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Como abrir uma empresa de marketing digital

Como abrir uma empresa de marketing digital

O mercado de marketing digital está crescendo cada vez mais. E não é à toa.

Com tantas empresas buscando se posicionar melhor na internet, profissionais e agências desse setor estão ganhando espaço, reconhecimento e, claro, bons contratos.

Se você já trabalha na área ou está pensando em entrar nela, abrir sua própria empresa pode ser um passo importante para crescer de forma profissional, atender clientes maiores e organizar seu negócio da forma certa.

Neste guia, você vai entender todos os passos necessários para abrir uma empresa de marketing digital, desde o planejamento inicial até as questões legais, fiscais e contábeis.

Tudo explicado de maneira simples e direta, para que você não precise ser um especialista em finanças para entender.

Vamos nessa?

Comece com um bom planejamento

Antes de pensar em abrir o CNPJ ou emitir notas fiscais, o ideal é começar pelo básico: entender exatamente o que você quer oferecer e para quem. O marketing digital é um campo muito amplo.

Existem agências focadas apenas em redes sociais, algumas especializadas em anúncios pagos e outras ainda atuam com funil de vendas, SEO, email marketing, produção de conteúdo e muito mais.

Saber qual será o seu foco ajuda não só na organização interna da empresa, mas também facilita quando chegar a hora de definir o tipo de empresa, o regime de tributação e até o CNAE (aquele código que descreve a atividade da sua empresa).

É diferente abrir uma agência full service do que uma que atende apenas um nicho, como infoprodutores, por exemplo.

Outro ponto importante é pensar no público que você quer atender. Vai trabalhar com pequenas empresas locais? Com lojas online? Vai atuar como freelancer e quer apenas formalizar seus serviços?

Quanto mais claro isso estiver no início, mais fácil será tomar decisões ao longo do processo.

Por fim, é fundamental começar esse negócio com um posicionamento estratégico.

Isso inclui pensar na sua proposta de valor, em como você quer ser visto no mercado, no estilo de comunicação e até nos serviços que serão oferecidos de forma prioritária.

Uma boa estruturação inicial evita dores de cabeça no futuro e te coloca em vantagem frente à concorrência.

Qual o tipo de empresa ideal para quem trabalha com marketing digital?

Agora que você já tem mais clareza sobre seu modelo de negócio, é hora de entender qual o tipo de empresa mais adequado para o seu caso.

Existem diferentes formas de abrir uma empresa no Brasil, e isso influencia diretamente nos impostos que você vai pagar, nas obrigações legais e até na sua liberdade para crescer.

Muita gente começa se perguntando se pode abrir como MEI. A resposta é: depende. O MEI é um modelo simplificado, ótimo para quem está começando, mas tem algumas limitações.

Primeiro, ele só permite faturar até um certo valor por ano (atualmente em torno de R$ 81 mil, podendo variar). Segundo, nem todas as atividades de marketing digital estão permitidas no MEI.

Algumas funções, como consultoria e gestão de tráfego, por exemplo, não se enquadram nesse modelo. Então, é essencial verificar se a sua atuação pode ou não se encaixar.

Se o MEI não for uma opção viável, a alternativa mais comum é abrir uma microempresa (ME) como Empresário Individual (EI) ou como uma Sociedade Limitada (LTDA), mesmo que seja individual.

Esses modelos permitem mais liberdade, aceitam atividades que o MEI não permite e têm um limite de faturamento maior.

Além disso, oferecem possibilidades melhores de planejamento tributário, o que significa pagar impostos de forma mais justa para o seu tipo de negócio.

É importante pensar também no futuro do seu negócio. Se você pretende crescer, o ideal é começar com uma estrutura que permita esse crescimento sem travas.

Passo a passo para formalizar sua empresa

Depois de decidir o tipo de empresa, chegou o momento de formalizar tudo. Abrir uma empresa pode parecer complicado, mas com a orientação certa, o processo é mais simples do que muita gente imagina.

Existem etapas obrigatórias e algumas particularidades que mudam conforme a cidade e o estado em que você está. Mas, de forma geral, o caminho é parecido.

O primeiro passo é registrar sua empresa na Junta Comercial do seu estado. Isso serve para oficializar sua razão social e permitir que você atue legalmente.

Em seguida, é necessário solicitar o CNPJ junto à Receita Federal, que é como o CPF da sua empresa. Com o CNPJ em mãos, você também vai precisar verificar se há necessidade de inscrição municipal, que é comum para prestadores de serviço.

Além disso, algumas cidades exigem um alvará de funcionamento, mesmo para empresas que trabalham em home office. Esse documento autoriza a empresa a operar naquele local.

Em casos em que a empresa está registrada no endereço residencial, muitas vezes é possível obter esse alvará sem maiores complicações, mas é sempre bom verificar com antecedência.

Vale lembrar que todas essas etapas devem ser feitas com cuidado para evitar problemas futuros. Um detalhe preenchido errado pode gerar transtornos com a Receita ou com o município.

Por isso, é altamente recomendável ter o suporte de um contador desde o início do processo. Isso não só facilita a abertura, como garante que tudo esteja dentro das normas.

Como escolher o CNAE certo para a sua empresa

Como abrir uma empresa de marketing digital

Fotos: Freepik

O CNAE é o código que define a atividade da sua empresa dentro do sistema tributário brasileiro.

Pode parecer apenas um detalhe, mas a escolha do CNAE interfere diretamente nos impostos que você vai pagar e nas obrigações que sua empresa terá.

Para empresas de marketing digital, existem algumas opções de CNAEs possíveis, e a escolha depende exatamente do que você vai oferecer.

Um dos mais usados é o 7319-0/02 – Agenciamento de espaços para publicidade, mas ele se encaixa melhor em empresas que intermediam compra de mídia.

Se você presta serviços como social media, criação de conteúdo, SEO ou gestão de tráfego, talvez essa não seja a melhor opção.

Outro código comum é o 7319-0/03 – Marketing direto, que pode se aplicar a quem trabalha com campanhas mais voltadas à conversão, email marketing ou performance.

Também há opções como 6201-5/01 – Desenvolvimento de programas de computador, no caso de empresas que criam sites ou landing pages.

É possível, inclusive, cadastrar mais de um CNAE na empresa, o que permite oferecer diferentes serviços de forma legalizada.

O importante é que o código principal reflita sua atividade principal, aquela que mais gera receita para o seu negócio.

Essa etapa exige atenção, porque um CNAE errado pode te colocar num regime de impostos mais caro do que o necessário ou até te impedir de entrar no Simples Nacional.

Por isso, vale a pena conversar com um contador especializado para garantir que sua escolha esteja de acordo com a sua realidade.

Qual é o melhor regime de tributação?

Assim que sua empresa estiver registrada e com o CNPJ ativo, será necessário escolher o regime tributário.

Essa escolha vai impactar diretamente quanto você vai pagar de impostos, então é uma decisão que merece atenção.

No Brasil, os principais regimes para pequenas empresas são o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real.

Para quem está começando, o Simples Nacional costuma ser a opção mais vantajosa. Ele unifica vários tributos em uma única guia e tem alíquotas que variam conforme o faturamento e a atividade.

Mas é importante lembrar que, dentro do Simples, há diferentes anexos com diferentes porcentagens de imposto. Por isso, o CNAE que você escolheu no passo anterior influencia bastante aqui.

Em algumas situações, dependendo da sua margem de lucro ou dos serviços que você presta, pode ser mais interessante optar pelo Lucro Presumido.

Esse regime calcula o imposto com base em uma estimativa de lucro, e pode sair mais em conta para empresas que têm poucos custos fixos.

O Lucro Real, por outro lado, é mais complexo e, geralmente, usado por empresas maiores. Ele exige um controle muito detalhado das finanças e costuma ser pouco vantajoso para empresas de pequeno porte.

A melhor escolha vai depender de quanto você fatura, quais serviços oferece e quanto gasta para operar.

Uma boa análise com um contador ajuda a entender qual cenário é mais vantajoso para o seu tipo de negócio.

Obrigações que todo empresário precisa cumprir

Muita gente pensa que, depois de abrir a empresa, o trabalho está feito. Mas a verdade é que manter uma empresa regularizada exige alguns cuidados mensais.

Não precisa se assustar, porque boa parte disso pode ser feita com apoio de um escritório de contabilidade, mas é importante saber o que está envolvido.

Um dos principais pontos é a emissão de nota fiscal. Toda vez que você prestar um serviço, precisa emitir a nota para o cliente.

Isso vale inclusive para clientes de outros estados ou até fora do país. A boa notícia é que esse processo é digital e, com o sistema certo, pode ser feito de forma simples.

Além disso, sua empresa terá que fazer declarações periódicas e manter em dia o pagamento de impostos.

Mesmo que você não tenha movimentação em determinado mês, algumas obrigações precisam ser enviadas à Receita. Ignorar isso pode gerar multas e problemas no futuro.

Outro ponto importante é manter uma boa organização financeira. Saber quanto entra, quanto sai, quanto é gasto com impostos e quanto sobra de lucro ajuda a tomar decisões melhores. Ter uma empresa exige esse tipo de cuidado.

E claro, manter um contador atualizado com suas movimentações é essencial. Ele vai garantir que tudo esteja em ordem, dentro da lei e te ajudar a pagar o mínimo necessário em tributos.

Quais são os custos para abrir e manter a empresa?

Abrir uma empresa de marketing digital não exige grandes investimentos em estrutura física, o que é uma vantagem.

Mas existem sim alguns custos envolvidos que precisam ser considerados desde o início.

Os principais gastos iniciais envolvem taxas de abertura da empresa, que variam conforme o estado e o tipo de registro.

Também pode haver custos com o alvará de funcionamento e com a emissão de certificados digitais, que são necessários para emitir nota fiscal.

Além disso, é importante considerar os custos contábeis. Ter um contador desde o início ajuda a evitar erros e garante que você escolha o melhor caminho tributário.

Normalmente, escritórios de contabilidade cobram uma mensalidade pelo serviço, e esse valor pode variar conforme o porte da empresa e o volume de movimentações.

Outros investimentos importantes incluem: criação de identidade visual, construção de um site, ferramentas de gestão e, claro, marketing para atrair clientes.

Ainda que esses não sejam obrigatórios legalmente, são fundamentais para posicionar sua empresa no mercado.

Mesmo sem muitos custos fixos, é essencial fazer um planejamento financeiro desde o início, para evitar surpresas desagradáveis no caminho.

Comece com o pé direito: como conquistar os primeiros clientes

Como abrir uma empresa de marketing digital

Foto: Freepik

Agora que sua empresa está legalizada e pronta para operar, é hora de pensar na parte mais importante: conquistar os primeiros clientes.

Mesmo com todo o conhecimento técnico e com uma estrutura organizada, é o trabalho com o cliente que vai trazer resultados reais para o seu negócio.

Se você está começando do zero, uma boa forma de conseguir os primeiros projetos é oferecer seus serviços para empresas próximas, amigos ou colegas que têm negócios e precisam melhorar a presença digital.

Criar cases, ainda que pequenos, ajuda muito a mostrar seu potencial. Um portfólio prático vale mais do que uma longa explicação sobre o que você faz.

Outro ponto essencial é saber como apresentar sua proposta. Evite mandar apenas um “preço” ou uma tabela.

Mostre os benefícios do seu serviço, os resultados que ele pode gerar e como você vai ajudar aquele negócio a crescer. Essa abordagem gera mais valor e aumenta suas chances de fechar contratos.

Também é importante definir bem os seus serviços e preços. Não tente fazer tudo por um valor muito baixo.

Estude o mercado, entenda o quanto vale seu tempo e evite propostas que não sejam sustentáveis no longo prazo.

Ter contratos claros, com prazos, entregas e valores definidos, protege tanto você quanto seu cliente.

E, claro, invista na sua própria presença digital. Se você vende marketing digital, precisa mostrar que sabe aplicar isso na prática.

Ter um site simples, presença nas redes sociais, conteúdo relevante e, se possível, anúncios bem direcionados, pode ser o empurrão que falta para atrair os primeiros clientes.

Quando (e por que) contar com o apoio de um contador

Mesmo com tanta informação disponível na internet, ainda é muito comum ter dúvidas sobre como abrir e manter uma empresa.

E está tudo bem. Por isso, contar com o apoio de um contador desde o início não é um custo, mas sim um investimento.

Um bom contador vai te orientar sobre qual o melhor tipo de empresa abrir, qual CNAE escolher, qual regime tributário se encaixa melhor para sua atividade e como economizar com impostos sem sair da legalidade.

Isso evita decisões erradas que, lá na frente, podem sair muito mais caras.

Além disso, o contador cuida de todas as obrigações legais e fiscais que sua empresa precisa cumprir.

Isso inclui o envio de declarações, cálculo de impostos, emissão de guias e outros processos que exigem conhecimento técnico.

Ou seja, ele garante que sua empresa esteja em dia com o governo e que você possa trabalhar com tranquilidade.

Outro ponto é que a contabilidade não serve apenas para “apagar incêndios”. Ela também pode ser estratégica.

Um contador que entende seu modelo de negócio pode ajudar a melhorar seu controle financeiro, analisar a saúde da empresa e indicar caminhos para crescer com segurança.

E se sua agência começar a crescer, o contador também te ajuda na hora de contratar funcionários, expandir para outros mercados, abrir filiais e lidar com outras questões mais complexas.

Mesmo para quem está começando pequeno, ter esse suporte profissional pode fazer toda a diferença no sucesso da empresa.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, provavelmente está realmente interessado em tirar sua ideia do papel e começar a empreender de forma profissional no marketing digital. E isso é ótimo.

Mas a verdade é que, por mais que existam caminhos e ferramentas para seguir sozinho, contar com orientação de quem entende faz toda a diferença.

Para quem é de Campo Grande, ter um contador em Campo Grande que realmente compreenda os desafios do mercado digital é um grande diferencial.

Não se trata apenas de abrir um CNPJ, mas de entender o que está por trás de decisões importantes, como o tipo de empresa, o regime tributário mais vantajoso, os códigos corretos para sua atividade e o que fazer para pagar menos impostos, sem correr riscos.

Um contador pode oferecer mais do que o básico: ele pode ajudar você a planejar melhor suas finanças, entender seu fluxo de caixa, se preparar para contratar colaboradores e até mesmo estruturar a expansão da sua agência.

Com alguém próximo, que conhece as exigências locais e acompanha de perto o funcionamento do seu negócio, o caminho fica mais seguro e mais claro.

Se você quer abrir sua empresa de marketing digital com segurança, clareza e o apoio de profissionais que falam a sua língua, pode contar com a Contili Contabilidade.

Somos especialistas em atender empresas digitais e estamos prontos para te ajudar a construir esse próximo passo com tranquilidade e organização.

Entre em contato com a nossa equipe e vamos juntos dar vida ao seu negócio.

Como abrir uma empresa de marketing digital

Como fazer um bom controle de custos na sua empresa

Como fazer um bom controle de custos na sua empresa

Manter um negócio saudável financeiramente é muito mais do que vender bem. Muitas empresas quebram mesmo com um bom volume de vendas simplesmente porque não controlam para onde o dinheiro está indo.

É como tentar encher um balde furado: não importa o quanto entra, se sai na mesma velocidade, o resultado será sempre o mesmo. E é aí que entra o controle de custos.

Quando falamos em controlar custos, não estamos falando apenas de cortar gastos de forma aleatória.

Trata-se de conhecer profundamente todos os custos envolvidos na operação, entender o que é essencial, o que pode ser reduzido e o que precisa ser eliminado.

É ter uma visão clara de onde cada centavo é investido e se esse investimento está trazendo retorno.

Ao longo deste artigo, você vai ver que o controle de custos não é um bicho de sete cabeças.

Mesmo que você não tenha conhecimento avançado em contabilidade ou finanças, é totalmente possível implementar estratégias eficazes para manter o caixa da empresa saudável.

E o melhor: sem abrir mão da qualidade ou prejudicar o crescimento.

Também vamos abordar exemplos práticos, métodos simples e ferramentas acessíveis que qualquer empreendedor pode começar a usar ainda hoje. Afinal, informação sem ação não gera resultado.

Então, se você quer entender de forma clara como manter os custos sob controle, evitar desperdícios e melhorar sua lucratividade, continue lendo.

Este guia vai mostrar que controlar custos pode ser muito mais simples do que parece, desde que seja feito de forma planejada e contínua.

O que é controle de custos e por que ele é vital para sua empresa

Controle de custos é o processo de identificar, registrar, analisar e gerenciar todos os gastos necessários para manter uma empresa funcionando.

Isso inclui desde despesas previsíveis, como aluguel e salários, até pequenos valores que muitas vezes passam despercebidos, como a compra de materiais de escritório ou gastos eventuais com deslocamentos.

Quando o empreendedor passa a ter uma visão completa de todos esses números, ele ganha mais segurança para tomar decisões e mais clareza para definir estratégias.

Manter esse controle significa saber exatamente quanto custa manter a operação ativa mês após mês.

Com esses dados, fica mais fácil prever o faturamento mínimo necessário para cobrir as despesas e ainda gerar lucro.

Sem essa base sólida, a empresa pode ter aumento no volume de vendas e, mesmo assim, fechar o mês no vermelho porque os gastos estão crescendo no mesmo ritmo ou até mais rápido.

Mais do que reduzir gastos, o controle de custos serve para alocar recursos de forma mais inteligente.

Quando você sabe onde o dinheiro está sendo gasto, pode priorizar investimentos que tragam mais retorno e eliminar ou reduzir o que não agrega valor ao negócio.

Essa consciência evita desperdícios e mantém a empresa competitiva.

É comum pensar que o controle de custos é algo complexo ou exclusivo de grandes empresas, mas é justamente nas pequenas e médias que ele faz mais diferença.

Como os recursos são mais limitados, qualquer gasto desnecessário pode representar um impacto considerável no caixa e até comprometer a continuidade da operação.

Tipos de custos que sua empresa deve acompanhar

Conhecer os diferentes tipos de custos é essencial para organizar o controle financeiro e tomar decisões mais assertivas.

Cada categoria exige uma forma de análise e de acompanhamento, e entendê-las evita confusões que podem comprometer a interpretação dos números.

Os custos fixos são aqueles que não mudam significativamente, mesmo que a produção ou as vendas aumentem ou diminuam. Exemplos incluem aluguel, salários, licenças de software e serviços de limpeza.

Como são previsíveis, podem ser planejados com antecedência, mas ainda assim devem ser avaliados periodicamente para verificar se há oportunidades de redução.

Já os custos variáveis mudam de acordo com o volume de produção ou vendas. Matéria-prima, embalagens, comissões e gastos com frete entram nessa categoria.

Eles exigem acompanhamento constante, pois qualquer variação nos preços ou aumento na demanda impacta diretamente o valor final do produto ou serviço e, consequentemente, a margem de lucro.

Também é importante diferenciar custos diretos de indiretos. Custos diretos estão ligados de forma imediata ao produto ou serviço, como os ingredientes usados em um restaurante ou o tecido em uma confecção.

Os indiretos não estão relacionados diretamente à produção, mas são necessários para o funcionamento da empresa, como energia elétrica do escritório ou serviços administrativos.

Há ainda os custos operacionais, que fazem parte do dia a dia do negócio, e os não operacionais, que ocorrem de forma eventual, como multas, reformas ou gastos emergenciais.

Saber diferenciar cada um ajuda a analisar melhor os relatórios e identificar onde é possível economizar sem comprometer a operação.

Por fim, compreender essas classificações não é apenas um exercício técnico, mas uma ferramenta para melhorar a tomada de decisão.

Ao saber exatamente onde cada gasto se encaixa, você consegue agir com mais precisão, direcionar negociações com fornecedores e ajustar preços para manter a rentabilidade.

Etapas para implementar um controle de custos eficiente

Como fazer um bom controle de custos na sua empresa

Fotos: Freepik

A primeira etapa para controlar os custos de forma eficiente é mapear absolutamente todos os gastos da empresa.

Isso inclui não apenas as grandes despesas, como aluguel e folha de pagamento, mas também pequenos valores que muitas vezes passam despercebidos, como assinaturas de softwares pouco utilizados.

Esse levantamento inicial deve ser feito com atenção, pois a precisão dos dados será a base para todas as análises e decisões seguintes.

Após registrar todos os custos, é hora de classificá-los em categorias, como fixos, variáveis, diretos, indiretos, operacionais e não operacionais.

Essa organização permite visualizar onde os recursos estão sendo aplicados e facilita identificar quais áreas demandam mais atenção.

Por exemplo, se os custos variáveis estão crescendo de forma acelerada, pode ser necessário renegociar preços com fornecedores ou revisar processos para aumentar a eficiência.

O próximo passo é estabelecer indicadores de desempenho para acompanhar a evolução dos custos.

Métricas como custo por unidade produzida, custo por cliente atendido ou margem de contribuição por produto ajudam a avaliar se a operação está saudável e lucrativa.

Esses números permitem detectar rapidamente qualquer alteração que possa comprometer o caixa e agir antes que o problema se torne maior.

Com as categorias definidas e os indicadores em funcionamento, é essencial criar uma rotina de monitoramento.

Isso pode ser feito semanalmente ou mensalmente, dependendo do volume de movimentações financeiras da empresa.

O acompanhamento contínuo é fundamental para perceber mudanças nos padrões de gastos e agir com agilidade, evitando que aumentos injustificados se tornem permanentes.

Por último, esteja preparado para ajustar sempre que necessário. O controle de custos não é algo estático, e sim um processo dinâmico que exige revisões constantes.

Ao perceber que um gasto está acima do previsto, investigue a causa e busque alternativas, seja trocando de fornecedor, repensando a forma de produção ou até substituindo insumos. 

Ferramentas e métodos para controlar custos

O controle de custos pode ser feito de várias maneiras, e a escolha da ferramenta ideal depende do tamanho da empresa, da complexidade das operações e da familiaridade da equipe com tecnologia.

Para negócios menores, uma planilha bem estruturada no Excel ou no Google Sheets já é suficiente para começar.

O importante é que ela seja atualizada com frequência e organizada por categorias, facilitando a leitura e a análise dos dados.

Para quem busca mais agilidade e automação, existem softwares de gestão empresarial, conhecidos como ERPs, que integram setores como vendas, estoque, finanças e até folha de pagamento.

Esses sistemas geram relatórios completos, permitindo que o gestor acompanhe em tempo real como os custos estão evoluindo e identifique oportunidades de economia.

Apesar de representarem um investimento, costumam compensar pelo ganho de eficiência.

Outra alternativa são aplicativos de controle financeiro que funcionam diretamente no celular, permitindo registrar gastos de qualquer lugar.

Isso é especialmente útil para empresas que trabalham com equipes externas ou que realizam muitas compras no dia a dia.

A praticidade de registrar custos no momento em que eles acontecem ajuda a evitar esquecimentos e lacunas nas informações.

Independente da ferramenta escolhida, é fundamental que ela seja simples o bastante para ser usada no dia a dia, mas robusta o suficiente para gerar informações confiáveis.

De nada adianta investir em um sistema complexo se a equipe não consegue utilizá-lo de forma consistente. A aderência ao método é mais importante do que a sofisticação tecnológica.

Além disso, é recomendável que a ferramenta utilizada tenha possibilidade de integração com o trabalho do contador.

Isso agiliza a troca de informações e evita retrabalho, já que os dados podem ser exportados diretamente, garantindo mais precisão e economia de tempo tanto para a gestão interna quanto para a contabilidade.

Boas práticas para manter os custos sob controle

Negociar com fornecedores é uma das práticas mais eficientes para reduzir custos sem comprometer a qualidade do produto ou serviço.

Muitas vezes, um simples pedido de revisão de contrato ou a busca por alternativas de fornecimento já resulta em valores mais competitivos.

Também vale considerar a possibilidade de compras em maior volume, o que pode gerar descontos, desde que não comprometa o fluxo de caixa.

Reduzir desperdícios é outra forma poderosa de manter as despesas sob controle. Isso envolve desde a economia de insumos e materiais até o uso consciente de energia e recursos no escritório ou na produção.

Pequenas ações, como desligar equipamentos quando não estão em uso ou otimizar processos para evitar retrabalho, podem gerar uma economia significativa no longo prazo.

Revisar contratos periodicamente também é essencial. Planos de internet, telefonia, serviços de manutenção e até assinaturas digitais podem ter alternativas mais baratas ou pacotes mais adequados ao momento da empresa.

Muitas vezes, permanecemos com contratos antigos que não refletem mais as necessidades atuais do negócio.

Criar uma cultura organizacional voltada para a eficiência é um passo estratégico que impacta diretamente o controle de custos.

Quando todos os colaboradores entendem a importância de evitar desperdícios e buscar soluções mais econômicas, as chances de manter as finanças equilibradas aumentam.

Isso pode ser incentivado por meio de treinamentos, metas e até recompensas para boas ideias de economia.

Por fim, ter um orçamento claro e bem definido ajuda a manter a disciplina. Quando cada setor da empresa sabe exatamente quanto pode gastar e quais são as prioridades, fica mais fácil evitar excessos.

O orçamento atua como um guia, orientando as decisões de compra e investimento de forma alinhada aos objetivos do negócio.

Papel da contabilidade no controle de custos

Como fazer um bom controle de custos na sua empresa

Foto: Pexels

Muito além de calcular impostos e cumprir obrigações fiscais, o contador pode oferecer análises detalhadas que ajudam o empresário a entender melhor sua estrutura de gastos.

Essas informações permitem identificar áreas de desperdício e oportunidades de economia.

Com relatórios claros e precisos, o contador consegue mostrar quais setores da empresa estão consumindo mais recursos e se esse consumo está alinhado ao retorno que geram.

Esse tipo de análise é valioso para direcionar investimentos e priorizar melhorias.

Além disso, a contabilidade garante que todos os registros estejam corretos e em conformidade com a legislação.

Isso evita multas e penalidades que, além de gerar prejuízos financeiros, podem comprometer a reputação da empresa. Um bom controle fiscal também previne surpresas desagradáveis no fluxo de caixa.

Manter uma boa comunicação com o contador é fundamental. Quanto mais precisas e atualizadas forem as informações fornecidas, mais assertivas serão as orientações recebidas.

Essa parceria permite que as decisões sejam tomadas com base em dados concretos e não apenas em suposições.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, já sabe que o controle de custos é fundamental para manter o seu negócio saudável e competitivo.

Mas colocar tudo isso em prática exige atenção, disciplina e, muitas vezes, conhecimento técnico que nem todo empreendedor tem tempo de desenvolver.

É nesse ponto que contar com um contador em Campo Grande pode se tornar um grande diferencial.

Um contador em Campo Grande conhece de perto as particularidades da economia local, as exigências fiscais e as oportunidades que podem beneficiar empresas da região.

Esse conhecimento permite que o acompanhamento financeiro seja mais preciso e adaptado à realidade do seu negócio, ajudando a reduzir custos desnecessários e a identificar novas possibilidades de crescimento.

Mais do que cuidar das obrigações fiscais, um contador em Campo Grande atua como parceiro estratégico, oferecendo relatórios claros, análises detalhadas e orientações que facilitam a tomada de decisão.

Com esse suporte, você consegue se concentrar nas estratégias e operações da sua empresa, enquanto as questões financeiras e contábeis ficam sob cuidado profissional.

Se você busca uma parceria assim, que entenda suas necessidades e trabalhe para fortalecer o seu negócio, entre em contato com a Contili Contabilidade e descubra como podemos ajudar.

Como fazer um bom controle de custos na sua empresa

Guia prático para tirar sua empresa do vermelho

Guia prático para tirar sua empresa do vermelho

A saúde financeira de uma empresa é como o coração de um corpo humano. Se ele não bate bem, todo o resto começa a falhar.

Quando um negócio “entra no vermelho”, isso significa que as despesas e dívidas estão maiores do que as receitas, e essa situação pode gerar decisões precipitadas e até a falência, se não houver uma reação rápida.

Mas a boa notícia é que existem caminhos para reverter esse cenário, mesmo quando a pressão parece grande.

Neste artigo, você vai encontrar orientações práticas para entender onde está o problema, criar estratégias para cortar gastos, aumentar a receita e reorganizar a casa.

Nada de termos técnicos complicados: a ideia é que qualquer empreendedor, independente do tamanho da sua empresa, consiga aplicar essas dicas e começar a sair do vermelho.

Entenda exatamente a situação financeira

O primeiro passo para tirar a empresa do vermelho é ter uma visão clara e honesta da situação financeira.

Isso pode parecer óbvio, mas muitas empresas afundam justamente porque os donos não têm noção precisa do tamanho do problema.

Sem um diagnóstico real, qualquer medida adotada será como tentar apagar um incêndio no escuro: você não sabe exatamente onde está o fogo e nem se o que está fazendo vai resolver.

Por isso, antes de agir, é fundamental colocar todos os números na mesa e entender de onde vem a pressão no caixa.

Comece listando todas as dívidas da empresa, incluindo valores, prazos, juros e credores. Inclua também obrigações futuras, como impostos a vencer, contas fixas e variáveis, salários e fornecedores.

Ao mesmo tempo, registre todas as fontes de receita, desde as mais previsíveis até as sazonais.

Esse mapeamento vai mostrar se o problema é momentâneo, causado por um evento pontual, ou se é estrutural, resultado de falhas recorrentes na gestão financeira.

Um exemplo prático: se a queda nas vendas aconteceu apenas em um mês específico por causa de um feriado prolongado, a estratégia será diferente de um caso em que as vendas vêm caindo mês após mês.

Não fuja dos números. Muitos empresários evitam olhar para o caixa porque sabem que não vão gostar do que vão ver, mas esse é um erro perigoso.

Ignorar o problema só vai fazer com que ele aumente. Encarar a realidade, por mais dura que seja, é o primeiro passo para começar a revertê-la.

E lembre-se: números não são inimigos, mas sim aliados que mostram onde estão as oportunidades de melhoria. Se possível, busque ajuda externa para interpretar os dados.

Isso não significa delegar a responsabilidade, mas contar com uma visão de fora pode revelar pontos cegos que você, por estar muito envolvido no dia a dia, talvez não perceba.

Um contador ou consultor financeiro pode ajudar a traduzir as informações em ações concretas.

Essa união entre sua experiência como empreendedor e o olhar técnico de um especialista é extremamente valiosa para criar um plano sólido.

Com o diagnóstico em mãos, você terá um retrato fiel da situação. A partir daí, será possível tomar decisões mais seguras, sem depender de palpites ou “achismos”. Essa clareza é o que vai guiar todos os próximos passos.

Organize o fluxo de caixa com disciplina

O fluxo de caixa é como o mapa que mostra todos os caminhos do dinheiro dentro da sua empresa. Sem ele, é muito fácil se perder.

Organizar esse fluxo significa registrar, de forma detalhada, todas as entradas e saídas de recursos, para que você saiba, em tempo real, qual é a situação do caixa.

Não basta fazer isso uma vez por mês; o ideal é que seja um acompanhamento constante, diário ou semanal, dependendo do volume de movimentações.

Para começar, escolha uma ferramenta que facilite o registro. Pode ser uma planilha no computador ou um software de gestão financeira.

O mais importante é que seja algo prático, que permita lançar dados rapidamente, evitando que você acumule informações para depois. A disciplina nesse processo é o que garante a precisão das informações.

Ao manter o fluxo de caixa atualizado, você consegue prever com antecedência se haverá falta de recursos para pagar contas e se planejar para evitar atrasos.

Outro ponto essencial é separar as contas da empresa das contas pessoais. Esse é um erro muito comum, especialmente em negócios menores.

Quando o dinheiro pessoal e o da empresa se misturam, fica impossível entender se o negócio está de fato gerando lucro ou se está sendo sustentado por recursos de fora.

Essa mistura também dificulta a identificação de despesas desnecessárias, já que os gastos se confundem.

Manter o fluxo de caixa organizado também permite identificar padrões e comportamentos financeiros.

Por exemplo, você pode perceber que determinadas despesas se repetem sem necessidade ou que há um período do mês em que o caixa fica mais apertado.

Essas informações ajudam a planejar melhor os pagamentos e até a negociar prazos com fornecedores para equilibrar as saídas de dinheiro.

Além disso, um fluxo de caixa bem estruturado aumenta sua credibilidade ao negociar com credores ou buscar crédito no mercado.

Ao apresentar dados claros, você demonstra que está no controle da situação, o que abre portas para condições mais vantajosas.

Essa organização é, portanto, não apenas uma ferramenta de gestão, mas também uma carta na manga para futuras negociações.

Corte de gastos inteligente

Quando se fala em cortar gastos, muitos empreendedores pensam logo em medidas drásticas, como reduzir a equipe ou diminuir a qualidade do produto.

Embora essas decisões possam trazer alívio momentâneo, elas podem comprometer seriamente a competitividade e a reputação do negócio.

Por isso, o ideal é adotar um corte de gastos inteligente, que priorize a eliminação de desperdícios e a renegociação de custos, sem afetar diretamente o que sustenta as vendas e a satisfação do cliente.

O primeiro passo é revisar todos os contratos e assinaturas ativas. Muitas empresas pagam por serviços que já não utilizam ou que poderiam ser substituídos por opções mais acessíveis.

Assinaturas de softwares pouco usados e pacotes de telefonia desproporcionais são bons exemplos de despesas que podem ser enxugadas sem impacto significativo.

Essa revisão minuciosa pode revelar um potencial de economia que passa despercebido no dia a dia.

Outra estratégia eficiente é renegociar com fornecedores. Se o seu negócio mantém uma relação de longo prazo com um fornecedor, existe grande chance de obter descontos ou prazos de pagamento mais longos.

Uma simples conversa, embasada em dados do seu histórico de compras, pode gerar condições muito mais favoráveis.

Isso vale tanto para insumos quanto para serviços, e até mesmo para o aluguel do ponto comercial, quando for o caso.

Além disso, é importante olhar para dentro da operação e identificar possíveis desperdícios.

Gastos excessivos de energia, uso desnecessário de insumos e retrabalho por falhas de processo são exemplos de custos ocultos que corroem a margem de lucro.

Pequenas mudanças, como otimizar horários de produção, treinar a equipe para evitar erros e monitorar melhor o consumo de recursos, podem trazer resultados expressivos no final do mês.

O corte de gastos inteligente é, na prática, um exercício de priorização. É entender onde vale a pena investir e onde é possível economizar sem comprometer a entrega.

Ao focar nos desperdícios e não nos pilares do negócio, você garante que a empresa continue competitiva enquanto ganha fôlego para sair do vermelho.

Renegociação de dívidas e compromissos

Guia prático para tirar sua empresa do vermelho

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Se a empresa já acumula dívidas, a renegociação pode ser uma das medidas mais eficazes para aliviar a pressão no caixa.

No entanto, é fundamental adotar uma postura estratégica nesse processo, para evitar trocas que resolvem um problema temporário, mas criam outro ainda maior.

O primeiro passo é listar todos os débitos em aberto, destacando valores, taxas de juros, prazos e credores. Essa visão completa vai permitir que você priorize as dívidas mais caras e urgentes.

Ao entrar em contato com os credores, seja transparente. Explique a situação atual, apresente um plano realista para quitação e mostre disposição para manter a relação comercial.

Muitas empresas e instituições financeiras preferem renegociar do que perder o cliente ou acionar medidas judiciais.

Ao propor novas condições, como prazos mais longos ou redução de juros, você demonstra responsabilidade e aumenta as chances de aceitação.

Outra possibilidade é buscar linhas de crédito mais baratas para quitar dívidas caras.

Isso é conhecido como “portabilidade” ou “troca de dívida” e pode reduzir significativamente o custo financeiro, desde que seja bem planejado.

Antes de optar por essa alternativa, compare taxas, analise os encargos adicionais e simule o impacto no fluxo de caixa. O objetivo é reduzir a carga de juros, não criar uma nova bola de neve.

A renegociação também pode incluir compromissos recorrentes, como aluguel, taxas bancárias e contratos de prestação de serviços.

Um exemplo prático: ao renegociar o aluguel de um ponto comercial, mesmo que seja apenas por um período, você pode ganhar o fôlego necessário para reorganizar as finanças.

Da mesma forma, substituir um serviço por outro mais acessível, sem perder qualidade, pode representar uma economia considerável.

Mais do que conseguir condições melhores, renegociar é uma forma de ganhar tempo e espaço para colocar o plano de recuperação em prática.

Quanto mais cedo essa etapa for iniciada, maiores as chances de manter a empresa operando sem comprometer a credibilidade no mercado.

Aumentar as receitas de forma estratégica

Não basta apenas reduzir despesas. Para sair do vermelho, é essencial também buscar maneiras de aumentar as receitas.

E isso precisa ser feito de forma estratégica, evitando ações que tragam lucro rápido, mas prejudiquem o negócio no longo prazo.

O ideal é identificar oportunidades de vendas que aproveitem os recursos já disponíveis, evitando grandes investimentos iniciais.

Uma estratégia comum é criar promoções inteligentes, que incentivem o aumento do ticket médio ou a compra recorrente.

Por exemplo, oferecer um desconto para quem leva dois produtos em vez de um, ou criar pacotes que combinem itens com maior margem de lucro.

Essa abordagem não apenas aumenta as vendas, como também pode ajudar a girar o estoque mais rápido.

Outra possibilidade é diversificar o portfólio de produtos ou serviços, desde que isso faça sentido para o perfil do cliente.

Uma empresa de alimentação, por exemplo, pode incluir opções de entrega para alcançar clientes que não frequentam o local fisicamente.

Já um prestador de serviços pode oferecer pacotes de manutenção ou consultoria que gerem receita contínua ao longo do ano.

Investir no relacionamento com o cliente também é uma poderosa estratégia de crescimento.

Um atendimento personalizado, um pós-venda bem feito e ações de fidelização aumentam a chance de clientes satisfeitos indicarem a empresa para outras pessoas.

Isso reduz o custo de aquisição de novos consumidores e cria um ciclo saudável de vendas.

Vale lembrar que aumentar a receita não significa, necessariamente, fazer grandes campanhas de marketing ou investir pesado em publicidade.

Muitas vezes, pequenas mudanças na comunicação, como melhorar a presença nas redes sociais ou atualizar o cardápio de ofertas, já geram resultados significativos.

O importante é agir com foco e mensurar os resultados para identificar o que realmente funciona.

Reorganização tributária

A carga tributária no Brasil é um dos grandes desafios para empresas de todos os portes.

Muitas vezes, o problema não é apenas o valor dos impostos, mas sim a forma como a empresa está enquadrada e cumpre suas obrigações fiscais.

Uma escolha errada de regime tributário, por exemplo, pode fazer com que o negócio pague muito mais do que deveria.

Por isso, revisar essa área é um passo importante para ganhar fôlego financeiro e reduzir despesas de forma legal.

O primeiro passo é avaliar se o regime tributário atual é realmente o mais vantajoso. Empresas no Simples Nacional, no Lucro Presumido ou no Lucro Real têm formas diferentes de cálculo e recolhimento de impostos.

Dependendo do faturamento, da atividade e da margem de lucro, pode ser mais estratégico mudar de regime.

Essa decisão, no entanto, deve ser tomada com base em cálculos e simulações, de preferência com o apoio de um contador experiente.

Além disso, é importante verificar se existem créditos tributários que podem ser recuperados.

Em alguns casos, empresas pagam tributos a mais por falta de conferência nas guias ou por não conhecerem determinados benefícios fiscais.

Essa revisão pode resultar na devolução de valores ou compensações que aliviam o caixa e ajudam na retomada.

Outra frente de ação é aproveitar programas de parcelamento e incentivos oferecidos pelo governo.

Regularizar dívidas tributárias por meio de negociações especiais pode reduzir multas e juros, além de evitar problemas como bloqueios judiciais ou restrições no CNPJ.

Essas condições nem sempre estão disponíveis, por isso é importante acompanhar e agir rápido quando surgirem.

A reorganização tributária, portanto, não é apenas uma questão burocrática, mas uma estratégia financeira que pode representar economia significativa.

Ao ajustar essa parte, a empresa não apenas paga menos impostos, como também evita problemas futuros e mantém sua regularidade perante os órgãos fiscais.

Criando e seguindo um plano de recuperação

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Depois de diagnosticar a situação, organizar o fluxo de caixa, cortar gastos, renegociar dívidas, aumentar receitas e revisar a parte tributária, chega o momento de consolidar todas essas ações em um plano de recuperação.

Esse plano é como um roteiro que guia a empresa em direção ao equilíbrio financeiro, ajudando a manter o foco e a disciplina ao longo do caminho. O ideal é que o plano contenha metas claras e prazos definidos.

Por exemplo, reduzir as despesas fixas em 15% nos próximos seis meses, aumentar o faturamento em 20% no próximo trimestre ou quitar 50% das dívidas prioritárias até o final do ano.

Essas metas precisam ser realistas, para que possam ser cumpridas e sirvam como motivação para o time.

Também é essencial definir indicadores de acompanhamento. Monitorar métricas como saldo de caixa, margem de lucro e inadimplência dos clientes permite avaliar se o plano está funcionando ou se ajustes são necessários.

Essa análise deve ser feita com frequência, preferencialmente todos os meses, para corrigir o rumo antes que qualquer problema se agrave.

Outro ponto importante é envolver toda a equipe no processo. Quando os colaboradores entendem os objetivos e o papel de cada um para alcançá-los, o engajamento aumenta.

Reuniões periódicas para compartilhar avanços, desafios e conquistas ajudam a manter todos alinhados e comprometidos com o resultado.

Um plano de recuperação bem estruturado não serve apenas para tirar a empresa do vermelho, mas também para criar uma base sólida para o futuro.

Ao adotar hábitos de gestão mais organizados e estratégicos, o risco de voltar a uma situação de crise diminui, permitindo que a empresa cresça de forma mais segura e sustentável.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, provavelmente está buscando uma forma concreta de aplicar tudo o que aprendeu e finalmente tirar a sua empresa do vermelho.

A boa notícia é que você não precisa passar por esse processo sozinho.

Ter o apoio de um contador em Campo Grande pode fazer toda a diferença na hora de organizar as finanças, revisar o regime tributário e implementar estratégias que realmente funcionam para o seu tipo de negócio.

Um contador em Campo Grande conhece de perto a realidade e as particularidades da economia local, o que facilita na hora de encontrar soluções sob medida para sua empresa.

Além disso, contar com um profissional experiente significa ter alguém para acompanhar de perto o seu fluxo de caixa, orientar sobre cortes inteligentes e identificar oportunidades para aumentar a receita de forma segura.

Se você é empreendedor e precisa de um contador que vá além da burocracia e seja um parceiro estratégico na recuperação financeira da sua empresa, entre em contato agora com a Contili Contabilidade agora mesmo.

Guia prático para tirar sua empresa do vermelho

Quais documentos sua associação deve manter 

Quais documentos sua associação deve manter

Quando falamos em administrar uma associação, logo pensamos no impacto social, nos projetos realizados, no bem que é feito à comunidade.

Mas por trás de toda associação que funciona bem, existe algo essencial que muitas vezes passa despercebido: a organização dos documentos obrigatórios.

E não é só burocracia por burocracia. Manter a documentação em dia é o que dá segurança, legitimidade e estabilidade para a entidade continuar existindo e crescendo.

Se você está envolvido na gestão de uma associação, seja como presidente, tesoureiro ou até voluntário mais engajado, esse conteúdo vai te ajudar.

Vamos mostrar quais documentos são realmente importantes, por que cada um deles existe e como manter tudo organizado.

A ideia aqui é facilitar sua vida, sem complicar com linguagem técnica. Então se acomoda aí, que a gente vai descomplicar esse assunto para você.

Por onde tudo começa: documentos que dão vida legal à associação

Antes de mais nada, toda associação precisa existir oficialmente. Isso significa ter uma base legal que a reconheça como uma entidade formal, registrada, e não apenas um grupo de pessoas com uma boa ideia.

Essa base começa com o Estatuto Social, que é como uma espécie de manual de funcionamento da associação.

Nele, constam informações como os objetivos da entidade, as regras de funcionamento, quem pode ser associado, como são feitas as eleições da diretoria, entre outras diretrizes.

Esse estatuto não pode ser apenas criado e guardado. Ele precisa ser registrado em cartório para ter validade. Só depois disso é que a associação pode seguir para os próximos passos.

Junto com o Estatuto, é preciso elaborar a Ata de Fundação, que é o registro oficial da primeira reunião do grupo, onde tudo começou.

Essa ata também deve ser registrada em cartório, pois comprova quando e como a associação foi criada.

Depois de registrado, o próximo passo é obter o CNPJ junto à Receita Federal.

É isso que permite que a associação funcione como uma entidade jurídica: possa abrir conta bancária, emitir recibos, fazer contratos e ter relações formais com empresas e órgãos públicos.

Para conseguir o CNPJ, a Receita exige justamente o Estatuto e a Ata de Fundação registrados. Ou seja, é um processo em cadeia.

Mas o trabalho não termina aí. Toda vez que houver uma eleição de diretoria ou alguma mudança importante nas regras da associação, é necessário fazer uma nova ata e registrá-la em cartório.

Isso mantém o histórico atualizado e mostra que a associação está ativa, com sua governança em dia.

Manter esse núcleo de documentos organizado é o primeiro passo para qualquer outro processo legal.

Sem eles atualizados, a associação pode até ter projetos incríveis, mas corre o risco de não conseguir firmar parcerias, receber recursos públicos ou prestar contas de forma correta.

Certidões que mostram que está tudo certo com a entidade

Com o básico legal resolvido, é hora de cuidar de outro tipo de documento que também é essencial: as certidões negativas.

Essas certidões comprovam que a associação está em dia com suas obrigações fiscais e legais. A principal delas é a Certidão Negativa de Débitos (CND), emitida pela Receita Federal.

Ela confirma que não há pendências com tributos federais nem com o INSS.

Se a associação possui funcionários contratados, também é necessário ter a Certidão de Regularidade do FGTS, que é emitida pela Caixa Econômica Federal.

Esse documento garante que a entidade está fazendo os depósitos do FGTS corretamente. Muitas vezes, ele é exigido quando a associação tenta firmar parcerias com o poder público ou mesmo participar de licitações.

Além dessas, é comum que sejam exigidas certidões estaduais e municipais. Isso vai depender do local onde a associação está registrada e onde atua.

Essas certidões podem variar, mas geralmente envolvem débitos com a prefeitura, com o estado ou com taxas locais.

É importante verificar com a contabilidade ou com o setor jurídico local quais são as exigências específicas da sua região.

Uma característica importante das certidões é que elas têm prazo de validade, e muitas vezes ele é curto. Algumas vencem em 30 dias, outras em 90, e isso exige um controle constante.

Por isso, é uma boa prática manter um calendário de vencimentos ou alertas automáticos para lembrar a diretoria quando for hora de renovar algum documento.

Essas certidões funcionam como uma espécie de “sinal verde” para a associação. Mostram que tudo está em ordem e que a entidade pode seguir operando com tranquilidade.

Além disso, são frequentemente solicitadas em editais, convênios, contratos e auditorias.

Parte financeira: documentos que mostram como o dinheiro está sendo usado

Quais documentos sua associação deve manter

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Toda associação, por mais simples que seja, movimenta recursos. Pode ser por meio de doações, mensalidades de associados, convênios públicos ou parcerias privadas.

E toda movimentação financeira precisa ser registrada de forma clara e transparente. Isso é feito por meio das demonstrações contábeis, como o balanço patrimonial e o relatório de receitas e despesas.

Essas demonstrações servem para mostrar como o dinheiro foi usado e se os recursos foram aplicados conforme os objetivos da associação.

Além disso, elas são exigidas em prestações de contas e podem ser decisivas na hora de renovar um convênio ou conquistar novos apoios.

Por isso, é essencial que elas estejam sempre em dia e elaboradas por um profissional da área contábil.

Outro ponto importante é o controle por meio do Livro Diário e Livro Razão.

Esses nomes podem parecer técnicos, mas a ideia por trás deles é simples: o Diário registra todas as movimentações financeiras, dia após dia, enquanto o Razão organiza essas informações por categoria.

Com esses dois livros, é possível entender exatamente o que entrou e o que saiu do caixa.

Mesmo que a associação seja pequena e não tenha grandes volumes de dinheiro circulando, manter esses registros ajuda na organização e evita problemas com a Receita Federal.

Além disso, demonstra responsabilidade e seriedade diante de quem apoia o projeto.

Não podemos esquecer que existem declarações obrigatórias a serem enviadas ao governo, mesmo quando a associação não tem imposto a pagar.

Essas declarações mudam de nome conforme o porte da entidade, mas o importante é que elas existam e sejam entregues dentro dos prazos. Caso contrário, a associação pode sofrer multas ou até ter o CNPJ suspenso.

Quando a associação tem funcionários, o cuidado com a documentação é ainda maior

Se a sua associação tem pessoas contratadas, mesmo que seja apenas uma, isso já exige uma atenção especial com a documentação trabalhista.

O primeiro passo é manter uma folha de pagamento atualizada, com os salários, benefícios e encargos sociais detalhados mês a mês.

Esse documento é essencial tanto para os colaboradores quanto para o controle interno da entidade. Junto com a folha, é necessário ter os registros individuais de cada colaborador.

Isso inclui contrato de trabalho, cópias de documentos pessoais, comprovantes de exames admissionais e periódicos, e toda comunicação formal que aconteça durante o vínculo, como alterações de cargo ou de salário.

Outro ponto fundamental são os comprovantes de pagamento dos encargos trabalhistas, como o FGTS e o INSS.

Esses comprovantes servem como prova de que a associação está cumprindo suas obrigações com os funcionários e com o governo. E em caso de fiscalização, eles serão exigidos.

É importante destacar que nem todo trabalho precisa ser remunerado. Muitas associações contam com voluntários e isso é ótimo. Mas mesmo o voluntariado precisa ser formalizado.

Existe um termo de voluntariado que deve ser assinado pelas partes, deixando claro que não há vínculo empregatício. Isso protege tanto a entidade quanto a pessoa voluntária.

Além disso, dependendo da estrutura da associação, pode ser necessário manter registros relacionados a segurança do trabalho, como a entrega de EPIs ou comprovantes de treinamentos.

Tudo isso entra no pacote de documentação trabalhista e mostra que a entidade leva a sério seus compromissos com quem trabalha nela.

Para acessar benefícios e isenções, a documentação também precisa estar impecável

Muitas associações podem ter acesso a isenções de impostos ou a benefícios específicos por causa da natureza do trabalho que realizam. Mas para isso acontecer, é preciso estar com a documentação 100% em dia.

Um dos certificados mais importantes nesse contexto é o CEBAS, que dá direito à isenção de contribuições sociais.

O CEBAS é voltado principalmente para associações que atuam em áreas como saúde, educação ou assistência social.

Para conseguir esse certificado, é necessário comprovar que a entidade realiza atividades gratuitas ou de baixo custo, e que atende a critérios bem específicos definidos pelo governo.

Não é um processo simples, mas com a documentação certa, é possível conquistar esse benefício.

Outro título importante é o de Utilidade Pública, que pode ser concedido em níveis municipal, estadual ou federal.

Esse reconhecimento mostra que a associação tem relevância social e está atuando de forma responsável.

Embora o título não dê benefícios fiscais diretos, ele é valorizado em editais e pode facilitar a captação de recursos.

Existem também cadastros específicos, como o CNES (Cadastro Nacional de Entidades Sociais), exigido em determinados convênios ou áreas de atuação.

Esses cadastros exigem documentos atualizados, relatórios de atividades e certidões em dia.

Ou seja, quanto mais organizada estiver a associação, mais fácil será obter esses registros.

O que muitas pessoas não sabem é que esses benefícios e títulos não são automáticos. A associação precisa solicitar, apresentar os documentos corretos e renovar dentro dos prazos.

Se a documentação estiver desorganizada, o processo pode ser travado ou até negado.

Por isso, se sua associação pretende crescer, buscar novos recursos e atuar com mais força, manter a documentação em dia não é opcional. É um passo estratégico para alcançar novos patamares.

Como manter tudo sob controle: organização é a chave

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Com tantos documentos para cuidar, a organização se torna um fator decisivo.

Uma boa prática é criar uma checklist com todos os documentos que a associação precisa ter, divididos por categorias: legais, contábeis, trabalhistas e certificações.

Com isso, fica mais fácil visualizar o que está em dia e o que precisa de atenção.

Outra dica é montar uma pasta digital segura, usando ferramentas como Google Drive ou OneDrive. Escaneie todos os documentos e organize por ano e por tipo.

Mas não dispense a versão física, principalmente de documentos registrados em cartório. Ter um arquivo físico organizado ainda é importante em muitas situações.

Manter um calendário de vencimentos também ajuda muito. Coloque lembretes para renovar certidões, apresentar declarações obrigatórias e revisar atas.

Isso evita correrias de última hora e reduz o risco de esquecer compromissos importantes.

Contar com o apoio de um profissional de contabilidade especializado em associações pode facilitar bastante esse processo.

Além de cuidar da parte técnica, esse profissional pode orientar sobre prazos, documentos exigidos em cada situação e até ajudar com pedidos de certificação.

Por fim, envolva outras pessoas da diretoria na organização. Ter mais de uma pessoa ciente de onde estão os documentos e de como funciona o controle interno evita depender de uma única figura.

Isso fortalece a governança e dá mais tranquilidade para a gestão.

Manter a casa em ordem é o caminho para crescer com segurança

Cuidar da documentação da associação pode até parecer algo burocrático à primeira vista, mas é uma das tarefas mais importantes da gestão.

Ela garante que a entidade tenha reconhecimento legal, acesso a benefícios e segurança para continuar atuando. E o melhor: com uma rotina de organização, tudo isso pode ser feito de forma leve e sem estresse.

Se a sua associação ainda não tem um controle documental bem estruturado, esse é o momento ideal para começar. Não precisa fazer tudo de uma vez.

Comece pelo básico, crie uma rotina de atualização e, aos poucos, vá aperfeiçoando. O importante é dar o primeiro passo.

E se você precisar de ajuda, saiba que não está sozinho. Profissionais especializados podem te orientar nesse processo e garantir que tudo fique em conformidade com as exigências legais.

No fim das contas, manter os documentos em dia é mais do que uma obrigação. É uma forma de mostrar responsabilidade, respeito com os envolvidos e compromisso com o propósito da associação.

Soluções de um contador em Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque entende o quanto é importante manter sua associação funcionando de forma segura, legal e organizada.

E a verdade é que, mesmo com todas as informações ao seu alcance, contar com apoio especializado faz toda a diferença no dia a dia da gestão.

Ter um contador que compreenda as necessidades específicas do terceiro setor pode te ajudar a evitar erros e aproveitar melhor os benefícios que a legislação permite.

Um contador em Campo Grande com experiência no trabalho com associações pode te orientar na entrega das obrigações acessórias, no controle financeiro e até nos processos para obter isenções ou certificados importantes como o CEBAS.

A presença de um contador que entenda a dinâmica local, os prazos, os órgãos responsáveis e as exigências da prefeitura facilita muito a rotina da associação e abre caminho para novas oportunidades.

É nesse ponto que a Contili Contabilidade entra como uma parceira estratégica. Nosso trabalho vai além dos números.

A gente atua lado a lado com as associações para manter tudo em ordem e garantir que você tenha mais tempo para focar no que realmente importa: o impacto social que a sua entidade promove.

Se você quer uma contabilidade que entende a realidade da sua associação e atua com proximidade, compromisso e visão estratégica, entre em contato com a gente.

Vamos caminhar juntos para fortalecer sua gestão e ajudar sua associação a crescer com mais segurança e confiança.

Quais documentos sua associação deve manter

Como calcular a rentabilidade da sua clínica médica

Como calcular a rentabilidade da sua clínica médica

Administrar uma clínica ou consultório vai muito além de oferecer um bom atendimento.

Mesmo com agenda cheia e clientes satisfeitos, ainda é comum se perguntar: será que meu negócio está realmente dando lucro? A resposta para essa pergunta está em entender a rentabilidade.

Neste artigo, vamos explicar o que é rentabilidade, como você pode calculá-la de forma simples e prática, quais os erros mais comuns que devem ser evitados e como melhorar os resultados financeiros da sua clínica.

Tudo com uma linguagem leve, direta e pensada para profissionais da saúde que não são especialistas em finanças.

O que é rentabilidade e por que ela é tão importante?

Rentabilidade é, basicamente, o quanto sobra no final depois de pagar todas as contas. Não adianta a clínica faturar alto se, no fim do mês, o lucro é pequeno ou até negativo.

Muita gente confunde faturamento com lucro, mas são coisas diferentes. Faturamento é o total de dinheiro que entra, enquanto o lucro é o que realmente fica no seu bolso depois de descontar todas as despesas.

A rentabilidade mostra se o seu consultório está funcionando bem financeiramente. Ou seja, se ele é saudável e sustentável.

Ela ajuda a tomar decisões melhores, como quando é a hora certa de contratar alguém, investir em novos equipamentos ou até abrir uma nova unidade.

Saber o quanto sua clínica está rendendo também é essencial para evitar surpresas. Muitas vezes, o negócio está girando, os pacientes estão vindo, mas as finanças estão no vermelho. 

Outra vantagem é que, ao acompanhar a rentabilidade com frequência, você consegue ajustar a rota com mais facilidade.

Pequenas mudanças no controle de custos ou na precificação dos serviços podem fazer uma grande diferença no final do mês.

Por fim, entender a rentabilidade ajuda a valorizar seu tempo. Você pode ter mais clareza sobre quais serviços são mais vantajosos e quais podem estar dando prejuízo sem perceber.

Com essas informações, é possível direcionar esforços para aquilo que realmente traz retorno.

Quais indicadores usar para medir a rentabilidade de uma clínica?

Existem algumas formas diferentes de avaliar se uma clínica ou consultório está sendo rentável.

Não é preciso usar ferramentas complicadas, mas é importante acompanhar alguns números com regularidade.

O primeiro deles, claro, é o lucro líquido, que mostra o quanto sobrou depois de pagar todas as contas do mês.

Outro indicador bastante útil é a margem de lucro. Ele mostra qual percentual da receita total virou lucro de verdade.

Por exemplo, se sua clínica faturou 50 mil reais e sobrou 10 mil no final, sua margem de lucro foi de 20%. Esse número ajuda a entender se você está no caminho certo.

O ticket médio também merece atenção. Ele mostra quanto, em média, cada paciente deixa na clínica. Para calcular, basta dividir o total faturado pelo número de atendimentos.

Com esse número em mãos, dá para pensar em estratégias para aumentar o valor por paciente, seja oferecendo novos serviços, pacotes ou melhorando a experiência.

Outro ponto importante é o ponto de equilíbrio. Esse é o valor mínimo que sua clínica precisa faturar para cobrir todas as despesas.

A partir desse valor, o que vier é lucro. Saber esse número ajuda a entender se você está correndo risco ou se já tem uma margem de segurança.

E por fim, o ROI, ou retorno sobre o investimento, é uma métrica que mostra quanto de retorno financeiro você teve sobre um valor que investiu.

Por exemplo, se você investiu 5 mil em uma reforma e, depois disso, sua clínica passou a lucrar 2 mil a mais por mês, esse investimento foi bem feito.

É uma maneira de medir se o dinheiro investido está voltando de forma positiva.

Como calcular a rentabilidade passo a passo

Agora que você já entende os conceitos principais, vamos à parte prática. Calcular a rentabilidade não precisa ser um bicho de sete cabeças.

Com um pouco de organização e atenção aos números, você mesmo pode fazer esse controle.

O primeiro passo é levantar todas as receitas da sua clínica. Isso inclui tudo o que entrou de dinheiro com atendimentos, exames, procedimentos, convênios e qualquer outro tipo de serviço prestado.

Aqui, o importante é registrar tudo, até mesmo pagamentos feitos em dinheiro.

Em seguida, é hora de identificar os custos. Eles podem ser divididos em dois grupos: fixos e variáveis. Os custos fixos são aqueles que você paga todo mês, independentemente da quantidade de pacientes, como aluguel, salários e contas de água e luz.

Já os variáveis mudam conforme o volume de atendimentos, como materiais descartáveis, comissões ou exames terceirizados.

Depois de organizar essas informações, você calcula o lucro líquido, que nada mais é do que a diferença entre o total recebido e o total gasto. Com esse número em mãos, você aplica a fórmula da rentabilidade:

Rentabilidade (%) = (Lucro Líquido / Receita Total) x 100

Vamos a um exemplo simples: imagine que sua clínica faturou 60 mil em um mês e teve 45 mil de despesas. O lucro líquido foi de 15 mil. Aplicando a fórmula:

Rentabilidade = (15.000 / 60.000) x 100 = 25%

Ou seja, 25% da sua receita se transformou em lucro. Esse é um bom número, especialmente em áreas com muitos custos operacionais, como a saúde.

Vale lembrar que esse cálculo pode ser feito mensalmente, trimestralmente ou da forma que fizer mais sentido para o seu planejamento. O importante é criar o hábito de acompanhar com frequência.

Erros comuns ao calcular a rentabilidade 

Como calcular a rentabilidade da sua clínica médica

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Mesmo com boa vontade, muitos empreendedores acabam cometendo alguns deslizes que distorcem os números.

Um erro bastante comum é deixar de registrar todas as despesas, principalmente aquelas que parecem pequenas. Por exemplo, o café da recepção, a taxa do cartão ou aquele reparo rápido na sala de atendimento.

Quando somadas, essas pequenas saídas impactam diretamente no resultado.

Outro erro frequente é misturar as finanças da clínica com as despesas pessoais. É normal no início do negócio usar a mesma conta bancária, mas isso dificulta muito o controle e torna quase impossível saber o que é realmente lucro da empresa.

Separar as contas é um passo essencial para entender a realidade financeira do consultório.

Tem também quem ignore a sazonalidade. Dependendo da especialidade, os atendimentos podem variar bastante ao longo do ano.

Se você olhar só para um mês de alta demanda, pode achar que está indo super bem, mas isso não reflete a média anual. Por isso, é importante olhar os números de forma mais ampla.

Outro ponto delicado é confiar demais apenas no extrato bancário. O fato de haver dinheiro em caixa não significa que tudo está saudável.

Pode ser que você esteja acumulando dívidas sem perceber, ou deixando de provisionar impostos e obrigações futuras.

Por fim, um erro que muitos cometem é deixar tudo para o contador resolver. Embora o contador seja uma peça-chave na gestão financeira, o controle diário precisa ser feito por quem está no dia a dia da clínica.

Ter esse olhar mais próximo e entender os próprios números ajuda a tomar decisões mais conscientes e estratégicas.

Ferramentas e sistemas que ajudam a acompanhar

Controlar as finanças da clínica manualmente até pode funcionar no começo, mas conforme o volume de atendimentos cresce, fica cada vez mais difícil manter tudo sob controle apenas com planilhas.

Felizmente, hoje existem várias ferramentas que podem facilitar (e muito) essa rotina.

Os sistemas de gestão específicos para clínicas são uma ótima opção. Eles permitem registrar atendimentos, controlar agendas, emitir recibos e até acompanhar os resultados financeiros em tempo real.

Muitos deles já fazem o cálculo de rentabilidade de forma automática, com gráficos simples e relatórios claros.

Outra alternativa são os aplicativos de controle financeiro. Existem opções gratuitas e pagas que permitem categorizar despesas, acompanhar receitas e criar metas.

Eles são úteis especialmente para quem ainda está começando e quer uma solução prática e acessível.

Para quem ainda prefere usar planilhas, também é possível manter um bom controle, desde que elas estejam bem estruturadas.

Vale buscar modelos prontos, criados especialmente para clínicas, que já vêm com fórmulas automáticas e campos específicos.

Independentemente da ferramenta escolhida, o mais importante é ter disciplina para alimentar os dados com regularidade

Um sistema excelente, mas mal utilizado, não vai trazer os resultados esperados.

Além disso, trabalhar em parceria com um contador que entenda a rotina da área da saúde pode fazer toda a diferença.

Ele pode ajudar na escolha das ferramentas, na análise dos relatórios e na criação de estratégias para melhorar a rentabilidade do negócio.

Como aumentar a rentabilidade de forma sustentável

Depois de entender como calcular a rentabilidade, o próximo passo é buscar maneiras de aumentá-la de forma inteligente e sem comprometer a qualidade do atendimento.

Um dos caminhos mais eficientes é revisar os custos e identificar onde há desperdícios. Muitas vezes, pequenas mudanças, como trocar fornecedores ou renegociar contratos, podem gerar uma boa economia.

Também vale avaliar a precificação dos serviços. Será que seus preços estão compatíveis com o mercado e com o valor que você entrega?

Um reajuste estratégico, baseado em dados, pode melhorar a margem de lucro sem afastar pacientes.

Outra estratégia interessante é aumentar o ticket médio. Isso pode ser feito oferecendo pacotes, serviços complementares ou até um atendimento mais personalizado.

Quando o paciente se sente bem atendido e percebe valor, ele tende a consumir mais.

Melhorar a gestão do tempo também tem impacto direto na rentabilidade. Consultas atrasadas, faltas e horários ociosos representam perda de dinheiro.

Automatizar agendamentos, confirmar consultas por mensagem e organizar melhor a agenda são ações simples que podem trazer bons resultados.

Por fim, invista na fidelização de pacientes. Um cliente fiel volta mais vezes, indica para outras pessoas e custa menos para manter do que conquistar novos.

Criar um bom relacionamento e oferecer uma experiência diferenciada é uma forma inteligente de fortalecer o negócio.

A importância da contabilidade consultiva

A contabilidade deixou de ser apenas uma área burocrática. Hoje, ela pode (e deve) ser uma aliada estratégica da gestão.

Com uma abordagem consultiva, o contador vai além do envio de obrigações legais e passa a ajudar o empreendedor a entender melhor os números do negócio.

Um bom contador analisa os relatórios financeiros, identifica pontos de atenção e propõe melhorias.

Ele pode mostrar, por exemplo, quais áreas da clínica estão gerando mais lucro, onde os custos estão altos demais e como fazer um planejamento tributário mais eficiente.

Além disso, o contador ajuda a organizar o fluxo de caixa, definir metas financeiras e tomar decisões com base em dados reais.

Essa parceria é especialmente importante para profissionais da saúde, que muitas vezes não têm tempo ou afinidade com planilhas e cálculos.

Outra vantagem é a segurança. Ter um contador envolvido no dia a dia da gestão reduz riscos com impostos, multas e problemas legais.

Ele também pode orientar sobre investimentos e expansão de forma segura.

Se você ainda não tem esse apoio, vale considerar buscar um profissional ou escritório especializado no atendimento a clínicas e consultórios. A diferença no resultado pode ser surpreendente.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, é porque está realmente comprometido em melhorar a gestão da sua clínica ou consultório.

E isso já te coloca alguns passos à frente da maioria dos empreendedores da área da saúde.

Agora, se você está em Campo Grande e precisa de um contador que realmente entenda os desafios do seu negócio, vale a pena contar com quem tem experiência prática no setor.

Um bom contador pode ser exatamente o que está faltando para transformar seus números em decisões mais assertivas e sua rotina em algo mais leve e organizado.

A diferença entre um contador que apenas envia obrigações fiscais e um contador em Campo Grande que atua lado a lado com o cliente, oferecendo uma contabilidade consultiva de verdade, é enorme.

E se você quer ter clareza sobre a rentabilidade da sua clínica, entender onde pode economizar, como precificar melhor e até se planejar para crescer com segurança, precisa desse tipo de apoio no seu dia a dia.

Ter um contador em Campo Grande que entende o seu mercado local, que conhece as nuances do setor da saúde e que fala a sua língua pode ser a chave para uma gestão mais eficiente e lucrativa.

Se fizer sentido pra você dar esse próximo passo, entre em contato com a Contili Contabilidade. A gente está pronta para ajudar a sua clínica a alcançar novos patamares.

Como calcular a rentabilidade da sua clínica médica

Como fazer planejamento financeiro no terceiro setor

Como fazer planejamento financeiro no terceiro setor

Cuidar do dinheiro de uma organização do terceiro setor pode ser desafiador.

Diferente de uma empresa tradicional, uma ONG ou associação precisa lidar com doações, editais, parcerias e regras específicas que nem sempre são simples de entender.

E quando falamos de planejamento financeiro, muita gente já pensa em planilhas complicadas e termos difíceis. Mas a verdade é que tudo pode (e deve) começar de forma prática e acessível.

Neste artigo, vamos mostrar como você pode organizar as finanças da sua organização, mesmo sem ser especialista no assunto. A ideia aqui é descomplicar.

Vamos falar de passo a passo, de decisões do dia a dia e de como pequenas ações podem fazer uma grande diferença para a saúde financeira da sua instituição.

Antes de tudo: por que ele precisa de planejamento?

O terceiro setor é o nome que damos para organizações sem fins lucrativos que atuam em causas sociais, culturais, ambientais, educacionais e por aí vai.

Estamos falando de ONGs, fundações, institutos, associações e muitas outras iniciativas que não têm como objetivo o lucro, mas sim gerar impacto positivo na sociedade.

Mesmo sem fins lucrativos, essas instituições lidam com dinheiro o tempo todo.

Elas precisam pagar contas, contratar pessoas, manter atividades e garantir que os projetos não parem por falta de recursos. É aí que entra a importância do planejamento financeiro.

Planejar as finanças não é só controlar o que entra e sai. É, acima de tudo, garantir que a missão da organização continue viva.

Sem uma boa gestão, até as iniciativas mais bonitas e bem-intencionadas correm o risco de parar no meio do caminho por falta de recursos.

Outro ponto importante é que a transparência. Doadores, patrocinadores e até os órgãos públicos querem saber como o dinheiro está sendo usado.

Um bom planejamento ajuda a organizar essas informações e dá mais credibilidade para a instituição.

Por isso, mesmo que o seu foco não seja “vender” ou “lucrar”, você precisa olhar para o financeiro com cuidado e estratégia.

O impacto social começa pela gestão interna. E cuidar do dinheiro com responsabilidade é uma forma de honrar o propósito da sua organização.

Os desafios financeiros mais comuns no dia a dia

Quem está à frente de uma ONG ou associação sabe: manter a organização financeiramente saudável é uma das tarefas mais difíceis.

Muitas vezes, a equipe é enxuta, o tempo é curto e o dinheiro não chega com regularidade. Isso já cria um cenário desafiador desde o início.

Um dos maiores obstáculos é a imprevisibilidade nas receitas. Ao contrário de uma empresa que vende produtos ou serviços de forma contínua, uma organização do terceiro setor depende de doações, projetos aprovados em editais, parcerias e campanhas.

Esses recursos muitas vezes vêm em “ondas”, e não de forma constante.

Outro ponto é a burocracia. Conseguir verba pública ou firmar parcerias com empresas exige tempo, documentação em dia e atenção a detalhes que nem sempre são fáceis de entender ou cumprir.

Isso pode atrasar repasses e até inviabilizar bons projetos por questões técnicas.

Além disso, há uma grande pressão por transparência. Isso é justo e necessário, mas também exige organização.

É comum que organizações enfrentem dificuldades para apresentar relatórios financeiros claros, especialmente quando não têm um setor administrativo estruturado.

E por fim, há o desafio da sustentabilidade. Muitas instituições vivem “apagando incêndios”, pensando no mês atual sem conseguir planejar o próximo. Sem reservas, qualquer imprevisto pode virar uma crise.

Por isso, o planejamento financeiro não pode ser visto como um luxo, mas como algo essencial.

Por onde começar: primeiros passos para organizar as finanças

Como fazer planejamento financeiro no terceiro setor

Fotos: Freepik

Você não precisa de um departamento inteiro de finanças para começar a planejar melhor. Algumas ações simples já fazem uma enorme diferença.

O primeiro passo é entender a real situação financeira da sua organização. Ou seja, colocar no papel tudo o que entra e tudo o que sai. Sem medo e sem enrolação.

Essa etapa pode parecer básica, mas muitas instituições não sabem exatamente quanto gastam por mês ou quais são suas receitas fixas e variáveis.

É importante fazer um levantamento completo: doações recorrentes, apoios pontuais, despesas com pessoal, contas fixas, materiais, transportes etc.

Depois de entender a realidade, é hora de pensar em metas. Quanto a organização precisa para manter suas atividades por mês?

Existe alguma meta de captação para ampliar projetos ou contratar equipe? Ter objetivos claros ajuda a dar direção para as ações futuras.

Com essas informações em mãos, vale montar um orçamento. Pense no orçamento como um “mapa” que mostra para onde o dinheiro deve ir.

Ele ajuda a evitar desperdícios, organizar prioridades e manter o foco nos projetos que realmente fazem diferença.

Outro passo importante é revisar esse planejamento com frequência. Nada está escrito em pedra.

Os recursos mudam, os projetos evoluem e o orçamento também precisa se adaptar. Por isso, o planejamento financeiro deve ser algo vivo, revisado de tempos em tempos.

Como o controle financeiro ajuda sua organização a crescer

Ter controle financeiro vai muito além de registrar entradas e saídas. É sobre entender como o dinheiro se comporta, onde estão os gargalos e o que pode ser feito para melhorar.

Isso permite que sua organização tome decisões com mais segurança e evite surpresas desagradáveis.

Um bom controle começa por registrar todos os movimentos financeiros, mesmo os pequenos.

Gastos com transporte, alimentação, material de escritório, tudo deve ser anotado. Isso ajuda a enxergar o todo e identificar onde estão os principais custos.

Além disso, separar as finanças pessoais das finanças da organização é algo básico, mas essencial.

Em muitos casos, o fundador da ONG acaba pagando contas do próprio bolso ou misturando recursos, o que dificulta o controle e pode até gerar problemas legais.

Outra dica é criar categorias para os gastos. Por exemplo: custos fixos (como aluguel e salários), custos variáveis (materiais, eventos), investimentos (compra de equipamentos) e reservas.

E por fim, o controle financeiro também ajuda na hora de prestar contas. Quando você tem tudo registrado e organizado, fazer relatórios para doadores, parceiros e até órgãos públicos fica muito mais simples e rápido.

A importância de pensar em reserva financeira

Muita gente acha que reserva financeira é coisa de empresa. Mas no terceiro setor, ela é ainda mais importante.

Como as receitas não são garantidas mês a mês, ter uma “gordurinha” guardada pode ser o que vai manter sua organização viva em momentos difíceis.

Essa reserva serve para situações emergenciais, como atraso em repasses, queda nas doações ou aumento inesperado de custos.

Sem ela, a organização fica vulnerável e pode ter que suspender atividades por falta de recursos.

Construir uma reserva pode parecer difícil, especialmente quando o dinheiro já é contado. Mas mesmo valores pequenos, guardados com disciplina, fazem diferença.

Uma estratégia é definir um percentual fixo para guardar todos os meses, como se fosse uma despesa obrigatória.

Outra ideia é buscar doadores ou parceiros que aceitem apoiar justamente a criação dessa reserva.

Muitos investidores sociais já entendem a importância da sustentabilidade financeira e estão dispostos a ajudar.

O ideal é ter uma meta de reserva equivalente a pelo menos três meses de despesas fixas.

Esse valor pode parecer distante no início, mas o importante é começar. Com planejamento e consistência, sua organização consegue chegar lá.

Ferramentas simples que ajudam no planejamento financeiro

Você não precisa de sistemas caros e complexos para começar a organizar suas finanças.

Existem diversas ferramentas acessíveis, algumas até gratuitas, que ajudam no dia a dia e tornam o planejamento mais prático.

As planilhas ainda são ótimas aliadas. Uma planilha bem montada, com categorias de receita e despesa, já permite uma visão clara do financeiro.

Existem modelos prontos voltados para ONGs que podem ser adaptados conforme a sua realidade.

Outra opção são aplicativos e softwares de gestão. Alguns são desenvolvidos especialmente para o terceiro setor e oferecem funcionalidades como geração de relatórios, controle de projeto e acompanhamento de metas financeiras.

Além disso, o uso da nuvem (como o Google Drive) facilita o acesso remoto e compartilhamento de dados com outros membros da equipe.

Isso ajuda muito quando a organização tem mais de uma sede ou quando parte do time trabalha de forma voluntária ou híbrida.

O importante é escolher ferramentas que sejam fáceis de usar e que realmente funcionem na rotina da sua equipe.

Mais vale uma planilha simples e atualizada do que um sistema caro e abandonado.

Transparência financeira: um valor que atrai e mantém parceiros

Como fazer planejamento financeiro no terceiro setor

Fotos: cottonbro studio/pexels

Quando você mostra como o dinheiro é usado, de forma clara e acessível, transmite seriedade e compromisso com a causa.

A transparência começa com uma boa organização interna. Ter relatórios financeiros atualizados, guardar comprovantes, registrar todos os gastos mostra que sua instituição é responsável e comprometida com os recursos que recebe.

Compartilhar essas informações com a equipe, os conselhos e os doadores também é fundamental.

Isso pode ser feito por meio de relatórios trimestrais, newsletters, apresentações em reuniões ou até uma área de transparência no site da organização.

Além disso, prestar contas de forma clara pode ajudar a atrair novos parceiros. Empresas, fundações e até pessoas físicas estão cada vez mais exigentes na hora de escolher onde investir.

E quem mostra números e resultados tende a sair na frente.

Transparência não é só uma exigência legal. É um diferencial estratégico que fortalece a imagem da sua organização e ajuda a construir relacionamentos duradouros com quem apoia a sua causa.

Cuidados e erros que podem comprometer sua gestão financeira

Mesmo com boas intenções, algumas decisões mal pensadas podem prejudicar (e muito) a saúde financeira da sua organização.

Um erro comum é não atualizar os dados financeiros com frequência. Planejamento só funciona se os números forem reais e atualizados.

Outro ponto crítico é depender de uma única fonte de receita. Contar apenas com um edital, um patrocinador ou uma campanha pode deixar a instituição vulnerável.

O ideal é buscar formas variadas de arrecadação e criar uma rede de apoio diversificada.

Improvisar nas finanças também pode ser perigoso. Gastar sem planejar, fazer dívidas sem previsão de pagamento ou usar reservas sem critério são atitudes que comprometem o futuro da organização.

Também vale evitar a centralização das informações. Quando só uma pessoa entende o financeiro, qualquer ausência ou saída pode virar um problema.

Compartilhar o conhecimento com a equipe ou com um conselho fiscal é uma forma de proteção.

Por fim, negligenciar a prestação de contas pode fechar portas. Mesmo que o projeto tenha sido bem executado, a falta de relatórios ou documentação pode impedir novas parcerias. 

Soluções de um contador em Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já entendeu que cuidar das finanças da sua organização do terceiro setor é algo que não pode ser deixado de lado.

Ter um planejamento bem estruturado, saber onde aplicar os recursos e garantir a transparência são passos fundamentais para crescer de forma sustentável.

Mas, a verdade é que, mesmo com boas intenções e algum conhecimento, muitas vezes falta tempo, equipe ou segurança para dar conta de tudo isso sozinho. E é aí que contar com o apoio de um contador faz toda a diferença.

Se você está em Campo Grande e precisa de ajuda para organizar o financeiro da sua ONG, fundação ou associação, buscar um contador que entenda as particularidades pode ser o que falta para transformar sua gestão.

Um contador experiente em Campo Grande pode ajudar desde o planejamento até a execução prática do controle financeiro, garantindo que tudo esteja dentro das exigências legais, sem perder de vista a missão da sua organização.

Além disso, ter o suporte de um contador que já conhece a realidade local e o cenário na região facilita muito o processo.

Você ganha tempo, segurança e tranquilidade para focar no que realmente importa: o impacto social do seu trabalho.

E mais do que cumprir obrigações, você começa a construir uma base sólida para buscar novos apoios, conquistar editais e expandir suas atividades com responsabilidade.

Por isso, se você quer o apoio de uma contabilidade que entende sua realidade e trabalha para simplificar a gestão financeira da sua organização, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Estamos prontos para caminhar ao seu lado e fortalecer ainda mais sua causa.

Microempresa: quando vale a pena fazer a migração

Microempresa: quando vale a pena fazer a migração?

Muitos empreendedores começam sua jornada como MEI, o Microempreendedor Individual.

É simples, barato e ideal para quem está iniciando. Mas conforme o negócio cresce, surgem novos desafios e um deles é saber a hora certa de dar um passo adiante.

Migrar para microempresa (ME) pode parecer um grande salto, mas com as informações corretas, essa transição se torna um movimento natural e estratégico.

Neste artigo, vamos te ajudar a entender o momento ideal para essa mudança, mostrando os sinais mais claros de que o seu negócio está pedindo por uma estrutura maior.

Também vamos explicar como funciona a migração, os benefícios envolvidos e como se preparar para esse novo capítulo com segurança e consciência.

Tudo de forma clara, sem linguagem técnica e com foco em quem está do outro lado: você, empreendedor que quer crescer do jeito certo.

O que é uma microempresa e por que isso importa?

Antes de falar sobre o momento certo para migrar, é importante entender o que significa ser uma microempresa.

Apesar do nome parecer técnico, o conceito é bem direto. Uma microempresa é um tipo de empresa que possui um faturamento anual de até 360 mil reais.

Ela pode ter um ou mais sócios, contratar funcionários, escolher entre diferentes formas de tributação e tem mais liberdade para atuar em diversas áreas.

A principal diferença entre MEI e ME está justamente nessa liberdade. Enquanto o MEI tem limites bastante definidos, a microempresa oferece mais flexibilidade para crescer.

E esse crescimento não significa apenas ganhar mais dinheiro, mas também atender novos mercados, contratar pessoas e oferecer serviços de maneira mais profissionalizada.

Outro ponto importante: ao se tornar uma microempresa, o empreendedor começa a lidar com outras responsabilidades.

Isso pode parecer assustador, mas, na prática, é uma etapa que muitas empresas passam naturalmente à medida que amadurecem.

Por isso, entender o que é uma microempresa ajuda a desmistificar o processo de migração.

Você não está se tornando um “grande empresário da noite para o dia”, mas sim organizando o seu negócio de maneira mais estruturada para acompanhar o ritmo do crescimento.

E mais: estar formalizado como microempresa pode abrir portas que o MEI não alcança, como acesso a linhas de crédito maiores, parcerias com empresas maiores e até participação em licitações públicas.

Ou seja, esse passo pode ser mais vantajoso do que parece.

Sinais de que está na hora de migrar de MEI para ME

Muitos empreendedores se perguntam: como saber se já passou da hora de sair do MEI? E essa dúvida é super comum. A resposta está nos sinais que o próprio negócio dá.

Se você prestar atenção, vai perceber que essa mudança vem se construindo aos poucos, como parte natural da evolução da sua empresa.

Um dos sinais mais claros é o aumento do faturamento. O limite do MEI atualmente é de 81 mil reais por ano. Isso dá uma média de 6.750 reais por mês.

Se o seu negócio tem ultrapassado esse valor com frequência, mesmo que em meses alternados, isso já é um indicativo importante de que você está crescendo além do que o MEI permite.

Outro sinal está na quantidade de serviços ou produtos que você oferece. À medida que a empresa se diversifica, pode ser que ela comece a atuar em áreas que não são permitidas ao MEI.

Muitas vezes, para atender um novo cliente ou uma nova demanda, o empreendedor precisa adicionar atividades no CNPJ que não estão na lista do MEI. Nesse caso, a migração para microempresa é obrigatória.

Se você quer contratar mais de um funcionário, também vai precisar mudar. O MEI permite apenas um colaborador, com remuneração limitada.

Já uma microempresa permite a contratação de mais pessoas, com mais flexibilidade.

Isso é essencial quando o volume de trabalho começa a crescer e você percebe que precisa de ajuda para manter a qualidade do atendimento.

Também vale observar se seus clientes estão mudando. Empresas maiores, por exemplo, costumam exigir notas fiscais com detalhes específicos.

Isso pode limitar o crescimento do seu negócio se você continuar atuando como MEI.

Por fim, um sinal importante é o seu próprio plano de crescimento. Se você está investindo, contratando, ampliando o portfólio de serviços e já tem metas maiores, o formato do MEI pode acabar sendo um freio.

A microempresa, nesse sentido, é uma forma de tirar o seu projeto do papel com mais segurança e liberdade.

Quais as vantagens de migrar para microempresa?

Mudar de categoria pode parecer algo burocrático, mas a verdade é que essa migração traz uma série de vantagens para quem está pronto para crescer.

E o melhor: muitas dessas vantagens impactam diretamente na forma como o seu negócio é percebido e como ele opera no dia a dia.

Uma das maiores vantagens é a possibilidade de crescimento mais estruturado. Com uma microempresa, você pode ultrapassar o limite de faturamento do MEI e continuar crescendo sem medo de penalidades.

Isso dá liberdade para fechar novos contratos, vender mais e ampliar sua presença no mercado.

Outro ponto importante é a profissionalização da empresa. Estar registrado como microempresa transmite mais segurança e confiança para os seus clientes, fornecedores e até para bancos.

Em muitos casos, isso faz diferença na hora de fechar negócios ou conseguir crédito.

Afinal, uma ME costuma ser vista como mais estável e comprometida com as regras do mercado.

Como microempresa, você também passa a ter acesso a diferentes regimes tributários.

Isso pode parecer técnico, mas na prática significa que você pode escolher a forma de pagar impostos que melhor se encaixa com o seu tipo de negócio.

Em muitos casos, isso ajuda a economizar e evita pagar mais do que o necessário.

A contratação de funcionários também é uma vantagem relevante. Enquanto o MEI é limitado a um colaborador, a microempresa permite montar uma equipe maior, com todos os direitos e deveres legais.

Isso significa que você pode escalar o seu negócio com mais suporte e menos sobrecarga.

Por fim, migrar para microempresa também permite expandir suas atividades. Se você quer oferecer novos serviços ou produtos que não se encaixam na lista do MEI, essa transição é essencial.

Isso evita riscos legais e permite que você explore o potencial completo do seu negócio.

Comparando MEI e ME: o que muda na prática?

Microempresa: quando vale a pena fazer a migração?

Fotos: Freepik

Para entender melhor essa mudança, vale fazer uma comparação direta entre o MEI e a ME.

Cada modelo tem suas características e vantagens, mas a diferença principal está na estrutura que cada um oferece.

No MEI, o limite de faturamento é de 81 mil reais por ano. Já na ME, esse valor sobe para 360 mil reais.

Isso já mostra uma diferença significativa de capacidade de operação. Se o seu negócio já está vendendo mais do que o permitido pelo MEI, essa mudança é inevitável.

A questão dos tributos também muda. O MEI paga um valor fixo mensal que inclui INSS, ISS ou ICMS, dependendo da atividade.

Na ME, os impostos são calculados com base no faturamento e no regime tributário escolhido. Embora isso pareça mais complexo, pode ser vantajoso para quem tem uma boa organização financeira.

No que diz respeito à contratação, o MEI pode ter apenas um funcionário. A microempresa, por outro lado, pode ter mais colaboradores, o que dá muito mais flexibilidade para crescer.

Além disso, a ME também pode contar com sócios, o que não é permitido no MEI.

Outro ponto é a lista de atividades permitidas. O MEI só pode atuar em profissões previstas em uma lista específica.

Já a microempresa pode atuar em uma gama muito maior de segmentos, o que é ideal para negócios que querem se reinventar ou diversificar seus serviços.

Por fim, vale mencionar as obrigações contábeis. O MEI tem exigências muito básicas, enquanto a ME exige uma contabilidade mais estruturada.

Mas, ao contrário do que muitos pensam, isso não é um bicho de sete cabeças. Com o suporte certo, esse processo é simples e garante muito mais segurança para o empreendedor.

Como migrar de MEI para microempresa

Se você já percebeu que está na hora de mudar, o próximo passo é entender como fazer essa transição de forma correta.

A boa notícia é que o processo é mais simples do que parece. E com o apoio de um contador, tudo pode ser feito de forma segura e sem complicações.

O primeiro passo é solicitar o desenquadramento do MEI. Isso é feito diretamente pelo Portal do Empreendedor, na área de serviços.

Esse pedido deve ser feito assim que o empreendedor perceber que ultrapassou o limite ou precisa alterar a atividade.

Após o desenquadramento, a empresa passa a ser considerada automaticamente uma microempresa.

Em seguida, é necessário atualizar o cadastro na Junta Comercial do seu estado. Essa etapa envolve o preenchimento de alguns documentos e, em alguns casos, o pagamento de taxas.

Também pode ser preciso alterar dados no CNPJ, como o tipo jurídico e o nome empresarial.

Outra etapa importante é definir o regime tributário da nova empresa. Aqui, é essencial ter orientação contábil, pois existem opções como o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real.

A escolha certa pode evitar gastos desnecessários e garantir que sua empresa esteja em dia com todas as obrigações.

Você também vai precisar revisar as licenças e alvarás de funcionamento, principalmente se a atividade for regulamentada.

Em alguns casos, será necessário atualizar as informações junto à prefeitura ou aos órgãos estaduais.

Por fim, com a formalização como microempresa, é possível fazer a contratação de novos funcionários com mais tranquilidade. Isso inclui o registro na carteira, pagamento de encargos e emissão da folha de pagamento.

Implicações tributárias da migração: o que muda e como se preparar

Ao migrar de MEI para microempresa, uma das mudanças mais importantes está relacionada aos impostos.

A forma como sua empresa será tributada muda completamente, e entender isso é essencial para se planejar financeiramente e evitar surpresas no caixa.

Enquanto o MEI paga um valor fixo mensal, que gira em torno de R$ 70 a R$ 80 (dependendo da atividade), a microempresa entra em um sistema diferente.

Ela deixa de ter um valor único e passa a calcular os tributos com base no faturamento mensal e no regime tributário escolhido. Isso significa que o valor pago pode variar de um mês para o outro.

A boa notícia é que, mesmo com essa mudança, ainda existem formas simplificadas de pagar impostos

A mais comum para microempresas é o Simples Nacional, um regime criado justamente para facilitar a vida das pequenas empresas.

Ele reúne vários tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia de pagamento (o DAS).

Além disso, a alíquota pode começar em torno de 4% e vai aumentando de acordo com o faturamento e o tipo de atividade.

Mesmo dentro do Simples, é importante lembrar que existem tabelas diferentes. Por exemplo, empresas do setor de comércio pagam alíquotas diferentes das que prestam serviços.

Por isso, é fundamental contar com orientação para saber em qual tabela sua empresa se enquadra. Escolher errado pode gerar um pagamento maior do que o necessário, ou até problemas com o fisco.

Além do Simples Nacional, existem dois outros regimes: o Lucro Presumido e o Lucro Real.

Esses são mais comuns em empresas maiores, mas em alguns casos específicos podem ser vantajosos. Tudo depende do modelo de negócio, margem de lucro e faturamento.

Outro ponto importante é que, ao virar microempresa, surgem obrigações acessórias que não existem no MEI.

Por exemplo, será necessário manter escrituração contábil, entregar declarações ao fisco e acompanhar o recolhimento de tributos mês a mês.

Pode parecer muito, mas com um bom contador isso se torna parte da rotina.

E mais: manter tudo organizado ajuda a evitar multas e garante que sua empresa esteja preparada para crescer com estabilidade.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é sinal de que está mesmo levando a sério o crescimento do seu negócio.

E isso é ótimo, porque entender o momento certo de migrar para microempresa é um passo importante na jornada de qualquer empreendedor.

Mas também é natural surgir insegurança nessa fase: são mudanças tributárias, novas responsabilidades e decisões que exigem orientação profissional.

Se você está buscando um profissional de confiança para te acompanhar nesse processo, saiba que contar com um contador faz toda a diferença para evitar dores de cabeça e garantir que tudo seja feito dentro da lei.

A escolha do regime tributário, o planejamento financeiro, a adaptação às obrigações legais, tudo isso pode parecer complexo, mas com o suporte certo, se torna parte de uma rotina empresarial mais estruturada e eficiente.

É aqui que entra a importância de ter um contador em Campo Grande que entenda a realidade local, as exigências da sua atividade e, principalmente, os caminhos mais seguros para você crescer.

Mais do que preencher documentos e calcular impostos, um bom contador é um parceiro do seu negócio, alguém que ajuda a tomar decisões e a manter as finanças em ordem para que você possa focar no que faz de melhor.

Se você está nessa fase de transição e precisa de orientação prática, humana e próxima, nós da Contili Contabilidade estamos prontos para te ajudar.

Atuamos com foco total no empreendedor e sabemos exatamente como conduzir essa migração com segurança, clareza e sem complicações.

Entre em contato com a gente  descubra como podemos caminhar juntos para o próximo nível do seu negócio.

Microempresa: quando vale a pena fazer a migração?

Prestador de serviço precisa de CNPJ? Veja quando abrir

Prestador de serviço precisa de CNPJ? Veja quando abrir

Muita gente começa a trabalhar por conta própria sem pensar em abrir um CNPJ. E tudo bem. O caminho do autônomo costuma mesmo ser mais direto, mais simples no começo.

Mas com o tempo, surgem dúvidas: será que é hora de formalizar? Será que vale a pena ter um CNPJ? Preciso mesmo disso para continuar crescendo?

Se essas perguntas já passaram pela sua cabeça, você está no lugar certo. Vamos esclarecer de forma simples e direta o que muda na sua vida como prestador de serviço quando você decide (ou não) abrir um CNPJ.

Este artigo foi pensado para quem não é especialista em contabilidade, mas quer tomar decisões mais conscientes sobre o próprio negócio.

Quem é considerado autônomo?

Ser autônomo significa prestar serviços por conta própria, sem ter um vínculo com empresa ou patrão.

É o caso de profissionais como designers, personal trainers, eletricistas, redatores, fotógrafos, programadores, consultores… A lista é enorme.

Em comum, todos trabalham de forma independente, com liberdade para escolher clientes, preços e horários.

Na prática, o autônomo é uma pessoa física que vende um serviço. E é aí que começam as questões: como declarar esse rendimento? Como emitir comprovantes para os clientes? E principalmente, como lidar com impostos?

É importante entender que mesmo sem CNPJ, o autônomo precisa cuidar das obrigações com o governo. Isso inclui o pagamento de impostos e, em muitos casos, o recolhimento do INSS.

Muita gente começa ignorando isso, mas com o tempo, a informalidade pode se tornar um problema, principalmente quando o volume de trabalho aumenta ou quando os clientes exigem mais profissionalismo.

Além disso, trabalhar como pessoa física limita algumas oportunidades. Empresas, por exemplo, costumam preferir contratar quem emite nota fiscal.

E isso só acontece de forma prática quando você tem um CNPJ.

Então, sim, dá para começar como autônomo informal. Mas, dependendo do seu momento, a formalização pode deixar sua vida profissional mais organizada e abrir novas portas.

CNPJ: burocracia ou estratégia?

CNPJ é a sigla para Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica. É como se fosse o CPF de uma empresa.

Com ele, você pode atuar de maneira formal, emitir nota fiscal, contratar funcionários e participar de processos mais exigentes, como licitações ou parcerias com grandes clientes.

Muita gente enxerga o CNPJ como uma burocracia a mais. E claro, ele traz algumas responsabilidades

Mas o que poucos autônomos percebem é que esse registro também é uma ferramenta estratégica. Com um CNPJ ativo, você se coloca em outro patamar de atuação.

Por exemplo, abrir uma conta bancária PJ pode facilitar a gestão do dinheiro do seu negócio. Além disso, clientes corporativos quase sempre exigem nota fiscal.

Sem ela, você corre o risco de perder bons contratos ou precisar recorrer a terceiros para emitir notas por fora, o que pode gerar complicações.

Outra vantagem do CNPJ é a possibilidade de enquadrar sua atividade em regimes que permitem pagar menos impostos do que uma pessoa física pagaria.

Isso não significa que todo autônomo com CNPJ vai economizar, mas abre espaço para um planejamento financeiro mais inteligente.

Por isso, antes de encarar o CNPJ como sinônimo de dor de cabeça, vale olhar para ele como uma escolha que pode profissionalizar sua atuação, organizar melhor sua rotina financeira e ampliar suas oportunidades.

Quando o CPF não dá conta do recado

Trabalhar apenas com o CPF funciona, principalmente no início. Mas chega uma hora em que isso começa a limitar seu crescimento.

Primeiro, porque sem nota fiscal você já começa atrás em muitas negociações. E não são só grandes empresas que exigem nota.

Vários clientes médios, como agências, startups ou até mesmo pequenos negócios, pedem esse comprovante por questões internas ou fiscais.

Além disso, a tributação como pessoa física pode pesar. Quem trabalha por conta e não tem CNPJ geralmente precisa declarar os rendimentos no carnê-leão, que é uma forma de recolher o imposto de renda mensalmente.

Dependendo do valor recebido, a alíquota pode chegar a 27,5%, o que é bem mais do que um CNPJ no Simples Nacional pagaria.

Outro ponto é que, como autônomo informal, você fica sem acesso a uma série de benefícios.

Não tem cobertura previdenciária se não contribuir por conta própria, não tem linha de crédito exclusiva para negócios e enfrenta mais dificuldade para comprovar renda em financiamentos, por exemplo.

No fim, o CPF sozinho acaba sendo pouco para quem quer crescer de forma estruturada.

E quando você percebe que está perdendo clientes ou pagando mais imposto do que deveria, é hora de considerar a formalização como parte da sua evolução.

Por que tantos autônomos estão abrindo MEI

Prestador de serviço precisa de CNPJ? Veja quando abrir

Fotos: Freepik

O MEI, ou Microempreendedor Individual, é hoje uma das portas de entrada mais comuns para quem decide formalizar seu trabalho como prestador de serviço.

Ele foi criado justamente para descomplicar a vida de quem trabalha por conta própria. Com um custo mensal baixo e processo simples de abertura, o MEI atrai muita gente.

Para quem se enquadra, o MEI permite ter CNPJ, emitir nota fiscal, contribuir para o INSS e pagar um valor fixo mensal de imposto, geralmente abaixo de R$ 100. Tudo isso sem precisar de contador ou de muita burocracia.

Mas nem todo mundo pode ser MEI. Existem algumas regras: o faturamento anual deve ser de até R$ 81 mil, não pode ter participação em outra empresa e a atividade exercida precisa estar na lista permitida pelo programa.

Profissionais como arquitetos, publicitários ou advogados, por exemplo, não podem ser MEI.

Ainda assim, para quem está começando ou trabalha com uma profissão enquadrada, o MEI é uma alternativa acessível e prática.

Ele resolve boa parte dos desafios que o autônomo enfrenta e ainda traz vantagens como acesso a crédito e aposentadoria por tempo de contribuição.

Se você atua em uma área permitida, vale muito a pena avaliar o MEI como primeiro passo para sair da informalidade.

Mais profissionalismo, mais contratos

A verdade é simples: ter um CNPJ passa mais credibilidade. Quando você emite nota, apresenta um contrato bem feito e mostra que está regularizado, o cliente enxerga mais segurança na relação.

Isso não significa que quem está na informalidade não seja bom no que faz. Mas aos olhos do mercado, estar formalizado transmite mais seriedade.

Para empresas, contratar alguém com CNPJ é mais simples do ponto de vista fiscal.

Além disso, a possibilidade de firmar contratos com cláusulas claras e emitir documentos fiscais pode ser o fator decisivo para fechar ou não um negócio.

Outro ponto importante é que, com um CNPJ, você pode ter um nome fantasia, construir uma marca e começar a se posicionar como empresa.

Isso faz toda diferença no marketing, na divulgação do seu serviço e na percepção que o cliente terá de você.

Não é à toa que muitos profissionais autônomos passam a atrair mais clientes depois de formalizar o negócio.

A simples mudança na apresentação faz com que você seja visto de outra forma, mesmo que o serviço continue o mesmo.

Em um mercado competitivo, profissionalismo pesa. E nesse jogo, ter um CNPJ pode ser a chave para subir de nível.

E o bolso, como fica?

Um dos grandes medos de quem pensa em abrir CNPJ é pagar mais imposto. Mas nem sempre isso acontece. Aliás, em muitos casos, o CNPJ pode reduzir a carga tributária.

Como autônomo pessoa física, você precisa declarar os rendimentos no carnê-leão e pagar imposto de acordo com a tabela do imposto de renda.

Dependendo do seu faturamento, a alíquota pode ser alta. Além disso, o recolhimento do INSS também precisa ser feito separadamente.

Já como CNPJ, você pode ser enquadrado em regimes como o Simples Nacional, que unifica impostos e oferece alíquotas mais vantajosas para muitos prestadores de serviço.

No caso do MEI, por exemplo, o valor é fixo e bem mais baixo do que a tributação como pessoa física.

Claro que cada caso é um caso. Tem atividade que paga menos como MEI, tem atividade que paga mais como empresa do que como pessoa física.

Por isso, é importante fazer simulações e avaliar com calma. Mas o ponto central é: formalizar não significa automaticamente pagar mais.

Pelo contrário, muitas vezes é um jeito de organizar melhor as finanças e até economizar no fim do mês.

Formalizar: quando vira um passo natural

A formalização não precisa ser um bicho de sete cabeças. Muita gente encara esse momento como algo burocrático ou complicado, mas na prática, ele pode ser mais leve do que parece.

Quando você percebe que está recusando clientes por não poder emitir nota ou que está pagando mais imposto do que deveria, formalizar deixa de ser uma obrigação e vira uma escolha natural. 

Outro sinal claro de que o momento chegou é quando o volume de trabalho aumenta. Se você já está com a agenda cheia, tem cliente fixo e começa a pensar no negócio como algo de longo prazo, o CNPJ passa a fazer mais sentido.

Ele te dá estrutura para crescer, contratar, divulgar melhor seu serviço e até pensar em expansão.

E se a dúvida for por onde começar, saiba que existem caminhos simples, como o MEI, e outros que exigem um pouco mais de planejamento.

O importante é não deixar o medo de “papelada” travar o seu crescimento. 

Como sair da informalidade sem travar no processo

Prestador de serviço precisa de CNPJ? Veja quando abrir

Foto: Freepik

A boa notícia é que abrir um CNPJ hoje em dia é muito mais simples do que já foi. Para quem se enquadra no MEI, o processo pode ser feito online, em poucos minutos.

Já para outros tipos de empresa, como microempresa (ME), o caminho envolve mais etapas, mas ainda assim é acessível com a orientação certa.

Antes de tudo, é importante entender qual tipo de CNPJ faz sentido para o seu caso. Isso depende da sua atividade, do quanto você fatura por ano e do tipo de cliente que você atende.

Se for MEI, você mesmo pode fazer o cadastro pelo portal do governo. Se for um modelo mais complexo, vale contar com um contador de confiança.

Durante o processo, você vai precisar de alguns documentos básicos e, em alguns casos, definir onde a empresa vai funcionar.

Não precisa ter um escritório físico, mas é necessário ter um endereço para fins legais.

Também será necessário escolher a atividade principal do negócio e verificar se ela está disponível no regime escolhido.

O mais importante é não deixar o receio impedir você de evoluir. 

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Se você chegou até aqui, provavelmente já entendeu que abrir um CNPJ pode ser um passo importante na sua jornada como prestador de serviço autônomo.

Mas saber quando e como fazer isso com segurança é o que realmente faz diferença. E é aí que entra o papel de um contador experiente.

Se você está em Campo Grande e ainda tem dúvidas sobre qual é o melhor tipo de CNPJ para o seu caso, contar com um contador pode evitar erros, economizar dinheiro e te ajudar a focar no que realmente importa: o seu trabalho.

Um bom contador em Campo Grande vai olhar para a sua realidade, seu faturamento, seu tipo de serviço e indicar o caminho certo.

Seja para abrir um MEI ou uma microempresa, ele vai te orientar de forma prática, sem enrolação, e cuidar das burocracias por você.

Isso significa mais tempo e tranquilidade para você atender seus clientes, conquistar novos contratos e fazer seu negócio crescer de forma sustentável.

Então, se você é prestador de serviço em Campo Grande e quer regularizar sua atividade com segurança, fale com quem entende do assunto.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e tire todas as suas dúvidas com uma equipe pronta para te ajudar a dar esse próximo passo com confiança.

Prestador de serviço precisa de CNPJ? Veja quando abrir

Como criar um fundo de reserva para sua ONG

Como criar um fundo de reserva para sua ONG

Criar e manter uma ONG ativa, funcionando com regularidade e impacto, exige mais do que boa vontade e dedicação.

É preciso também cuidar das finanças com responsabilidade, mesmo quando os recursos são limitados.

E nesse contexto, ter um fundo de reserva pode ser um divisor de águas entre manter os projetos de pé ou precisar interrompê-los diante de imprevistos.

Muitas organizações sociais acabam ficando vulneráveis porque dependem de doações que nem sempre vêm com regularidade.

É comum ver equipes comprometidas precisando correr atrás de última hora para conseguir pagar contas básicas, como aluguel, transporte ou alimentação para os atendidos.

O fundo de reserva ajuda justamente a evitar esses momentos de sufoco.

Se você faz parte da gestão de uma ONG ou está começando agora no setor social, este artigo é para você.

Ao longo dos tópicos, vamos explicar o que é um fundo de reserva, por que ele é tão importante, como criá-lo e mantê-lo de forma organizada.

Também vamos mostrar fontes de recursos, ferramentas que podem ajudar no processo e erros que vale a pena evitar.

Continue lendo e veja como começar esse planejamento financeiro, mesmo que a sua organização ainda esteja dando os primeiros passos.

Pequenas mudanças podem garantir grandes resultados no futuro.

Por que sua ONG precisa de um fundo de reserva?

Toda organização precisa estar preparada para os altos e baixos que surgem ao longo do tempo. Com uma ONG, isso não é diferente.

O cenário de arrecadações pode variar bastante e, em muitos casos, basta um mês com doações abaixo do esperado para comprometer atividades importantes. É aí que entra a importância de um fundo de reserva.

Um fundo de reserva é, basicamente, um valor guardado para cobrir imprevistos e garantir a continuidade dos projetos mesmo quando a arrecadação não acompanha as despesas.

Ele funciona como uma rede de proteção. A diferença é que, no contexto de uma organização, essa rede sustenta ações que impactam a vida de muitas pessoas.

Infelizmente, é comum ver organizações bem-intencionadas tendo que interromper suas atividades por falta de preparo financeiro.

Muitas vezes, não é por má gestão, mas por falta de orientação. Por isso, ter uma reserva pode ser o que irá mantê-la de pé quando surgem situações inesperadas, como a perda de um grande doador ou despesas emergenciais.

O fundo de reserva também transmite mais segurança para parceiros e patrocinadores.

Ao perceberem que a organização tem uma estrutura financeira sólida, a confiança aumenta. Isso pode abrir novas portas para parcerias e projetos de longo prazo.

Mais do que uma segurança, o fundo de reserva é uma estratégia de crescimento. Ele ajuda a organização a sair do modo de sobrevivência e entrar em um caminho mais sustentável.

Afinal, quando existe planejamento, é possível sonhar mais alto e realizar mais com menos medo do futuro.

O que é um fundo de reserva e como ele funciona?

Em termos simples, o fundo de reserva é um dinheiro separado para ser usado em momentos específicos.

Não se trata de recursos para cobrir despesas do dia a dia, nem para novos projetos. O objetivo é funcionar como um colchão financeiro, usado apenas quando realmente necessário.

Esse tipo de reserva é especialmente importante em organizações sem fins lucrativos, que muitas vezes dependem de doações ou de recursos instáveis.

Ao contrário de empresas que têm receita recorrente de vendas, as ONGs precisam lidar com a incerteza de arrecadações. Por isso, o fundo precisa ser construído com cuidado e critério.

Na prática, esse fundo funciona como uma conta bancária separada. O ideal é que ele fique intocado a maior parte do tempo. A organização precisa estabelecer critérios claros sobre quando usar esse dinheiro.

Pode ser, por exemplo, em caso de atrasos nos repasses, queda brusca na arrecadação ou uma emergência que exija uma resposta rápida.

Também é importante entender que o fundo de reserva não substitui o planejamento financeiro. Ele é um complemento.

Mesmo com uma reserva, a organização deve manter o controle sobre entradas e saídas, planejar investimentos e buscar fontes estáveis de recursos.

O funcionamento do fundo depende de disciplina. A organização precisa separar uma parte da sua receita regularmente, mesmo que pequena, para alimentar a reserva.

O crescimento desse fundo acontece aos poucos, mas com consistência ele pode se tornar uma ferramenta poderosa para garantir a continuidade das ações.

Por fim, é importante deixar registrado que esse fundo não é uma poupança pessoal nem pode ser usado com liberdade total.

Ele deve estar dentro das normas da organização e ser acompanhado de perto por quem cuida da parte financeira.

Isso ajuda a manter a transparência e a confiança com todos os envolvidos.

Passo a passo para criar um fundo de reserva

Como criar um fundo de reserva para sua ONG

Fotos: Freepik

Criar um fundo de reserva pode parecer um desafio no início, mas com organização e consistência, qualquer ONG pode começar esse processo.

O primeiro passo é fazer um diagnóstico financeiro da instituição. É importante entender quanto entra, quanto sai e quais são os custos fixos e variáveis. Isso ajuda a visualizar quanto seria ideal guardar.

Depois de entender a situação atual, a organização deve definir uma meta para o fundo. Essa meta pode ser, por exemplo, o equivalente a três ou seis meses de despesas fixas.

O importante é que seja um valor realista, que leve em consideração a capacidade de arrecadação da organização.

Em seguida, é preciso decidir de onde vai sair o dinheiro para formar essa reserva. Uma boa prática é separar um percentual de todas as entradas, mesmo que pequeno.

Se a ONG recebe uma doação grande, por exemplo, pode separar 5% ou 10% para o fundo. O segredo é fazer isso de forma regular.

Outro ponto fundamental é abrir uma conta bancária exclusiva para o fundo. Isso evita que o dinheiro seja misturado com os recursos operacionais do dia a dia.

Ter uma conta separada também facilita a transparência, pois é possível acompanhar os depósitos e eventuais retiradas com clareza.

Também é importante documentar as regras de uso do fundo. Quem decide quando usar? Em que situações ele pode ser acessado? Qual o prazo para reposição depois de um saque?

Essas regras ajudam a garantir que o fundo seja usado com responsabilidade e apenas quando necessário.

Por último, vale lembrar que esse é um processo contínuo. A organização precisa revisar a meta de tempos em tempos, acompanhar o crescimento do fundo e manter o compromisso de alimentá-lo.

Com o tempo, o fundo se fortalece e se torna um aliado importante na trajetória da organização.

Fontes para alimentar o fundo de reserva

Uma das dúvidas mais comuns é: de onde vai sair o dinheiro para criar o fundo de reserva? A boa notícia é que existem várias formas de alimentar esse fundo sem comprometer a operação.

A primeira e mais simples é separar uma parte das doações regulares. Mesmo que a quantia pareça pequena, o acúmulo ao longo do tempo pode fazer uma grande diferença.

Outra alternativa é organizar campanhas específicas voltadas para o fundo. A ONG pode, por exemplo, explicar aos apoiadores que está criando uma reserva e convidá-los a contribuir com esse objetivo.

Com uma boa comunicação, é possível envolver a comunidade nessa missão.

Eventos também podem ser usados como fonte de arrecadação. Festas beneficentes, bazares, rifas ou jantares solidários podem ter parte da renda destinada ao fundo.

Isso ajuda a fortalecer o caixa sem comprometer os recursos destinados aos projetos em andamento.

Também vale considerar a parceria com empresas. Algumas organizações conseguem apoio de empresas que se comprometem a contribuir com um valor fixo para a reserva.

Outras conseguem o chamado “matching”, quando a empresa doa o mesmo valor arrecadado em uma campanha específica.

Por fim, há a possibilidade de aplicar parte do fundo em investimentos de baixo risco.

Isso pode gerar pequenos rendimentos que, com o tempo, ajudam a reforçar a reserva. Mas é importante ter cautela e buscar orientação, para não comprometer a segurança do fundo.

O mais importante é manter o foco na regularidade. Ainda que o valor seja pequeno, a constância das contribuições ao fundo é o que garante o crescimento e a segurança da ONG ao longo do tempo.

Boas práticas contábeis e legais para o fundo de reserva

Mesmo com uma linguagem acessível, é importante reforçar que o fundo de reserva deve ser tratado com seriedade e responsabilidade.

Uma das primeiras boas práticas é manter a separação clara entre os recursos do fundo e os demais recursos da ONG. Isso ajuda na organização e na prestação de contas.

Outro ponto importante é o registro. Toda movimentação feita no fundo precisa ser documentada. Isso inclui depósitos, retiradas e até os rendimentos, caso o fundo esteja aplicado.

Esses registros ajudam a dar transparência ao processo e protegem a organização contra mal-entendidos.

Além disso, a ONG precisa deixar claro, em seu planejamento, que esse fundo existe. Ele deve aparecer nos relatórios financeiros e ser apresentado de forma transparente aos apoiadores, especialmente quando há captação direcionada.

Também é recomendável que haja uma política interna definindo os critérios para uso do fundo.

Isso pode ser feito em forma de regulamento ou diretriz, explicando quem autoriza retiradas, em que situações isso é permitido e como o fundo será recomposto após o uso.

É interessante que o fundo passe por revisão anual. A ONG pode avaliar se o valor reservado ainda faz sentido, se precisa ser ajustado ou se há possibilidade de aplicar parte do valor de forma segura.

Essa revisão ajuda a manter o fundo alinhado com o momento atual da instituição.

Por fim, é sempre bom contar com o apoio de um profissional que entenda da parte contábil, especialmente no que diz respeito à legislação do terceiro setor.

Isso garante que tudo seja feito de forma correta e evita problemas com órgãos reguladores.

Ferramentas e profissionais que podem ajudar

Criar e manter um fundo de reserva exige organização, disciplina e uma boa visão do todo financeiro da ONG.

Felizmente, hoje existem ferramentas acessíveis e profissionais capacitados que podem facilitar bastante esse processo, mesmo para organizações pequenas ou com pouca estrutura administrativa.

Uma das primeiras recomendações é usar um bom sistema de gestão financeira. Existem plataformas voltadas para o terceiro setor que ajudam a controlar entradas e saídas, emitir relatórios e acompanhar saldos de maneira clara.

Ter esse tipo de controle digitalizado evita erros manuais e dá mais transparência para todos os envolvidos.

Além disso, muitos desses sistemas permitem separar o fundo de reserva das demais contas da organização, o que torna o acompanhamento mais simples.

Outro recurso valioso são as planilhas automatizadas. Se a ONG ainda não pode investir em um sistema mais completo, uma planilha bem montada já pode ser um bom começo.

Existem modelos prontos disponíveis gratuitamente, e que podem ser adaptados à realidade da organização.

O ideal é que essa planilha inclua colunas específicas para o fundo, com metas, aportes mensais e saldos atualizados.

Além das ferramentas, contar com o apoio de profissionais pode fazer toda a diferença.

Um contador com experiência no terceiro setor é um aliado importante, não apenas para manter a organização em dia com as obrigações legais, mas também para orientar sobre como estruturar e registrar o fundo de reserva da forma correta.

Esse profissional também pode ajudar a organizar relatórios e prestar contas para parceiros e financiadores.

Outra possibilidade é buscar apoio de consultores financeiros voluntários ou até mesmo parcerias com escritórios de contabilidade que prestem serviços sociais.

Algumas organizações conseguem esse tipo de suporte por meio de programas de voluntariado corporativo ou de incubadoras de impacto social.

Por fim, vale mencionar que existem cursos, oficinas e capacitações voltados especificamente para a gestão financeira.

Muitos deles são oferecidos por fundações, universidades ou plataformas de educação online.

Participar dessas formações ajuda os gestores a tomar decisões mais conscientes e a entender melhor como o fundo de reserva se encaixa dentro de uma gestão responsável.

Com as ferramentas certas e o suporte adequado, manter um fundo de reserva deixa de ser um desafio e passa a ser uma prática viável e sustentável.

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Se você chegou até aqui, já deu um passo importante rumo a uma gestão mais estratégica e segura para a sua organização.

Criar um fundo de reserva é uma iniciativa que exige planejamento, organização e uma boa visão financeira. E para quem está em Campo Grande, contar com o apoio de um contador pode fazer toda a diferença nesse processo.

Ter um contador que entende a realidade do terceiro setor, das pequenas e médias organizações sociais, pode ajudar a transformar a forma como você lida com as finanças.

A presença de um contador em Campo Grande, próximo à sua realidade e acessível para orientar desde a estruturação do fundo até a parte legal e fiscal, traz mais segurança, tranquilidade e clareza nas decisões.

Um bom contador vai além de apenas fazer obrigações fiscais: ele ajuda você a interpretar os números, planejar o futuro e evitar erros que podem comprometer todo o trabalho da sua instituição.

Ter esse acompanhamento pode ser o ponto de virada para transformar sua gestão financeira em uma ferramenta real de impacto social.

Se você busca esse tipo de apoio e quer entender melhor como fortalecer sua ONG financeiramente com acompanhamento personalizado e humano, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Como criar um fundo de reserva para sua ONG

 

Guia completo: como abrir um CNPJ em Campo Grande

Guia completo: como abrir um CNPJ em Campo Grande

Abrir um CNPJ é um dos primeiros passos para quem quer empreender de forma legalizada.

Em Campo Grande – MS, esse processo envolve algumas etapas específicas que, com a orientação certa, podem ser bem mais simples do que parecem.

Se você está dando os primeiros passos para começar um negócio ou quer formalizar uma atividade que já exerce, este guia vai te ajudar a entender o caminho certo para abrir seu CNPJ.

Muita gente começa a empreender na prática antes mesmo de se preocupar com documentos e registros.

Isso é comum, mas chega uma hora em que a formalização é necessária, seja para emitir notas fiscais, contratar funcionários, abrir conta empresarial ou simplesmente para regularizar sua situação.

Campo Grande tem seus próprios procedimentos e órgãos responsáveis, por isso é importante seguir um roteiro que leve em conta a realidade local.

Mas não se preocupe. Você não precisa ser especialista em contabilidade para entender o que é preciso fazer.

Neste artigo, vamos explicar tudo de forma simples, com cada etapa organizada e sem complicação.

A ideia é que, ao final da leitura, você saiba exatamente o que precisa para abrir seu CNPJ em Campo Grande e, se quiser, possa buscar apoio profissional já com mais clareza.

Se você já tentou pesquisar sobre o assunto, deve ter encontrado informações soltas, muitas vezes técnicas demais, e até contraditórias.

Aqui, você vai encontrar um conteúdo direto, confiável e voltado especialmente para quem está começando.

Afinal, abrir um CNPJ é o primeiro passo para transformar sua ideia em um negócio de verdade.

Então respira fundo, pega papel e caneta se quiser anotar, e vamos juntos entender tudo o que você precisa saber para abrir seu CNPJ do jeito certo em Campo Grande.

Você já sabe qual tipo de empresa quer abrir?

Antes de partir para o processo de abertura em si, é fundamental entender que tipo de empresa você pretende abrir.

Isso influencia diretamente em como o CNPJ será registrado, quais impostos você vai pagar e quais obrigações vai precisar cumprir. Em outras palavras, esse é o ponto de partida para tudo.

Existem alguns formatos diferentes de empresa. O mais conhecido e simples é o MEI, o Microempreendedor Individual.

Ele é indicado para quem vai trabalhar sozinho, tem um faturamento menor e não vai contratar muitos funcionários.

Se você está começando devagar, talvez o MEI seja o ideal. Mas atenção: nem todas as atividades podem ser enquadradas como MEI, e há um limite de faturamento anual.

Além do MEI, existe o Empresário Individual, que é semelhante mas com menos limitações.

Também temos a Sociedade Limitada, ou LTDA, que é a escolha mais comum para negócios com mais de um sócio ou com planos de crescimento.

Cada modelo tem regras diferentes, e é importante entender essas diferenças antes de tomar qualquer decisão.

O erro mais comum aqui é escolher um tipo de empresa sem analisar bem o modelo de negócio.

Às vezes, abrir como MEI parece mais fácil, mas logo o empreendedor percebe que precisa emitir notas com valores mais altos ou contratar mais gente.

Nesse momento, é preciso mudar o tipo de empresa e isso dá trabalho e gera custos. Por isso, escolher certo desde o início evita dor de cabeça no futuro.

Se você está em dúvida sobre qual tipo de empresa abrir, o ideal é conversar com um contador que atue em Campo Grande.

Ele vai analisar o seu caso, entender seus objetivos e indicar o melhor caminho. Cada caso é único, e o formato ideal depende do que você quer construir com o seu negócio.

Qual o melhor regime tributário para começar?

Outra escolha importante na hora de abrir um CNPJ é o regime tributário. Isso vai determinar quais impostos você vai pagar, com que frequência e em qual valor.

Sim, isso impacta diretamente no seu bolso e na saúde financeira do seu negócio. Por isso, entender o básico sobre os regimes disponíveis é fundamental.

Os três principais regimes tributários no Brasil são o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real.

Para a maioria das pequenas empresas, o Simples Nacional costuma ser a melhor opção, pois reúne vários tributos em uma única guia e tem uma carga tributária mais leve.

Mas nem sempre ele é o mais vantajoso, dependendo da atividade e do faturamento.

O Lucro Presumido, por exemplo, pode ser interessante para empresas que têm uma margem de lucro alta, mesmo que o faturamento também seja alto.

Já o Lucro Real é mais usado por empresas maiores, com estruturas mais complexas, mas em alguns casos pode ser obrigatório.

A escolha errada aqui pode fazer com que você pague mais imposto do que deveria.

Em Campo Grande, como em qualquer outra cidade, essa escolha depende muito do tipo de negócio que você está abrindo.

Um comércio, uma empresa de serviços ou uma indústria vão ter realidades bem diferentes.

É por isso que esse passo deve ser feito com muito cuidado e, preferencialmente, com a ajuda de um contador experiente.

Não se preocupe se os nomes parecerem confusos. Você não precisa dominar cada detalhe técnico. O que importa é saber que existe essa decisão e que ela afeta diretamente o funcionamento da sua empresa.

Escolher o regime certo pode significar mais lucro, menos dor de cabeça e mais tranquilidade no dia a dia.

Localização do negócio: atenção à viabilidade

Muita gente não sabe, mas nem todo endereço é aceito automaticamente para abrir uma empresa.

Antes de registrar um CNPJ, é necessário fazer uma consulta de viabilidade na prefeitura de Campo Grande.

Esse processo serve para verificar se é permitido abrir o tipo de negócio que você deseja naquele local específico.

A prefeitura analisa se a atividade pretendida pode funcionar naquele bairro ou imóvel, com base no zoneamento urbano e nas regras da cidade.

Por exemplo, nem todo bairro residencial permite a instalação de comércios ou prestadores de serviço. E mesmo em áreas comerciais, há atividades que exigem distância mínima de escolas, hospitais ou outros estabelecimentos.

Se você já tem um local em mente, o ideal é fazer essa verificação logo no início. Isso evita retrabalho e prejuízo.

Já pensou investir em aluguel, reforma ou mobília e depois descobrir que a prefeitura não autoriza seu negócio naquele endereço?

Infelizmente, isso acontece com mais frequência do que se imagina.

Além da viabilidade, em alguns casos é necessário obter alvarás especiais, como da vigilância sanitária, do corpo de bombeiros ou da Secretaria de Meio Ambiente, dependendo da natureza da atividade.

Negócios do ramo alimentício, por exemplo, precisam cumprir regras mais rígidas.

Por isso, antes de dar entrada em qualquer documento, tenha certeza de que o seu negócio pode operar legalmente no local escolhido.

Isso também é algo que um contador em Campo Grande pode te ajudar a resolver de forma rápida e segura.

Documentos necessários para abrir seu CNPJ

Guia completo: como abrir um CNPJ em Campo Grande

Foto: Prefeitura de Campo Grande

Agora que você já sabe o tipo de empresa que vai abrir, o regime tributário mais indicado e verificou se o endereço escolhido é viável, é hora de reunir a documentação necessária.

Essa é uma das partes mais técnicas do processo, mas não precisa ser complicada se você souber exatamente o que é exigido.

Os documentos básicos incluem RG, CPF, comprovante de residência e título de eleitor dos sócios, caso haja mais de um.

Se você for abrir a empresa em um local comercial, também vai precisar apresentar o comprovante de endereço do imóvel.

No caso de imóveis alugados, é comum que a prefeitura ou a Junta Comercial exijam o contrato de locação.

Além disso, é necessário apresentar o contrato social da empresa, que é um documento que descreve como o negócio vai funcionar, quem são os sócios, qual será o capital social e qual é a atividade da empresa.

No caso do Empresário Individual ou do MEI, esse documento é mais simples ou até mesmo substituído por formulários padronizados.

Outro ponto importante é o CNAE, que é a classificação da atividade que você vai exercer. Existem centenas de códigos diferentes, e é essencial escolher os que realmente refletem o que você faz.

Escolher o código errado pode resultar em problemas com a Receita Federal ou até impedir que você emita nota fiscal corretamente.

Por fim, é comum que a prefeitura de Campo Grande exija outros documentos, dependendo do tipo de atividade. Um contador que atue na cidade conhece esses detalhes e pode te orientar para que você não esqueça nada.

Isso evita atrasos e retrabalho no processo de abertura da empresa.

Passo a passo para abrir um CNPJ em Campo Grande

Com tudo pronto, agora sim você pode seguir com o processo de abertura do CNPJ. O primeiro passo é fazer a consulta de viabilidade na prefeitura, como já mencionamos.

Essa consulta vai confirmar se o endereço e a atividade escolhida são compatíveis com as regras da cidade.

Depois da viabilidade aprovada, é hora de registrar a empresa na Junta Comercial do Mato Grosso do Sul (JUCEMS).

Essa etapa formaliza legalmente a criação do seu negócio. Você vai precisar entregar o contrato social e os documentos pessoais dos sócios. É aqui que a empresa realmente nasce.

Com o registro feito, o próximo passo é solicitar o CNPJ na Receita Federal.

Esse processo costuma ser bem rápido e pode ser feito de forma online, mas exige que todos os dados estejam corretos e em conformidade com o que foi registrado na Junta Comercial.

Em seguida, é necessário fazer a inscrição municipal na prefeitura de Campo Grande.

Essa inscrição permite que sua empresa funcione dentro do município e é obrigatória para quase todos os tipos de negócio. A partir daqui, você também pode solicitar o alvará de funcionamento.

Por fim, dependendo da atividade, você pode precisar de licenças complementares, como já falamos anteriormente.

Cada etapa tem seus detalhes, mas com organização e orientação, o processo flui com tranquilidade.

Um contador em Campo Grande que conheça o sistema da prefeitura e da JUCEMS pode cuidar de tudo isso por você, agilizando bastante a abertura.

Custos envolvidos na abertura do CNPJ

Uma dúvida muito comum de quem está pensando em abrir um CNPJ é: quanto isso vai custar? A resposta depende de alguns fatores, como o tipo de empresa, o regime tributário escolhido e a necessidade de licenças especiais.

Ainda assim, dá para ter uma ideia geral dos principais custos envolvidos.

Se você for abrir um MEI, o processo é gratuito e bem simples. Basta fazer o cadastro online e você já sai com CNPJ, inscrição municipal e alvará provisório.

O único custo fixo é a contribuição mensal, que gira em torno de R$ 70. É o modelo mais barato de formalização, mas como já vimos, nem todo mundo pode ser MEI.

Para os demais tipos de empresa, o custo inicial inclui a taxa de registro na Junta Comercial, que pode variar dependendo do capital social da empresa.

Também há custos com emissão de alvará, taxa de inscrição municipal e, eventualmente, laudos técnicos exigidos por órgãos específicos.

Outro ponto a considerar são os honorários contábeis. Muitos escritórios oferecem pacotes completos que incluem a abertura da empresa e a contabilidade dos primeiros meses.

Isso costuma sair mais em conta do que contratar esses serviços separadamente, além de garantir que tudo será feito corretamente desde o início.

É importante lembrar que esses custos são um investimento. Abrir sua empresa de forma legal e segura te permite crescer, emitir notas, contratar, acessar crédito e participar de licitações.

E o melhor: evita multas, problemas com a fiscalização e dores de cabeça no futuro.

Por que contar com um contador em Campo Grande?

Talvez você esteja se perguntando se realmente precisa de um contador para abrir sua empresa. A resposta é: depende.

Para o MEI, por exemplo, o processo pode ser feito de forma autônoma. Mas mesmo nesse caso, ter uma orientação profissional pode evitar escolhas erradas e retrabalho. Para os demais tipos de empresa, o contador é praticamente indispensável.

Ele é o profissional que vai analisar sua atividade, indicar o melhor regime tributário, preparar os documentos corretamente e fazer os registros nos órgãos competentes.

Além disso, o contador também vai cuidar da parte fiscal, contábil e trabalhista da empresa após a abertura.

Em Campo Grande, contar com um contador que conheça a legislação local, os trâmites da JUCEMS, da prefeitura e de outros órgãos é uma grande vantagem.

Cada município tem suas exigências específicas, e quem já está acostumado com a rotina da cidade consegue resolver tudo com mais agilidade.

Outro ponto importante é que o contador pode te ajudar a economizar. Escolher o regime de tributação errado ou declarar de forma incorreta pode gerar pagamento de impostos a mais ou até multas.

Um bom contador sabe como organizar sua empresa para que ela pague o que é justo e esteja sempre em dia com o Fisco.

Por tudo isso, mesmo que não seja obrigatório em alguns casos, contar com um contador em Campo Grande é uma escolha inteligente para quem quer começar da forma certa e construir um negócio sólido.

Chegou até aqui? A Contili Contabilidade pode te ajudar

Se você chegou até aqui, já entendeu que abrir um CNPJ em Campo Grande envolve planejamento, atenção aos detalhes e, principalmente, tomar boas decisões logo no início.

Por mais que pareça complicado, o processo fica muito mais simples quando você conta com orientação profissional ao seu lado.

Um contador em Campo Grande conhece os caminhos, sabe como funciona a prefeitura, entende os trâmites da Junta Comercial e pode cuidar de cada etapa para você.

Seja na escolha do tipo de empresa, no regime tributário ou na organização dos documentos, esse suporte evita erros e garante que tudo seja feito com mais agilidade e segurança.

Quem está empreendendo em Campo Grande precisa de um contador que entenda a realidade local, as exigências da cidade e os desafios de quem está começando.

É esse tipo de apoio que faz a diferença entre abrir uma empresa e abrir uma empresa com estrutura para crescer.

Se você quer abrir seu CNPJ com tranquilidade e começar seu negócio da forma certa, fale com a Contili Contabilidade.

Nossa equipe está pronta para te ajudar em cada etapa do processo, com atendimento personalizado e foco em resultados.

Entre em contato com a gente e dê o primeiro passo com segurança.

Guia completo: como abrir um CNPJ em Campo Grande