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Tag: Contabilidade em Campo Grande

Igrejas pagam impostos? Entenda o que é isento

Igrejas pagam impostos? Entenda o que é isento

Muita gente acredita que as igrejas não precisam se preocupar com impostos. Essa ideia até faz algum sentido quando olhamos a Constituição, que garante certos benefícios às instituições religiosas.

Mas a verdade é que, mesmo com imunidade tributária, elas precisam cumprir algumas obrigações e podem sim pagar impostos em certas situações.

Se você é empreendedor, contador, gestor ou trabalha com instituições do terceiro setor, entender o que é isento e o que não é dentro da realidade das igrejas pode evitar uma série de problemas.

Afinal, um simples descuido pode levar a multas e complicações com a Receita Federal.

Neste artigo, vamos explicar tudo que você precisa saber sobre a tributação de forma clara e sem complicações.

Você vai entender o que realmente está isento, o que precisa ser pago, quais são os cuidados necessários e como manter tudo em dia.

Vamos lá?

Por que entender isso é importante

Antes de entrar nos detalhes sobre impostos, é importante entender o papel das igrejas dentro da legislação brasileira.

As igrejas são consideradas entidades sem fins lucrativos, ou seja, não existem para gerar lucro para seus fundadores ou líderes. Por isso, elas têm direito a alguns benefícios tributários.

No entanto, esses benefícios não significam isenção total. Muitas acabam se envolvendo em atividades que não são estritamente religiosas, como vendas de produtos ou aluguel de imóveis, e isso pode gerar cobrança de impostos.

E mesmo quando estão dentro da legalidade, ainda existem regras a cumprir para manter os benefícios.

Entender essa diferença é o primeiro passo para evitar problemas. Não é raro encontrar igrejas com débitos fiscais por falta de conhecimento, e isso poderia ser facilmente evitado com uma boa orientação.

É aí que entra a importância de conteúdos como este.

Além disso, vale lembrar que muitas são administradas por pessoas que também têm negócios, são empreendedores ou atuam em outras áreas. Então, ter uma visão mais ampla da parte fiscal ajuda em todas as frentes.

Por fim, entender o que pode e o que não pode dentro da tributação é essencial para manter a transparência e a confiança dos membros e da comunidade.

Afinal, quando uma instituição está com tudo em ordem, transmite mais segurança para quem participa dela.

O que diz a lei sobre igreja pagar imposto

A Constituição Federal do Brasil garante imunidade tributária para os templos de qualquer culto.

Essa imunidade é um direito previsto no artigo 150, e significa que o Estado não pode cobrar impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços ligados diretamente às atividades religiosas.

Isso não quer dizer que ela está isenta de qualquer obrigação. A imunidade é um direito, sim, mas ela tem limites e condições para ser mantida.

Se a igreja começa a atuar fora do que a lei considera como atividade essencial, esse benefício pode ser perdido. E é aí que surgem os problemas.

Outro ponto importante é que imunidade e isenção são coisas diferentes. Imunidade está na Constituição e não depende de aprovação de nenhuma autoridade.

Já a isenção precisa de uma lei específica para ser concedida e pode mudar de cidade para cidade ou de acordo com o tipo de imposto.

Por exemplo, o IPTU pode ser isento em algumas situações específicas, mas isso depende de regras do município.

Já o Imposto de Renda sobre doações recebidas para fins religiosos pode estar imune se forem devidamente comprovadas como parte da atividade do templo.

Também é importante lembrar que a imunidade vale apenas para as atividades ligadas diretamente ao culto.

Ou seja, se a igreja aluga um espaço para festas ou eventos que não têm relação com a fé, esse rendimento pode ser tributado.

Por isso, mesmo com a proteção da lei, é fundamental entender como ela está operando na prática. Isso ajuda a manter o benefício e evita cobranças inesperadas.

Quais impostos a igreja não precisa pagar

As igrejas não pagam alguns impostos, desde que respeitem as regras e comprovem que estão agindo de acordo com a sua finalidade religiosa. Veja abaixo os principais tributos que costumam estar cobertos pela imunidade:

O primeiro deles é o IPTU, que é o imposto municipal sobre imóveis. Se o prédio está sendo usado para cultos, reuniões ou outras atividades ligadas à fé, esse imposto pode ser imune.

Mas se o imóvel estiver alugado ou sendo usado para fins comerciais, a imunidade pode não valer.

Outro imposto que as igrejas não pagam é o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). Como a instituição não tem fins lucrativos e não distribui lucros, ela não entra na regra geral das empresas.

Isso vale apenas enquanto as receitas forem usadas para manter e desenvolver as atividades da própria igreja.

A CSLL, que é a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, também está dentro da imunidade.

Esse imposto, como o nome diz, é cobrado sobre o lucro das empresas. E como o templo não visa lucro, ela não precisa pagar.

O ISS, que é o imposto sobre serviços, pode gerar dúvidas. Em alguns casos, ela pode estar isenta, principalmente quando o serviço está diretamente ligado ao culto.

Mas se oferecer serviços pagos que não tenham ligação direta com a atividade religiosa, o imposto pode ser cobrado.

Por último, ela não paga IPVA de veículos que estejam registrados em seu nome e usados exclusivamente para atividades religiosas.

Mas essa isenção depende da legislação de cada estado. É sempre bom conferir com um contador.

Essas imunidades existem para proteger a liberdade religiosa e garantir que os templos possam funcionar sem dificuldades financeiras.

Mas é importante lembrar que, para se manter nesse direito, a igreja precisa comprovar que está cumprindo todos os critérios exigidos.

Quais impostos a igreja precisa pagar

Igrejas pagam impostos? Entenda o que é isento

Mesmo com tantos benefícios, algumas obrigações fiscais continuam valendo. A mais comum é a contribuição ao INSS quando há funcionários contratados.

Isso inclui pastores com carteira assinada, auxiliares, equipe de limpeza e outros colaboradores.

O fato de a igreja não ter fins lucrativos não a livra dessas responsabilidades trabalhistas.

Se tem vínculo empregatício, precisa pagar os encargos como qualquer empresa. Ignorar isso pode gerar processos e multas.

Além disso, se o lugar desenvolve atividades comerciais, como a venda de produtos, prestação de serviços ou aluguel de espaços, essas receitas podem ser tributadas.

Por exemplo, se vende livros, camisetas ou organiza eventos pagos, pode ter que pagar imposto como qualquer outro negócio.

Outro ponto de atenção são os impostos sobre rendimentos de aluguel. Se a igreja tem um imóvel e aluga para terceiros, a Receita pode entender que essa receita não está ligada à atividade essencial e, portanto, deve ser tributada.

O mesmo vale para espaços alugados para festas, reuniões ou eventos corporativos.

Em muitos casos, elas também precisam pagar taxas municipais, como taxas de lixo, iluminação pública ou alvará de funcionamento.

Isso depende da cidade e da legislação local, mas é importante saber que a imunidade não cobre todas essas cobranças.

Por fim, mesmo que a igreja esteja dentro da legalidade, pode ter que cumprir obrigações acessórias como declarações e registros contábeis.

A imunidade não elimina a necessidade de manter a transparência e o controle sobre suas finanças.

O que a igreja precisa fazer mesmo sendo isenta

Mesmo sem pagar alguns impostos, a igreja precisa cuidar bem da sua parte burocrática.

Isso começa com um CNPJ ativo e regularizado. Não adianta tentar operar de forma informal ou apenas com estatuto social sem registros.

A igreja também deve ter um estatuto atualizado, que mostre claramente sua missão, atividades e estrutura de funcionamento.

Isso é importante para comprovar que a entidade realmente atua com foco religioso e não busca lucro.

Outro ponto essencial é manter uma contabilidade organizada, com registro de todas as entradas e saídas.

Mesmo que não gere lucro, é fundamental mostrar como o dinheiro está sendo usado. Isso ajuda na transparência e evita suspeitas de irregularidade.

Além disso, existem declarações obrigatórias que precisam ser enviadas todos os anos, como a DCTF, EFD-Reinf e outras, dependendo da estrutura.

O não envio dessas declarações pode gerar multas, mesmo que a igreja não tenha nenhum imposto a pagar.

É essencial também separar as receitas religiosas de outras atividades. Se aluga um espaço ou vende algum produto, isso precisa ser registrado à parte.

Misturar essas receitas pode levantar questionamentos e acabar prejudicando a imunidade.

Por fim, é muito recomendável contar com o apoio de um profissional da área contábil, que entenda a realidade do terceiro setor e das igrejas. 

Quando  pode ter problemas com a Receita Federal

A Receita Federal pode questionar a imunidade quando existem indícios de desvio de finalidade.

Isso acontece quando a instituição começa a agir como empresa, buscando lucro ou realizando atividades que não estão ligadas ao culto.

Um exemplo comum é quando que abre uma loja para vender produtos e não separa essa atividade da sua contabilidade religiosa.

Mesmo que a intenção seja boa, essa mistura pode ser vista como uma tentativa de burlar o sistema tributário.

Outro problema frequente é a falta de documentação. Se não tem livros contábeis, não envia declarações obrigatórias ou não comprova como usa suas receitas, pode ter a imunidade suspensa e ser autuada como qualquer outra empresa.

Também é comum a Receita questionar a isenção do IPTU quando o imóvel da igreja está alugado, abandonado ou sendo usado para fins comerciais. Nesses casos, a prefeitura pode cobrar o imposto normalmente.

Algumas também enfrentam problemas com a contratação informal de funcionários.

Isso acontece quando pastores, músicos ou auxiliares recebem valores mensais, mas não têm vínculo formal. Em uma fiscalização, isso pode ser entendido como vínculo empregatício e gerar multas.

Por isso, é essencial manter tudo muito claro e organizado. O fato de não visar lucro não elimina a responsabilidade de prestar contas.

Quanto mais transparente e documentada for a atuação, menores são os riscos de problemas fiscais.

Como evitar dores de cabeça

A melhor forma de evitar problemas com a Receita Federal é investir em uma gestão contábil responsável.

Isso não significa que a igreja precisa gastar rios de dinheiro, mas sim ter alguém que entenda do assunto acompanhando de perto.

É importante começar com uma estrutura jurídica bem feita, com CNPJ, estatuto social e documentos atualizados. Isso já elimina uma série de riscos legais.

Depois, manter uma contabilidade organizada, mesmo que simples, já ajuda a dar transparência para tudo que acontece na igreja.

Registre o que entra, o que sai, o destino dos recursos e tenha documentos que comprovem tudo isso.

Além disso, se tiver atividades comerciais, como vendas ou eventos, o ideal é separar essas ações em uma entidade distinta, como uma associação ou empresa ligada, mas independente. Isso ajuda a proteger a imunidade da parte religiosa.

Outro cuidado essencial é acompanhar a legislação local, principalmente em relação ao IPTU, taxas e alvarás. Cada cidade pode ter regras diferentes, e seguir essas normas ajuda a manter tudo em dia.

Por fim, conte com um contador que tenha experiência com o terceiro setor ou com igrejas.

Esse profissional pode orientar desde a abertura até a rotina fiscal, evitando erros e garantindo que ela continue funcionando dentro da legalidade.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já entendeu que cuidar da parte fiscal de uma igreja exige atenção, organização e, principalmente, o apoio certo.

Mesmo com todos os benefícios tributários que as instituições religiosas possuem, a falta de acompanhamento pode gerar problemas sérios.

Se você é de Campo Grande e quer evitar essas dores de cabeça, contar com um contador em Campo Grande que realmente entenda as necessidades das igrejas pode fazer toda a diferença.

Mais do que apenas cumprir obrigações, um contador em Campo Grande com experiência nesse tipo de organização pode ajudar a manter sua igreja em dia com a lei, preservar os benefícios fiscais e garantir uma gestão financeira mais tranquila e eficiente.

Além disso, com um bom contador, você tem orientação clara sobre o que precisa ou não ser declarado, como separar corretamente as receitas, como estruturar a documentação e evitar qualquer risco de perder a imunidade tributária.

Na prática, ter esse tipo de suporte traz mais segurança para tomar decisões, mais tranquilidade para focar nas atividades religiosas e mais organização para manter a transparência com a comunidade.

E é exatamente isso que você encontra ao entrar em contato com a Contili Contabilidade.

Estamos prontos para ajudar sua igreja a aproveitar todos os benefícios que a legislação permite, sem complicações.

Fale com a gente e veja como podemos apoiar sua gestão de forma simples, segura e próxima.

Igrejas pagam impostos? Entenda o que é isento

Qual o CNAE correto para quem é social media?

Qual o CNAE correto para quem é social media?

Nos últimos anos, vimos uma verdadeira revolução na forma como as empresas se comunicam com o público.

Nesse cenário, o trabalho de um social media ganhou destaque e se tornou uma profissão essencial dentro do marketing digital.

A gestão de redes sociais deixou de ser apenas uma tarefa operacional e passou a ser estratégica para qualquer negócio que deseja crescer na internet.

Com isso, muitos profissionais passaram a atuar de forma autônoma, prestando serviços para diversas marcas.

Mas ao dar esse passo, uma dúvida comum costuma surgir: como formalizar esse trabalho? Mais especificamente, qual é o CNAE ideal para quem trabalha como social media?

Se você está nessa fase de profissionalização, este artigo vai te guiar passo a passo para entender qual código de atividade econômica usar e  por que ele é importante.

Tudo explicado de maneira simples, direta e descomplicada. Vamos lá?

Por que escolher o CNAE certo é essencial?

O CNAE, sigla para Classificação Nacional de Atividades Econômicas, é um código numérico que identifica qual atividade você exerce como empresa. 

É a partir desse código que o governo entende o que você faz, quais impostos você deve pagar e quais obrigações precisa cumprir. Em outras palavras, ele funciona como um RG da sua atividade profissional dentro do CNPJ.

Escolher o CNAE certo é essencial por várias razões. Primeiro, porque isso garante que sua empresa esteja enquadrada corretamente perante os órgãos públicos.

Isso evita problemas com a Receita Federal, prefeitura e outros órgãos de fiscalização. Segundo, porque o CNAE impacta diretamente na carga tributária que você vai pagar.

Um código mal escolhido pode te colocar num grupo tributário mais caro, o que diminui sua margem de lucro.

Além disso, com o CNAE certo, você consegue emitir notas fiscais compatíveis com os serviços que realmente oferece.

Isso é importante tanto para quem presta serviços para empresas quanto para influenciadores que têm contratos com marcas.

Emitir uma nota com um serviço diferente daquele que você realmente prestou pode gerar problemas no futuro, como autuações e até multas.

Outro ponto importante é que o CNAE certo permite o acesso a benefícios e programas de incentivo. Alguns editais públicos e até licitações exigem que o CNPJ esteja adequado à atividade prestada.

Sem o código correto, você pode ficar de fora de oportunidades que ajudariam a escalar seu negócio.

Por fim, escolher o CNAE certo é também um passo de profissionalização. É um sinal de que você está levando sua atividade a sério e construindo uma base sólida para crescer.

Isso transmite mais segurança para os seus clientes e abre portas para parcerias maiores. E como veremos a seguir, existe sim um CNAE ideal para quem trabalha com redes sociais.

Qual o CNAE ideal para social Media?

O CNAE mais recomendado atualmente para quem trabalha com redes sociais é o 6319-4/00 – Portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet.

Esse código foi atualizado recentemente para incluir, entre outras atividades, os serviços de gestão de conteúdo e administração de redes sociais para terceiros.

Em outras palavras, ele reconhece o trabalho do social media como uma atividade formal e legítima.

Se você oferece serviços como planejamento de conteúdo, criação de cronogramas, agendamento de posts, interação com o público, análise de métricas e estratégias para crescimento de perfis, esse é o CNAE que mais se encaixa na sua realidade.

Ele abrange desde profissionais que trabalham com pequenos negócios locais até aqueles que atendem grandes marcas ou influenciadores digitais.

É importante destacar que esse CNAE também se aplica a quem presta serviços remotamente. Ou seja, você pode ter clientes em qualquer lugar do Brasil (ou até fora do país), e sua empresa continua regularizada.

Isso é especialmente útil para freelancers e autônomos que trabalham de casa ou de forma totalmente digital.

Outro ponto positivo é que esse código não te limita apenas à gestão de redes sociais.

Ele também permite atuar com produção e publicação de conteúdo na internet, o que pode ser interessante para quem tem um blog, canal no YouTube ou outros canais de comunicação digital. 

Vale lembrar que o código 6319-4/00 não serve para tudo, e dependendo do tipo de serviço que você oferece, pode ser necessário incluir CNAEs complementares. Mas como ponto de partida, ele é o mais indicado para quem quer se formalizar como social media.

Precisa de CNAEs secundários? Veja opções úteis

Qual o CNAE correto para quem é social media?

Foto: Pexels (Foto da capa: Freepik)

Muitos profissionais que atuam como social media também oferecem serviços complementares. Isso é comum e até desejável, já que amplia a oferta para os clientes e aumenta o valor do contrato.

Por exemplo, é comum que um cliente peça, além da gestão da rede, o impulsionamento de anúncios, a criação de artes visuais ou a produção de vídeos curtos.

Nesses casos, vale considerar a inclusão de CNAEs secundários no momento de abrir ou ajustar seu CNPJ.

Esses códigos adicionais não substituem o CNAE principal, mas ajudam a deixar sua empresa mais completa e compatível com a realidade dos serviços prestados.

Algumas opções recomendadas incluem:

– 7319-0/03 – Marketing Direto, ideal para quem atua com envio de campanhas, e-mail marketing ou ações promocionais.

– 7319-0/04 – Consultoria em Publicidade, para quem oferece orientação estratégica na construção da marca nas redes sociais.

– 7410-2/99 – Design Gráfico, indicado para quem também cria peças visuais, como posts, stories e banners digitais.

– 5911-1/99 – Produção Cinematográfica, excelente para quem trabalha com vídeos para redes sociais, reels, shorts e similares.

A grande vantagem de ter CNAEs secundários é que isso evita problemas na emissão de notas fiscais.

Imagine que você tenha que emitir uma nota por um serviço de produção de vídeo, mas seu CNPJ está registrado apenas com o CNAE de gestão de redes.

Isso pode gerar inconsistência, dificultar o pagamento pelo cliente e até atrair questionamentos da Receita.

Além disso, os CNAEs complementares te preparam para o crescimento. Se no futuro você quiser contratar uma equipe para cuidar do design ou da parte audiovisual, sua empresa já estará habilitada para isso.

É uma forma inteligente de planejar o crescimento com segurança jurídica.

Social Media pode ser MEI?

Essa é uma dúvida muito comum e precisa ser respondida de forma direta: não, social media não pode ser MEI. Infelizmente, o CNAE 6319-4/00 não está entre os códigos permitidos para Microempreendedores Individuais.

Isso significa que, se você quer se formalizar corretamente, a melhor alternativa é abrir uma Microempresa (ME).

A lista de atividades permitidas no MEI é bastante limitada e não inclui boa parte dos serviços digitais mais modernos.

Isso acontece porque essa categoria foi criada com foco em atividades mais tradicionais, como comércio local, serviços domésticos ou pequenos prestadores de serviço presencial.

Apesar de o cenário digital ter mudado bastante, a legislação ainda não acompanhou completamente essa evolução.

Ao tentar se registrar como MEI usando um código que não está autorizado, o sistema irá barrar o cadastro.

Mesmo que você consiga emitir um CNPJ com outro CNAE permitido, mas que não corresponde ao serviço que você realmente presta, isso pode gerar problemas mais sérios depois. Por isso, o mais correto é abrir uma Microempresa.

Como ME, você pode escolher um CNAE principal e outros secundários, tem mais liberdade para contratar equipe, emitir notas fiscais compatíveis e crescer com mais estrutura.

Apesar de ter um custo um pouco maior do que o MEI, os benefícios são proporcionais e permitem que você atue com mais segurança.

E mais importante: abrir uma ME não significa que você precisa de uma sede física ou de uma empresa com muitos funcionários.

Você pode continuar atuando de casa, sozinho, com total controle sobre suas operações. A diferença está na formalização e no enquadramento legal da sua atividade.

Qual o melhor regime tributário?

Quando você abre uma empresa, além de escolher o CNAE, também precisa escolher o regime tributário.

Essa escolha determina como os impostos da sua empresa serão calculados. Para a maioria dos social medias, o regime mais vantajoso é o Simples Nacional.

O Simples Nacional é um modelo simplificado de tributação que unifica vários impostos em uma única guia. Isso torna mais fácil controlar as obrigações e pagar tributos em dia.

Além disso, as alíquotas são geralmente mais baixas do que em outros regimes, principalmente se o seu faturamento ainda está no início.

A principal vantagem do Simples Nacional é a previsibilidade. Você consegue saber quanto vai pagar de imposto com base no seu faturamento mensal.

Isso ajuda no planejamento financeiro e evita surpresas desagradáveis. Outra vantagem é que esse regime foi criado justamente para empresas de pequeno porte, então ele oferece uma estrutura mais leve.

No entanto, é importante avaliar com cuidado. Em alguns casos específicos, dependendo da sua atividade e da sua margem de lucro, pode ser que o Lucro Presumido seja mais interessante.

Mas isso precisa ser analisado por um contador, pois envolve cálculos e projeções.

O ideal é conversar com um profissional que entenda da sua área e que possa simular os diferentes cenários.

Assim, você evita pagar mais impostos do que precisa e garante que sua empresa está enquadrada da forma mais econômica possível.

Como abrir seu CNPJ com o CNAE correto?

Abrir um CNPJ hoje em dia é um processo bem mais simples do que era anos atrás. Com a ajuda de um contador, tudo pode ser feito de forma digital.

Mas ainda assim, é importante saber quais são os passos para abrir sua empresa com o CNAE certo e de forma legalizada.

O primeiro passo é definir o nome da empresa e os CNAEs que você vai usar. Comece pelo 6319-4/00 como código principal, e depois avalie se precisa incluir algum secundário.

Essa definição é fundamental porque afeta os próximos passos do processo.

Depois disso, o contador fará o registro da sua empresa na Junta Comercial do seu estado. Esse é o órgão que valida o contrato social da empresa, mesmo que você seja o único dono.

Em seguida, é feita a solicitação do CNPJ junto à Receita Federal. Com isso, sua empresa já passa a existir formalmente.

Dependendo da cidade, pode ser necessário fazer uma inscrição municipal, que é exigida para quem presta serviços.

Isso também permite que você emita notas fiscais de forma regular. Após isso, o contador vai definir o regime tributário e, se for o caso, solicitar o enquadramento no Simples Nacional.

Com o CNPJ ativo, você já pode emitir notas, contratar serviços em nome da empresa e abrir conta PJ em bancos.

Todo esse processo costuma levar entre 3 e 10 dias úteis, dependendo da cidade e do estado.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque está realmente levando sua atividade como social media a sério — e isso já é um ótimo sinal de profissionalismo.

Agora que entendeu a importância de escolher o CNAE certo, de abrir um CNPJ adequado e de se enquadrar no regime tributário ideal, o próximo passo é contar com o suporte de quem entende do assunto.

Se você é de Campo Grande e está procurando um contador em Campo Grande que fale a sua língua, que entenda as particularidades do seu trabalho digital e te ajude a formalizar tudo de forma descomplicada, está no lugar certo.

Ter um contador em Campo Grande que te oriente desde o início evita erros que podem custar caro no futuro.

E não estamos falando apenas de abrir o CNPJ — mas de te ajudar a crescer com segurança, entender suas obrigações mensais, pagar menos impostos dentro da legalidade e manter sua empresa regularizada, pronta para escalar.

Se você oferece serviços digitais, precisa de alguém que esteja atualizado com o mercado, que saiba lidar com as demandas do setor e que simplifique o que parece complicado.

Aqui na Contili Contabilidade, temos experiência em ajudar profissionais autônomos, freelancers e criadores de conteúdo que estão começando ou querendo estruturar seu negócio.

Se você precisa de um contador em Campo Grande para te acompanhar nessa jornada, tirar dúvidas, montar a estrutura certa e cuidar da parte burocrática enquanto você foca no seu trabalho criativo, fale com a gente.

Entre em contato com a gente e vamos juntos dar o próximo passo na sua profissionalização.

Qual o CNAE correto para quem é social media?

Como dar baixa no MEI mesmo com dívidas: passo a passo

Como dar baixa no MEI mesmo com dívidas: passo a passo

Encerrar um MEI nem sempre é uma decisão fácil. Muitos empreendedores criaram seus CNPJs com sonhos, planos e expectativas que talvez não se concretizaram.

E quando as contas apertam, ou o negócio não vai pra frente, uma dúvida começa a surgir: será que dá pra fazer o encerramento mesmo com dívidas em aberto?

Essa é uma situação mais comum do que parece. Muita gente acredita que precisa quitar todas as pendências antes de poder dar baixa no CNPJ, mas isso não é bem assim.

O processo de encerramento é possível mesmo que o empreendedor ainda tenha dívidas com a Receita Federal.

Neste artigo, você vai entender como esse processo funciona na prática. Vamos explicar o passo a passo completo para dar baixa no MEI, mesmo que haja débitos em aberto, e o que acontece com essas dívidas depois que o CNPJ é encerrado.

Tudo isso com uma linguagem direta e sem enrolação, pra você entender de verdade.

Se você está passando por esse momento de decisão, saiba que está no lugar certo. O conteúdo a seguir foi feito especialmente para empreendedores como você, que querem resolver a situação da forma mais correta e segura possível.

Agora vamos direto ao ponto. Acompanhe os próximos tópicos com atenção, pois cada parte tem informações essenciais que vão te ajudar a tomar a melhor decisão.

É possível dar baixa no MEI com dívidas?

A resposta é sim. Mesmo que o seu MEI esteja com impostos atrasados, você pode encerrar o CNPJ a qualquer momento.

A baixa não está condicionada ao pagamento imediato dos boletos em atraso. Isso pode parecer estranho à primeira vista, mas é exatamente isso que diz a regra.

Quando ele é encerrado, a Receita Federal não cancela automaticamente os débitos. Eles continuam existindo, mas passam a ser responsabilidade do titular como pessoa física, e não mais como pessoa jurídica.

Isso significa que a dívida migra do CNPJ para o CPF da pessoa responsável.

O motivo dessa permissão é simples: o governo entende que o empreendedor pode querer encerrar suas atividades por diferentes razões, inclusive financeiras.

Obrigar o pagamento das dívidas como condição para o encerramento poderia piorar ainda mais a situação de quem está tentando reorganizar sua vida profissional.

É claro que isso não significa que as dívidas deixam de existir. Elas continuam lá, acumulando juros e multas, e podem até ser cobradas judicialmente no futuro.

Mas o encerramento pode ser o primeiro passo para reorganizar sua vida financeira e pensar com mais clareza sobre como resolver essas pendências.

Então, se você estava esperando juntar dinheiro para pagar tudo antes de dar baixa no CNPJ, saiba que isso não é necessário.

Você pode encerrar agora e resolver os débitos depois, com calma e planejamento.

O que acontece com os débitos após a baixa?

Uma das principais dúvidas de quem quer encerrar o MEI é o que acontece com os boletos DAS que ficaram para trás.

A baixa do CNPJ não apaga esses débitos. Eles continuam ativos e, com o tempo, podem se tornar um problema maior se não forem resolvidos.

Depois que ele é encerrado, a Receita Federal transfere as dívidas do CNPJ para o CPF do responsável. Isso quer dizer que as cobranças passam a ser feitas diretamente no seu nome como pessoa física.

E a partir daí, esses valores podem ser cobrados judicialmente, protestados em cartório ou até mesmo inscritos na dívida ativa.

O que muda é que você não terá mais um CNPJ em aberto com obrigações mensais. Isso já representa um alívio para quem não está conseguindo manter o negócio.

Mas é importante entender que o encerramento não significa um “perdão” da dívida.

Outro ponto importante: mesmo com o MEI encerrado, os boletos em atraso ainda podem ser acessados para pagamento.

Você pode entrar no site da Receita Federal, consultar os débitos vinculados ao seu CPF e até negociar um parcelamento mais pra frente, caso queira resolver tudo de forma organizada.

A principal recomendação é não ignorar esses valores. Quanto mais tempo passa, maiores ficam os juros e as multas.

E uma dívida que começou pequena pode virar um problemão. Se possível, mantenha um acompanhamento da situação, mesmo depois da baixa.

Ter consciência dessas informações evita surpresas desagradáveis no futuro e ajuda a manter sua saúde financeira em dia.

Passo a passo para dar baixa 

Como dar baixa no MEI mesmo com dívidas: passo a passo

Fotos: Freepik

O processo é todo feito online, gratuito e, em geral, rápido. Com poucos cliques, você consegue encerrar oficialmente o seu CNPJ.

O primeiro passo é acessar o site oficial do Portal do Empreendedor. Lá, você vai encontrar a opção “Baixa do MEI”.

Ao clicar, será direcionado para o sistema do governo, onde deverá fazer login com sua conta Gov.br. Se ainda não tiver uma conta, é só criar na hora, sem mistérios.

Depois de entrar no sistema, o site vai pedir algumas informações básicas, como seu CPF, CNPJ do MEI e outros dados de identificação.

É importante que essas informações estejam corretas, pois qualquer erro pode travar o processo.

Na sequência, o sistema vai confirmar que você está solicitando a baixa definitiva. Ao confirmar, o CNPJ será encerrado imediatamente.

O site vai gerar um comprovante de baixa, que pode (e deve) ser salvo ou impresso. Esse documento é importante para provar que sua empresa foi oficialmente encerrada.

Mesmo com dívidas em aberto, o sistema permite seguir até o fim sem impedir a baixa. Como explicamos, as pendências não bloqueiam o encerramento do CNPJ, apenas continuam sendo cobradas posteriormente no CPF do titular.

Pronto. Com esses passos simples, você conclui o encerramento do seu MEI e deixa de ter obrigações mensais como emissão de DAS e envio da declaração anual.

Cuidados antes de encerrar

Antes de confirmar a baixa, vale a pena dar uma última conferida em alguns pontos importantes. Esses cuidados vão evitar problemas futuros e garantir que todo o processo seja feito da forma correta.

Um dos principais pontos de atenção é verificar se o MEI tem funcionário registrado. Caso tenha, é preciso fazer o desligamento do colaborador antes de encerrar o CNPJ.

O sistema não permite dar baixa enquanto ainda houver vínculo empregatício ativo.

Outro cuidado importante é em relação à Declaração Anual do MEI (DASN-SIMEI). Mesmo que você vá encerrar o CNPJ, é necessário enviar essa declaração referente ao ano anterior. Se houver pendência, a Receita pode aplicar multas e complicar o processo de regularização do CPF.

Também vale a pena emitir os boletos DAS em aberto para saber exatamente quanto está devendo. Ter essa informação facilita na hora de se planejar para pagar ou negociar essas dívidas no futuro.

Se o MEI teve movimentação financeira recente, é recomendável guardar documentos como notas fiscais emitidas e comprovantes de recebimento.

Mesmo depois da baixa, a Receita pode pedir explicações sobre atividades passadas.

E, por fim, lembre-se de guardar o comprovante de baixa em um local seguro. Ele é o documento oficial que prova o encerramento da sua empresa e pode ser exigido em futuras consultas ou processos administrativos.

Como regularizar as dívidas após a baixa

Encerrar o MEI não significa que as dívidas sumiram. Elas continuam existindo e podem ser pagas mesmo depois do encerramento.

Se você quer resolver essas pendências, há algumas formas simples e acessíveis de fazer isso.

A primeira é emitindo os boletos DAS em atraso pelo site da Receita Federal. Mesmo com ele inativo, é possível acessar os débitos usando o CPF. Basta entrar na área de consulta de débitos e gerar os boletos atualizados com os encargos.

Se o valor total for alto, existe a opção de parcelamento. A Receita oferece programas de negociação para dívidas do Simples Nacional, e você pode aderir a eles mesmo depois de encerrar.

É uma alternativa viável para quem quer limpar o nome e organizar as finanças aos poucos.

Outro caminho é aguardar a inscrição dos débitos na dívida ativa. Quando isso acontece, os valores podem ser negociados por meio da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que também oferece condições especiais de pagamento.

Você não é obrigado a pagar tudo de uma vez. Mas quanto antes começar, melhor. Isso evita que os juros cresçam e que seu nome fique negativado. Além disso, quitar essas dívidas pode facilitar o acesso a crédito no futuro.

Se sentir dificuldade em entender como acessar os débitos ou montar um plano de pagamento, vale a pena conversar com um contador.

Mesmo sendo um serviço simples, contar com orientação profissional pode trazer mais segurança e clareza nesse momento.

Vale a pena pagar as dívidas antes de encerrar?

Essa é uma pergunta comum e que não tem uma resposta única. Tudo depende da sua situação atual e do que você pretende fazer nos próximos meses.

Para algumas pessoas, quitar os débitos antes de encerrar pode ser uma escolha inteligente. Para outras, nem tanto.

Se você pretende abrir outro MEI em breve, o ideal é regularizar todas as pendências antes. Ter dívidas ativas no CPF pode dificultar a abertura de um novo CNPJ, principalmente se houver pendências com a Receita ou protestos em cartório.

Por outro lado, se o objetivo agora é fechar o MEI e reorganizar as finanças, pode ser mais estratégico encerrar primeiro e negociar depois.

Isso dá um alívio imediato nas obrigações mensais e permite pensar com mais calma sobre o que fazer com os débitos.

O mais importante é entender que as dívidas continuam existindo. Não importa se você vai pagar agora ou depois, o compromisso permanece. A diferença está em quando e como você vai lidar com isso.

Tomar essa decisão de forma consciente, sem pressa e com clareza sobre as consequências, é o melhor caminho. E se precisar de ajuda, um profissional contábil pode orientar com base no seu cenário específico.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque está realmente comprometido em resolver sua situação com o MEI da forma mais correta e tranquila possível.

E é exatamente por isso que contar com o apoio de um contador pode fazer toda a diferença nesse momento.

Se você está em Campo Grande e precisa de alguém que entenda do assunto, fale a sua língua e realmente se importe com o seu negócio, saiba que contar com um contador pode facilitar – e muito – cada etapa desse processo.

Um contador experiente em Campo Grande pode te ajudar não só a dar baixa no MEI, mas também a analisar sua situação financeira, organizar suas dívidas e até orientar sobre os próximos passos.

Ter alguém ao seu lado que entende da legislação, conhece os prazos e sabe exatamente onde clicar em cada sistema do governo economiza tempo, evita erros e dá mais tranquilidade.

Se você sente que está sobrecarregado, com dúvidas ou receio de fazer algo errado, não enfrente isso sozinho. Um contador em Campo Grande pode te guiar com clareza, explicar o que realmente importa e deixar tudo mais leve.

É como ter alguém que segura na sua mão enquanto você resolve uma parte importante da sua vida profissional.

E se você quer esse tipo de suporte humano, técnico e acessível, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Vamos te ajudar com tudo que for necessário para encerrar seu MEI com segurança e ainda olhar para o futuro com mais confiança.

Como dar baixa no MEI mesmo com dívidas: passo a passo

Balanço social no terceiro setor: saiba por que fazer

Balanço social no terceiro setor: saiba por que fazer

Quando falamos em organizações não governamentais (ONGs), associações ou fundações, logo pensamos em trabalho social, impacto positivo e transformação de vidas.

orém, em um cenário cada vez mais exigente, não basta fazer o bem: é preciso mostrar de forma clara e organizada os resultados que foram alcançados. É aí que o balanço social entra como uma ferramenta essencial.

Muitas organizações do terceiro setor enfrentam o desafio de conquistar a confiança de doadores, parceiros e até mesmo da sociedade em geral.

Existe uma demanda crescente por transparência e prestação de contas, não apenas no sentido financeiro, mas também no impacto social que essas instituições geram.

Por outro lado, nem sempre as ONGs sabem como comunicar esses resultados de forma estruturada.

Informações soltas, números isolados e falta de padronização acabam prejudicando a percepção do valor que essas entidades realmente entregam à comunidade.

O balanço social é a solução para esse problema. Mais do que um simples relatório, ele é uma forma de mostrar, de maneira objetiva e acessível, o trabalho que foi feito em prol da sociedade.

Trata-se de uma ferramenta poderosa para dar visibilidade, fortalecer a imagem da instituição e até mesmo abrir portas para novas oportunidades.

Neste artigo, vamos explicar de forma simples o que é o balanço social, por que ele é tão importante no terceiro setor, como elaborá-lo e quais benefícios ele traz para a gestão, o marketing e a credibilidade das ONGs.

Tudo isso sem “contabilês”, em uma linguagem pensada para quem quer entender o assunto e aplicar na prática.

O que é o balanço social?

Quando falamos em organizações sem fins lucrativos, como ONGs, associações e fundações, é natural pensar no impacto social que elas causam.

Afinal, essas instituições existem justamente para gerar benefícios à sociedade. Mas, como medir esse impacto de forma clara? É aí que entra o balanço social.

O balanço social é um relatório que apresenta de forma organizada as ações e os resultados de uma entidade voltados para a sociedade. Ele não se limita a números financeiros, como receitas e despesas.

O foco está em demonstrar quais projetos foram realizados, quantas pessoas foram atendidas, quais mudanças positivas foram geradas e como esses resultados contribuíram para a comunidade.

Muitas vezes, as organizações realizam um trabalho excelente, mas têm dificuldade em comunicar isso de maneira estruturada.

O balanço social ajuda a transformar essas ações em informações acessíveis, permitindo que qualquer pessoa — de um doador até a sociedade em geral — compreenda o real impacto daquela instituição.

É importante entender que o balanço social não é um documento obrigatório para todas as entidades.

Porém, ele vem ganhando cada vez mais relevância, principalmente em um cenário onde a transparência e a responsabilidade social são muito valorizadas.

Empresas privadas já utilizam esse tipo de relatório há anos, e agora o terceiro setor segue esse caminho.

Em resumo, o balanço social é como um “cartão de visitas” da ONG, que mostra, de forma clara e confiável, o que foi feito em prol da sociedade.

Mais do que números, ele traduz em resultados concretos o compromisso da instituição com sua missão.

Por que o balanço social é tão importante no terceiro setor?

Uma das grandes dificuldades das ONGs e demais organizações do terceiro setor é conquistar a confiança de parceiros, doadores e até da própria comunidade.

Mostrar para onde vai o dinheiro, como ele é aplicado e quais benefícios ele traz é fundamental para manter essa relação saudável. O balanço social cumpre exatamente esse papel de transparência.

Além da transparência, o balanço social fortalece a credibilidade da instituição. Quando uma ONG apresenta dados claros sobre suas ações sociais, ela passa uma imagem de profissionalismo e seriedade.

Isso faz toda a diferença na hora de firmar parcerias com empresas, participar de editais públicos ou conquistar o apoio de investidores sociais.

Outro ponto essencial é que o balanço social ajuda a organizar internamente as informações da entidade.

Muitas vezes, os gestores e colaboradores estão tão focados nas atividades do dia a dia que acabam não percebendo a dimensão do impacto gerado.

Esse relatório funciona como uma ferramenta de gestão, permitindo uma visão mais estratégica do trabalho realizado.

Além disso, cada vez mais órgãos públicos, empresas e até mesmo a sociedade civil estão exigindo uma prestação de contas mais detalhada das ações sociais.

Embora nem sempre seja uma obrigação legal, o balanço social se tornou uma prática recomendada e bem-vista no ambiente institucional.

Por fim, vale destacar que, em um cenário de alta competitividade por recursos, ter um balanço social bem elaborado é um diferencial.

Ele pode ser o fator decisivo para que uma ONG se destaque entre tantas outras na hora de captar recursos, firmar parcerias e fortalecer sua presença no setor.

Como fazer um balanço social na prática?

Elaborar um balanço social pode parecer uma tarefa complicada, mas com organização e método, é possível estruturar um relatório eficiente e acessível.

O primeiro passo é levantar todas as ações realizadas pela instituição durante o período que será analisado. Isso inclui projetos, campanhas, eventos e quaisquer iniciativas voltadas à comunidade.

Depois de listar as ações, é importante definir quais indicadores serão utilizados para medir os resultados.

Esses indicadores podem ser quantitativos, como número de pessoas atendidas, ou qualitativos, como depoimentos de beneficiários e relatos de impacto.

O segredo é escolher informações que realmente mostrem a transformação gerada.

Uma dica importante é organizar as informações de forma visual e didática. Gráficos, tabelas e infográficos facilitam a compreensão e tornam o relatório mais atrativo.

Lembre-se de que o objetivo é comunicar de forma clara, não apenas reunir dados técnicos.

Outro aspecto essencial é manter a coerência e a transparência. Não adianta inflar números ou apresentar resultados de forma exagerada.

A credibilidade do balanço social depende da honestidade das informações apresentadas. É melhor mostrar um impacto modesto, porém real, do que resultados grandiosos sem comprovação.

Por fim, contar com o apoio de profissionais especializados, como contadores que entendem a dinâmica do terceiro setor, pode fazer toda a diferença.

Eles podem ajudar a organizar os dados e garantir que o relatório esteja alinhado às melhores práticas de apresentação de resultados sociais.

A relação entre balanço social e ESG no terceiro setor

Balanço social no terceiro setor: saiba por que fazer

Fotos: Freepik

Nos últimos anos, o conceito de ESG (ambiental, social e governança) ganhou força no mundo corporativo.

Ele representa um conjunto de práticas que as empresas adotam para serem mais responsáveis com o meio ambiente, com a sociedade e com sua gestão interna.

Mas você sabia que esse conceito também conversa diretamente com o terceiro setor?

O balanço social é uma ferramenta que se encaixa perfeitamente na dimensão “social” do ESG. Por meio dele, as ONGs conseguem demonstrar de forma estruturada o impacto positivo que geram na sociedade.

Isso é muito valorizado por empresas e investidores que buscam apoiar causas alinhadas aos princípios ESG.

Além de fortalecer a imagem da ONG, alinhar-se ao ESG abre portas para novas parcerias. Muitas empresas preferem apoiar instituições que comprovem suas ações e resultados sociais de forma clara.

Ter um balanço social bem elaborado mostra que a ONG está em sintonia com as demandas atuais de responsabilidade e transparência.

Outra vantagem é a possibilidade de se destacar em editais e projetos que exigem critérios ESG.

Com um balanço social consistente, a ONG demonstra maturidade em sua gestão social, o que pode ser decisivo na hora de captar recursos e firmar alianças estratégicas.

Vale destacar que o ESG não é uma moda passageira. Trata-se de uma tendência consolidada no mercado, e as ONGs que se anteciparem a essa realidade estarão um passo à frente.

O balanço social, portanto, é uma ponte entre o terceiro setor e as boas práticas de responsabilidade social corporativa.

Em resumo, adotar o balanço social com uma visão ESG não apenas melhora a transparência da ONG, como também a posiciona de forma estratégica no cenário atual, aumentando suas chances de crescimento e impacto.

Balanço social como ferramenta de marketing e visibilidade para ONGs

Muita gente pensa que o balanço social é um documento técnico, feito apenas para prestar contas aos órgãos reguladores.

Mas, na prática, ele pode ser uma poderosa ferramenta de marketing e comunicação para as ONGs. E isso vale tanto para conquistar novos parceiros quanto para fortalecer a imagem da instituição perante o público.

Quando uma ONG apresenta de forma clara e visual os resultados de seu trabalho, ela cria uma narrativa forte e confiável.

O balanço social pode ser usado em campanhas de captação de recursos, em apresentações para empresas parceiras e até como conteúdo para redes sociais e sites institucionais.

Além disso, em um mercado onde muitas organizações disputam atenção, quem sabe contar bem sua história leva vantagem.

O balanço social bem estruturado não é apenas um amontoado de números; ele é uma forma de mostrar, com fatos e dados, o impacto positivo da ONG na vida das pessoas.

Outro ponto importante é que, ao transformar dados em histórias reais, a ONG cria conexão emocional com seu público.

Depoimentos, fotos de projetos, relatos de beneficiários — tudo isso pode compor o balanço social e torná-lo uma peça de comunicação muito mais atrativa.

Vale lembrar que jornalistas, influenciadores e até órgãos públicos buscam informações confiáveis sobre as organizações.

Ter um balanço social disponível facilita o acesso a esses dados e aumenta a chance da ONG aparecer na mídia de forma positiva.

Por fim, investir em um balanço social de qualidade não significa gastar rios de dinheiro.

Com organização e criatividade, é possível montar relatórios visualmente agradáveis e informativos, que funcionem como uma vitrine do trabalho da ONG para o mundo.

O papel da contabilidade no balanço social do terceiro setor

Por mais que o balanço social seja voltado para demonstrar impacto social, ele não deixa de exigir organização e clareza de dados — e é aí que a contabilidade tem um papel fundamental.

O contador não atua apenas no fechamento de balanços financeiros; ele é peça-chave para estruturar as informações de forma correta e confiável.

Um dos principais desafios das ONGs é organizar seus números e traduzir isso em informações compreensíveis para o público leigo.

A contabilidade ajuda a dar esse suporte, garantindo que os dados sejam apurados de forma precisa e apresentados de maneira transparente.

Além disso, o contador orienta sobre quais informações são mais relevantes para incluir no balanço social.

Não se trata de colocar todos os dados disponíveis, mas sim de escolher aquilo que realmente mostra o impacto da instituição, sem sobrecarregar o relatório com excesso de detalhes.

Outro ponto importante é que a contabilidade pode auxiliar na padronização das informações.

Isso facilita comparações ao longo do tempo e dá mais consistência aos relatórios, permitindo uma visão mais estratégica do crescimento e dos resultados da ONG.

Vale destacar ainda que, em muitos casos, o balanço social é usado como base para prestar contas a órgãos públicos e parceiros.

Ter o apoio de um profissional da contabilidade reduz o risco de erros ou inconsistências, além de transmitir mais segurança aos stakeholders.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já entendeu que o balanço social é muito mais do que um relatório bonito.

Ele é uma ferramenta poderosa para dar visibilidade ao trabalho da sua ONG, fortalecer sua credibilidade e abrir portas para novas oportunidades.

Mas para fazer isso de forma correta e eficiente, contar com o apoio de quem entende do assunto faz toda a diferença.

E se você está em Campo Grande, ter um contador especializado e próximo da sua realidade pode ser o grande diferencial para sua organização.

Um contador em Campo Grande que conhece as demandas do terceiro setor vai além de simplesmente organizar números.

Ele entende os desafios locais, as necessidades específicas das ONGs da região e sabe como traduzir isso em relatórios que realmente mostram o impacto social do seu trabalho.

Muitas vezes, tentar fazer tudo sozinho pode ser desgastante e até arriscado.

Com o apoio de um contador, você ganha segurança, qualidade e muito mais tranquilidade para focar no que realmente importa: transformar vidas.

Além disso, ter um contador em Campo Grande ao seu lado significa ter um parceiro estratégico, que vai ajudar não só na parte técnica, mas também a posicionar sua ONG de forma mais profissional no mercado.

Ele estará disponível para tirar dúvidas, orientar sobre boas práticas e garantir que sua prestação de contas esteja sempre impecável.

Isso é fundamental para conquistar novos parceiros, participar de editais e manter a transparência com seus apoiadores.

Se você busca esse tipo de apoio, a Contili Contabilidade é a parceira ideal para sua instituição.

Atuamos com foco em soluções personalizadas para ONGs e organizações do terceiro setor, ajudando você a estruturar seu balanço social de forma clara, eficiente e alinhada às melhores práticas.

Entre em contato com a nossa equipe e descubra como podemos facilitar a gestão da sua organização, dar mais visibilidade ao seu trabalho e apoiar seu crescimento de forma segura e profissional.

Balanço social no terceiro setor: saiba por que fazer

Tudo o que você precisa saber antes de abrir um MEI

Tudo o que você precisa saber antes de abrir um MEI

Abrir um negócio próprio é o sonho de muita gente. Mas antes de começar a vender, emitir nota ou até mesmo se formalizar, é preciso entender qual o caminho certo para não ter dores de cabeça no futuro.

Uma das formas mais simples de começar é se tornar MEI, o famoso Microempreendedor Individual. Mas você sabe exatamente o que é isso? E mais importante: sabe se realmente vale a pena para você?

Neste guia completo, vamos explicar tudo o que você precisa saber antes de abrir um MEI. De forma simples, direta e sem aquele monte de termos técnicos que só confundem. Bora entender como funciona?

O que é MEI?

O termo MEI significa Microempreendedor Individual, uma categoria criada pelo governo para facilitar a formalização de pequenos negócios e trabalhadores autônomos.

Ele foi pensado para pessoas que trabalham por conta própria e querem sair da informalidade, mas sem a burocracia e os custos altos que outras empresas enfrentam.

Na prática, ser MEI significa ter um CNPJ próprio, o que já abre muitas portas, como emitir notas fiscais, ter acesso a crédito com melhores condições e até conseguir vender para outras empresas e órgãos públicos. 

Uma das grandes vantagens do MEI é a carga tributária reduzida. O empreendedor paga um valor fixo por mês, que já inclui impostos como INSS e ISS ou ICMS, dependendo da atividade.

Isso facilita muito o planejamento financeiro e evita surpresas desagradáveis.

Outro ponto importante: o MEI foi pensado para negócios pequenos, com limite de faturamento anual e outras restrições.

Mas dentro desse modelo, ele se torna uma das melhores portas de entrada para quem quer começar formalizado.

Por isso, entender direitinho o que é o MEI e como ele funciona é fundamental antes de abrir o seu.

Vamos seguir para quem pode (e quem não pode) se enquadrar nessa categoria.

Quem pode se tornar um?

Nem todo mundo pode ser MEI. O governo estabeleceu alguns critérios para garantir que essa modalidade seja usada exatamente para o público certo: os pequenos empreendedores e autônomos.

O primeiro ponto é o faturamento anual, que não pode ultrapassar R$ 81 mil por ano. Na prática, isso dá uma média de R$ 6.750 por mês.

Além disso, existe uma lista específica de atividades permitidas para MEI. Se a sua profissão não estiver nessa lista, infelizmente, você não poderá se formalizar como Microempreendedor Individual.

Essa lista é atualizada regularmente e inclui profissões como cabeleireiro, eletricista, vendedor ambulante, prestadores de serviços, entre muitas outras.

Outro critério importante é que o MEI pode ter no máximo um funcionário registrado. Esse funcionário deve receber o salário mínimo ou o piso da categoria. Essa limitação reforça o foco no empreendedor de pequeno porte.

Vale lembrar também que alguns profissionais, como médicos, advogados e engenheiros, não podem ser MEI. Isso porque eles já possuem conselhos de classe e outros regimes tributários mais adequados.

Se você se encaixa nesses critérios, ótimo. Mas antes de sair fazendo o cadastro, é importante entender quais serão seus custos e obrigações como MEI.

Quais são os custos para abrir e manter um MEI?

Uma das grandes vantagens do MEI é o baixo custo para abrir e manter. Para começar, o processo de abertura do MEI é gratuito e pode ser feito online, de forma simples e rápida.

Não há taxa inicial de registro, o que já ajuda bastante quem está começando.

O principal custo do MEI é o pagamento mensal do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

Esse boleto tem um valor fixo, que varia de acordo com a atividade. Em 2024, os valores estavam entre R$ 70 e R$ 80 por mês, considerando a contribuição ao INSS e o imposto municipal (ISS) ou estadual (ICMS).

Esse pagamento dá acesso à previdência social, ou seja, o MEI contribui para aposentadoria e outros benefícios, como auxílio-doença e salário-maternidade. Tudo de forma simplificada e sem surpresas de impostos adicionais no final do mês.

É importante destacar que, mesmo que a empresa não tenha faturado nada no mês, o pagamento do DAS continua obrigatório. Isso garante que o MEI esteja sempre regularizado com a Receita Federal e os órgãos competentes.

Outros custos que podem surgir envolvem a necessidade de licenças municipais, dependendo da atividade, ou investimentos em sistemas para emissão de nota fiscal, caso você precise emitir para clientes jurídicos.

Quais as obrigações?

Apesar de ser uma categoria simplificada, o MEI tem algumas obrigações legais que não podem ser ignoradas.

A principal delas é o pagamento mensal do DAS, como já explicamos. Mas além disso, existem outros compromissos importantes.

Todo MEI precisa fazer, uma vez por ano, a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI).

Esse documento informa o faturamento total do ano anterior e é fundamental para manter a regularidade do CNPJ. Mesmo que não tenha faturado, a declaração deve ser enviada.

Outra obrigação é a emissão de nota fiscal. Para pessoas físicas, não é obrigatória a emissão, a menos que o cliente solicite.

Já para vendas ou serviços prestados para empresas, a emissão da nota é obrigatória. É um ponto que muita gente esquece, mas que pode gerar multas se não for respeitado.

Dependendo da atividade, o MEI pode precisar de licenças e alvarás municipais para funcionar de forma legal. Isso varia de cidade para cidade e do tipo de negócio, então é importante consultar a prefeitura.

Cumprir essas obrigações é essencial para evitar problemas com a Receita Federal, multas e até a suspensão do CNPJ.

Mas não se assuste: todas essas exigências são bem mais simples do que as de uma empresa tradicional.

Como abrir um MEI passo a passo?

Tudo o que você precisa saber antes de abrir um MEI

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Agora que você já entendeu o que é um MEI, quem pode se tornar um e quais os custos envolvidos, chegou a hora de saber como abrir o seu.

E a boa notícia é que o processo é totalmente digital e sem complicação.

O primeiro passo é acessar o Portal do Empreendedor. Lá você vai encontrar a opção de formalizar seu negócio.

O processo exige que você tenha uma conta no gov.br, com nível prata ou ouro. Se ainda não tem, será preciso fazer esse cadastro antes.

Com a conta ativa, você preencherá informações básicas, como nome, CPF, endereço, atividade que será exercida e local de funcionamento do negócio.

Aqui é importante ter atenção para escolher a atividade correta (CNAE), de acordo com o que você realmente fará.

Depois do cadastro, será gerado o CNPJ automaticamente, além do Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI), que já é o documento oficial que comprova a existência da empresa.

Por fim, dependendo do município, pode ser necessário fazer cadastros adicionais ou solicitar alvarás de funcionamento.

Mas o mais importante é: em poucas horas você já poderá começar a atuar formalmente como MEI.

Quais são os direitos e benefícios?

Ser MEI não traz apenas obrigações. Pelo contrário, existem vários benefícios que fazem valer a pena a formalização.

O primeiro deles é o acesso à Previdência Social, permitindo aposentadoria por idade, auxílio-doença, salário-maternidade, entre outros.

Outro benefício importante é a possibilidade de emitir notas fiscais, o que abre portas para fechar contratos com empresas, participar de licitações públicas e ampliar o leque de clientes.

O MEI também tem acesso facilitado a linhas de crédito específicas, com taxas mais baixas e condições melhores que as disponíveis para pessoas físicas. Isso ajuda muito quem precisa investir no próprio negócio.

Além disso, como MEI, é possível se cadastrar em marketplaces, abrir conta PJ, utilizar maquininhas de cartão com taxas diferenciadas e até ter descontos em serviços essenciais, como planos de saúde e telefonia.

Esses direitos tornam o MEI uma ferramenta poderosa para quem quer crescer de forma organizada e sem tanta burocracia.

Quais são as limitações?

Apesar das vantagens, o MEI também possui limitações importantes. A primeira e mais conhecida é o limite de faturamento anual de R$ 81 mil.

Se ultrapassar esse valor, o empreendedor precisará migrar para outra categoria empresarial.

Outra limitação é em relação à contratação de funcionários. O MEI pode ter apenas um colaborador registrado, recebendo o piso da categoria ou o salário mínimo.

Se o negócio crescer e precisar de mais funcionários, será necessário mudar de enquadramento.

Além disso, não são todas as atividades que podem ser registradas como MEI. Profissões regulamentadas, como médicos, engenheiros e advogados, por exemplo, estão fora desse regime.

Também há restrições geográficas e legais para a atuação de algumas atividades. Em determinados municípios, pode ser exigido um alvará específico ou até ser proibido o exercício de certas atividades em zonas residenciais.

Conhecer essas limitações é essencial para planejar o crescimento do seu negócio sem surpresas.

O que acontece se ultrapassar o limite do MEI?

Ultrapassar o limite de faturamento do MEI é uma situação muito mais comum do que parece, especialmente para quem está crescendo no mercado.

O teto de R$ 81 mil por ano foi criado para atender negócios de pequeno porte, mas sabemos que, com dedicação, muitos empreendedores acabam superando esse valor. E o que acontece quando isso ocorre?

O primeiro ponto importante: ultrapassar o limite não significa que você está irregular automaticamente. O que acontece é que existem regras específicas para lidar com esse crescimento.

Se o seu faturamento exceder em até 20% do limite anual, ou seja, chegar até R$ 97.200, você precisará pagar uma guia complementar de impostos referente ao valor excedente.

Essa cobrança acontece no início do ano seguinte, no momento da entrega da Declaração Anual do MEI.

No entanto, se a sua receita passar mais do que esses 20%, a situação muda. Nesse caso, você será obrigado a desenquadrar-se do MEI ainda dentro do mesmo ano-calendário e migrar para a categoria de Microempresa (ME).

Essa transição não é automática. Você precisará solicitar a mudança, atualizar o cadastro no Simples Nacional e se adequar a um regime tributário diferente, com mais obrigações fiscais.

É importante destacar que, ao ultrapassar o limite, a tributação deixa de ser simplificada.

A partir do momento em que acontece o desenquadramento, você passa a recolher impostos conforme as regras do Simples Nacional para Microempresas, que envolvem alíquotas variáveis e outras declarações obrigatórias.

Além disso, ultrapassar o limite e não tomar as providências corretas pode gerar problemas com a Receita Federal, incluindo multas, juros e até bloqueio do CNPJ.

Por isso, é essencial acompanhar de perto o faturamento ao longo do ano e, caso perceba que a empresa está crescendo além do previsto, já começar a se planejar para essa migração.

Por fim, é importante encarar esse desenquadramento como um sinal de sucesso. Crescer e ultrapassar o limite do MEI é positivo, significa que o negócio está prosperando.

A formalização em outra categoria é um passo natural na jornada do empreendedor, e com um bom planejamento, essa transição pode ser feita de forma tranquila e estratégica.

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Se você chegou até aqui, já percebeu que abrir um MEI é um ótimo primeiro passo para começar seu negócio com segurança e formalidade.

Mas também ficou claro que, apesar de ser um processo simples, existem detalhes importantes para manter tudo certo com a Receita Federal e garantir que você aproveite todos os benefícios sem se complicar.

É justamente nesse momento que contar com o apoio de um contador em Campo Grande faz toda a diferença.

Por mais que o MEI permita uma gestão mais descomplicada, muitas dúvidas surgem no dia a dia: como emitir notas fiscais corretamente, como declarar os ganhos no imposto de renda equando vale a pena sair do MEI.

Ter um contador acompanhando o seu negócio te ajuda a evitar erros, economizar tempo e, principalmente, focar no que realmente importa: fazer seu empreendimento crescer.

A Contili Contabilidade é especialista em atender empreendedores que buscam orientação prática e um atendimento próximo, falando a sua língua, sem aquele excesso de burocracia que só atrapalha.

Queremos ajudar você a crescer com tranquilidade, cuidando de toda a parte contábil enquanto você se dedica ao que mais gosta de fazer.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e saiba como podemos ser o parceiro ideal para o seu negócio!

Tudo o que você precisa saber antes de abrir um MEI

*Foto capa: Freepik

Como emitir recibo pelo Receita Saúde: guia completo

Como emitir recibo pelo Receita Saúde: guia completo

Emitir recibos para pacientes faz parte da rotina de muitos profissionais da saúde que atuam de forma autônoma.

No entanto, a partir de 2025, esse processo passou a ser digital e obrigatório por meio do Receita Saúde, uma plataforma lançada pela Receita Federal para facilitar e dar mais segurança a essas operações.

Apesar da mudança trazer vantagens, muitos profissionais ainda têm dúvidas sobre como funciona o sistema, quem precisa utilizá-lo e como fazer a emissão correta.

Se você é médico, dentista, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo ou terapeuta ocupacional, este artigo vai ajudar você a entender, passo a passo, como emitir recibo pelo Receita Saúde.

Aqui, vamos abordar desde o funcionamento da plataforma até os cuidados que você deve ter para evitar problemas com o fisco. Vamos lá?

O que é o Receita Saúde e como funciona?

O Receita Saúde é uma ferramenta digital criada pela Receita Federal com o objetivo de modernizar e tornar mais seguro o processo de emissão de recibos por profissionais de saúde autônomos.

Lançada em abril de 2024, a plataforma passou a ser obrigatória a partir de janeiro de 2025, trazendo uma grande mudança para quem atua como pessoa física na área da saúde.

A ideia central do Receita Saúde é eliminar o uso de recibos em papel, que até então eram a prática comum.

Esses documentos, muitas vezes, eram preenchidos manualmente e entregues aos pacientes, o que abria espaço para erros, extravios e até mesmo fraudes.

Com a digitalização, o processo fica mais transparente e seguro tanto para o profissional quanto para o paciente.

Além de garantir mais segurança, o Receita Saúde também facilita a vida de quem faz a declaração do Imposto de Renda.

Isso porque os recibos emitidos pelo sistema já aparecem automaticamente na declaração pré-preenchida do contribuinte.

Isso evita erros no preenchimento e reduz consideravelmente o risco de cair na malha fina, algo que acontece com frequência quando há inconsistências em recibos médicos e odontológicos.

Outro ponto importante é que a plataforma se integra ao Carnê-Leão Web, que é a ferramenta usada pelos autônomos para apuração mensal do imposto devido.

Ou seja, ao emitir pelo Receita Saúde, o valor já aparece automaticamente no Carnê-Leão, evitando esquecimentos ou lançamentos manuais.

Quem está obrigado a emitir?

É importante entender exatamente quem precisa utilizar o Receita Saúde para não correr riscos de descumprir a norma.

A obrigatoriedade é voltada especificamente para profissionais de saúde que atuam como pessoa física e possuem registro ativo no respectivo conselho de classe.

Isso inclui médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.

Se você se enquadra nesse perfil e realiza atendimentos particulares, ou seja, sem vínculo com clínicas ou hospitais que emitam notas fiscais em nome próprio, você deve emitir pelo Receita Saúde.

Mesmo que você atenda poucos pacientes por mês, a regra é a mesma: todo atendimento remunerado precisa ter o recibo gerado por meio da plataforma.

Agora, se você possui uma empresa aberta, com CNPJ ativo, a situação muda. Nesse caso, a obrigatoriedade de usar o Receita Saúde não se aplica.

Isso porque empresas já emitem notas fiscais eletrônicas e informam suas receitas por meio da DMED (Declaração de Serviços Médicos), que é específica para pessoas jurídicas da área da saúde.

Outro detalhe que gera dúvidas é em relação aos pacientes e seus representantes legais. A plataforma também permite que pacientes consultem os recibos emitidos em seus CPFs.

Além disso, profissionais podem designar representantes, como secretárias ou contadores, para realizar a emissão em seu nome, mediante procuração eletrônica.

Isso facilita bastante para quem prefere focar no atendimento e deixar a parte burocrática sob responsabilidade de outra pessoa.

Como emitir recibo no aplicativo 

Como emitir recibo pelo Receita Saúde: guia completo

Fotos: Freepik

Agora que você já sabe quem precisa emitir recibo pelo Receita Saúde, é hora de entender como realizar esse processo na prática.

A emissão é feita exclusivamente de forma digital, por meio do aplicativo da Receita Federal, disponível para smartphones Android e iOS.

O primeiro passo é acessar o aplicativo com sua conta gov.br. Vale lembrar que o nível da conta precisa ser prata ou ouro, garantindo maior segurança no acesso. Se você ainda não possui esse nível, pode fazer a atualização no próprio site do gov.br.

Após o login, é preciso configurar o seu perfil como trabalhador autônomo.

Essa configuração é feita dentro do Carnê-Leão Web, onde você vai informar seus dados pessoais, profissão, registro profissional e outras informações que confirmam sua atividade como profissional de saúde.

Com o perfil configurado, a emissão é bem simples. Dentro do app, você vai localizar a opção Receita Saúde e clicar em Novo Recibo.

Em seguida, basta preencher os campos solicitados, como o CPF do paciente (ou do responsável pelo pagamento, caso sejam diferentes), o valor do serviço, a data do pagamento e uma descrição básica do atendimento realizado.

Após preencher tudo corretamente, é só confirmar a emissão. O recibo será salvo automaticamente na base de dados da Receita Federal e ficará disponível tanto para o profissional quanto para o paciente.

Além disso, ele já será registrado no Carnê-Leão Web, agilizando a organização fiscal.

Esse processo deve ser feito sempre no momento do pagamento. Caso o atendimento seja parcelado, cada parcela deve ter um recibo próprio. Isso evita confusões e mantém a conformidade fiscal.

Quais as regras e cuidados ao emitir recibo?

Apesar da praticidade do sistema, alguns cuidados são fundamentais para evitar problemas futuros.

A primeira regra importante é que o recibo deve ser emitido na data do pagamento, sem atrasos. Essa regra vale inclusive para atendimentos parcelados, em que cada parcela precisa ter seu próprio recibo.

Se por algum motivo você esquecer de emitir o recibo na data correta, é possível fazer a emissão retroativa, mas somente para os atendimentos realizados em 2024, dentro do prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda de 2025.

Após esse prazo, não será mais possível regularizar a situação.

Outro cuidado importante é em relação ao cancelamento de recibos. O Receita Saúde permite o cancelamento, mas apenas dentro do prazo de 10 dias após a emissão.

Além disso, é necessário justificar o motivo do cancelamento, o que evita abusos e garante mais controle sobre os registros fiscais.

É importante ainda ficar atento às penalidades em caso de descumprimento. Profissionais que não emitirem os recibos pelo Receita Saúde ou fizerem a emissão de forma incorreta podem ser penalizados com multas previstas. Por isso, manter a disciplina na emissão é fundamental.

Por fim, vale lembrar que, ao emitir os recibos corretamente, você também ajuda seu paciente a ter mais facilidade na declaração do Imposto de Renda, já que os dados estarão automaticamente disponíveis na declaração pré-preenchida.

Receita Saúde vs Carnê-Leão: qual a diferença e como se integram?

Muita gente confunde o Receita Saúde com o Carnê-Leão, mas é importante entender que são ferramentas diferentes, embora integradas.

O Receita Saúde é exclusivo para a emissão de recibos eletrônicos por profissionais de saúde pessoa física.

Ele tem foco na geração do recibo digital, que serve como comprovante tanto para o profissional quanto para o paciente.

Já o Carnê-Leão é a ferramenta utilizada por todos os autônomos, não apenas profissionais de saúde, para apuração mensal do imposto de renda.

Ele é utilizado, por exemplo, por quem recebe aluguéis, pensões ou presta serviços de outras áreas. A principal função do Carnê-Leão é calcular o imposto devido mensalmente.

No caso dos profissionais de saúde, os dois sistemas se integram de forma automática.

Ao emitir um recibo pelo Receita Saúde, o valor correspondente já aparece automaticamente no Carnê-Leão Web, sem necessidade de lançamento manual.

Essa integração facilita bastante a vida do profissional, que não precisa mais se preocupar em fazer registros duplicados.

Assim, enquanto o Receita Saúde cuida da emissão do recibo eletrônico, o Carnê-Leão garante que a apuração do imposto aconteça corretamente, evitando esquecimentos ou erros que possam gerar multas ou autuações.

Pessoa física ou CNPJ: qual a melhor opção fiscal para profissionais de saúde?

Essa é uma dúvida muito comum entre profissionais de saúde. Será que vale mais a pena continuar como pessoa física ou abrir um CNPJ?

A resposta depende do volume de faturamento e da organização financeira de cada profissional.

Como pessoa física, o profissional paga imposto de renda conforme as tabelas progressivas, que podem chegar a até 27,5% dependendo do valor dos rendimentos mensais.

Para quem tem um faturamento mais modesto, essa opção pode ainda ser viável, especialmente considerando que o Receita Saúde e o Carnê-Leão Web automatizam boa parte do processo.

Por outro lado, para quem tem um volume de atendimentos maior, abrir uma empresa pode ser uma estratégia interessante para reduzir a carga tributária.

Isso porque, ao atuar como pessoa jurídica, é possível optar por regimes mais vantajosos, como o Simples Nacional ou o Lucro Presumido, cujas alíquotas podem variar de 6% a 19,5% (Simples) ou de 13,33% a 16,33% (Presumido), dependendo da atividade e do porte da empresa.

Por isso, é sempre recomendável avaliar com calma, de preferência com o apoio de um contador especializado, qual é a melhor opção fiscal para o seu perfil profissional.

Às vezes, o custo de manter uma empresa não compensa para quem tem poucos atendimentos, mas pode ser uma economia significativa para quem tem uma agenda cheia.

Como delegar a emissão de recibos a um representante?

Como emitir recibo pelo Receita Saúde: guia completo

Foto: Freepik

Nem todo profissional de saúde tem tempo ou disponibilidade para lidar com as tarefas burocráticas do dia a dia, como a emissão de recibos ou organização fiscal.

Para essas situações, a Receita Federal permite que você designe outra pessoa para fazer essas tarefas em seu nome, de forma segura e legal. Esse processo é feito através da criação de uma procuração eletrônica dentro do portal e-CAC.

A procuração eletrônica nada mais é do que uma autorização digital, que permite que outra pessoa, seja ela uma secretária, assistente, contador ou até mesmo um familiar, tenha acesso ao Receita Saúde e possa emitir em seu nome.

Essa possibilidade é muito útil para profissionais que preferem focar totalmente no atendimento aos pacientes, sem se preocupar com a parte fiscal.

Para fazer a procuração, o profissional deve acessar o portal e-CAC, usando sua conta gov.br de nível prata ou ouro. Dentro do sistema, existe a opção “Senhas e Procurações”, onde você poderá cadastrar a procuração eletrônica.

É importante ter em mãos o CPF da pessoa que será autorizada, além de definir o prazo de validade da procuração e quais serviços ela poderá acessar.

Após concluir o cadastro, a pessoa indicada já poderá acessar o sistema Receita Saúde e realizar a emissão no nome do profissional, seguindo todos os trâmites corretos.

Essa é uma forma prática de manter a regularidade fiscal sem sobrecarregar a rotina do consultório.

Vale destacar que, mesmo delegando essa tarefa, a responsabilidade sobre a emissão correta continua sendo do profissional de saúde.

Por isso, é importante escolher alguém de confiança e manter um acompanhamento periódico das emissões feitas.

Como evitar problemas com a Receita Federal?

A digitalização traz muitos benefícios, mas também exige organização e atenção por parte dos profissionais.

Alguns cuidados simples podem ajudar a evitar problemas com a Receita Federal e garantir que tudo esteja em conformidade.

O primeiro cuidado é manter sempre atualizado o seu cadastro no Carnê-Leão Web, garantindo que todas as informações profissionais estejam corretas e completas.

Isso inclui o número do seu registro no conselho de classe, a ocupação correta e seus dados pessoais. Pequenos erros nesses cadastros podem gerar inconsistências nas declarações e, consequentemente, problemas com o fisco.

Outro ponto importante é respeitar rigorosamente as regras de emissão. Isso significa emitir sempre na data em que o pagamento foi feito e não deixar para depois.

Além disso, nunca reutilize recibos antigos ou faça alterações manuais, pois o sistema é digital e não permite esse tipo de ajuste sem que seja feito o cancelamento formal, dentro do prazo de 10 dias.

Manter um controle interno dos atendimentos e dos emitidos também é uma prática recomendada.

Apesar de o sistema Receita Saúde registrar tudo, ter seus próprios registros ajuda na conferência e na organização financeira.

Isso pode ser feito de forma simples, com uma planilha ou até mesmo usando aplicativos de gestão financeira para profissionais liberais.

Por fim, contar com o suporte de um contador especializado em profissionais da saúde pode fazer toda a diferença.

Esse apoio profissional ajuda a evitar erros nas declarações, identificar oportunidades de economia fiscal e manter sua rotina financeira em ordem.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já percebeu que o Receita Saúde trouxe uma série de mudanças importantes para profissionais da saúde que atuam como autônomos.

Embora a emissão de recibos seja uma responsabilidade direta do próprio profissional, toda a organização tributária, planejamento fiscal e acertos com a Receita Federal são pontos em que contar com um contador faz toda a diferença.

Ter ao seu lado um contador em Campo Grande permite que você tenha uma visão mais clara da sua situação financeira, identifique oportunidades de economia tributária e evite erros comuns que acabam gerando multas ou problemas com o fisco.

Além disso, um contador em Campo Grande pode orientar você sobre as melhores escolhas entre atuar como pessoa física ou jurídica, qual regime tributário pode ser mais vantajoso para seu perfil de faturamento e como manter sua atividade regularizada sem dores de cabeça.

Se você busca tranquilidade para focar no seu atendimento e quer deixar as questões fiscais nas mãos de quem entende do assunto, fale com a Contili Contabilidade.

Nossa equipe está pronta para ajudar você a organizar sua vida contábil e tomar decisões mais inteligentes para o futuro do seu consultório ou clínica.

Como emitir recibo pelo Receita Saúde: guia completo

Quanto custa abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal?

Quanto custa abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal?

Se você está pensando em abrir um negócio e quer entender melhor quanto custa abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), este artigo é para você.

Vamos te explicar, de forma direta e descomplicada, tudo o que envolve o processo de abertura, quais são os custos envolvidos e o que muda dependendo do estado ou cidade onde você pretende empreender.

Antes de colocar a mão na massa, é fundamental saber exatamente com o que você vai gastar e como esse tipo de empresa funciona.

Vamos te guiar em cada etapa, para que você tome uma decisão segura e evite surpresas no caminho.

O que é uma Sociedade Limitada Unipessoal (SLU)?

A SLU, como o nome já indica, é uma empresa de responsabilidade limitada, mas que pode ser aberta por apenas uma pessoa.

Isso significa que o dono não precisa de um sócio para formalizar a empresa e, ao mesmo tempo, conta com a proteção do seu patrimônio pessoal.

Ou seja, em caso de dívidas ou problemas com a empresa, os bens da pessoa física (como casa ou carro, por exemplo) não entram na conta da empresa.

Esse tipo de empresa foi criado para facilitar a vida de quem quer empreender sozinho, mas ainda assim ter uma estrutura empresarial mais robusta que a de um MEI, por exemplo.

A SLU permite emitir notas fiscais, contratar funcionários e escolher entre regimes tributários mais completos, como o Simples Nacional, o Lucro Presumido ou até o Lucro Real.

Outra vantagem é que a SLU não exige um capital social mínimo e pode ser aberta com um valor simbólico, como R$ 1.

Isso traz uma boa flexibilidade para quem está começando com poucos recursos. Mas é importante ter atenção: o capital social deve ser compatível com a realidade do seu negócio.

Por que abrir uma SLU pode ser vantajoso para você?

Abrir uma SLU pode trazer diversos benefícios, principalmente para quem quer dar o próximo passo no empreendedorismo sem complicações.

Um dos pontos mais importantes é a separação entre o patrimônio pessoal e o patrimônio da empresa. Isso oferece mais segurança caso algo dê errado no negócio.

Outro ponto positivo é a credibilidade. Ter um CNPJ de uma empresa limitada transmite uma imagem mais profissional para o mercado.

Isso pode abrir portas com clientes, fornecedores e até instituições financeiras. É muito mais fácil negociar quando você está formalizado.

Além disso, com uma SLU você pode contratar funcionários, emitir notas fiscais eletrônicas e escolher o melhor regime tributário para o seu caso.

Essa flexibilidade é fundamental para crescer de forma sustentável e com menos dores de cabeça.

Diferente do MEI, que tem um teto de faturamento anual, a SLU permite escalar seu negócio.

Isso significa que você pode atender mais clientes, prestar serviços maiores ou vender em volume sem se preocupar com o limite de ganhos.

Custos envolvidos na abertura 

Quanto custa abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal?

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Entender exatamente quanto custa abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal é essencial para quem está planejando formalizar seu negócio.

Embora os valores possam variar dependendo da sua localização e do tipo de atividade que você exerce, alguns custos são praticamente fixos ou comuns para todos os empreendedores.

Vamos detalhar cada um deles a seguir, para que você consiga montar uma estimativa realista e tomar decisões bem informadas.

1. Registro na Junta Comercial

Esse é o primeiro passo oficial para abrir a sua empresa.

A Junta Comercial é o órgão responsável por registrar legalmente o seu contrato social, ou seja, o documento que estabelece que a empresa existe, quem é o dono e como ela vai funcionar.

Cada estado tem sua própria Junta e, por isso, os valores variam bastante.

Em estados como São Paulo, Minas Gerais ou Paraná, a taxa de registro gira em torno de R$ 150 a R$ 200.

Já em lugares como Rio de Janeiro ou Distrito Federal, esse valor pode passar de R$ 400, especialmente se houver cobrança de taxas extras para arquivamento de documentos, autenticação de livros ou emissão de certificados.

Além da taxa básica de registro, pode haver cobrança por atos adicionais, como nome empresarial, fichas cadastrais ou alterações futuras.

O ideal é consultar o site da Junta Comercial do seu estado para ter os valores atualizados. É importante destacar que, sem esse registro, a sua empresa simplesmente não existe legalmente.

2. Certificado digital

Outro custo essencial é o certificado digital, que funciona como uma identidade eletrônica da empresa.

Ele é usado para assinar documentos de forma segura e para acessar plataformas do governo, como a Receita Federal, emitir notas fiscais e enviar declarações obrigatórias.

Existem dois tipos principais: o A1, que é um arquivo digital instalado no computador, e o A3, que geralmente vem em um token (tipo um pendrive) ou cartão com leitora. O A1 costuma ser mais prático e mais barato para quem está começando.

O custo de um certificado A1 varia de R$ 150 a R$ 250 por ano. Já o A3 pode custar de R$ 250 a R$ 400, dependendo da certificadora e da validade (alguns têm validade de até 3 anos).

Muitas empresas contábeis têm parcerias com certificadoras e conseguem oferecer descontos. Vale a pena perguntar.

3. Honorários contábeis

Embora você possa fazer algumas etapas por conta própria, contar com um contador especializado é altamente recomendado — e em muitos casos, obrigatório.

O contador é o profissional que vai elaborar seu contrato social, cuidar da legalização na Junta, abrir seu CNPJ na Receita Federal e ajudar com as inscrições municipais ou estaduais, dependendo da sua atividade.

Os honorários para a abertura da empresa variam bastante. Se você contratar um plano mensal de contabilidade, é comum que muitos escritórios ofereçam a abertura gratuitamente como um benefício.

Mas, se preferir contratar apenas o serviço de abertura de forma avulsa, o valor pode variar entre R$ 400 e R$ 1.200, dependendo da complexidade do seu negócio e da região onde está.

Além disso, após a abertura, você vai precisar continuar com o contador mensalmente, pois ele será responsável por fazer a escrituração contábil, calcular impostos e enviar obrigações fiscais.

O custo desse serviço varia de R$ 200 a R$ 600 por mês para empresas no Simples Nacional, podendo ser mais alto em outros regimes.

4. Alvarás e licenças municipais

Outro ponto que muitos empreendedores não consideram logo de cara são os custos com alvarás de funcionamento e licenças específicas.

Esses documentos são exigidos pela prefeitura para permitir que sua empresa funcione legalmente no endereço escolhido.

O valor dessas taxas varia conforme o tipo de atividade, a localização e o porte da empresa.

Em cidades pequenas, você pode conseguir um alvará pagando R$ 100 ou até sendo isento, enquanto em capitais esse custo pode ultrapassar os R$ 500, especialmente se forem necessárias vistorias do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária ou órgãos ambientais.

Além do alvará de funcionamento, algumas atividades exigem licenças especiais — por exemplo, clínicas precisam de autorização da Anvisa, oficinas mecânicas podem precisar de laudos ambientais, e restaurantes devem atender a normas sanitárias específicas.

Tudo isso pode gerar custos adicionais com taxas e adaptações físicas.

5. Capital social

O capital social é o valor que você declara no contrato social como investimento inicial da empresa. Ele representa os recursos que você está comprometendo para iniciar e manter o negócio funcionando.

Esse valor não precisa ser depositado na hora da abertura, mas precisa fazer sentido com a realidade da empresa.

Ao contrário de outros modelos antigos, como a EIRELI, a SLU não exige um valor mínimo de capital social. Você pode abrir a empresa com R$ 1, se quiser.

No entanto, isso pode não ser uma boa ideia na prática. Um capital muito baixo pode passar uma imagem de fragilidade, especialmente para bancos, parceiros comerciais ou até clientes mais exigentes.

O ideal é declarar um valor que represente minimamente o que você precisa para começar a empresa. Por exemplo, se você vai investir em um computador, uma cadeira e uma impressora, poderia declarar R$ 5.000.

Isso não significa que você precisa pagar tudo na hora, mas sim que você está comprometido com aquele valor como base de operação.

6. Custos com emissão de notas fiscais

Dependendo da cidade, pode haver uma taxa para liberação da emissão de nota fiscal eletrônica (NF-e ou NFS-e).

Em geral, esse processo é gratuito, mas algumas prefeituras cobram pela liberação do sistema ou exigem que o contribuinte compre um software emissor certificado.

Além disso, há custos indiretos, como a compra de papel timbrado (se for emitir notas impressas), contratação de sistemas de gestão e até treinamentos básicos para usar a plataforma de emissão de notas da prefeitura.

Em empresas prestadoras de serviço, essa etapa costuma ser bem rápida. Já em empresas que vendem produtos, pode ser necessário obter inscrição estadual junto à Secretaria da Fazenda, o que pode demandar mais tempo e custos extras com documentos.

Passo a passo para abrir uma SLU

Quanto custa abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal?

Foto: Freepik

O processo de abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal pode parecer cheio de detalhes, mas na prática é mais simples do que parece, principalmente quando se tem orientação adequada.

Tudo começa com a consulta de viabilidade, que é feita junto à prefeitura ou pelo sistema de registro da Junta Comercial.

Nessa etapa, o objetivo é verificar se o nome que você deseja usar para sua empresa está disponível e se a atividade que você quer exercer pode ser realizada no endereço indicado.

Essa verificação é essencial para garantir que sua empresa esteja dentro da legalidade desde o início.

Depois de confirmar a viabilidade, o próximo passo é a elaboração do contrato social.

Esse é o documento que formaliza a existência da sua empresa, onde você vai definir as informações básicas do negócio, como nome empresarial, endereço, atividade principal, capital social e dados do titular.

Mesmo sendo uma empresa unipessoal, esse contrato é obrigatório, pois ele serve como base para o registro oficial da SLU.

Com o contrato em mãos, é hora de registrá-lo na Junta Comercial do estado onde a empresa será sediada. Esse é um momento importante, pois é o registro que torna a empresa oficialmente existente perante os órgãos públicos.

Após a aprovação, você recebe o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa), que é como a certidão de nascimento da SLU.

Com o NIRE aprovado, o passo seguinte é solicitar o CNPJ na Receita Federal. Esse processo é digital e costuma ser rápido, geralmente finalizado em até 48 horas.

Assim que o CNPJ é emitido, sua empresa já passa a ter uma identidade jurídica completa, o que permite seguir para a etapa de regularização municipal.

Dependendo do tipo de atividade e da cidade onde você vai operar, pode ser necessário solicitar um alvará de funcionamento na prefeitura, além de fazer a inscrição municipal.

Em alguns casos, como empresas prestadoras de serviço, também é preciso realizar o cadastro junto ao ISS. Se a empresa comercializar produtos, pode haver a necessidade de inscrição estadual, para fins de ICMS.

Por fim, com tudo regularizado, chega o momento de configurar a emissão de notas fiscais.

Esse processo varia de cidade para cidade, mas, em geral, exige que a empresa esteja com o CNPJ ativo, alvará emitido e certificado digital instalado.

Após essa etapa, sua SLU estará pronta para começar a operar, emitir notas e desenvolver suas atividades de forma totalmente legalizada.

Custos pós-abertura

Depois de abrir a empresa e passar pelas etapas de legalização, é importante se preparar para os custos que vêm na sequência, pois manter uma SLU em funcionamento também exige atenção financeira.

O primeiro custo recorrente é o da contabilidade mensal. Toda empresa, mesmo as de pequeno porte, precisa ter um contador responsável pela escrituração das movimentações, envio de declarações obrigatórias e cálculo dos tributos.

O valor desse serviço pode variar, mas geralmente fica entre duzentos e seiscentos reais por mês, dependendo do regime tributário, da região e do volume de transações da empresa.

Além da contabilidade, existe o pagamento de impostos. Empresas enquadradas no Simples Nacional, que é o regime mais comum para pequenos negócios, pagam tributos com base no faturamento.

A alíquota inicial pode ser de 4% para atividades de serviços e vai aumentando conforme a faixa de receita e o setor de atuação.

Por isso, mesmo que sua empresa esteja começando devagar, é importante estimar quanto será pago por mês em tributos e incluir isso no planejamento financeiro.

Outro ponto que muitos empreendedores esquecem é a renovação do certificado digital. Esse documento, essencial para assinar eletronicamente notas fiscais e cumprir obrigações junto à Receita Federal, geralmente tem validade de um ano.

O custo da renovação pode variar, mas é um valor que precisa estar previsto no orçamento anual da empresa para evitar surpresas.

Também é preciso considerar possíveis custos relacionados à emissão de nota fiscal. Em muitas cidades, o sistema é gratuito, especialmente para prestadores de serviço, mas em outras pode ser necessário contratar um sistema emissor ou pagar taxas de liberação.

Além disso, algumas atividades exigem sistemas específicos ou softwares de gestão fiscal, o que gera um investimento extra com tecnologia ou consultoria.

Por fim, não se pode esquecer das despesas operacionais do dia a dia.

Mesmo que a empresa funcione de forma enxuta, ainda haverá gastos com internet, energia, serviços digitais, publicidade, manutenção de site, e eventualmente com aluguel, se houver um espaço físico.

Tudo isso precisa ser monitorado de perto, especialmente nos primeiros meses, quando a empresa ainda está se estruturando e qualquer gasto fora do previsto pode comprometer o caixa.

Importância do planejamento financeiro

Antes de abrir sua empresa, é fundamental fazer um bom planejamento financeiro.

Isso vai te ajudar a evitar surpresas e garantir que você tenha fôlego para enfrentar os primeiros meses, que costumam ser os mais desafiadores.

O ideal é montar uma planilha com todos os custos envolvidos na abertura, incluindo taxas, honorários, capital social, equipamentos e possíveis despesas operacionais.

Depois disso, calcule também os custos fixos mensais da empresa, como contabilidade, internet, aluguel (se houver) e impostos.

Além dos custos, pense também na sua previsão de faturamento. Quanto você espera vender por mês? Qual será o seu preço médio por produto ou serviço? Isso ajuda a entender quanto tempo levará para o negócio começar a se pagar.

Com essas informações em mãos, fica mais fácil tomar decisões estratégicas. Você pode, por exemplo, segurar certos investimentos no início e focar no essencial.

Também pode definir metas mais realistas de crescimento e controlar melhor seu fluxo de caixa.

Empreender exige coragem, mas também exige preparo. Um bom planejamento financeiro pode ser a diferença entre um negócio que sobrevive e um que fecha as portas nos primeiros seis meses.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa

Se você chegou até aqui, é porque realmente está levando a sério o plano de abrir sua Sociedade Limitada Unipessoal e quer fazer tudo da forma certa desde o início. E isso é ótimo.

Mas a verdade é que, mesmo com todas as informações em mãos, ter um apoio profissional faz toda a diferença nesse momento.

Contar com um contador experiente evita erros, acelera o processo e dá a segurança que todo empreendedor precisa para focar no que realmente importa: o crescimento do negócio.

Se você está em Campo Grande e procura um contador que entenda não só da legislação, mas também da realidade local, vale muito a pena buscar um atendimento próximo e especializado.

Um contador em Campo Grande conhece as exigências específicas da Junta Comercial do MS, os procedimentos da prefeitura e os detalhes que variam de acordo com a atividade e localização da sua empresa.

Isso encurta caminhos, evita burocracia desnecessária e pode até reduzir custos com taxas que, muitas vezes, passam despercebidas por quem está começando.

Além disso, um contador em Campo Grande pode acompanhar de perto o dia a dia da sua empresa, oferecendo orientações personalizadas, ajuda na escolha do melhor regime tributário e suporte na parte fiscal, trabalhista e financeira.

Com um bom contador ao seu lado, fica muito mais fácil manter a empresa organizada e dentro da legalidade, sem sustos com o Fisco ou perdas financeiras por falta de planejamento.

Se você está nessa jornada empreendedora e precisa de um contador em Campo Grande que vá além do básico, entre em contato com a Contili Contabilidade.

A gente está aqui para simplificar sua vida e ajudar sua empresa a começar do jeito certo. Vamos conversar?

Quanto custa abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal?

Como transformar o MEI em uma Sociedade Limitada 

Como transformar o MEI em uma Sociedade Limitada

Quando o negócio começa a crescer, é comum que o empreendedor sinta a necessidade de mudar. Afinal, o MEI, apesar de ser uma porta de entrada simples e acessível para começar, tem suas limitações.

E é justamente nesse momento que surge a dúvida: será que não está na hora de virar uma empresa maior?

Neste artigo, vamos mostrar tudo o que você precisa saber para transformar o seu MEI em uma Sociedade Limitada, com passos práticos, linguagem descomplicada e orientações para você fazer essa transição com segurança e clareza.

Quando é hora de deixar de ser MEI?

A decisão de sair do MEI costuma vir com o crescimento natural do negócio.

Um dos principais sinais de que esse momento chegou é quando a empresa ultrapassa o faturamento anual permitido para o MEI, que atualmente é de R$ 81 mil por ano.

Se você já está chegando perto desse limite ou até ultrapassou, é um sinal claro de que está na hora de mudar.

Outro ponto importante é quando surge a necessidade de ter um sócio. O MEI não permite sociedade, ou seja, você não pode dividir a empresa com outra pessoa formalmente.

Isso limita parcerias e a expansão do negócio. Se você quer crescer em conjunto com alguém ou até mesmo buscar investidores, o MEI já não atende mais.

Também existem algumas atividades que não podem ser exercidas na modalidade MEI. Pode ser que seu negócio tenha começado com uma atividade permitida, mas evoluiu para outra mais complexa.

Nesses casos, migrar para uma Sociedade Limitada é o caminho mais natural para continuar atuando dentro da lei.

Além disso, muitos empreendedores percebem que, para atender empresas maiores ou fechar contratos mais robustos, é preciso uma estrutura empresarial mais “sólida”.

A Sociedade Limitada oferece justamente isso: mais segurança jurídica e credibilidade diante de clientes e fornecedores.

E tem ainda o lado do crescimento pessoal. Transformar o MEI em uma empresa maior é também um passo de amadurecimento do empreendedor.

É quando você para de enxergar seu negócio como algo provisório e começa a estruturá-lo com visão de futuro.

Diferença entre MEI e Sociedade Limitada

Entender a diferença entre MEI e Sociedade Limitada é essencial antes de tomar qualquer decisão.

O MEI foi criado justamente para facilitar a formalização de pequenos empreendedores, com menos burocracia e custos reduzidos.

Já a Sociedade Limitada, como o próprio nome diz, tem uma estrutura mais completa, pensada para empresas com sócios, faturamento maior e mais obrigações.

Uma das principais diferenças está no limite de receita. Como mencionamos, o MEI pode faturar até R$ 81 mil por ano.

Já uma Sociedade Limitada não tem esse teto. Você pode crescer o quanto quiser, desde que mantenha as obrigações fiscais e legais em dia.

Outra diferença importante está na responsabilidade jurídica. No MEI, o empreendedor responde com seu próprio CPF em várias situações.

Já na Sociedade Limitada, há uma separação mais clara entre o patrimônio da empresa e o patrimônio pessoal dos sócios. Isso oferece mais proteção em caso de dívidas ou problemas jurídicos.

Também vale destacar que o MEI só pode ter um funcionário. Para quem está crescendo e precisa contratar mais gente, essa é uma limitação importante.

A Sociedade Limitada permite a contratação de quantos funcionários forem necessários, respeitando, claro, a legislação trabalhista.

Por fim, existe a questão da imagem. Uma empresa com natureza jurídica de Sociedade Limitada costuma passar mais confiança no mercado.

Isso pode abrir portas, facilitar o acesso a crédito e tornar sua negociação com grandes empresas mais simples.

Vantagens de se tornar uma Sociedade Limitada

Fazer a mudança de MEI para LTDA traz uma série de benefícios. Um dos mais relevantes é a possibilidade de ter sócios.

Com isso, você pode dividir responsabilidades, somar conhecimentos e até buscar parceiros estratégicos para crescer de forma estruturada.

Outra vantagem é poder contratar mais funcionários. Isso é essencial para quem está expandindo, abrindo novas unidades ou aumentando a produção.

Com uma estrutura maior, o empreendedor pode montar uma equipe mais completa e profissionalizar o negócio.

A separação entre bens pessoais e bens da empresa também é uma grande conquista. Ao constituir uma Sociedade Limitada, seu patrimônio pessoal fica mais protegido contra dívidas e obrigações da empresa.

Essa segurança jurídica faz diferença no dia a dia, principalmente em setores com maior risco financeiro.

Além disso, a LTDA transmite mais seriedade para o mercado. Isso ajuda a fechar parcerias, conquistar clientes maiores e até conseguir melhores condições com fornecedores.

Uma empresa com CNPJ de Sociedade Limitada tem mais “peso” na hora de negociar.

Por fim, vale lembrar que a Sociedade Limitada oferece flexibilidade para crescer. Você pode, por exemplo, mudar o enquadramento tributário, de acordo com o porte e a estratégia do seu negócio. Essa liberdade é importante para quem pensa no longo prazo.

Pré-requisitos para migrar de MEI para LTDA

Antes de iniciar o processo de transformação, é preciso se organizar. O primeiro passo é encerrar formalmente o MEI.

Isso é feito pelo Portal do Empreendedor e é uma etapa importante, pois o CNPJ do MEI precisa ser dado baixa para que você possa registrar a nova empresa.

Em seguida, é hora de decidir o tipo de Sociedade Limitada que você vai abrir.

Ela pode ser com sócios, ou então uma Sociedade Limitada Unipessoal, que é quando o empreendedor continua sozinho, mas com uma estrutura jurídica mais robusta. Essa modalidade é muito comum para quem quer crescer sem trazer um sócio de imediato.

Outro passo fundamental é a elaboração do contrato social. Esse documento define as regras da empresa, como participação dos sócios (se houver), atividade principal, capital social e outros detalhes.

É sempre recomendável fazer esse contrato com o apoio de um contador.

Depois disso, é preciso registrar a empresa na Junta Comercial do estado onde ela vai atuar.

Esse registro é obrigatório e oficializa a criação da nova empresa. A partir dele, você consegue gerar o novo CNPJ, mesmo que continue com a mesma atividade anterior.

Também pode ser necessário fazer inscrições complementares, como a estadual e a municipal, dependendo do tipo de atividade da empresa. Isso é o que permite a emissão de notas fiscais, obtenção de alvarás e demais licenças.

Passo a passo para fazer a transformação

Como transformar o MEI em uma Sociedade Limitada

Foto: Freepik

Vamos organizar o processo em etapas práticas para você não se perder.

O primeiro passo é acessar o Portal do Empreendedor e solicitar a baixa do MEI. Isso encerra oficialmente o CNPJ antigo. Guarde o comprovante, pois ele pode ser solicitado em cadastros futuros.

Depois disso, procure um contador de confiança para montar o contrato social da nova empresa. Mesmo que você vá seguir sozinho, o contrato é obrigatório.

Se houver sócios, essa é a hora de definir quem entra com o quê, qual será a responsabilidade de cada um e como será a divisão de lucros.

Com o contrato em mãos, você deve registrá-lo na Junta Comercial do seu estado. Cada estado tem seus próprios procedimentos, mas o contador pode cuidar disso para você.

Após o registro, é emitido o número do NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresas), que é necessário para tirar o novo CNPJ.

CNPJ criado, é hora de regularizar os cadastros municipais e estaduais, se for o caso. Isso inclui inscrição na prefeitura, autorização para emissão de nota fiscal e, em alguns casos, renovação de alvarás e licenças.

Por fim, lembre-se de atualizar seus dados com bancos, fornecedores, clientes e em todos os lugares em que o seu antigo MEI estava cadastrado.

Essa parte é fundamental para evitar problemas futuros, principalmente na hora de emitir boletos ou receber pagamentos.

Documentos necessários para o processo

A lista de documentos pode variar um pouco dependendo do estado, mas de forma geral, você vai precisar de documentos pessoais (RG e CPF), comprovante de residência dos sócios, título de eleitor ou recibo de imposto de renda, além do contrato social da nova empresa.

Se o endereço da empresa for diferente do residencial, é necessário apresentar também um comprovante de endereço comercial. No caso de imóveis alugados, pode ser exigido o contrato de locação.

Você também vai precisar preencher alguns formulários exigidos pela Junta Comercial, como o DBE (Documento Básico de Entrada) e o requerimento de empresário.

Esses documentos fazem parte do processo de registro e, geralmente, o contador cuida disso para você.

Outro documento importante são as certidões negativas, que comprovam que você não tem dívidas em aberto com órgãos públicos. Algumas Juntas Comerciais exigem essas certidões para liberar o registro.

Por fim, se você ainda não tem, será necessário obter um certificado digital.

Ele é obrigatório para enviar declarações e acessar serviços digitais da Receita Federal. É um investimento necessário para manter sua empresa funcionando corretamente.

Custo estimado da transformação

Transformar o seu MEI em uma Sociedade Limitada envolve alguns custos, mas é importante encarar isso como um investimento no crescimento do seu negócio.

O valor pode variar bastante dependendo do estado em que sua empresa está registrada e dos serviços contratados, mas dá para ter uma estimativa razoável. 

Um dos principais custos é a taxa da Junta Comercial para registrar o contrato social da nova empresa.

Esse valor costuma variar entre R$ 150 e R$ 400, dependendo do estado.

Além disso, pode haver a cobrança de taxas complementares, como o alvará de funcionamento ou inscrição municipal, especialmente se você for atuar em uma área regulamentada.

Outro ponto que pode gerar custos é a contratação de um contador. Mesmo que você consiga fazer algumas etapas sozinho, a parte de registros legais, elaboração do contrato social e definição do melhor regime tributário exige conhecimento técnico.

Os honorários de um contador para esse tipo de serviço podem variar entre R$ 600 e R$ 2.000, dependendo da complexidade da empresa e da cidade.

Também é necessário considerar o custo com o certificado digital. Ele será usado para assinar documentos e acessar sistemas da Receita Federal.

Para uma empresa do tipo LTDA, o modelo mais comum é o e-CNPJ, que pode custar de R$ 150 a R$ 300 por ano, dependendo da certificadora.

Vale lembrar que após a abertura, há os custos mensais de manutenção da empresa, como a contabilidade regular, tributos, folha de pagamento e demais obrigações.

Por isso, planejar financeiramente essa transição é essencial para começar com o pé direito e evitar surpresas.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque está realmente pensando em dar um passo importante para o futuro do seu negócio. E a verdade é que você não precisa fazer isso sozinho.

Se você é de Campo Grande e está buscando um contador que entenda as suas necessidades, que fale a sua língua e que caminhe ao seu lado durante essa transição de MEI para Sociedade Limitada, conte com a gente.

Ter um contador em Campo Grande que realmente conhece a rotina dos empreendedores locais faz toda a diferença na hora de lidar com registros, obrigações fiscais e decisões estratégicas.

A escolha de um contador enão deve ser feita apenas com base em preço ou praticidade.

É essencial ter ao seu lado um profissional ou uma equipe que saiba orientar, prevenir erros e mostrar os caminhos mais seguros para o crescimento da sua empresa.

E isso vai além de papelada. É sobre ter alguém que realmente se importa com a saúde do seu negócio, que entende o ritmo da cidade e que está pronto para te apoiar em cada etapa dessa nova fase.

Se você está em Campo Grande e quer fazer essa mudança com confiança e clareza, fale com a Contili Contabilidade.

Nossa equipe está pronta para te ajudar com todo o processo, desde o encerramento do MEI até o funcionamento completo da sua nova empresa como Sociedade Limitada.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e transforme seu negócio com a tranquilidade que você merece.

Como transformar o MEI em uma Sociedade Limitada

Como relatórios contábeis impactam o terceiro setor

Como relatórios contábeis impactam o terceiro setor

Falar sobre contabilidade no terceiro setor pode parecer, à primeira vista, um assunto burocrático ou até distante da realidade de muitas organizações sociais.

Afinal, quando pensamos em ONGs, associações ou fundações, o foco costuma estar nos projetos sociais, no impacto na comunidade e nas histórias inspiradoras que essas instituições constroem todos os dias.

Mas existe um ponto crucial que garante que tudo isso continue acontecendo de forma saudável: a transparência.

E quando o assunto é transparência, não tem como fugir dos números.

Mais do que uma exigência legal, manter uma gestão financeira clara e acessível é uma forma de conquistar a confiança de doadores, parceiros e da sociedade como um todo. E é justamente aí que entram os relatórios contábeis.

Mas calma. Isso não significa que você precisa se tornar um especialista em finanças ou dominar termos técnicos complicados.

O que você vai ver neste artigo é como os relatórios contábeis podem ser grandes aliados da sua instituição, ajudando não só a prestar contas, mas também a fortalecer a sua imagem e a viabilizar novos projetos.

Vamos descomplicar esse tema e mostrar, de forma prática, como a contabilidade pode ser uma ferramenta poderosa para a transparência no terceiro setor.

Continue lendo e descubra como transformar números em confiança e credibilidade para sua organização.

Por que a transparência é tão importante para ONGs, associações e fundações?

No terceiro setor, a palavra “transparência” não é só uma questão de imagem. Ela é, literalmente, o que mantém a organização viva e relevante.

Diferente de empresas que geram lucro para sócios ou acionistas, as ONGs, associações e fundações existem para beneficiar a sociedade.

Mas como o público, os doadores e até os órgãos de fiscalização podem confiar que uma ONG está realmente cumprindo esse papel? É aí que a transparência entra em cena.

Imagine uma organização que recebe doações, participa de editais públicos e mobiliza voluntários. Se ela não apresentar com clareza como esse dinheiro é usado, a confiança desaparece.

Sem confiança, os apoios diminuem. E sem apoio, a missão da organização fica comprometida. Por isso, ser transparente não é um “plus”. É uma necessidade.

Outro ponto fundamental é que o terceiro setor vive sob os olhos atentos da sociedade. Qualquer notícia de má gestão ou desvio de recursos atinge diretamente a imagem da entidade, mesmo que ela tenha boas intenções.

Portanto, mostrar claramente como os recursos são administrados é a melhor forma de proteger a reputação e manter a credibilidade.

Além da imagem, a transparência ajuda na eficiência da própria gestão. Quando a equipe e os gestores sabem exatamente como estão as finanças e os resultados, fica mais fácil tomar decisões acertadas e planejar o futuro da organização.

A transparência não é só para quem está fora, mas também para quem está dentro.

Por fim, vale lembrar que a transparência financeira não é apenas uma escolha ética. Em muitos casos, é uma obrigação legal. Existem leis e normas que exigem a prestação de contas de forma clara e detalhada.

E as entidades que não cumprem essas exigências podem sofrer sanções, perder benefícios fiscais e até ter suas atividades suspensas.

Relatórios contábeis: o que são e por que as ONGs precisam deles?

Falou em transparência, falou em relatórios contábeis. Mas antes de acharmos que isso é um “bicho de sete cabeças”, é importante entender o básico.

Relatórios contábeis nada mais são do que documentos que mostram, de forma organizada, como está a saúde financeira da organização. Eles são como um raio-X das finanças.

Entre os mais conhecidos estão o balanço patrimonial, que mostra o que a entidade possui e o que ela deve, e a demonstração de resultados, que indica se a entidade está conseguindo cobrir suas despesas com as receitas que recebe.

Existem outros tipos de relatórios, mas a lógica é sempre essa: dar uma visão clara das finanças.

No caso das ONGs e instituições do terceiro setor, esses relatórios têm um papel ainda mais importante. Eles mostram como as doações e recursos captados foram utilizados.

Isso dá segurança aos doadores, parceiros e ao público em geral de que o dinheiro está indo para o destino certo.

Além disso, os relatórios ajudam a própria organização a se planejar. Com uma visão clara das receitas e despesas, fica mais fácil prever cenários, identificar riscos e corrigir rotas.

Ou seja, relatórios contábeis não servem só para “mostrar para fora”. Eles são ferramentas de gestão para quem está dentro.

Outra razão pela qual as ONGs precisam desses relatórios é a prestação de contas para órgãos públicos e financiadores.

Muitas vezes, para receber recursos de editais ou continuar sendo reconhecida como entidade de utilidade pública, a organização precisa comprovar sua regularidade financeira por meio desses documentos.

Por fim, é importante entender que relatórios contábeis não são a mesma coisa que uma simples planilha de gastos. Eles seguem critérios técnicos e normas específicas, o que garante sua confiabilidade.

E embora o processo de elaboração possa ser mais detalhado, o resultado é uma visão muito mais completa e segura das finanças da entidade.

O que a lei exige das organizações do terceiro setor sobre contabilidade?

Como relatórios contábeis impactam o terceiro setor

Fotos: Freepik

Muita gente acredita que por serem entidades sem fins lucrativos, as ONGs não precisam se preocupar tanto com questões contábeis. Essa é uma visão equivocada.

A legislação brasileira é bem clara: organizações do terceiro setor também devem seguir regras contábeis, com registros organizados e prestação de contas regular.

Existem normas específicas que regulam a contabilidade das organizações sem fins lucrativos.

Um exemplo é a NBC ITG 2002, que trata da contabilidade para entidades do terceiro setor. Ela estabelece como as receitas e despesas devem ser registradas, mesmo que não exista lucro envolvido.

Além disso, a Lei 9.790/1999 traz regras para as OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público), que são um tipo de entidade do terceiro setor.

Outra exigência importante é a escrituração contábil regular. Isso significa que a ONG deve manter seus registros organizados, com documentos que comprovem todas as suas movimentações financeiras.

Esses registros não são apenas uma burocracia. Eles são a base para a elaboração dos relatórios contábeis que garantirão a transparência da instituição.

Além disso, para manter ou conquistar benefícios fiscais, muitas entidades precisam apresentar relatórios contábeis auditados, ou seja, revisados por um profissional independente.

Isso aumenta ainda mais a credibilidade da organização perante doadores e órgãos governamentais.

É importante lembrar também que a prestação de contas é uma exigência para quem recebe recursos públicos ou de grandes financiadores.

Editais, convênios e parcerias públicas normalmente exigem uma prestação de contas detalhada, baseada em documentos contábeis oficiais.

Por fim, não cumprir essas exigências pode gerar uma série de problemas. A entidade pode ser multada, perder sua qualificação como organização de utilidade pública ou até enfrentar ações judiciais.

Ou seja, manter a contabilidade em dia não é apenas uma boa prática, é uma questão de sobrevivência institucional.

Como relatórios contábeis geram confiança e fortalecem a imagem da instituição?

Em um cenário onde tantas notícias sobre desvios e má gestão circulam, a confiança se tornou um ativo valioso. E para uma ONG, confiança significa mais do que uma boa imagem.

Significa conseguir apoio, captar recursos e manter parcerias de longo prazo. É aqui que os relatórios contábeis cumprem um papel essencial.

Quando uma organização do terceiro setor apresenta relatórios financeiros bem feitos, ela transmite uma mensagem clara: “somos sérios, cuidamos bem dos recursos que recebemos e temos responsabilidade com nossa missão”.

Essa transparência cria um ciclo virtuoso de confiança, onde doadores se sentem mais seguros para apoiar, parceiros têm mais disposição para colaborar e a própria equipe interna trabalha com mais motivação.

Os relatórios também são uma forma de dar visibilidade ao impacto da instituição.

Ao mostrar como os recursos foram aplicados e quais resultados foram alcançados, a ONG consegue demonstrar, com dados, o valor do seu trabalho.

Isso é muito mais efetivo do que apenas dizer “fazemos um trabalho importante”.

Outro ponto relevante é que os relatórios evitam ruídos e desconfianças. Quando as informações são claras e acessíveis, as chances de surgirem boatos ou questionamentos maldosos diminuem.

A transparência cria uma “blindagem” contra acusações infundadas e reforça a reputação da entidade.

Vale destacar que essa confiança não se constrói do dia para a noite. Ela é resultado de um trabalho contínuo, onde a publicação de relatórios contábeis de qualidade tem um papel fundamental.

E no longo prazo, essa prática se traduz em mais recursos, mais oportunidades e uma posição de destaque no ecossistema do terceiro setor.

Por fim, a transparência financeira também fortalece o relacionamento com órgãos públicos e financiadores institucionais.

Para essas entidades, ter acesso a relatórios contábeis bem estruturados é uma condição para manter ou ampliar o apoio.

Ou seja, os relatórios não são apenas documentos burocráticos, mas sim ferramentas estratégicas de relacionamento.

Como elaborar e divulgar relatórios contábeis de forma simples e eficaz?

Sabemos que muitas ONGs não contam com equipes grandes ou especializadas em contabilidade. Mas isso não é desculpa para deixar de lado a transparência financeira.

Com organização e apoio de profissionais qualificados, é possível elaborar relatórios contábeis de forma acessível e eficiente.

O primeiro passo é garantir que todos os registros financeiros estejam atualizados e organizados.

Desde pequenos recibos até grandes contratos, tudo deve ser registrado. Essa base de dados é o que permitirá a elaboração de relatórios claros e confiáveis.

Outro ponto importante é a clareza na apresentação das informações. Não adianta fazer um relatório cheio de termos técnicos se o público não entender.

O ideal é que o documento traga uma explicação simples sobre a origem dos recursos, como eles foram utilizados e quais resultados foram alcançados com esse investimento.

A contratação de um contador especializado no terceiro setor é um investimento que vale a pena. Esse profissional conhece as particularidades da área e pode ajudar a transformar dados técnicos em informações acessíveis.

Além disso, ele garante que a entidade cumpra todas as normas e exigências legais.

Na hora de divulgar os relatórios, o ideal é utilizar canais de fácil acesso, como o site da organização, newsletters para os doadores e redes sociais.

Algumas entidades também realizam assembleias abertas ou publicam seus relatórios em portais de transparência, o que reforça ainda mais seu compromisso com a ética e a boa gestão.

Por fim, uma boa prática é manter uma rotina de prestação de contas periódica, mesmo quando a lei não exige. Isso demonstra proatividade e fortalece a cultura da transparência dentro da organização.

Mais do que cumprir obrigações, é uma forma de mostrar respeito a todos que confiam no trabalho da entidade.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já percebeu que lidar com relatórios contábeis e garantir a transparência financeira da sua ONG ou associação não é uma tarefa simples, mas também não precisa ser um desafio solitário.

Se você está em Campo Grande e sente que precisa de apoio para organizar as finanças da sua instituição, contar com um contador experiente pode ser exatamente o que falta para transformar a sua gestão financeira em uma aliada estratégica.

Um contador que realmente entenda a realidade do terceiro setor em Campo Grande não vai apenas cuidar de burocracias.

Ele vai te ajudar a enxergar com clareza para onde está indo cada recurso, a prestar contas de forma profissional e a fortalecer a imagem da sua organização diante de doadores e parceiros.

Mais do que cumprir uma obrigação, você terá informações confiáveis para tomar decisões e planejar novos projetos com segurança.

Além disso, ter um contador parceiro em Campo Grande significa ter alguém por perto, acessível, que fala a sua língua e compreende as demandas específicas da sua região.

Isso faz toda a diferença quando surgem dúvidas, prazos apertados ou novas oportunidades que exigem organização financeira impecável.

A Contili Contabilidade está pronta para ser essa parceira da sua instituição.

Com uma equipe especializada e um atendimento próximo, ajudamos você a transformar a contabilidade em uma ferramenta de transparência, credibilidade e crescimento.

Entre em contato conosco e descubra como nossos serviços podem facilitar o dia a dia da sua organização e fortalecer ainda mais o seu impacto social.

Como relatórios contábeis impactam o terceiro setor

Qual o CNAE correto para marketing digital? Descubra

Qual o CNAE correto para marketing digital? Descubra

Se você trabalha com marketing digital ou está pensando em começar, é provável que já tenha se deparado com uma dúvida comum: qual CNAE escolher para formalizar essa atividade?

Embora pareça só mais uma etapa burocrática, a escolha do CNAE impacta diretamente nos impostos, na forma de emissão de notas fiscais e até na possibilidade de atuar como MEI.

O marketing digital é uma área ampla, que envolve serviços como gestão de redes sociais, tráfego pago, copywriting, produção de conteúdo, consultoria e muito mais.

E o detalhe é que nem todas essas atividades são tratadas da mesma forma pelas regras fiscais. Por isso, é fundamental entender como cada uma delas se encaixa legalmente.

Neste artigo, você vai descobrir quais são os CNAEs mais indicados para quem trabalha na área, se é possível ser MEI nessa área e como tomar essa decisão de forma segura e estratégica para o seu negócio.

Por que escolher o CNAE correto é essencial?

Quando uma pessoa decide abrir um negócio ou formalizar sua atividade, um dos primeiros passos é escolher o CNAE.

Essa sigla significa Classificação Nacional de Atividades Econômicas, e ela basicamente define o que sua empresa faz.

Parece simples, mas escolher o código errado pode gerar problemas lá na frente, principalmente na hora de pagar impostos ou emitir notas fiscais.

No caso de quem trabalha com esse nicho, isso é ainda mais importante. Essa área cresceu muito nos últimos anos e envolve várias atividades diferentes, como gestão de redes sociais, tráfego pago, SEO, entre outras.

Cada uma dessas funções pode ter exigências fiscais diferentes, dependendo de como são classificadas.

Se o CNAE for escolhido de forma errada, o empreendedor corre o risco de pagar mais impostos do que o necessário ou até mesmo atuar de forma irregular.

Por exemplo, algumas atividades podem ser incluídas no Simples Nacional, que costuma ter uma carga tributária mais leve. Outras não são permitidas para quem quer ser MEI, e isso pode gerar desenquadramento ou multas.

Outro ponto importante é que o CNAE interfere nas obrigações que a empresa vai precisar cumprir.

Isso vai desde a entrega de declarações até a forma como emite notas fiscais. E, claro, tudo isso impacta o planejamento financeiro e a organização do negócio.

Por isso, escolher o CNAE certo não é apenas uma questão burocrática. É uma decisão estratégica, que pode influenciar diretamente na saúde financeira da empresa.

Se você trabalha com marketing digital ou pretende entrar nesse mercado, entender esse assunto é essencial para começar com o pé direito.

O objetivo deste artigo é justamente te ajudar a entender qual o melhor caminho e como fazer a escolha correta de CNAE para atuar de forma segura e eficiente.

O que é CNAE e como funciona?

CNAE é uma sigla para “Classificação Nacional de Atividades Econômicas”. Ele serve para identificar qual é a atividade principal e, se for o caso, as atividades secundárias de uma empresa.

É como se fosse um “rótulo” que mostra o que o seu negócio faz.

Esse código é usado por diversos órgãos do governo para fins fiscais, tributários e estatísticos.

Ele aparece no CNPJ da empresa e influencia em diversos pontos, como o regime de tributação, a alíquota de impostos e até a possibilidade de ser MEI. Então, sim, ele tem um peso bem importante na estrutura da empresa.

Cada atividade econômica tem um número específico. Por exemplo, uma empresa que atua como agência de publicidade tem um CNAE diferente de uma que desenvolve software ou faz consultoria.

E no marketing digital, isso pode variar bastante, porque essa área é muito ampla e inclui profissionais com atuações bem distintas.

É possível escolher um CNAE principal e outros secundários. Isso é útil quando a empresa realiza mais de uma atividade.

Um exemplo: um profissional que faz gestão de redes sociais, mas também vende cursos online sobre tráfego pago, pode incluir esses dois tipos de serviço no CNPJ. Isso garante mais flexibilidade e ajuda a manter tudo dentro da legalidade.

O ideal é escolher o CNAE que mais se aproxima da atividade principal, ou seja, aquela que representa a maior parte do seu faturamento.

Os secundários servem para complementar e evitar restrições em serviços que você também oferece.

Por fim, embora pareça apenas um código burocrático, o CNAE tem impacto direto nos custos e na formalização do negócio. Por isso, é fundamental acertar nessa escolha desde o começo.

O que é considerado marketing digital para fins fiscais?

Qual o CNAE correto para marketing digital? Descubra

Fotos: Freepik

Quando falamos em marketing digital no dia a dia, estamos nos referindo a um universo bem amplo. Mas do ponto de vista fiscal, é importante saber exatamente o que está sendo feito, porque nem tudo é classificado da mesma forma.

As atividades são diversas e, muitas vezes, precisam de CNAEs diferentes.

Por exemplo, uma pessoa que faz gestão de redes sociais (social media) tem um tipo de atividade. Já alguém que cuida de tráfego pago ou campanhas patrocinadas atua de outra maneira.

Existe ainda quem trabalhe com copywriting, criação de conteúdo, funis de vendas, SEO, design, entre outros.

Cada uma dessas atuações pode ter exigências diferentes. E por mais que todas façam parte do nicho, elas não são exatamente iguais do ponto de vista tributário.

Por isso, o governo precisa saber o que exatamente você faz para aplicar as regras corretas.

Uma atividade que exige atenção especial é a de social media. Apesar de ser muito comum hoje, ela não é permitida para quem quer se registrar como MEI, por exemplo.

Isso significa que, mesmo sendo uma atuação legítima e profissional, ela precisa de um enquadramento diferente, com outro tipo de empresa.

Já profissionais que criam anúncios, otimizam campanhas ou fazem planejamento podem usar códigos mais amplos, como agências de publicidade ou marketing direto.

Essas opções são mais flexíveis, mas também têm suas exigências.

Entender essas diferenças é importante para formalizar corretamente e não correr riscos desnecessários. Mesmo que você atue sozinho e online, ainda assim precisa seguir as regras fiscais aplicáveis ao seu tipo de serviço.

Qual o CNAE ideal?

Essa é uma das dúvidas mais comuns entre quem quer formalizar o trabalho. E a resposta não é única, porque vai depender do tipo de serviço que você oferece.

O marketing digital é uma área ampla, então é importante entender qual CNAE se encaixa melhor no que você realmente faz.

Um dos CNAEs mais usados é o 7319-0/02 – Agenciamento de espaços para publicidade, exceto em veículos de comunicação.

Ele costuma ser utilizado por profissionais que gerenciam campanhas, compram mídia, fazem tráfego pago e atuam como intermediários em estratégias de publicidade.

Outro CNAE comum é o 7311-4/00 – Agências de publicidade, que cobre uma variedade de serviços, como criação de campanhas, desenvolvimento de peças publicitárias e estratégias de marca.

Ele pode ser uma boa opção para quem atua de forma mais completa e atende empresas em várias frentes.

Se você presta serviços de marketing direto, como envio de emails ou campanhas personalizadas, pode considerar o 7319-0/03 – Marketing direto.

Já para quem atua com consultoria estratégica, o 7020-4/00 – Atividades de consultoria em gestão empresarial pode ser uma alternativa.

Alguns profissionais de marketing digital também atuam com desenvolvimento de produtos digitais, como cursos online e plataformas.

Nesse caso, o 6201-5/01 – Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda pode fazer sentido, especialmente se o foco for mais técnico.

Vale lembrar que em muitos casos é possível usar um CNAE principal e incluir outros como secundários.

Assim, você garante mais liberdade para oferecer diferentes tipos de serviço, sem ficar engessado por um único código.

Pode ser MEI trabalhando com marketing digital?

Essa é uma pergunta muito comum entre quem está começando. A ideia de se formalizar como MEI parece atraente, porque é mais simples, tem menos burocracia e custos mais baixos.

Mas quando se trata de marketing digital, é preciso atenção redobrada.

Infelizmente, nem todas as atividades do nicho são permitidas no MEI. Por exemplo, quem atua como social media ou gestor de tráfego não encontra essas atividades listadas na tabela oficial de atividades permitidas para o MEI.

Isso significa que você não pode abrir um MEI para exercer essas funções.

O MEI tem uma lista restrita de atividades e não permite CNAEs relacionados à publicidade ou consultoria, que são justamente os mais usados por quem trabalha nesse setor.

Isso impede muita gente de se formalizar dessa forma, mesmo que atue sozinho e tenha um faturamento mais baixo.

Então, se você pretende trabalhar com isso, talvez precise optar por outro tipo de empresa, como uma Microempresa (ME).

Essa modalidade oferece mais flexibilidade, permite escolher CNAEs adequados e ainda pode se enquadrar no Simples Nacional, com impostos acessíveis.

Por outro lado, se sua atuação for bem específica, como criação de sites ou manutenção de páginas, aí sim existem alguns CNAEs permitidos no MEI que podem se encaixar.

Mas é sempre importante conferir a lista atualizada antes de tomar qualquer decisão.

Se você estiver em dúvida, o ideal é conversar com um contador. Ele vai ajudar a analisar sua atividade e indicar o caminho certo para formalizar da forma mais econômica e segura possível.

Como escolher o CNAE correto para o seu tipo de serviço?

Qual o CNAE correto para marketing digital? DescubraFoto: Freepik

A escolha do CNAE não deve ser feita no impulso ou copiando o que outra pessoa está usando.

O ideal é analisar com calma qual é a sua principal atividade, ou seja, aquilo que você faz com mais frequência e que gera maior parte do seu faturamento. Esse será seu CNAE principal.

Depois, vale pensar em atividades complementares. Por exemplo, se você é um gestor de tráfego, mas também faz consultoria para negócios, talvez seja interessante incluir um CNAE secundário relacionado à consultoria.

Isso amplia sua cobertura legal e evita dores de cabeça se precisar emitir uma nota fiscal para outro tipo de serviço.

Um erro comum é escolher um CNAE que “parece genérico”, achando que ele vai cobrir qualquer atividade. Mas isso pode ser perigoso.

Se o código não estiver relacionado ao que você realmente faz, pode haver problemas com a Receita Federal ou com clientes que exigem nota fiscal detalhada.

Outro ponto importante é entender como o CNAE afeta a tributação. Algumas atividades têm uma carga tributária maior ou não se enquadram no Simples Nacional. Outras têm obrigações acessórias diferentes. Tudo isso influencia na escolha.

Se você está começando agora, ou se já atua na área mas quer formalizar da forma certa, vale a pena fazer esse processo com apoio profissional.

Um contador com experiência no setor digital pode te orientar na escolha do melhor CNAE e evitar que você perca dinheiro ou enfrente complicações legais.

Lembre-se: cada negócio é único. Escolher o CNAE certo não é só uma formalidade, mas um passo importante para a organização e o crescimento da sua empresa.

Quais as implicações fiscais de cada CNAE?

Cada CNAE tem suas próprias características fiscais. Isso significa que, dependendo do código que você escolher, os impostos que vai pagar podem ser diferentes, assim como as obrigações que precisa cumprir.

E quando se trata de marketing digital, isso pode fazer uma boa diferença no bolso.

Por exemplo, um CNAE que permite o enquadramento no Simples Nacional pode oferecer uma carga tributária mais leve e simplificada.

Isso facilita a vida de quem está começando ou ainda tem um faturamento mais modesto. Mas nem todos os CNAEs do marketing digital são aceitos nesse regime, então é preciso atenção.

Outro ponto importante é que algumas atividades estão sujeitas à retenção de impostos, como ISS ou IRRF, dependendo do cliente para quem você presta serviço.

Isso acontece muito quando você atende empresas maiores ou órgãos públicos, e o tipo de CNAE pode influenciar nesses descontos.

Além disso, CNAEs voltados para consultoria ou publicidade, por exemplo, costumam ter alíquotas mais altas do que atividades mais técnicas, como desenvolvimento de software.

Então, entender como sua atividade é vista pela Receita é essencial para planejar seus custos com mais precisão.

Também é importante lembrar das obrigações acessórias. Isso inclui declarações mensais, anuais e outros relatórios que sua empresa pode precisar entregar.

Dependendo do CNAE, essas obrigações mudam, e descumpri-las pode gerar multas ou até bloqueio do CNPJ.

Por isso, não dá para escolher um CNAE apenas com base na descrição. É essencial analisar também as consequências fiscais, e isso deve ser feito com cuidado e, de preferência, com orientação especializada.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque está levando a sério a ideia de formalizar sua atuação no marketing digital da forma correta — e isso é um ótimo sinal.

Como vimos ao longo do artigo, escolher o CNAE certo faz toda a diferença para evitar problemas fiscais, pagar apenas o necessário em tributos e ter tranquilidade para focar no crescimento do seu negócio.

Mas entender todas essas regras e exigências sozinho nem sempre é simples. É justamente aí que contar com o apoio de um contador experiente pode fazer toda a diferença.

Se você é de Campo Grande e está procurando um contador que entenda as particularidades do marketing digital, saiba que não está sozinho.

Ter um contador  que conhece a realidade do seu mercado e que possa te orientar desde a abertura do CNPJ até a gestão fiscal no dia a dia é um passo fundamental para manter seu negócio em ordem.

Mais do que simplesmente emitir guias ou entregar declarações, um bom contador em Campo Grande vai te ajudar a tomar decisões estratégicas, evitar erros comuns e aproveitar melhor os benefícios do seu regime tributário.

A Contili Contabilidade está pronta para te ajudar nessa jornada. Somos especialistas em atender empreendedores digitais e oferecemos um suporte completo, com linguagem clara, atendimento humano e soluções pensadas para facilitar sua rotina.

Se você quer formalizar sua atuação com segurança e agilidade, entre em contato com a gente e saiba como podemos ajudar.

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