investimentos com saldo significativo também aparecem aqui. Pegue os extratos ou informes que o banco envia no fim do ano. Mesmo que seja uma poupança simples, se o valor ultrapassar o limite, precisa declarar.

Organize tudo antes de começar. Faça uma lista com cada bem, o documento relacionado e o valor. Assim, você não esquece nada e facilita o preenchimento.

Ser honesto aqui é o melhor caminho para evitar perguntas da Receita depois.

Dívidas e pagamentos

Suas dívidas também entram no imposto de renda, principalmente as maiores, como financiamentos.

Isso mostra para a Receita que parte do seu dinheiro está comprometida. Não é nada complicado, só precisa dos comprovantes certos.

Aqui está o que você deve juntar:

– Contrato de financiamento: Para casa ou carro, com o valor total e as parcelas.

– Comprovantes de pagamento: Extratos ou recibos das parcelas quitadas em 2024.

– Contrato de empréstimos: Se pegou dinheiro emprestado, tenha o acordo ou recibos.

Se você financia algo, o contrato com o banco é essencial. Ele traz os detalhes do que você deve e do que já pagou.

Guarde também os comprovantes das parcelas de 2024, porque a Receita pode querer ver como você está quitando essa dívida.

Empréstimos pessoais ou dívidas com amigos e familiares também contam. Um contrato simples ou recibos assinados já resolve. Isso prova que o dinheiro saiu do seu bolso e mantém tudo claro na declaração.

Não esconda nada aqui. Se você deve algo e não informa, mas depois aparece com um bem novo, a Receita pode desconfiar. Ser transparente é a melhor forma de evitar problemas e manter sua declaração em ordem.

Junte esses papéis em um só lugar ao longo do ano. Uma pasta digital ou uma caixa física funciona bem. Se quitou uma dívida em 2024, guarde o comprovante de quitação para mostrar que está tudo resolvido.

Documentos específicos para casos especiais

Algumas situações menos comuns pedem documentos extras. Elas não aparecem para todo mundo, mas se for o seu caso, é bom estar preparado. Vamos ver quais são essas exceções e o que você precisa.

Aqui estão os exemplos principais:

– Comprovantes de doações: Se doou para projetos incentivados por lei, como culturais, guarde o recibo com o valor e o nome da instituição.

– Documentos de herança: Inventário ou acordo de partilha, se recebeu algo em 2024.

– Declaração de saída do país: Passagens ou visto, se saiu do Brasil para morar fora.

Doações que podem ser deduzidas precisam de comprovante oficial. O recibo mostra quanto você deu e para quem, e isso pode reduzir seu imposto.

Mas só vale para casos específicos, então confira se a instituição está na lista da Receita.

Se ganhou uma herança, como um imóvel ou dinheiro, os papéis do inventário são fundamentais. Eles provam de onde veio o bem e evitam perguntas depois. Guarde tudo com cuidado, porque esses documentos são valiosos.

Quem mudou de país precisa da Declaração de Saída Definitiva. Comprovantes como passagens ou contratos de trabalho no exterior ajudam a mostrar que você não é mais residente aqui.

É um caso raro, mas importante para quem se aplica.

Se tiver dúvida sobre esses casos, não improvise. Pergunte a alguém que entenda ou guarde os papéis em uma pasta separada. Assim, você fica pronto para qualquer situação sem complicação.

Soluções Contili Contabilidade para você

Chegou até aqui e ainda está com dúvidas sobre como organizar tudo isso para declarar o imposto de renda? Não se preocupe, porque a Contili Contabilidade está aqui para te ajudar.

Sabemos que reunir documentos, entender o que entra na declaração e evitar erros pode ser um desafio, especialmente quando você tem tantas outras coisas para cuidar no dia a dia.

É por isso que nossa equipe está pronta para te guiar, tornando esse processo mais simples e seguro. Se você é de Campo Grande e precisa de um contador de confiança, nós somos a solução que você estava procurando.

Com anos de experiência, já ajudamos muita gente a declarar o imposto de renda sem estresse, cuidando de cada detalhe para que tudo fique certinho com a Receita Federal.

Nosso atendimento é próximo e prático, feito para quem quer resolver as coisas sem complicação. Além de organizar seus documentos, podemos te mostrar como aproveitar deduções, declarar bens e até planejar melhor suas finanças para o futuro.

Isso tudo com uma linguagem clara, sem aquele monte de termos que só confundem.

Declarar com um contador não é só uma questão de facilidade, mas de tranquilidade. Um profissional ao seu lado garante que você não pague mais imposto do que precisa e evita problemas como cair na malha fina.

Então, que tal contar com a Contili Contabilidade para essa tarefa? Entre em contato com a gente e descubra como podemos te apoiar.

Afinal, declarar o imposto de renda com um contador é a melhor forma de cuidar do seu bolso e da sua paz de espírito.

Documentos para declarar o imposto de renda 2025

Quanto um contador cobra para fazer a declaração?

Quanto um contador cobra para fazer a declaração?

Chega aquela época do ano em que a palavra “Imposto de Renda” começa a aparecer em todo lugar, e muita gente fica na dúvida: vale a pena contratar um contador ou dá para fazer tudo sozinho?

Ninguém gosta de gastar mais do que precisa, mas também não é legal ficar com medo de errar e acabar pagando multas.

Um contador pode ser a solução para tirar esse peso das costas. Mas quanto isso custa, afinal? E por que pode ser uma boa ideia?

Chamar um profissional para cuidar da sua declaração é como pedir ajuda para montar um quebra-cabeça complicado. Ele já sabe onde as peças se encaixam e te livra de erros que podem custar caro.

Seja para organizar seus recibos ou garantir que você aproveite todas as deduções possíveis, como gastos com médico ou escola, o contador traz segurança e praticidade.

Imagine tentar resolver tudo sozinho e perceber, tarde demais, que esqueceu um detalhe importante.

Isso pode acontecer com qualquer um: um comprovante perdido, um número errado ou até uma regra nova que você não viu.

O resultado? Uma dor de cabeça que poderia ser evitada. Com um contador, esses riscos diminuem bastante.

Além disso, o tempo que você economiza é um baita benefício. Em vez de passar horas tentando entender formulários ou assistir tutoriais na internet, você pode deixar isso com quem entende e usar esse tempo para algo que gosta.

Parece um sonho, né? E o melhor: o custo pode ser mais acessível do que você imagina.

Neste artigo, vamos te mostrar tudo sobre o preço de contratar um contador. Vamos falar dos valores, o que influencia o custo e até como economizar na hora de escolher esse serviço.

Se você quer saber quanto custa e por que isso pode valer cada centavo, vem comigo!

Fatores que influenciam o custo de contratar um contador

O preço de um contador não é algo fixo que você encontra em uma tabela. Ele muda dependendo de algumas coisas da sua vida. Um fator importante é o tipo de declaração que você precisa.

Se for só o Imposto de Renda de quem tem um salário fixo, o valor é mais baixo. Mas se você tem renda extra, como aluguel ou trabalhos freelancers, o trabalho aumenta e o preço sobe.

A quantidade de detalhes na sua situação também conta muito. Para quem tem uma vida financeira simples, com poucos recibos para organizar, o contador resolve rápido.

Agora, se você tem investimentos, como ações ou um imóvel que aluga, ou até gastos médicos para deduzir, o profissional precisa de mais tempo para analisar tudo. Quanto mais trabalho, mais ele vai cobrar.

O lugar onde você mora também faz diferença. Em cidades grandes, como São Paulo ou Belo Horizonte, os preços tendem a ser mais altos por causa da vida cara e da procura.

Já em cidades menores, o valor pode ser mais em conta. É como qualquer serviço: o local influencia o que você paga.

A experiência do contador é outro ponto que mexe no bolso. Um profissional que está começando pode cobrar menos para atrair clientes, enquanto alguém com muitos anos de prática ou que entende de coisas específicas.

Não é regra que o mais caro seja o melhor, mas o conhecimento extra pode justificar o preço.

Por fim, o prazo é algo que pode mudar o custo. Se você deixa para contratar o contador em cima da hora, quando o prazo da declaração está quase acabando, ele pode cobrar um valor extra pela pressa.

É como pedir comida com entrega rápida: sai mais caro. Então, organizar tudo com antecedência ajuda a manter o preço mais baixo.

Faixa de preço média no mercado

Agora que você entendeu o que pode mudar o custo de contratar um contador, vamos falar de valores reais. O preço depende muito da sua situação, mas aqui no Brasil, em 2025, dá para ter uma ideia geral.

Tudo começa com o básico: quanto mais coisas você tem para declarar, mais o contador vai cobrar. Vamos por partes para ficar mais claro.

Se sua vida financeira é simples, como quem só tem um salário fixo e poucos recibos, o custo para fazer o Imposto de Renda pode começar em R$ 200.

É um valor acessível para quem quer resolver rápido e sem preocupação. Mas se você tem várias fontes de renda, como aluguel de um apartamento, ganhos com investimentos ou trabalhos extras, o preço sobe.

Nesses casos, com mais detalhes para analisar, o serviço pode passar de R$ 500.

Os bens que você possui também entram na conta. Se você tem um carro, uma casa ou investe em ações, o contador precisa olhar cada item com cuidado, porque as regras mudam para cada tipo de coisa. Isso exige mais tempo e conhecimento.

Dependendo de quantos bens ou investimentos você tem, o valor pode ficar entre R$ 300 e R$ 800. É um intervalo que reflete o trabalho extra envolvido.

Outro ponto que influencia é se você tem gastos que podem reduzir o imposto, como consultas médicas, mensalidade de escola ou contribuições para aposentadoria.

Esses descontos são ótimos, mas precisam ser declarados direitinho para não dar problema.

Quanto mais desses gastos você tiver, mais o contador vai precisar organizar. Aqui, o preço geralmente fica entre R$ 250 e R$ 600, dependendo do volume de informações.

Esses valores são uma média e podem mudar um pouco dependendo de onde você mora ou do profissional que escolher. Por isso, pedir um orçamento é sempre o melhor caminho para saber exatamente quanto vai gastar.

Contratar um contador vs. fazer sozinho

Quanto um contador cobra para fazer a declaração?

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Decidir entre contratar um contador ou encarar a declaração sozinho é uma escolha que muita gente enfrenta. A grande vantagem de chamar um profissional é a certeza de que tudo vai ser feito direitinho.

Ele conhece as regras, que mudam todo ano, e te livra de erros que podem virar multas ou dores de cabeça.

Fazer sozinho, por outro lado, tem um lado bom: não custa nada no começo. A Receita Federal oferece um programa gratuito para preencher o Imposto de Renda.

Mas se algo der errado, como esquecer um detalhe ou calcular mal, o barato pode sair caro.

O tempo que você gasta também pesa nessa decisão. Com um contador, você entrega os papéis e pronto, ele resolve. Sozinho, precisa estudar as instruções, juntar documentos e conferir tudo com calma.

Se você prefere praticidade e não quer perder horas nisso, o profissional é a melhor saída.

Outro benefício do contador é que ele pode te ajudar a pagar menos impostos, de forma legal. Ele sabe onde encontrar deduções, como despesas com saúde ou educação, que você talvez nem perceba.

Isso pode fazer o serviço valer a pena, já que o dinheiro economizado às vezes cobre o custo dele.

No fim, depende de você. Se sua vida financeira é simples e você se sente seguro, tentar sozinho pode dar certo.

Mas se tem detalhes a mais ou você quer evitar qualquer risco, o contador é o caminho mais tranquilo. Só não vale fazer de qualquer jeito e torcer para dar tudo certo.

Quando vale a pena contratar um contador?

Nem todo mundo precisa de um contador, mas em algumas situações ele é quase essencial.

Se você tem renda extra, como trabalhos freelancers ou aluguel de um imóvel, o profissional organiza tudo e evita confusões. Declarar errado pode gerar multas, e ele te protege disso.

Para quem tem investimentos, como ações ou dinheiro guardado em fundos, o contador também é uma mão na roda.

Essas coisas têm regras específicas que nem sempre são fáceis de entender. Ele sabe como declarar direitinho e evita problemas com o fisco.

Se você tem muitos gastos dedutíveis, como consultas médicas ou escola dos filhos, vale a pena chamar um contador.

Ele encontra formas de reduzir seu imposto que você talvez nem perceba sozinho. Às vezes, o que você economiza já paga o serviço dele.

Mesmo para quem só tem um salário fixo, mas não quer correr riscos, o contador traz segurança.

Ele garante que tudo esteja dentro das regras e entregue no prazo. Se você prefere paz de espírito a ter que estudar as leis tributárias, ele é a escolha certa.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, provavelmente está em busca de uma solução prática, confiável e que realmente facilite sua vida na hora de fazer a declaração do Imposto de Renda.

E se você é empreendedor e mora em Campo Grande, contar com um contador em Campo Grande que entende a realidade local, as necessidades do seu tipo de negócio e oferece um atendimento próximo faz toda a diferença.

É natural querer um profissional que fale a sua língua, que explique sem enrolação e que esteja acessível para tirar dúvidas quando você precisar.

Um contador em Campo Grande pode oferecer justamente isso: proximidade, clareza e um atendimento personalizado, seja você um MEI, um autônomo ou um empresário com CNPJ ativo.

Muita gente procura um contador em Campo Grande nessa época do ano e acaba encontrando soluções impessoais ou caras demais para o que realmente precisa.

Por isso, a escolha certa vai além do preço: é sobre confiança, atenção aos detalhes e compromisso em entregar um serviço de qualidade.

Se você quer evitar dores de cabeça com a Receita e ainda ter a tranquilidade de contar com um profissional qualificado ao seu lado, a Contili Contabilidade pode te ajudar com isso.

Nossa equipe está pronta para cuidar da sua declaração com agilidade, responsabilidade e o cuidado que seu negócio merece. Entre em contato com a gente e descubra como podemos facilitar essa etapa do seu ano.

Quanto um contador cobra para fazer a declaração?

O que acontece se você não declarar o imposto de renda? 

O que acontece se você não declarar o imposto de renda?

Declarar o imposto de renda pode parecer uma daquelas tarefas que a gente prefere deixar para depois. Seja por falta de tempo ou por achar que é algo complicado, muita gente já pensou em pular essa etapa.

Mas a verdade é que esse documento é mais importante do que parece. Ele é como um relatório que você entrega ao governo, contando o que ganhou e, às vezes, o que gastou no último ano.

Pensa assim: o imposto de renda ajuda o país a funcionar. É com essas informações (e o dinheiro que vem delas) que o governo paga coisas como saúde e educação.

Só que, quando você não declara, não é só o governo que sente. Sua vida também pode virar de cabeça para baixo com multas, bloqueios e até dor de cabeça extra. Ninguém quer isso, né?

Para muita gente, esse assunto causa um frio na barriga. Afinal, quem nunca ouviu histórias do famoso “Leão” da Receita Federal? Mas não precisa ter medo.

Aqui, vamos te explicar tudo de um jeito simples, sem complicações. O objetivo é que você entenda o que acontece se não declarar e como evitar problemas.

Esse artigo é para quem quer ficar por dentro, seja você alguém que trabalha com carteira assinada, faz freelas ou até tem uma casa própria.

Não importa sua situação: se o imposto de renda faz parte da sua vida, esse texto vai te ajudar. Vamos te mostrar por que vale a pena encarar essa obrigação de frente.

E já adianto: não declarar pode parecer uma solução rápida, mas o custo disso vem depois.

Desde perder dinheiro até ganhar uma baita confusão para resolver, os riscos são reais. Então, que tal descobrir mais sobre isso e manter tudo em ordem?

Por enquanto, fica a ideia: esse é um daqueles compromissos que, quando a gente cuida bem, traz tranquilidade. Vamos explorar juntos o que rola se você deixar passar?

Quem é obrigado a declarar o imposto de renda?

Nem todo mundo precisa declarar o imposto de renda, e isso é uma boa notícia para quem tem uma vida financeira mais simples. Mas existem algumas regras que definem quem entra nessa lista

A Receita Federal olha para coisas como quanto você ganhou no ano ou o que você tem no seu nome. Se você passar de certos limites, já precisa se preparar para preencher o formulário.

Por exemplo, se em 2024 você recebeu mais de R$28.559,70 de renda tributável, como salário, pagamentos por serviços ou aluguéis, você está dentro.

Esse valor pode mudar um pouco em 2025, mas é mais ou menos esse o padrão. Não importa se o dinheiro veio de um emprego fixo ou de trabalhos extras: o que conta é o total que caiu na sua conta.

Outro ponto é ter bens que valem bastante. Se você é dono de uma casa, um carro ou investimentos que, juntos, passam de R$300 mil, a Receita quer saber.

Não é sobre o que você ainda está pagando, mas o valor total desses itens. Então, mesmo que esteja quitando um apartamento em 20 anos, ele entra na soma.

Também tem aqueles casos de quem vendeu algo e lucrou. Digamos que você vendeu um terreno ou um carro por mais do que pagou. Esse ganho precisa ser informado, mesmo que você tenha usado o dinheiro para outra coisa.

E, para quem trabalha com coisas do campo, como plantar ou criar animais, a regra é declarar se a renda bruta passou de R$142 mil no ano.

Se você está na dúvida, uma dica é fazer as contas. Pegue seus comprovantes de pagamento, olhe o que entrou no banco e veja se bate com esses números.

Caso esteja perto do limite, vale a pena checar direitinho para não correr riscos. Às vezes, até uma renda extra que você nem considera pode te colocar na lista.

No fundo, essas regras servem para pegar quem movimenta uma quantidade razoável de dinheiro ou tem um patrimônio significativo.

Seja você um profissional liberal, um assalariado ou alguém com propriedades, é bom ficar de olho para não ser pego desprevenido.

Multas e penalidades por não declarar

Se você está na lista dos que precisam declarar e não faz isso, o primeiro problema que aparece é a multa.

Ela é como uma cobrança que a Receita Federal aplica para quem não entrega a declaração no prazo. E não é um valor simbólico: dependendo da situação, pode doer no bolso e trazer um baita transtorno.

O jeito que essa multa funciona é assim: ela custa 1% por mês sobre o imposto que você deveria ter pago, com um mínimo de R$165,74.

Se o atraso for grande, pode chegar a até 20% do total devido. Mas, mesmo se você não devia nada ao governo, ainda leva essa multa mínima só por não ter enviado o documento. É uma regra dura, mas é assim que funciona.

Pensa no seguinte exemplo: se você tinha R$3 mil de imposto a pagar e não declarou, a multa cresce a cada mês que passa.

Em cinco meses, já seriam R$150 a mais, fora os juros. E o pior é que isso vem acompanhado de uma notificação, algo que ninguém gosta de receber em casa ou no e-mail.

O prazo para entregar a declaração costuma ser até o final de abril, tipo 30 de abril de 2025. Depois disso, o relógio da multa começa a contar.

A boa notícia é que, se você correr para entregar mesmo atrasado, o valor não fica tão alto. Mas deixar para resolver só no ano seguinte é pedir para gastar mais.

Além do dinheiro, tem o lado prático. Para quem já lida com contas, trabalho e outras responsabilidades, uma multa é só mais uma coisa para resolver.

E, se você não pagar logo, ela vira uma dívida com o governo, o que pode trazer ainda mais complicações. É o tipo de situação que dá para evitar com um pouco de planejamento.

Riscos de cair na malha fina

O que acontece se você não declarar o imposto de renda?

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Você já ouviu falar em “malha fina”? Parece coisa de filme, mas é só o apelido para algo que a Receita Federal faz quando desconfia de algo.

Se você não declara o imposto de renda, ou manda informações que não fazem sentido, pode cair nessa peneira. É como se o governo desse um zoom na sua vida financeira para entender o que está acontecendo.

Isso acontece porque a Receita tem um monte de dados sobre você. Bancos, empresas e até lojas mandam informações sobre o que você ganhou ou gastou.

Se esses números não aparecem na sua declaração, ou se você nem entrega uma, o sistema acende uma luz vermelha. É quase como um detetive digital atrás de pistas.

Para quem não declarou nada, o risco é ainda maior. Imagine que você recebeu um salário alto ou vendeu algo, mas não contou isso ao governo.

A Receita pode te chamar para explicar, e aí você precisa provar que está tudo certo. Isso leva tempo, energia e, às vezes, até ajuda de alguém que entenda do assunto.

Uma coisa chata da malha fina é que ela trava a restituição. Sabe aquele dinheiro que às vezes volta para você depois de declarar? Ele fica parado até tudo ser resolvido.

Para quem conta com esse valor para pagar uma conta ou fazer um plano, é um atraso que incomoda bastante.

Não é que todo mundo que atrasa cai na malha fina, mas a chance cresce se você deixa de declarar por muito tempo.

E o pior é a sensação de estar sendo “investigado”, mesmo que tenha sido só um esquecimento. Resolver isso pode ser simples, mas exige paciência e organização.

No fundo, a malha fina é um jeito da Receita dizer que está de olho. Fazer tudo direitinho desde o começo é a melhor forma de escapar desse radar. Agora, vamos ver como isso pode mexer com algo mais próximo: o seu CPF.

Impactos no CPF e restrições financeiras

O CPF é aquele número que te acompanha em quase tudo hoje em dia. Quando você não declara o imposto de renda, ele pode ficar “irregular”.

Isso não quer dizer que ele deixa de existir, mas que o governo marca como pendente por causa de algo que você não fez. E, acredita, isso pode complicar sua vida de várias formas.

Com o CPF irregular, coisas básicas viram um desafio. Quer pedir um empréstimo no banco ou parcelar uma compra grande? Muitas vezes, o pedido é negado por causa dessa pendência.

Até abrir uma conta nova ou renovar um cartão pode dar trabalho extra, porque as empresas checam esse detalhe.

Se você gosta de viajar, também pode ter problemas. Um CPF fora dos trilhos às vezes impede a emissão de passaporte ou atrasa pedidos de visto.

Para quem precisa ir a outro país por qualquer motivo, como férias ou trabalho, é uma surpresa que ninguém quer levar.

Outra situação que pega muita gente é em concursos públicos ou vagas em empresas grandes. Alguns processos pedem que o CPF esteja em dia como parte da documentação.

Se você quer tentar uma oportunidade ou indicar alguém, essa irregularidade pode ser um obstáculo chato.

O impacto vai além do dinheiro. É uma sensação de estar travado para coisas que deveriam ser simples. E, para quem depende do CPF no dia a dia, como comprar a prazo ou assinar contratos, isso vira uma dor de cabeça que poderia ser evitada.

A parte boa é que tudo isso tem conserto. Assim que você resolve a declaração, o CPF volta ao normal rapidinho.

Mas, enquanto está pendente, é como carregar uma bola nas costas. Vamos ver o que mais a Receita pode fazer se você demorar para agir?

Possibilidade de ação fiscal da receita

A Receita Federal não fica de braços cruzados se você deixa de declarar por muito tempo. Eles têm uma equipe que fiscaliza e pode decidir olhar mais de perto a sua situação.

Isso é mais sério do que uma multa ou a malha fina. É como se alguém do governo dissesse: “Vamos entender por que essa pessoa não está nos contando nada”.

Essa fiscalização geralmente aparece quando algo chama atenção. Por exemplo, se você ganhou bastante dinheiro ou comprou algo caro, mas nunca declarou, o sistema percebe.

A Receita pega informações de bancos, cartórios e até vendas registradas para cruzar com o que você deveria ter informado.

Não é algo que acontece com todo atraso, mas o risco existe. Se eles acharem que você está escondendo algo de propósito, pode vir uma autuação.

Isso significa multas bem mais altas e, em casos extremos, até responder por sonegação fiscal. É um cenário que assusta, mas dá para evitar.

Sonegação, aliás, é quando alguém tenta enganar o governo de propósito, como não contar uma renda grande para pagar menos imposto.

Se você só esqueceu de declarar, não é bem isso. Só que provar que foi sem querer pode ser um processo demorado, e a Receita não facilita muito.

Para quem tem uma rotina cheia, esse tipo de situação é um pesadelo. Você perde tempo juntando papéis, explicando tudo e, às vezes, pagando mais do que esperava.

Sem contar o estresse de ter o governo batendo na sua porta, mesmo que seja só no papel.

O recado é claro: quanto mais você demora, maior a chance de virar alvo. A Receita dá chances de resolver antes disso, então agir rápido é o melhor caminho.

Vamos ver como colocar tudo nos trilhos?

Como regularizar a situação

Se você não declarou e quer resolver, não precisa entrar em pânico: tem solução. O primeiro passo é baixar o programa da Receita Federal no site oficial deles.

É por ali que você faz a declaração, mesmo estando atrasado. Pode parecer coisa de outro mundo, mas é mais tranquilo do que imagina.

Depois, é hora de juntar seus papéis. Pegue extratos do banco, comprovantes de renda ou recibos de qualquer coisa que você ganhou ou gastou no ano.

Se tiver alguém que entenda disso para ajudar, como um amigo ou um contador, melhor ainda. Caso contrário, vá com calma e preencha tudo direitinho.

Quando terminar, o programa mostra se tem multa e gera um boleto para pagar. Esse boleto, chamado DARF, você paga no banco ou online.

O importante é quitar logo para não acumular juros. Depois disso, é só enviar a declaração pelo sistema e pronto: você começa a sair do sufoco.

Se o atraso for de mais de um ano, o processo é parecido, mas pode ter notificações extras.

Nesses casos, buscar ajuda de quem já lidou com isso pode economizar tempo. Para quem não quer arriscar errar, um contador é uma mão na roda e resolve rapidinho.

O alívio vem logo depois de enviar. Seu CPF começa a se regularizar, e os problemas, como bloqueios, vão embora.

É como tirar um peso da mente e voltar a viver sem pendências. Só não esquece de guardar o comprovante de envio, para garantir.

No fim, o segredo é agir. Quanto antes você encarar, mais fácil fica. E, se estiver perdido, pedir ajuda é sempre uma boa ideia. Vamos ver como não cair nessa de novo?

Dicas para não esquecer o prazo no próximo ano

Depois de entender o transtorno de não declarar, que tal se organizar para o futuro? Uma ideia simples é guardar tudo ao longo do ano.

Crie uma pasta no celular ou uma caixa em casa para recibos, extratos e notas. Quando chegar a hora, você já tem o que precisa na mão.

Outra coisa que ajuda é marcar no calendário. O prazo do imposto de renda é sempre por volta de abril, então coloque um aviso em março para começar a olhar os números.

Assim, você não fica correndo na última semana e ainda tem tempo de sobra.

Se você recebe renda de vários lugares, como salário e trabalhos extras, anote tudo separadinho. Use uma planilha ou até um caderno para saber o que entrou. Isso deixa tudo mais claro e evita confusão na hora de preencher a declaração.

Buscar alguém que entenda do assunto desde cedo também é uma boa. Um contador ou até um amigo que já declarou pode te avisar dos prazos e te guiar. Pense nisso como um atalho para não ter dor de cabeça depois.

Por último, fique de olho nas notícias da Receita. Eles sempre soltam o calendário oficial e avisam se tiver mudança nas regras.

Saber o que vem pela frente te deixa preparado e no controle. Com esses passos, o imposto vira só mais uma tarefa no ano.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você é um contribuinte enfrentando desafios com a declaração do imposto de renda, seja por ter caído na malha fina ou por não ter declarado o imposto de anos anteriores, a Contili Contabilidade Campo Grande está ao seu lado para oferecer o suporte necessário.

Nossa equipe de especialistas está pronta para ajudá-lo a regularizar sua situação, orientando-o na organização da documentação necessária e no envio das declarações corretas, evitando assim penalidades e multas.

Além disso, se você precisa de ajuda para fazer a declaração deste ano, nossos profissionais estão à disposição para garantir que tudo seja feito corretamente.

Vamos auxiliá-lo na organização dos documentos, no preenchimento adequado e no envio dentro do prazo estabelecido pela Receita Federal, assegurando que você cumpra suas obrigações fiscais de maneira tranquila e segura.

Nós estamos comprometidos em fornecer soluções personalizadas e eficientes para todos os contribuintes, garantindo que a gestão fiscal esteja em boas mãos.

Entre em contato conosco e descubra como podemos facilitar a sua vida na hora de lidar com o imposto de renda.

O que acontece se você não declarar o imposto de renda?

Sexta-feira Santa: Feriado ou ponto facultativo? 

Sexta-feira Santa é feriado ou ponto facultativo?

Todo ano, quando chega o período da Páscoa, muitos empreendedores se deparam com uma dúvida que parece simples, mas que gera insegurança: a Sexta-feira Santa é feriado mesmo?

A empresa precisa parar? E se precisar funcionar, como lidar com a equipe e a folha de pagamento?

A verdade é que entender como essa data afeta a rotina da sua empresa é mais importante do que parece.

Estamos falando de uma data que impacta o funcionamento do comércio, dos bancos, dos órgãos públicos e, claro, das empresas privadas.

E quando se trata de obrigações fiscais e direitos dos colaboradores, o ideal é se organizar com antecedência para evitar dores de cabeça.

Neste artigo, vamos explicar de forma clara e direta o que significa a Sexta-feira Santa para sua empresa, o que muda no expediente, como funciona a questão do pagamento, e quais cuidados você precisa ter para não cometer erros que podem virar problema no futuro.

O que é a Sexta-feira Santa e por que isso importa para sua empresa?

A Sexta-feira Santa, também conhecida como Sexta-feira da Paixão, é uma data de grande importância no calendário cristão.

Ela marca o dia da crucificação de Jesus Cristo, sendo um momento de reflexão e respeito para muitos brasileiros. Por isso, é um dia tradicionalmente reservado para o descanso e a pausa nas atividades profissionais.

O que talvez nem todo empreendedor saiba é que, além do significado religioso e cultural, essa data tem um peso legal importante: ela é considerada feriado nacional.

Isso significa que, por padrão, não se espera que as empresas funcionem nesse dia, a não ser que exista um acordo específico ou uma necessidade justificada.

Em 2025, a Sexta-feira Santa será no dia 18 de abril. Como ela é uma data móvel (não cai sempre no mesmo dia do mês), é fácil acabar sendo pego de surpresa se não houver um planejamento prévio. Esse é mais um motivo para se atentar a ela.

Do ponto de vista da gestão empresarial, esse feriado influencia diretamente o expediente, a jornada dos colaboradores, o funcionamento dos bancos e até os prazos fiscais.

Por isso, entender o que a lei diz e como se preparar para esse dia é fundamental para qualquer empreendedor.

Sim, a Sexta-feira Santa é feriado nacional

Diferente do que muita gente pensa, a Sexta-feira Santa não depende de legislação municipal ou estadual para ser considerada feriado.

Ela é, de fato, um feriado nacional religioso, previsto na legislação brasileira e reconhecido em todo o território nacional.

Essa confusão acontece porque outros feriados religiosos (como o dia do padroeiro, por exemplo) realmente dependem de leis municipais. Mas a Sexta-feira Santa é uma exceção.

Ela está ligada à tradição cultural e religiosa do país e é respeitada como um dia de descanso obrigatório para os trabalhadores, salvo em situações específicas.

Para os empreendedores, isso significa o seguinte: se a sua empresa decidir funcionar nesse dia, será necessário pagar em dobro aos colaboradores que trabalharem, a menos que exista um sistema de compensação legalmente previsto, como banco de horas ou folga em outro dia.

Além disso, serviços bancários, repartições públicas e muitas empresas simplesmente não funcionam na data. O dia é tratado como um momento de pausa nacional, e a expectativa é que as atividades sejam interrompidas.

Ignorar essa realidade pode gerar passivos trabalhistas, multas e, principalmente, desgastes desnecessários com a equipe.

Por isso, o ideal é se organizar com base nessa informação: a Sexta-feira Santa é feriado, sim, e precisa ser tratada como tal na sua empresa.

O que acontece se a empresa quiser funcionar no feriado?

Sexta-feira Santa é feriado ou ponto facultativo?

Foto: cookie_studio/Freepik

Apesar de ser um feriado nacional, a legislação permite que algumas empresas funcionem na Sexta-feira Santa, especialmente aquelas que atuam em setores considerados essenciais, como saúde, segurança, transporte, hotelaria, alimentação e outros serviços contínuos.

Se for o caso da sua empresa, o primeiro passo é verificar se há autorização legal para funcionar em feriados, o que muitas vezes é previsto em convenções coletivas ou acordos trabalhistas específicos.

Também é importante observar se há exigência de comunicação prévia ao sindicato da categoria.

Se estiver tudo certo do ponto de vista legal, o próximo passo é garantir que os direitos dos colaboradores sejam respeitados.

Isso significa que quem trabalhar nesse dia deve receber o valor do dia em dobro ou ter direito a uma folga compensatória em outro momento.

Além disso, é essencial que a decisão de operar no feriado seja comunicada com antecedência à equipe. O ideal é formalizar isso por escrito, seja por e-mail, aviso interno ou outro canal de comunicação oficial da empresa.

Se a sua empresa utiliza um sistema de ponto, garanta que ele esteja configurado corretamente para reconhecer o dia como feriado. Isso evita erros no fechamento da folha e protege sua empresa de futuros questionamentos.

E se a empresa optar por não funcionar? Como organizar a folga?

Se a sua empresa vai seguir o que a maioria faz e não funcionar na Sexta-feira Santa, ótimo, mas não basta simplesmente “fechar as portas”.

É importante organizar essa folga corretamente dentro da estrutura de RH, principalmente para garantir que o descanso dos colaboradores seja reconhecido e bem administrado.

Sendo um feriado nacional, a folga não pode ser descontada do salário, nem do banco de horas. Trata-se de um direito previsto em lei, e, por isso, deve ser tratado como tal na gestão da folha de pagamento.

Se sua empresa opera com escalas, turnos ou horários diferenciados, certifique-se de que os dias de trabalho e de descanso estejam devidamente registrados. Isso ajuda a evitar dúvidas e problemas na hora de fechar o mês.

Outro ponto de atenção é com os prazos que caem próximos ao feriado. Pagamentos, envio de obrigações fiscais e outras demandas precisam ser adiantadas. Afinal, se o expediente não vai funcionar, é preciso garantir que nada fique pendente.

Se você já sabe que sua empresa vai parar, o ideal é comunicar a equipe com antecedência e também alinhar com parceiros, fornecedores e clientes. Isso demonstra organização e respeito com todos os envolvidos.

Impactos nos pagamentos, bancos e prazos fiscais

Um dos efeitos mais práticos da Sexta-feira Santa como feriado nacional é o fechamento dos bancos.

Isso significa que nenhuma operação bancária será processada nesse dia, o que afeta diretamente boletos, transferências e compensações financeiras em geral.

Ou seja, se você tiver pagamentos agendados para 18 de abril, será necessário antecipar para o dia útil anterior, que será 17 de abril (quinta-feira).

O mesmo vale para recolhimentos de impostos, envio de declarações ou qualquer outra obrigação com vencimento na data do feriado.

Outro detalhe importante: nem sempre os sistemas bancários online funcionam normalmente durante o feriado.

Ainda que você consiga acessar sua conta, algumas operações podem não ser concluídas até o próximo dia útil. E isso pode gerar encargos, como multas ou juros, caso o pagamento seja feito fora do prazo.

Empreendedores que trabalham com fluxo de caixa mais apertado precisam redobrar a atenção nesse período.

Qualquer erro no cronograma financeiro pode impactar o caixa da empresa e comprometer pagamentos importantes.

A dica é simples: na semana da Páscoa, reveja todos os compromissos financeiros da sua empresa e garanta que nada esteja programado para o feriado. Antecipar prazos é sempre melhor do que correr riscos desnecessários.

O comércio vai abrir na Sexta-feira Santa?

Como a Sexta-feira Santa é feriado nacional, muita gente já assume que tudo vai fechar — mas, no caso do comércio, não é tão simples assim.

A decisão de abrir ou não vai depender de alguns fatores, como o tipo de negócio, o movimento esperado e, principalmente, o que diz o acordo coletivo da categoria.

Algumas lojas optam por abrir, especialmente em áreas com bastante fluxo de turistas ou onde há tradição de movimento no feriado.

É o caso de shoppings, padarias, mercados e até farmácias, que geralmente funcionam com horário especial. Já o comércio de rua em regiões mais residenciais pode preferir fechar e aproveitar o dia de folga.

Mas atenção: se sua empresa decidir abrir, os colaboradores que forem trabalhar nesse dia têm direito ao pagamento em dobro ou à folga compensatória, como já explicamos antes.

Além disso, é importante verificar se existe algum acordo com o sindicato da categoria que permita o funcionamento no feriado — isso varia bastante de região para região.

O ideal é tomar essa decisão com antecedência. Veja se faz sentido abrir, considerando o custo da operação, a expectativa de vendas e a necessidade da sua equipe.

E, claro, comunique tudo com clareza. Um aviso simples já evita confusão e mantém o time bem alinhado.