Skip to main content
  • Campo Grande, MS

Tag: contador em campo grande

Fluxo de caixa: guia para sua associação se organizar

Fluxo de caixa: guia para sua associação se organizar

Cuidar do dinheiro de uma associação não é uma tarefa simples. Mesmo que ela não tenha fins lucrativos, isso não significa que pode funcionar sem organização financeira.

Aliás, é exatamente por não ter fins lucrativos que o controle financeiro se torna ainda mais importante: cada centavo conta, e a transparência é essencial.

Se você faz parte da diretoria de uma associação, seja de moradores, de classe, esportiva ou cultural,  é provável que já tenha se perguntado como garantir que o caixa esteja sempre em ordem.

Como planejar os gastos? Como saber se as contribuições dos associados estão dando conta das despesas mensais? Como evitar ficar no vermelho?

Todas essas perguntas têm uma raiz comum: o fluxo de caixa. Entender e acompanhar o fluxo de caixa da associação é uma das atitudes mais importantes para garantir a saúde financeira da entidade.

Neste artigo, vamos explicar o que é o fluxo de caixa, por que ele é tão importante e, principalmente, como você pode gerenciá-lo da melhor forma.

Afinal, o que é fluxo de caixa numa associação?

O termo “fluxo de caixa” pode até parecer complicado à primeira vista, mas ele se resume a algo muito simples: é o controle de tudo o que entra e sai do caixa da associação.

Entradas são os valores que a associação recebe. Saídas são os pagamentos e despesas feitas no dia a dia.

Vamos imaginar uma associação de moradores. As entradas geralmente vêm das mensalidades pagas pelos moradores, de doações e, às vezes, de eventos organizados.

Já as saídas envolvem despesas como contas de luz, água, manutenção do prédio, segurança e até a compra de materiais para pequenos reparos.

Controlar o fluxo de caixa significa registrar cada uma dessas entradas e saídas, acompanhando em tempo real quanto dinheiro a associação tem, quanto deve receber e quanto vai precisar pagar nos próximos dias ou meses.

Esse controle pode ser feito de várias formas: numa planilha de Excel, num caderno ou com um software específico. O mais importante não é a ferramenta em si, mas a constância e a precisão dos registros.

Um bom controle de fluxo de caixa permite enxergar o presente e se preparar para o futuro. Sem ele, é como dirigir no escuro: em algum momento, você vai bater.

Por que vale a pena dar atenção ao fluxo de caixa?

Muita gente acha que, como a associação não visa lucro, não precisa se preocupar tanto com o dinheiro. Mas essa é uma armadilha perigosa.

Mesmo sem fins lucrativos, a associação precisa funcionar bem — e isso só acontece se as contas estiverem equilibradas.

Um dos grandes motivos para manter um fluxo de caixa organizado é tomar decisões mais seguras.

Se você sabe que terá uma despesa grande daqui a dois meses, pode se planejar desde já, ajustando os gastos e evitando surpresas.

Outro ponto importante é evitar dívidas. Quando o fluxo de caixa é ignorado, a associação corre o risco de gastar mais do que arrecada, entrar no cheque especial, atrasar contas e até comprometer o funcionamento de atividades importantes.

Além disso, o controle financeiro ajuda muito na prestação de contas.

Afinal, os associados têm o direito de saber como o dinheiro está sendo usado. Um fluxo de caixa bem feito facilita relatórios, assembleias e reuniões de diretoria. Traz mais confiança para todos.

Também vale lembrar que muitas associações precisam cumprir obrigações legais e podem sofrer penalidades caso não cuidem bem das finanças. Um bom controle evita esse tipo de dor de cabeça.

No fim das contas, o fluxo de caixa é um aliado. Ele não serve apenas para controlar, mas também para proteger, planejar e dar transparência à gestão da associação.

Como começar a organizar o fluxo de caixa da sua associação

Fluxo de caixa: guia para sua associação se organizar

Fotos: Freepik

Agora que já falamos da importância do fluxo de caixa, chegou a hora de colocar a mão na massa.

Organizar esse controle pode parecer desafiador no início, mas, com alguns passos simples, é possível estruturar tudo de forma clara e funcional.

O primeiro passo é separar todas as entradas e saídas em categorias. Isso ajuda a entender para onde vai cada parte do dinheiro. Por exemplo, entradas podem incluir: mensalidades, doações, receitas de eventos

Já as saídas podem ser divididas entre contas fixas (como água, luz, aluguel de sede), despesas variáveis (compras pontuais, reformas, serviços temporários) e custos com pessoal (como zeladores ou administradores contratados).

Depois disso, defina uma rotina de registros. O ideal é não deixar acumular. Registre tudo assim que acontecer.

Se possível, nomeie uma pessoa responsável por isso, alguém de confiança e com tempo disponível para atualizar os lançamentos com frequência.

Em seguida, escolha uma ferramenta para controle. Planilhas de Excel funcionam bem e podem ser personalizadas conforme a realidade da associação.

Para quem deseja algo mais automatizado, existem softwares específicos que facilitam a organização, geram gráficos e relatórios automaticamente.

Não se esqueça também de manter um controle das previsões. Quanto se espera arrecadar nos próximos meses?

Quais despesas já estão agendadas? Ter essa visão futura é essencial para evitar sustos e planejar melhor os investimentos.

E por último: guarde tudo. Notas, comprovantes, recibos. Eles são a base para conferir se os registros estão corretos e ajudam na transparência com os associados.

Ferramentas que facilitam (e muito) o dia a dia financeiro

Se você está começando agora a organizar o fluxo de caixa da sua associação, pode estar se perguntando qual ferramenta usar.

A boa notícia é que existem opções para todos os perfis, desde os mais analógicos até os mais tecnológicos.

Para quem prefere começar de forma simples, uma boa planilha de Excel já resolve muita coisa.

Existem modelos prontos na internet, mas o ideal é montar uma planilha personalizada, com categorias de entradas e saídas que façam sentido para a sua realidade.

Ela pode ser compartilhada online, com permissões de edição para outras pessoas da diretoria.

Outra opção interessante são os aplicativos e sistemas de gestão financeira voltados para associações.

Muitos deles oferecem funcionalidades como emissão de boletos, controle de inadimplência, relatórios automáticos e alertas de vencimento.

Alguns exemplos incluem sistemas como Asaas, CondoLivre, Ahreas e outros focados em entidades associativas.

Se a associação tiver uma conta bancária digital, vale conferir se o próprio banco já oferece algum tipo de ferramenta de controle de caixa.

Muitos bancos digitais têm recursos interessantes que ajudam a acompanhar o saldo e movimentações em tempo real.

Importante: independentemente da ferramenta escolhida, o que vai garantir o sucesso do controle é a disciplina nos registros.

Nenhuma ferramenta faz milagre se os dados não forem atualizados com frequência e precisão.

Escolher uma boa ferramenta é como escolher uma bicicleta. Se ela for confortável e adequada para o terreno, o caminho fica muito mais leve de percorrer.

Como manter o controle financeiro sempre em dia? Dicas práticas

Gerenciar o fluxo de caixa não é algo que se faz uma vez só. É uma tarefa contínua, que exige acompanhamento, atualização e revisão constante.

Mas a boa notícia é que, com algumas boas práticas, tudo fica mais simples.

Uma das primeiras dicas é: estabeleça um dia fixo na semana ou no mês para revisar as finanças da associação.

Use esse momento para conferir se os lançamentos estão atualizados, se todas as receitas previstas foram recebidas e se há alguma despesa pendente.

Outra prática importante é criar uma reserva financeira. Sempre que possível, separe uma parte do saldo para emergências ou imprevistos.

Pode parecer difícil no início, mas mesmo pequenas quantias já ajudam a dar mais segurança para o futuro.

Fique de olho na inadimplência. Se alguns associados atrasarem os pagamentos, procure entender o motivo, oferecer alternativas e lembrar gentilmente sobre a importância da contribuição.

Um sistema que emite boletos automaticamente e envia lembretes ajuda muito nesse ponto.

Capacitar os responsáveis pela gestão também faz diferença. Se possível, ofereça cursos, palestras ou até mesmo uma consultoria com um contador que possa orientar sobre as boas práticas.

E claro: envolva os associados. Compartilhar relatórios, mostrar onde o dinheiro está sendo usado e abrir espaço para sugestões fortalece a confiança e torna a gestão mais colaborativa.

Soluções de um contador em Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já percebeu que cuidar bem do fluxo de caixa da sua associação não é apenas uma responsabilidade, é um compromisso com o futuro da organização.

E se você está em Campo Grande e sente que precisa de uma orientação mais próxima, contar com o apoio de um contador pode fazer toda a diferença.

Um contador que entenda a realidade das associações locais, que conheça os desafios enfrentados no dia a dia e que fale a sua língua, sem complicações, pode ser um parceiro valioso para manter tudo em ordem.

A verdade é que, mesmo com boas ferramentas e boas intenções, chega uma hora em que o olhar técnico de um contador experiente ajuda a enxergar o que muitas vezes passa despercebido.

Seja para montar relatórios claros, acompanhar a inadimplência, organizar documentos ou até mesmo orientar sobre decisões financeiras importantes, ter um contador em Campo Grande que esteja ao seu lado torna a gestão mais leve e segura.

Além disso, com o suporte certo, você ganha tempo, tranquilidade e pode focar no que realmente importa: fortalecer sua associação.

Se você procura um contador que ofereça esse tipo de apoio com proximidade, transparência e praticidade, a Contili Contabilidade está pronta para te ajudar.

A gente entende que cada associação tem sua própria dinâmica, e é por isso que oferecemos soluções pensadas para sua realidade.

Quer cuidar melhor do seu fluxo de caixa e da saúde financeira da sua associação? Fale com a Contili Contabilidade. Estamos aqui para caminhar com você.

Fluxo de caixa: guia para sua associação se organizar

Melhor regime tributário para dentistas: qual escolher

Melhor regime tributário para dentistas: qual escolher

Escolher o regime tributário é uma das decisões mais importantes para qualquer profissional que atua como dentista, principalmente aqueles que têm seu próprio consultório ou clínica.

O motivo é simples: essa escolha vai influenciar diretamente o valor dos impostos que você vai pagar ao longo do ano e também a forma como sua empresa vai lidar com obrigações fiscais.

Muitos dentistas acabam pagando mais do que deveriam porque não entendem como cada regime funciona ou simplesmente mantêm o mesmo modelo desde que abriram o CNPJ, sem nunca revisar.

A verdade é que não existe um único regime que seja o melhor para todos. Cada caso precisa ser avaliado com cuidado, levando em conta o faturamento, a folha de pagamento e outros detalhes do negócio.

Neste guia, vamos explicar de forma clara e prática quais são as opções de regime tributário disponíveis, como elas funcionam, quais são os prós e contras de cada uma e em quais situações cada uma pode ser mais vantajosa.

Vamos também mostrar exemplos e pontos que muita gente ignora, mas que podem fazer toda a diferença no bolso.

Entendendo as opções: quais regimes tributários existem para dentistas

Quando um dentista abre um CNPJ, ele precisa escolher em qual regime tributário sua empresa vai se enquadrar.

No Brasil, as três principais opções são Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

Cada uma dessas modalidades tem regras específicas sobre como calcular os impostos, quais tributos pagar e como prestar contas ao governo.

O Simples Nacional é muito popular entre profissionais liberais porque reúne vários impostos em uma única guia e, em muitos casos, oferece uma carga tributária menor para quem está começando.

Ele tem regras específicas que podem beneficiar bastante clínicas odontológicas, mas também alguns detalhes que podem aumentar o imposto se não forem observados.

Já o Lucro Presumido costuma ser escolhido por empresas que têm um faturamento mais alto ou uma margem de lucro mais previsível.

Nesse modelo, o governo presume que uma parte da receita é lucro e aplica impostos sobre esse valor.

Para dentistas, isso pode ser interessante quando o faturamento já ultrapassa certos limites, mas é preciso analisar bem porque, em alguns casos, pode acabar saindo mais caro que o Simples.

O Lucro Real, por sua vez, é o regime em que os impostos são calculados sobre o lucro efetivo da empresa.

Embora ele possa ser vantajoso para negócios com lucro baixo ou despesas muito altas, para dentistas é menos comum, já que a burocracia é maior e exige um controle contábil muito mais detalhado.

Ainda assim, existem situações específicas em que ele pode ser considerado.

Ao conhecer cada opção, o dentista consegue ter uma visão mais clara do que pode se encaixar melhor na sua realidade, evitando decisões baseadas em achismos ou conselhos genéricos que não levam em conta o seu caso.

Simples Nacional: será que é realmente tão simples?

O Simples Nacional foi criado para facilitar a vida das pequenas empresas e dos microempreendedores.

Ele unifica o pagamento de diversos tributos em uma única guia, o que reduz a burocracia e, em muitos casos, a carga tributária.

Para dentistas, o enquadramento no Simples é possível, mas é importante entender os detalhes que influenciam no valor final dos impostos.

No caso das atividades odontológicas, o Simples Nacional pode enquadrar a clínica no Anexo III ou no Anexo V da tabela de alíquotas.

A diferença entre eles é significativa, já que o Anexo III tem alíquotas iniciais menores.

A definição de qual anexo será aplicado depende do chamado Fator R, que leva em conta a relação entre a folha de pagamento e o faturamento da clínica.

Se a folha de pagamento representar pelo menos 28% do faturamento, a clínica pode ficar no Anexo III, pagando menos imposto.

Caso contrário, vai para o Anexo V, onde as alíquotas são mais altas. Esse detalhe é muitas vezes ignorado, mas pode mudar completamente o valor a ser pago ao longo do ano.

Outro ponto importante é que, apesar da praticidade, o Simples Nacional não é sempre a opção mais barata.

À medida que o faturamento aumenta, as alíquotas também sobem e, dependendo da situação, podem até ultrapassar o que se pagaria no Lucro Presumido.

Lucro Presumido: quando pode valer mais a pena

Melhor regime tributário para dentistas: qual escolher

Fotos: Freepik

O Lucro Presumido é uma alternativa ao Simples Nacional que pode ser mais vantajosa para dentistas que já têm um faturamento mais alto ou que não conseguem se beneficiar do Fator R.

Nesse regime, o governo presume que uma parte da receita da clínica é lucro e aplica os impostos sobre esse valor presumido, mesmo que o lucro real seja diferente.

Para atividades de prestação de serviços como a odontologia, a base de cálculo do imposto é de 32% do faturamento.

Sobre esse valor, incidem o IRPJ e a CSLL, além do PIS e da COFINS sobre o faturamento total. Também há o ISS, que varia conforme o município.

Uma vantagem do Lucro Presumido é que, em alguns casos, a carga tributária pode ser menor do que no Simples Nacional, especialmente quando o faturamento é alto e a folha de pagamento não atinge o percentual exigido para o Anexo III do Simples.

Além disso, o valor dos impostos é mais previsível, já que a base de cálculo é fixa.

Por outro lado, ele exige mais atenção com a contabilidade, pois os impostos são pagos separadamente e em prazos diferentes.

Também não há a mesma simplificação do Simples Nacional, o que pode significar mais trabalho administrativo.

A escolha pelo Lucro Presumido deve ser feita com base em simulações reais, comparando os valores que seriam pagos em cada regime.

Muitas clínicas migram para essa opção após perceberem que, no Simples, o aumento de faturamento elevou demais a carga tributária.

Lucro Real: a escolha menos comum, mas que pode ter seu momento

O Lucro Real é o regime tributário onde os impostos são calculados sobre o lucro líquido da empresa, ou seja, a receita menos as despesas.

Ele é obrigatório para empresas de grande porte ou com faturamento anual acima de determinados limites, mas também pode ser escolhido por empresas menores, caso seja vantajoso.

Para dentistas, o Lucro Real raramente é a primeira opção, porque a maioria das clínicas e consultórios não tem despesas tão altas a ponto de compensar a burocracia desse regime.

Ele exige um controle contábil rigoroso e detalhado, já que cada despesa e receita precisa ser registrada corretamente para que o lucro seja calculado de forma precisa.

Ainda assim, existem situações em que o Lucro Real pode ser interessante.

Por exemplo, se a clínica está em um momento de investimento pesado, com muitas despesas dedutíveis, o lucro líquido pode ser baixo, o que reduz o imposto a pagar.

Também pode ser vantajoso em períodos de crise, quando a margem de lucro cai.

O desafio é que, para funcionar bem, o Lucro Real exige uma contabilidade extremamente organizada.

Qualquer erro ou falta de documentação pode resultar em problemas com o fisco.

Por isso, essa opção costuma ser considerada apenas quando há um acompanhamento próximo de um contador experiente e uma estrutura administrativa bem preparada.

No dia a dia, a maioria dos dentistas vai encontrar alternativas mais simples e práticas, mas conhecer o Lucro Real ajuda a entender todo o cenário e a ter uma visão mais completa das opções.

Como o Fator R pode mudar tudo

Um dos conceitos mais importantes para dentistas que pensam em aderir ou permanecer no Simples Nacional é o Fator R.

Ele é uma fórmula que calcula a relação entre a folha de pagamento e o faturamento dos últimos 12 meses da clínica.

O resultado desse cálculo vai determinar em qual anexo da tabela do Simples a clínica vai se enquadrar.

Se o resultado for igual ou superior a 28%, a clínica fica no Anexo III, com alíquotas mais baixas. Se for menor que isso, vai para o Anexo V, onde a carga tributária é mais alta.

Na prática, isso significa que aumentar a folha de pagamento — por exemplo, contratando mais profissionais ou aumentando salários — pode reduzir a alíquota de imposto.

Essa dinâmica cria uma situação curiosa: às vezes, pagar salários mais altos ou contratar mais gente pode, no fim das contas, resultar em economia de impostos.

Mas é claro que essa decisão não pode ser tomada apenas pensando no Fator R, já que envolve custos trabalhistas e impacto no caixa.

Muitos dentistas descobrem essa regra apenas depois de pagar impostos altos no Anexo V, quando já poderiam ter ajustado a folha de pagamento para cair no Anexo III.

Isso mostra como o planejamento tributário é essencial e como o conhecimento dessa regra pode fazer uma grande diferença no resultado final da clínica.

Entender e acompanhar o Fator R ao longo do ano é uma prática que todo dentista deveria adotar.

Isso evita surpresas no fechamento do ano e dá mais previsibilidade aos custos com impostos.

Comparando na prática: qual regime sai mais barato?

Teoria é importante, mas nada substitui uma boa comparação prática. Imagine dois consultórios odontológicos com faturamento mensal de R$ 30 mil.

No primeiro caso, a folha de pagamento é de R$ 10 mil, o que dá 33% do faturamento. No segundo, a folha é de R$ 5 mil, ou seja, 16% do faturamento.

No Simples Nacional, o primeiro consultório ficaria no Anexo III, com uma alíquota inicial de 6%, pagando cerca de R$ 1.800 em impostos por mês.

Já o segundo consultório iria para o Anexo V, com alíquota inicial de 15,5%, o que significa R$ 4.650 mensais. A diferença é enorme.

Se o segundo consultório estivesse no Lucro Presumido, a carga tributária poderia ficar em torno de 13,33% do faturamento, resultando em aproximadamente R$ 3.999 por mês.

Nesse caso, o Lucro Presumido seria mais vantajoso que o Simples no Anexo V.

Esses números mostram que não dá para escolher o regime apenas pelo nome ou pela praticidade.

É preciso colocar os dados no papel e fazer simulações, sempre considerando o faturamento, a folha de pagamento e as despesas do negócio.

Cada consultório tem uma realidade diferente e a melhor escolha para um pode não ser a melhor para outro. Esse é o ponto-chave do planejamento tributário: personalização.

Como tomar a decisão certa

Melhor regime tributário para dentistas: qual escolher

Foto: Freepik

Escolher o regime tributário mais vantajoso começa com um diagnóstico preciso da situação atual da clínica.

É essencial analisar o faturamento dos últimos doze meses, a folha de pagamento e as despesas fixas e variáveis, pois esses elementos determinam grande parte do impacto tributário.

Além disso, é importante projetar o cenário para o próximo ano. Se a clínica pretende contratar novos profissionais, essas mudanças podem alterar o enquadramento e até mudar qual regime será mais vantajoso.

Também vale considerar o nível de burocracia que você está disposto a lidar.

Regimes como Lucro Presumido e Lucro Real exigem mais controle contábil e acompanhamento, enquanto o Simples Nacional oferece mais praticidade, mas nem sempre é o mais econômico.

O ideal é revisar essa escolha anualmente, de preferência com o apoio de um contador especializado em odontologia.

Essa avaliação periódica garante que a clínica pague apenas o necessário e mantenha um planejamento tributário alinhado ao seu crescimento.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, já percebeu que escolher o regime tributário certo pode fazer toda a diferença no resultado da sua clínica odontológica.

Mas sabemos que, na prática, lidar com cálculos, regras e projeções nem sempre é simples.

É por isso que contar com o apoio de um contador em Campo Grande que entenda as particularidades do seu negócio é essencial.

Um contador pode analisar seu faturamento, sua folha de pagamento e suas despesas para encontrar a opção mais vantajosa, evitando que você pague impostos além do necessário.

Além disso, um contador em Campo Grande oferece acompanhamento contínuo, garantindo que o planejamento tributário seja ajustado sempre que houver mudanças nas regras ou na situação da sua clínica.

Assim, você pode focar no que realmente importa: atender seus pacientes e fazer seu negócio crescer.

Se você quer tomar a melhor decisão e manter suas finanças organizadas, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Melhor regime tributário para dentistas: qual escolher

Tudo sobre simples nacional para profissionais da saúde

Tudo sobre simples nacional para profissionais da saúde

Escolher o regime tributário certo é uma das decisões mais importantes para qualquer profissional da área da saúde que atua como pessoa jurídica.

Médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais liberais muitas vezes enfrentam dificuldades para entender o que é o Simples Nacional, se podem ou não aderir a esse regime e se ele realmente vale a pena.

A boa notícia é que é totalmente possível entender como o Simples Nacional funciona e como ele pode ajudar a reduzir a carga de impostos e  simplificar a rotina financeira.

Neste artigo, vamos te explicar tudo o que você precisa saber sobre o Simples Nacional para profissionais da saúde em uma linguagem direta, sem complicação. Vamos lá?

O que é o Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime de tributação criado para facilitar a vida de micro e pequenas empresas. Ele unifica diversos tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia de pagamento mensal.

Na prática, isso significa menos papelada, menos burocracia e, em muitos casos, uma economia significativa no pagamento de impostos.

Para profissionais da saúde que decidem abrir uma empresa, essa pode ser uma opção bastante vantajosa.

Em vez de lidar com várias obrigações separadas e diferentes tipos de impostos, o Simples permite que tudo seja resolvido em um único documento.

Isso torna a gestão financeira muito mais fácil, principalmente para quem não tem familiaridade com questões contábeis.

Além disso, o Simples Nacional possui faixas de faturamento que determinam a alíquota de imposto que será aplicada.

Ou seja, quanto menor o faturamento da empresa, menor a porcentagem de imposto a pagar.

Isso ajuda a manter os custos sob controle, especialmente nos primeiros anos de atuação como pessoa jurídica.

Outro ponto positivo é que o Simples oferece condições específicas para algumas áreas, como a da saúde.

Isso significa que, dependendo do tipo de serviço prestado e da estrutura da empresa, pode ser possível pagar menos imposto do que em outros regimes, como o Lucro Presumido.

Por fim, vale lembrar que o Simples Nacional é exclusivo para empresas de pequeno porte, com limite de faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano.

Acima disso, o profissional precisará migrar para outro regime tributário.

Profissionais de Saúde podem optar pelo Simples Nacional?

Sim, a maioria dos profissionais da saúde pode optar pelo Simples Nacional, desde que atenda a alguns critérios.

Isso vale para médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, entre outros.

Mas, para isso, é necessário atuar como pessoa jurídica, ou seja, abrir uma empresa com CNPJ e se registrar como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP).

É importante lembrar que o Simples Nacional é um regime tributário voltado para empresas, não para pessoas físicas.

Se você ainda atende seus pacientes como autônomo, ou seja, sem um CNPJ, não será possível aderir ao Simples. Por isso, o primeiro passo é formalizar sua atuação e abrir uma empresa.

Outro ponto importante é escolher corretamente a atividade principal da empresa, o chamado código CNAE.

Esse código define qual é a área de atuação da empresa e influencia diretamente na forma de tributação.

Para profissionais da saúde, existem diversos CNAEs específicos, como “atividades de atendimento ambulatorial” ou “consultórios médicos”.

Vale destacar que existem regras de exclusão do Simples Nacional. Por exemplo, empresas que têm sócios estrangeiros, que atuam em setores proibidos ou que ultrapassam o limite de faturamento anual não podem permanecer nesse regime.

Por isso, é fundamental ter orientação de um contador especializado para verificar se tudo está em conformidade antes de fazer a opção.

No geral, para a grande maioria dos profissionais de saúde que atuam de forma independente ou com pequenos consultórios, o Simples Nacional costuma ser uma escolha acertada.

Ele traz mais previsibilidade financeira e facilita a rotina de quem já tem mil coisas para lidar no dia a dia.

Anexo III ou anexo V: onde se encaixa a sua atividade?

Tudo sobre simples nacional para profissionais da saúde

Fotos: Freepik

Essa é uma das partes mais importantes para entender se o Simples Nacional vai realmente valer a pena para sua empresa.

Isso porque os profissionais de saúde que entram no Simples podem ser tributados de duas formas diferentes: pelo Anexo III ou pelo Anexo V.

Cada um tem uma tabela de alíquotas, e a diferença entre eles pode significar uma economia (ou um gasto extra) de milhares de reais ao longo do ano.

O Anexo III é o que tem as alíquotas mais baixas, começando em 6%. Já o Anexo V começa com alíquota de 15,5%.

Por isso, a maioria dos profissionais busca se enquadrar no Anexo III. Mas para isso é preciso atender a uma exigência específica: o Fator R.

O Fator R é um cálculo que leva em conta a relação entre a folha de pagamento e o faturamento da empresa.

Funciona assim: se pelo menos 28% do faturamento bruto dos últimos 12 meses tiver sido gasto com a folha (salários, pró-labore e encargos), a empresa pode ser tributada pelo Anexo III. Caso contrário, ela vai para o Anexo V.

Vamos dar um exemplo prático. Imagine que sua empresa faturou R$ 20 mil por mês nos últimos 12 meses.

Se você pagou pelo menos R$ 5.600 de pró-labore e encargos por mês nesse período, você atende ao Fator R e pode ser tributado pelo Anexo III. Se não chegou a esse valor, vai para o Anexo V.

Esse detalhe faz toda a diferença. Por isso, é importante fazer um bom planejamento tributário.

Em alguns casos, vale a pena aumentar o valor do pró-labore para atender ao Fator R e pagar menos imposto no fim do mês.

Alíquotas e carga tributária no Simples Nacional

No Simples Nacional, o imposto pago pela empresa é calculado com base no faturamento acumulado dos últimos 12 meses.

As alíquotas são progressivas, ou seja, quanto mais a empresa fatura, maior a porcentagem de imposto.

Mas mesmo nas faixas mais altas, o regime ainda costuma ser mais simples e vantajoso do que os demais.

Para quem está no Anexo III, as alíquotas variam de 6% a 33%, mas a maioria dos profissionais da saúde com faturamento mais controlado costuma pagar entre 6% e 11%.

Já para quem está no Anexo V, as alíquotas começam em 15,5% e podem chegar a 30,5%. É uma diferença grande.

Vamos ver um exemplo prático. Suponha que um psicólogo tenha faturado R$ 15 mil em um determinado mês e que ele se enquadra no Anexo III.

Com uma alíquota de 6%, o imposto seria de R$ 900. Agora imagine que ele não atendeu ao Fator R e foi tributado pelo Anexo V. Nesse caso, o imposto poderia chegar a R$ 2.325 no mesmo mês.

Isso mostra como a escolha do anexo e o controle do pró-labore podem impactar diretamente no bolso.

Vale lembrar que dentro do valor do imposto já estão incluídos tributos como ISS, INSS Patronal, IRPJ, CSLL, PIS e Cofins. Tudo isso reunido em uma única guia de pagamento, o que facilita bastante a gestão financeira.

Outro ponto positivo do Simples é a previsibilidade. Como as faixas de faturamento e as alíquotas são tabeladas, fica mais fácil planejar quanto será pago nos próximos meses, principalmente se o faturamento for estável.

Cuidados importantes ao optar pelo Simples Nacional

Apesar de todos os benefícios, é fundamental estar atento a alguns pontos antes de optar pelo Simples Nacional.

O primeiro deles é entender que, embora o sistema seja mais simples, ele ainda exige uma gestão cuidadosa.

Não é porque tudo está em uma guia só que não existe responsabilidade fiscal.

Um erro comum é não acompanhar de perto o faturamento. Como o cálculo do imposto leva em conta os últimos 12 meses, é preciso manter esse controle bem organizado.

Ultrapassar o limite de R$ 4,8 milhões no ano significa sair do Simples, o que pode gerar mudança de regime e até cobrança retroativa.

Outro cuidado essencial está na escolha do CNAE. Um código incorreto pode enquadrar sua empresa no anexo errado e fazer você pagar mais imposto do que deveria.

Além disso, alguns códigos são considerados impeditivos e podem até excluir a empresa do Simples. Por isso, esse detalhe precisa ser revisado com atenção.

Também é importante lembrar da obrigatoriedade de pagar o pró-labore e recolher o INSS correspondente. Muitos profissionais esquecem disso ou não sabem que é uma exigência legal.

Sem esse pagamento, não é possível atender ao Fator R, o que pode resultar em uma alíquota muito mais alta.

Outro ponto que merece atenção é a organização das despesas. Misturar contas pessoais com as da empresa é um erro comum que pode comprometer todo o controle financeiro.

Manter as finanças separadas é essencial para tomar decisões acertadas e evitar problemas com o fisco.

Por fim, é fundamental contar com o apoio de um contador que entenda da sua área.

A contabilidade para profissionais da saúde tem particularidades que nem todo escritório conhece. Ter um parceiro que entende o seu dia a dia faz toda a diferença.

Passo a passo para aderir 

Tudo sobre simples nacional para profissionais da saúde

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Se você decidiu que o Simples Nacional é o melhor caminho para o seu negócio na área da saúde, o próximo passo é entender como fazer essa adesão da forma certa.

O processo não é complicado, mas exige atenção a alguns detalhes importantes.

O primeiro passo é abrir um CNPJ. Você precisará escolher um tipo de empresa, que normalmente será uma Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP).

Essa escolha depende do seu faturamento esperado. Um contador pode te ajudar a definir isso com mais precisão.

Depois disso, é necessário fazer as inscrições municipais e estaduais, dependendo da sua cidade e do tipo de serviço que você vai prestar.

Para atividades de saúde, geralmente só a inscrição municipal já é suficiente, pois não há circulação de mercadorias.

Em seguida, vem a escolha do CNAE, que define qual é a sua atividade principal. Como vimos antes, essa escolha é muito importante para o enquadramento correto dentro do Simples.

Uma definição errada pode levar a pagamento indevido de tributos.

Com tudo isso resolvido, você pode optar formalmente pelo Simples Nacional. Essa opção é feita diretamente no site da Receita Federal e só pode ser solicitada no mês de janeiro de cada ano, ou no momento de abertura da empresa.

Uma vez dentro do Simples, você começará a recolher os tributos por meio do DAS, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional.

A partir daí, é importante manter o acompanhamento mensal do faturamento, da folha de pagamento e do enquadramento no anexo correto Isso garante que a empresa continue aproveitando todos os benefícios do regime.

Simples nacional ou lucro presumido? 

Uma dúvida bastante comum entre profissionais da saúde é se o Simples Nacional é realmente a melhor opção.

Em alguns casos, o Lucro Presumido pode ser mais vantajoso, especialmente para empresas com estrutura mais enxuta e poucos funcionários.

O Lucro Presumido tem alíquotas fixas e regras diferentes. Ele pode ser interessante para empresas com alto faturamento e baixa folha de pagamento, pois nesse regime não há exigência do Fator R.

Ou seja, se você atua sozinho, sem contratar equipe, talvez valha a pena fazer essa comparação.

No entanto, o Lucro Presumido é mais burocrático. Exige o pagamento separado de vários tributos, além de uma contabilidade mais complexa.

Por isso, ele costuma ser mais interessante para empresas que já têm uma boa estrutura administrativa e capacidade de lidar com essas exigências.

O ideal é fazer uma simulação considerando o seu faturamento médio, os custos com pessoal, despesas fixas e o valor do pró-labore.

Com esses dados em mãos, um contador pode calcular qual é o regime mais econômico para sua realidade.

De forma geral, o Simples Nacional tende a ser mais vantajoso para quem está começando, fatura até R$ 4,8 milhões por ano e pretende manter uma equipe de apoio.

Já o Lucro Presumido pode ser uma alternativa em fases mais avançadas do negócio.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, já deu um passo importante para entender como o Simples Nacional pode funcionar a favor da sua carreira como profissional da saúde.

Agora, o próximo passo é colocar tudo isso em prática com segurança e estratégia. E se você é de Campo Grande, contar com o apoio de um contador que realmente entenda da sua rotina faz toda a diferença.

A escolha de um contador não deve ser feita apenas pelo preço, mas principalmente pela experiência com o seu segmento e pela capacidade de orientar decisões.

Ter um contador que conhece de perto as particularidades do Simples Nacional e das exigências específicas para profissionais da saúde permite que você evite erros comuns e aproveite ao máximo os benefícios que esse regime pode oferecer.

Seja você médico, dentista, psicólogo, fisioterapeuta ou qualquer outro profissional da área, estar bem assessorado é o que separa um consultório que apenas sobrevive de um negócio que realmente prospera.

Além disso, um bom contador em Campo Grande pode te ajudar não só com a parte tributária, mas também com orientações sobre crescimento, planejamento financeiro e estratégias para reduzir legalmente sua carga tributária.

Por isso, se você está em busca de uma assessoria contábil de verdade, voltada para profissionais da saúde e com experiência prática no que funciona e no que não funciona, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Estamos prontos para te ajudar a transformar a forma como você lida com a contabilidade do seu negócio e garantir que você tenha mais tempo e tranquilidade para cuidar daquilo que realmente importa: seus pacientes.

Tudo sobre simples nacional para profissionais da saúde

Orçamento para projetos sociais: por onde começar

Orçamento para projetos sociais: por onde começar

Elaborar um bom orçamento para um projeto social pode ser o ponto de virada entre conseguir apoio financeiro ou ter o projeto engavetado.

Muita gente acredita que os financiadores escolhem apenas com base na ideia do projeto ou na causa que ele defende.

Mas a verdade é que um orçamento bem estruturado e transparente pesa na decisão de investir ou não em uma iniciativa.

Mais do que números, o orçamento é uma forma de mostrar planejamento, responsabilidade e clareza sobre onde e como os recursos serão usados.

É ele que transmite segurança para quem está pensando em financiar a causa. Afinal, ninguém gosta de colocar dinheiro em algo que parece bagunçado ou improvisado.

Mas calma: montar um orçamento não precisa ser um bicho de sete cabeças. Você não precisa ser um especialista em finanças nem conhecer termos técnicos complicados.

O mais importante é entender como organizar as informações de forma lógica e coerente, sem deixar de lado os detalhes que mostram profissionalismo e comprometimento.

Neste artigo, vamos te mostrar o caminho completo para montar um orçamento que seja claro, honesto e, acima de tudo, atrativo para possíveis financiadores.

Se você lidera um projeto social ou está planejando criar um, este conteúdo vai te ajudar a se preparar melhor para conquistar os apoios que tanto busca.

Vamos juntos nessa jornada?

Entendendo o que é um orçamento de projeto social

Quando falamos em orçamento de projeto social, estamos nos referindo a um documento que mostra, de forma detalhada, quanto vai custar realizar todas as etapas daquele projeto.

Ele inclui desde as ações principais até os custos menores, como material de escritório, transporte ou manutenção de equipamentos.

Diferente de empresas com fins lucrativos, os projetos sociais geralmente não geram receita direta.

Isso significa que o orçamento serve não só para planejar os gastos, mas também para convencer terceiros a financiar o que será feito. Por isso, ele precisa ser muito claro, objetivo e confiável.

O orçamento também ajuda a organizar melhor a execução do projeto.

Com ele, você consegue prever onde o dinheiro será aplicado, quanto será necessário em cada etapa e se é possível adaptar algo para reduzir custos sem comprometer a qualidade.

Em outras palavras, o orçamento serve como um mapa financeiro da sua ideia.

Outro ponto importante é que o orçamento facilita a prestação de contas. Quem doa ou financia quer saber como o dinheiro foi utilizado, e esse documento é a base para mostrar isso de forma honesta e transparente.

Ele é uma ferramenta de planejamento, mas também de credibilidade.

Por fim, vale destacar que não existe um modelo único de orçamento. Ele pode variar conforme o tipo e o tamanho do projeto.

O segredo é sempre adaptar à realidade da sua iniciativa, mantendo a clareza e a coerência nas informações.

Por que os financiadores se importam tanto com o orçamento

Se você já tentou captar recursos e não conseguiu, pode ser que o problema não tenha sido sua ideia.

Muitas vezes, o que afasta os financiadores é a falta de confiança nas informações apresentadas, principalmente no orçamento.

Eles querem ver que o projeto está bem planejado e que cada centavo investido será bem aplicado.

Doadores, empresas ou editais públicos não estão apenas “dando dinheiro”. Eles estão investindo em impacto social e esperam um retorno, não financeiro, mas em resultados concretos.

E o orçamento é uma das formas de prever esse retorno. Se ele está mal feito, fica difícil acreditar que o projeto vai dar certo.

Um bom orçamento mostra que você conhece a realidade do seu projeto. Ele indica que você sabe quanto custa cada etapa, que pensou nas necessidades com antecedência e que consegue antecipar possíveis dificuldades. 

Além disso, o orçamento permite que o financiador avalie se o valor pedido está dentro do que é razoável.

Se um projeto com ações simples pede um valor muito alto, ou se falta detalhamento dos custos, isso pode gerar desconfiança. O mesmo vale para quando os números são genéricos demais.

Outro motivo importante é que muitos financiadores precisam prestar contas aos seus próprios conselhos ou patrocinadores.

Eles vão usar o seu orçamento como base para justificar o investimento. Se ele estiver bem montado, isso facilita muito a aprovação do apoio.

O que não pode faltar em um bom orçamento

Montar um orçamento eficiente envolve mais do que listar valores. É preciso incluir elementos essenciais que ajudem a dar uma visão completa do que será feito e de quanto isso vai custar.

O primeiro passo é separar as despesas por categorias, para facilitar o entendimento.

As despesas diretas são aquelas ligadas diretamente à execução do projeto. Por exemplo: contratação de equipe técnica, compra de materiais, aluguel de espaço para eventos, alimentação dos beneficiários, transporte, entre outros.

Essas são as que precisam de mais atenção, pois representam o “coração” da ação.

Já as despesas indiretas são os custos que não aparecem para o público, mas são fundamentais para manter o projeto funcionando.

Aqui entram contas de luz, água, telefone, internet, manutenção de equipamentos e até parte do salário de quem trabalha na administração do projeto.

Outro item fundamental é indicar as fontes de receita. Mesmo que o projeto ainda não tenha recursos confirmados, vale incluir os valores que se pretende captar com patrocinadores, editais ou campanhas de doação.

Isso mostra que você tem um plano de financiamento e não está apenas pedindo um valor sem critério.

Também é muito recomendável incluir uma reserva técnica. Esse valor serve para cobrir imprevistos, como aumento de preços, atrasos ou substituição de materiais.

É comum deixar entre 5% e 10% do orçamento total reservado para esse tipo de situação.

Por fim, nunca deixe de explicar cada item com clareza. Use uma linguagem simples e objetiva, justificando a necessidade de cada gasto.

Isso ajuda o financiador a entender por que aquele custo é importante para o sucesso do projeto.

Passo a passo para montar seu orçamento do zero

Orçamento para projetos sociais: por onde começar

Fotos: Freepik

A primeira etapa para montar seu orçamento é fazer um levantamento completo das atividades que serão realizadas.

Pegue o cronograma do projeto e vá listando tudo o que será necessário para que cada ação aconteça. Desde grandes eventos até pequenos encontros ou entregas.

Depois disso, comece a estimar os custos de cada item. Pesquise preços com fornecedores, converse com pessoas que já realizaram projetos parecidos, consulte orçamentos anteriores.

Evite “chutar” valores. Isso pode comprometer toda a credibilidade do seu planejamento.

Organize os dados em uma planilha. Separe por categorias (como Recursos Humanos, Materiais, Logística, Comunicação) e use colunas para descrever o item, indicar a quantidade, o valor unitário e o valor total.

Deixe também um campo para observações, onde você pode justificar a necessidade de cada gasto.

Com os valores organizados, revise tudo com calma. Veja se faz sentido, se algum valor parece exagerado ou se ficou faltando alguma informação.

Um orçamento bem revisado transmite muito mais confiança e evita problemas na hora da prestação de contas.

Os erros que mais afastam quem quer investir

Muita gente perde oportunidades valiosas por causa de erros simples no orçamento. Um dos mais comuns é superestimar ou subestimar os custos.

Pedir dinheiro demais para um projeto simples, ou apresentar valores muito baixos para ações complexas, levanta suspeitas e mostra falta de preparo.

Outro erro é não justificar os valores. Simplesmente colocar “R$ 5.000,00 para material” não é suficiente.

É preciso detalhar o que será comprado, para que será usado e por que aquele valor foi definido. Isso mostra que o orçamento foi pensado com seriedade.

A falta de organização também pesa. Um orçamento confuso, mal formatado ou com erros de digitação passa uma imagem negativa, mesmo que o projeto em si seja bom. Investidores gostam de clareza e objetividade.

Além disso, muitos orçamentos deixam de fora os custos indiretos, como energia, administração ou comunicação.

Isso pode parecer uma forma de “enxugar” o orçamento, mas na prática mostra falta de realismo. Esses gastos existem e precisam ser considerados.

Outro problema recorrente é ignorar a prestação de contas. Se o orçamento não estiver estruturado de forma que permita mostrar depois como o dinheiro foi usado, o financiador pode recusar o apoio por falta de segurança.

Como usar a contabilidade a favor do seu projeto

Mesmo que você não tenha um contador na equipe, vale a pena entender como práticas contábeis básicas podem fortalecer o orçamento.

Uma delas é manter registros claros de todos os gastos, com notas fiscais, recibos e contratos. Isso facilita tanto a prestação de contas quanto a organização interna.

Ter um controle financeiro simples, com entradas e saídas bem registradas, já é um grande passo.

Você pode usar planilhas ou aplicativos gratuitos para isso. O importante é conseguir acompanhar o que está sendo gasto e comparar com o que foi planejado.

Outro ponto é separar as finanças do projeto das finanças pessoais ou de outras atividades. Misturar as contas pode gerar confusão e até problemas com auditorias, caso você participe de editais públicos.

Também é importante entender que transparência é um valor chave. Mostrar de forma clara como o dinheiro foi utilizado ajuda a manter a confiança dos financiadores e aumenta as chances de receber novos apoios no futuro.

Se possível, consulte um contador ou profissional da área contábil, mesmo que seja de forma pontual.

Ele pode ajudar a revisar o orçamento, organizar a documentação e garantir que tudo esteja dentro das boas práticas. Isso mostra seriedade e compromisso com o projeto.

Soluções de um contador em Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque realmente se preocupa em apresentar um projeto social bem estruturado e quer fazer tudo da melhor forma possível.

E isso já é um ótimo sinal. Mas, mesmo com todo esse esforço, é comum surgir aquela insegurança na hora de fechar o orçamento, prestar contas corretamente ou garantir que tudo esteja dentro do que os financiadores esperam.

É aí que contar com o apoio de um contador experiente faz toda a diferença.

Se você está em Campo Grande e tem um projeto social, contar com um contador pode te ajudar a organizar melhor suas finanças e montar um orçamento mais estratégico.

Um contador em Campo Grande entende a realidade local, conhece as exigências dos editais, e pode te orientar sobre o que colocar ou evitar no planejamento financeiro.

Além disso, com o acompanhamento certo, você ganha segurança para tomar decisões e mostrar mais profissionalismo em cada proposta.

Muita gente só pensa em buscar um contador depois que surgem problemas, mas quando você tem esse suporte desde o início, os resultados aparecem mais rápido.

E, se você é de Campo Grande e está procurando esse tipo de suporte, pode contar com a gente.

A Contili Contabilidade está pronta para te ajudar a montar orçamentos bem-feitos, preparar a prestação de contas com tranquilidade e mostrar que seu projeto está pronto para receber investimentos.

Entre em contato com a gente e descubra como podemos caminhar junto com você, dando todo o apoio técnico que o seu projeto merece.

Orçamento para projetos sociais: por onde começar

Como incluir impostos e taxas na sua consulta médica

Como incluir impostos e taxas na sua consulta médica

Muitos profissionais da área da saúde, principalmente médicos que possuem consultórios próprios, enfrentam um desafio comum: definir o preço certo para a consulta.

É um equilíbrio delicado, pois o valor precisa ser justo para o paciente e, ao mesmo tempo, suficiente para cobrir todos os custos do negócio e gerar lucro.

Nesse cálculo, um dos pontos que mais geram confusão é como considerar impostos e taxas no preço final.

Se esse é o seu caso, fique tranquilo. Não é necessário ser um especialista em contabilidade para entender como organizar as finanças do seu consultório de forma mais inteligente.

Com um pouco de clareza sobre quais impostos existem, quais taxas precisam entrar na conta e como fazer esse cálculo, você consegue tomar decisões mais estratégicas e seguras para o seu negócio.

Neste artigo, vamos abordar de forma simples todos os pontos que você precisa levar em consideração antes de definir o valor da sua consulta.

Vamos falar sobre os impostos que incidem sobre a atividade médica, as taxas que impactam a receita e ainda trazer dicas de gestão que podem ajudar a manter a saúde financeira do consultório em dia.

A importância de calcular o preço de forma estratégica

A formação de preço de um serviço médico não pode ser feita no improviso.

É muito tentador simplesmente escolher um valor baseado no que outros profissionais cobram na sua região, mas esse tipo de comparação pode ser enganosa.

Cada consultório tem uma estrutura de custos diferente, seja pelo tamanho da equipe, pelo aluguel, pela localização ou até pelos equipamentos utilizados.

Um valor que funciona para um colega pode ser insuficiente para o seu caso. Por isso, a precificação precisa refletir a realidade específica do seu negócio.

Um cálculo malfeito pode gerar dois problemas principais. O primeiro é o preço ficar abaixo do necessário para cobrir custos e gerar lucro, o que compromete a sustentabilidade do consultório.

Nesse cenário, mesmo atendendo bastante, o ganho líquido pode ser baixo ou até inexistente.

O segundo é estabelecer um valor muito alto sem justificativa, o que pode afastar pacientes, principalmente em locais com concorrência acirrada.

O equilíbrio é fundamental para manter a competitividade e a saúde financeira.

O cálculo estratégico também influencia diretamente na capacidade de investir e expandir.

Quando o valor está bem definido, sobra mais espaço para destinar recursos à compra de novos equipamentos, treinamentos para a equipe, ações de marketing e melhorias no espaço físico.

Sem essa margem de segurança, qualquer imprevisto ou gasto extra pode se tornar um problema.

Outro aspecto relevante é que o preço transmite uma mensagem sobre o posicionamento do consultório. Valores muito baixos podem passar a impressão de que o serviço é inferior, mesmo que a qualidade seja alta.

Já preços mais altos exigem que o atendimento, o ambiente e a experiência do paciente justifiquem a diferença. Ou seja, o valor cobrado deve estar alinhado ao que você entrega e à percepção que deseja criar no mercado.

Além disso, a economia e a legislação tributária estão em constante mudança. Custos sobem, impostos podem ter reajustes e novas obrigações fiscais podem surgir.

Isso significa que o preço de uma consulta não é algo para definir uma vez e nunca mais revisar.

É importante reavaliar periodicamente para garantir que ele continue cobrindo todas as despesas e mantendo a margem de lucro desejada.

Impostos que fazem parte da rotina de um consultório médico

Antes de incluir os impostos no preço da consulta, é preciso saber exatamente quais tributos incidem sobre a sua atividade.

O principal é o ISS (Imposto Sobre Serviços), que é cobrado pelo município. A alíquota varia conforme a cidade, mas normalmente fica entre 2% e 5% sobre o valor do serviço.

Esse percentual pode parecer pequeno, mas, quando aplicado sobre todas as consultas, representa um impacto relevante no faturamento. Além do ISS, a forma como o consultório está registrado também influencia.

No Simples Nacional, por exemplo, todos os tributos são recolhidos em uma única guia mensal, o DAS, que inclui ISS, PIS, COFINS, Imposto de Renda, entre outros.

A alíquota muda de acordo com a receita anual e o anexo em que o negócio se enquadra. Essa simplicidade no pagamento é um ponto positivo, mas ainda assim exige atenção para que o percentual aplicado esteja correto.

Já no Lucro Presumido, os impostos são calculados de forma separada. O consultório paga IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e ISS individualmente, seguindo as alíquotas específicas de cada um.

Esse modelo costuma ser adotado por clínicas com faturamento mais elevado, mas requer um controle mais rigoroso para que não haja atraso ou pagamento incorreto.

O Lucro Real é outro regime, onde os impostos são calculados sobre o lucro líquido, ou seja, sobre o que realmente sobra depois de deduzidas as despesas.

Ele pode ser vantajoso para negócios com margens pequenas, mas é mais complexo de gerenciar e geralmente usado por empresas maiores.

Por fim, vale lembrar que médicos que atuam como pessoa física, emitindo recibos diretamente, também podem ter retenção de imposto de renda na fonte, além da obrigatoriedade de declarar esses rendimentos.

Ignorar essa parte significa correr o risco de pagar mais do que o necessário ou, pior, ter problemas com o fisco.

Custos invisíveis: taxas e despesas que pesam no caixa

Como incluir impostos e taxas na sua consulta médica

Depois dos impostos, entram em cena as taxas e despesas adicionais que, embora muitas vezes pareçam pequenas, têm um peso significativo no resultado final. Um exemplo comum são as taxas das operadoras de cartão.

Dependendo da bandeira e da forma de pagamento, elas podem variar de 1,5% a mais de 5% do valor da transação.

Em pagamentos parcelados, esse custo tende a ser ainda maior e, se não for considerado no cálculo, reduz diretamente o lucro.

Além disso, muitos consultórios hoje utilizam sistemas de agendamento online, plataformas de telemedicina ou softwares de gestão que cobram mensalidades ou taxas por uso.

Esses serviços são ótimos para melhorar a organização e facilitar o atendimento, mas precisam estar na planilha de custos para que não passem despercebidos.

Também há tarifas bancárias, custos para emissão de boletos, manutenção de maquininha de cartão e até gastos com papelaria e materiais administrativos.

Somados, esses valores podem representar uma parcela considerável das despesas fixas do mês.

Outro ponto que muitos esquecem são os custos indiretos, como contas de luz, água, internet e limpeza.

Esses gastos não estão ligados a uma consulta específica, mas são essenciais para o funcionamento do consultório e precisam ser distribuídos no preço final.

E claro, há também custos variáveis, como insumos descartáveis, jalecos, luvas, máscaras e até pequenos procedimentos que podem ser realizados durante a consulta.

Mesmo que o valor individual seja baixo, a frequência de uso faz com que o impacto no caixa seja relevante.

Como incluir impostos e taxas no valor da consulta

Depois de mapear todos os impostos e taxas que fazem parte do funcionamento do consultório, chega o momento mais importante: incluir esses valores no cálculo do preço da consulta.

Esse passo é essencial para garantir que o consultório não apenas cubra suas despesas, mas também gere o lucro desejado.

Uma estratégia eficiente é começar definindo qual é o ganho líquido que você quer obter por atendimento e, a partir daí, calcular o preço que cubra impostos, taxas e custos operacionais.

Esse raciocínio evita que o valor final seja definido de forma aleatória e garante uma precificação mais realista.

Muitos profissionais cometem o erro de considerar apenas o tempo gasto com o paciente para definir o preço, esquecendo de incluir as despesas indiretas e os tributos.

Por exemplo, se o objetivo é ganhar R$ 200 líquidos por consulta e você sabe que impostos e taxas representam 20% do valor final, é preciso aplicar uma conta inversa.

Isso significa que o preço bruto deve ser maior que R$ 200 justamente para que, depois dos descontos, reste o valor desejado.

Outra dica importante é considerar o tempo total envolvido em cada atendimento.

Muitas vezes, o paciente ocupa mais do que apenas os minutos de consulta, pois há tempo de preparação, organização de prontuário, eventuais retornos, deslocamentos e até atendimentos de suporte por telefone ou mensagem.

Esses momentos também fazem parte do trabalho e precisam estar embutidos no preço para que a remuneração reflita o esforço real.

Além disso, pode ser interessante trabalhar com preços diferentes para modalidades distintas de atendimento, como consultas presenciais e online.

O custo operacional do atendimento virtual costuma ser menor, mas isso não significa que ele deva ser barato demais, especialmente se o valor percebido pelo paciente continuar alto.

A precificação pode ser ajustada para manter a competitividade e, ao mesmo tempo, assegurar a rentabilidade.

Outro ponto a se considerar é a criação de uma margem de segurança no preço para cobrir possíveis variações nas alíquotas ou nos custos ao longo do tempo.

Isso evita que você precise fazer reajustes bruscos e frequentes, o que pode incomodar pacientes e prejudicar a fidelização. Uma margem bem planejada permite mais estabilidade e previsibilidade financeira.

Diferença entre consultas particulares e convênios

Quem atende tanto pacientes particulares quanto de convênios enfrenta um desafio adicional na precificação.

No atendimento particular, você tem liberdade para definir o valor, ajustando-o conforme o mercado e os custos.

Já no atendimento por convênios, o preço é estabelecido pela operadora, e muitas vezes é significativamente menor do que o valor cobrado de pacientes particulares.

Isso exige uma análise cuidadosa para entender se o atendimento via convênio é financeiramente viável.

O grande problema é que, em muitos casos, o valor pago pelo convênio não cobre de forma satisfatória todos os custos, principalmente quando impostos e taxas entram na conta.

É comum que a margem de lucro seja muito baixa ou até inexistente. Por isso, é fundamental conhecer a tabela de honorários de cada convênio e avaliar se vale a pena manter o credenciamento.

Essa decisão deve levar em conta não apenas o valor recebido, mas também o volume de pacientes e a possibilidade de fidelizar parte deles para atendimentos futuros particulares.

Uma estratégia utilizada por muitos consultórios é limitar o número de consultas via convênio, equilibrando a agenda com um percentual maior de atendimentos particulares.

Dessa forma, é possível garantir um fluxo de caixa mais saudável e previsível, sem depender exclusivamente dos valores tabelados.

Outra possibilidade é oferecer serviços complementares pagos à parte para pacientes de convênio.

Esses adicionais podem incluir retornos mais rápidos, exames específicos, acompanhamento nutricional ou fisioterapêutico e pacotes de acompanhamento personalizado.

Assim, mesmo recebendo menos pela consulta principal, o consultório consegue aumentar a receita com serviços extras.

Boas práticas para manter o controle financeiro do consultório

Como incluir impostos e taxas na sua consulta médica

Para que o cálculo do preço das consultas seja sempre preciso, é essencial manter um bom controle financeiro.

Isso significa registrar todas as receitas e despesas de forma detalhada, incluindo impostos, taxas e custos indiretos.

Com essas informações organizadas, fica mais fácil entender para onde o dinheiro está indo e quais ajustes podem ser feitos para melhorar os resultados.

Revisar o preço periodicamente também é uma boa prática. Com o tempo, é natural que os custos aumentem, seja por reajustes de aluguel, aumento de tarifas, alta nos insumos ou mudanças na tributação.

Se o valor da consulta permanecer o mesmo por anos, ele pode não acompanhar essa evolução de despesas, reduzindo a margem de lucro e impactando a capacidade de investimento no consultório.

Contar com o apoio de um contador especializado em clínicas e consultórios é outro passo importante.

Um bom profissional pode indicar o regime tributário mais vantajoso, orientar sobre benefícios fiscais e ajudar a manter a conformidade com a legislação.

Além disso, o contador pode contribuir para otimizar processos e identificar oportunidades de economia que passam despercebidas no dia a dia.

Separar as finanças pessoais das do consultório é outro hábito que faz toda a diferença. Misturar receitas e despesas pessoais com as do negócio dificulta o controle e impede que você tenha uma visão real do lucro.

Manter contas bancárias distintas e registrar cada movimentação de forma organizada evita confusões e facilita a gestão.

Por fim, investir em ferramentas de gestão financeira pode simplificar muito a administração do consultório.

Softwares especializados permitem emitir notas fiscais, controlar pagamentos, acompanhar indicadores de desempenho e gerar relatórios que mostram exatamente o impacto dos impostos e taxas no faturamento.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, já percebeu que calcular o preço da consulta médica de forma correta, considerando impostos e taxas, vai muito além de simplesmente colocar um valor na tabela de atendimento.

Trata-se de um processo estratégico que garante que o consultório seja sustentável, lucrativo e preparado para crescer.

No entanto, sabemos que, na prática, não é simples lidar com planilhas, cálculos, tributos e obrigações fiscais sem o apoio certo.

É nesse ponto que contar com um contador em Campo Grande pode transformar a forma como você gerencia as finanças do seu negócio.

Um contador conhece de perto a realidade da região, incluindo as particularidades do ISS e demais tributos que incidem sobre a atividade médica na cidade.

Ele também entende as demandas locais, o perfil dos pacientes e como alinhar as obrigações fiscais ao planejamento financeiro do consultório.

Com esse acompanhamento, é possível encontrar o regime tributário mais vantajoso, reduzir custos desnecessários e ter uma visão clara dos resultados, sem se perder na burocracia.

Mais do que calcular impostos, um contador em Campo Grande se torna um parceiro estratégico, cuidando da parte burocrática para que você possa focar no seu negócio.

Isso significa mais tranquilidade no dia a dia e mais segurança para tomar decisões que impactam diretamente o futuro do consultório.

Se você quer simplificar a gestão, evitar erros que possam gerar prejuízos e garantir que o preço da sua consulta seja calculado de forma inteligente, entre em contato com a Contili Contabilidade e descubra como podemos ajudar.

Como incluir impostos e taxas na sua consulta médica

Como abrir uma empresa de marketing digital

Como abrir uma empresa de marketing digital

O mercado de marketing digital está crescendo cada vez mais. E não é à toa.

Com tantas empresas buscando se posicionar melhor na internet, profissionais e agências desse setor estão ganhando espaço, reconhecimento e, claro, bons contratos.

Se você já trabalha na área ou está pensando em entrar nela, abrir sua própria empresa pode ser um passo importante para crescer de forma profissional, atender clientes maiores e organizar seu negócio da forma certa.

Neste guia, você vai entender todos os passos necessários para abrir uma empresa de marketing digital, desde o planejamento inicial até as questões legais, fiscais e contábeis.

Tudo explicado de maneira simples e direta, para que você não precise ser um especialista em finanças para entender.

Vamos nessa?

Comece com um bom planejamento

Antes de pensar em abrir o CNPJ ou emitir notas fiscais, o ideal é começar pelo básico: entender exatamente o que você quer oferecer e para quem. O marketing digital é um campo muito amplo.

Existem agências focadas apenas em redes sociais, algumas especializadas em anúncios pagos e outras ainda atuam com funil de vendas, SEO, email marketing, produção de conteúdo e muito mais.

Saber qual será o seu foco ajuda não só na organização interna da empresa, mas também facilita quando chegar a hora de definir o tipo de empresa, o regime de tributação e até o CNAE (aquele código que descreve a atividade da sua empresa).

É diferente abrir uma agência full service do que uma que atende apenas um nicho, como infoprodutores, por exemplo.

Outro ponto importante é pensar no público que você quer atender. Vai trabalhar com pequenas empresas locais? Com lojas online? Vai atuar como freelancer e quer apenas formalizar seus serviços?

Quanto mais claro isso estiver no início, mais fácil será tomar decisões ao longo do processo.

Por fim, é fundamental começar esse negócio com um posicionamento estratégico.

Isso inclui pensar na sua proposta de valor, em como você quer ser visto no mercado, no estilo de comunicação e até nos serviços que serão oferecidos de forma prioritária.

Uma boa estruturação inicial evita dores de cabeça no futuro e te coloca em vantagem frente à concorrência.

Qual o tipo de empresa ideal para quem trabalha com marketing digital?

Agora que você já tem mais clareza sobre seu modelo de negócio, é hora de entender qual o tipo de empresa mais adequado para o seu caso.

Existem diferentes formas de abrir uma empresa no Brasil, e isso influencia diretamente nos impostos que você vai pagar, nas obrigações legais e até na sua liberdade para crescer.

Muita gente começa se perguntando se pode abrir como MEI. A resposta é: depende. O MEI é um modelo simplificado, ótimo para quem está começando, mas tem algumas limitações.

Primeiro, ele só permite faturar até um certo valor por ano (atualmente em torno de R$ 81 mil, podendo variar). Segundo, nem todas as atividades de marketing digital estão permitidas no MEI.

Algumas funções, como consultoria e gestão de tráfego, por exemplo, não se enquadram nesse modelo. Então, é essencial verificar se a sua atuação pode ou não se encaixar.

Se o MEI não for uma opção viável, a alternativa mais comum é abrir uma microempresa (ME) como Empresário Individual (EI) ou como uma Sociedade Limitada (LTDA), mesmo que seja individual.

Esses modelos permitem mais liberdade, aceitam atividades que o MEI não permite e têm um limite de faturamento maior.

Além disso, oferecem possibilidades melhores de planejamento tributário, o que significa pagar impostos de forma mais justa para o seu tipo de negócio.

É importante pensar também no futuro do seu negócio. Se você pretende crescer, o ideal é começar com uma estrutura que permita esse crescimento sem travas.

Passo a passo para formalizar sua empresa

Depois de decidir o tipo de empresa, chegou o momento de formalizar tudo. Abrir uma empresa pode parecer complicado, mas com a orientação certa, o processo é mais simples do que muita gente imagina.

Existem etapas obrigatórias e algumas particularidades que mudam conforme a cidade e o estado em que você está. Mas, de forma geral, o caminho é parecido.

O primeiro passo é registrar sua empresa na Junta Comercial do seu estado. Isso serve para oficializar sua razão social e permitir que você atue legalmente.

Em seguida, é necessário solicitar o CNPJ junto à Receita Federal, que é como o CPF da sua empresa. Com o CNPJ em mãos, você também vai precisar verificar se há necessidade de inscrição municipal, que é comum para prestadores de serviço.

Além disso, algumas cidades exigem um alvará de funcionamento, mesmo para empresas que trabalham em home office. Esse documento autoriza a empresa a operar naquele local.

Em casos em que a empresa está registrada no endereço residencial, muitas vezes é possível obter esse alvará sem maiores complicações, mas é sempre bom verificar com antecedência.

Vale lembrar que todas essas etapas devem ser feitas com cuidado para evitar problemas futuros. Um detalhe preenchido errado pode gerar transtornos com a Receita ou com o município.

Por isso, é altamente recomendável ter o suporte de um contador desde o início do processo. Isso não só facilita a abertura, como garante que tudo esteja dentro das normas.

Como escolher o CNAE certo para a sua empresa

Como abrir uma empresa de marketing digital

Fotos: Freepik

O CNAE é o código que define a atividade da sua empresa dentro do sistema tributário brasileiro.

Pode parecer apenas um detalhe, mas a escolha do CNAE interfere diretamente nos impostos que você vai pagar e nas obrigações que sua empresa terá.

Para empresas de marketing digital, existem algumas opções de CNAEs possíveis, e a escolha depende exatamente do que você vai oferecer.

Um dos mais usados é o 7319-0/02 – Agenciamento de espaços para publicidade, mas ele se encaixa melhor em empresas que intermediam compra de mídia.

Se você presta serviços como social media, criação de conteúdo, SEO ou gestão de tráfego, talvez essa não seja a melhor opção.

Outro código comum é o 7319-0/03 – Marketing direto, que pode se aplicar a quem trabalha com campanhas mais voltadas à conversão, email marketing ou performance.

Também há opções como 6201-5/01 – Desenvolvimento de programas de computador, no caso de empresas que criam sites ou landing pages.

É possível, inclusive, cadastrar mais de um CNAE na empresa, o que permite oferecer diferentes serviços de forma legalizada.

O importante é que o código principal reflita sua atividade principal, aquela que mais gera receita para o seu negócio.

Essa etapa exige atenção, porque um CNAE errado pode te colocar num regime de impostos mais caro do que o necessário ou até te impedir de entrar no Simples Nacional.

Por isso, vale a pena conversar com um contador especializado para garantir que sua escolha esteja de acordo com a sua realidade.

Qual é o melhor regime de tributação?

Assim que sua empresa estiver registrada e com o CNPJ ativo, será necessário escolher o regime tributário.

Essa escolha vai impactar diretamente quanto você vai pagar de impostos, então é uma decisão que merece atenção.

No Brasil, os principais regimes para pequenas empresas são o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real.

Para quem está começando, o Simples Nacional costuma ser a opção mais vantajosa. Ele unifica vários tributos em uma única guia e tem alíquotas que variam conforme o faturamento e a atividade.

Mas é importante lembrar que, dentro do Simples, há diferentes anexos com diferentes porcentagens de imposto. Por isso, o CNAE que você escolheu no passo anterior influencia bastante aqui.

Em algumas situações, dependendo da sua margem de lucro ou dos serviços que você presta, pode ser mais interessante optar pelo Lucro Presumido.

Esse regime calcula o imposto com base em uma estimativa de lucro, e pode sair mais em conta para empresas que têm poucos custos fixos.

O Lucro Real, por outro lado, é mais complexo e, geralmente, usado por empresas maiores. Ele exige um controle muito detalhado das finanças e costuma ser pouco vantajoso para empresas de pequeno porte.

A melhor escolha vai depender de quanto você fatura, quais serviços oferece e quanto gasta para operar.

Uma boa análise com um contador ajuda a entender qual cenário é mais vantajoso para o seu tipo de negócio.

Obrigações que todo empresário precisa cumprir

Muita gente pensa que, depois de abrir a empresa, o trabalho está feito. Mas a verdade é que manter uma empresa regularizada exige alguns cuidados mensais.

Não precisa se assustar, porque boa parte disso pode ser feita com apoio de um escritório de contabilidade, mas é importante saber o que está envolvido.

Um dos principais pontos é a emissão de nota fiscal. Toda vez que você prestar um serviço, precisa emitir a nota para o cliente.

Isso vale inclusive para clientes de outros estados ou até fora do país. A boa notícia é que esse processo é digital e, com o sistema certo, pode ser feito de forma simples.

Além disso, sua empresa terá que fazer declarações periódicas e manter em dia o pagamento de impostos.

Mesmo que você não tenha movimentação em determinado mês, algumas obrigações precisam ser enviadas à Receita. Ignorar isso pode gerar multas e problemas no futuro.

Outro ponto importante é manter uma boa organização financeira. Saber quanto entra, quanto sai, quanto é gasto com impostos e quanto sobra de lucro ajuda a tomar decisões melhores. Ter uma empresa exige esse tipo de cuidado.

E claro, manter um contador atualizado com suas movimentações é essencial. Ele vai garantir que tudo esteja em ordem, dentro da lei e te ajudar a pagar o mínimo necessário em tributos.

Quais são os custos para abrir e manter a empresa?

Abrir uma empresa de marketing digital não exige grandes investimentos em estrutura física, o que é uma vantagem.

Mas existem sim alguns custos envolvidos que precisam ser considerados desde o início.

Os principais gastos iniciais envolvem taxas de abertura da empresa, que variam conforme o estado e o tipo de registro.

Também pode haver custos com o alvará de funcionamento e com a emissão de certificados digitais, que são necessários para emitir nota fiscal.

Além disso, é importante considerar os custos contábeis. Ter um contador desde o início ajuda a evitar erros e garante que você escolha o melhor caminho tributário.

Normalmente, escritórios de contabilidade cobram uma mensalidade pelo serviço, e esse valor pode variar conforme o porte da empresa e o volume de movimentações.

Outros investimentos importantes incluem: criação de identidade visual, construção de um site, ferramentas de gestão e, claro, marketing para atrair clientes.

Ainda que esses não sejam obrigatórios legalmente, são fundamentais para posicionar sua empresa no mercado.

Mesmo sem muitos custos fixos, é essencial fazer um planejamento financeiro desde o início, para evitar surpresas desagradáveis no caminho.

Comece com o pé direito: como conquistar os primeiros clientes

Como abrir uma empresa de marketing digital

Foto: Freepik

Agora que sua empresa está legalizada e pronta para operar, é hora de pensar na parte mais importante: conquistar os primeiros clientes.

Mesmo com todo o conhecimento técnico e com uma estrutura organizada, é o trabalho com o cliente que vai trazer resultados reais para o seu negócio.

Se você está começando do zero, uma boa forma de conseguir os primeiros projetos é oferecer seus serviços para empresas próximas, amigos ou colegas que têm negócios e precisam melhorar a presença digital.

Criar cases, ainda que pequenos, ajuda muito a mostrar seu potencial. Um portfólio prático vale mais do que uma longa explicação sobre o que você faz.

Outro ponto essencial é saber como apresentar sua proposta. Evite mandar apenas um “preço” ou uma tabela.

Mostre os benefícios do seu serviço, os resultados que ele pode gerar e como você vai ajudar aquele negócio a crescer. Essa abordagem gera mais valor e aumenta suas chances de fechar contratos.

Também é importante definir bem os seus serviços e preços. Não tente fazer tudo por um valor muito baixo.

Estude o mercado, entenda o quanto vale seu tempo e evite propostas que não sejam sustentáveis no longo prazo.

Ter contratos claros, com prazos, entregas e valores definidos, protege tanto você quanto seu cliente.

E, claro, invista na sua própria presença digital. Se você vende marketing digital, precisa mostrar que sabe aplicar isso na prática.

Ter um site simples, presença nas redes sociais, conteúdo relevante e, se possível, anúncios bem direcionados, pode ser o empurrão que falta para atrair os primeiros clientes.

Quando (e por que) contar com o apoio de um contador

Mesmo com tanta informação disponível na internet, ainda é muito comum ter dúvidas sobre como abrir e manter uma empresa.

E está tudo bem. Por isso, contar com o apoio de um contador desde o início não é um custo, mas sim um investimento.

Um bom contador vai te orientar sobre qual o melhor tipo de empresa abrir, qual CNAE escolher, qual regime tributário se encaixa melhor para sua atividade e como economizar com impostos sem sair da legalidade.

Isso evita decisões erradas que, lá na frente, podem sair muito mais caras.

Além disso, o contador cuida de todas as obrigações legais e fiscais que sua empresa precisa cumprir.

Isso inclui o envio de declarações, cálculo de impostos, emissão de guias e outros processos que exigem conhecimento técnico.

Ou seja, ele garante que sua empresa esteja em dia com o governo e que você possa trabalhar com tranquilidade.

Outro ponto é que a contabilidade não serve apenas para “apagar incêndios”. Ela também pode ser estratégica.

Um contador que entende seu modelo de negócio pode ajudar a melhorar seu controle financeiro, analisar a saúde da empresa e indicar caminhos para crescer com segurança.

E se sua agência começar a crescer, o contador também te ajuda na hora de contratar funcionários, expandir para outros mercados, abrir filiais e lidar com outras questões mais complexas.

Mesmo para quem está começando pequeno, ter esse suporte profissional pode fazer toda a diferença no sucesso da empresa.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, provavelmente está realmente interessado em tirar sua ideia do papel e começar a empreender de forma profissional no marketing digital. E isso é ótimo.

Mas a verdade é que, por mais que existam caminhos e ferramentas para seguir sozinho, contar com orientação de quem entende faz toda a diferença.

Para quem é de Campo Grande, ter um contador em Campo Grande que realmente compreenda os desafios do mercado digital é um grande diferencial.

Não se trata apenas de abrir um CNPJ, mas de entender o que está por trás de decisões importantes, como o tipo de empresa, o regime tributário mais vantajoso, os códigos corretos para sua atividade e o que fazer para pagar menos impostos, sem correr riscos.

Um contador pode oferecer mais do que o básico: ele pode ajudar você a planejar melhor suas finanças, entender seu fluxo de caixa, se preparar para contratar colaboradores e até mesmo estruturar a expansão da sua agência.

Com alguém próximo, que conhece as exigências locais e acompanha de perto o funcionamento do seu negócio, o caminho fica mais seguro e mais claro.

Se você quer abrir sua empresa de marketing digital com segurança, clareza e o apoio de profissionais que falam a sua língua, pode contar com a Contili Contabilidade.

Somos especialistas em atender empresas digitais e estamos prontos para te ajudar a construir esse próximo passo com tranquilidade e organização.

Entre em contato com a nossa equipe e vamos juntos dar vida ao seu negócio.

Como abrir uma empresa de marketing digital

Como fazer um bom controle de custos na sua empresa

Como fazer um bom controle de custos na sua empresa

Manter um negócio saudável financeiramente é muito mais do que vender bem. Muitas empresas quebram mesmo com um bom volume de vendas simplesmente porque não controlam para onde o dinheiro está indo.

É como tentar encher um balde furado: não importa o quanto entra, se sai na mesma velocidade, o resultado será sempre o mesmo. E é aí que entra o controle de custos.

Quando falamos em controlar custos, não estamos falando apenas de cortar gastos de forma aleatória.

Trata-se de conhecer profundamente todos os custos envolvidos na operação, entender o que é essencial, o que pode ser reduzido e o que precisa ser eliminado.

É ter uma visão clara de onde cada centavo é investido e se esse investimento está trazendo retorno.

Ao longo deste artigo, você vai ver que o controle de custos não é um bicho de sete cabeças.

Mesmo que você não tenha conhecimento avançado em contabilidade ou finanças, é totalmente possível implementar estratégias eficazes para manter o caixa da empresa saudável.

E o melhor: sem abrir mão da qualidade ou prejudicar o crescimento.

Também vamos abordar exemplos práticos, métodos simples e ferramentas acessíveis que qualquer empreendedor pode começar a usar ainda hoje. Afinal, informação sem ação não gera resultado.

Então, se você quer entender de forma clara como manter os custos sob controle, evitar desperdícios e melhorar sua lucratividade, continue lendo.

Este guia vai mostrar que controlar custos pode ser muito mais simples do que parece, desde que seja feito de forma planejada e contínua.

O que é controle de custos e por que ele é vital para sua empresa

Controle de custos é o processo de identificar, registrar, analisar e gerenciar todos os gastos necessários para manter uma empresa funcionando.

Isso inclui desde despesas previsíveis, como aluguel e salários, até pequenos valores que muitas vezes passam despercebidos, como a compra de materiais de escritório ou gastos eventuais com deslocamentos.

Quando o empreendedor passa a ter uma visão completa de todos esses números, ele ganha mais segurança para tomar decisões e mais clareza para definir estratégias.

Manter esse controle significa saber exatamente quanto custa manter a operação ativa mês após mês.

Com esses dados, fica mais fácil prever o faturamento mínimo necessário para cobrir as despesas e ainda gerar lucro.

Sem essa base sólida, a empresa pode ter aumento no volume de vendas e, mesmo assim, fechar o mês no vermelho porque os gastos estão crescendo no mesmo ritmo ou até mais rápido.

Mais do que reduzir gastos, o controle de custos serve para alocar recursos de forma mais inteligente.

Quando você sabe onde o dinheiro está sendo gasto, pode priorizar investimentos que tragam mais retorno e eliminar ou reduzir o que não agrega valor ao negócio.

Essa consciência evita desperdícios e mantém a empresa competitiva.

É comum pensar que o controle de custos é algo complexo ou exclusivo de grandes empresas, mas é justamente nas pequenas e médias que ele faz mais diferença.

Como os recursos são mais limitados, qualquer gasto desnecessário pode representar um impacto considerável no caixa e até comprometer a continuidade da operação.

Tipos de custos que sua empresa deve acompanhar

Conhecer os diferentes tipos de custos é essencial para organizar o controle financeiro e tomar decisões mais assertivas.

Cada categoria exige uma forma de análise e de acompanhamento, e entendê-las evita confusões que podem comprometer a interpretação dos números.

Os custos fixos são aqueles que não mudam significativamente, mesmo que a produção ou as vendas aumentem ou diminuam. Exemplos incluem aluguel, salários, licenças de software e serviços de limpeza.

Como são previsíveis, podem ser planejados com antecedência, mas ainda assim devem ser avaliados periodicamente para verificar se há oportunidades de redução.

Já os custos variáveis mudam de acordo com o volume de produção ou vendas. Matéria-prima, embalagens, comissões e gastos com frete entram nessa categoria.

Eles exigem acompanhamento constante, pois qualquer variação nos preços ou aumento na demanda impacta diretamente o valor final do produto ou serviço e, consequentemente, a margem de lucro.

Também é importante diferenciar custos diretos de indiretos. Custos diretos estão ligados de forma imediata ao produto ou serviço, como os ingredientes usados em um restaurante ou o tecido em uma confecção.

Os indiretos não estão relacionados diretamente à produção, mas são necessários para o funcionamento da empresa, como energia elétrica do escritório ou serviços administrativos.

Há ainda os custos operacionais, que fazem parte do dia a dia do negócio, e os não operacionais, que ocorrem de forma eventual, como multas, reformas ou gastos emergenciais.

Saber diferenciar cada um ajuda a analisar melhor os relatórios e identificar onde é possível economizar sem comprometer a operação.

Por fim, compreender essas classificações não é apenas um exercício técnico, mas uma ferramenta para melhorar a tomada de decisão.

Ao saber exatamente onde cada gasto se encaixa, você consegue agir com mais precisão, direcionar negociações com fornecedores e ajustar preços para manter a rentabilidade.

Etapas para implementar um controle de custos eficiente

Como fazer um bom controle de custos na sua empresa

Fotos: Freepik

A primeira etapa para controlar os custos de forma eficiente é mapear absolutamente todos os gastos da empresa.

Isso inclui não apenas as grandes despesas, como aluguel e folha de pagamento, mas também pequenos valores que muitas vezes passam despercebidos, como assinaturas de softwares pouco utilizados.

Esse levantamento inicial deve ser feito com atenção, pois a precisão dos dados será a base para todas as análises e decisões seguintes.

Após registrar todos os custos, é hora de classificá-los em categorias, como fixos, variáveis, diretos, indiretos, operacionais e não operacionais.

Essa organização permite visualizar onde os recursos estão sendo aplicados e facilita identificar quais áreas demandam mais atenção.

Por exemplo, se os custos variáveis estão crescendo de forma acelerada, pode ser necessário renegociar preços com fornecedores ou revisar processos para aumentar a eficiência.

O próximo passo é estabelecer indicadores de desempenho para acompanhar a evolução dos custos.

Métricas como custo por unidade produzida, custo por cliente atendido ou margem de contribuição por produto ajudam a avaliar se a operação está saudável e lucrativa.

Esses números permitem detectar rapidamente qualquer alteração que possa comprometer o caixa e agir antes que o problema se torne maior.

Com as categorias definidas e os indicadores em funcionamento, é essencial criar uma rotina de monitoramento.

Isso pode ser feito semanalmente ou mensalmente, dependendo do volume de movimentações financeiras da empresa.

O acompanhamento contínuo é fundamental para perceber mudanças nos padrões de gastos e agir com agilidade, evitando que aumentos injustificados se tornem permanentes.

Por último, esteja preparado para ajustar sempre que necessário. O controle de custos não é algo estático, e sim um processo dinâmico que exige revisões constantes.

Ao perceber que um gasto está acima do previsto, investigue a causa e busque alternativas, seja trocando de fornecedor, repensando a forma de produção ou até substituindo insumos. 

Ferramentas e métodos para controlar custos

O controle de custos pode ser feito de várias maneiras, e a escolha da ferramenta ideal depende do tamanho da empresa, da complexidade das operações e da familiaridade da equipe com tecnologia.

Para negócios menores, uma planilha bem estruturada no Excel ou no Google Sheets já é suficiente para começar.

O importante é que ela seja atualizada com frequência e organizada por categorias, facilitando a leitura e a análise dos dados.

Para quem busca mais agilidade e automação, existem softwares de gestão empresarial, conhecidos como ERPs, que integram setores como vendas, estoque, finanças e até folha de pagamento.

Esses sistemas geram relatórios completos, permitindo que o gestor acompanhe em tempo real como os custos estão evoluindo e identifique oportunidades de economia.

Apesar de representarem um investimento, costumam compensar pelo ganho de eficiência.

Outra alternativa são aplicativos de controle financeiro que funcionam diretamente no celular, permitindo registrar gastos de qualquer lugar.

Isso é especialmente útil para empresas que trabalham com equipes externas ou que realizam muitas compras no dia a dia.

A praticidade de registrar custos no momento em que eles acontecem ajuda a evitar esquecimentos e lacunas nas informações.

Independente da ferramenta escolhida, é fundamental que ela seja simples o bastante para ser usada no dia a dia, mas robusta o suficiente para gerar informações confiáveis.

De nada adianta investir em um sistema complexo se a equipe não consegue utilizá-lo de forma consistente. A aderência ao método é mais importante do que a sofisticação tecnológica.

Além disso, é recomendável que a ferramenta utilizada tenha possibilidade de integração com o trabalho do contador.

Isso agiliza a troca de informações e evita retrabalho, já que os dados podem ser exportados diretamente, garantindo mais precisão e economia de tempo tanto para a gestão interna quanto para a contabilidade.

Boas práticas para manter os custos sob controle

Negociar com fornecedores é uma das práticas mais eficientes para reduzir custos sem comprometer a qualidade do produto ou serviço.

Muitas vezes, um simples pedido de revisão de contrato ou a busca por alternativas de fornecimento já resulta em valores mais competitivos.

Também vale considerar a possibilidade de compras em maior volume, o que pode gerar descontos, desde que não comprometa o fluxo de caixa.

Reduzir desperdícios é outra forma poderosa de manter as despesas sob controle. Isso envolve desde a economia de insumos e materiais até o uso consciente de energia e recursos no escritório ou na produção.

Pequenas ações, como desligar equipamentos quando não estão em uso ou otimizar processos para evitar retrabalho, podem gerar uma economia significativa no longo prazo.

Revisar contratos periodicamente também é essencial. Planos de internet, telefonia, serviços de manutenção e até assinaturas digitais podem ter alternativas mais baratas ou pacotes mais adequados ao momento da empresa.

Muitas vezes, permanecemos com contratos antigos que não refletem mais as necessidades atuais do negócio.

Criar uma cultura organizacional voltada para a eficiência é um passo estratégico que impacta diretamente o controle de custos.

Quando todos os colaboradores entendem a importância de evitar desperdícios e buscar soluções mais econômicas, as chances de manter as finanças equilibradas aumentam.

Isso pode ser incentivado por meio de treinamentos, metas e até recompensas para boas ideias de economia.

Por fim, ter um orçamento claro e bem definido ajuda a manter a disciplina. Quando cada setor da empresa sabe exatamente quanto pode gastar e quais são as prioridades, fica mais fácil evitar excessos.

O orçamento atua como um guia, orientando as decisões de compra e investimento de forma alinhada aos objetivos do negócio.

Papel da contabilidade no controle de custos

Como fazer um bom controle de custos na sua empresa

Foto: Pexels

Muito além de calcular impostos e cumprir obrigações fiscais, o contador pode oferecer análises detalhadas que ajudam o empresário a entender melhor sua estrutura de gastos.

Essas informações permitem identificar áreas de desperdício e oportunidades de economia.

Com relatórios claros e precisos, o contador consegue mostrar quais setores da empresa estão consumindo mais recursos e se esse consumo está alinhado ao retorno que geram.

Esse tipo de análise é valioso para direcionar investimentos e priorizar melhorias.

Além disso, a contabilidade garante que todos os registros estejam corretos e em conformidade com a legislação.

Isso evita multas e penalidades que, além de gerar prejuízos financeiros, podem comprometer a reputação da empresa. Um bom controle fiscal também previne surpresas desagradáveis no fluxo de caixa.

Manter uma boa comunicação com o contador é fundamental. Quanto mais precisas e atualizadas forem as informações fornecidas, mais assertivas serão as orientações recebidas.

Essa parceria permite que as decisões sejam tomadas com base em dados concretos e não apenas em suposições.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, já sabe que o controle de custos é fundamental para manter o seu negócio saudável e competitivo.

Mas colocar tudo isso em prática exige atenção, disciplina e, muitas vezes, conhecimento técnico que nem todo empreendedor tem tempo de desenvolver.

É nesse ponto que contar com um contador em Campo Grande pode se tornar um grande diferencial.

Um contador em Campo Grande conhece de perto as particularidades da economia local, as exigências fiscais e as oportunidades que podem beneficiar empresas da região.

Esse conhecimento permite que o acompanhamento financeiro seja mais preciso e adaptado à realidade do seu negócio, ajudando a reduzir custos desnecessários e a identificar novas possibilidades de crescimento.

Mais do que cuidar das obrigações fiscais, um contador em Campo Grande atua como parceiro estratégico, oferecendo relatórios claros, análises detalhadas e orientações que facilitam a tomada de decisão.

Com esse suporte, você consegue se concentrar nas estratégias e operações da sua empresa, enquanto as questões financeiras e contábeis ficam sob cuidado profissional.

Se você busca uma parceria assim, que entenda suas necessidades e trabalhe para fortalecer o seu negócio, entre em contato com a Contili Contabilidade e descubra como podemos ajudar.

Como fazer um bom controle de custos na sua empresa

Guia prático para tirar sua empresa do vermelho

Guia prático para tirar sua empresa do vermelho

A saúde financeira de uma empresa é como o coração de um corpo humano. Se ele não bate bem, todo o resto começa a falhar.

Quando um negócio “entra no vermelho”, isso significa que as despesas e dívidas estão maiores do que as receitas, e essa situação pode gerar decisões precipitadas e até a falência, se não houver uma reação rápida.

Mas a boa notícia é que existem caminhos para reverter esse cenário, mesmo quando a pressão parece grande.

Neste artigo, você vai encontrar orientações práticas para entender onde está o problema, criar estratégias para cortar gastos, aumentar a receita e reorganizar a casa.

Nada de termos técnicos complicados: a ideia é que qualquer empreendedor, independente do tamanho da sua empresa, consiga aplicar essas dicas e começar a sair do vermelho.

Entenda exatamente a situação financeira

O primeiro passo para tirar a empresa do vermelho é ter uma visão clara e honesta da situação financeira.

Isso pode parecer óbvio, mas muitas empresas afundam justamente porque os donos não têm noção precisa do tamanho do problema.

Sem um diagnóstico real, qualquer medida adotada será como tentar apagar um incêndio no escuro: você não sabe exatamente onde está o fogo e nem se o que está fazendo vai resolver.

Por isso, antes de agir, é fundamental colocar todos os números na mesa e entender de onde vem a pressão no caixa.

Comece listando todas as dívidas da empresa, incluindo valores, prazos, juros e credores. Inclua também obrigações futuras, como impostos a vencer, contas fixas e variáveis, salários e fornecedores.

Ao mesmo tempo, registre todas as fontes de receita, desde as mais previsíveis até as sazonais.

Esse mapeamento vai mostrar se o problema é momentâneo, causado por um evento pontual, ou se é estrutural, resultado de falhas recorrentes na gestão financeira.

Um exemplo prático: se a queda nas vendas aconteceu apenas em um mês específico por causa de um feriado prolongado, a estratégia será diferente de um caso em que as vendas vêm caindo mês após mês.

Não fuja dos números. Muitos empresários evitam olhar para o caixa porque sabem que não vão gostar do que vão ver, mas esse é um erro perigoso.

Ignorar o problema só vai fazer com que ele aumente. Encarar a realidade, por mais dura que seja, é o primeiro passo para começar a revertê-la.

E lembre-se: números não são inimigos, mas sim aliados que mostram onde estão as oportunidades de melhoria. Se possível, busque ajuda externa para interpretar os dados.

Isso não significa delegar a responsabilidade, mas contar com uma visão de fora pode revelar pontos cegos que você, por estar muito envolvido no dia a dia, talvez não perceba.

Um contador ou consultor financeiro pode ajudar a traduzir as informações em ações concretas.

Essa união entre sua experiência como empreendedor e o olhar técnico de um especialista é extremamente valiosa para criar um plano sólido.

Com o diagnóstico em mãos, você terá um retrato fiel da situação. A partir daí, será possível tomar decisões mais seguras, sem depender de palpites ou “achismos”. Essa clareza é o que vai guiar todos os próximos passos.

Organize o fluxo de caixa com disciplina

O fluxo de caixa é como o mapa que mostra todos os caminhos do dinheiro dentro da sua empresa. Sem ele, é muito fácil se perder.

Organizar esse fluxo significa registrar, de forma detalhada, todas as entradas e saídas de recursos, para que você saiba, em tempo real, qual é a situação do caixa.

Não basta fazer isso uma vez por mês; o ideal é que seja um acompanhamento constante, diário ou semanal, dependendo do volume de movimentações.

Para começar, escolha uma ferramenta que facilite o registro. Pode ser uma planilha no computador ou um software de gestão financeira.

O mais importante é que seja algo prático, que permita lançar dados rapidamente, evitando que você acumule informações para depois. A disciplina nesse processo é o que garante a precisão das informações.

Ao manter o fluxo de caixa atualizado, você consegue prever com antecedência se haverá falta de recursos para pagar contas e se planejar para evitar atrasos.

Outro ponto essencial é separar as contas da empresa das contas pessoais. Esse é um erro muito comum, especialmente em negócios menores.

Quando o dinheiro pessoal e o da empresa se misturam, fica impossível entender se o negócio está de fato gerando lucro ou se está sendo sustentado por recursos de fora.

Essa mistura também dificulta a identificação de despesas desnecessárias, já que os gastos se confundem.

Manter o fluxo de caixa organizado também permite identificar padrões e comportamentos financeiros.

Por exemplo, você pode perceber que determinadas despesas se repetem sem necessidade ou que há um período do mês em que o caixa fica mais apertado.

Essas informações ajudam a planejar melhor os pagamentos e até a negociar prazos com fornecedores para equilibrar as saídas de dinheiro.

Além disso, um fluxo de caixa bem estruturado aumenta sua credibilidade ao negociar com credores ou buscar crédito no mercado.

Ao apresentar dados claros, você demonstra que está no controle da situação, o que abre portas para condições mais vantajosas.

Essa organização é, portanto, não apenas uma ferramenta de gestão, mas também uma carta na manga para futuras negociações.

Corte de gastos inteligente

Quando se fala em cortar gastos, muitos empreendedores pensam logo em medidas drásticas, como reduzir a equipe ou diminuir a qualidade do produto.

Embora essas decisões possam trazer alívio momentâneo, elas podem comprometer seriamente a competitividade e a reputação do negócio.

Por isso, o ideal é adotar um corte de gastos inteligente, que priorize a eliminação de desperdícios e a renegociação de custos, sem afetar diretamente o que sustenta as vendas e a satisfação do cliente.

O primeiro passo é revisar todos os contratos e assinaturas ativas. Muitas empresas pagam por serviços que já não utilizam ou que poderiam ser substituídos por opções mais acessíveis.

Assinaturas de softwares pouco usados e pacotes de telefonia desproporcionais são bons exemplos de despesas que podem ser enxugadas sem impacto significativo.

Essa revisão minuciosa pode revelar um potencial de economia que passa despercebido no dia a dia.

Outra estratégia eficiente é renegociar com fornecedores. Se o seu negócio mantém uma relação de longo prazo com um fornecedor, existe grande chance de obter descontos ou prazos de pagamento mais longos.

Uma simples conversa, embasada em dados do seu histórico de compras, pode gerar condições muito mais favoráveis.

Isso vale tanto para insumos quanto para serviços, e até mesmo para o aluguel do ponto comercial, quando for o caso.

Além disso, é importante olhar para dentro da operação e identificar possíveis desperdícios.

Gastos excessivos de energia, uso desnecessário de insumos e retrabalho por falhas de processo são exemplos de custos ocultos que corroem a margem de lucro.

Pequenas mudanças, como otimizar horários de produção, treinar a equipe para evitar erros e monitorar melhor o consumo de recursos, podem trazer resultados expressivos no final do mês.

O corte de gastos inteligente é, na prática, um exercício de priorização. É entender onde vale a pena investir e onde é possível economizar sem comprometer a entrega.

Ao focar nos desperdícios e não nos pilares do negócio, você garante que a empresa continue competitiva enquanto ganha fôlego para sair do vermelho.

Renegociação de dívidas e compromissos

Guia prático para tirar sua empresa do vermelho

Fotos: Freepik

Se a empresa já acumula dívidas, a renegociação pode ser uma das medidas mais eficazes para aliviar a pressão no caixa.

No entanto, é fundamental adotar uma postura estratégica nesse processo, para evitar trocas que resolvem um problema temporário, mas criam outro ainda maior.

O primeiro passo é listar todos os débitos em aberto, destacando valores, taxas de juros, prazos e credores. Essa visão completa vai permitir que você priorize as dívidas mais caras e urgentes.

Ao entrar em contato com os credores, seja transparente. Explique a situação atual, apresente um plano realista para quitação e mostre disposição para manter a relação comercial.

Muitas empresas e instituições financeiras preferem renegociar do que perder o cliente ou acionar medidas judiciais.

Ao propor novas condições, como prazos mais longos ou redução de juros, você demonstra responsabilidade e aumenta as chances de aceitação.

Outra possibilidade é buscar linhas de crédito mais baratas para quitar dívidas caras.

Isso é conhecido como “portabilidade” ou “troca de dívida” e pode reduzir significativamente o custo financeiro, desde que seja bem planejado.

Antes de optar por essa alternativa, compare taxas, analise os encargos adicionais e simule o impacto no fluxo de caixa. O objetivo é reduzir a carga de juros, não criar uma nova bola de neve.

A renegociação também pode incluir compromissos recorrentes, como aluguel, taxas bancárias e contratos de prestação de serviços.

Um exemplo prático: ao renegociar o aluguel de um ponto comercial, mesmo que seja apenas por um período, você pode ganhar o fôlego necessário para reorganizar as finanças.

Da mesma forma, substituir um serviço por outro mais acessível, sem perder qualidade, pode representar uma economia considerável.

Mais do que conseguir condições melhores, renegociar é uma forma de ganhar tempo e espaço para colocar o plano de recuperação em prática.

Quanto mais cedo essa etapa for iniciada, maiores as chances de manter a empresa operando sem comprometer a credibilidade no mercado.

Aumentar as receitas de forma estratégica

Não basta apenas reduzir despesas. Para sair do vermelho, é essencial também buscar maneiras de aumentar as receitas.

E isso precisa ser feito de forma estratégica, evitando ações que tragam lucro rápido, mas prejudiquem o negócio no longo prazo.

O ideal é identificar oportunidades de vendas que aproveitem os recursos já disponíveis, evitando grandes investimentos iniciais.

Uma estratégia comum é criar promoções inteligentes, que incentivem o aumento do ticket médio ou a compra recorrente.

Por exemplo, oferecer um desconto para quem leva dois produtos em vez de um, ou criar pacotes que combinem itens com maior margem de lucro.

Essa abordagem não apenas aumenta as vendas, como também pode ajudar a girar o estoque mais rápido.

Outra possibilidade é diversificar o portfólio de produtos ou serviços, desde que isso faça sentido para o perfil do cliente.

Uma empresa de alimentação, por exemplo, pode incluir opções de entrega para alcançar clientes que não frequentam o local fisicamente.

Já um prestador de serviços pode oferecer pacotes de manutenção ou consultoria que gerem receita contínua ao longo do ano.

Investir no relacionamento com o cliente também é uma poderosa estratégia de crescimento.

Um atendimento personalizado, um pós-venda bem feito e ações de fidelização aumentam a chance de clientes satisfeitos indicarem a empresa para outras pessoas.

Isso reduz o custo de aquisição de novos consumidores e cria um ciclo saudável de vendas.

Vale lembrar que aumentar a receita não significa, necessariamente, fazer grandes campanhas de marketing ou investir pesado em publicidade.

Muitas vezes, pequenas mudanças na comunicação, como melhorar a presença nas redes sociais ou atualizar o cardápio de ofertas, já geram resultados significativos.

O importante é agir com foco e mensurar os resultados para identificar o que realmente funciona.

Reorganização tributária

A carga tributária no Brasil é um dos grandes desafios para empresas de todos os portes.

Muitas vezes, o problema não é apenas o valor dos impostos, mas sim a forma como a empresa está enquadrada e cumpre suas obrigações fiscais.

Uma escolha errada de regime tributário, por exemplo, pode fazer com que o negócio pague muito mais do que deveria.

Por isso, revisar essa área é um passo importante para ganhar fôlego financeiro e reduzir despesas de forma legal.

O primeiro passo é avaliar se o regime tributário atual é realmente o mais vantajoso. Empresas no Simples Nacional, no Lucro Presumido ou no Lucro Real têm formas diferentes de cálculo e recolhimento de impostos.

Dependendo do faturamento, da atividade e da margem de lucro, pode ser mais estratégico mudar de regime.

Essa decisão, no entanto, deve ser tomada com base em cálculos e simulações, de preferência com o apoio de um contador experiente.

Além disso, é importante verificar se existem créditos tributários que podem ser recuperados.

Em alguns casos, empresas pagam tributos a mais por falta de conferência nas guias ou por não conhecerem determinados benefícios fiscais.

Essa revisão pode resultar na devolução de valores ou compensações que aliviam o caixa e ajudam na retomada.

Outra frente de ação é aproveitar programas de parcelamento e incentivos oferecidos pelo governo.

Regularizar dívidas tributárias por meio de negociações especiais pode reduzir multas e juros, além de evitar problemas como bloqueios judiciais ou restrições no CNPJ.

Essas condições nem sempre estão disponíveis, por isso é importante acompanhar e agir rápido quando surgirem.

A reorganização tributária, portanto, não é apenas uma questão burocrática, mas uma estratégia financeira que pode representar economia significativa.

Ao ajustar essa parte, a empresa não apenas paga menos impostos, como também evita problemas futuros e mantém sua regularidade perante os órgãos fiscais.

Criando e seguindo um plano de recuperação

Guia prático para tirar sua empresa do vermelho

Foto: Freepik

Depois de diagnosticar a situação, organizar o fluxo de caixa, cortar gastos, renegociar dívidas, aumentar receitas e revisar a parte tributária, chega o momento de consolidar todas essas ações em um plano de recuperação.

Esse plano é como um roteiro que guia a empresa em direção ao equilíbrio financeiro, ajudando a manter o foco e a disciplina ao longo do caminho. O ideal é que o plano contenha metas claras e prazos definidos.

Por exemplo, reduzir as despesas fixas em 15% nos próximos seis meses, aumentar o faturamento em 20% no próximo trimestre ou quitar 50% das dívidas prioritárias até o final do ano.

Essas metas precisam ser realistas, para que possam ser cumpridas e sirvam como motivação para o time.

Também é essencial definir indicadores de acompanhamento. Monitorar métricas como saldo de caixa, margem de lucro e inadimplência dos clientes permite avaliar se o plano está funcionando ou se ajustes são necessários.

Essa análise deve ser feita com frequência, preferencialmente todos os meses, para corrigir o rumo antes que qualquer problema se agrave.

Outro ponto importante é envolver toda a equipe no processo. Quando os colaboradores entendem os objetivos e o papel de cada um para alcançá-los, o engajamento aumenta.

Reuniões periódicas para compartilhar avanços, desafios e conquistas ajudam a manter todos alinhados e comprometidos com o resultado.

Um plano de recuperação bem estruturado não serve apenas para tirar a empresa do vermelho, mas também para criar uma base sólida para o futuro.

Ao adotar hábitos de gestão mais organizados e estratégicos, o risco de voltar a uma situação de crise diminui, permitindo que a empresa cresça de forma mais segura e sustentável.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, provavelmente está buscando uma forma concreta de aplicar tudo o que aprendeu e finalmente tirar a sua empresa do vermelho.

A boa notícia é que você não precisa passar por esse processo sozinho.

Ter o apoio de um contador em Campo Grande pode fazer toda a diferença na hora de organizar as finanças, revisar o regime tributário e implementar estratégias que realmente funcionam para o seu tipo de negócio.

Um contador em Campo Grande conhece de perto a realidade e as particularidades da economia local, o que facilita na hora de encontrar soluções sob medida para sua empresa.

Além disso, contar com um profissional experiente significa ter alguém para acompanhar de perto o seu fluxo de caixa, orientar sobre cortes inteligentes e identificar oportunidades para aumentar a receita de forma segura.

Se você é empreendedor e precisa de um contador que vá além da burocracia e seja um parceiro estratégico na recuperação financeira da sua empresa, entre em contato agora com a Contili Contabilidade agora mesmo.

Guia prático para tirar sua empresa do vermelho

Quais documentos sua associação deve manter 

Quais documentos sua associação deve manter

Quando falamos em administrar uma associação, logo pensamos no impacto social, nos projetos realizados, no bem que é feito à comunidade.

Mas por trás de toda associação que funciona bem, existe algo essencial que muitas vezes passa despercebido: a organização dos documentos obrigatórios.

E não é só burocracia por burocracia. Manter a documentação em dia é o que dá segurança, legitimidade e estabilidade para a entidade continuar existindo e crescendo.

Se você está envolvido na gestão de uma associação, seja como presidente, tesoureiro ou até voluntário mais engajado, esse conteúdo vai te ajudar.

Vamos mostrar quais documentos são realmente importantes, por que cada um deles existe e como manter tudo organizado.

A ideia aqui é facilitar sua vida, sem complicar com linguagem técnica. Então se acomoda aí, que a gente vai descomplicar esse assunto para você.

Por onde tudo começa: documentos que dão vida legal à associação

Antes de mais nada, toda associação precisa existir oficialmente. Isso significa ter uma base legal que a reconheça como uma entidade formal, registrada, e não apenas um grupo de pessoas com uma boa ideia.

Essa base começa com o Estatuto Social, que é como uma espécie de manual de funcionamento da associação.

Nele, constam informações como os objetivos da entidade, as regras de funcionamento, quem pode ser associado, como são feitas as eleições da diretoria, entre outras diretrizes.

Esse estatuto não pode ser apenas criado e guardado. Ele precisa ser registrado em cartório para ter validade. Só depois disso é que a associação pode seguir para os próximos passos.

Junto com o Estatuto, é preciso elaborar a Ata de Fundação, que é o registro oficial da primeira reunião do grupo, onde tudo começou.

Essa ata também deve ser registrada em cartório, pois comprova quando e como a associação foi criada.

Depois de registrado, o próximo passo é obter o CNPJ junto à Receita Federal.

É isso que permite que a associação funcione como uma entidade jurídica: possa abrir conta bancária, emitir recibos, fazer contratos e ter relações formais com empresas e órgãos públicos.

Para conseguir o CNPJ, a Receita exige justamente o Estatuto e a Ata de Fundação registrados. Ou seja, é um processo em cadeia.

Mas o trabalho não termina aí. Toda vez que houver uma eleição de diretoria ou alguma mudança importante nas regras da associação, é necessário fazer uma nova ata e registrá-la em cartório.

Isso mantém o histórico atualizado e mostra que a associação está ativa, com sua governança em dia.

Manter esse núcleo de documentos organizado é o primeiro passo para qualquer outro processo legal.

Sem eles atualizados, a associação pode até ter projetos incríveis, mas corre o risco de não conseguir firmar parcerias, receber recursos públicos ou prestar contas de forma correta.

Certidões que mostram que está tudo certo com a entidade

Com o básico legal resolvido, é hora de cuidar de outro tipo de documento que também é essencial: as certidões negativas.

Essas certidões comprovam que a associação está em dia com suas obrigações fiscais e legais. A principal delas é a Certidão Negativa de Débitos (CND), emitida pela Receita Federal.

Ela confirma que não há pendências com tributos federais nem com o INSS.

Se a associação possui funcionários contratados, também é necessário ter a Certidão de Regularidade do FGTS, que é emitida pela Caixa Econômica Federal.

Esse documento garante que a entidade está fazendo os depósitos do FGTS corretamente. Muitas vezes, ele é exigido quando a associação tenta firmar parcerias com o poder público ou mesmo participar de licitações.

Além dessas, é comum que sejam exigidas certidões estaduais e municipais. Isso vai depender do local onde a associação está registrada e onde atua.

Essas certidões podem variar, mas geralmente envolvem débitos com a prefeitura, com o estado ou com taxas locais.

É importante verificar com a contabilidade ou com o setor jurídico local quais são as exigências específicas da sua região.

Uma característica importante das certidões é que elas têm prazo de validade, e muitas vezes ele é curto. Algumas vencem em 30 dias, outras em 90, e isso exige um controle constante.

Por isso, é uma boa prática manter um calendário de vencimentos ou alertas automáticos para lembrar a diretoria quando for hora de renovar algum documento.

Essas certidões funcionam como uma espécie de “sinal verde” para a associação. Mostram que tudo está em ordem e que a entidade pode seguir operando com tranquilidade.

Além disso, são frequentemente solicitadas em editais, convênios, contratos e auditorias.

Parte financeira: documentos que mostram como o dinheiro está sendo usado

Quais documentos sua associação deve manter

Fotos: Freepik

Toda associação, por mais simples que seja, movimenta recursos. Pode ser por meio de doações, mensalidades de associados, convênios públicos ou parcerias privadas.

E toda movimentação financeira precisa ser registrada de forma clara e transparente. Isso é feito por meio das demonstrações contábeis, como o balanço patrimonial e o relatório de receitas e despesas.

Essas demonstrações servem para mostrar como o dinheiro foi usado e se os recursos foram aplicados conforme os objetivos da associação.

Além disso, elas são exigidas em prestações de contas e podem ser decisivas na hora de renovar um convênio ou conquistar novos apoios.

Por isso, é essencial que elas estejam sempre em dia e elaboradas por um profissional da área contábil.

Outro ponto importante é o controle por meio do Livro Diário e Livro Razão.

Esses nomes podem parecer técnicos, mas a ideia por trás deles é simples: o Diário registra todas as movimentações financeiras, dia após dia, enquanto o Razão organiza essas informações por categoria.

Com esses dois livros, é possível entender exatamente o que entrou e o que saiu do caixa.

Mesmo que a associação seja pequena e não tenha grandes volumes de dinheiro circulando, manter esses registros ajuda na organização e evita problemas com a Receita Federal.

Além disso, demonstra responsabilidade e seriedade diante de quem apoia o projeto.

Não podemos esquecer que existem declarações obrigatórias a serem enviadas ao governo, mesmo quando a associação não tem imposto a pagar.

Essas declarações mudam de nome conforme o porte da entidade, mas o importante é que elas existam e sejam entregues dentro dos prazos. Caso contrário, a associação pode sofrer multas ou até ter o CNPJ suspenso.

Quando a associação tem funcionários, o cuidado com a documentação é ainda maior

Se a sua associação tem pessoas contratadas, mesmo que seja apenas uma, isso já exige uma atenção especial com a documentação trabalhista.

O primeiro passo é manter uma folha de pagamento atualizada, com os salários, benefícios e encargos sociais detalhados mês a mês.

Esse documento é essencial tanto para os colaboradores quanto para o controle interno da entidade. Junto com a folha, é necessário ter os registros individuais de cada colaborador.

Isso inclui contrato de trabalho, cópias de documentos pessoais, comprovantes de exames admissionais e periódicos, e toda comunicação formal que aconteça durante o vínculo, como alterações de cargo ou de salário.

Outro ponto fundamental são os comprovantes de pagamento dos encargos trabalhistas, como o FGTS e o INSS.

Esses comprovantes servem como prova de que a associação está cumprindo suas obrigações com os funcionários e com o governo. E em caso de fiscalização, eles serão exigidos.

É importante destacar que nem todo trabalho precisa ser remunerado. Muitas associações contam com voluntários e isso é ótimo. Mas mesmo o voluntariado precisa ser formalizado.

Existe um termo de voluntariado que deve ser assinado pelas partes, deixando claro que não há vínculo empregatício. Isso protege tanto a entidade quanto a pessoa voluntária.

Além disso, dependendo da estrutura da associação, pode ser necessário manter registros relacionados a segurança do trabalho, como a entrega de EPIs ou comprovantes de treinamentos.

Tudo isso entra no pacote de documentação trabalhista e mostra que a entidade leva a sério seus compromissos com quem trabalha nela.

Para acessar benefícios e isenções, a documentação também precisa estar impecável

Muitas associações podem ter acesso a isenções de impostos ou a benefícios específicos por causa da natureza do trabalho que realizam. Mas para isso acontecer, é preciso estar com a documentação 100% em dia.

Um dos certificados mais importantes nesse contexto é o CEBAS, que dá direito à isenção de contribuições sociais.

O CEBAS é voltado principalmente para associações que atuam em áreas como saúde, educação ou assistência social.

Para conseguir esse certificado, é necessário comprovar que a entidade realiza atividades gratuitas ou de baixo custo, e que atende a critérios bem específicos definidos pelo governo.

Não é um processo simples, mas com a documentação certa, é possível conquistar esse benefício.

Outro título importante é o de Utilidade Pública, que pode ser concedido em níveis municipal, estadual ou federal.

Esse reconhecimento mostra que a associação tem relevância social e está atuando de forma responsável.

Embora o título não dê benefícios fiscais diretos, ele é valorizado em editais e pode facilitar a captação de recursos.

Existem também cadastros específicos, como o CNES (Cadastro Nacional de Entidades Sociais), exigido em determinados convênios ou áreas de atuação.

Esses cadastros exigem documentos atualizados, relatórios de atividades e certidões em dia.

Ou seja, quanto mais organizada estiver a associação, mais fácil será obter esses registros.

O que muitas pessoas não sabem é que esses benefícios e títulos não são automáticos. A associação precisa solicitar, apresentar os documentos corretos e renovar dentro dos prazos.

Se a documentação estiver desorganizada, o processo pode ser travado ou até negado.

Por isso, se sua associação pretende crescer, buscar novos recursos e atuar com mais força, manter a documentação em dia não é opcional. É um passo estratégico para alcançar novos patamares.

Como manter tudo sob controle: organização é a chave

Quais documentos sua associação deve manter

Foto: Freepik

Com tantos documentos para cuidar, a organização se torna um fator decisivo.

Uma boa prática é criar uma checklist com todos os documentos que a associação precisa ter, divididos por categorias: legais, contábeis, trabalhistas e certificações.

Com isso, fica mais fácil visualizar o que está em dia e o que precisa de atenção.

Outra dica é montar uma pasta digital segura, usando ferramentas como Google Drive ou OneDrive. Escaneie todos os documentos e organize por ano e por tipo.

Mas não dispense a versão física, principalmente de documentos registrados em cartório. Ter um arquivo físico organizado ainda é importante em muitas situações.

Manter um calendário de vencimentos também ajuda muito. Coloque lembretes para renovar certidões, apresentar declarações obrigatórias e revisar atas.

Isso evita correrias de última hora e reduz o risco de esquecer compromissos importantes.

Contar com o apoio de um profissional de contabilidade especializado em associações pode facilitar bastante esse processo.

Além de cuidar da parte técnica, esse profissional pode orientar sobre prazos, documentos exigidos em cada situação e até ajudar com pedidos de certificação.

Por fim, envolva outras pessoas da diretoria na organização. Ter mais de uma pessoa ciente de onde estão os documentos e de como funciona o controle interno evita depender de uma única figura.

Isso fortalece a governança e dá mais tranquilidade para a gestão.

Manter a casa em ordem é o caminho para crescer com segurança

Cuidar da documentação da associação pode até parecer algo burocrático à primeira vista, mas é uma das tarefas mais importantes da gestão.

Ela garante que a entidade tenha reconhecimento legal, acesso a benefícios e segurança para continuar atuando. E o melhor: com uma rotina de organização, tudo isso pode ser feito de forma leve e sem estresse.

Se a sua associação ainda não tem um controle documental bem estruturado, esse é o momento ideal para começar. Não precisa fazer tudo de uma vez.

Comece pelo básico, crie uma rotina de atualização e, aos poucos, vá aperfeiçoando. O importante é dar o primeiro passo.

E se você precisar de ajuda, saiba que não está sozinho. Profissionais especializados podem te orientar nesse processo e garantir que tudo fique em conformidade com as exigências legais.

No fim das contas, manter os documentos em dia é mais do que uma obrigação. É uma forma de mostrar responsabilidade, respeito com os envolvidos e compromisso com o propósito da associação.

Soluções de um contador em Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque entende o quanto é importante manter sua associação funcionando de forma segura, legal e organizada.

E a verdade é que, mesmo com todas as informações ao seu alcance, contar com apoio especializado faz toda a diferença no dia a dia da gestão.

Ter um contador que compreenda as necessidades específicas do terceiro setor pode te ajudar a evitar erros e aproveitar melhor os benefícios que a legislação permite.

Um contador em Campo Grande com experiência no trabalho com associações pode te orientar na entrega das obrigações acessórias, no controle financeiro e até nos processos para obter isenções ou certificados importantes como o CEBAS.

A presença de um contador que entenda a dinâmica local, os prazos, os órgãos responsáveis e as exigências da prefeitura facilita muito a rotina da associação e abre caminho para novas oportunidades.

É nesse ponto que a Contili Contabilidade entra como uma parceira estratégica. Nosso trabalho vai além dos números.

A gente atua lado a lado com as associações para manter tudo em ordem e garantir que você tenha mais tempo para focar no que realmente importa: o impacto social que a sua entidade promove.

Se você quer uma contabilidade que entende a realidade da sua associação e atua com proximidade, compromisso e visão estratégica, entre em contato com a gente.

Vamos caminhar juntos para fortalecer sua gestão e ajudar sua associação a crescer com mais segurança e confiança.

Quais documentos sua associação deve manter

Como calcular a rentabilidade da sua clínica médica

Como calcular a rentabilidade da sua clínica médica

Administrar uma clínica ou consultório vai muito além de oferecer um bom atendimento.

Mesmo com agenda cheia e clientes satisfeitos, ainda é comum se perguntar: será que meu negócio está realmente dando lucro? A resposta para essa pergunta está em entender a rentabilidade.

Neste artigo, vamos explicar o que é rentabilidade, como você pode calculá-la de forma simples e prática, quais os erros mais comuns que devem ser evitados e como melhorar os resultados financeiros da sua clínica.

Tudo com uma linguagem leve, direta e pensada para profissionais da saúde que não são especialistas em finanças.

O que é rentabilidade e por que ela é tão importante?

Rentabilidade é, basicamente, o quanto sobra no final depois de pagar todas as contas. Não adianta a clínica faturar alto se, no fim do mês, o lucro é pequeno ou até negativo.

Muita gente confunde faturamento com lucro, mas são coisas diferentes. Faturamento é o total de dinheiro que entra, enquanto o lucro é o que realmente fica no seu bolso depois de descontar todas as despesas.

A rentabilidade mostra se o seu consultório está funcionando bem financeiramente. Ou seja, se ele é saudável e sustentável.

Ela ajuda a tomar decisões melhores, como quando é a hora certa de contratar alguém, investir em novos equipamentos ou até abrir uma nova unidade.

Saber o quanto sua clínica está rendendo também é essencial para evitar surpresas. Muitas vezes, o negócio está girando, os pacientes estão vindo, mas as finanças estão no vermelho. 

Outra vantagem é que, ao acompanhar a rentabilidade com frequência, você consegue ajustar a rota com mais facilidade.

Pequenas mudanças no controle de custos ou na precificação dos serviços podem fazer uma grande diferença no final do mês.

Por fim, entender a rentabilidade ajuda a valorizar seu tempo. Você pode ter mais clareza sobre quais serviços são mais vantajosos e quais podem estar dando prejuízo sem perceber.

Com essas informações, é possível direcionar esforços para aquilo que realmente traz retorno.

Quais indicadores usar para medir a rentabilidade de uma clínica?

Existem algumas formas diferentes de avaliar se uma clínica ou consultório está sendo rentável.

Não é preciso usar ferramentas complicadas, mas é importante acompanhar alguns números com regularidade.

O primeiro deles, claro, é o lucro líquido, que mostra o quanto sobrou depois de pagar todas as contas do mês.

Outro indicador bastante útil é a margem de lucro. Ele mostra qual percentual da receita total virou lucro de verdade.

Por exemplo, se sua clínica faturou 50 mil reais e sobrou 10 mil no final, sua margem de lucro foi de 20%. Esse número ajuda a entender se você está no caminho certo.

O ticket médio também merece atenção. Ele mostra quanto, em média, cada paciente deixa na clínica. Para calcular, basta dividir o total faturado pelo número de atendimentos.

Com esse número em mãos, dá para pensar em estratégias para aumentar o valor por paciente, seja oferecendo novos serviços, pacotes ou melhorando a experiência.

Outro ponto importante é o ponto de equilíbrio. Esse é o valor mínimo que sua clínica precisa faturar para cobrir todas as despesas.

A partir desse valor, o que vier é lucro. Saber esse número ajuda a entender se você está correndo risco ou se já tem uma margem de segurança.

E por fim, o ROI, ou retorno sobre o investimento, é uma métrica que mostra quanto de retorno financeiro você teve sobre um valor que investiu.

Por exemplo, se você investiu 5 mil em uma reforma e, depois disso, sua clínica passou a lucrar 2 mil a mais por mês, esse investimento foi bem feito.

É uma maneira de medir se o dinheiro investido está voltando de forma positiva.

Como calcular a rentabilidade passo a passo

Agora que você já entende os conceitos principais, vamos à parte prática. Calcular a rentabilidade não precisa ser um bicho de sete cabeças.

Com um pouco de organização e atenção aos números, você mesmo pode fazer esse controle.

O primeiro passo é levantar todas as receitas da sua clínica. Isso inclui tudo o que entrou de dinheiro com atendimentos, exames, procedimentos, convênios e qualquer outro tipo de serviço prestado.

Aqui, o importante é registrar tudo, até mesmo pagamentos feitos em dinheiro.

Em seguida, é hora de identificar os custos. Eles podem ser divididos em dois grupos: fixos e variáveis. Os custos fixos são aqueles que você paga todo mês, independentemente da quantidade de pacientes, como aluguel, salários e contas de água e luz.

Já os variáveis mudam conforme o volume de atendimentos, como materiais descartáveis, comissões ou exames terceirizados.

Depois de organizar essas informações, você calcula o lucro líquido, que nada mais é do que a diferença entre o total recebido e o total gasto. Com esse número em mãos, você aplica a fórmula da rentabilidade:

Rentabilidade (%) = (Lucro Líquido / Receita Total) x 100

Vamos a um exemplo simples: imagine que sua clínica faturou 60 mil em um mês e teve 45 mil de despesas. O lucro líquido foi de 15 mil. Aplicando a fórmula:

Rentabilidade = (15.000 / 60.000) x 100 = 25%

Ou seja, 25% da sua receita se transformou em lucro. Esse é um bom número, especialmente em áreas com muitos custos operacionais, como a saúde.

Vale lembrar que esse cálculo pode ser feito mensalmente, trimestralmente ou da forma que fizer mais sentido para o seu planejamento. O importante é criar o hábito de acompanhar com frequência.

Erros comuns ao calcular a rentabilidade 

Como calcular a rentabilidade da sua clínica médica

Fotos: Freepik

Mesmo com boa vontade, muitos empreendedores acabam cometendo alguns deslizes que distorcem os números.

Um erro bastante comum é deixar de registrar todas as despesas, principalmente aquelas que parecem pequenas. Por exemplo, o café da recepção, a taxa do cartão ou aquele reparo rápido na sala de atendimento.

Quando somadas, essas pequenas saídas impactam diretamente no resultado.

Outro erro frequente é misturar as finanças da clínica com as despesas pessoais. É normal no início do negócio usar a mesma conta bancária, mas isso dificulta muito o controle e torna quase impossível saber o que é realmente lucro da empresa.

Separar as contas é um passo essencial para entender a realidade financeira do consultório.

Tem também quem ignore a sazonalidade. Dependendo da especialidade, os atendimentos podem variar bastante ao longo do ano.

Se você olhar só para um mês de alta demanda, pode achar que está indo super bem, mas isso não reflete a média anual. Por isso, é importante olhar os números de forma mais ampla.

Outro ponto delicado é confiar demais apenas no extrato bancário. O fato de haver dinheiro em caixa não significa que tudo está saudável.

Pode ser que você esteja acumulando dívidas sem perceber, ou deixando de provisionar impostos e obrigações futuras.

Por fim, um erro que muitos cometem é deixar tudo para o contador resolver. Embora o contador seja uma peça-chave na gestão financeira, o controle diário precisa ser feito por quem está no dia a dia da clínica.

Ter esse olhar mais próximo e entender os próprios números ajuda a tomar decisões mais conscientes e estratégicas.

Ferramentas e sistemas que ajudam a acompanhar

Controlar as finanças da clínica manualmente até pode funcionar no começo, mas conforme o volume de atendimentos cresce, fica cada vez mais difícil manter tudo sob controle apenas com planilhas.

Felizmente, hoje existem várias ferramentas que podem facilitar (e muito) essa rotina.

Os sistemas de gestão específicos para clínicas são uma ótima opção. Eles permitem registrar atendimentos, controlar agendas, emitir recibos e até acompanhar os resultados financeiros em tempo real.

Muitos deles já fazem o cálculo de rentabilidade de forma automática, com gráficos simples e relatórios claros.

Outra alternativa são os aplicativos de controle financeiro. Existem opções gratuitas e pagas que permitem categorizar despesas, acompanhar receitas e criar metas.

Eles são úteis especialmente para quem ainda está começando e quer uma solução prática e acessível.

Para quem ainda prefere usar planilhas, também é possível manter um bom controle, desde que elas estejam bem estruturadas.

Vale buscar modelos prontos, criados especialmente para clínicas, que já vêm com fórmulas automáticas e campos específicos.

Independentemente da ferramenta escolhida, o mais importante é ter disciplina para alimentar os dados com regularidade

Um sistema excelente, mas mal utilizado, não vai trazer os resultados esperados.

Além disso, trabalhar em parceria com um contador que entenda a rotina da área da saúde pode fazer toda a diferença.

Ele pode ajudar na escolha das ferramentas, na análise dos relatórios e na criação de estratégias para melhorar a rentabilidade do negócio.

Como aumentar a rentabilidade de forma sustentável

Depois de entender como calcular a rentabilidade, o próximo passo é buscar maneiras de aumentá-la de forma inteligente e sem comprometer a qualidade do atendimento.

Um dos caminhos mais eficientes é revisar os custos e identificar onde há desperdícios. Muitas vezes, pequenas mudanças, como trocar fornecedores ou renegociar contratos, podem gerar uma boa economia.

Também vale avaliar a precificação dos serviços. Será que seus preços estão compatíveis com o mercado e com o valor que você entrega?

Um reajuste estratégico, baseado em dados, pode melhorar a margem de lucro sem afastar pacientes.

Outra estratégia interessante é aumentar o ticket médio. Isso pode ser feito oferecendo pacotes, serviços complementares ou até um atendimento mais personalizado.

Quando o paciente se sente bem atendido e percebe valor, ele tende a consumir mais.

Melhorar a gestão do tempo também tem impacto direto na rentabilidade. Consultas atrasadas, faltas e horários ociosos representam perda de dinheiro.

Automatizar agendamentos, confirmar consultas por mensagem e organizar melhor a agenda são ações simples que podem trazer bons resultados.

Por fim, invista na fidelização de pacientes. Um cliente fiel volta mais vezes, indica para outras pessoas e custa menos para manter do que conquistar novos.

Criar um bom relacionamento e oferecer uma experiência diferenciada é uma forma inteligente de fortalecer o negócio.

A importância da contabilidade consultiva

A contabilidade deixou de ser apenas uma área burocrática. Hoje, ela pode (e deve) ser uma aliada estratégica da gestão.

Com uma abordagem consultiva, o contador vai além do envio de obrigações legais e passa a ajudar o empreendedor a entender melhor os números do negócio.

Um bom contador analisa os relatórios financeiros, identifica pontos de atenção e propõe melhorias.

Ele pode mostrar, por exemplo, quais áreas da clínica estão gerando mais lucro, onde os custos estão altos demais e como fazer um planejamento tributário mais eficiente.

Além disso, o contador ajuda a organizar o fluxo de caixa, definir metas financeiras e tomar decisões com base em dados reais.

Essa parceria é especialmente importante para profissionais da saúde, que muitas vezes não têm tempo ou afinidade com planilhas e cálculos.

Outra vantagem é a segurança. Ter um contador envolvido no dia a dia da gestão reduz riscos com impostos, multas e problemas legais.

Ele também pode orientar sobre investimentos e expansão de forma segura.

Se você ainda não tem esse apoio, vale considerar buscar um profissional ou escritório especializado no atendimento a clínicas e consultórios. A diferença no resultado pode ser surpreendente.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, é porque está realmente comprometido em melhorar a gestão da sua clínica ou consultório.

E isso já te coloca alguns passos à frente da maioria dos empreendedores da área da saúde.

Agora, se você está em Campo Grande e precisa de um contador que realmente entenda os desafios do seu negócio, vale a pena contar com quem tem experiência prática no setor.

Um bom contador pode ser exatamente o que está faltando para transformar seus números em decisões mais assertivas e sua rotina em algo mais leve e organizado.

A diferença entre um contador que apenas envia obrigações fiscais e um contador em Campo Grande que atua lado a lado com o cliente, oferecendo uma contabilidade consultiva de verdade, é enorme.

E se você quer ter clareza sobre a rentabilidade da sua clínica, entender onde pode economizar, como precificar melhor e até se planejar para crescer com segurança, precisa desse tipo de apoio no seu dia a dia.

Ter um contador em Campo Grande que entende o seu mercado local, que conhece as nuances do setor da saúde e que fala a sua língua pode ser a chave para uma gestão mais eficiente e lucrativa.

Se fizer sentido pra você dar esse próximo passo, entre em contato com a Contili Contabilidade. A gente está pronta para ajudar a sua clínica a alcançar novos patamares.

Como calcular a rentabilidade da sua clínica médica