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Quem tem MEI pode trabalhar com carteira assinada?

Quem tem MEI pode trabalhar com carteira assinada?

Começar a empreender é uma decisão corajosa. Muitas vezes, quem abre um MEI está dando os primeiros passos para tirar um projeto do papel, formalizar uma atividade que já realiza ou até construir uma nova carreira.

Mas e quando esse movimento acontece enquanto a pessoa ainda está trabalhando com carteira assinada? Será que dá para conciliar as duas coisas?

Essa é uma dúvida muito comum entre profissionais que estão começando a empreender, mas ainda mantêm um emprego formal.

Afinal, não é todo mundo que pode largar o trabalho de imediato para focar 100% no próprio negócio.

E aí surgem as perguntas: posso ter MEI e CLT ao mesmo tempo? Isso é permitido por lei? Quais são os cuidados que preciso ter?

A boa notícia é que sim, é possível empreender como MEI e manter um trabalho registrado. Mas para fazer isso do jeito certo, é fundamental entender algumas regras, limites e implicações que esse caminho pode trazer.

Neste artigo, você vai encontrar respostas claras e diretas sobre como funciona essa relação entre ser MEI e trabalhar com carteira assinada. Vamos falar sobre o que é permitido, o que não é, e como evitar dores de cabeça no futuro.

Se você está construindo seu negócio e quer fazer isso com segurança, mantendo o que já conquistou no emprego formal, esse conteúdo foi feito pra você.

O que é o MEI?

Antes de tudo, é importante entender o que significa ser MEI. O Microempreendedor Individual é uma categoria criada para formalizar pequenos negócios.

A ideia surgiu para facilitar a vida de quem trabalha por conta própria e quer ter um CNPJ para emitir notas fiscais, contribuir para a aposentadoria e ter acesso a alguns benefícios da Previdência Social.

Para se tornar MEI, a pessoa precisa se encaixar em alguns critérios. Um dos principais é o limite de faturamento anual, que atualmente é de até 81 mil reais.

Além disso, o empreendedor não pode ser sócio de outra empresa e deve atuar em uma das atividades permitidas pelo governo para essa categoria.

Um dos grandes atrativos é a carga tributária reduzida. O pagamento mensal de um valor fixo que inclui impostos e contribuição para o INSS ajuda a manter a empresa regularizada de forma simples.

Esse valor é atualizado anualmente e varia de acordo com o tipo de atividade exercida.

A categoria também permite a contratação de um funcionário, o que já é uma grande vantagem para quem está começando a crescer. Mas, mesmo com todas essas facilidades, é preciso atenção.

Muitas pessoas acabam se registrando como microempreendedor individual sem entender todos os detalhes legais envolvidos, principalmente quando já possuem ou desejam manter um vínculo formal de trabalho.

Agora que você já sabe o que é ser MEI e quais são as principais características desse modelo, podemos avançar para a pergunta central deste artigo: afinal, quem tem MEI pode ou não trabalhar com carteira assinada?

MEI pode trabalhar com carteira assinada?

Sim, pode, sim, trabalhar com carteira assinada. A legislação brasileira permite que uma pessoa seja microempreendedora individual e, ao mesmo tempo, mantenha um emprego formal com registro em carteira.

Em outras palavras, você pode ter um CNPJ ativo como MEI e continuar recebendo seu salário como funcionário de uma empresa.

No entanto, essa permissão não é totalmente livre de cuidados. Existem algumas situações que precisam de atenção para evitar problemas legais ou até mesmo prejuízos no futuro.

Um dos pontos mais delicados é quando o MEI presta serviços para o mesmo empregador com quem tem vínculo CLT. Isso pode ser interpretado como tentativa de mascarar a relação trabalhista através do CNPJ.

Por isso, se você tem um emprego registrado e também é microempreendedor individual, é fundamental que suas atividades como microempreendedor sejam voltadas a outros clientes, não à empresa em que você trabalha.

Dessa forma, você evita qualquer suspeita de fraude trabalhista ou problemas com a Receita Federal.

Outro ponto importante é a compatibilidade das atividades. Isso significa que o tipo de serviço que você presta não pode ferir nenhuma cláusula do seu contrato de trabalho CLT.

Algumas empresas têm políticas de exclusividade ou conflito de interesses, e é preciso respeitar essas regras para não correr o risco de uma demissão por justa causa.

Portanto, a resposta é sim, mas com responsabilidade. O ideal é manter uma separação clara entre a atividade como MEI e a função exercida no trabalho com carteira assinada.

E se você tiver dúvidas mais específicas, consultar um contador pode ser uma boa ideia.

Principais restrições e cuidados

Mesmo sendo legalmente permitido, existem restrições importantes que você precisa conhecer se quer manter o MEI e trabalhar com carteira assinada ao mesmo tempo.

Uma delas é exatamente o vínculo com o empregador. Como já mencionamos, se a sua empresa tenta usar o seu CNPJ como forma de evitar encargos trabalhistas, isso pode ser considerado uma fraude.

Esse tipo de prática acontece, por exemplo, quando a empresa demite o funcionário e o recontrata como prestador de serviço, mas com as mesmas atividades, horários e obrigações.

Isso caracteriza vínculo empregatício disfarçado, e o trabalhador pode até acionar a Justiça para ter seus direitos reconhecidos. Para o empregador, essa prática também pode gerar multas e processos.

Outro ponto importante é avaliar se há conflito entre a atividade que você realizae aquela prevista no seu contrato CLT.

Por exemplo, imagine que você trabalha como designer gráfico em uma empresa e também é MEI na mesma área. Se não houver cláusulas contratuais que impeçam, pode não haver problema.

Mas se a empresa exigir exclusividade ou tiver políticas contra atividades paralelas, isso pode se tornar um problema.

Além disso, é importante lembrar que o tempo é um recurso limitado. Muitos trabalhadores acabam se sobrecarregando ao tentar dar conta do emprego formal e, ao mesmo tempo, manter o negócio próprio funcionando.

Isso pode gerar estresse e queda de desempenho em ambos os lados. Por isso, é essencial ter um bom planejamento e estabelecer limites saudáveis.

Por fim, mantenha sempre os dados do MEI atualizados e regularizados. Isso inclui o pagamento mensal do DAS, a entrega da declaração anual e o cuidado com a emissão de notas fiscais.

Mesmo que o CNPJ esteja ativo “em segundo plano”, ele precisa estar em dia com as obrigações legais.

MEI e o INSS: como ficam os benefícios trabalhistas?

Quem tem MEI pode trabalhar com carteira assinada?

Fotos: Freepik

Uma das preocupações mais comuns de quem pensa em manter um MEI e um emprego com carteira assinada é em relação ao INSS e aos benefícios da Previdência.

Afinal, se a pessoa já contribui como CLT, precisa continuar pagando o DAS? A resposta é sim.

Quando você trabalha de carteira assinada, a empresa é responsável por recolher a contribuição do INSS em seu nome.

Já como MEI, a contribuição é feita de forma simplificada dentro do valor mensal do DAS. Ou seja, mesmo que você esteja pagando para o INSS duas vezes, os pagamentos se somam, aumentando o seu tempo de contribuição.

Essa duplicidade pode ser, inclusive, uma vantagem. Quem contribui por mais de uma fonte pode aumentar o valor da aposentadoria, desde que as contribuições estejam dentro de faixas diferentes.

Mas esse é um assunto que pode variar de caso para caso, então vale uma conversa com um contador para entender o impacto exato no seu histórico previdenciário.

Outro ponto importante é que os benefícios como auxílio-doença, salário-maternidade e aposentadoria por invalidez também são garantidos ao MEI, desde que as contribuições estejam em dia.

Mas atenção: se você deixar de pagar o DAS por alguns meses, pode perder o acesso a esses direitos temporariamente.

Se você for demitido do trabalho com carteira assinada, continuará contribuindo como microempreendedor individual. Isso significa que ainda estará coberto pelos benefícios previdenciários.

Por outro lado, se decidir dar baixa, também não terá mais essa cobertura, a não ser que faça contribuições como segurado individual ou facultativo.

Portanto, manter o MEI ativo e regular é uma forma de garantir proteção previdenciária mesmo em momentos de transição profissional.

O que acontece se o MEI for demitido? Perde o CNPJ?

Uma das dúvidas que aparecem logo após uma demissão é: e agora, o que acontece com meu CNPJ? A resposta é simples. Nada muda.

O seu CNPJ continua ativo normalmente, mesmo que você perca o seu emprego com carteira assinada.

Isso porque o MEI é uma pessoa jurídica separada da sua condição de empregado. Você pode ser demitido, mudar de emprego, sair do país ou mudar de área de atuação, e seu CNPJ seguirá ativo até que você solicite o cancelamento.

Aliás, em muitos casos, a demissão pode ser a oportunidade perfeita para focar no seu negócio.

Muita gente aproveita esse momento para investir no sonho de empreender e transformar o MEI em sua principal fonte de renda.

Por outro lado, se o cadastro estiver ativo, você continua responsável pelas obrigações mensais e anuais, como o pagamento do DAS e a entrega da declaração anual.

Mesmo que você esteja temporariamente sem trabalhar como MEI, o sistema considera que a empresa está funcionando.

Caso você não queira mais manter o CNPJ, é possível solicitar o encerramento no portal do Empreendedor.

O processo é simples, mas é preciso fazer a baixa de forma correta para evitar problemas no futuro, como pendências com a Receita Federal.

Então, ser demitido não interfere em nada no seu status como MEI. A decisão de manter ou não o CNPJ ativo cabe exclusivamente a você.

MEI tem direito a seguro-desemprego?

Essa é uma dúvida bem comum, e a resposta depende de alguns fatores. De forma geral, quem tem um CNPJ ativo, mesmo como MEI, não tem direito ao seguro-desemprego.

Isso acontece porque o governo entende que a pessoa já possui uma fonte de renda formal, o que teoricamente eliminaria a necessidade do benefício.

No entanto, existem exceções. Se você comprovar que o seu MEI está inativo, ou seja, sem faturamento, sem emissão de notas e sem entrada de recursos, pode ser possível receber o seguro-desemprego.

Para isso, será necessário apresentar documentos que mostrem que, apesar de o CNPJ estar ativo, você não teve rendimentos com ele.

Essa análise é feita caso a caso, e o governo pode negar o benefício mesmo que você argumente que não teve ganhos.

Por isso, é comum que muitos trabalhadores optem por dar baixa no MEI antes de solicitar o seguro-desemprego. Assim, evitam complicações.

Vale lembrar que, se você pedir o seguro-desemprego e o benefício for concedido de forma indevida, poderá ter que devolver os valores recebidos. Isso pode virar uma dor de cabeça, então é sempre melhor fazer tudo de forma transparente.

Se você foi demitido e está pensando em manter o MEI, pense bem sobre qual será sua fonte de renda nos próximos meses.

Dependendo da situação, pode ser mais vantajoso encerrar temporariamente o CNPJ para acessar o benefício e depois reabrir o MEI.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque está levando a sério o seu projeto como MEI e quer fazer tudo do jeito certo. E isso já diz muito sobre você e sobre o caminho que está construindo.

Tomar decisões conscientes, entender seus direitos e buscar informação é o que diferencia quem só “tenta algo” de quem realmente está empreendendo com propósito.

E se você está em Campo Grande e quer ter mais segurança nessa jornada, contar com um contador em Campo Grande pode fazer toda a diferença.

Ter o apoio de um contador experiente é importante não só para cuidar das obrigações do MEI, mas também para ajudar você a tomar decisões mais estratégicas.

Seja para evitar erros com a Receita Federal, entender como ficam seus direitos trabalhistas ou até planejar o crescimento do seu negócio, o suporte certo poupa tempo, reduz riscos e dá mais tranquilidade.

Um contador, que entende a realidade da sua região e as demandas do seu tipo de negócio, pode oferecer orientações personalizadas, com base na sua realidade e nos seus objetivos.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e descubra como podemos te ajudar a construir um negócio sólido, sem abrir mão da segurança e da tranquilidade no seu caminho como empreendedor.

Quem tem MEI pode trabalhar com carteira assinada?

Como precificar um produto para revenda e lucrar mais

Como precificar um produto para revenda e lucrar mais

Você já ficou na dúvida sobre quanto cobrar por um produto que comprou para revender? Se sim, saiba que isso é mais comum do que parece.

Muitos empreendedores acabam tomando decisões de preço no “olhômetro”, ou apenas copiando os valores dos concorrentes.

O problema é que, sem uma estratégia bem pensada, o negócio pode estar vendendo bastante e mesmo assim ter prejuízo no fim do mês.

Precificar corretamente um produto de revenda é um passo essencial para manter a saúde financeira da empresa.

Afinal, é esse valor que vai cobrir seus custos, pagar seus compromissos e gerar o lucro que você espera. Não adianta apenas vender barato para atrair o cliente, se isso compromete o caixa e a sustentabilidade do negócio.

Neste artigo, você vai aprender de forma simples como calcular o preço ideal para revender um produto.

Vamos abordar os principais pontos que você precisa entender, como custos, margem de lucro, impostos e análise de mercado.

Mesmo que você não tenha conhecimento em contabilidade ou finanças, não se preocupe. Nosso objetivo aqui é descomplicar esse assunto para te ajudar a tomar decisões mais seguras.

Então se você está começando um negócio, quer ajustar seus preços ou apenas entender melhor como tudo isso funciona, continue a leitura. Este guia foi feito pensando em você.

O que é precificação e por que ela é tão importante na revenda

Antes de aprender a precificar, é importante entender o que isso significa na prática. Precificar um produto é definir o valor pelo qual ele será vendido. Simples assim.

Mas por trás dessa decisão existe uma série de fatores que precisam ser considerados para que o preço final faça sentido para o cliente e, principalmente, para o seu bolso.

No caso da revenda, a precificação é ainda mais delicada. Isso porque você está comprando algo pronto de um fornecedor e precisa revender com lucro, sem que o preço fique muito alto a ponto de afastar o consumidor.

Ao mesmo tempo, não pode ser tão baixo que comprometa sua margem de lucro. Esse equilíbrio é o grande desafio.

Muita gente acha que basta dobrar o preço de compra para vender e pronto. Só que essa conta raramente fecha.

Existem custos invisíveis que não aparecem na nota fiscal, mas estão lá consumindo parte da sua receita: energia, aluguel, funcionários, embalagens, taxas de cartão e muitos outros.

Se esses detalhes forem ignorados, o lucro real pode ser bem menor do que parece.

A precificação correta é o que sustenta um negócio a longo prazo. Ela garante que cada venda contribua de fato para o crescimento da empresa.

E mais: quando você entende como calcular o preço certo, consegue fazer promoções com consciência, melhorar seu posicionamento no mercado e evitar prejuízos inesperados.

Por isso, não trate a precificação como um simples chute. Veja como uma estratégia que exige atenção, análise e uma dose de cálculo.

E não se preocupe, você não precisa ser um especialista. Com um pouco de organização e os conceitos certos, você já pode sair na frente.

Entendendo os custos envolvidos

O primeiro passo para definir o preço de venda de um produto é entender todos os custos que estão envolvidos nesse processo.

E aqui não estamos falando apenas do valor que você pagou ao fornecedor. Existem outros elementos que influenciam diretamente o preço final e precisam ser levados em consideração.

Vamos começar pelo custo de aquisição, que é o valor pago pelo produto em si. Esse é o mais óbvio e, normalmente, é o único que o empreendedor iniciante considera.

Mas além dele, você deve colocar na conta os custos operacionais, que incluem frete, taxas bancárias, embalagem, armazenamento e até o tempo que você investe para organizar tudo isso.

Além dos custos operacionais, também existem os custos fixos, que são aquelas despesas que você tem todos os meses, mesmo que não venda nada.

Exemplos disso são aluguel, internet, luz, telefone e salários. Esses valores devem ser diluídos no preço dos produtos para que o negócio consiga se manter.

Outra categoria são os custos variáveis, que mudam conforme o volume de vendas. Aqui entram, por exemplo, comissões sobre vendas, taxas de cartão de crédito e frete por pedido.

Esses valores também precisam ser considerados para que você não seja surpreendido no fechamento do mês.

A melhor forma de organizar tudo isso é fazer uma planilha com todas as suas despesas mensais e dividir esse valor pelo número médio de produtos que você vende.

Assim, você consegue saber quanto cada item precisa contribuir para cobrir os custos do negócio. Isso vai te dar uma base muito mais segura para calcular seu preço de venda.

Margem de lucro: como definir a ideal

Agora que você sabe quanto custa para manter seu negócio funcionando, chegou a hora de pensar no lucro.

A margem de lucro é o que vai garantir que, depois de pagar todas as contas, ainda sobre dinheiro para reinvestir e crescer. Mas quanto é uma margem de lucro ideal? A resposta é: depende.

Existem dois conceitos que costumam se confundir: margem de lucro e markup. A margem de lucro é um percentual sobre o preço de venda. Já o markup é um fator multiplicador aplicado sobre o custo do produto.

Os dois levam ao mesmo objetivo, mas funcionam de formas diferentes. O importante é entender que ambos servem para garantir que você cobre seus custos e ainda ganhe com isso.

A margem ideal varia de acordo com o seu setor e o tipo de produto que você revende. Itens de necessidade básica costumam ter margens menores, já produtos exclusivos ou de luxo podem ter margens maiores.

O mais importante é não definir essa margem “no achismo”. Ela precisa cobrir todos os custos e ainda gerar lucro real.

Uma dica prática: comece analisando seus custos totais (fixos e variáveis) e defina uma margem mínima que cubra essas despesas.

Em seguida, veja quanto os concorrentes estão cobrando e tente encontrar um ponto de equilíbrio entre o que é justo para o cliente e viável para o seu negócio.

Não tenha medo de ajustar essa margem com o tempo. A precificação é algo vivo e precisa ser revisada sempre que houver mudanças nos custos ou no mercado.

E lembre-se: lucro não é vilão. Ele é o que mantém sua empresa de pé.

Pesquisa de mercado e benchmarking

Como precificar um produto para revenda e lucrar mais

Fotos: Freepik

Você pode ter feito todos os cálculos certos, mas se o seu preço estiver muito acima do mercado, é bem provável que as vendas não aconteçam como o esperado.

Por isso, é fundamental analisar o que os concorrentes estão fazendo. Essa etapa se chama benchmarking e é uma ferramenta poderosa para ajudar na precificação.

O benchmarking consiste em observar os preços praticados por empresas semelhantes à sua. Isso inclui lojas físicas, e-commerces, marketplaces e até redes sociais.

O objetivo aqui não é copiar os valores, mas entender como o mercado está se comportando. Se a média de preço de um produto é R$ 100, dificilmente você vai conseguir vender por R$ 150 sem um bom motivo.

Além do preço, observe também o valor agregado. Às vezes, um concorrente cobra mais caro, mas oferece frete grátis, embalagem especial, atendimento diferenciado ou garantia estendida.

Tudo isso influencia na percepção do cliente e justifica um valor mais alto.

É importante lembrar que você não precisa ser o mais barato, e nem deve. Preço baixo demais pode passar a ideia de produto inferior.

O ideal é buscar um posicionamento coerente com o seu público e com o valor que você entrega. Um bom preço é aquele que o cliente está disposto a pagar e que ainda gera lucro para o seu negócio.

Outra dica é ouvir os seus próprios clientes. Pergunte o que eles acham dos seus preços, o que valorizam na sua oferta e o que os faria comprar mais.

Essas informações são valiosas e podem te ajudar a ajustar os preços de forma mais inteligente.

Pesquise sempre que possível. O mercado muda o tempo todo e os preços dos concorrentes também.

Ficar de olho nisso ajuda você a se manter competitivo e a identificar oportunidades de melhorar seus resultados.

Tributação e precificação: cuidados essenciais

Um dos pontos mais delicados e muitas vezes esquecidos na hora de precificar é a carga tributária. Os impostos fazem parte da realidade de qualquer negócio e impactam diretamente no preço final.

Ignorar isso pode fazer com que, mesmo com boas vendas, o lucro desapareça na hora de pagar o fisco.

Dependendo do regime tributário em que sua empresa está enquadrada, os tributos podem variar bastante.

No caso de quem está no Simples Nacional, por exemplo, existe uma alíquota fixa sobre o faturamento, que pode mudar conforme a faixa de receita.

Já quem atua como MEI tem um valor fixo mensal, o que facilita a previsão de custos.

O ponto principal aqui é entender quais são os tributos que incidem sobre o seu negócio e incluí-los no cálculo do preço de venda.

Eles não podem sair do seu lucro. O correto é considerar esses valores como parte dos custos, para que o preço cubra também essa despesa.

Outro cuidado importante é com os impostos indiretos, como ICMS e IPI, que muitas vezes estão embutidos no preço de compra.

É preciso observar esses detalhes na nota fiscal e entender se você está pagando tributos que deveriam estar sendo repassados ao cliente.

Caso tenha dificuldade com essa parte, o ideal é buscar apoio de um contador. Ele pode te orientar sobre a melhor forma de incluir os tributos no seu preço e evitar surpresas no fim do mês.

Esse tipo de acompanhamento vale o investimento e pode evitar muita dor de cabeça.

Tributação não precisa ser um bicho de sete cabeças, mas também não pode ser ignorada. Com um pouco de atenção, você consegue manter tudo em ordem e ainda garantir um preço justo e competitivo.

Erros comuns na precificação e como evitá-los

Na correria do dia a dia, muitos empreendedores acabam cometendo erros na hora de definir os preços dos seus produtos.

E o problema é que esses erros nem sempre aparecem de imediato. Às vezes, só são percebidos quando o caixa aperta ou quando o lucro não aparece, mesmo com boas vendas.

Um erro muito comum é copiar os preços da concorrência sem analisar os próprios custos. Pode até parecer prático, mas o que funciona para o outro nem sempre funciona para você.

Cada negócio tem sua estrutura de custos, sua realidade e seus objetivos. Fazer isso sem critério é um risco.

Outro erro é não considerar todos os custos envolvidos. Muitos empreendedores calculam o preço só com base no valor de compra e esquecem das despesas do dia a dia, como luz, telefone, taxas e tributos. 

Também é comum exagerar na margem de lucro sem considerar o valor percebido pelo cliente. Cobrar muito caro por um produto comum, sem diferencial, pode afastar o público e reduzir suas vendas.

Por outro lado, cobrar barato demais achando que vai vender mais pode comprometer a rentabilidade.

Ignorar a necessidade de revisão de preços é outro problema sério. Os custos mudam com o tempo, o mercado também.

É importante revisar sua precificação com frequência, principalmente se houve aumento no valor dos insumos ou mudanças no cenário econômico.

A boa notícia é que esses erros podem ser evitados com organização e atenção. Tenha uma planilha simples, anote seus custos e acompanhe os resultados. Isso já faz uma grande diferença na saúde do seu negócio.

Ferramentas e planilhas para ajudar na precificação

Hoje em dia, você não precisa fazer todos os cálculos de cabeça ou no papel. Existem diversas ferramentas que podem te ajudar a organizar suas finanças e calcular o preço ideal para revenda de forma mais prática e segura.

Uma das opções mais acessíveis é usar planilhas no Excel ou Google Sheets. Com elas, você pode listar seus custos fixos, variáveis, tributos e margem de lucro desejada.

Existem modelos prontos disponíveis gratuitamente na internet que já vêm com fórmulas aplicadas. Basta preencher os campos com os seus dados e a mágica acontece.

Outra alternativa são os softwares de gestão, que oferecem recursos mais avançados. Eles permitem controlar estoque, registrar compras, calcular impostos automaticamente e ainda gerar relatórios de lucro por produto.

Isso ajuda bastante quem já tem um volume maior de vendas.

Além disso, algumas plataformas de e-commerce oferecem ferramentas próprias de precificação, integradas com fornecedores, estoque e vendas. Isso facilita o acompanhamento em tempo real e evita erros de cálculo.

Independente da ferramenta escolhida, o importante é manter o hábito de registrar tudo. Informação organizada é o que te dá base para tomar decisões melhores. Se você não controla, acaba tomando decisões no escuro.

E claro, se você tiver um contador parceiro, aproveite esse recurso. Ele pode te ajudar a montar uma planilha personalizada, entender melhor seus custos e ajustar seus preços de forma mais estratégica.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já entendeu o quanto a precificação correta é fundamental para o sucesso do seu negócio.

Sabemos que nem sempre é fácil lidar com tantos detalhes: custos, impostos, margem de lucro, concorrência, ferramentas de controle…

E quando essas decisões impactam diretamente no seu faturamento, contar com a orientação certa faz toda a diferença.

Se você é empreendedor em Campo Grande e está buscando apoio para organizar melhor sua precificação, tributos e finanças, contar com um contador em Campo Grande pode ser o próximo passo para dar mais segurança à sua jornada.

Um bom contador pode te ajudar não só com obrigações fiscais, mas também com a parte estratégica do seu negócio, oferecendo suporte na formação de preço, simulações de lucro, planejamento tributário e gestão financeira.

Isso tudo com foco na realidade da sua empresa e nos desafios específicos de quem empreende na região.

Seja você um pequeno revendedor, dono de loja ou alguém que está começando no comércio, ter um contador ao seu lado em Campo Grande é essencial para tomar decisões mais seguras e evitar erros que podem comprometer seus resultados.

Se você quer esse tipo de suporte personalizado, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Nossa equipe está pronta para te ajudar a transformar números em estratégia, com uma abordagem prática, acessível e voltada para quem quer crescer de forma sustentável.

Como precificar um produto para revenda e lucrar mais

Fluxo de caixa da empresa: o que é e para que serve? 

Fluxo de caixa da empresa: o que é e para que serve?

Manter uma empresa saudável financeiramente é um dos maiores desafios para quem empreende.

Muitos negócios promissores acabam fechando as portas não porque o produto ou serviço era ruim, mas porque o dono não conseguia visualizar de forma clara para onde o dinheiro estava indo.

É justamente aí que entra o fluxo de caixa. Um conceito simples, mas essencial para garantir a sobrevivência e o crescimento de qualquer empresa, independentemente do tamanho ou do segmento de atuação.

Neste artigo, vamos explicar de forma descomplicada o que é o fluxo de caixa, para que ele serve, quais são os tipos mais comuns e como fazer uma boa gestão desse recurso tão importante.

Se você quer entender como melhorar o controle financeiro da sua empresa e tomar decisões mais seguras, continue lendo até o final.

O que é fluxo de caixa e para que serve?

Fluxo de caixa é, de forma simples, o controle de todo o dinheiro que entra e sai da empresa em um determinado período. Imagine como se fosse o extrato bancário do seu negócio.

Você registra tudo o que a empresa recebe, como vendas e pagamentos de clientes, e tudo o que ela paga, como salários, fornecedores e contas do dia a dia.

Ter esse controle é muito mais do que olhar o saldo da conta no banco. O fluxo de caixa permite que o empreendedor enxergue como o dinheiro circula na empresa, entenda os padrões financeiros e tome decisões mais seguras.

Sem um fluxo de caixa bem feito, o gestor acaba agindo na base do achismo, o que pode trazer grandes problemas financeiros lá na frente.

Além de mostrar a situação atual, o fluxo de caixa também serve para fazer previsões.

Com ele, é possível planejar o futuro: saber se a empresa terá dinheiro suficiente para cobrir suas obrigações nas próximas semanas ou meses e identificar momentos em que pode faltar dinheiro.

Assim, é possível agir com antecedência, negociando prazos, buscando crédito ou cortando custos de maneira estratégica.

Outra função importante do fluxo de caixa é ajudar na organização e no crescimento da empresa.

Quando o empreendedor tem clareza sobre suas finanças, ele consegue investir com mais segurança, planejar novas contratações, pensar em expansão e evitar surpresas desagradáveis, como contas não previstas.

Vale reforçar que o fluxo de caixa não é importante apenas para grandes empresas. Pequenos negócios, startups e até mesmo o microempreendedor individual (MEI) se beneficiam muito de um bom controle financeiro.

Com ele, a gestão fica mais organizada, os riscos diminuem e as chances de sucesso aumentam consideravelmente.

Principais tipos de fluxo de caixa

Existem alguns tipos diferentes de fluxo de caixa e entender essa diferença é importante para usar a ferramenta da melhor maneira possível.

Vamos falar dos principais de forma simples para que você possa identificar qual faz mais sentido para a sua empresa.

O fluxo de caixa projetado é aquele que estima quanto a empresa vai receber e quanto vai pagar em um futuro próximo.

É uma espécie de previsão financeira baseada nas contas a pagar e a receber. Esse tipo de fluxo é essencial para o planejamento, pois permite identificar antecipadamente possíveis faltas ou sobras de dinheiro.

Já o fluxo de caixa realizado registra o que de fato aconteceu. Ele mostra, na prática, todo o dinheiro que entrou e saiu em um período.

Essa é a base para avaliar se as projeções financeiras estavam corretas e entender como as finanças estão se comportando na realidade.

Outro conceito importante é o fluxo de caixa livre. Ele mostra quanto dinheiro a empresa realmente gerou depois de pagar todas as despesas operacionais e investimentos necessários para manter a operação.

Esse valor é o que sobra para distribuir lucros ou reinvestir no crescimento do negócio.

É importante também falar rapidamente sobre o fluxo de caixa descontado, muito usado em avaliações financeiras. Aqui, o foco é calcular o valor presente de um fluxo de caixa futuro, considerando uma taxa de desconto.

Apesar de ser uma técnica poderosa, geralmente ela é usada em situações mais complexas, como venda de empresas ou captação de investidores.

Cada tipo de fluxo de caixa atende a uma necessidade diferente. O ideal é que o empresário conheça esses conceitos para saber qual deles aplicar em cada momento.

Muitas vezes, o controle diário será feito com o fluxo de caixa realizado, enquanto o planejamento de médio e longo prazo se baseia no fluxo projetado.

Ter uma visão clara desses tipos de fluxo de caixa evita surpresas desagradáveis e contribui para uma gestão financeira mais segura e eficiente.

Como fazer o controle do fluxo de caixa da sua empresa?

Fluxo de caixa da empresa: o que é e para quê serve?

Foto: diana.grytsku/Freepik

Controlar o fluxo de caixa da empresa é mais simples do que parece, mas exige disciplina e atenção aos detalhes. O primeiro passo é organizar todas as entradas e saídas de dinheiro.

Isso pode ser feito em uma planilha, num caderno, em aplicativos de gestão ou em softwares especializados.

O ideal é registrar todas as movimentações financeiras diariamente. Mesmo os pequenos gastos, como o café comprado para o escritório, precisam ser anotados.

Esse nível de detalhe ajuda a construir uma visão mais precisa do financeiro da empresa e evita surpresas no final do mês.

Outro ponto fundamental é classificar as entradas e saídas. Ou seja, separar o que é receita de vendas, o que é recebimento de empréstimos, o que são pagamentos de fornecedores, salários, impostos, entre outros. 

Além disso, é importante conciliar o fluxo de caixa com a conta bancária da empresa. Ou seja, comparar os registros internos com o extrato do banco para garantir que tudo está batendo.

Isso evita erros e ajuda a identificar rapidamente eventuais problemas, como cobranças indevidas ou falhas de lançamento.

Ferramentas de gestão financeira podem ser grandes aliadas nesse processo. Existem opções gratuitas e pagas que automatizam parte dos registros e geram relatórios completos.

O importante é encontrar uma solução que se encaixe na realidade e no orçamento da empresa.

Por fim, lembre-se de analisar regularmente o fluxo de caixa. Não adianta apenas registrar as informações se elas não forem usadas para entender como o dinheiro está circulando na empresa e para tomar decisões mais acertadas.

Erros comuns na gestão do fluxo de caixa (e como evitar)

Um erro bastante comum entre empresários é misturar as finanças pessoais com as da empresa. Isso gera uma grande confusão e impede uma visão clara da real situação do negócio.

Para evitar isso, mantenha contas bancárias separadas e estipule um pró-labore para o seu rendimento como empreendedor.

Outro problema é a falta de disciplina na atualização dos registros. Muitos gestores começam animados, mas acabam relaxando e deixam de anotar movimentações.

Esse descuido pode levar a decisões erradas, baseadas em informações incompletas. Estabeleça uma rotina diária para atualizar o fluxo de caixa, nem que seja por apenas alguns minutos.

Ignorar pequenas despesas é mais um erro perigoso. Aquele gasto de papelaria ou a assinatura de um serviço online podem parecer insignificantes isoladamente, mas somados fazem uma grande diferença no final do mês. Anote tudo, sem exceção.

Muitos empresários também erram ao se basear apenas no saldo bancário. O saldo da conta pode enganar, pois pode incluir valores que ainda não estão disponíveis. Só o fluxo de caixa mostra a real disponibilidade de dinheiro da empresa.

Por fim, outro erro recorrente é não projetar o fluxo de caixa para o futuro. Trabalhar apenas com o que já aconteceu é importante, mas é fundamental olhar para frente e planejar.

Assim, é possível se preparar para períodos de baixa receita ou para oportunidades de investimento.

Benefícios de um fluxo de caixa bem gerenciado

Gerenciar bem o fluxo de caixa traz uma série de benefícios para a empresa. O primeiro deles é a previsibilidade financeira.

Saber quanto dinheiro estará disponível nas próximas semanas ou meses permite que o gestor tome decisões com mais segurança.

Outro benefício importante é o aumento da capacidade de investimento.

Com o fluxo de caixa sob controle, a empresa pode planejar a compra de novos equipamentos, a abertura de filiais ou a contratação de mais funcionários de maneira segura, sem comprometer a saúde financeira.

Além disso, um fluxo de caixa bem gerenciado reduz o risco de inadimplência. Quando a empresa controla bem seus recebimentos e pagamentos, consegue negociar melhor com clientes e fornecedores, evitando atrasos e multas.

Também é possível identificar rapidamente onde estão os gargalos financeiros. Se uma determinada despesa estiver crescendo de forma desproporcional, o fluxo de caixa vai evidenciar isso, permitindo agir rapidamente para corrigir o problema.

Por fim, uma boa gestão do fluxo de caixa aumenta a credibilidade da empresa no mercado. Instituições financeiras, investidores e parceiros comerciais valorizam empresas que demonstram organização e controle financeiro.

Isso pode abrir portas para novas oportunidades de negócios e expansão.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Manter o fluxo de caixa em dia é um passo essencial para a gestão financeira, mas ele não caminha sozinho.

Para garantir que todas as informações estejam corretas e sejam aproveitadas da melhor maneira, é fundamental integrar o fluxo de caixa à contabilidade da empresa.

A contabilidade organiza e interpreta todos os dados financeiros, permitindo que o gestor tenha uma visão ainda mais completa da saúde do negócio.

Um bom contador não apenas registra movimentações, mas também transforma esses números em informações estratégicas que ajudam na tomada de decisão.

É nesse ponto que contar com o apoio de um contador em Campo Grande faz toda a diferença.

Ter um profissional ao seu lado, que conheça a realidade do seu negócio e entenda a importância do fluxo de caixa para a organização das finanças, garante muito mais segurança e eficiência na gestão.

Um contador pode ajudar a estruturar os processos de controle financeiro, interpretar os resultados de forma prática e orientar o empreendedor sobre o melhor caminho para o crescimento.

Se você sente que precisa de mais apoio para colocar tudo isso em prática, saiba que contar com um contador em Campo Grande comprometido com o sucesso do seu negócio é um grande diferencial.

A Contili Contabilidade está pronta para ajudar você a organizar o fluxo de caixa, entender as finanças da sua empresa e planejar o futuro com muito mais tranquilidade.

Entre em contato com a gente e descubra como podemos fazer a diferença na gestão do seu negócio.

Fluxo de caixa da empresa: o que é e para quê serve?

 

Personal trainer pode ser MEI? Veja as alternativas 

Personal trainer pode ser MEI? Veja as alternativas

Se você é personal trainer ou está de olho nesse mercado, já deve ter esbarrado com a ideia de se formalizar como MEI.

Afinal, é barato, rápido, e parece ser o caminho mais simples para quem quer começar a trabalhar por conta própria.

Mas será que funciona pra todo mundo? E, mais especificamente, será que personal trainer pode mesmo ser MEI?

A resposta curta é: não pode. E calma, isso não significa que você precisa trabalhar na informalidade ou pagar uma fortuna em impostos.

Na real, existem opções muito mais interessantes e adequadas para quem quer atuar como personal com tudo certinho.

Neste artigo, você vai entender o motivo real dessa limitação e, mais importante, vai conhecer alternativas viáveis para seguir sua profissão com segurança, liberdade e dentro da lei.

O que é MEI e por que tanta gente quer seguir esse caminho?

Vamos começar do começo: o que é esse tal de MEI? A sigla significa Microempreendedor Individual e foi criada justamente para facilitar a vida de quem trabalha por conta própria.

É uma forma simples e barata de formalizar um pequeno negócio, com poucas exigências, carga tributária reduzida e menos burocracia no dia a dia.

É por isso que tanta gente corre para esse modelo. Com o MEI, você consegue um CNPJ rapidinho, pode emitir nota fiscal, contribui com o INSS e paga um valor fixo de imposto por mês, geralmente abaixo dos R$ 70.

Tudo isso sem precisar contratar contador, nem lidar com planilhas e obrigações complexas. Parece perfeito, né?

Mas tem um porém (ou melhor, alguns). O MEI tem limitações. Só pode ser MEI quem fatura até R$ 81 mil por ano (ou seja, R$ 6.750 por mês, em média).

Você também não pode ter sócio, nem ser dono de outra empresa. E o principal: sua atividade profissional precisa estar na lista permitida pela Receita Federal.

Essa lista existe porque o MEI foi pensado para profissões mais simples e de baixo risco — como costureiras, eletricistas, artesãos, vendedores ambulantes, entre outros.

Quando a profissão exige formação técnica ou superior, ou é regulada por algum conselho de classe, ela geralmente não entra nessa lista. E adivinha só? Esse é exatamente o caso do personal trainer.

Por que personal trainer não pode ser MEI?

A profissão de personal trainer é ligada diretamente à área da saúde e do bem-estar físico. E por mais que a prática pareça simples para quem vê de fora, ela é cercada de responsabilidade técnica e regulamentações legais.

Quem atua como personal precisa ser formado em Educação Física e estar registrado no CREF (Conselho Regional de Educação Física).

E aí mora o problema com o MEI: profissionais que exercem atividades regulamentadas por conselhos de classe não podem se formalizar como microempreendedor individual.

Isso porque o MEI foi pensado para atividades que não exigem esse tipo de controle e fiscalização técnica.

Além disso, tem a questão do CNAE, que é um código que classifica o tipo de atividade da sua empresa. Quando você tenta abrir um MEI, precisa escolher um CNAE entre os que são permitidos.

Só que o CNAE usado para descrever a atividade de personal trainer não está na lista de atividades autorizadas para o MEI. Ou seja: mesmo que você tente, o sistema não vai deixar você seguir adiante com o registro.

Muita gente tenta contornar isso e escolhe outro CNAE, mais genérico, para conseguir se registrar como MEI. Só que isso não é recomendado.

Se a Receita Federal ou o próprio CREF identificar que você está atuando de forma irregular, pode ter dor de cabeça: multas, cancelamento do MEI e até complicações mais sérias com sua atividade profissional.

Resumindo? Mesmo que o MEI pareça tentador, ele não é uma opção legal nem segura pra personal trainer. Mas isso não quer dizer que você precisa ficar na informalidade. Existe vida fora do MEI

Quais são as alternativas ao MEI para personal trainers?

Personal trainer pode ser MEI? Veja as alternativas

Foto: Freepik

Se o MEI não é uma opção, qual é o caminho então? A boa notícia é que existem alternativas que funcionam muito bem para quem trabalha como personal.

E mais do que isso: elas oferecem estrutura, segurança e flexibilidade para você crescer profissionalmente.

A primeira e mais indicada alternativa é abrir uma empresa como Sociedade Limitada Unipessoal (SLU).

Apesar do nome parecer técnico, essa modalidade é super prática: você consegue ter um CNPJ sozinho, sem sócio, e ainda conta com uma separação clara entre seus bens pessoais e os da empresa.

Isso significa que, se um dia você tiver algum problema financeiro com a empresa, seu carro ou apartamento, por exemplo, ficam protegidos.

Outra vantagem da SLU é que ela permite escolher o regime tributário mais adequado. Na maioria dos casos, profissionais da área de saúde e educação física entram no Simples Nacional, que é um sistema de pagamento unificado de impostos.

Dependendo do seu faturamento, isso pode ser muito vantajoso, com alíquotas bem mais justas do que as cobradas de autônomos, por exemplo.

Tem também a opção do Empresário Individual (EI), que ainda está disponível, mas tem sido cada vez menos usada — principalmente porque a SLU oferece os mesmos benefícios e ainda traz uma proteção jurídica maior.

Então, se você está começando e quer montar algo mais estruturado, vale ir direto para SLU.

Essas alternativas permitem que você:

– Emita nota fiscal com facilidade

– Contribua com o INSS como empresário

– Contrate funcionários se precisar

– Tenha mais acesso a crédito e condições melhores com bancos

– Mostre mais profissionalismo para seus alunos e parceiros

Ou seja, não se prender ao MEI pode, na verdade, abrir ainda mais portas para sua atuação como personal. O importante é fazer a escolha certa logo no início, com suporte de quem entende do assunto.

Vale mais a pena ser autônomo ou abrir um CNPJ?

Essa dúvida é muito comum entre personal trainers, principalmente pra quem está começando na profissão.

Muita gente opta por atuar como autônomo porque parece mais fácil: não precisa abrir empresa, não tem CNPJ, nem se preocupar com obrigações mensais. Mas será que essa praticidade vale a pena no longo prazo?

Trabalhar como autônomo significa que você presta serviços como pessoa física. Isso pode funcionar por um tempo, especialmente se você ainda tem poucos alunos ou está começando devagar.

Mas à medida que sua clientela cresce, começam a aparecer alguns limites bem importantes.

Primeiro, a questão da tributação. Quem trabalha como autônomo e declara os ganhos corretamente pode acabar pagando imposto de renda bem mais alto do que se tivesse um CNPJ.

Dependendo do valor que você fatura por mês, a alíquota chega fácil a 27,5%. Isso sem contar com o INSS, que você também precisa pagar todo mês como contribuinte individual.

Ou seja, no fim do mês, o que sobra pode ser bem menos do que você esperava.

Outro ponto que pega é a nota fiscal. Muitos alunos e empresas — especialmente academias ou estúdios parceiros — exigem nota fiscal para fechar contrato.

E como autônomo, você pode até emitir nota em alguns municípios, mas o processo costuma ser bem mais complicado e limitado. Já com um CNPJ ativo, tudo fica mais fácil, rápido e profissional.

Tem também a questão da credibilidade. Um personal com CNPJ, que emite nota, tem conta empresarial, consegue maquininhas com taxas melhores e está devidamente formalizado, passa muito mais segurança.

E isso influencia diretamente na hora de fechar parcerias, cobrar valores mais justos e até na hora de negociar contratos maiores.

Então sim, ser autônomo pode funcionar como etapa temporária, mas não é o caminho ideal para quem quer crescer de verdade.

Se o seu objetivo é construir uma carreira sólida, com liberdade, autonomia e potencial de expansão, abrir uma empresa no modelo certo é o passo natural.

Passo a passo para abrir uma empresa como personal trainer

Personal trainer pode ser MEI? Veja as alternativas

Foto: cottonbro studio/Pexels

Se você chegou até aqui e decidiu que quer abrir um CNPJ para trabalhar como personal trainer, ótimo!

A formalização pode parecer burocrática num primeiro momento, mas com o caminho certo e um contador do lado, tudo flui de forma bem tranquila.

Aqui vai um passo a passo simplificado para você entender como funciona o processo:

1. Defina o tipo de empresa:

Como falamos antes, a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) é hoje o modelo mais indicado para personal trainer. Ela te permite abrir a empresa sozinho, sem sócios, e com proteção jurídica dos seus bens pessoais.

O contador pode te orientar se esse for realmente o melhor formato, mas em 90% dos casos, é ele mesmo.

2. Escolha o CNAE certo:

O CNAE é um código que descreve a atividade da sua empresa. Para personal trainers, o mais usado é o 8591-1/00 – Atividades de condicionamento físico.

Ele engloba academias, estúdios e profissionais que prestam serviços relacionados à saúde física e treinamento personalizado.

É importante acertar esse código, porque ele influencia no regime de tributação, nas autorizações municipais e na legalidade do seu negócio.

3. Registre sua empresa na Junta Comercial:

Depois de definir o tipo de empresa e o CNAE, o próximo passo é registrar seu negócio na Junta Comercial do seu estado.

Esse registro dá existência legal à sua empresa e é obrigatório para seguir com as próximas etapas.

4. Tire o CNPJ na Receita Federal:

Com o registro aprovado, o contador já consegue emitir o seu CNPJ. É esse número que te identifica como pessoa jurídica e que vai ser usado para emitir nota fiscal, abrir conta bancária, contratar serviços e tudo mais.

5. Faça a inscrição municipal e solicite o alvará:

Cada cidade tem regras diferentes, mas no geral, você vai precisar se inscrever na prefeitura e tirar um alvará de funcionamento.

Mesmo que você atenda seus alunos em academias, ao ar livre ou a domicílio, essa etapa costuma ser exigida para autorizar o funcionamento da empresa no município.

6. Mantenha o registro regular no CREF:

Esse passo você provavelmente já sabe: para atuar legalmente como personal trainer, é obrigatório ter o registro ativo no CREF da sua região.

Abrir um CNPJ não muda isso, então se ainda não regularizou essa parte, é bom fazer também.

Com tudo isso resolvido, sua empresa estará pronta para funcionar de forma 100% legal.

A partir daí, você pode emitir notas fiscais, organizar melhor seu financeiro, negociar com mais confiança e até pensar em crescer, contratando equipe ou expandindo sua atuação.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já entendeu que ser personal trainer e trabalhar de forma legal exige mais do que força de vontade e talento: é preciso estrutura, clareza e, principalmente, apoio profissional.

E se você é de Campo Grande e está buscando um caminho mais seguro, organizado e profissional para atuar na sua área, a melhor coisa que você pode fazer agora é contar com a orientação de um contador que realmente entenda do seu tipo de negócio.

Não é exagero dizer que ter um contador em Campo Grande ao seu lado pode mudar completamente sua relação com o dinheiro, com o tempo e com sua própria profissão. 

A gente sabe que você quer focar nos treinos, nos alunos e nos resultados. E é exatamente por isso que precisa de alguém que cuide da parte burocrática com agilidade, clareza e atenção aos detalhes.

A formalização certa, o regime de tributação mais vantajoso, a escolha correta do CNAE, o controle mensal dos impostos — tudo isso influencia diretamente no seu bolso e na saúde da sua empresa.

Se você está em Campo Grande e ainda não tem um contador de confiança, ou até já tentou fazer as coisas por conta própria e viu que não é tão simples assim, a hora de profissionalizar sua atuação é agora.

E você não precisa fazer isso sozinho.

A Contili Contabilidade está pronta para te ajudar a dar esse próximo passo. Somos especialistas em atender profissionais como você, que querem trabalhar com tranquilidade, de forma legal e com espaço para crescer.

Entre em contato com a gente e tire todas as suas dúvidas. Vamos juntos construir uma estrutura contábil que faça sentido para sua realidade.

Personal trainer pode ser MEI? Veja as alternativas

Como prestar contas no terceiro setor da forma certa 

Como prestar contas no terceiro setor da forma certa

Você já parou para pensar na importância de mostrar com clareza o que foi feito com os recursos recebidos por sua organização?

Quando falamos de ONGs, associações ou projetos sociais, esse cuidado vai muito além da boa vontade.

A prestação de contas é um dever fundamental para manter a confiança de quem acredita na sua causa, além de garantir que tudo esteja dentro da lei. E não precisa ser complicado.

Neste artigo, vamos explicar de forma simples o que é a prestação de contas, quem precisa fazer, como organizar esse processo e por que isso pode fazer toda a diferença para o futuro da sua organização.

O que é prestação de contas no terceiro setor?

Prestação de contas é, basicamente, contar como os recursos da organização foram utilizados.

Pode parecer algo simples, mas é um processo essencial que envolve registrar, organizar e apresentar as informações financeiras e operacionais de forma clara, correta e transparente.

No terceiro setor, onde a maioria dos recursos vem de doações, parcerias públicas ou privadas e contribuições de associados, prestar contas é uma forma de respeitar quem confia e apoia a sua causa.

Muita gente associa esse processo a burocracia, mas a verdade é que ele é um instrumento de transparência e de fortalecimento institucional.

A organização que presta contas mostra que tem responsabilidade com o dinheiro que recebe e que se preocupa em cumprir sua missão com ética e clareza.

Isso aumenta a confiança do público, facilita novas parcerias e ajuda a atrair mais recursos.

Além disso, prestar contas não é só uma questão de escolha. Em muitos casos, é uma exigência legal.

Quando uma organização recebe verbas públicas ou firmam parcerias com governos, é obrigatório apresentar relatórios específicos mostrando como aquele dinheiro foi usado.

Também existem exigências no próprio estatuto da organização ou de órgãos de fiscalização como conselhos municipais ou estaduais, além do Ministério Público.

Outro ponto importante é que a prestação de contas não envolve só dinheiro. Ela também inclui mostrar os resultados das atividades realizadas.

Quantas pessoas foram atendidas? Que impacto social foi gerado? Esses dados ajudam a demonstrar que a organização não só usou bem os recursos, mas também cumpriu com seus objetivos sociais.

Ou seja, a prestação de contas é tanto um dever quanto uma oportunidade. É uma forma de mostrar o valor do trabalho realizado e de manter a saúde da organização em dia.

E, com organização e planejamento, ela pode ser feita de forma mais simples do que muita gente imagina.

Quem deve prestar contas no terceiro setor e para quem?

No terceiro setor, prestar contas é uma responsabilidade que recai principalmente sobre os gestores da organização, como diretores, presidentes, tesoureiros e coordenadores de projetos.

Mas, mesmo que essas pessoas estejam na linha de frente, a verdade é que a prestação de contas envolve toda a equipe. Todos têm um papel importante na hora de registrar e organizar as informações ao longo do ano.

A quem se presta contas? Essa é uma pergunta muito importante. Em primeiro lugar, para os próprios apoiadores: doadores, financiadores, associados, voluntários.

Essas pessoas ajudam a organização a funcionar e têm o direito de saber como o dinheiro está sendo usado. Quando elas recebem relatórios claros e objetivos, sentem mais segurança para continuar apoiando o trabalho.

Além disso, há casos em que a organização firma parcerias com o poder público. Pode ser um convênio com a prefeitura, um termo de fomento com o estado, ou recursos vindos de editais federais.

Nessas situações, a prestação de contas é obrigatória e precisa seguir regras específicas. Em geral, é preciso enviar relatórios técnicos e financeiros com prazos e formatos definidos por lei.

O não cumprimento pode resultar em penalidades, como devolução de recursos ou até impedimento de participar de novos editais.

Outro público importante da prestação de contas são os órgãos de controle. Muitas associações e fundações precisam prestar contas para o Ministério Público, conselhos municipais de políticas públicas e outros órgãos que acompanham o funcionamento das OSCs.

Também é comum que os próprios estatutos exijam que a diretoria apresente a prestação de contas para uma assembleia anual de associados.

Isso significa que prestar contas é algo que precisa ser feito com clareza e de forma adaptada a diferentes públicos.

Um relatório para o governo pode ter um formato mais técnico. Já uma apresentação para doadores pode ser mais simples e visual.

O importante é garantir que a mensagem seja transmitida com verdade, transparência e responsabilidade.

Por que a prestação de contas é fundamental?

Como prestar contas no terceiro setor da forma certa

Foto: Freepik

Se tem algo que faz diferença no terceiro setor, é a confiança. Organizações da sociedade civil só conseguem cumprir sua missão porque outras pessoas acreditam nelas e decidem apoiar.

E como essa confiança é construída? Com transparência. A prestação de contas é a ponte entre a ação social e a credibilidade. É o que permite mostrar, com dados e evidências, que o trabalho é sério e gera resultados reais.

Além disso, prestar contas é uma forma de garantir a sustentabilidade da organização. Muitas OSCs dependem de editais públicos, parcerias privadas ou doações de pessoas físicas.

Para continuar recebendo esses recursos, é essencial mostrar que tudo está sendo bem administrado. Inclusive, muitos financiadores só apoiam projetos que têm histórico de boas prestações de contas.

Ou seja, esse processo é também uma porta para novas oportunidades.

Outro ponto que nem todo mundo considera é que a prestação de contas ajuda na gestão interna.

Quando a organização tem o hábito de registrar o que entra e o que sai, acompanha de perto os gastos e analisa os resultados alcançados, ela toma decisões melhores.

Isso permite identificar erros, corrigir rotas e planejar o futuro com mais segurança.

Também vale lembrar que a prestação de contas ajuda a proteger a diretoria. Em caso de questionamentos legais ou denúncias, um processo bem documentado mostra que a organização agiu corretamente. Isso evita dores de cabeça e fortalece a reputação institucional.

Documentos exigidos na prestação de contas

Uma prestação de contas bem feita começa pela organização da documentação.

E aqui vai um ponto importante: quanto mais cedo isso for feito, mais fácil será no final do período. Esperar o último momento pode tornar tudo mais complicado.

Por isso, é fundamental manter os documentos organizados ao longo do ano, de preferência com o apoio de um profissional ou ferramenta especializada.

Mas, afinal, o que entra na lista de documentos? O primeiro grupo são os documentos financeiros.

Aqui entram o balancete do período, o demonstrativo de receitas e despesas, e o balanço patrimonial, que mostra o que a organização tem e deve.

Esses relatórios precisam refletir de forma fiel o que aconteceu na prática e, por isso, devem ser baseados em lançamentos corretos ao longo do tempo.

Além disso, é necessário apresentar os comprovantes dos gastos realizados. Isso inclui notas fiscais, recibos, extratos bancários, comprovantes de pagamento e outros documentos que provem como os recursos foram usados.

Em parcerias com o poder público, esse cuidado é ainda mais importante, já que qualquer inconsistência pode resultar em questionamentos ou devolução de verba.

Outro item importante são os relatórios de atividades. Esses documentos mostram o que foi feito de fato com os recursos recebidos.

Quantas oficinas foram realizadas? Quantas famílias foram atendidas? Que impacto social foi alcançado? Esses dados ajudam a demonstrar que o dinheiro foi usado de forma coerente com os objetivos da organização.

Em alguns casos, também é necessário incluir atas de reunião (como assembleias que aprovam a prestação de contas), contratos com prestadores de serviços, e planilhas explicativas.

O ideal é montar um dossiê completo, com tudo organizado por categoria, de forma que qualquer pessoa possa entender o que foi feito.

Pode parecer muita coisa, mas com rotina e organização, isso se torna parte natural da gestão.

E o benefício compensa: uma prestação de contas clara protege a organização, fortalece sua imagem e abre caminho para novas conquistas.

Como fazer a prestação de contas de forma correta

Agora que você já sabe o que precisa ser apresentado, vamos ao mais importante: como colocar tudo isso em prática.

Fazer uma boa prestação de contas não é um bicho de sete cabeças, mas exige disciplina e um processo bem definido. O segredo está em não deixar para depois e trabalhar com organização desde o início.

O primeiro passo é cuidar do registro diário das movimentações. Sempre que um recurso entrar, anote. Sempre que sair, registre. Guarde todos os comprovantes.

O ideal é usar um sistema de controle financeiro ou até mesmo uma planilha que facilite o acompanhamento mês a mês. Assim, no final do período, você já tem tudo estruturado.

Outro ponto essencial é a separação clara entre as contas da organização e as pessoais. Isso pode parecer óbvio, mas ainda é um erro comum em pequenas OSCs.

Ter uma conta bancária exclusiva da entidade e não misturar recursos evita confusão e facilita a comprovação de gastos.

Além disso, defina prazos e responsabilidades. Quem vai organizar os documentos? Quem vai elaborar os relatórios?

Quando será apresentada a prestação de contas para o conselho ou assembleia? Estabelecer um cronograma evita atrasos e corre-corre de última hora.

Na hora de montar os relatórios, prefira uma linguagem clara, objetiva e com dados fáceis de entender. Evite termos complicados e vá direto ao ponto.

Se possível, use gráficos e tabelas para facilitar a visualização. Lembre-se: seu relatório deve ser compreensível por qualquer pessoa interessada, mesmo que não entenda de finanças.

Por fim, revise tudo com cuidado. Verifique se os números batem, se os comprovantes estão corretos e se o relatório reflete com precisão o que foi feito.

Se tiver dúvidas, contar com o apoio de um contador com experiência no terceiro setor pode fazer toda a diferença.

Diferença entre prestação de contas interna e externa

Nem toda prestação de contas tem o mesmo objetivo. Na prática, existem dois tipos principais: a prestação de contas interna e a externa.

Entender essa diferença é importante para saber como se comunicar com cada público e preparar os documentos de forma adequada.

A prestação de contas interna é feita dentro da própria organização. Ela é voltada principalmente para os associados, o conselho fiscal e a diretoria.

É nesse momento que se apresenta o que foi feito ao longo do ano, tanto em termos financeiros quanto de atividades.

É comum que essa apresentação aconteça durante uma assembleia geral, onde os associados analisam os números, tiram dúvidas e, em muitos casos, votam pela aprovação ou não das contas.

Já a prestação de contas externa é aquela voltada para públicos de fora da organização, como órgãos públicos, parceiros, financiadores e até mesmo o público em geral.

Quando uma ONG faz parceria com uma prefeitura, por exemplo, ela precisa prestar contas ao município mostrando como usou os recursos recebidos.

Esse tipo de prestação costuma ter regras específicas e prazos bem definidos.

Outro público externo importante são os doadores e apoiadores da causa. Mesmo que não exista uma exigência legal, é fundamental manter essas pessoas informadas.

Isso pode ser feito por meio de relatórios simplificados, informativos, boletins e até apresentações nas redes sociais. Quanto mais transparente for esse diálogo, mais confiança a organização transmite.

Embora os dois tipos de prestação de contas tenham formatos diferentes, a base é a mesma: organização, clareza e compromisso com a verdade.

É isso que mostra que a organização está no caminho certo e que merece continuar sendo apoiada.

Por isso, é importante que a equipe saiba distinguir quando está lidando com uma prestação de contas interna ou externa.

Cada uma pede um tipo de linguagem, um nível de detalhe e uma forma de apresentação. E as duas são igualmente essenciais para manter a casa em ordem e a confiança em alta.

Prestação de contas de recursos públicos (convênios e termos de fomento)

Como prestar contas no terceiro setor da forma certaFoto: Freepik

Quando uma organização do terceiro setor firma uma parceria com o governo, ela assume uma grande responsabilidade.

Seja por meio de convênios, termos de fomento ou termos de colaboração, é preciso prestar contas de cada centavo investido. Essa prestação de contas tem regras bem específicas e está prevista na Lei.

O primeiro passo, nesse caso, é elaborar um plano de trabalho detalhado antes de receber os recursos. Esse plano define o que será feito, como será feito, quem será beneficiado e qual o orçamento para cada atividade.

Depois da aprovação e liberação do recurso, a organização precisa seguir fielmente esse planejamento. Qualquer desvio precisa ser justificado e, muitas vezes, aprovado com antecedência.

Durante a execução do projeto, é importante manter registros atualizados e organizar todos os comprovantes de gastos.

Isso inclui notas fiscais, contratos com prestadores de serviço, folhas de pagamento e extratos bancários. Esses documentos devem ser arquivados com cuidado porque serão analisados na hora da prestação de contas.

Em muitos casos, é preciso apresentar prestação de contas parcial, ao longo da execução, além da prestação de contas final.

Os prazos e modelos variam de acordo com o edital ou acordo firmado, então é essencial ler com atenção os documentos assinados no início da parceria.

Além dos documentos financeiros, também é exigido um relatório técnico ou de atividades, mostrando o que foi feito, quantas pessoas foram atendidas, quais metas foram cumpridas e qual foi o impacto gerado.

O objetivo é mostrar que os recursos públicos foram usados com responsabilidade e que o projeto gerou resultados concretos.

Falhas na prestação de contas pública podem trazer sérios problemas. A organização pode ser obrigada a devolver recursos, ser multada, ter seu nome inscrito em cadastros de inadimplência e até ser impedida de participar de novos editais.

Por isso, o acompanhamento contábil e jurídico é altamente recomendado nesses casos.

Como a contabilidade ajuda sua organização

Muitas organizações do terceiro setor ainda acreditam que contratar um contador é um custo. Na verdade, é um investimento essencial para manter a saúde financeira e garantir que todas as exigências legais sejam cumpridas.

A contabilidade entende as regras específicas das OSCs e ajuda a evitar erros que poderiam comprometer o trabalho da entidade.

Uma das principais vantagens é o acompanhamento regular das movimentações financeiras. Um contador sabe como classificar os gastos corretamente, emitir relatórios confiáveis e orientar a equipe sobre boas práticas de gestão.

Isso facilita muito a prestação de contas no final do período, porque tudo já estará organizado e em conformidade.

Além disso, a contabilidade é fundamental em parcerias com o poder público. A lei exige documentos técnicos e contábeis que precisam ser elaborados por profissionais habilitados.

Um contador experiente já conhece os modelos exigidos, os prazos legais e os detalhes que fazem diferença na análise dos órgãos de controle.

Outra contribuição importante é no planejamento financeiro da organização. O contador pode ajudar a criar orçamentos, identificar riscos, controlar o fluxo de caixa e sugerir melhorias na gestão.

Isso permite que a entidade cresça com segurança e tome decisões mais estratégicas.

E não podemos esquecer o papel do contador na transparência institucional. Ele ajuda a traduzir os números de forma clara e compreensível, o que é essencial para comunicar os resultados aos apoiadores, doadores e conselheiros.

Uma contabilidade bem feita mostra que a organização é séria, profissional e comprometida com sua missão.

Como a contabilidade ajuda sua organização

No terceiro setor, contar com um contador não é apenas uma boa prática — é uma exigência legal.

Toda organização sem fins lucrativos precisa manter uma contabilidade regular, com registros atualizados, demonstrativos financeiros e documentação adequada.

Isso é fundamental para atender às normas, manter a transparência e garantir a continuidade das atividades da entidade.

O contador é o profissional responsável por registrar corretamente tudo o que entra e sai da organização, elaborar os relatórios contábeis e garantir que as obrigações sejam cumpridas dentro dos prazos.

Ele também ajuda a preparar a documentação necessária para a prestação de contas, tanto para órgãos públicos quanto para financiadores e conselhos internos.

Quando a organização firma convênios, recebe verbas públicas ou participa de editais, esse acompanhamento se torna ainda mais importante.

A contabilidade precisa estar alinhada com o plano de trabalho e refletir com clareza como os recursos estão sendo utilizados.

Por isso, se sua ONG, associação ou projeto social atua em Campo Grande, é essencial ter o apoio de um contador Campo Grande que já atenda entidades do terceiro setor.

Isso traz mais segurança no dia a dia e evita dores de cabeça com pendências fiscais, atrasos ou inconsistências nos relatórios.

Se a sua organização precisa de suporte contábil para manter tudo em ordem e cumprir com suas obrigações, entre com a Contili Contabilidade agora mesmo.

Podemos ajudar desde os registros financeiros até a entrega correta das prestações de contas.

Como prestar contas no terceiro setor da forma certa 

Quanto um advogado paga de imposto? Tire suas dúvidas 

Quanto um advogado paga de imposto? Tire suas dúvidas

A rotina de um advogado não gira apenas em torno de processos, audiências e clientes. Existe um outro ponto que costuma passar despercebido, mas tem um impacto enorme no bolso: os impostos.

Saber quanto se paga de tributos e, principalmente, como reduzir essa carga dentro da legalidade, é uma parte importante da gestão da carreira na advocacia, seja como autônomo ou pessoa jurídica.

Neste artigo, vamos te mostrar de forma clara como funciona a tributação para advogados, quais são os regimes possíveis, quanto você realmente paga e o que pode fazer para pagar menos.

Se você atua na área jurídica e quer ter mais controle sobre a parte financeira da sua profissão, este conteúdo foi feito para você.

Por que entender sobre tributação é essencial para advogados

Muita gente entra na advocacia pensando apenas na prática jurídica, mas, na realidade, exercer essa profissão também exige um olhar atento para a gestão do negócio.

Isso inclui entender minimamente como os impostos funcionam e qual é o impacto deles na sua receita.

Advogados, assim como qualquer outro profissional liberal, têm obrigações com o fisco. E acredite, esses tributos podem consumir uma boa parte do que entra mensalmente.

Quem não se planeja acaba pagando mais do que deveria ou, pior ainda, fica irregular com a Receita Federal, correndo riscos desnecessários.

Com o conhecimento certo, dá para tomar decisões melhores, como escolher o regime tributário mais vantajoso ou saber se está na hora de abrir um CNPJ.

Além disso, quando você entende como a tributação funciona, consegue prever despesas e organizar melhor o seu fluxo de caixa, evitando surpresas desagradáveis no fim do mês.

Outro ponto importante é que a legislação muda com frequência. Alíquotas, deduções e regras específicas são atualizadas de tempos em tempos.

Quem acompanha esse cenário consegue se adaptar e até aproveitar oportunidades de economia.

Um exemplo é o uso do Fator R, que pode reduzir a carga tributária de forma significativa, dependendo da forma como o negócio está estruturado.

No fim das contas, entender tributação não é só sobre pagar impostos. É sobre ter mais controle, aumentar a rentabilidade e evitar dores de cabeça com o fisco.

Mesmo que você conte com o suporte de um contador (e isso é altamente recomendado), o básico você precisa dominar. É isso que vamos mostrar nos próximos tópicos.

Quanto um advogado paga de imposto? 

A resposta para essa pergunta não é única porque tudo depende da forma como o advogado atua: como autônomo ou com CNPJ.

E, dentro do CNPJ, ainda existem diferentes regimes tributários possíveis. Cada um tem suas regras, suas alíquotas e seus critérios específicos.

Os principais regimes usados por advogados são o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real. O Simples costuma ser o mais adotado, principalmente por escritórios menores ou profissionais que acabaram de abrir o CNPJ.

Já o Lucro Presumido e o Lucro Real são comuns em estruturas maiores ou em situações específicas, como quando o Simples não é permitido por alguma razão.

No Simples Nacional, a tributação varia de acordo com a faixa de faturamento e o anexo em que a atividade se enquadra.

No caso dos advogados, normalmente é o Anexo IV que se aplica. A alíquota começa em torno de 4,5% e pode ultrapassar os 16%, dependendo do faturamento anual. É um regime simplificado, mas nem sempre é o mais vantajoso.

O Lucro Presumido parte de uma estimativa de lucro sobre o faturamento, e sobre esse lucro são aplicados os impostos.

A carga tributária gira em torno de 13,33% a 16,33%, dependendo da cidade e da atividade.

Já o Lucro Real é baseado no lucro efetivo da empresa. É mais complexo e burocrático, mas pode ser interessante para quem tem muitas despesas dedutíveis.

O importante aqui é entender que não existe uma resposta única. O que funciona para um colega pode não funcionar para você.

Por isso, o ideal é sempre fazer uma simulação comparando os regimes e analisando sua realidade. Isso pode representar uma economia relevante no fim do mês.

Tributação para advogado autônomo (sem CNPJ)

Quanto um advogado paga de imposto? Tire suas dúvidas

Foto: Mikhail Nilov/Pexels

Muitos advogados, especialmente no início da carreira, trabalham como autônomos.

Isso significa que prestam serviços como pessoa física, sem abrir uma empresa. Nesse caso, a forma de tributação é diferente e segue as regras do carnê-leão.

O carnê-leão é uma forma de recolher o Imposto de Renda de forma mensal, com base nos rendimentos recebidos de pessoas físicas.

A alíquota é progressiva, ou seja, quanto maior a sua renda, maior será o percentual de imposto. Ela começa em 7,5% e pode chegar a 27,5%.

Além do Imposto de Renda, o advogado autônomo também precisa pagar o INSS como contribuinte individual, com uma alíquota de 20% sobre o valor recebido.

E, dependendo do município, também há a cobrança do ISS (Imposto Sobre Serviços), que geralmente varia entre 2% e 5%.

O problema de atuar como autônomo é que a carga tributária pode ser bem pesada.

Quando somamos IR, INSS e ISS, o total de impostos pagos pode passar de 40% em alguns casos. Isso sem contar a limitação para deduzir despesas ou aproveitar benefícios fiscais.

Outra questão importante é que muitos advogados autônomos acabam deixando de declarar tudo corretamente. Isso pode gerar problemas com a Receita no futuro.

Por isso, mesmo sem ter um CNPJ, é fundamental manter um bom controle das receitas e despesas e fazer a declaração mensal corretamente.

Se você ainda é autônomo, vale a pena conversar com um contador para entender se já está na hora de migrar para um CNPJ. Em muitos casos, isso reduz a carga tributária e facilita a gestão financeira do negócio.

Tributação para advogado com CNPJ

Quando o advogado decide formalizar sua atividade como empresa, as regras mudam.

Ele passa a ser tributado como pessoa jurídica, o que permite acesso a regimes tributários mais vantajosos, além de maior profissionalização e credibilidade com os clientes.

A primeira vantagem é poder escolher entre os regimes do Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real, conforme falamos anteriormente.

A depender do faturamento e da estrutura da empresa, é possível reduzir significativamente o valor dos impostos pagos.

No Simples Nacional, por exemplo, os advogados são enquadrados no Anexo IV, que inclui impostos como IRPJ, CSLL, Cofins, PIS e ISS.

A alíquota inicial gira em torno de 4,5%, mas pode aumentar conforme o faturamento. Além disso, nesse anexo o INSS patronal (20% sobre a folha) é pago separadamente, o que precisa ser levado em conta.

Existe ainda a possibilidade de se enquadrar no Anexo V, que tem alíquotas mais altas, mas pode ser acessado com o uso do Fator R.

O Fator R considera a relação entre a folha de pagamento e o faturamento. Se mais de 28% da receita for destinada à folha, é possível migrar para um anexo mais vantajoso, reduzindo os tributos.

Já no Lucro Presumido, a tributação é feita com base numa margem presumida de lucro, que para serviços é de 32%.

A alíquota final costuma ficar entre 13% e 16%, incluindo os tributos federais e o ISS. Apesar de ser um regime um pouco mais complexo, ele pode ser melhor do que o Simples em muitos casos.

A escolha do regime tributário deve ser feita com cuidado, considerando não só os impostos, mas também o modelo de negócio, volume de receita, estrutura da empresa e objetivos de crescimento.

Um bom contador pode simular diferentes cenários e ajudar na melhor escolha.

Como escolher o melhor regime tributário para advogadMos

A escolha do regime tributário não é uma decisão definitiva, mas precisa ser feita com base em números e planejamento.

Muita gente opta pelo Simples por acreditar que é mais fácil, mas nem sempre é a opção mais econômica.

O primeiro ponto a considerar é o seu faturamento mensal e anual. No Simples Nacional, por exemplo, há limites de receita. Se o seu faturamento ultrapassa esses limites ou está próximo do teto, talvez já seja hora de considerar o Lucro Presumido.

Além disso, a estrutura da sua empresa também influencia. Se você tem funcionários registrados ou colaboradores com folha de pagamento relevante, o uso do Fator R pode mudar completamente o seu enquadramento tributário e gerar economia.

Outro aspecto importante é a previsibilidade. No Lucro Presumido, os tributos são fixos com base no faturamento, mesmo que você tenha lucro ou prejuízo.

Já no Lucro Real, os impostos variam conforme o resultado da empresa, o que pode ser bom em meses de baixa receita, mas exige mais controle contábil.

Vale também avaliar as despesas que você tem. No Lucro Real, é possível deduzir muitas despesas, o que reduz a base de cálculo dos impostos.

Já no Simples, isso não acontece. Portanto, se você tem muitos gastos operacionais, talvez o Lucro Real seja mais vantajoso, mesmo com maior complexidade.

A melhor forma de tomar essa decisão é fazendo uma simulação detalhada. Um contador especializado em atender advogados pode montar cenários e mostrar, com base em números reais, qual regime trará mais economia no seu caso específico.

Como reduzir a carga tributária de forma legal

Quanto um advogado paga de imposto? Tire suas dúvidas

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A boa notícia é que existem formas legais de pagar menos impostos, e a principal delas é o planejamento tributário.

Ele nada mais é do que analisar a situação atual da empresa, simular cenários e escolher a forma mais vantajosa de se enquadrar perante o fisco.

Uma das ferramentas mais eficientes é o uso do Fator R, que já comentamos. Ao manter uma folha de pagamento compatível com a receita, você pode reduzir significativamente a alíquota no Simples Nacional.

Outro ponto importante é manter uma boa organização financeira. Guardar notas fiscais, registrar despesas e separar as contas pessoais das contas da empresa ajuda a ter uma contabilidade mais eficiente e menos tributada.

Contratar uma contabilidade especializada em atender advogados também é uma forma de reduzir riscos e pagar menos impostos.

Profissionais com experiência no setor jurídico conhecem as melhores estratégias e ajudam na gestão do dia a dia.

Além disso, sempre que possível, é interessante reinvestir no próprio negócio e buscar crescer com planejamento. Com faturamento mais alto e estrutura bem montada, a gestão tributária se torna mais estratégica e menos onerosa.

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Se você chegou até aqui, provavelmente está buscando uma forma mais inteligente e estratégica de lidar com os impostos na sua atuação como advogado.

E se você é de Campo Grande, essa é a hora de contar com o apoio de um contador em Campo Grande que realmente entenda a sua rotina e as particularidades da sua profissão.

Ter um contador que conhece de perto a realidade dos profissionais liberais e, em especial, dos advogados, pode fazer toda a diferença na hora de escolher o melhor regime tributário.

Esquecer ou atrasar uma obrigação fiscal, por exemplo, pode gerar multas e muita dor de cabeça e com um contador em Campo Grande te acompanhando de perto, você evita esse tipo de problema e ganha tempo para focar no que mais importa: seus clientes e processos.

A boa notícia é que você não precisa procurar mais. A Contili Contabilidade está pronta para ser o seu parceiro nessa jornada.

Somos especialistas em atender advogados e profissionais liberais que querem crescer com segurança, pagar o que é justo em impostos e ter uma contabilidade que realmente trabalha a favor do seu negócio.

Entre em contato com a gente e fale com quem entende do seu dia a dia.

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Como sua ONG pode captar recursos para educação

Como sua ONG pode captar recursos para educação

Fazer a diferença por meio da educação é o que move muitas organizações sociais no Brasil. Projetos educacionais bem estruturados podem transformar vidas, abrir portas e criar futuros que pareciam impossíveis.

Mas existe um desafio constante: como conseguir recursos para manter esses projetos vivos? Muitas vezes, a equipe está cheia de boas ideias, mas esbarra na falta de apoio financeiro para colocar tudo em prática.

Se esse é o seu caso, saiba que você não está sozinho. A captação de recursos é um dos maiores desafios para quem já atua em ONGs ou instituições sociais.

A boa notícia é que, com organização, planejamento e estratégia, é possível sim conquistar parcerias, apoios e até investimentos maiores para projetos educacionais.

Neste artigo, vamos falar de forma clara e direta sobre os caminhos possíveis para captar recursos, o que é importante ter preparado antes de buscar apoio, e como tornar sua instituição mais atrativa para quem quer ajudar.

Você tem um bom projeto ou só uma boa ideia?

Antes de pensar em onde buscar dinheiro, é importante olhar para o seu projeto com honestidade.

Ele está bem estruturado ou ainda está no campo das ideias? Ter uma boa ideia é o começo, mas para captar recursos, você precisa apresentar algo concreto.

Isso significa que o projeto precisa estar bem planejado, com objetivos claros, público definido e uma proposta de impacto real.

Pense em como você explicaria seu projeto para alguém que nunca ouviu falar da sua ONG.

A pessoa entenderia facilmente? Saberia para que serve, para quem serve e por que isso é importante? Se a resposta for “não sei”, talvez seja hora de organizar melhor essas informações.

Um bom exercício é escrever um resumo simples do projeto, como se fosse uma apresentação. Nada muito complexo, mas que mostre o que você quer fazer, como pretende fazer e quais resultados espera alcançar.

Outro ponto fundamental é saber quais recursos você realmente precisa. Não basta dizer “precisamos de dinheiro”.

Quanto exatamente? Para quê? Vai ser usado em materiais? Em equipe? Em transporte? Quando você sabe exatamente o que precisa, as chances de conseguir apoio aumentam.

As pessoas e empresas gostam de clareza. E mais do que isso: elas querem confiar que aquele recurso vai ser bem utilizado.

Se a sua ONG já tem projetos rodando, vale a pena olhar para os que deram mais certo e entender o porquê.

Quais ações foram mais bem recebidas pela comunidade? O que gerou mais resultados? Esses projetos podem servir como modelo ou referência para novas propostas de captação.

Por fim, lembre-se que nem todo projeto precisa começar grande. Às vezes, começar pequeno, mas com uma boa estrutura, é melhor do que tentar fazer tudo ao mesmo tempo.

Com o tempo, você pode crescer, mostrar resultados e atrair mais parceiros.

De onde vem o dinheiro para projetos educacionais?

Muita gente acredita que captar recursos depende apenas de grandes patrocinadores ou do governo. Mas, na prática, existem várias fontes possíveis de apoio.

O segredo é saber onde procurar e como adaptar seu projeto ao perfil de cada fonte. Algumas vão pedir um projeto mais formalizado. Outras preferem algo mais simples, mas com impacto social claro.

Uma das formas mais conhecidas de captar recursos é por meio de editais públicos. Eles são oferecidos por órgãos do governo, como secretarias municipais, estaduais ou federais.

Costumam exigir documentação e prazos bem definidos, mas são uma ótima oportunidade para quem já tem uma estrutura mínima organizada. Vale acompanhar sites oficiais e plataformas que divulgam editais com frequência.

Outra fonte importante são empresas privadas que têm programas de responsabilidade social. Muitas delas procuram justamente projetos educacionais para apoiar, porque isso está alinhado com os valores da marca.

Para essas empresas, apoiar uma causa também é uma forma de se posicionar socialmente. E, claro, elas esperam que o projeto seja bem apresentado e tenha um impacto visível.

As fundações e institutos também são ótimos caminhos. Normalmente, eles já trabalham com causas específicas, como educação, infância, juventude, cultura, entre outros.

Vale pesquisar quais instituições apoiam causas parecidas com as da sua ONG e entender como funcionam seus processos de seleção.

O financiamento coletivo, ou crowdfunding, é uma opção que tem crescido bastante. Ele permite que você arrecade pequenas quantias de várias pessoas pela internet.

A chave aqui é saber contar uma boa história, mostrar o impacto do projeto e manter as pessoas informadas sobre os resultados. Para isso, as redes sociais se tornam uma ferramenta fundamental.

Por fim, nunca subestime o poder das parcerias locais e dos doadores recorrentes. Pequenos comércios, empresas da sua cidade e pessoas da própria comunidade podem ser grandes aliados.

Às vezes, é esse apoio do dia a dia que sustenta o projeto enquanto outros recursos maiores não chegam.

Como tornar sua ONG mais atraente para captar recursos

Como sua ONG pode captar recursos para educação

Foto: Freepik

Mesmo com um bom projeto na mão, captar recursos também depende de como a sua ONG se apresenta.

Não basta apenas fazer um bom trabalho — é preciso mostrar esse trabalho de forma clara, acessível e profissional. A primeira impressão conta muito.

Um ponto essencial é saber comunicar os resultados. Isso não significa ter relatórios complexos ou apresentações cheias de números.

Mas sim mostrar, de forma simples, o que a ONG já fez, quantas pessoas foram beneficiadas, que mudanças aconteceram na vida dessas pessoas.

Histórias reais, fotos, depoimentos e números objetivos ajudam a construir essa imagem positiva.

A presença nas redes sociais também faz diferença. Um perfil ativo, com publicações frequentes, conteúdo transparente e interação com o público mostra que a ONG está viva, conectada e aberta ao diálogo. Isso passa segurança para quem pensa em apoiar.

Ter uma identidade visual organizada também ajuda. Um logo bem feito, materiais padronizados, um site simples com as informações básicas… tudo isso mostra cuidado e seriedade.

Não é sobre ser perfeito, mas sobre mostrar que a ONG é bem cuidada.

Outra dica importante é manter a documentação em dia. Mesmo que o leitor não seja da área financeira, é importante entender que parceiros e apoiadores gostam de ver que a ONG é responsável com o dinheiro que recebe.

Ter os papéis organizados facilita muito na hora de apresentar projetos, enviar propostas e participar de editais.

E claro, cultivar relacionamentos faz toda a diferença. Não veja os apoiadores apenas como quem doa.

Trate como parceiros, mantenha contato, atualize sobre o andamento dos projetos. Esse tipo de relacionamento gera confiança e abre portas para novas oportunidades no futuro.

O papel da contabilidade na hora de captar recursos

Pode até parecer um tema distante do dia a dia da ONG, mas a forma como você organiza as finanças da instituição pode determinar se um recurso entra ou não.

Muitas vezes, projetos incríveis ficam de fora de editais ou perdem apoios importantes por falta de organização nesse ponto.

Contabilidade aqui não precisa ser um bicho de sete cabeças. Pense como uma forma de mostrar que sua ONG sabe usar bem os recursos que recebe.

É isso que doadores e patrocinadores querem ver. Eles querem saber que o dinheiro que será investido está em boas mãos, e que vai ser usado com responsabilidade.

Quando você consegue apresentar relatórios simples de entrada e saída de recursos, notas fiscais organizadas e uma visão clara dos gastos, já sai na frente.

Além disso, ter esse controle facilita muito na hora de prestar contas, seja para o governo, para uma empresa parceira ou até para os próprios beneficiários da ONG.

Outro ponto importante é que, com uma contabilidade mínima organizada, você consegue calcular de forma mais precisa quanto precisa captar para novos projetos.

Isso evita pedidos genéricos ou mal calculados, que podem afastar possíveis apoiadores.

E vale dizer que você não precisa fazer tudo sozinho. Existem profissionais que podem ajudar nesse processo, mesmo que de forma simples ou voluntária. O importante é não deixar esse ponto de lado.

Finanças organizadas não servem só para mostrar profissionalismo. Elas ajudam a tomar decisões melhores, evitar desperdícios e garantir que os recursos realmente gerem o impacto desejado.

Como montar uma proposta de captação que convence

Agora que você já tem um projeto bem definido e sabe onde buscar recursos, é hora de pensar na forma de apresentar essa proposta.

E aqui vai uma dica valiosa: quem doa quer entender fácil o que vai ser feito com o dinheiro. Por isso, evite textos longos e cheios de termos difíceis. Seja claro, direto e objetivo.

Comece apresentando o problema que seu projeto quer resolver. Pode ser a falta de acesso à educação de qualidade, a evasão escolar, a dificuldade de aprendizado, entre outros.

Mostre que esse problema existe, é real e precisa de uma solução. Depois, explique como o seu projeto vai atuar para mudar essa realidade.

Descreva as atividades principais. O que vai ser feito? Onde? Com quem? Por quanto tempo? Quais serão os resultados esperados?

Lembre-se: quanto mais concreto e mensurável, melhor. Não precisa ser técnico, mas precisa ser claro.

Depois disso, apresente o orçamento. Liste os principais custos: materiais, recursos humanos, transporte, alimentação, aluguel de espaços…

Seja realista. Nem para mais, nem para menos. Um orçamento bem feito mostra responsabilidade e ajuda o parceiro a confiar no projeto.

Vale também mostrar como o parceiro pode acompanhar o andamento do projeto. Relatórios periódicos? Visitas? Participação em eventos? Quanto mais envolvimento, melhor.

Isso cria uma relação mais próxima e aumenta as chances de apoio contínuo.

Se puder, finalize a proposta com uma história ou depoimento que represente o impacto que a sua ONG já causou. Mostrar a transformação que já aconteceu na vida de alguém pode ser mais poderoso do que qualquer gráfico.

Erros comuns que atrapalham a captação

Mesmo com a melhor das intenções, é fácil cometer erros na hora de captar recursos. E alguns deles podem custar caro.

Um dos mais comuns é não saber exatamente o que está pedindo. Isso acontece quando o projeto é apresentado de forma genérica, sem objetivos claros ou orçamento definido.

Quem lê a proposta fica com dúvidas e acaba não se envolvendo.

Outro erro é não manter os apoiadores informados. Já aconteceu de uma empresa doar para um projeto e depois nunca mais receber notícias? Isso desgasta a relação.

Apoiar uma causa é uma escolha emocional também. E quem apoia quer se sentir parte, quer ver o que foi feito, os resultados, as histórias.

Ignorar os detalhes técnicos também é um problema. Mesmo que sua ONG não tenha um setor financeiro estruturado, é importante apresentar as informações básicas de forma clara.

Isso inclui dados bancários corretos, dados da instituição atualizados e documentos simples como CNPJ e estatuto.

Muitas instituições também esquecem de planejar o pós-captação. Ou seja, o que acontece depois que o recurso entra? Como será usado? Como será acompanhado? Como será prestado contas? Ter esse plano ajuda a evitar imprevistos e a manter a organização saudável.

Por fim, não valorizar os parceiros atuais pode fechar portas para o futuro. Às vezes, na correria por captar mais, esquecemos de cuidar de quem já ajudou.

Um simples agradecimento, uma lembrança ou um convite para conhecer o projeto pode fortalecer essa relação e abrir novas oportunidades.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque realmente está comprometido com o crescimento da sua ONG e quer encontrar caminhos concretos para viabilizar seus projetos educacionais.

E como falamos ao longo deste artigo, organizar as finanças e ter o apoio de um contador faz toda a diferença nesse processo de captação de recursos.

Se você atua em Campo Grande, contar com um contador que entenda as particularidades do terceiro setor, os desafios locais e as oportunidades de incentivo disponíveis pode ser um grande diferencial.

Ter um parceiro ao seu lado para te ajudar com orçamentos, prestação de contas, relatórios simples e estratégias financeiras pode não só facilitar sua rotina, mas também abrir portas para editais, parcerias e financiamentos maiores.

Muitos gestores de instituições sociais deixam a contabilidade como última prioridade, mas na prática, é isso que garante a sustentabilidade dos projetos e a confiança dos apoiadores.

E se você está procurando um contador em Campo Grande que realmente se envolva com a sua causa, compreenda sua realidade e ofereça soluções claras e acessíveis, saiba que isso pode estar mais perto do que imagina.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e descubra como podemos ajudar sua instituição a crescer com segurança, clareza e planejamento.

Como sua ONG pode captar recursos para educação

Quebra de caixa no seu negócio? Saiba como evitar

Quebra de Caixa no seu negócio? Saiba como evitar

Lidar com dinheiro no dia a dia de um negócio é uma tarefa que exige atenção, responsabilidade e processo bem definido.

No entanto, mesmo com todos os cuidados, é comum acontecer algo que muitos empreendedores conhecem bem: a famosa quebra de caixa.

Esse nome pode soar técnico à primeira vista, mas na prática, ele representa algo bem simples e, ao mesmo tempo, perigoso para a saúde financeira da empresa.

A quebra de caixa acontece quando o valor em dinheiro no final do expediente não bate com o que deveria estar registrado. Ou seja, falta ou sobra dinheiro no caixa.

Isso pode parecer um detalhe pequeno, mas é justamente aí que mora o problema. Quando esse tipo de erro vira rotina, os prejuízos começam a se acumular.

Neste artigo, vamos explicar de forma clara o que é quebra de caixa, como ela afeta o seu negócio e o que você pode fazer para evitar essa dor de cabeça.

Afinal, o que é a quebra de caixa?

A quebra de caixa é o termo usado quando o valor que está fisicamente no caixa da empresa não bate com o valor que foi registrado durante o dia.

Pode faltar dinheiro ou até sobrar, mas o ponto central é que algo deu errado no processo.

Na prática, imagine que ao final do expediente, o sistema mostra que deveria haver 500 reais no caixa. Mas, ao contar o dinheiro, o operador encontra apenas 485 reais.

Pronto, aí está uma quebra de caixa de 15 reais. Também pode acontecer o contrário: o sistema mostra 500, mas tem 520 reais no caixa. A quebra continua existindo, mesmo com “sobra”, porque o valor ainda está incorreto.

Esses desencontros normalmente acontecem por falhas humanas. Um troco dado errado, um valor digitado com erro, uma venda não registrada corretamente ou até um descuido na hora de guardar o dinheiro.

Não é sempre que há má-fé envolvida, mas o prejuízo existe do mesmo jeito.

O grande desafio para o empreendedor é que esse tipo de erro é fácil de acontecer, mas difícil de perceber se não houver um controle rigoroso.

Quando a empresa não tem um processo claro de abertura, movimentação e fechamento de caixa, a quebra acaba virando um problema constante.

E o pior: a maioria dos pequenos negócios demora a perceber o impacto disso. Parece pouco perder 10 ou 15 reais por dia, mas no fim do mês, esse valor somado pode representar uma boa parte do lucro.

Como a quebra de caixa afeta o seu negócio?

A quebra de caixa é um daqueles problemas que, no começo, parece pequeno e inofensivo.

Mas com o tempo, vai corroendo os lucros do negócio, prejudicando o controle financeiro e atrapalhando até o relacionamento com a equipe.

E o pior: muitas vezes, o empreendedor só percebe quando o buraco já ficou grande demais.

Um dos primeiros impactos é o financeiro. Erros diários que geram perdas de 5, 10 ou 20 reais parecem pouco isoladamente, mas ao longo do mês, isso pode se transformar em centenas de reais.

Em um ano, o prejuízo pode alcançar cifras ainda maiores, principalmente em negócios com grande volume de vendas em dinheiro.

Além disso, a quebra constante cria uma dificuldade no fechamento do caixa. O empreendedor perde tempo tentando entender onde está o erro. Isso tira o foco do que realmente importa: pensar no crescimento do negócio.

Outro ponto importante é o desgaste na relação com os funcionários. Quando há quebra de caixa frequente, é comum surgir desconfiança entre patrão e colaborador.

O empreendedor começa a desconfiar que está sendo lesado, e o funcionário sente-se pressionado ou injustiçado, principalmente quando o erro foi apenas um descuido.

Há também o risco de decisões erradas. Muitos donos de negócio, na tentativa de resolver o problema, acabam tomando medidas precipitadas. Sem uma visão clara da causa da quebra, o problema tende a se repetir.

Por fim, há um efeito colateral que pouca gente percebe: a perda de credibilidade da operação. Se o caixa não fecha, se os valores não batem, fica difícil confiar nas finanças da empresa.

Isso afeta desde a contabilidade até a tomada de decisões estratégicas, como investir em estoque ou contratar novos funcionários.

Quem é o responsável pela quebra de caixa?

Quebra de Caixa no seu negócio? Saiba como evitar

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Essa é uma pergunta comum entre empreendedores. Afinal, se o caixa não fecha, de quem é a culpa? Do operador? Do gerente? Do próprio dono?

A resposta não é tão simples, mas é essencial entender para evitar problemas maiores, inclusive legais.

Em muitos casos, o erro realmente acontece por falha do operador de caixa. Pode ter sido um troco dado errado, um lançamento duplicado ou até o esquecimento de registrar uma venda.

Porém, isso não significa que o empresário pode, automaticamente, descontar esse valor do salário do funcionário.

A legislação trabalhista no Brasil é clara: só é possível fazer esse tipo de desconto se houver uma cláusula específica no contrato ou em convenção coletiva que permita o pagamento de um adicional chamado “quebra de caixa”.

Esse valor extra é pago ao funcionário justamente para cobrir pequenos erros que possam acontecer durante o expediente.

Se a empresa não paga esse adicional e o desconto é feito sem respaldo legal, o empreendedor corre o risco de enfrentar um processo trabalhista. E nesse caso, o prejuízo pode ser muito maior do que a própria quebra de caixa em si.

Por isso, é fundamental criar uma política interna clara sobre esse tema. Estabelecer regras, registrar os procedimentos, treinar os funcionários e formalizar tudo da forma correta. Isso evita conflitos, protege o negócio e cria um ambiente mais transparente.

Também é importante lembrar que, em muitos casos, o erro não é só do operador. Falta de treinamento, ausência de supervisão ou um sistema confuso de controle contribuem diretamente para que a quebra aconteça.

E nesse ponto, a responsabilidade é compartilhada.

Por que sua empresa precisa de uma política clara de caixa?

Se tem uma coisa que ajuda a evitar a quebra de caixa, é ter uma política interna bem definida sobre como o caixa deve ser operado. Isso não precisa ser um manual complexo, cheio de termos difíceis.

Basta organizar o processo de forma prática e objetiva, para que todos saibam exatamente o que fazer.

Ter uma política clara começa com o básico: definir quem pode operar o caixa, como ele deve ser aberto, como são feitas as sangrias (retiradas de dinheiro) e como é feito o fechamento no fim do expediente. Cada etapa precisa estar descrita com clareza.

Outro ponto importante é padronizar os procedimentos. Muitas vezes, o erro acontece porque cada funcionário faz de um jeito. Um usa a calculadora, outro confere com o sistema, outro confia na memória.

Isso abre espaço para falhas. Quando todo mundo segue o mesmo processo, os erros diminuem naturalmente.

Essa política também deve incluir o que fazer em caso de diferença no fechamento. O que acontece se faltar dinheiro? E se sobrar? Quem deve ser comunicado? Vai ser registrado em algum lugar?

Essas perguntas precisam de resposta antes que o problema aconteça, não depois.

Além disso, vale incluir orientações sobre conferência de notas falsas, registro de vales e anotações sobre movimentações atípicas.

Muitas vezes, a quebra acontece por pequenas falhas que poderiam ser evitadas com um simples aviso ou um protocolo a mais.

Por fim, uma boa política de caixa ajuda o empreendedor a ter mais tranquilidade. Com tudo documentado, fica mais fácil identificar onde estão os erros e tomar decisões com base em fatos. Isso gera mais segurança para todos os lados.

Como evitar a quebra de caixa no seu negócio: dicas práticas

Evitar a quebra de caixa não exige uma revolução no seu negócio, mas sim a adoção de pequenos hábitos e melhorias no processo.

É um conjunto de práticas simples, mas que fazem toda a diferença no resultado final do dia e no controle financeiro da empresa.

A primeira dica é investir em treinamento. Isso não significa um curso complexo ou caro.

Muitas vezes, uma conversa clara e objetiva já é suficiente para mostrar à equipe como o caixa funciona, quais são os erros mais comuns e o que precisa ser feito para evitá-los. Um funcionário bem orientado tende a errar menos.

Outra medida importante é usar checklists para abertura e fechamento de caixa. Esses documentos ajudam a garantir que nenhum passo seja esquecido.

Coisas simples, como contar o fundo de troco, registrar sangrias ou conferir o total de vendas, fazem parte dessa rotina. Com tudo anotado, os riscos de erro caem bastante.

A supervisão também tem um papel essencial. Ter alguém que confere o caixa junto com o operador, ou que faz uma auditoria rápida ao longo do dia, ajuda a identificar inconsistências antes que virem problemas maiores.

Essa presença constante também reforça a importância do cuidado com o dinheiro.

Criar uma rotina de conferência frequente é outra dica valiosa. Em vez de deixar tudo para o fim do expediente, vale a pena fazer pequenos fechamentos ao longo do dia.

Isso permite identificar onde o erro aconteceu e corrigir antes que a diferença aumente.

Por último, mantenha um canal de diálogo aberto com a equipe. Funcionários que se sentem ouvidos e valorizados tendem a cuidar melhor do caixa.

Além disso, eles próprios podem trazer sugestões de melhorias no processo, já que estão no dia a dia da operação.

Tecnologia como aliada no controle do caixa

Não dá para falar em controle de caixa sem mencionar o papel da tecnologia. Hoje, existem diversas ferramentas acessíveis que ajudam o empreendedor a evitar a quebra de caixa e a manter o controle financeiro em dia.

Os sistemas de PDV (ponto de venda) são um bom exemplo. Eles registram todas as movimentações de forma automatizada, o que reduz bastante o risco de erro humano.

Além disso, muitos deles já calculam o troco automaticamente, registram sangrias e até alertam quando há divergências.

Outro ponto positivo da tecnologia é a integração entre setores. Um bom sistema de gestão permite que você acompanhe as vendas, o estoque e o caixa em tempo real, mesmo se estiver fora da loja.

Isso traz mais segurança para o empreendedor e reduz a necessidade de conferir tudo manualmente.

Além disso, com relatórios detalhados, fica mais fácil identificar padrões de quebra. Por exemplo, se toda terça-feira o caixa apresenta uma diferença, é possível investigar o que está acontecendo naquele dia específico. 

Há também aplicativos e plataformas de controle financeiro que podem ser usados por pequenos negócios.

Muitos deles são gratuitos ou têm baixo custo e já oferecem funcionalidades que auxiliam na conferência de valores, registro de entradas e saídas, além de controle de fluxo de caixa.

Por mais que a tecnologia não elimine totalmente o risco de quebra, ela ajuda a minimizar bastante.

E o melhor: libera tempo do empreendedor para focar em outras áreas do negócio, já que as tarefas repetitivas são automatizadas e os relatórios trazem mais clareza sobre o que está acontecendo.

Quando vale a pena pagar o adicional de quebra de caixa?

Quebra de Caixa no seu negócio? Saiba como evitar

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Em muitos setores, especialmente no varejo, é comum que empresas paguem um valor extra chamado de “adicional de quebra de caixa” aos operadores.

Essa prática, embora opcional, pode ser uma solução inteligente para lidar com pequenas diferenças que ocorrem no dia a dia.

Esse adicional funciona como uma espécie de “bônus preventivo”. O funcionário recebe um valor fixo por mês ou por semana, que serve para cobrir pequenos erros que possam acontecer durante a operação.

Assim, o empreendedor evita a necessidade de descontos salariais e mantém a equipe motivada.

Vale lembrar que esse adicional deve estar previsto em contrato ou acordo coletivo. Se for adotado, precisa estar claro para ambas as partes como ele funciona, qual o valor e em quais situações ele será utilizado. 

Adotar esse benefício pode trazer vantagens, principalmente para negócios com grande volume de atendimento em dinheiro.

Além de reduzir o desgaste em relação às diferenças de caixa, esse valor extra ajuda a reconhecer a responsabilidade do operador e cria um clima de mais confiança.

Por outro lado, é importante não tratar o adicional como desculpa para desorganização. Ele não deve substituir o controle de caixa, os treinamentos ou os processos internos.

Deve ser um complemento, um apoio em casos pontuais, e não uma solução definitiva.

Se sua empresa está sofrendo com pequenas quebras frequentes, considerar o pagamento desse adicional pode ser uma boa alternativa.

Mas sempre em conjunto com boas práticas de gestão e controle. Afinal, o objetivo é evitar prejuízos, e não apenas distribuí-los de forma disfarçada.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já deu pra perceber o quanto a quebra de caixa pode impactar diretamente o dia a dia do seu negócio, e como pequenas falhas de controle podem se transformar em grandes dores de cabeça.

É aí que entra a importância de contar com o apoio de um contador em Campo Grande que entenda não só das obrigações fiscais, mas também das particularidades da rotina financeira de pequenos e médios empreendedores.

Um bom contador pode te ajudar a criar processos mais eficientes, organizar as finanças da empresa, orientar sobre a legalidade de práticas como o adicional de quebra de caixa e ainda oferecer uma visão estratégica para evitar prejuízos e melhorar os resultados.

Muitas vezes, o que falta para o negócio dar um passo adiante é exatamente isso: ter ao lado alguém com conhecimento técnico, mas que saiba traduzir isso de forma prática para a realidade do seu comércio, loja, restaurante ou qualquer outro tipo de empresa.

E se você está em Campo Grande e procura um contador que fale a sua língua e caminhe junto com você, é aí que a gente pode te ajudar.

A Contili Contabilidade tem experiência em atender empreendedores como você, que lidam com os desafios do caixa todos os dias e querem organizar seu negócio de forma simples, mas eficiente.

Se você precisa de orientação, quer melhorar o controle financeiro da sua empresa ou está buscando um contador que realmente esteja comprometido com o seu crescimento, fale com a gente.

Entre em contato com a gente e vamos juntos cuidar da saúde financeira do seu negócio.

Quebra de Caixa no seu negócio? Saiba como evitar

Como contratar um funcionário: Veja o passo a passo

Como contratar um funcionário: Veja o passo a passo

Contratar um funcionário pode parecer simples à primeira vista. Você pensa em publicar uma vaga, escolher alguém e pronto. Mas, na prática, o processo exige atenção, planejamento e cuidado com as obrigações legais.

Para evitar problemas no futuro, como multas ou ações trabalhistas, é essencial entender cada etapa da contratação e como ela impacta a rotina da empresa.

Neste guia completo, você vai aprender o passo a passo para contratar funcionários do jeito certo.

Desde o momento de decidir se é mesmo a hora de ampliar o time, até os detalhes do registro e integração do novo colaborador.

Tudo explicado de forma clara, para que qualquer empreendedor consiga colocar em prática. Vamos lá?

Avaliação da necessidade da vaga

Antes de abrir uma vaga, é importante olhar para dentro da empresa e entender se realmente é o momento certo para contratar.

Às vezes, a solução pode estar em uma redistribuição de tarefas ou na automação de processos.

Mas se a demanda está crescendo, os prazos estão apertados e a equipe atual já não dá mais conta, é sinal de que chegou a hora de trazer alguém novo.

Nesse momento, vale também fazer uma análise de custo. Contratar um funcionário não envolve apenas o salário que será pago no final do mês.

Existem encargos, como INSS e FGTS, além de benefícios como vale-transporte, alimentação e possíveis bonificações. Colocar tudo isso na ponta do lápis é essencial para evitar surpresas.

Outro ponto importante é entender qual o impacto dessa contratação no fluxo de caixa da empresa. O ideal é que a empresa já tenha uma certa estabilidade financeira antes de contratar.

Assim, é possível garantir que o novo colaborador será mantido sem prejudicar o orçamento da operação.

E aqui entra uma dica valiosa: converse com um contador de confiança. Ele pode ajudar a estimar os custos totais da contratação e até indicar o melhor tipo de vínculo para aquela função, seja CLT, estagiário, temporário ou freelancer.

Por fim, pense também no longo prazo. Essa contratação faz sentido para os próximos meses? Existe perspectiva de crescimento na área?

A resposta a essas perguntas vai ajudar a tomar uma decisão mais segura e estratégica.

Definição do perfil da vaga

Depois de confirmar que é mesmo hora de contratar, o próximo passo é definir o que você espera do novo colaborador. Isso parece simples, mas é uma das partes mais importantes do processo.

Um erro comum entre empreendedores é abrir uma vaga genérica, sem clareza sobre as tarefas e habilidades exigidas. Isso só aumenta o risco de contratar alguém que não se encaixa na função.

Comece listando as atividades que essa pessoa vai desempenhar no dia a dia. Seja específico.

Por exemplo: em vez de dizer que o profissional vai “cuidar do financeiro”, detalhe se ele vai fazer conciliação bancária, emissão de boletos, controle de contas a pagar, entre outras tarefas.

Depois, pense nas competências técnicas e comportamentais. Precisa dominar algum software específico? Ter experiência em atendimento ao cliente? Trabalhar bem sob pressão? Essas características ajudam muito na hora de filtrar os currículos.

Outro ponto crucial é definir o modelo de contratação. O mais comum é o regime CLT, com carteira assinada.

Mas dependendo do tipo de trabalho e da carga horária, outras opções podem ser mais viáveis, como contrato temporário ou prestação de serviço como pessoa jurídica (PJ). Avalie o que faz mais sentido para sua empresa.

E não esqueça de estabelecer um valor justo de salário. Faça uma pesquisa de mercado, observe o que outras empresas do mesmo setor estão pagando e mantenha a proposta atrativa para bons profissionais.

Por fim, deixe claro o que a empresa oferece além do salário. Benefícios, clima organizacional, possibilidades de crescimento e flexibilidade fazem diferença na hora de atrair talentos.

Divulgação da vaga

Como contratar um funcionário: Veja o passo a passo

Foto: Freepik

Com a vaga bem definida, é hora de divulgá-la. Essa etapa influencia diretamente na qualidade dos candidatos que você vai atrair.

E, aqui, não basta apenas copiar e colar um anúncio em qualquer lugar. É importante pensar estrategicamente onde e como a vaga será anunciada.

Plataformas como LinkedIn, Indeed, Gupy e outras especializadas em vagas são ótimos pontos de partida. Redes sociais da própria empresa também ajudam a alcançar pessoas que já conhecem e se identificam com o seu negócio.

Além disso, grupos em aplicativos de mensagens e indicações internas costumam trazer bons resultados.

No texto da vaga, seja direto e transparente. Evite exageros e termos muito técnicos. Explique claramente o que o profissional vai fazer, os requisitos básicos, a faixa salarial (se possível) e os benefícios oferecidos.

Um anúncio claro evita perda de tempo com candidatos que não têm o perfil.

Outra dica é trabalhar o nome da empresa e sua reputação como marca empregadora. Um negócio que valoriza os colaboradores, respeita a diversidade e investe em desenvolvimento chama mais atenção no mercado.

Por fim, defina um prazo para envio de currículos e mantenha uma comunicação ativa com os interessados. Isso mostra organização e respeito com quem se candidatou.

Processo seletivo

Recebidos os currículos, começa o processo seletivo. Essa fase exige atenção e método. Mesmo que a empresa seja pequena, é importante avaliar com critério quem vai fazer parte da equipe.

Afinal, uma contratação errada pode custar caro em tempo, dinheiro e clima interno.

Comece filtrando os currículos com base nos requisitos definidos anteriormente. Separe aqueles que têm mais aderência à vaga e marque entrevistas com os candidatos selecionados.

Se possível, faça mais de uma rodada de conversas. Isso permite observar melhor a postura, a comunicação e a forma como o candidato se expressa.

Durante a entrevista, vá além do currículo. Pergunte sobre experiências passadas, como a pessoa lida com desafios e por que ela se interessou pela vaga. Isso ajuda a identificar se existe alinhamento com os valores da empresa.

Outra boa prática é aplicar uma pequena atividade ou teste prático, quando a função permite. Assim, é possível avaliar na prática como o candidato executa determinadas tarefas.

Também vale envolver outras pessoas da equipe no processo. Elas podem oferecer uma visão diferente e complementar sobre o candidato.

Além disso, isso ajuda o futuro colaborador a já conhecer um pouco do ambiente.

Ao final, mantenha os candidatos informados sobre os próximos passos. E, quando decidir pela contratação, entre em contato rapidamente. Demoras podem fazer com que o profissional aceite outra proposta.

Documentação necessária

Escolhido o novo colaborador, é hora de providenciar a documentação para formalizar a contratação.

Essa etapa é essencial para garantir que tudo esteja dentro da lei e evitar problemas futuros.

Entre os documentos básicos que o funcionário deve apresentar estão RG, CPF, carteira de trabalho, título de eleitor, comprovante de residência, certidão de nascimento ou casamento e, em alguns casos, comprovante de escolaridade.

Também é necessário o número do PIS, que pode ser consultado em documentos antigos ou online.

Além disso, o exame admissional é obrigatório. Ele deve ser feito por um médico do trabalho e serve para garantir que o colaborador está apto para a função. O laudo desse exame precisa ser guardado pela empresa.

A empresa também deve pedir a assinatura de alguns documentos, como o contrato de trabalho, ficha de registro, termo de responsabilidade sobre equipamentos, entre outros.

Mesmo no ambiente digital, esses registros precisam ser organizados e salvos de forma segura.

Outro ponto importante é a coleta de informações bancárias para depósito do salário, e o cadastro do colaborador nos sistemas internos da empresa e no eSocial, que falaremos no próximo tópico.

Por fim, organize todos esses dados de forma clara. Ter um checklist de admissão ajuda a garantir que nada será esquecido e que o processo será mais ágil.

Registro do funcionário

Com toda a documentação em mãos, o próximo passo é fazer o registro do funcionário.

Hoje, todo esse processo é feito de forma digital por meio do sistema eSocial, uma plataforma do governo que unifica as obrigações trabalhistas.

Esse registro deve ser feito antes do funcionário começar a trabalhar. Isso mesmo: ele não pode exercer nenhuma atividade sem estar formalmente registrado. Caso contrário, a empresa pode sofrer penalidades.

No eSocial, será necessário informar dados como nome completo, CPF, data de admissão, cargo, jornada de trabalho, salário e tipo de contrato.

Também é preciso informar os dados do exame admissional e outros documentos obrigatórios.

Além disso, deve-se assinar o contrato de trabalho com todas as cláusulas acordadas: salário, jornada, benefícios, período de experiência, entre outros.

Esse contrato deve ser claro e objetivo, tanto para proteger a empresa quanto para deixar o colaborador seguro sobre seus direitos.

Depois do registro, o colaborador já pode começar a trabalhar oficialmente. É importante entregar o manual da empresa, esclarecer os procedimentos internos e explicar a quem ele deve se reportar.

Vale lembrar que qualquer alteração contratual, como aumento de salário ou mudança de função, também precisa ser atualizada no eSocial.

Integração e ambientação

Como contratar um funcionário: Veja o passo a passo

Foto: Freepik

Muita gente pensa que o processo de contratação termina quando o funcionário começa a trabalhar.

Mas a verdade é que o sucesso da contratação depende muito dos primeiros dias. E é aqui que entra a fase de integração, também conhecida como onboarding.

Essa etapa serve para que o novo colaborador se sinta acolhido e entenda como funciona a empresa. Um bom onboarding reduz a ansiedade, aumenta a motivação e acelera o processo de adaptação.

Apresente a equipe, mostre os espaços da empresa, explique a rotina e compartilhe as expectativas em relação ao trabalho.

Se possível, prepare um material com as principais informações e valores da empresa, além de instruções práticas sobre o dia a dia.

Outra dica é agendar conversas periódicas nas primeiras semanas para saber como está sendo a adaptação. Isso mostra interesse genuíno e ajuda a resolver pequenos problemas antes que virem grandes dores de cabeça.

Se o novo colaborador vai trabalhar remotamente, redobre a atenção. Nesse caso, é fundamental garantir que ele tenha acesso às ferramentas certas e receba todo o suporte necessário, principalmente nos primeiros dias.

Uma integração bem feita é o primeiro passo para construir um relacionamento duradouro e produtivo.

Obrigações pós-admissão

Contratar alguém não é uma ação pontual. A empresa precisa seguir uma série de obrigações todos os meses após a admissão.

Essas obrigações garantem os direitos do colaborador e protegem a empresa de problemas legais.

A principal delas é o pagamento do salário na data combinada. Também é necessário calcular corretamente os encargos, como INSS, FGTS e IRRF (se for o caso), e recolher esses valores dentro do prazo.

O não cumprimento dessas obrigações pode gerar multas e outras sanções.

Outra tarefa importante é a emissão do holerite ou contracheque, que deve discriminar tudo o que foi pago e descontado do salário. Esse documento deve estar sempre acessível para o colaborador.

Além disso, o pagamento do vale-transporte, vale-refeição, plano de saúde (se for oferecido) e outros benefícios precisa ser feito com regularidade e dentro dos critérios legais.

Férias, 13º salário, reajustes e acompanhamento da jornada de trabalho também entram nesse pacote de obrigações.

Por isso, ter um sistema de gestão de pessoal ou o apoio de um profissional de contabilidade é fundamental para não deixar nada passar.

Cumprir tudo isso corretamente não é só uma questão legal. É também uma forma de demonstrar respeito com quem trabalha na sua empresa e fortalecer a cultura organizacional.

Dicas finais e erros comuns

Contratar alguém pode ser um divisor de águas para o crescimento da empresa. Mas, para que tudo dê certo, é preciso atenção aos detalhes. Aqui vão algumas dicas finais para fechar esse guia com chave de ouro.

Evite pressa na contratação. A urgência pode fazer com que você escolha alguém que não é o perfil ideal. Pior ainda, pode fazer com que esqueça etapas importantes do processo legal.

Não negligencie a formalização. Mesmo que o novo colaborador vá começar em um período de teste, tudo precisa estar regularizado desde o primeiro dia. Trabalhar sem contrato é risco certo de dor de cabeça lá na frente.

Fique atento aos prazos. Tanto o registro no eSocial quanto o pagamento dos encargos têm datas fixas. Perder esses prazos gera penalidades que podem comprometer o financeiro do negócio.

Invista em um bom processo de integração. O novo funcionário precisa se sentir parte da equipe desde o início. Isso influencia diretamente na produtividade e no clima da empresa.

E, por fim, conte com especialistas para te apoiar. Um contador pode ser um verdadeiro parceiro nesse processo, ajudando a empresa a crescer com segurança e dentro da lei.