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Como registrar dízimos e ofertas de forma correta

Como registrar dízimos e ofertas de forma correta

Manter a organização financeira é um desafio para muitas igrejas e instituições religiosas, especialmente quando o assunto é o registro de dízimos e ofertas.

Embora essas contribuições façam parte do dia a dia das comunidades de fé, nem sempre existe clareza sobre como documentar esses valores da maneira correta.

E isso pode gerar confusão, desorganização e até problemas legais no futuro.

A boa notícia é que não é preciso ser contador para entender o básico e colocar em prática um sistema simples, transparente e eficaz.

Neste artigo, vamos explicar de forma clara e objetiva como lidar com o registro de dízimos e ofertas.

Você vai entender por que isso é importante, o que a lei diz sobre o assunto, como organizar esses registros e que ferramentas podem te ajudar.

Tudo isso com uma linguagem fácil, voltada para quem está começando ou quer melhorar a gestão da igreja.

Por que é importante registrar os dízimos e ofertas?

Se a sua igreja ou organização religiosa recebe qualquer tipo de contribuição financeira, mesmo que seja de forma informal, registrar tudo corretamente é essencial.

Isso não significa apenas anotar quanto entrou no caixa, mas criar uma rotina de controle que permita saber de onde veio o dinheiro, quando ele foi recebido e como está sendo utilizado.

Registrar as entradas ajuda a manter a transparência com os membros da comunidade. Muitas pessoas querem saber se o dinheiro que doam está sendo usado com responsabilidade.

Ter registros claros e bem organizados demonstra compromisso e seriedade com a missão da instituição. Isso aumenta a confiança e pode, inclusive, estimular mais contribuições.

Além disso, o controle financeiro adequado facilita a administração do dia a dia. Com os dados em mãos, fica mais fácil planejar projetos, prever despesas, ajustar o orçamento e evitar desperdícios.

Sem registros, tudo vira um chute. Com registros, você tem números reais para tomar decisões.

Outro ponto importante é que o registro evita problemas com a legislação. Igrejas, mesmo não sendo empresas, precisam prestar contas quando solicitadas.

Ter todos os dados organizados mostra que a gestão está sendo feita com responsabilidade e dentro das regras.

Vale lembrar ainda que um bom registro pode proteger a liderança de acusações injustas. Quando tudo está documentado, fica muito mais fácil responder com clareza a qualquer dúvida ou desconfiança.

Por fim, cuidar bem do dinheiro que entra é uma forma de honrar quem contribui e de garantir que a missão siga firme, com base sólida e organização.

E isso começa com algo simples: saber registrar corretamente o que entra e sai.

O que são dízimos e ofertas na prática?

Para quem está começando ou não está familiarizado com os termos, é importante entender a diferença entre dízimos e ofertas.

Os dois são contribuições feitas pelas pessoas, mas têm propósitos e formatos diferentes.

O dízimo, de forma geral, é uma doação regular, muitas vezes equivalente a 10% da renda da pessoa.

É um valor que muitos membros se comprometem a entregar mensalmente, como forma de gratidão e apoio à missão da igreja.

Não é um pagamento obrigatório, mas uma decisão pessoal baseada na fé de cada um.

Já as ofertas são doações feitas de forma espontânea. Elas podem acontecer em cultos, eventos especiais ou simplesmente quando alguém sente o desejo de contribuir.

As ofertas não têm um valor fixo e nem uma frequência obrigatória. São mais livres, mas igualmente importantes para o sustento da igreja.

Ambos os tipos de contribuição entram no caixa. Por isso, precisam ser registrados com clareza.

Mesmo que o valor seja pequeno ou que a doação tenha sido feita em dinheiro, é essencial anotar e guardar o histórico dessas entradas.

É comum que algumas recebam também outros tipos de doações, como bens materiais ou alimentos. Esses itens também podem ser registrados, mesmo que não envolvam dinheiro diretamente.

Isso ajuda a manter o controle do patrimônio e a valorizar a contribuição de quem ajuda de outras formas.

Vale lembrar que, embora o ato de doar tenha um valor espiritual e pessoal muito forte, ele também tem um impacto direto na estrutura.

Por isso, é importante unir esse lado espiritual com uma gestão prática e responsável.

O que a lei diz sobre isso?

Como registrar dízimos e ofertas de forma correta

Fotos: Freepik

Muita gente pensa que igrejas estão totalmente isentas de obrigações legais, mas isso não é bem assim.

É verdade que instituições religiosas não pagam impostos como uma empresa comum. No entanto, elas precisam seguir algumas regras, especialmente no que diz respeito à organização e transparência financeira.

A legislação brasileira permite que elas sejam isentas de tributos, mas exige que elas mantenham uma contabilidade organizada.

Isso significa que, mesmo sem fins lucrativos, essas instituições precisam registrar tudo o que entra e o que sai, manter comprovantes e apresentar relatórios se forem solicitados.

Outro ponto importante é que a igreja precisa ter um CNPJ ativo e regularizado. Com esse número, ela pode abrir conta bancária própria, emitir recibos e formalizar a entrada de recursos.

Tudo isso ajuda a manter a legalidade e facilita muito a gestão financeira.

Registrar corretamente os dízimos e ofertas não é só uma questão de organização interna. É também uma forma de se proteger legalmente.

Se a Receita Federal, por exemplo, decidir fazer alguma verificação, a igreja precisa estar pronta para apresentar documentos e mostrar como o dinheiro está sendo usado.

Além disso, ter tudo documentado ajuda em outras situações, como parcerias com prefeituras, recebimento de doações maiores ou participação em projetos sociais.

Muitas vezes, essas ações exigem que a instituição comprove sua estrutura e sua transparência.

Por isso, a dica é simples: mesmo que a lei não obrigue uma contabilidade complexa, vale muito a pena manter tudo organizado desde o início.

Como fazer o registro do jeito certo?

Registrar os dízimos e ofertas da forma certa não precisa ser complicado. O primeiro passo é ter um sistema, mesmo que simples, para anotar todas as entradas.

Pode ser uma planilha no computador, um caderno bem organizado ou, de preferência, um sistema próprio.

O mais importante é que, toda vez que a igreja receber uma contribuição, essa entrada seja registrada.

A anotação deve incluir a data, o valor recebido, a forma de pagamento (dinheiro, transferência, PIX etc.) e, se possível, o nome do doador.

Em alguns casos, o doador prefere permanecer anônimo, e isso também precisa ser respeitado. Ainda assim, o valor deve ser registrado.

Outro cuidado essencial é guardar os comprovantes. Se a contribuição for feita por transferência bancária, o extrato ou o print da transação pode servir como prova.

Se for em dinheiro, o ideal é emitir um recibo ou, no mínimo, anotar em um livro de caixa.

Também é recomendável separar os registros por tipo de entrada. Assim, você pode ter um controle claro de quanto entrou de dízimo, quanto de oferta e quanto de outras doações. Isso facilita a geração de relatórios e a prestação de contas.

Se a igreja usa conta bancária, é importante que essa conta seja exclusiva, no nome da instituição.

Evite misturar com contas pessoais, mesmo que o gestor tenha boas intenções. Isso evita confusão e mostra que a administração é feita de forma profissional.

Por fim, lembre-se de revisar esses registros com frequência. Não adianta anotar tudo e deixar os dados parados.

Use essas informações para entender o fluxo financeiro, planejar gastos e tomar decisões com base em dados reais.

Ferramentas que podem ajudar

Hoje em dia, não faltam ferramentas para facilitar o registro de dízimos e ofertas. E o melhor: muitas são simples de usar, mesmo para quem não tem experiência com sistemas de gestão.

Uma opção básica, mas bastante eficaz, é usar uma planilha no Excel ou no Google Sheets. Nela, você pode criar colunas para data, valor, tipo de entrada, forma de pagamento e observações.

Com um pouco de prática, é possível montar um controle eficiente e até gerar gráficos simples.

Para igrejas um pouco maiores, ou que desejam mais praticidade, existem softwares específicos para gestão eclesiástica.

Esses sistemas oferecem recursos como emissão de recibos automáticos, relatórios financeiros, cadastro de membros e controle de entradas e saídas.

Alguns aplicativos para celular também permitem fazer registros rápidos, o que pode ser útil para anotar uma oferta recebida durante um evento ou visita.

A dica é sempre escolher uma ferramenta que atenda ao tamanho e às necessidades da sua igreja.

Outra possibilidade é contar com um contador que entenda da realidade de igrejas e do terceiro setor.

Esse profissional pode orientar sobre boas práticas, ajustar o plano de contas e garantir que tudo esteja em ordem.

Independente da ferramenta escolhida, o mais importante é ter disciplina. A melhor planilha do mundo não serve de nada se não for usada com regularidade. Então, crie o hábito de registrar tudo, sempre.

Dicas para manter tudo em ordem

Como registrar dízimos e ofertas de forma correta

Foto: Freepik

Manter a organização financeira exige constância. Por isso, vale seguir algumas boas práticas que vão fazer toda a diferença no longo prazo.

A primeira delas é separar bem as finanças da igreja das finanças pessoais dos líderes. Mesmo que pareça mais fácil, misturar os recursos pode gerar muita confusão.

O ideal é que todo valor recebido vá direto para uma conta bancária no nome da igreja.

Outra dica importante é estabelecer uma rotina de conferência. Pode ser semanal ou quinzenal. Nesse momento, vale conferir se tudo o que foi anotado está batendo com os comprovantes e extratos.

Se houver alguma diferença, o ideal é identificar o quanto antes.

Também é interessante apresentar relatórios de forma periódica aos membros ou à diretoria. Isso aumenta a transparência e cria uma cultura de confiança.

Não precisa ser um relatório complexo. Mostrar os totais recebidos, os gastos principais e o saldo disponível já é o suficiente.

Guardar documentos também é essencial. Recibos, comprovantes, registros de eventos e atas de reunião precisam ser mantidos por pelo menos cinco anos.

Hoje, é possível digitalizar tudo e salvar em pastas na nuvem, o que facilita bastante.

E por fim, evite deixar os registros acumularem. Quanto mais tempo passa, mais difícil fica lembrar detalhes. O ideal é registrar tudo no mesmo dia ou no máximo até o fim da semana.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já entendeu o quanto é importante registrar dízimos e ofertas com responsabilidade, organização e clareza.

E mesmo com todas as dicas que você viu neste artigo, é normal ter dúvidas ou precisar de ajuda especializada em alguns momentos.

Se você está em Campo Grande e sente que precisa de orientação para organizar melhor as finanças da sua igreja ou ministério, contar com um contador que realmente entenda da realidade das instituições religiosas pode fazer toda a diferença.

Um contador pode te ajudar a montar uma estrutura financeira mais segura, garantir que tudo esteja de acordo com a legislação e, o mais importante, te dar tranquilidade para focar no que realmente importa: o propósito da sua missão.

Ter um contador que esteja próximo, acessível e atualizado com as necessidades do setor é um suporte valioso para manter sua organização funcionando com transparência e credibilidade.

E se você busca esse tipo de apoio, pode contar com a Contili Contabilidade. Aqui, oferecemos muito mais do que serviços contábeis.

Ajudamos você a construir uma gestão mais clara, profissional e alinhada com os princípios que sustentam a sua comunidade.

Entre em contato com a gente e descubra como podemos caminhar juntos para levar sua igreja ou projeto ao próximo nível.

Como registrar dízimos e ofertas de forma correta

Representante comercial: como emitir nota fiscal

Representante comercial: como emitir nota fiscal

Emitir nota fiscal é uma etapa essencial na rotina de quem atua como representante comercial.

Além de ser uma exigência legal, é algo que transmite profissionalismo, facilita o relacionamento com empresas contratantes e garante que sua atividade esteja em conformidade.

Mesmo sendo um processo comum no dia a dia dos negócios, muitas dúvidas ainda surgem sobre como emitir a nota, quais impostos estão envolvidos e qual o tipo de empresa ideal para formalizar essa atividade.

E essas dúvidas são totalmente compreensíveis, especialmente para quem está começando ou nunca precisou lidar com isso diretamente.

Neste artigo, vamos mostrar de forma clara e descomplicada como funciona a emissão de nota fiscal para representantes comerciais.

Você vai entender os tipos de empresa mais indicados, como fazer o cadastro, quais tributos incidem e o que evitar para não ter problemas com o fisco.

Tudo isso em uma linguagem simples e direta, sem termos técnicos desnecessários.

Representante comercial é obrigado a emitir nota fiscal?

Sim, na grande maioria dos casos, o representante comercial precisa emitir nota fiscal. Essa exigência vale principalmente quando o profissional atua como empresa, ou seja, tem um CNPJ ativo.

Hoje em dia, muitas empresas contratantes exigem esse documento como parte da negociação. É uma forma de garantir que estão fazendo um pagamento para alguém formalizado, que vai recolher os impostos devidos.

Para quem atua como pessoa jurídica, emitir nota fiscal não é opcional. É parte da sua responsabilidade legal enquanto empresa.

Se você presta serviços e recebe por isso, precisa documentar essa operação com uma nota fiscal. Isso ajuda tanto no seu controle interno quanto na transparência com a Receita Federal.

Agora, se você ainda trabalha como pessoa física, a situação muda um pouco.

Não existe uma nota fiscal emitida diretamente por pessoas físicas, mas há alternativas como o RPA (Recibo de Pagamento a Autônomo), que serve em algumas situações.

O problema é que o RPA acaba sendo menos aceito por empresas e envolve descontos automáticos de impostos mais pesados, o que pode reduzir bastante o valor líquido recebido.

Além disso, não emitir nota fiscal pode gerar problemas. Se o contratante te denuncia por não fornecer a nota, você pode ser multado.

Mesmo que isso não aconteça, deixar de emitir notas impede que você aproveite uma série de benefícios, como acesso a linhas de crédito, facilidade para abrir conta PJ, entre outros.

Qual o tipo de empresa ideal

Uma dúvida muito comum entre representantes comerciais é qual o tipo de empresa mais indicado para emitir nota fiscal.

Afinal, existem diferentes formas de abrir um CNPJ, e nem todas são viáveis para quem atua nesse setor.

O primeiro ponto que precisa ficar claro é que representante comercial não pode atuar como MEI (Microempreendedor Individual).

Isso porque a atividade de representação comercial está fora da lista de ocupações permitidas para esse regime.

A alternativa mais comum, então, é abrir uma Microempresa (ME) ou uma Empresa de Pequeno Porte (EPP).

Essas categorias são ideais para quem está começando ou quer manter uma estrutura enxuta, mas ainda assim quer atuar de forma formalizada e emitir nota fiscal sem complicação.

O processo de abertura pode ser feito com o apoio de um contador, que vai te orientar na escolha do código correto de atividade (CNAE).

Falando em CNAE, ele é essencial para definir como sua empresa será tributada e quais obrigações fiscais você terá.

Para representante comercial, o código mais usado é o 4618-4/99, que trata da intermediação de negócios em geral.

Usar o código errado pode causar problemas na hora de emitir notas ou até gerar pagamento de impostos indevidos.

Outra decisão importante é o regime tributário da empresa. A maioria dos representantes começa pelo Simples Nacional, que costuma ter uma carga tributária mais baixa e um sistema de apuração mais simples.

No entanto, dependendo do seu faturamento e da natureza dos seus clientes, pode ser mais vantajoso optar pelo Lucro Presumido. Isso deve ser analisado com cuidado.

O ponto principal aqui é entender que não dá para improvisar. Escolher o tipo de empresa e o regime fiscal correto vai te poupar dores de cabeça no futuro e garantir que a emissão da nota fiscal aconteça sem obstáculos.

Passo a passo para emitir 

Representante comercial: como emitir nota fiscal

Fotos: Freepik

Depois de abrir a empresa e estar com o CNPJ regularizado, o próximo passo é aprender a emitir nota fiscal.

E, apesar de parecer algo complicado no começo, o processo é mais simples do que muita gente imagina. O primeiro passo é se cadastrar no sistema de nota fiscal da prefeitura da cidade onde sua empresa está registrada.

Esse cadastro é necessário para liberar o acesso ao sistema de emissão.

Em algumas cidades, o sistema é totalmente online e gratuito. Já em outras, é preciso contratar um sistema emissor ou comprar um certificado digital.

O certificado é como uma assinatura digital que garante a validade jurídica das notas emitidas. Em muitos casos, principalmente se você atende empresas maiores, o uso do certificado é obrigatório.

Com o acesso liberado, você poderá preencher a nota fiscal com os dados do seu cliente, o valor do serviço prestado e uma breve descrição da atividade.

É fundamental preencher tudo com atenção, pois qualquer erro pode invalidar a nota ou até gerar multas. Outra dica é sempre guardar uma cópia da nota emitida, tanto para controle quanto para possíveis revisões futuras.

Um ponto que costuma gerar dúvidas é a periodicidade da emissão. Não existe uma regra única.

Você pode emitir a nota toda vez que concluir um serviço ou fazer isso mensalmente, dependendo do acordo com o contratante. O importante é não deixar para depois e manter tudo registrado.

Ah, e não esqueça: as prefeituras geralmente exigem que a empresa esteja em dia com os tributos municipais, como o ISS, para liberar o sistema de emissão.

Então é importante manter os pagamentos atualizados para não ter problemas.

Impostos incidentes na nota fiscal de representante comercial

Emitir nota fiscal também significa lidar com impostos. Essa parte assusta muita gente, mas com um pouco de organização e apoio contábil, dá para entender bem como tudo funciona.

O principal imposto que incide sobre os serviços prestados por um representante comercial é o ISS (Imposto Sobre Serviços). Ele é municipal e a alíquota varia de cidade para cidade, geralmente entre 2% e 5%.

Além do ISS, existem outros tributos que podem incidir dependendo do regime da sua empresa. No caso do Simples Nacional, os impostos vêm reunidos em uma guia única chamada DAS.

Essa guia já inclui ISS, INSS, IRPJ, PIS e outros, de forma simplificada. A alíquota total depende do seu faturamento e do anexo em que sua atividade se enquadra, geralmente o Anexo III ou o Anexo V.

A diferença entre esses dois anexos é importante. No Anexo III, os tributos são mais baixos, mas para isso você precisa manter uma boa relação entre folha de pagamento e receita.

Se essa relação for baixa, sua empresa pode ser enquadrada no Anexo V, onde a carga tributária é mais pesada. Essa análise deve ser feita com cuidado, e um bom contador pode te ajudar a entender o impacto no seu negócio.

Se a sua empresa estiver no Lucro Presumido, a lógica muda. Nesse regime, os impostos são calculados com base em uma estimativa de lucro, não no lucro real.

A alíquota total costuma girar em torno de 13% a 16% sobre o valor faturado. Apesar de parecer mais alta, para algumas empresas com despesas reduzidas, pode ser uma alternativa viável.

É muito importante considerar também a possibilidade de retenções. Algumas empresas contratantes podem reter uma parte dos impostos na fonte, ou seja, já descontam antes de fazer o pagamento.

Isso é comum com ISS e IR, e é mais uma razão para entender bem sua operação e manter a emissão das notas organizada.

Erros comuns e como evitar

Mesmo com toda a boa vontade do mundo, é normal cometer erros no início da jornada de emissão de notas fiscais. Um dos mais comuns é usar o CNAE errado na hora de abrir a empresa.

Pode parecer apenas um detalhe, mas isso impacta diretamente no tipo de imposto que você vai pagar e até na possibilidade de emitir notas corretamente.

Por isso, essa etapa deve ser feita com atenção desde o início, de preferência com a orientação de um contador.

Outro erro frequente é tentar emitir nota fiscal como MEI. Como já falamos antes, representantes comerciais não podem ser MEI.

Se você abrir um CNPJ como MEI para essa atividade, corre o risco de ter o cadastro cancelado pela Receita Federal.

Além disso, as notas emitidas podem ser consideradas inválidas, o que gera sérios problemas com seus clientes e com o fisco.

Deixar de recolher o ISS corretamente também é um erro comum. Muitas vezes, o representante comercial acredita que o imposto está sendo pago automaticamente, mas não é o caso.

Dependendo do sistema que você utiliza, pode ser necessário emitir uma guia separada ou confirmar que o valor está sendo retido e pago pelo contratante.

Há ainda quem emita notas sem ter autorização da prefeitura. Isso acontece quando o profissional acha que pode simplesmente preencher um modelo online e mandar para o cliente.

Na prática, isso não tem validade nenhuma. Toda nota precisa ser registrada no sistema oficial da prefeitura para ser considerada legal.

Por fim, tem o erro de negligenciar o controle de faturamento. Emitir notas sem um bom controle financeiro pode virar uma bola de neve.

Você corre o risco de ultrapassar limites de regime tributário, pagar mais imposto do que deveria ou, pior, deixar valores passarem sem registro.

Um simples planilha ou sistema de gestão financeira pode evitar muita dor de cabeça.

Dicas práticas para facilitar a emissão

Representante comercial: como emitir nota fiscal

Foto: Freepik

Com o tempo, emitir nota fiscal pode se tornar algo tão natural quanto enviar uma proposta para um cliente. Para isso, é importante ter algumas estratégias práticas no dia a dia.

A primeira delas é usar um sistema de emissão simples e intuitivo. A maioria das prefeituras oferece um sistema gratuito, mas ele nem sempre é o mais fácil de usar.

Existem opções pagas que oferecem mais agilidade, salvam dados de clientes e emitem relatórios automáticos.

Outra dica é padronizar o texto descritivo que você usa na nota fiscal. Isso evita erros de preenchimento e ajuda a manter a consistência nos documentos enviados.

Você pode ter um modelo salvo para diferentes tipos de serviços que costuma prestar. Isso economiza tempo e evita confusão.

Também vale a pena programar um momento fixo do mês para emitir as notas fiscais. Se você deixar para a última hora, corre o risco de atrasar o envio ou até esquecer de alguma.

Criar esse hábito ajuda a manter o controle das finanças e melhora seu relacionamento com os clientes, que passam a ver em você alguém organizado e confiável.

Se você trabalha com vários clientes, considere usar um sistema de gestão ou até integrar a emissão de notas com o seu fluxo de trabalho.

Existem ferramentas que automatizam parte do processo, como o envio da nota por e-mail logo após a emissão. Isso dá mais agilidade e evita retrabalho.

Por fim, manter uma comunicação direta com seu contador é uma das melhores estratégias.

Mesmo que você emita as notas sozinho, contar com alguém que acompanhe sua parte fiscal pode evitar erros, ajustar a melhor forma de tributação e até te alertar sobre mudanças na legislação.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque entendeu a importância de emitir nota fiscal de forma correta e viu como isso pode impactar diretamente na sua atuação como representante comercial.

Agora, talvez o próximo passo seja buscar apoio profissional para colocar tudo isso em prática sem erros, atrasos ou dores de cabeça.

Se você é de Campo Grande e está procurando um contador que entenda suas necessidades, saiba que contar com um profissional que conhece a realidade do mercado local pode fazer toda a diferença.

Um bom contador em Campo Grande vai te ajudar desde a abertura da empresa até a escolha do regime tributário mais vantajoso, além de cuidar da parte fiscal e garantir que suas notas fiscais estejam sempre em dia.

Isso sem falar no suporte estratégico, que pode ajudar a reduzir custos com impostos e melhorar a gestão financeira da sua atividade como representante.

Ter um contador em Campo Grande que esteja disponível para tirar dúvidas, oferecer orientações práticas e cuidar da burocracia por você é uma forma de ganhar mais tempo para focar no que realmente importa: seus clientes e suas vendas.

Ese você quer esse tipo de apoio próximo, com atendimento claro, direto e personalizado, pode contar com a gente.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e fale com uma equipe que entende de verdade o dia a dia do representante comercial.

Estamos prontos para te ajudar a crescer com segurança e tranquilidade.

Representante comercial: como emitir nota fiscal

Qual o CNAE correto para representante comercial?

Qual o CNAE correto para representante comercial?

Se você está pensando em atuar como representante comercial ou abrir uma empresa nessa área, provavelmente já esbarrou em um termo que pode parecer complicado: CNAE.

Essa sigla pequena representa um item muito importante na formalização do seu negócio.

Escolher o código correto não é só uma exigência burocrática, mas também influencia nos impostos que você vai pagar e na regularidade da sua empresa diante da lei.

Neste artigo, vamos explicar de forma simples e prática o que é CNAE, qual é o mais indicado e tudo o que você precisa saber para começar com o pé direito.

Então, se você é novo nesse assunto ou quer apenas ter certeza de que está seguindo o caminho certo, continue lendo.

O que é CNAE e por que ele é importante?

A sigla CNAE significa Classificação Nacional de Atividades Econômicas. É um sistema criado para organizar e padronizar todas as atividades econômicas que uma empresa ou profissional pode exercer no Brasil.

Cada tipo de serviço ou atividade tem um número específico, como se fosse um “RG” da função.

Para o representante comercial, o CNAE funciona como um identificador. Ele mostra para os órgãos públicos qual tipo de atividade você realiza.

Isso é importante porque é com base nesse código que o governo define quais impostos a empresa vai pagar, quais regras deve seguir e se pode ou não aderir a regimes tributários mais simples, como o Simples Nacional.

Escolher o CNAE errado pode gerar muitos problemas. Você pode pagar mais impostos do que deveria, ou pior, pode ser impedido de operar legalmente.

Além disso, algumas atividades exigem registros específicos, e o CNAE é o primeiro passo para garantir que tudo esteja em ordem com seu negócio.

Mesmo sendo um detalhe técnico, o CNAE está diretamente ligado ao seu bolso e à segurança da sua empresa. Por isso, entender qual código usar e como ele impacta a sua atividade é essencial.

Qual o CNAE ideal para representante comercial?

O CNAE mais comum e adequado para quem trabalha como representante comercial é o 46.19-2/00.

Esse código é usado para classificar representantes comerciais e agentes do comércio de mercadorias em geral, ou seja, quem atua como intermediário na venda de produtos, sem fazer a produção ou a entrega direta.

Esse CNAE é amplo e cobre várias situações. Ele serve para quem trabalha com produtos diversos, como alimentos, bebidas, roupas, calçados, cosméticos, materiais de construção, entre outros.

A chave aqui é que o representante não é o fabricante e também não é o vendedor final. Ele faz a ponte entre quem vende e quem compra, geralmente recebendo comissões pelas vendas realizadas.

Existem outros CNAEs que também se aplicam a representação comercial, mas são mais específicos.

Por exemplo, se o profissional atua exclusivamente com medicamentos, materiais hospitalares ou equipamentos eletrônicos, pode haver códigos mais direcionados. Ainda assim, o 46.19-2/00 é o mais versátil e costuma atender à maioria dos casos.

Vale lembrar que o CNAE define a atividade principal da empresa. Se o representante realizar outras atividades além da comercial, é possível adicionar CNAEs secundários.

No entanto, o ideal é que o CNAE principal reflita a função predominante da empresa ou do profissional.

Escolher corretamente esse código facilita a vida em várias frentes. Desde o cálculo de impostos até o enquadramento correto na hora de abrir ou regularizar o CNPJ.

Por isso, essa etapa precisa ser feita com atenção e, se possível, com o apoio de um contador.

Atividades permitidas com esse CNAE

Qual o CNAE correto para representante comercial?

Fotos: Freepik

Ao usar o código 46.19-2/00, o profissional pode realizar uma série de atividades ligadas à intermediação de vendas.

Isso inclui fazer visitas a clientes, apresentar catálogos, negociar preços, condições de pagamento e fechar contratos em nome das empresas que representa. Em resumo, é o trabalho de fazer a conexão entre fornecedores e compradores.

É importante entender que esse CNAE não permite a comercialização direta de produtos. O representante comercial não compra os produtos para revender.

Ele apenas promove a venda em nome de terceiros. Quem faz a entrega e emite a nota fiscal da mercadoria é a empresa contratante, e não o representante.

Além disso, esse CNAE permite a atuação em diversas áreas, desde que não exerça atividades exclusivas de outra categoria profissional.

Por exemplo, se além de representar comercialmente você quiser também importar produtos para revender, já estamos falando de outra atividade, e isso exigiria um CNAE adicional e outros registros específicos.

Outro ponto importante é que o CNAE exige que a empresa ou o profissional tenha um contrato com as empresas que representa.

Essa relação precisa ser formalizada, porque o vínculo entre representante e representada tem regras próprias previstas na lei. Isso ajuda a proteger os dois lados e garante segurança jurídica nas negociações.

Portanto, se você atua apenas promovendo vendas em nome de outras empresas, sem armazenar ou entregar produtos, esse CNAE atende perfeitamente suas necessidades.

Mas se for além disso, é preciso analisar se outros códigos devem ser adicionados.

Regime tributário e o CNAE 

O CNAE escolhido influencia diretamente no regime tributário que a empresa poderá utilizar. No caso do representante comercial, é comum que surjam dúvidas sobre o Simples Nacional.

A boa notícia é que sim, esse CNAE pode ser enquadrado no Simples Nacional, mas com algumas observações importantes.

No Simples Nacional, as atividades são divididas por anexos, que determinam quais tributos são pagos e qual a alíquota inicial.

Para representantes comerciais, o CNAE 46.19-2/00 geralmente se enquadra no Anexo III ou Anexo V, dependendo da relação entre a receita da empresa e a sua folha de pagamento (o chamado Fator R).

Se a empresa tiver uma folha de pagamento significativa em relação ao faturamento, ela pode ser enquadrada no Anexo III, que tem alíquotas mais baixas.

Caso contrário, pode acabar no Anexo V, que é mais oneroso. Por isso, ter um bom planejamento tributário desde o início é essencial para economizar.

Outro ponto importante é que, mesmo dentro do Simples Nacional, o profissional paga os impostos sobre o faturamento, e não sobre a comissão recebida.

Isso significa que é preciso ter uma boa organização financeira e emitir notas corretamente para evitar problemas com o fisco.

Além do Simples, também é possível optar por outros regimes, como o Lucro Presumido ou o Lucro Real, dependendo do tamanho da empresa.

Esses modelos são mais comuns em empresas maiores ou com operações mais complexas, mas tudo depende do perfil do negócio.

Por isso, ao escolher o CNAE, também é importante avaliar qual regime tributário será mais vantajoso.

Um contador pode ajudar a simular os cenários e orientar sobre a melhor escolha para o seu caso.

Pode ser MEI?

Essa é uma dúvida muito comum entre quem está começando na área de representação comercial. A resposta direta e clara é: não, não dá para ser mei.

Isso acontece porque essa atividade está fora da lista de ocupações permitidas para o MEI (Microempreendedor Individual).

Essa lista é definida pelo governo e só inclui atividades que têm menos riscos ou exigências específicas.

Como o representante comercial trabalha com intermediação de negócios e normalmente lida com valores altos, essa atividade foi excluída do MEI por questões legais e tributárias.

Apesar de não poder ser MEI, o representante comercial pode se formalizar de outras formas bem simples.

Uma das mais comuns é abrir um Empresário Individual (EI) ou uma Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), que permitem atuação legal, com CNPJ, emissão de nota fiscal e todos os benefícios de uma empresa formalizada.

Esses modelos também permitem o enquadramento no Simples Nacional, o que torna a tributação mais leve do que em regimes tradicionais.

Além disso, essas estruturas oferecem mais possibilidades de crescimento e profissionalização, como contratação de funcionários, obtenção de crédito, entre outras vantagens.

Portanto, mesmo que não seja possível atuar como MEI, há caminhos viáveis e acessíveis para se regularizar e crescer de forma segura no mercado. O importante é começar certo desde o início.

Como abrir um CNPJ?

Qual o CNAE correto para representante comercial?

Fotos: Freepik

Se você decidiu se formalizar, o primeiro passo é abrir um CNPJ com o CNAE adequado.

Esse processo é mais simples do que parece e pode ser feito com o apoio de um contador para garantir que tudo saia corretamente.

O primeiro passo é definir a natureza jurídica da empresa. Como falamos, não dá para ser MEI, então as opções mais comuns são Empresário Individual, Sociedade Limitada Unipessoal  ou até uma LTDA se houver sócios.

Depois disso, é hora de escolher o CNAE principal, que no caso será o 46.19-2/00.

Com essas definições, o próximo passo é elaborar o contrato social, registrar a empresa na Junta Comercial do seu estado, fazer a inscrição no CNPJ junto à Receita Federal e, se necessário, se cadastrar na prefeitura para emissão de notas fiscais.

Também pode ser preciso obter um registro no CORE (Conselho Regional dos Representantes Comerciais), que regula a atividade em muitos estados.

Esse registro é importante para quem quer atuar de forma legalizada e com respaldo jurídico.

O processo completo pode levar alguns dias, mas é um investimento que garante tranquilidade no futuro. Estar regularizado abre portas, melhora sua credibilidade com fornecedores e clientes, e permite crescer com segurança.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque está realmente interessado em fazer tudo certo desde o início na sua atuação como representante comercial.

Isso é ótimo, porque quanto mais clareza e organização você tiver agora, menos dores de cabeça terá lá na frente.

E se você está em Campo Grande e está buscando um contador que fale a sua língua e te ajude a tomar decisões com segurança, saiba que contar com um contador que conheça a realidade local pode fazer toda a diferença.

Um bom contador em Campo Grande não apenas cuida das obrigações fiscais da sua empresa, mas também atua como um parceiro estratégico, ajudando você a economizar no pagamento de impostos e evitar riscos legais.

É comum que quem está começando tenha dúvidas sobre o CNAE, sobre qual o melhor regime tributário ou até sobre o processo de abertura da empresa.

Por isso, ter um contador em Campo Grande de confiança ao seu lado traz mais tranquilidade para focar no que realmente importa: vender e fazer seu negócio acontecer.

Se você está em busca de um apoio contábil especializado, transparente e que fale com você de forma direta e acessível, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Estamos prontos para ajudar você a formalizar sua empresa da forma mais simples e segura possível.

Qual o CNAE correto para representante comercial?

Como abrir CNPJ para igrejas: guia completo

Como abrir CNPJ para igrejas: guia completo

Abrir um CNPJ pode parecer algo exclusivo para empresas, mas a verdade é que instituições religiosas também precisam passar por esse processo.

Muitas pessoas ficam em dúvida sobre como uma igreja pode ser formalizada, quais os passos, quanto custa e até mesmo por que isso é necessário. Por isso, criamos este artigo para descomplicar tudo isso.

Aqui, vamos explicar de forma clara e tranquila como abrir um CNPJ, o que é necessário para isso e quais são os benefícios de estar com tudo regularizado.

Se você faz parte da diretoria de uma igreja, está pensando em fundar uma, ou simplesmente quer entender melhor como funciona esse processo, continue com a gente.

Vamos abordar tudo de forma simples, sem termos técnicos e com foco na prática.

Por que abrir um CNPJ para a igreja?

Ter um CNPJ é o primeiro passo para que ela funcione legalmente. Isso garante que ela exista não apenas como um grupo de pessoas, mas como uma organização reconhecida pelas autoridades.

Com isso, ela passa a ter uma identidade oficial, como qualquer outra instituição.

Isso é importante, por exemplo, para abrir conta em banco, receber doações, contratar funcionários e até mesmo comprar ou alugar imóveis em nome da igreja.

Outro ponto fundamental é que, com o CNPJ, a igreja pode usufruir de benefícios legais e fiscais. Por exemplo, muitas têm isenção de alguns impostos, como o IPTU, o que gera uma grande economia.

Mas para isso, é preciso estar com tudo em ordem e legalizado. Sem o CNPJ, esses direitos simplesmente não existem.

Além disso, a formalização traz mais segurança para os membros do local. Quando tudo está documentado e registrado, há menos espaço para problemas ou questionamentos.

A diretoria tem respaldo legal e tudo é feito de maneira mais transparente. Isso passa mais confiança para quem frequenta e contribui.

Vale lembrar que esse processo também protege a própria estrutura. Com um CNPJ, fica mais fácil organizar as finanças, manter a contabilidade em dia e até buscar parcerias com empresas ou órgãos públicos.

Tudo isso ajuda na expansão e no fortalecimento da instituição. Por fim, abrir um CNPJ é uma forma de demonstrar seriedade com o propósito.

Ao oficializar sua existência, você mostra que está comprometido com um trabalho bem feito e com responsabilidade diante da comunidade e da lei.

Documentos necessários 

Antes de dar entrada no pedido do CNPJ, é importante reunir uma série de documentos. Sem eles, o processo não pode ser feito. Um dos principais documentos é o Estatuto Social da igreja.

Ele funciona como uma espécie de “regulamento”, onde são descritas as principais informações sobre a instituição: o nome da igreja, o endereço, os objetivos, como ela será administrada, quem são os responsáveis e como será o funcionamento no dia a dia.

Outro documento essencial é a Ata de Fundação. Ela registra o momento em que ela foi criada, quem participou dessa reunião, quem foram os fundadores e qual foi a decisão tomada ali.

Essa ata também costuma trazer a aprovação do Estatuto e a eleição da diretoria.

Também é necessário apresentar cópias dos documentos pessoais dos fundadores e diretores, como RG e CPF.

Isso serve para comprovar quem são as pessoas responsáveis pela criação e administração. Além disso, será preciso um comprovante de endereço do local onde a igreja vai funcionar, mesmo que seja provisório.

Todos esses documentos precisam estar bem redigidos e assinados pelas pessoas envolvidas.

Depois disso, será preciso registrar o Estatuto e a Ata de Fundação em um cartório de registro civil de pessoas jurídicas. Esse passo é obrigatório e serve para dar validade legal à igreja.

É importante lembrar que, dependendo da cidade e do estado, pode haver pequenas variações na exigência de documentos.

Por isso, contar com o auxílio de um contador ou profissional especializado pode evitar retrabalho ou perda de tempo.

Reunir essa documentação pode parecer trabalhoso no início, mas com organização e atenção aos detalhes, tudo flui com tranquilidade. É melhor investir tempo nessa etapa do que ter problemas mais adiante.

Passo a passo para abrir o CNPJ de uma igreja

Como abrir CNPJ para igrejas: guia completo

Fotos: Freepik

A seguir, você vai entender como funciona, na prática, o processo de abertura do CNPJ.

Cada etapa é importante e precisa ser feita com atenção para garantir que tudo fique regularizado desde o início.

1. Elabore o Estatuto Social da igreja

Tudo começa com a criação do Estatuto Social, que nada mais é do que o documento que descreve como ela vai funcionar.

Nele devem estar registrados os principais dados da instituição, como o nome da igreja, endereço da sede, qual é o objetivo principal da organização, quem são os responsáveis pela gestão e como as decisões serão tomadas no dia a dia.

É como se fosse o “manual de funcionamento”. Ele precisa ser claro, objetivo e refletir os valores da comunidade.

Nesse momento, é muito importante ter o apoio de alguém com conhecimento jurídico, porque esse documento precisa estar dentro do que a lei exige para organizações religiosas.

Esse estatuto será usado em quase todas as etapas do processo de legalização, então vale a pena investir um tempo para deixá-lo bem feito.

Ele será aprovado na primeira reunião oficial da igreja, conhecida como Assembleia de Fundação.

2. Realize a Assembleia de Fundação

Com o Estatuto pronto, precisa realizar uma reunião com os fundadores, chamada Assembleia de Fundação. É nessa reunião que a criação da igreja será formalizada.

Nela, os participantes vão aprovar oficialmente o Estatuto, eleger os membros da diretoria e decidir os primeiros passos da nova instituição.

O que foi discutido e decidido nessa reunião precisa ser registrado em um documento chamado Ata de Fundação.

Esse registro precisa ter a data, o local, o nome dos participantes, as decisões tomadas e a assinatura de todos os presentes. É um documento essencial para dar validade legal à igreja.

É recomendável fazer essa assembleia com bastante organização, pois tudo o que for decidido nela será base para o restante do processo. Além disso, essa ata será levada ao cartório, então precisa estar bem escrita.

3. Registre a igreja em cartório

Depois da assembleia, chegou o momento de levar os documentos ao cartório de registro civil de pessoas jurídicas.

Esse é o passo que oficializa a existência da igreja como uma entidade legal, sem fins lucrativos.

Você precisará apresentar o Estatuto Social e a Ata de Fundação, ambos assinados. O cartório vai analisar os documentos, e se estiver tudo certo, vai fazer o registro e emitir uma certidão de registro.

Esse é um dos documentos mais importantes, pois sem ele não é possível avançar para a etapa seguinte.

Alguns cartórios podem pedir ajustes nos textos ou documentos adicionais. Por isso, é sempre bom contar com o auxílio de um profissional que entenda do assunto.

Além disso, há uma taxa a ser paga no cartório, que varia de acordo com a cidade.

4. Solicite o CNPJ junto à Receita Federal

Com a certidão do cartório em mãos, o próximo passo é solicitar o CNPJ na Receita Federal.

Esse processo é feito online, no site da Receita, preenchendo um formulário chamado DBE (Documento Básico de Entrada).

Nesse formulário, você vai informar os dados, como nome, endereço, nome dos responsáveis e as informações que constam no Estatuto.

É um processo que exige atenção, pois erros no preenchimento podem atrasar a liberação do CNPJ.

Depois de enviar o pedido, a Receita vai analisar os dados e, se tudo estiver correto, o CNPJ será emitido.

Esse número é o que a identifica oficialmente, permitindo que ela atue legalmente, abra conta em banco, receba doações e firme parcerias.

5. Faça o registro na prefeitura e solicite o alvará

Mesmo com o CNPJ ativo, ainda é necessário fazer o registro da igreja na prefeitura da sua cidade.

Esse registro é chamado de inscrição municipal e serve para legalizar a atuação da instituição no município.

Em algumas cidades, será necessário também solicitar o alvará de funcionamento, principalmente se ela tiver sede física aberta ao público. Esse alvará é uma autorização para que a atividade seja exercida naquele local.

Cada prefeitura tem suas próprias regras, então é importante consultar a Secretaria de Finanças ou Urbanismo do seu município para saber exatamente o que é exigido.

Normalmente, são pedidos o CNPJ, a certidão do cartório, o Estatuto e comprovantes de endereço.

Custos envolvidos na abertura do CNPJ

Abrir o CNPJ não é um processo gratuito, mas os custos envolvidos costumam ser acessíveis, especialmente quando comparados aos benefícios da formalização.

O primeiro custo a considerar é o do cartório. Cada cartório tem uma tabela de preços, mas, em geral, há uma taxa para registrar o Estatuto Social e outra para a Ata de Fundação.

Esses valores variam conforme a cidade, mas geralmente não passam de algumas centenas de reais.

Outro custo importante é o da consultoria contábil. Embora não seja obrigatório, é altamente recomendável contar com o apoio de um contador ou escritório de contabilidade especializado.

Esse profissional vai orientar sobre o preenchimento correto dos documentos, acompanhar o processo junto à Receita Federal e evitar erros que podem atrasar ou até inviabilizar o processo.

O valor da assessoria pode variar bastante, dependendo da complexidade do caso e da experiência do profissional.

Além disso, pode haver taxas para emissão de documentos específicos, como o alvará de funcionamento ou licenças exigidas pela prefeitura.

Esses valores também variam de acordo com a cidade e com o tipo de imóvel onde será instalada.

Embora sejam valores pontuais, é bom que a diretoria da igreja esteja preparada para arcar com essas despesas iniciais.

Uma boa prática é fazer um planejamento financeiro, levantando os custos estimados e organizando uma arrecadação entre os membros, caso necessário.

No longo prazo, esses investimentos se pagam. Uma igreja regularizada pode receber doações de empresas, firmar parcerias e usufruir de benefícios fiscais.

Tudo isso ajuda na sustentabilidade da instituição e evita dores de cabeça com questões legais.

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Se você acompanhou este conteúdo até aqui, já sabe que abrir o CNPJ de uma igreja é um processo que envolve vários detalhes e etapas importantes.

E mesmo sendo possível fazer por conta própria, ter o suporte certo pode transformar esse caminho em algo mais leve, seguro e sem dores de cabeça.

Se você é de Campo Grande e está nesse momento de estruturação, contar com um contador em Campo Grande faz toda a diferença.

Não apenas pela proximidade, mas pela facilidade de comunicação e pelo entendimento da realidade local.

Um contador que entenda as especificidades das instituições religiosas pode te ajudar a evitar erros comuns, organizar melhor a documentação e garantir que cada passo seja dado com segurança.

Mais do que isso, o acompanhamento contábil certo permite que você mantenha tudo em dia depois da abertura.

Isso inclui prestação de contas, declarações obrigatórias, organização financeira e planejamento para que ela cresça com estrutura e tranquilidade. É aí que entra a importância de escolher bem quem vai caminhar ao seu lado.

Se você busca mais do que um serviço, mas sim um parceiro que entenda a missão da sua igreja e trabalhe com seriedade, ter um contador com experiência no setor religioso é o diferencial.

E é exatamente isso que oferecemos na Contili Contabilidade.

Conhecimento técnico, atenção aos detalhes e um atendimento próximo, humano e focado em soluções práticas.

Entre em contato com a gente e veja como podemos facilitar esse processo e ajudar sua igreja a nascer com tudo no lugar.

Como abrir CNPJ para igrejas: guia completo

Qual CNAE escolher para gestor de tráfego? 

Qual CNAE escolher para gestor de tráfego?

Formalizar seu trabalho como gestor de tráfego é um passo importante para crescer com segurança, emitir nota fiscal e atender clientes maiores.

Mas muita gente trava na hora de escolher o CNAE certo. Isso acontece porque não existe um código com o nome “gestor de tráfego”, o que pode gerar dúvidas logo no início.

Neste artigo, você vai entender quais CNAEs são mais usados por quem trabalha com tráfego pago, se dá para atuar como MEI, como evitar erros comuns e como escolher o código ideal para a sua realidade.

Tudo explicado de forma prática, clara e sem complicações.

CNAE para gestor de tráfego: quais escolher?

Se você trabalha com tráfego pago e está começando a formalizar seu negócio, provavelmente já esbarrou em uma dúvida comum: qual CNAE escolher?

E se você chegou até aqui, é porque já entendeu que formalizar seu serviço é um passo importante.

Emitir nota fiscal, abrir conta PJ, contratar colaboradores e até mesmo fechar contrato com empresas maiores — tudo isso exige que você esteja com a documentação certa. E o CNAE é uma das peças-chave nesse processo.

O problema é que, como a profissão de gestor de tráfego ainda é relativamente nova, não existe um código específico com esse nome.

Isso deixa muitos profissionais em dúvida, com medo de escolher o código errado e acabar pagando mais impostos ou tendo problemas com o fisco. Essa insegurança é normal.

O sistema foi feito pensando em atividades mais tradicionais, e por isso a formalização dos serviços digitais costuma exigir mais atenção.

Neste artigo, você vai descobrir quais são os códigos mais usados por esses profissionais, o que cada um significa e como tomar a decisão certa para o seu modelo de trabalho.

Também vamos falar se dá ou não para ser MEI e quais riscos você corre ao escolher um código incorreto. Tudo explicado de forma simples, sem jargões técnicos.

Se o seu objetivo é trabalhar legalmente, com tranquilidade e segurança, esse conteúdo vai te ajudar a tomar uma das decisões mais importantes na abertura da sua empresa.

Vamos direto ao ponto, sem enrolação e sem linguagem complicada.

CNAE para gestor de tráfego: existe um específico?

Essa é a primeira pergunta que surge quando um gestor de tráfego decide abrir CNPJ: será que existe um exato para o que eu faço? Infelizmente, a resposta é não.

Pelo menos por enquanto, não há um código com o nome “gestor de tráfego”. Isso acontece porque o sistema de CNAEs foi criado antes da explosão de profissões digitais como essa.

Mas isso não significa que você não possa se formalizar de forma adequada.

Apesar da ausência de um código exato, existem códigos que se encaixam nas funções que o profissional exerce.

Isso significa que você pode sim legalizar sua atividade, emitir notas fiscais corretamente e pagar os impostos de forma justa, desde que escolha um compatível com o tipo de serviço que presta.

O ponto principal aqui é entender que o CNAE não precisa ter exatamente o nome da sua profissão. O que importa é que ele represente bem o que você faz no dia a dia.

Se você presta serviços ligados à compra de mídia online, agenciamento de publicidade ou estratégias de marketing direto, há códigos disponíveis para isso.

Muitos profissionais atuam em áreas novas, que ainda não têm uma classificação direta, e acabam utilizando códigos que representam sua atividade de forma mais ampla. Isso é legal, seguro e aceito pela Receita Federal.

Portanto, não se preocupe com a ausência de um CNAE “exclusivo” para gestor de tráfego.

O importante é conhecer as opções existentes e saber qual delas se aproxima mais da forma como você trabalha. E é exatamente isso que veremos a seguir.

Principais CNAEs utilizados por gestores de tráfego

Qual CNAE escolher para gestor de tráfego?

Fotos: Freepik

Mesmo sem um código exclusivo, quem trabalha com tráfego pago já encontrou caminhos válidos para se formalizar.

Alguns CNAEs são bastante usados por gestores de tráfego em todo o Brasil e funcionam bem para fins fiscais, emissão de notas e enquadramento tributário.

O primeiro deles é o 7319-0/02 – Agenciamento de espaços para publicidade, exceto em veículos de comunicação.

Esse código é o mais comum para quem trabalha gerenciando mídia paga, como Google Ads e Meta Ads.

Ele se encaixa muito bem para quem presta serviço de intermediação, ou seja, administra campanhas publicitárias em nome de terceiros.

Outro bastante utilizado é o 7311-4/00 – Agências de publicidade. Esse código é mais abrangente e pode incluir desde a estratégia até a criação de campanhas.

Ele é ideal para quem oferece serviços que vão além da compra de mídia, como construção de funis, peças criativas, páginas de venda e planejamento publicitário.

Há também o 7319-0/03 – Marketing direto, que pode ser uma boa opção para quem trabalha com automação de marketing, disparos segmentados e estratégias voltadas à conversão direta.

Se você oferece serviços voltados para CRM, e-mails, segmentação e jornada do cliente, esse código pode ser útil.

Em alguns casos mais específicos, profissionais optam pelo 6204-0/00 – Consultoria em tecnologia da informação, mas esse deve ser escolhido com cautela.

Ele se aplica melhor a quem presta serviços técnicos relacionados a plataformas, como integrações, configuração de APIs e sistemas voltados ao desempenho de campanhas.

Cada um desses códigos tem vantagens e limitações. O ideal é entender qual deles traduz melhor a forma como você entrega seu serviço hoje.

E, se for o caso, também é possível usar atividades secundárias para complementar a descrição do seu CNPJ e garantir cobertura total das suas funções.

Gestor de tráfego pode ser MEI?

Essa é uma pergunta recorrente e compreensível. Afinal, o MEI é simples de abrir, tem custo baixo e exige pouca burocracia.

Mas, infelizmente, os CNAEs mais adequados para o gestor de tráfego não são permitidos dentro da categoria MEI.

Isso significa que você não consegue se formalizar legalmente como Microempreendedor Individual se quiser trabalhar com tráfego pago de forma profissional.

A lista de atividades permitidas no MEI é bastante limitada e não inclui atividades como agenciamento de publicidade ou marketing direto.

Mesmo tentando usar um mais genérico, você corre o risco de estar atuando de forma irregular. E isso pode te prejudicar na hora de emitir nota fiscal ou até na hora de prestar contas ao fisco.

A alternativa recomendada para quem atua com tráfego pago é abrir uma Microempresa (ME).

Esse formato permite mais opções de CNAEs, é aceito no Simples Nacional e continua sendo simples de manter para quem está começando.

Com a ME, você tem mais liberdade para configurar seu CNPJ de forma compatível com seus serviços.

A boa notícia é que abrir uma ME também é acessível. As obrigações são um pouco maiores que as do MEI, mas nada assustador.

Você pode começar com um faturamento modesto e, conforme for crescendo, ajustar sua estrutura sem precisar mudar de categoria ou se preocupar com limitações legais.

Portanto, se o seu objetivo é atuar de forma profissional, emitir notas corretamente e estar em dia com a Receita, o caminho mais seguro é abrir uma ME e escolher um que reflita a sua realidade como gestor de tráfego.

Essa é a base para construir um negócio sólido e confiável.

Como escolher o CNAE ideal para sua realidade

A escolha do CNAE ideal não é uma decisão aleatória. Ela deve refletir o seu modelo de trabalho, os serviços que você oferece e até os planos que você tem para o futuro do seu negócio.

Por isso, vale a pena dedicar um tempo para pensar com cuidado sobre essa escolha.

Se você trabalha exclusivamente com a parte de tráfego pago — como gerenciar campanhas, segmentar públicos e otimizar anúncios — o CNAE de agenciamento de espaços publicitários costuma ser suficiente.

Ele é direto e cobre bem essa função de intermediar campanhas entre o cliente e as plataformas de mídia.

Por outro lado, se você atua de forma mais ampla, oferecendo também estratégias de marketing, criação de campanhas e até desenvolvimento de páginas de venda, o códigode agência de publicidade pode representar melhor seu trabalho.

Ele é mais abrangente e oferece mais liberdade para expandir os serviços.

Agora, se você faz um pouco de tudo, o ideal pode ser combinar um principal com atividades secundárias.

Isso permite que seu CNPJ represente bem todas as frentes do seu trabalho, sem te restringir. É uma estratégia comum entre empreendedores digitais que oferecem pacotes personalizados para cada cliente.

Outro ponto importante: o CNAE impacta diretamente na tributação. Dependendo do código escolhido, sua empresa pode pagar alíquotas diferentes de imposto, mesmo dentro do Simples Nacional.

Por isso, além de pensar no tipo de serviço, vale também considerar o impacto fiscal dessa escolha.

A melhor forma de tomar essa decisão é analisando o seu modelo de negócios atual e futuro.

Saber exatamente o que você oferece, como entrega e onde pretende chegar nos próximos anos ajuda bastante a escolher o que vai acompanhar o crescimento do seu negócio.

Consequências de escolher errado

Escolher errado não é só um detalhe — pode trazer problemas sérios para o seu negócio. Um dos primeiros riscos é pagar impostos indevidos, já que a alíquota muda de acordo com a atividade.

Você pode acabar entrando em uma faixa de tributação maior ou, pior, ficar de fora do Simples Nacional.

Outro problema é na emissão de notas fiscais. Se o seu código não corresponde ao serviço que você presta, pode haver bloqueios na hora de emitir notas, ou o tomador pode questionar a validade da nota fiscal emitida.

Isso afeta sua credibilidade e pode até impedir o fechamento de contratos.

Além disso, em uma fiscalização da Receita Federal ou da prefeitura, as informações do seu CNPJ precisam bater com a sua atuação real.

Se o código estiver incorreto, você pode ser multado, ter que pagar impostos retroativos ou até perder o CNPJ. Isso sem contar o desgaste e o tempo perdido para resolver tudo.

Outro ponto importante é o enquadramento tributário. Um CNAE errado pode te colocar numa atividade impeditiva para o Simples Nacional sem você perceber.

Isso muda totalmente o valor dos tributos e torna a gestão da empresa mais cara e burocrática.

Por fim, usar o incorreto limita o crescimento do seu negócio. Você pode ficar de fora de licitações, editais e parcerias com empresas maiores que exigem regularidade fiscal total.

Ou seja, a escolha errada não atrapalha só no presente, mas também no seu potencial de crescer e escalar.

Como formalizar seu negócio corretamente

Qual CNAE escolher para gestor de tráfego?

Foto: Freepik

Agora que você já sabe qual caminho seguir, vamos para a parte prática: como formalizar seu negócio da forma correta.

O primeiro passo é escolher o tipo de empresa. Como vimos, para gestores de tráfego a opção mais comum é a Microempresa (ME), dentro do regime do Simples Nacional.

Depois, é hora de definir o CNAE principal. Pense no serviço que você mais oferece hoje e escolha o código que melhor o representa.

Se necessário, adicione secundários para garantir cobertura de outras atividades que você já exerce ou pretende oferecer futuramente.

Com isso definido, o próximo passo é abrir seu CNPJ. O processo começa na Junta Comercial do seu estado, onde você registra seu contrato social.

Em seguida, você faz a inscrição no CNPJ, obtém as licenças necessárias na prefeitura e libera a emissão de notas fiscais.

Esse processo pode ser feito por conta própria, mas é muito mais seguro e rápido com a ajuda de um contador.

Além de evitar erros, o contador te orienta na escolha do regime tributário, estrutura da empresa e obrigações mensais que você vai ter que cumprir.

Formalizar seu negócio é mais do que uma exigência legal. É um passo estratégico para você crescer com segurança, conquistar clientes maiores e profissionalizar a sua atuação.

Com a estrutura certa, você fica tranquilo para focar no que faz de melhor: entregar resultados.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já entendeu a importância de escolher o CNAE certo para atuar como gestor de tráfego e como essa decisão impacta diretamente na forma como sua empresa vai operar.

Agora, o próximo passo é contar com um contador de confiança para te ajudar nesse processo de abertura e formalização.

Se você está em Campo Grande, é ainda mais importante ter o apoio de um contador que conheça a realidade local, entenda as exigências da prefeitura e possa orientar desde a escolha do CNAE até a emissão da sua primeira nota fiscal.

Ter um contador em Campo Grande acompanhando sua jornada vai te trazer mais segurança para focar no que realmente importa: fazer campanhas que dão resultado.

Além de cuidar da parte burocrática, esse profissional pode te orientar sobre o melhor regime tributário, evitar problemas com o fisco e garantir que sua empresa esteja sempre em dia.

É o tipo de suporte que faz diferença, principalmente para quem está começando a empreender no digital.

Se você é gestor de tráfego, mora em Campo Grande e quer abrir sua empresa com tranquilidade, contar com um contador pode ser o diferencial entre crescer com estrutura ou ter dores de cabeça com burocracia.

É aqui que a Contili Contabilidade pode te ajudar. Temos experiência com negócios digitais e oferecemos um atendimento próximo, humano e focado em resolver de forma simples tudo o que você precisa para formalizar seu negócio.

Entre em contato com a gente e dê esse passo com segurança. Estamos prontos para ajudar você a estruturar sua empresa da melhor forma.

Qual CNAE escolher para gestor de tráfego?

Equiparação hospitalar: como pagar menos impostos

Equiparação hospitalar: como pagar menos impostos

Muitos donos de clínicas, consultórios e empresas da área da saúde convivem com uma carga tributária bastante pesada.

O que nem todos sabem é que existe uma possibilidade legal e estratégica de reduzir esses impostos de forma significativa: a equiparação hospitalar.

Esse recurso, quando aplicado corretamente, pode gerar uma economia relevante no pagamento de tributos federais.

Neste artigo, vamos explicar de forma clara o que é a equiparação hospitalar, como ela funciona na prática e por que pode fazer tanta diferença para empresas médicas.

O que é a equiparação hospitalar?

A equiparação hospitalar é um enquadramento fiscal que permite que clínicas e empresas de saúde sejam tratadas, para fins tributários, como se fossem hospitais.

Em outras palavras, mesmo que o estabelecimento não seja tecnicamente um hospital, ele pode ter acesso a benefícios fiscais parecidos com os que esse tipo de instituição recebe.

Esse recurso tem como base a legislação do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro.

A Receita Federal permite que empresas prestadoras de serviços hospitalares possam aplicar uma alíquota menor no cálculo desses impostos. Isso significa menos imposto a pagar, legalmente.

Mas atenção: não é qualquer clínica que pode ser equiparada a um hospital. Existem critérios bem definidos, tanto na estrutura quanto na forma de funcionamento da empresa.

Ainda assim, muitas clínicas que atuam com procedimentos de média ou alta complexidade, por exemplo, podem sim atender aos requisitos.

Essa equiparação não muda o tipo da empresa ou a forma como ela se apresenta ao mercado. Ela continua sendo uma clínica, mas, para fins de tributação, passa a ser tratada de forma mais favorável, como um hospital.

O principal objetivo dessa possibilidade é reconhecer que certas clínicas prestam serviços bastante próximos dos realizados por hospitais e, por isso, merecem um tratamento tributário semelhante.

Quais os benefícios fiscais da equiparação hospitalar?

A principal vantagem está na redução da carga tributária, especialmente para empresas que estão no regime do Lucro Presumido, que é o mais comum entre clínicas médicas.

Nesse regime, a Receita Federal presume quanto do faturamento da empresa representa lucro, e aplica os impostos sobre essa base.

Normalmente, empresas que prestam serviços em geral têm uma presunção de 32% sobre o faturamento.

Já as empresas com equiparação hospitalar têm uma base de cálculo muito menor, que pode ser de 8% ou 12%, dependendo do imposto. Isso gera uma economia tributária expressiva.

Vamos simplificar com um exemplo: imagine uma clínica que fatura R$ 200 mil por mês. Sem a equiparação, a base de cálculo do IRPJ e CSLL seria de R$ 64 mil (32% de 200 mil).

Com a equiparação hospitalar, essa base pode cair para R$ 24 mil (12% de 200 mil). O impacto direto é pagar menos imposto.

Além do IRPJ e da CSLL, a equiparação pode impactar indiretamente na carga total de tributos pagos, ajudando a manter a saúde financeira da empresa.

Isso representa um fôlego no caixa e mais margem para investir em equipamentos, estrutura, pessoal ou até mesmo ampliar o atendimento.

Outro ponto importante é que essa economia pode ser permanente, desde que a empresa continue atendendo aos critérios exigidos.

Não se trata de uma isenção temporária ou um benefício emergencial, mas de uma estratégia de enquadramento tributário.

Vale destacar ainda que esse benefício é totalmente legal. É reconhecido por decisões judiciais e pela própria Receita Federal, desde que os requisitos sejam cumpridos de forma adequada.

Quais os requisitos para obter a equiparação hospitalar?

Embora a economia gerada seja atrativa, não são todas as clínicas que podem receber esse tratamento fiscal.

A Receita Federal estabelece critérios objetivos que precisam ser respeitados para que a clínica possa ser equiparada a um hospital.

O primeiro requisito é estrutural. A empresa deve contar com instalações e equipamentos compatíveis com os de um hospital ou de uma unidade de saúde de média ou alta complexidade.

Isso significa ter salas cirúrgicas, equipamentos de diagnóstico, espaços para internação ou atendimento prolongado, entre outros elementos.

O segundo ponto está relacionado aos serviços prestados. A clínica precisa oferecer procedimentos que, normalmente, são realizados em hospitais.

Isso inclui exames complexos, cirurgias ambulatoriais, procedimentos minimamente invasivos, entre outros. Clínicas de estética, por exemplo, geralmente não se encaixam nesse perfil.

Outro fator importante é o funcionamento. A clínica precisa oferecer atendimento contínuo, com plantões e equipes disponíveis para emergências, mesmo que não seja 24 horas por dia.

Esse tipo de operação reforça a ideia de que a empresa atua de forma similar a um hospital.

Além disso, é fundamental ter todas as licenças sanitárias em dia. Alvará da Vigilância Sanitária, registros nos conselhos profissionais e autorizações específicas..

Por fim, a Receita pode exigir documentos e provas para validar a equiparação.

Relatórios técnicos, fotos da estrutura, lista de equipamentos, relação de profissionais e até mesmo pareceres de engenheiros ou médicos podem ser solicitados.

Como solicitar a equiparação hospitalar?

Equiparação hospitalar: como pagar menos impostos

Fotos: Freepik

Ao contrário de um simples cadastro ou formulário online, a equiparação hospitalar é mais um processo de comprovação do que uma solicitação formal direta.

A empresa precisa reunir documentação que comprove o cumprimento dos requisitos e aplicar corretamente essa condição na apuração dos seus impostos.

O ideal é que esse processo seja conduzido com o apoio de um contador especializado em empresas da área da saúde.

Ele saberá como organizar a documentação e quais são os elementos que mais pesam na análise da Receita Federal.

Um passo inicial importante é revisar a estrutura da empresa. Avaliar se os serviços prestados, os equipamentos utilizados e a equipe técnica estão em linha com o que se espera de um hospital ou de uma clínica com esse perfil.

Se for necessário, a clínica pode fazer ajustes antes de aplicar a equiparação.

Depois disso, é hora de reunir os documentos. Plantas do local, fotos, licenças sanitárias, contratos de prestação de serviços médicos, escalas de plantão e relatórios de procedimentos são exemplos de materiais que ajudam a demonstrar a semelhança com um hospital.

Feita essa organização, a empresa passa a aplicar a equiparação em sua contabilidade e declarações fiscais. Ou seja, começa a usar a base de cálculo menor no Lucro Presumido.

É importante manter toda a documentação arquivada para se defender em caso de fiscalização.

A Receita Federal pode questionar o uso do benefício. Por isso, a preparação e a documentação correta são fundamentais.

Em alguns casos, pode ser necessário apresentar laudos ou até entrar com ações judiciais, principalmente quando há divergência de entendimento.

Riscos e cuidados ao buscar a equiparação

Apesar de ser um benefício previsto em lei, a equiparação hospitalar precisa ser tratada com responsabilidade.

Um erro na aplicação ou a falta de comprovação pode gerar problemas com a Receita Federal, inclusive autuações e cobranças retroativas.

Um dos principais riscos é aplicar a equiparação sem realmente atender aos requisitos. Isso pode ocorrer por má orientação ou por uma análise superficial da estrutura da empresa.

O problema é que, se a Receita entender que a clínica não se enquadra, pode exigir o pagamento dos impostos com a base de 32%, além de multas e juros.

Outro ponto de atenção está na documentação. Não basta apenas afirmar que a clínica atua como um hospital.

É preciso comprovar com papéis, fotos, registros e relatórios. Sem isso, o enquadramento pode ser desconsiderado em uma eventual fiscalização.

É comum também que haja divergência de interpretação. Em alguns casos, a Receita pode não aceitar o enquadramento, mesmo com documentos.

Por isso, é importante ter respaldo jurídico e contábil. Em situações assim, a via judicial pode ser necessária para garantir o direito.

Além disso, a manutenção da equiparação exige atenção contínua. Se a clínica mudar seu perfil, deixar de oferecer determinados serviços ou perder licenças sanitárias, por exemplo, pode perder o direito ao enquadramento e voltar a pagar mais impostos.

Por isso, a dica é agir com cautela. Faça uma análise profunda antes de aplicar a equiparação, busque ajuda especializada e mantenha tudo muito bem documentado.

Com esse cuidado, o benefício pode ser usado com segurança e gerar ótimos resultados.

Vale a pena para toda clínica médica?

A resposta depende muito do perfil da clínica. Para aquelas que oferecem procedimentos simples, com pouca complexidade, a equiparação pode não ser viável ou vantajosa.

Afinal, ela exige estrutura e uma operação mais robusta.

Por outro lado, clínicas que investem em equipamentos avançados, realizam cirurgias ou atendimentos complexos, têm plantões ou prestam serviços contínuos, geralmente têm um bom potencial para o enquadramento.

É importante fazer uma análise individual. O custo para se adequar à estrutura necessária pode ser alto em alguns casos.

Nesses cenários, talvez o retorno financeiro com a economia de impostos não compense.

Outra alternativa para quem não se enquadra é buscar outras formas de planejamento tributário. A ajuda de um contador especializado na área médica é fundamental para identificar oportunidades e montar uma estratégia fiscal segura.

No fim das contas, o mais importante é conhecer suas opções e não pagar mais impostos do que realmente precisa.

A equiparação hospitalar é uma dessas possibilidades e, quando bem aplicada, pode trazer grande alívio financeiro para clínicas e empresas de saúde.

Como a contabilidade especializada pode ajudar?

A equiparação hospitalar é uma ferramenta poderosa, mas que exige conhecimento técnico e atenção aos detalhes.

Por isso, contar com um contador experiente, especialmente na área médica, faz toda a diferença.

Se você é de Campo Grande ou tem empresa na região, é essencial ter ao seu lado um contador que entenda não só de números, mas também das especificidades do setor da saúde.

A equiparação hospitalar é uma excelente estratégia tributária, mas precisa ser aplicada com planejamento, conhecimento técnico e atenção aos detalhes.

Um bom contador em Campo Grande vai saber analisar o seu caso, entender se sua clínica realmente se enquadra nas exigências, organizar a documentação e garantir que você aproveite os benefícios sem dor de cabeça.

Além disso, esse profissional será seu apoio contínuo para manter sua empresa em dia com a legislação e identificar outras oportunidades de economia.

Não vale a pena enfrentar esse processo sozinho ou com alguém que não domina o assunto.

Por isso, se você é empreendedor da área da saúde e está procurando um contador em Campo Grande que fale a sua língua, entenda do seu negócio e te ajude a crescer de forma segura, fale com a gente.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e veja como podemos te ajudar a pagar menos impostos, com mais tranquilidade e eficiência.

Equiparação hospitalar: como pagar menos impostos

Saiba como manter a contabilidade da sua igreja em dia

Saiba como manter a contabilidade da sua igreja em dia

Cuidar da contabilidade de uma igreja pode parecer uma tarefa complicada à primeira vista.

Muitos líderes religiosos e voluntários assumem esse papel sem terem uma formação na área financeira, e isso é mais comum do que se imagina.

Mas a verdade é que, mesmo sendo uma organização sem fins lucrativos, a igreja precisa manter suas contas organizadas, prestar contas e seguir algumas regras importantes para continuar funcionando de forma legal e transparente.

Neste artigo, vamos mostrar um passo a passo claro, objetivo e descomplicado para manter a contabilidade em dia.

Nosso foco aqui não é usar termos difíceis ou parecer um manual técnico. Pelo contrário, queremos conversar com você de forma direta, explicando o que realmente importa e o que precisa ser feito para que ela cumpra todas as obrigações contábeis com tranquilidade.

Por que a contabilidade é obrigatória?

Muita gente acredita que, por ser uma instituição religiosa, a igreja não precisa cuidar de questões como balanço financeiro ou prestação de contas. Mas essa ideia não é verdadeira.

As igrejas são reconhecidas legalmente como pessoas jurídicas, ou seja, possuem um CNPJ e, por isso, precisam seguir algumas exigências previstas em lei.

Mesmo que as igrejas sejam isentas de vários impostos, essa isenção não significa que elas estão dispensadas de manter uma contabilidade organizada.

O governo exige que essas instituições mostrem como os recursos recebidos são utilizados. Isso vale para qualquer tipo de entrada: dízimos, ofertas, doações ou receitas de eventos, por exemplo.

A contabilidade serve para dar transparência. Ela mostra para os membros, doadores e até mesmo para o governo que os recursos estão sendo usados de forma correta.

E isso é algo muito importante. Afinal, quando as pessoas confiam seu dinheiro a uma causa, elas querem saber que aquilo está sendo bem administrado.

Além disso, manter uma contabilidade regular pode a proteger de problemas com a Receita Federal e outros órgãos de fiscalização.

Muitas instituições já enfrentaram multas e até processos por não manterem os registros adequados. Evitar esse tipo de situação é sempre o melhor caminho.

E tem mais: quando a contabilidade está em dia, ela pode participar de projetos sociais com o apoio do governo ou buscar parcerias com empresas privadas.

Isso só é possível quando a instituição consegue provar que está funcionando de forma legal e organizada.

Documentação essencial para a contabilidade e regularização

O primeiro passo para organizar a contabilidade é reunir toda a documentação necessária. Esses documentos são a base de tudo.

Sem eles, é quase impossível manter qualquer controle financeiro de forma eficiente. E o melhor é que não são muitos, mas precisam estar sempre atualizados.

Começamos pela ata de fundação da igreja e pelo estatuto social. Esses dois documentos contam a sua história e definem as regras de funcionamento.

É neles que constam informações como quem são os responsáveis legais, como são tomadas as decisões e quais são os objetivos da instituição.

Outro documento fundamental é o CNPJ, que pode ser comparado ao CPF da igreja.

Sem ele, a igreja não pode abrir conta bancária, emitir recibos nem assinar contratos. É por meio do CNPJ que o governo reconhece a existência legal da entidade.

Em algumas cidades e estados, também é preciso fazer a inscrição municipal e estadual.

Isso varia conforme a região, mas é importante verificar junto à prefeitura e ao governo estadual se há necessidade de regularização nesses âmbitos.

Além disso, toda movimentação financeira precisa ser registrada. Entradas como dízimos, doações, ofertas e saídas como contas de luz, água, manutenção, salários e outras despesas devem estar documentadas.

O ideal é manter um livro caixa com esses registros. Ele pode ser físico ou digital, o que for mais fácil para a equipe.

Por fim, guardar comprovantes, notas fiscais e recibos é essencial. Esses documentos são a prova de que determinada entrada ou saída realmente aconteceu.

Eles devem ser guardados por um período mínimo, geralmente de cinco anos, caso haja alguma auditoria ou necessidade de conferência.

Passo a passo para manter a contabilidade em dia

Saiba como manter a contabilidade da sua igreja em dia

Foto: Freepik

Manter a contabilidade da igreja em dia não é apenas uma questão de organização, mas de responsabilidade com os recursos e com a missão da instituição.

Para te ajudar, criamos um passo a passo com tudo o que precisa ser feito de maneira clara, acessível e sem complicações.

A seguir, cada etapa é explicada com detalhes para que você consiga aplicar mesmo sem conhecimento técnico.

1. Contrate um contador com experiência 

Contar com a ajuda de um contador não é um luxo. É uma necessidade, especialmente quando se trata de uma organização como a igreja, que lida com recursos de forma constante e precisa seguir normas específicas.

Embora existam muitas semelhanças entre a contabilidade de empresas e a de igrejas, há detalhes importantes que fazem toda a diferença.

Por isso, é essencial buscar um profissional que já tenha trabalhado com instituições religiosas ou entidades sem fins lucrativos.

Esse contador será o responsável por organizar os livros contábeis, enviar as declarações obrigatórias e dar a orientação sobre as melhores práticas financeiras.

Mais do que isso, ele vai te ajudar a evitar erros comuns, como deixar de declarar um recebimento ou misturar contas da igreja com contas pessoais. Esses pequenos deslizes podem se tornar grandes problemas no futuro.

Além disso, o contador pode orientar sobre como aproveitar da melhor forma os benefícios fiscais e como se manter dentro das exigências legais mesmo em situações mais complexas.

Contratar esse profissional não significa deixar tudo nas mãos dele e esquecer. O ideal é manter uma comunicação constante.

Você pode agendar reuniões periódicas para acompanhar os números, tirar dúvidas e garantir que todos estejam alinhados.

Dessa forma, a contabilidade deixa de ser um “bicho de sete cabeças” e passa a ser uma ferramenta de apoio à gestão.

Por fim, vale lembrar que o valor investido na contratação de um contador é pequeno quando comparado aos riscos que se corre ao tentar fazer tudo por conta própria sem a orientação correta.

Isso evita multas, bloqueios e dores de cabeça com órgãos públicos.

2. Mantenha a organização de documentos atualizada

Organização é a base da contabilidade. Sem documentos bem arquivados e fáceis de localizar, mesmo o melhor contador do mundo terá dificuldades para manter as finanças em ordem.

Por isso, é essencial adotar uma rotina de controle e arquivamento dos documentos financeiros.

Tudo começa com o hábito de guardar recibos, notas fiscais, comprovantes bancários, extratos e qualquer outro registro relacionado a entradas e saídas de dinheiro.

Não importa se o valor foi alto ou baixo, toda movimentação precisa de um documento que comprove o que aconteceu.

E isso inclui, por exemplo, a compra de papel para a secretaria, a conta de energia e até um reparo na parte elétrica.

Esses documentos devem ser arquivados de forma lógica. Uma sugestão prática é organizar por mês e por tipo de documento.

Por exemplo: criar uma pasta para “Janeiro”, com subpastas como “Despesas fixas”, “Ofertas e dízimos”, “Compras” e assim por diante.

Isso pode ser feito tanto em arquivos físicos quanto em sistemas digitais, como Google Drive ou Dropbox.

Além disso, é importante definir quem será o responsável por essa organização. Ter uma pessoa designada para essa função ajuda a manter o processo fluindo.

Essa pessoa pode ser um membro da igreja com perfil organizado e comprometido, não necessariamente alguém com conhecimento técnico em contabilidade.

Não deixe para juntar os documentos só no fim do mês ou, pior, só no fim do ano. Quanto mais atualizado for o processo, menor a chance de perda de informações ou documentos.

Uma contabilidade bem documentada não só evita problemas legais, mas também facilita a tomada de decisões e aumenta a confiança da comunidade na gestão.

3. Use uma conta bancária exclusiva para a igreja

Esse passo pode parecer simples, mas é um dos mais importantes. Toda igreja precisa ter uma conta bancária exclusiva, aberta em nome da instituição, com o CNPJ.

Misturar o dinheiro da igreja com a conta pessoal de alguém, mesmo que seja um líder de confiança, é um erro comum e perigoso.

Quando há essa mistura, fica muito difícil controlar o que realmente pertence à igreja. Além disso, isso abre espaço para dúvidas, desconfianças e até para questionamentos legais.

Em situações assim, é complicado até para o contador entender o que pode ou não ser considerado como receita ou despesa da instituição.

Ter uma conta separada traz mais transparência. Os depósitos de dízimos e ofertas podem ser feitos diretamente nessa conta, e todas as despesas também devem sair dela.

Assim, o extrato bancário se transforma em um reflexo fiel da movimentação financeira.

Outro benefício é que a conta da igreja permite um relacionamento formal com o banco. Isso facilita, por exemplo, a obtenção de cartões de débito, emissão de boletos e até acesso a serviços financeiros com condições especiais para instituições sem fins lucrativos.

Para abrir essa conta, será necessário apresentar o estatuto da igreja, a ata de fundação, o CNPJ e os documentos dos representantes legais.

O processo é parecido com o de abertura de conta para empresas, mas é bem tranquilo e, uma vez feito, trará mais segurança para a gestão financeira.

4. Registre mensalmente todas as movimentações

O registro das entradas e saídas é o que de fato alimenta a contabilidade. Sem ele, não há como saber como o dinheiro está sendo usado ou qual é a real situação financeira.

Registrar tudo o que entra e tudo o que sai é uma prática simples, mas que precisa ser feita com disciplina.

Cada vez que um dízimo, oferta ou doação é recebido, ele deve ser anotado com data, valor e, se possível, o nome da pessoa ou o tipo de contribuição.

O mesmo vale para as despesas: cada pagamento deve ser registrado com a mesma atenção. Vale tanto para contas fixas quanto para compras pontuais ou despesas de eventos.

Você pode usar uma planilha no computador, um caderno específico ou até um sistema digital mais completo. O formato não é o mais importante.

O que importa é que exista um controle claro, organizado e que possa ser conferido por outras pessoas, se necessário.

Registrar mensalmente evita o acúmulo de informações e ajuda a manter tudo sob controle.

Quando você atualiza os dados com frequência, consegue identificar com mais facilidade quando algo está fora do padrão, como um gasto que fugiu do orçamento ou uma arrecadação abaixo do esperado.

Além disso, manter esse registro atualizado facilita o trabalho do contador e agiliza a elaboração de relatórios.

Isso também fortalece a confiança dos membros, pois mostra que há uma gestão responsável dos recursos.

5. Gere relatórios contábeis com frequência

Os relatórios contábeis são ferramentas valiosas para acompanhar a saúde financeira da igreja.

Eles mostram, de forma clara, como está o fluxo de caixa, quais são os principais gastos e se há sobra ou déficit no mês.

Mesmo que você não entenda muito de contabilidade, é importante acompanhar esses dados.

O ideal é gerar relatórios mensalmente. Assim, é possível identificar tendências, antecipar problemas e tomar decisões com mais segurança.

Por exemplo, se os relatórios mostram que a arrecadação está caindo, a liderança pode pensar em ações para envolver mais a comunidade ou ajustar os gastos.

Entre os principais relatórios que podem ser elaborados estão: o demonstrativo de receitas e despesas, o fluxo de caixa e o balanço financeiro do período.

Esses documentos ajudam a visualizar para onde está indo o dinheiro e o que está voltando como resultado.

Esses relatórios não precisam ser complexos. Muitas vezes, uma planilha bem montada ou um sistema simples de gestão já é suficiente para gerar dados úteis. O importante é que os números estejam corretos e reflitam a realidade da igreja.

É interessante, também, apresentar esses relatórios para os membros da diretoria ou conselho. Isso cria um ambiente de transparência e fortalece a responsabilidade coletiva na gestão.

Quando todos têm acesso às informações, o compromisso com a boa administração aumenta.

6. Entregue as obrigações legais em dia

Mesmo sendo uma instituição religiosa, ela precisa cumprir algumas obrigações legais todos os anos.

Elas variam de acordo com o tamanho do templo e com as exigências da Receita Federal e demais órgãos.

E, mesmo que ela não pague impostos como uma empresa, ela precisa prestar contas sobre o que recebe e como utiliza esses recursos.

Uma das obrigações mais comuns é a entrega da declaração de isenção de impostos.

Isso mostra ao governo que a igreja está funcionando como uma entidade sem fins lucrativos e cumpre os requisitos para continuar isenta. Se essa declaração não for feita, ela pode perder esse direito.

Também pode ser necessário entregar a Escrituração Contábil Digital (ECD), dependendo do volume de recursos movimentados.

Além disso, a atualização do cadastro no sistema da Receita e em órgãos municipais deve ser feita sempre que houver mudanças na diretoria ou no estatuto.

Essas entregas são técnicas e, por isso, o apoio do contador é essencial aqui. Mas é responsabilidade da igreja fornecer todas as informações e documentos necessários para que o profissional possa cumprir os prazos corretamente.

Manter um calendário com essas obrigações ajuda a não perder prazos. Coloque lembretes com datas importantes e combine com o contador como será o envio de documentos.

Boas práticas de gestão financeira 

Mais do que seguir obrigações legais, manter uma boa gestão financeira é uma questão de responsabilidade. A igreja lida com recursos que vêm da fé e da generosidade das pessoas.

Por isso, é fundamental ter um cuidado especial com cada centavo que entra e sai.

A primeira boa prática é separar completamente as finanças da igreja das finanças pessoais dos líderes ou voluntários.

Isso evita confusão e protege a integridade da instituição. Toda movimentação deve ser feita em nome da igreja, com registros claros.

Outra recomendação importante é estabelecer controles internos. Isso significa que mais de uma pessoa deve ser responsável pelas finanças.

Por exemplo, uma pessoa faz o pagamento e outra confere. Esse tipo de prática reduz o risco de erros e até de desvio de dinheiro, mesmo que de forma não intencional.

É interessante também apresentar relatórios financeiros aos membros com uma certa frequência. Isso fortalece a confiança e mostra transparência.

Não é preciso entrar em detalhes técnicos. Uma apresentação simples, com o total arrecadado e os principais gastos, já é suficiente.

Organizar um orçamento anual é outra boa ideia. Com ele, a igreja pode planejar as despesas e se preparar para imprevistos. Esse planejamento ajuda a evitar dívidas e garante que os recursos serão usados com sabedoria.

Por fim, é sempre válido investir na capacitação dos responsáveis pela área financeira.

Participar de cursos, palestras ou até encontros com outras igrejas pode abrir os olhos para novas soluções e ferramentas que tornam a gestão mais simples e eficiente.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já entendeu que manter a contabilidade da sua igreja em dia não é algo opcional, mas sim uma necessidade para garantir a legalidade, a transparência e o bom funcionamento da instituição.

Organizar documentos, registrar movimentações, acompanhar relatórios e cumprir com as obrigações legais exige tempo, atenção e conhecimento específico. E é exatamente aí que contar com o apoio de um contador faz toda a diferença.

Para quem está em Campo Grande e busca um contador de confiança, que entenda a sua realidade e ofereça um atendimento próximo, a escolha certa pode transformar a rotina da sua instituição.

Ter um contador  que conheça não só as obrigações legais, mas também os desafios práticos do dia a dia, ajuda a tornar a gestão mais leve, eficiente e segura.

Não se trata apenas de manter os números em ordem, mas de ter clareza sobre as finanças e segurança para tomar decisões importantes.

Além disso, quando você escolhe trabalhar com um contador que atua com foco em entidades sem fins lucrativos, como igrejas, você garante que todas as particularidades da sua instituição serão respeitadas.

Isso significa relatórios claros, orientações precisas e o suporte necessário em cada etapa do processo contábil.

E isso vale ainda mais se sua igreja já movimenta valores significativos ou pretende crescer, desenvolver novos projetos e captar recursos de forma mais estruturada.

É por isso que a Contili Contabilidade pode ser a parceira ideal. Atuamos com dedicação, ética e conhecimento especializado, oferecendo muito mais do que o básico da contabilidade.

Acreditamos que um bom contador em Campo Grande deve estar ao lado da igreja, ajudando a construir uma gestão sólida, com mais controle e menos preocupações.

Se você busca esse tipo de apoio, entre em contato conosco agora mesmo.

Saiba como manter a contabilidade da sua igreja em dia

Como definir o preço ideal da sua consulta médica 

Como definir o preço ideal da sua consulta médica

Saber quanto cobrar por uma consulta médica é um desafio comum para muitos profissionais da saúde.

Principalmente para aqueles que estão começando a atuar por conta própria ou abriram recentemente um consultório.

A faculdade ensina muita coisa sobre saúde, diagnóstico e tratamento, mas pouco ou quase nada sobre precificação e finanças.

Se você é médico ou empreendedor na área da saúde e está com dúvidas sobre como definir um valor justo para sua consulta particular, fique tranquilo.

Neste artigo, vamos te mostrar como fazer isso de forma prática e segura, sem complicação.

Você vai entender o que precisa considerar, como calcular seus custos e como chegar a um preço que valorize seu trabalho e mantenha a saúde financeira do seu negócio.

Vamos direto ao ponto e seguir um passo a passo para que você consiga aplicar esse conhecimento na prática, mesmo que não tenha experiência com números.

O objetivo aqui é te ajudar a tomar decisões mais conscientes e estratégicas. Vamos nessa?

Por que é tão difícil saber quanto cobrar?

Para muitos profissionais da saúde, precificar um serviço pode parecer algo simples à primeira vista, mas, na prática, não é bem assim.

Muita gente sente insegurança na hora de colocar um preço na própria consulta. E isso é mais comum do que parece.

O medo de cobrar caro demais e afastar pacientes, ou de cobrar barato e acabar no prejuízo, ronda a cabeça de muitos médicos.

Essa insegurança geralmente vem da falta de informação e da ausência de uma base sólida para tomar essa decisão.

A maioria tenta descobrir o preço observando o que os outros médicos cobram ou procurando em grupos de colegas.

Embora isso possa servir como referência, não é uma maneira confiável de calcular o valor ideal da sua consulta.

Cada consultório tem seus próprios custos, seu próprio público e suas próprias características.

Definir um preço apenas com base no que os outros fazem pode te colocar em uma posição difícil, principalmente se os seus gastos forem maiores ou se o seu serviço tiver um diferencial que merece ser valorizado.

Outro ponto importante é que muitos profissionais não se sentem à vontade para falar sobre dinheiro. Existe um certo tabu, como se fosse feio cobrar ou pensar no lucro.

Mas a verdade é que todo trabalho precisa ser bem remunerado para ser sustentável. Cuidar da saúde dos outros é uma missão nobre, mas você também precisa cuidar da sua saúde financeira.

É por isso que aprender a definir o preço certo da sua consulta não é só uma questão de dinheiro.

É uma forma de garantir que o seu consultório continue funcionando bem, que você possa investir em melhorias e, acima de tudo, que consiga manter a qualidade do seu atendimento com tranquilidade.

O que você precisa considerar antes de definir o preço

Antes de colocar qualquer número no papel, é importante entender o que está por trás do valor da sua consulta. Não dá para simplesmente escolher um preço aleatório ou copiar o do colega.

Cada negócio tem sua realidade, e para chegar a um valor justo, é preciso levar em conta alguns pontos fundamentais.

O primeiro deles são os seus gastos mensais. Isso inclui tudo que você precisa pagar para manter o consultório funcionando.

Estamos falando de despesas como aluguel, luz, água, internet, telefone, salário da recepcionista, materiais descartáveis, limpeza, softwares de agendamento ou prontuário, entre outros.

Mesmo que você atenda em uma sala compartilhada, ainda assim existem custos envolvidos.

Além dos custos fixos, existem os chamados custos variáveis, que mudam de acordo com o número de atendimentos.

Um exemplo disso é o gasto com materiais específicos para cada consulta ou eventuais exames simples realizados no consultório.

Se você atende poucos pacientes por mês, o custo por consulta tende a ser maior. Se atende muitos, esse custo diminui.

Outro ponto importante é considerar o tempo que você dedica a cada consulta.

Não é só o tempo do atendimento em si, mas tudo que envolve o preparo, a organização da agenda, a análise de exames, o retorno com o paciente, entre outros detalhes que tomam tempo e não são diretamente remunerados. Isso precisa entrar na conta.

Por fim, pense também em quanto você quer ganhar com o seu trabalho. Isso não é egoísmo, é planejamento.

Você precisa estimar um valor mensal que cubra seus gastos pessoais e permita que você viva com tranquilidade. Afinal, o objetivo de trabalhar por conta própria é ter mais autonomia e também mais retorno.

Quando você considera esses quatro pontos — gastos fixos, gastos variáveis, tempo dedicado e remuneração desejada —, começa a enxergar a precificação como algo mais técnico e menos emocional. 

Como fazer esse cálculo de forma simples

Como definir o preço ideal da sua consulta médica

Fotos: Freepik

Agora que você já sabe o que precisa levar em conta, vamos partir para o cálculo.

A ideia aqui é te mostrar uma forma simples de chegar a um preço mínimo para sua consulta. Não é uma fórmula mágica, mas é uma boa base para começar.

O primeiro passo é somar todos os seus custos mensais com o consultório. Digamos que, ao colocar tudo na ponta do lápis, você descubra que gasta R$ 10.000 por mês para manter tudo funcionando. 

Depois, pense em quanto você gostaria de ganhar por mês. Esse valor varia de acordo com seu estilo de vida, suas metas e suas necessidades. Vamos supor que você queira ter uma retirada mensal de R$ 8.000.

Somando os custos com o valor desejado, chegamos a R$ 18.000 por mês. Agora, estime quantas consultas você consegue realizar dentro desse período.

Se você atende, em média, 100 pacientes por mês, basta dividir o total de R$ 18.000 por esse número.

O resultado seria R$ 180 por consulta. Esse seria o valor mínimo para cobrir seus custos e garantir o rendimento que você deseja.

Se você cobrar menos que isso, vai acabar comprometendo sua renda ou tendo que atender mais do que gostaria, o que pode levar ao desgaste.

Lembrando que esse valor é apenas um ponto de partida. Você pode (e deve) ajustá-lo com o tempo, conforme seu consultório cresce, seus custos mudam ou seu posicionamento no mercado evolui.

O importante é começar com uma base sólida e não no achismo.

Pesquise o que outros médicos cobram (sem copiar)

Pesquisar o valor da consulta de outros médicos da sua área pode ser útil, mas é preciso tomar cuidado.

Não dá para copiar o preço do colega e achar que vai funcionar igual para você. Cada profissional tem uma realidade diferente.

Ainda assim, essa pesquisa pode te ajudar a entender a faixa de preço praticada no seu segmento e na sua região.

Você pode olhar o site de clínicas, fazer simulações de agendamento online ou até conversar com colegas de confiança. O objetivo aqui não é copiar, mas ter um ponto de referência.

Outro aspecto importante é entender como o seu serviço se posiciona em relação ao dos outros.

Se você oferece um atendimento mais completo, mais tempo de consulta, mais acompanhamento, ou tem especializações que te diferenciam, seu preço pode (e deve) refletir isso.

A consulta não é só o tempo sentado com o paciente, mas toda a experiência que você entrega.

Pense também no perfil do seu público. Se você atende um público mais sensível a preço, talvez precise encontrar formas de equilibrar valor e volume.

Se atende um público que busca mais exclusividade e conforto, pode trabalhar com preços mais altos e menor número de consultas por dia.

Lembre-se de que o preço comunica muito sobre o seu serviço. Consultas muito baratas podem passar a impressão de baixa qualidade, enquanto valores muito altos, sem justificativa clara, afastam pacientes. 

Por fim, use essa pesquisa como um complemento ao seu cálculo de custos. Combine os dois e você terá uma base sólida para definir seu preço com segurança e clareza.

Não cobre barato demais (e nem muito acima do mercado)

Um erro comum na hora de definir o preço da consulta é cobrar muito abaixo do que seria ideal.

Isso acontece principalmente com profissionais que estão começando e querem atrair mais pacientes. A intenção pode ser boa, mas o resultado pode sair caro no longo prazo.

Cobrar barato demais não significa apenas ganhar menos. Significa também trabalhar mais para alcançar o mesmo resultado, o que pode comprometer a qualidade do seu atendimento. 

Por outro lado, colocar um preço muito alto sem uma justificativa clara também pode afastar pacientes. O valor precisa fazer sentido para quem está pagando.

E isso está diretamente ligado à percepção de valor. O paciente precisa enxergar o benefício do que você oferece.

O equilíbrio está em definir um preço que cubra seus custos, valorize seu tempo e seja compatível com o público que você atende. Isso exige uma análise consciente e, muitas vezes, uma boa dose de autoconhecimento.

Saber o que você entrega e como isso impacta na vida das pessoas é essencial.

Evite decisões por impulso ou baseadas apenas em insegurança. Você estudou, se dedicou e está entregando um serviço que tem valor.

Precificação não é só matemática. É também posicionamento, estratégia e, acima de tudo, respeito com o seu próprio trabalho.

Se cobrar pouco demais virou rotina e você está se sentindo sobrecarregado, talvez seja hora de revisar seus preços.

O valor da consulta não deve ser um tabu, e sim uma ferramenta para equilibrar seu negócio e sua qualidade de vida.

Impostos: sim, eles existem

Uma parte que muitos profissionais da saúde esquecem na hora de precificar é o impacto dos impostos.

Mesmo sendo um tema pouco agradável para a maioria, ele é essencial para entender quanto realmente sobra no final do mês.

E aqui vai um alerta: o valor que entra na sua conta não é o lucro final.

Se você atende como pessoa física (autônomo), está sujeito a tributos como o Imposto de Renda e o INSS.

Já se atua como pessoa jurídica (com CNPJ), os tributos variam de acordo com o tipo de empresa que você abriu, e isso muda bastante o quanto você paga.

De forma simples, quanto mais você fatura, maior tende a ser a carga tributária.

Esses impostos precisam ser considerados no seu cálculo, pois reduzem significativamente a quantia que você efetivamente recebe.

Se você calcula o valor da consulta sem pensar neles, pode acabar achando que está ganhando mais do que realmente está.

Isso gera uma falsa sensação de lucro e atrapalha qualquer planejamento financeiro.

Outro ponto importante: não adianta ignorar os impostos e esperar que eles se resolvam sozinhos. Quando não são pagos corretamente, podem gerar multas, problemas com o CPF ou CNPJ, e dores de cabeça desnecessárias.

A melhor saída é incluir esses valores nos seus cálculos desde o início e evitar surpresas.

A boa notícia é que com a ajuda certa, é possível organizar essa parte de maneira simples.

Um profissional que entende do assunto pode te orientar sobre o regime mais vantajoso para sua realidade, ajudando a economizar e manter tudo em dia.

Isso te dá mais segurança e tranquilidade para focar no que você realmente gosta: atender seus pacientes.

Quando e como reajustar o preço da consulta

Como definir o preço ideal da sua consulta médica

Foto: Freepik

Mesmo que você tenha começado com um valor bem calculado, é importante saber que ele não é definitivo.

Com o tempo, os custos aumentam, a estrutura muda, sua agenda se ajusta e até o seu posicionamento como profissional evolui. E tudo isso influencia no valor da sua consulta.

Reajustar o preço da consulta é algo natural e necessário. Assim como o aluguel sobe todo ano, e o valor do plano de saúde também, sua consulta precisa acompanhar o mercado.

Se você mantém o mesmo valor por anos, acaba perdendo poder de compra e, na prática, trabalhando mais por menos.

O ideal é revisar seus preços pelo menos uma vez por ano. Analise se os seus custos aumentaram, se a sua demanda mudou ou se você investiu em melhorias no atendimento.

Qualquer mudança significativa pode ser motivo para ajustar o valor da consulta. O importante é que esse reajuste faça sentido tanto para você quanto para seus pacientes.

Muita gente tem medo de aumentar o preço e perder pacientes, mas a verdade é que isso quase nunca acontece quando o serviço é bem feito e o valor é comunicado com clareza.

A chave está na transparência. Avise com antecedência, explique de forma simples os motivos do reajuste e mostre que ele tem relação com a melhoria do serviço.

Se você oferece um atendimento humano, respeitoso e eficiente, seus pacientes vão entender. Afinal, ninguém espera que tudo fique no mesmo preço para sempre.

O importante é não fazer isso de forma brusca ou sem planejamento. Um bom reajuste é aquele que é pensado, comunicado e aplicado com consciência.

Reajustar é uma forma de manter o equilíbrio financeiro do consultório, sem precisar aumentar exageradamente o número de atendimentos.

E isso impacta diretamente na sua qualidade de vida e na sustentabilidade do seu negócio.

Soluções Contili Contabilidade em Campo Grande para sua empresa

Você chegou até aqui, entendeu os principais pontos, viu como calcular e já tem uma ideia melhor de como precificar sua consulta.

Mas, se mesmo assim, ainda está com dúvidas ou sente insegurança para tomar essa decisão sozinho, tudo bem. Você não precisa fazer isso sem apoio.

A verdade é que definir o preço da consulta é só uma das partes da gestão do seu consultório.

Além disso, ainda tem o controle financeiro, os tributos, o planejamento de longo prazo, entre outros pontos que, se forem bem cuidados, fazem toda a diferença na sua rotina e no seu lucro.

Ter alguém que entenda do assunto e te oriente pode poupar tempo, evitar erros e permitir que você tome decisões mais estratégicas.

Um profissional que conhece a realidade de médicos e empreendedores da saúde pode ajudar você a entender melhor seus números, organizar seus custos e montar um plano de crescimento.

Com o apoio certo, você ganha mais clareza, se sente mais seguro e consegue focar no que realmente importa: atender seus pacientes com qualidade.

Isso é o que faz um consultório prosperar. E não precisa ser complicado nem técnico demais. A ideia é justamente simplificar sua rotina e melhorar seus resultados.

Se você é médico ou tem um consultório em Campo Grande, contar com um contador em Campo Grande pode facilitar (e muito) a sua vida.

Um contador em Campo Grande entende as particularidades da região, dos custos e das exigências locais, e pode te ajudar a definir o preço da consulta com mais segurança.

Se você está procurando esse tipo de apoio, a Contili Contabilidade está aqui para te ajudar.

Entre em contato com a gente e veja como podemos caminhar juntos para organizar suas finanças e fazer seu consultório crescer com tranquilidade.

Como definir o preço ideal da sua consulta médica

Social media: passo a passo para ter um CNPJ

Social media: passo a passo para ter um CNPJ

Se você trabalha como social media ou pretende começar nessa área, já deve ter percebido que a demanda por profissionais de marketing digital só cresce.

Com o aumento da presença das empresas nas redes sociais, quem atua com gestão de conteúdo, anúncios, criação de estratégia ou produção de conteúdo digital ganha cada vez mais espaço no mercado.

Mas junto com as oportunidades, surge uma pergunta muito comum: será que vale a pena abrir um CNPJ? E se sim, como fazer isso do jeito certo?

Neste artigo, vamos te explicar tudo que você precisa saber para abrir um CNPJ sendo social media. E não se preocupe: vamos usar uma linguagem direta e simples, sem complicar o que não precisa ser complicado.

O objetivo aqui é te ajudar a entender os passos com clareza para tomar decisões com segurança.

Por que o social media precisa de um CNPJ?

Ter um CNPJ é mais do que uma formalidade. Para quem trabalha como social media, isso pode abrir várias portas. Vamos começar falando do principal: credibilidade.

Quando você tem um CNPJ, é mais fácil fechar contratos com empresas maiores, emitir nota fiscal e mostrar profissionalismo. Muitos clientes exigem nota fiscal para contratar um serviço, e sem um CNPJ, isso não é possível.

Outro ponto importante é a separação entre vida pessoal e profissional. Com um CNPJ, você consegue abrir uma conta bancária PJ (pessoa jurídica), controlar melhor seus ganhos e planejar seus investimentos.

Isso ajuda a organizar as finanças e dá mais clareza sobre o que está entrando e saindo do seu negócio.

Além disso, como pessoa jurídica, você pode pagar menos impostos do que uma pessoa física, dependendo do faturamento e do regime tributário escolhido.

Isso faz uma diferença significativa no final do mês, principalmente se o seu negócio está crescendo. Tem também a possibilidade de contratar um plano de saúde empresarial, que costuma ser mais acessível do que os planos individuais.

Também vale mencionar que, com um CNPJ, você tem acesso a linhas de crédito específicas para empresas, que costumam ter taxas melhores.

Isso pode ser útil se quiser investir em equipamentos, contratar ferramentas de marketing ou ampliar seus serviços. Ter um negócio formalizado te permite pensar mais longe e com mais estabilidade.

Por fim, existe o fator psicológico: quando você formaliza seu trabalho, tende a encará-lo com mais seriedade.

Você passa a se ver como um empreendedor de verdade, o que pode te motivar a buscar mais conhecimento, se organizar melhor e crescer de forma sustentável.

Social media pode ser MEI?

Uma dúvida muito comum é: será que quem trabalha como social media pode se registrar como MEI? A resposta curta é não.

Isso porque essa atividade, como ela é exercida hoje, não se enquadra nas categorias permitidas pelo MEI.

O governo define uma lista de ocupações específicas para quem quer ser Microempreendedor Individual, e a atividade de gestão de redes sociais, marketing digital ou produção de conteúdo online não aparece entre elas.

É claro que existem pessoas que acabam se registrando como MEI usando ocupações próximas, como “promotor de vendas” ou “digitador”, mas essa prática não é recomendada.

Isso porque, se houver uma fiscalização ou necessidade de emitir uma nota fiscal específica, a divergência entre o serviço prestado e a atividade registrada pode causar problemas com a Receita Federal.

Outra limitação importante do MEI é o teto de faturamento, que hoje é de R$ 81 mil por ano. Para quem está começando, esse valor pode parecer suficiente.

Mas se você pretende crescer, atender mais clientes ou oferecer serviços mais complexos, esse limite pode se tornar um obstáculo.

Além disso, o MEI tem restrições quanto à contratação de funcionários e à participação em sociedades.

Ou seja, se você pensa em expandir ou se associar a outros profissionais, essa estrutura pode não ser a mais adequada.

Por isso, o ideal é avaliar outras formas de abrir seu CNPJ que estejam de acordo com a atividade real que você exerce.

A boa notícia é que existem alternativas ao MEI que ainda são simples, acessíveis e ideais para quem trabalha sozinho. E vamos falar sobre elas nos próximos tópicos.

CNAEs recomendados 

Social media: passo a passo para ter um CNPJ

Fotos: Freepik

Uma etapa importante ao abrir o seu CNPJ é escolher o código CNAE, que é como o governo classifica a atividade que você vai exercer.

Isso serve para identificar o tipo de serviço que sua empresa oferece e, com base nisso, calcular os impostos e definir outras obrigações.

A boa notícia é que agora existe um CNAE que se encaixa direitinho para quem trabalha com redes sociais.

Esse código é o 6319-4/00. O nome técnico dele é meio comprido — “portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet” —, mas a parte boa é que ele foi incluído na lista das atividades permitidas para o MEI.

Isso significa que, se você atua como social media, já pode se formalizar como Microempreendedor Individual de forma mais alinhada com o que realmente faz no dia a dia.

Claro que nem todo mundo vai poder ser MEI, já que esse modelo tem limites: o faturamento anual não pode passar de R$ 81 mil e só é possível contratar uma pessoa como funcionária.

Mas, para quem está começando ou trabalha de forma mais enxuta, pode ser uma ótima porta de entrada para sair da informalidade.

Além disso, você pode incluir outras atividades secundárias no seu CNPJ, caso ofereça mais de um tipo de serviço.

Por exemplo, se além de gerenciar redes sociais você também faz design gráfico, edição de vídeo ou consultorias, dá pra registrar esses serviços como atividades complementares.

Isso ajuda a manter tudo regularizado e facilita na hora de emitir nota fiscal para diferentes tipos de cliente.

Na prática, o importante é que o CNAE esteja alinhado com o que você realmente faz. Isso evita problemas com a Receita Federal e garante que você possa trabalhar com mais tranquilidade e profissionalismo.

Se pintar alguma dúvida na hora de escolher, vale conversar com um contador que entenda da área digital para te orientar da melhor forma.

Natureza jurídica ideal 

Outro ponto importante na abertura do CNPJ é definir a natureza jurídica da empresa. Essa escolha define como sua empresa será registrada e quais são suas características legais.

Para quem trabalha sozinho como social media, existem duas opções principais: a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) e o Empresário Individual.

A Sociedade Limitada Unipessoal tem se tornado a escolha preferida de quem quer atuar de forma mais segura. Isso porque ela permite separar os bens pessoais dos bens da empresa.

Em outras palavras, se houver alguma dívida ou problema judicial, seu patrimônio pessoal (como casa e carro) fica protegido.

Além disso, você pode abrir essa empresa sozinho, sem precisar de sócios, o que é uma grande vantagem para quem atua de forma independente.

Já o Empresário Individual também permite que você trabalhe sozinho, mas não oferece essa separação entre pessoa física e jurídica.

Ou seja, em caso de problemas financeiros, seu patrimônio pessoal pode ser atingido. Por esse motivo, apesar de ser uma opção mais rápida e barata de abrir, não é a mais indicada a longo prazo.

Existe ainda a Sociedade Empresária Limitada, que é ideal para quem deseja abrir um negócio com sócios.

Se você pretende formar uma agência ou trabalhar em parceria com outros profissionais, essa pode ser uma alternativa interessante.

Nesse caso, é importante ter um contrato social bem estruturado para evitar problemas no futuro.

Escolher a natureza jurídica certa ajuda a evitar dores de cabeça e garante que você tenha uma base sólida para crescer com tranquilidade.

Regimes tributários e economia de impostos

Muita gente acha que abrir empresa significa pagar mais imposto, mas nem sempre é assim. Quando você atua como pessoa física e emite recibos, o Imposto de Renda pode chegar a até 27,5%.

Já como pessoa jurídica, é possível pagar muito menos, dependendo do regime tributário.

O mais comum é o Simples Nacional. Esse regime foi criado justamente para facilitar a vida das pequenas empresas. As alíquotas começam em 6% e vão aumentando conforme o faturamento.

Dentro do Simples, também existe o chamado “Fator R”, que pode reduzir bastante os impostos para empresas que têm uma folha de pagamento relevante em relação ao faturamento.

Outra opção é o Lucro Presumido. Nesse caso, a tributação é baseada em uma margem de lucro predefinida pelo governo.

É vantajoso para quem tem poucas despesas e não quer ter tanta obrigação de controle contábil. A alíquota gira entre 13,33% e 16,33%, dependendo da atividade e do estado.

O Lucro Real é o mais complexo e costuma ser indicado apenas para empresas maiores, com estrutura mais robusta.

Ele é baseado no lucro real da empresa, ou seja, o que sobra depois de todas as despesas. Só vale a pena se suas margens forem pequenas ou se sua empresa tiver obrigações específicas com o fisco.

Cada regime tem suas vantagens, e a escolha ideal depende do seu perfil, faturamento e tipo de serviço que você oferece.

Um bom contador pode te ajudar a fazer essa análise e escolher a opção mais econômica e segura.

Como abrir um CNPJ sendo social media

Depois de entender qual estrutura e atividade se encaixam melhor no seu trabalho como social media, é hora de colocar a formalização em prática.

O processo de abertura de CNPJ envolve algumas etapas simples, mas que exigem atenção para que tudo seja feito da forma certa.

O primeiro passo é reunir seus documentos pessoais: RG, CPF, comprovante de residência atualizado e, se for o caso, título de eleitor ou certificado digital.

Também é necessário definir o endereço da sua empresa, que pode ser o seu próprio endereço residencial, se a prefeitura da sua cidade permitir essa modalidade para empresas digitais.

Em seguida, você vai precisar registrar a empresa. Se estiver optando pelo MEI, esse processo é feito de forma online no Portal do Empreendedor, em poucos minutos.

Já se estiver abrindo uma empresa como SLU ou outro modelo, será necessário fazer o registro na Junta Comercial do seu estado. Essa etapa inclui o envio da documentação, além da elaboração do contrato empresarial.

Depois que a empresa estiver registrada e o CNPJ emitido pela Receita Federal, será necessário fazer o cadastro na prefeitura da cidade onde você vai atuar.

Esse registro municipal libera a emissão de notas fiscais de serviço e, em alguns casos, também o alvará de funcionamento, mesmo para empresas que funcionam em home office.

Para empresas fora do MEI, também é necessário adquirir um certificado digital. Ele será utilizado para assinar documentos digitalmente, enviar obrigações acessórias e emitir nota fiscal eletrônica, se a sua cidade exigir esse formato.

Todo esse processo pode ser feito de forma bem mais tranquila com o acompanhamento de um contador.

Além de cuidar da parte técnica, ele também orienta sobre as melhores escolhas para o seu perfil e evita erros que podem gerar custos ou bloqueios no futuro.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque está realmente comprometido em dar um passo importante na sua jornada como social media.

E a verdade é que, por mais que existam caminhos acessíveis para abrir um CNPJ, contar com apoio profissional faz toda a diferença.

Ter ao seu lado um contador que entenda não só da parte técnica, mas também das particularidades do seu trabalho na internet é o que garante que tudo será feito do jeito certo desde o início.

Se você está em Campo Grande e está buscando um contador que fale a sua língua, que entenda a rotina de quem trabalha com redes sociais, saiba que existe, sim, uma solução pensada exatamente para isso.

Ter um contador que realmente se preocupa em explicar cada etapa com clareza, sem jargões difíceis, te dá liberdade para focar no que você faz de melhor: criar, comunicar e crescer.

Mais do que abrir o seu CNPJ, um bom contador em Campo Grande vai te orientar sobre como pagar menos impostos legalmente, como manter sua empresa em dia com as obrigações e como se organizar financeiramente.

E quando a gente fala em construir uma carreira sólida como social media, esses cuidados são essenciais. Afinal, não basta apenas ser criativo, é preciso ter uma base firme por trás.

Então, se você é de Campo Grande e quer tirar esse projeto do papel com segurança, profissionalismo e sem complicação, a Contili Contabilidade pode te ajudar.

Entre em contato com a gente e vamos juntos formalizar o seu trabalho com o cuidado que ele merece.

Social media: passo a passo para ter um CNPJ

 

Igrejas pagam impostos? Entenda o que é isento

Igrejas pagam impostos? Entenda o que é isento

Muita gente acredita que as igrejas não precisam se preocupar com impostos. Essa ideia até faz algum sentido quando olhamos a Constituição, que garante certos benefícios às instituições religiosas.

Mas a verdade é que, mesmo com imunidade tributária, elas precisam cumprir algumas obrigações e podem sim pagar impostos em certas situações.

Se você é empreendedor, contador, gestor ou trabalha com instituições do terceiro setor, entender o que é isento e o que não é dentro da realidade das igrejas pode evitar uma série de problemas.

Afinal, um simples descuido pode levar a multas e complicações com a Receita Federal.

Neste artigo, vamos explicar tudo que você precisa saber sobre a tributação de forma clara e sem complicações.

Você vai entender o que realmente está isento, o que precisa ser pago, quais são os cuidados necessários e como manter tudo em dia.

Vamos lá?

Por que entender isso é importante

Antes de entrar nos detalhes sobre impostos, é importante entender o papel das igrejas dentro da legislação brasileira.

As igrejas são consideradas entidades sem fins lucrativos, ou seja, não existem para gerar lucro para seus fundadores ou líderes. Por isso, elas têm direito a alguns benefícios tributários.

No entanto, esses benefícios não significam isenção total. Muitas acabam se envolvendo em atividades que não são estritamente religiosas, como vendas de produtos ou aluguel de imóveis, e isso pode gerar cobrança de impostos.

E mesmo quando estão dentro da legalidade, ainda existem regras a cumprir para manter os benefícios.

Entender essa diferença é o primeiro passo para evitar problemas. Não é raro encontrar igrejas com débitos fiscais por falta de conhecimento, e isso poderia ser facilmente evitado com uma boa orientação.

É aí que entra a importância de conteúdos como este.

Além disso, vale lembrar que muitas são administradas por pessoas que também têm negócios, são empreendedores ou atuam em outras áreas. Então, ter uma visão mais ampla da parte fiscal ajuda em todas as frentes.

Por fim, entender o que pode e o que não pode dentro da tributação é essencial para manter a transparência e a confiança dos membros e da comunidade.

Afinal, quando uma instituição está com tudo em ordem, transmite mais segurança para quem participa dela.

O que diz a lei sobre igreja pagar imposto

A Constituição Federal do Brasil garante imunidade tributária para os templos de qualquer culto.

Essa imunidade é um direito previsto no artigo 150, e significa que o Estado não pode cobrar impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços ligados diretamente às atividades religiosas.

Isso não quer dizer que ela está isenta de qualquer obrigação. A imunidade é um direito, sim, mas ela tem limites e condições para ser mantida.

Se a igreja começa a atuar fora do que a lei considera como atividade essencial, esse benefício pode ser perdido. E é aí que surgem os problemas.

Outro ponto importante é que imunidade e isenção são coisas diferentes. Imunidade está na Constituição e não depende de aprovação de nenhuma autoridade.

Já a isenção precisa de uma lei específica para ser concedida e pode mudar de cidade para cidade ou de acordo com o tipo de imposto.

Por exemplo, o IPTU pode ser isento em algumas situações específicas, mas isso depende de regras do município.

Já o Imposto de Renda sobre doações recebidas para fins religiosos pode estar imune se forem devidamente comprovadas como parte da atividade do templo.

Também é importante lembrar que a imunidade vale apenas para as atividades ligadas diretamente ao culto.

Ou seja, se a igreja aluga um espaço para festas ou eventos que não têm relação com a fé, esse rendimento pode ser tributado.

Por isso, mesmo com a proteção da lei, é fundamental entender como ela está operando na prática. Isso ajuda a manter o benefício e evita cobranças inesperadas.

Quais impostos a igreja não precisa pagar

As igrejas não pagam alguns impostos, desde que respeitem as regras e comprovem que estão agindo de acordo com a sua finalidade religiosa. Veja abaixo os principais tributos que costumam estar cobertos pela imunidade:

O primeiro deles é o IPTU, que é o imposto municipal sobre imóveis. Se o prédio está sendo usado para cultos, reuniões ou outras atividades ligadas à fé, esse imposto pode ser imune.

Mas se o imóvel estiver alugado ou sendo usado para fins comerciais, a imunidade pode não valer.

Outro imposto que as igrejas não pagam é o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). Como a instituição não tem fins lucrativos e não distribui lucros, ela não entra na regra geral das empresas.

Isso vale apenas enquanto as receitas forem usadas para manter e desenvolver as atividades da própria igreja.

A CSLL, que é a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, também está dentro da imunidade.

Esse imposto, como o nome diz, é cobrado sobre o lucro das empresas. E como o templo não visa lucro, ela não precisa pagar.

O ISS, que é o imposto sobre serviços, pode gerar dúvidas. Em alguns casos, ela pode estar isenta, principalmente quando o serviço está diretamente ligado ao culto.

Mas se oferecer serviços pagos que não tenham ligação direta com a atividade religiosa, o imposto pode ser cobrado.

Por último, ela não paga IPVA de veículos que estejam registrados em seu nome e usados exclusivamente para atividades religiosas.

Mas essa isenção depende da legislação de cada estado. É sempre bom conferir com um contador.

Essas imunidades existem para proteger a liberdade religiosa e garantir que os templos possam funcionar sem dificuldades financeiras.

Mas é importante lembrar que, para se manter nesse direito, a igreja precisa comprovar que está cumprindo todos os critérios exigidos.

Quais impostos a igreja precisa pagar

Igrejas pagam impostos? Entenda o que é isento

Mesmo com tantos benefícios, algumas obrigações fiscais continuam valendo. A mais comum é a contribuição ao INSS quando há funcionários contratados.

Isso inclui pastores com carteira assinada, auxiliares, equipe de limpeza e outros colaboradores.

O fato de a igreja não ter fins lucrativos não a livra dessas responsabilidades trabalhistas.

Se tem vínculo empregatício, precisa pagar os encargos como qualquer empresa. Ignorar isso pode gerar processos e multas.

Além disso, se o lugar desenvolve atividades comerciais, como a venda de produtos, prestação de serviços ou aluguel de espaços, essas receitas podem ser tributadas.

Por exemplo, se vende livros, camisetas ou organiza eventos pagos, pode ter que pagar imposto como qualquer outro negócio.

Outro ponto de atenção são os impostos sobre rendimentos de aluguel. Se a igreja tem um imóvel e aluga para terceiros, a Receita pode entender que essa receita não está ligada à atividade essencial e, portanto, deve ser tributada.

O mesmo vale para espaços alugados para festas, reuniões ou eventos corporativos.

Em muitos casos, elas também precisam pagar taxas municipais, como taxas de lixo, iluminação pública ou alvará de funcionamento.

Isso depende da cidade e da legislação local, mas é importante saber que a imunidade não cobre todas essas cobranças.

Por fim, mesmo que a igreja esteja dentro da legalidade, pode ter que cumprir obrigações acessórias como declarações e registros contábeis.

A imunidade não elimina a necessidade de manter a transparência e o controle sobre suas finanças.

O que a igreja precisa fazer mesmo sendo isenta

Mesmo sem pagar alguns impostos, a igreja precisa cuidar bem da sua parte burocrática.

Isso começa com um CNPJ ativo e regularizado. Não adianta tentar operar de forma informal ou apenas com estatuto social sem registros.

A igreja também deve ter um estatuto atualizado, que mostre claramente sua missão, atividades e estrutura de funcionamento.

Isso é importante para comprovar que a entidade realmente atua com foco religioso e não busca lucro.

Outro ponto essencial é manter uma contabilidade organizada, com registro de todas as entradas e saídas.

Mesmo que não gere lucro, é fundamental mostrar como o dinheiro está sendo usado. Isso ajuda na transparência e evita suspeitas de irregularidade.

Além disso, existem declarações obrigatórias que precisam ser enviadas todos os anos, como a DCTF, EFD-Reinf e outras, dependendo da estrutura.

O não envio dessas declarações pode gerar multas, mesmo que a igreja não tenha nenhum imposto a pagar.

É essencial também separar as receitas religiosas de outras atividades. Se aluga um espaço ou vende algum produto, isso precisa ser registrado à parte.

Misturar essas receitas pode levantar questionamentos e acabar prejudicando a imunidade.

Por fim, é muito recomendável contar com o apoio de um profissional da área contábil, que entenda a realidade do terceiro setor e das igrejas. 

Quando  pode ter problemas com a Receita Federal

A Receita Federal pode questionar a imunidade quando existem indícios de desvio de finalidade.

Isso acontece quando a instituição começa a agir como empresa, buscando lucro ou realizando atividades que não estão ligadas ao culto.

Um exemplo comum é quando que abre uma loja para vender produtos e não separa essa atividade da sua contabilidade religiosa.

Mesmo que a intenção seja boa, essa mistura pode ser vista como uma tentativa de burlar o sistema tributário.

Outro problema frequente é a falta de documentação. Se não tem livros contábeis, não envia declarações obrigatórias ou não comprova como usa suas receitas, pode ter a imunidade suspensa e ser autuada como qualquer outra empresa.

Também é comum a Receita questionar a isenção do IPTU quando o imóvel da igreja está alugado, abandonado ou sendo usado para fins comerciais. Nesses casos, a prefeitura pode cobrar o imposto normalmente.

Algumas também enfrentam problemas com a contratação informal de funcionários.

Isso acontece quando pastores, músicos ou auxiliares recebem valores mensais, mas não têm vínculo formal. Em uma fiscalização, isso pode ser entendido como vínculo empregatício e gerar multas.

Por isso, é essencial manter tudo muito claro e organizado. O fato de não visar lucro não elimina a responsabilidade de prestar contas.

Quanto mais transparente e documentada for a atuação, menores são os riscos de problemas fiscais.

Como evitar dores de cabeça

A melhor forma de evitar problemas com a Receita Federal é investir em uma gestão contábil responsável.

Isso não significa que a igreja precisa gastar rios de dinheiro, mas sim ter alguém que entenda do assunto acompanhando de perto.

É importante começar com uma estrutura jurídica bem feita, com CNPJ, estatuto social e documentos atualizados. Isso já elimina uma série de riscos legais.

Depois, manter uma contabilidade organizada, mesmo que simples, já ajuda a dar transparência para tudo que acontece na igreja.

Registre o que entra, o que sai, o destino dos recursos e tenha documentos que comprovem tudo isso.

Além disso, se tiver atividades comerciais, como vendas ou eventos, o ideal é separar essas ações em uma entidade distinta, como uma associação ou empresa ligada, mas independente. Isso ajuda a proteger a imunidade da parte religiosa.

Outro cuidado essencial é acompanhar a legislação local, principalmente em relação ao IPTU, taxas e alvarás. Cada cidade pode ter regras diferentes, e seguir essas normas ajuda a manter tudo em dia.

Por fim, conte com um contador que tenha experiência com o terceiro setor ou com igrejas.

Esse profissional pode orientar desde a abertura até a rotina fiscal, evitando erros e garantindo que ela continue funcionando dentro da legalidade.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já entendeu que cuidar da parte fiscal de uma igreja exige atenção, organização e, principalmente, o apoio certo.

Mesmo com todos os benefícios tributários que as instituições religiosas possuem, a falta de acompanhamento pode gerar problemas sérios.

Se você é de Campo Grande e quer evitar essas dores de cabeça, contar com um contador em Campo Grande que realmente entenda as necessidades das igrejas pode fazer toda a diferença.

Mais do que apenas cumprir obrigações, um contador em Campo Grande com experiência nesse tipo de organização pode ajudar a manter sua igreja em dia com a lei, preservar os benefícios fiscais e garantir uma gestão financeira mais tranquila e eficiente.

Além disso, com um bom contador, você tem orientação clara sobre o que precisa ou não ser declarado, como separar corretamente as receitas, como estruturar a documentação e evitar qualquer risco de perder a imunidade tributária.

Na prática, ter esse tipo de suporte traz mais segurança para tomar decisões, mais tranquilidade para focar nas atividades religiosas e mais organização para manter a transparência com a comunidade.

E é exatamente isso que você encontra ao entrar em contato com a Contili Contabilidade.

Estamos prontos para ajudar sua igreja a aproveitar todos os benefícios que a legislação permite, sem complicações.

Fale com a gente e veja como podemos apoiar sua gestão de forma simples, segura e próxima.

Igrejas pagam impostos? Entenda o que é isento