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Como fazer planejamento financeiro no terceiro setor

Como fazer planejamento financeiro no terceiro setor

Cuidar do dinheiro de uma organização do terceiro setor pode ser desafiador.

Diferente de uma empresa tradicional, uma ONG ou associação precisa lidar com doações, editais, parcerias e regras específicas que nem sempre são simples de entender.

E quando falamos de planejamento financeiro, muita gente já pensa em planilhas complicadas e termos difíceis. Mas a verdade é que tudo pode (e deve) começar de forma prática e acessível.

Neste artigo, vamos mostrar como você pode organizar as finanças da sua organização, mesmo sem ser especialista no assunto. A ideia aqui é descomplicar.

Vamos falar de passo a passo, de decisões do dia a dia e de como pequenas ações podem fazer uma grande diferença para a saúde financeira da sua instituição.

Antes de tudo: por que ele precisa de planejamento?

O terceiro setor é o nome que damos para organizações sem fins lucrativos que atuam em causas sociais, culturais, ambientais, educacionais e por aí vai.

Estamos falando de ONGs, fundações, institutos, associações e muitas outras iniciativas que não têm como objetivo o lucro, mas sim gerar impacto positivo na sociedade.

Mesmo sem fins lucrativos, essas instituições lidam com dinheiro o tempo todo.

Elas precisam pagar contas, contratar pessoas, manter atividades e garantir que os projetos não parem por falta de recursos. É aí que entra a importância do planejamento financeiro.

Planejar as finanças não é só controlar o que entra e sai. É, acima de tudo, garantir que a missão da organização continue viva.

Sem uma boa gestão, até as iniciativas mais bonitas e bem-intencionadas correm o risco de parar no meio do caminho por falta de recursos.

Outro ponto importante é que a transparência. Doadores, patrocinadores e até os órgãos públicos querem saber como o dinheiro está sendo usado.

Um bom planejamento ajuda a organizar essas informações e dá mais credibilidade para a instituição.

Por isso, mesmo que o seu foco não seja “vender” ou “lucrar”, você precisa olhar para o financeiro com cuidado e estratégia.

O impacto social começa pela gestão interna. E cuidar do dinheiro com responsabilidade é uma forma de honrar o propósito da sua organização.

Os desafios financeiros mais comuns no dia a dia

Quem está à frente de uma ONG ou associação sabe: manter a organização financeiramente saudável é uma das tarefas mais difíceis.

Muitas vezes, a equipe é enxuta, o tempo é curto e o dinheiro não chega com regularidade. Isso já cria um cenário desafiador desde o início.

Um dos maiores obstáculos é a imprevisibilidade nas receitas. Ao contrário de uma empresa que vende produtos ou serviços de forma contínua, uma organização do terceiro setor depende de doações, projetos aprovados em editais, parcerias e campanhas.

Esses recursos muitas vezes vêm em “ondas”, e não de forma constante.

Outro ponto é a burocracia. Conseguir verba pública ou firmar parcerias com empresas exige tempo, documentação em dia e atenção a detalhes que nem sempre são fáceis de entender ou cumprir.

Isso pode atrasar repasses e até inviabilizar bons projetos por questões técnicas.

Além disso, há uma grande pressão por transparência. Isso é justo e necessário, mas também exige organização.

É comum que organizações enfrentem dificuldades para apresentar relatórios financeiros claros, especialmente quando não têm um setor administrativo estruturado.

E por fim, há o desafio da sustentabilidade. Muitas instituições vivem “apagando incêndios”, pensando no mês atual sem conseguir planejar o próximo. Sem reservas, qualquer imprevisto pode virar uma crise.

Por isso, o planejamento financeiro não pode ser visto como um luxo, mas como algo essencial.

Por onde começar: primeiros passos para organizar as finanças

Como fazer planejamento financeiro no terceiro setor

Fotos: Freepik

Você não precisa de um departamento inteiro de finanças para começar a planejar melhor. Algumas ações simples já fazem uma enorme diferença.

O primeiro passo é entender a real situação financeira da sua organização. Ou seja, colocar no papel tudo o que entra e tudo o que sai. Sem medo e sem enrolação.

Essa etapa pode parecer básica, mas muitas instituições não sabem exatamente quanto gastam por mês ou quais são suas receitas fixas e variáveis.

É importante fazer um levantamento completo: doações recorrentes, apoios pontuais, despesas com pessoal, contas fixas, materiais, transportes etc.

Depois de entender a realidade, é hora de pensar em metas. Quanto a organização precisa para manter suas atividades por mês?

Existe alguma meta de captação para ampliar projetos ou contratar equipe? Ter objetivos claros ajuda a dar direção para as ações futuras.

Com essas informações em mãos, vale montar um orçamento. Pense no orçamento como um “mapa” que mostra para onde o dinheiro deve ir.

Ele ajuda a evitar desperdícios, organizar prioridades e manter o foco nos projetos que realmente fazem diferença.

Outro passo importante é revisar esse planejamento com frequência. Nada está escrito em pedra.

Os recursos mudam, os projetos evoluem e o orçamento também precisa se adaptar. Por isso, o planejamento financeiro deve ser algo vivo, revisado de tempos em tempos.

Como o controle financeiro ajuda sua organização a crescer

Ter controle financeiro vai muito além de registrar entradas e saídas. É sobre entender como o dinheiro se comporta, onde estão os gargalos e o que pode ser feito para melhorar.

Isso permite que sua organização tome decisões com mais segurança e evite surpresas desagradáveis.

Um bom controle começa por registrar todos os movimentos financeiros, mesmo os pequenos.

Gastos com transporte, alimentação, material de escritório, tudo deve ser anotado. Isso ajuda a enxergar o todo e identificar onde estão os principais custos.

Além disso, separar as finanças pessoais das finanças da organização é algo básico, mas essencial.

Em muitos casos, o fundador da ONG acaba pagando contas do próprio bolso ou misturando recursos, o que dificulta o controle e pode até gerar problemas legais.

Outra dica é criar categorias para os gastos. Por exemplo: custos fixos (como aluguel e salários), custos variáveis (materiais, eventos), investimentos (compra de equipamentos) e reservas.

E por fim, o controle financeiro também ajuda na hora de prestar contas. Quando você tem tudo registrado e organizado, fazer relatórios para doadores, parceiros e até órgãos públicos fica muito mais simples e rápido.

A importância de pensar em reserva financeira

Muita gente acha que reserva financeira é coisa de empresa. Mas no terceiro setor, ela é ainda mais importante.

Como as receitas não são garantidas mês a mês, ter uma “gordurinha” guardada pode ser o que vai manter sua organização viva em momentos difíceis.

Essa reserva serve para situações emergenciais, como atraso em repasses, queda nas doações ou aumento inesperado de custos.

Sem ela, a organização fica vulnerável e pode ter que suspender atividades por falta de recursos.

Construir uma reserva pode parecer difícil, especialmente quando o dinheiro já é contado. Mas mesmo valores pequenos, guardados com disciplina, fazem diferença.

Uma estratégia é definir um percentual fixo para guardar todos os meses, como se fosse uma despesa obrigatória.

Outra ideia é buscar doadores ou parceiros que aceitem apoiar justamente a criação dessa reserva.

Muitos investidores sociais já entendem a importância da sustentabilidade financeira e estão dispostos a ajudar.

O ideal é ter uma meta de reserva equivalente a pelo menos três meses de despesas fixas.

Esse valor pode parecer distante no início, mas o importante é começar. Com planejamento e consistência, sua organização consegue chegar lá.

Ferramentas simples que ajudam no planejamento financeiro

Você não precisa de sistemas caros e complexos para começar a organizar suas finanças.

Existem diversas ferramentas acessíveis, algumas até gratuitas, que ajudam no dia a dia e tornam o planejamento mais prático.

As planilhas ainda são ótimas aliadas. Uma planilha bem montada, com categorias de receita e despesa, já permite uma visão clara do financeiro.

Existem modelos prontos voltados para ONGs que podem ser adaptados conforme a sua realidade.

Outra opção são aplicativos e softwares de gestão. Alguns são desenvolvidos especialmente para o terceiro setor e oferecem funcionalidades como geração de relatórios, controle de projeto e acompanhamento de metas financeiras.

Além disso, o uso da nuvem (como o Google Drive) facilita o acesso remoto e compartilhamento de dados com outros membros da equipe.

Isso ajuda muito quando a organização tem mais de uma sede ou quando parte do time trabalha de forma voluntária ou híbrida.

O importante é escolher ferramentas que sejam fáceis de usar e que realmente funcionem na rotina da sua equipe.

Mais vale uma planilha simples e atualizada do que um sistema caro e abandonado.

Transparência financeira: um valor que atrai e mantém parceiros

Como fazer planejamento financeiro no terceiro setor

Fotos: cottonbro studio/pexels

Quando você mostra como o dinheiro é usado, de forma clara e acessível, transmite seriedade e compromisso com a causa.

A transparência começa com uma boa organização interna. Ter relatórios financeiros atualizados, guardar comprovantes, registrar todos os gastos mostra que sua instituição é responsável e comprometida com os recursos que recebe.

Compartilhar essas informações com a equipe, os conselhos e os doadores também é fundamental.

Isso pode ser feito por meio de relatórios trimestrais, newsletters, apresentações em reuniões ou até uma área de transparência no site da organização.

Além disso, prestar contas de forma clara pode ajudar a atrair novos parceiros. Empresas, fundações e até pessoas físicas estão cada vez mais exigentes na hora de escolher onde investir.

E quem mostra números e resultados tende a sair na frente.

Transparência não é só uma exigência legal. É um diferencial estratégico que fortalece a imagem da sua organização e ajuda a construir relacionamentos duradouros com quem apoia a sua causa.

Cuidados e erros que podem comprometer sua gestão financeira

Mesmo com boas intenções, algumas decisões mal pensadas podem prejudicar (e muito) a saúde financeira da sua organização.

Um erro comum é não atualizar os dados financeiros com frequência. Planejamento só funciona se os números forem reais e atualizados.

Outro ponto crítico é depender de uma única fonte de receita. Contar apenas com um edital, um patrocinador ou uma campanha pode deixar a instituição vulnerável.

O ideal é buscar formas variadas de arrecadação e criar uma rede de apoio diversificada.

Improvisar nas finanças também pode ser perigoso. Gastar sem planejar, fazer dívidas sem previsão de pagamento ou usar reservas sem critério são atitudes que comprometem o futuro da organização.

Também vale evitar a centralização das informações. Quando só uma pessoa entende o financeiro, qualquer ausência ou saída pode virar um problema.

Compartilhar o conhecimento com a equipe ou com um conselho fiscal é uma forma de proteção.

Por fim, negligenciar a prestação de contas pode fechar portas. Mesmo que o projeto tenha sido bem executado, a falta de relatórios ou documentação pode impedir novas parcerias. 

Soluções de um contador em Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já entendeu que cuidar das finanças da sua organização do terceiro setor é algo que não pode ser deixado de lado.

Ter um planejamento bem estruturado, saber onde aplicar os recursos e garantir a transparência são passos fundamentais para crescer de forma sustentável.

Mas, a verdade é que, mesmo com boas intenções e algum conhecimento, muitas vezes falta tempo, equipe ou segurança para dar conta de tudo isso sozinho. E é aí que contar com o apoio de um contador faz toda a diferença.

Se você está em Campo Grande e precisa de ajuda para organizar o financeiro da sua ONG, fundação ou associação, buscar um contador que entenda as particularidades pode ser o que falta para transformar sua gestão.

Um contador experiente em Campo Grande pode ajudar desde o planejamento até a execução prática do controle financeiro, garantindo que tudo esteja dentro das exigências legais, sem perder de vista a missão da sua organização.

Além disso, ter o suporte de um contador que já conhece a realidade local e o cenário na região facilita muito o processo.

Você ganha tempo, segurança e tranquilidade para focar no que realmente importa: o impacto social do seu trabalho.

E mais do que cumprir obrigações, você começa a construir uma base sólida para buscar novos apoios, conquistar editais e expandir suas atividades com responsabilidade.

Por isso, se você quer o apoio de uma contabilidade que entende sua realidade e trabalha para simplificar a gestão financeira da sua organização, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Estamos prontos para caminhar ao seu lado e fortalecer ainda mais sua causa.

Microempresa: quando vale a pena fazer a migração

Microempresa: quando vale a pena fazer a migração?

Muitos empreendedores começam sua jornada como MEI, o Microempreendedor Individual.

É simples, barato e ideal para quem está iniciando. Mas conforme o negócio cresce, surgem novos desafios e um deles é saber a hora certa de dar um passo adiante.

Migrar para microempresa (ME) pode parecer um grande salto, mas com as informações corretas, essa transição se torna um movimento natural e estratégico.

Neste artigo, vamos te ajudar a entender o momento ideal para essa mudança, mostrando os sinais mais claros de que o seu negócio está pedindo por uma estrutura maior.

Também vamos explicar como funciona a migração, os benefícios envolvidos e como se preparar para esse novo capítulo com segurança e consciência.

Tudo de forma clara, sem linguagem técnica e com foco em quem está do outro lado: você, empreendedor que quer crescer do jeito certo.

O que é uma microempresa e por que isso importa?

Antes de falar sobre o momento certo para migrar, é importante entender o que significa ser uma microempresa.

Apesar do nome parecer técnico, o conceito é bem direto. Uma microempresa é um tipo de empresa que possui um faturamento anual de até 360 mil reais.

Ela pode ter um ou mais sócios, contratar funcionários, escolher entre diferentes formas de tributação e tem mais liberdade para atuar em diversas áreas.

A principal diferença entre MEI e ME está justamente nessa liberdade. Enquanto o MEI tem limites bastante definidos, a microempresa oferece mais flexibilidade para crescer.

E esse crescimento não significa apenas ganhar mais dinheiro, mas também atender novos mercados, contratar pessoas e oferecer serviços de maneira mais profissionalizada.

Outro ponto importante: ao se tornar uma microempresa, o empreendedor começa a lidar com outras responsabilidades.

Isso pode parecer assustador, mas, na prática, é uma etapa que muitas empresas passam naturalmente à medida que amadurecem.

Por isso, entender o que é uma microempresa ajuda a desmistificar o processo de migração.

Você não está se tornando um “grande empresário da noite para o dia”, mas sim organizando o seu negócio de maneira mais estruturada para acompanhar o ritmo do crescimento.

E mais: estar formalizado como microempresa pode abrir portas que o MEI não alcança, como acesso a linhas de crédito maiores, parcerias com empresas maiores e até participação em licitações públicas.

Ou seja, esse passo pode ser mais vantajoso do que parece.

Sinais de que está na hora de migrar de MEI para ME

Muitos empreendedores se perguntam: como saber se já passou da hora de sair do MEI? E essa dúvida é super comum. A resposta está nos sinais que o próprio negócio dá.

Se você prestar atenção, vai perceber que essa mudança vem se construindo aos poucos, como parte natural da evolução da sua empresa.

Um dos sinais mais claros é o aumento do faturamento. O limite do MEI atualmente é de 81 mil reais por ano. Isso dá uma média de 6.750 reais por mês.

Se o seu negócio tem ultrapassado esse valor com frequência, mesmo que em meses alternados, isso já é um indicativo importante de que você está crescendo além do que o MEI permite.

Outro sinal está na quantidade de serviços ou produtos que você oferece. À medida que a empresa se diversifica, pode ser que ela comece a atuar em áreas que não são permitidas ao MEI.

Muitas vezes, para atender um novo cliente ou uma nova demanda, o empreendedor precisa adicionar atividades no CNPJ que não estão na lista do MEI. Nesse caso, a migração para microempresa é obrigatória.

Se você quer contratar mais de um funcionário, também vai precisar mudar. O MEI permite apenas um colaborador, com remuneração limitada.

Já uma microempresa permite a contratação de mais pessoas, com mais flexibilidade.

Isso é essencial quando o volume de trabalho começa a crescer e você percebe que precisa de ajuda para manter a qualidade do atendimento.

Também vale observar se seus clientes estão mudando. Empresas maiores, por exemplo, costumam exigir notas fiscais com detalhes específicos.

Isso pode limitar o crescimento do seu negócio se você continuar atuando como MEI.

Por fim, um sinal importante é o seu próprio plano de crescimento. Se você está investindo, contratando, ampliando o portfólio de serviços e já tem metas maiores, o formato do MEI pode acabar sendo um freio.

A microempresa, nesse sentido, é uma forma de tirar o seu projeto do papel com mais segurança e liberdade.

Quais as vantagens de migrar para microempresa?

Mudar de categoria pode parecer algo burocrático, mas a verdade é que essa migração traz uma série de vantagens para quem está pronto para crescer.

E o melhor: muitas dessas vantagens impactam diretamente na forma como o seu negócio é percebido e como ele opera no dia a dia.

Uma das maiores vantagens é a possibilidade de crescimento mais estruturado. Com uma microempresa, você pode ultrapassar o limite de faturamento do MEI e continuar crescendo sem medo de penalidades.

Isso dá liberdade para fechar novos contratos, vender mais e ampliar sua presença no mercado.

Outro ponto importante é a profissionalização da empresa. Estar registrado como microempresa transmite mais segurança e confiança para os seus clientes, fornecedores e até para bancos.

Em muitos casos, isso faz diferença na hora de fechar negócios ou conseguir crédito.

Afinal, uma ME costuma ser vista como mais estável e comprometida com as regras do mercado.

Como microempresa, você também passa a ter acesso a diferentes regimes tributários.

Isso pode parecer técnico, mas na prática significa que você pode escolher a forma de pagar impostos que melhor se encaixa com o seu tipo de negócio.

Em muitos casos, isso ajuda a economizar e evita pagar mais do que o necessário.

A contratação de funcionários também é uma vantagem relevante. Enquanto o MEI é limitado a um colaborador, a microempresa permite montar uma equipe maior, com todos os direitos e deveres legais.

Isso significa que você pode escalar o seu negócio com mais suporte e menos sobrecarga.

Por fim, migrar para microempresa também permite expandir suas atividades. Se você quer oferecer novos serviços ou produtos que não se encaixam na lista do MEI, essa transição é essencial.

Isso evita riscos legais e permite que você explore o potencial completo do seu negócio.

Comparando MEI e ME: o que muda na prática?

Microempresa: quando vale a pena fazer a migração?

Fotos: Freepik

Para entender melhor essa mudança, vale fazer uma comparação direta entre o MEI e a ME.

Cada modelo tem suas características e vantagens, mas a diferença principal está na estrutura que cada um oferece.

No MEI, o limite de faturamento é de 81 mil reais por ano. Já na ME, esse valor sobe para 360 mil reais.

Isso já mostra uma diferença significativa de capacidade de operação. Se o seu negócio já está vendendo mais do que o permitido pelo MEI, essa mudança é inevitável.

A questão dos tributos também muda. O MEI paga um valor fixo mensal que inclui INSS, ISS ou ICMS, dependendo da atividade.

Na ME, os impostos são calculados com base no faturamento e no regime tributário escolhido. Embora isso pareça mais complexo, pode ser vantajoso para quem tem uma boa organização financeira.

No que diz respeito à contratação, o MEI pode ter apenas um funcionário. A microempresa, por outro lado, pode ter mais colaboradores, o que dá muito mais flexibilidade para crescer.

Além disso, a ME também pode contar com sócios, o que não é permitido no MEI.

Outro ponto é a lista de atividades permitidas. O MEI só pode atuar em profissões previstas em uma lista específica.

Já a microempresa pode atuar em uma gama muito maior de segmentos, o que é ideal para negócios que querem se reinventar ou diversificar seus serviços.

Por fim, vale mencionar as obrigações contábeis. O MEI tem exigências muito básicas, enquanto a ME exige uma contabilidade mais estruturada.

Mas, ao contrário do que muitos pensam, isso não é um bicho de sete cabeças. Com o suporte certo, esse processo é simples e garante muito mais segurança para o empreendedor.

Como migrar de MEI para microempresa

Se você já percebeu que está na hora de mudar, o próximo passo é entender como fazer essa transição de forma correta.

A boa notícia é que o processo é mais simples do que parece. E com o apoio de um contador, tudo pode ser feito de forma segura e sem complicações.

O primeiro passo é solicitar o desenquadramento do MEI. Isso é feito diretamente pelo Portal do Empreendedor, na área de serviços.

Esse pedido deve ser feito assim que o empreendedor perceber que ultrapassou o limite ou precisa alterar a atividade.

Após o desenquadramento, a empresa passa a ser considerada automaticamente uma microempresa.

Em seguida, é necessário atualizar o cadastro na Junta Comercial do seu estado. Essa etapa envolve o preenchimento de alguns documentos e, em alguns casos, o pagamento de taxas.

Também pode ser preciso alterar dados no CNPJ, como o tipo jurídico e o nome empresarial.

Outra etapa importante é definir o regime tributário da nova empresa. Aqui, é essencial ter orientação contábil, pois existem opções como o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real.

A escolha certa pode evitar gastos desnecessários e garantir que sua empresa esteja em dia com todas as obrigações.

Você também vai precisar revisar as licenças e alvarás de funcionamento, principalmente se a atividade for regulamentada.

Em alguns casos, será necessário atualizar as informações junto à prefeitura ou aos órgãos estaduais.

Por fim, com a formalização como microempresa, é possível fazer a contratação de novos funcionários com mais tranquilidade. Isso inclui o registro na carteira, pagamento de encargos e emissão da folha de pagamento.

Implicações tributárias da migração: o que muda e como se preparar

Ao migrar de MEI para microempresa, uma das mudanças mais importantes está relacionada aos impostos.

A forma como sua empresa será tributada muda completamente, e entender isso é essencial para se planejar financeiramente e evitar surpresas no caixa.

Enquanto o MEI paga um valor fixo mensal, que gira em torno de R$ 70 a R$ 80 (dependendo da atividade), a microempresa entra em um sistema diferente.

Ela deixa de ter um valor único e passa a calcular os tributos com base no faturamento mensal e no regime tributário escolhido. Isso significa que o valor pago pode variar de um mês para o outro.

A boa notícia é que, mesmo com essa mudança, ainda existem formas simplificadas de pagar impostos

A mais comum para microempresas é o Simples Nacional, um regime criado justamente para facilitar a vida das pequenas empresas.

Ele reúne vários tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia de pagamento (o DAS).

Além disso, a alíquota pode começar em torno de 4% e vai aumentando de acordo com o faturamento e o tipo de atividade.

Mesmo dentro do Simples, é importante lembrar que existem tabelas diferentes. Por exemplo, empresas do setor de comércio pagam alíquotas diferentes das que prestam serviços.

Por isso, é fundamental contar com orientação para saber em qual tabela sua empresa se enquadra. Escolher errado pode gerar um pagamento maior do que o necessário, ou até problemas com o fisco.

Além do Simples Nacional, existem dois outros regimes: o Lucro Presumido e o Lucro Real.

Esses são mais comuns em empresas maiores, mas em alguns casos específicos podem ser vantajosos. Tudo depende do modelo de negócio, margem de lucro e faturamento.

Outro ponto importante é que, ao virar microempresa, surgem obrigações acessórias que não existem no MEI.

Por exemplo, será necessário manter escrituração contábil, entregar declarações ao fisco e acompanhar o recolhimento de tributos mês a mês.

Pode parecer muito, mas com um bom contador isso se torna parte da rotina.

E mais: manter tudo organizado ajuda a evitar multas e garante que sua empresa esteja preparada para crescer com estabilidade.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é sinal de que está mesmo levando a sério o crescimento do seu negócio.

E isso é ótimo, porque entender o momento certo de migrar para microempresa é um passo importante na jornada de qualquer empreendedor.

Mas também é natural surgir insegurança nessa fase: são mudanças tributárias, novas responsabilidades e decisões que exigem orientação profissional.

Se você está buscando um profissional de confiança para te acompanhar nesse processo, saiba que contar com um contador faz toda a diferença para evitar dores de cabeça e garantir que tudo seja feito dentro da lei.

A escolha do regime tributário, o planejamento financeiro, a adaptação às obrigações legais, tudo isso pode parecer complexo, mas com o suporte certo, se torna parte de uma rotina empresarial mais estruturada e eficiente.

É aqui que entra a importância de ter um contador em Campo Grande que entenda a realidade local, as exigências da sua atividade e, principalmente, os caminhos mais seguros para você crescer.

Mais do que preencher documentos e calcular impostos, um bom contador é um parceiro do seu negócio, alguém que ajuda a tomar decisões e a manter as finanças em ordem para que você possa focar no que faz de melhor.

Se você está nessa fase de transição e precisa de orientação prática, humana e próxima, nós da Contili Contabilidade estamos prontos para te ajudar.

Atuamos com foco total no empreendedor e sabemos exatamente como conduzir essa migração com segurança, clareza e sem complicações.

Entre em contato com a gente  descubra como podemos caminhar juntos para o próximo nível do seu negócio.

Microempresa: quando vale a pena fazer a migração?

Prestador de serviço precisa de CNPJ? Veja quando abrir

Prestador de serviço precisa de CNPJ? Veja quando abrir

Muita gente começa a trabalhar por conta própria sem pensar em abrir um CNPJ. E tudo bem. O caminho do autônomo costuma mesmo ser mais direto, mais simples no começo.

Mas com o tempo, surgem dúvidas: será que é hora de formalizar? Será que vale a pena ter um CNPJ? Preciso mesmo disso para continuar crescendo?

Se essas perguntas já passaram pela sua cabeça, você está no lugar certo. Vamos esclarecer de forma simples e direta o que muda na sua vida como prestador de serviço quando você decide (ou não) abrir um CNPJ.

Este artigo foi pensado para quem não é especialista em contabilidade, mas quer tomar decisões mais conscientes sobre o próprio negócio.

Quem é considerado autônomo?

Ser autônomo significa prestar serviços por conta própria, sem ter um vínculo com empresa ou patrão.

É o caso de profissionais como designers, personal trainers, eletricistas, redatores, fotógrafos, programadores, consultores… A lista é enorme.

Em comum, todos trabalham de forma independente, com liberdade para escolher clientes, preços e horários.

Na prática, o autônomo é uma pessoa física que vende um serviço. E é aí que começam as questões: como declarar esse rendimento? Como emitir comprovantes para os clientes? E principalmente, como lidar com impostos?

É importante entender que mesmo sem CNPJ, o autônomo precisa cuidar das obrigações com o governo. Isso inclui o pagamento de impostos e, em muitos casos, o recolhimento do INSS.

Muita gente começa ignorando isso, mas com o tempo, a informalidade pode se tornar um problema, principalmente quando o volume de trabalho aumenta ou quando os clientes exigem mais profissionalismo.

Além disso, trabalhar como pessoa física limita algumas oportunidades. Empresas, por exemplo, costumam preferir contratar quem emite nota fiscal.

E isso só acontece de forma prática quando você tem um CNPJ.

Então, sim, dá para começar como autônomo informal. Mas, dependendo do seu momento, a formalização pode deixar sua vida profissional mais organizada e abrir novas portas.

CNPJ: burocracia ou estratégia?

CNPJ é a sigla para Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica. É como se fosse o CPF de uma empresa.

Com ele, você pode atuar de maneira formal, emitir nota fiscal, contratar funcionários e participar de processos mais exigentes, como licitações ou parcerias com grandes clientes.

Muita gente enxerga o CNPJ como uma burocracia a mais. E claro, ele traz algumas responsabilidades

Mas o que poucos autônomos percebem é que esse registro também é uma ferramenta estratégica. Com um CNPJ ativo, você se coloca em outro patamar de atuação.

Por exemplo, abrir uma conta bancária PJ pode facilitar a gestão do dinheiro do seu negócio. Além disso, clientes corporativos quase sempre exigem nota fiscal.

Sem ela, você corre o risco de perder bons contratos ou precisar recorrer a terceiros para emitir notas por fora, o que pode gerar complicações.

Outra vantagem do CNPJ é a possibilidade de enquadrar sua atividade em regimes que permitem pagar menos impostos do que uma pessoa física pagaria.

Isso não significa que todo autônomo com CNPJ vai economizar, mas abre espaço para um planejamento financeiro mais inteligente.

Por isso, antes de encarar o CNPJ como sinônimo de dor de cabeça, vale olhar para ele como uma escolha que pode profissionalizar sua atuação, organizar melhor sua rotina financeira e ampliar suas oportunidades.

Quando o CPF não dá conta do recado

Trabalhar apenas com o CPF funciona, principalmente no início. Mas chega uma hora em que isso começa a limitar seu crescimento.

Primeiro, porque sem nota fiscal você já começa atrás em muitas negociações. E não são só grandes empresas que exigem nota.

Vários clientes médios, como agências, startups ou até mesmo pequenos negócios, pedem esse comprovante por questões internas ou fiscais.

Além disso, a tributação como pessoa física pode pesar. Quem trabalha por conta e não tem CNPJ geralmente precisa declarar os rendimentos no carnê-leão, que é uma forma de recolher o imposto de renda mensalmente.

Dependendo do valor recebido, a alíquota pode chegar a 27,5%, o que é bem mais do que um CNPJ no Simples Nacional pagaria.

Outro ponto é que, como autônomo informal, você fica sem acesso a uma série de benefícios.

Não tem cobertura previdenciária se não contribuir por conta própria, não tem linha de crédito exclusiva para negócios e enfrenta mais dificuldade para comprovar renda em financiamentos, por exemplo.

No fim, o CPF sozinho acaba sendo pouco para quem quer crescer de forma estruturada.

E quando você percebe que está perdendo clientes ou pagando mais imposto do que deveria, é hora de considerar a formalização como parte da sua evolução.

Por que tantos autônomos estão abrindo MEI

Prestador de serviço precisa de CNPJ? Veja quando abrir

Fotos: Freepik

O MEI, ou Microempreendedor Individual, é hoje uma das portas de entrada mais comuns para quem decide formalizar seu trabalho como prestador de serviço.

Ele foi criado justamente para descomplicar a vida de quem trabalha por conta própria. Com um custo mensal baixo e processo simples de abertura, o MEI atrai muita gente.

Para quem se enquadra, o MEI permite ter CNPJ, emitir nota fiscal, contribuir para o INSS e pagar um valor fixo mensal de imposto, geralmente abaixo de R$ 100. Tudo isso sem precisar de contador ou de muita burocracia.

Mas nem todo mundo pode ser MEI. Existem algumas regras: o faturamento anual deve ser de até R$ 81 mil, não pode ter participação em outra empresa e a atividade exercida precisa estar na lista permitida pelo programa.

Profissionais como arquitetos, publicitários ou advogados, por exemplo, não podem ser MEI.

Ainda assim, para quem está começando ou trabalha com uma profissão enquadrada, o MEI é uma alternativa acessível e prática.

Ele resolve boa parte dos desafios que o autônomo enfrenta e ainda traz vantagens como acesso a crédito e aposentadoria por tempo de contribuição.

Se você atua em uma área permitida, vale muito a pena avaliar o MEI como primeiro passo para sair da informalidade.

Mais profissionalismo, mais contratos

A verdade é simples: ter um CNPJ passa mais credibilidade. Quando você emite nota, apresenta um contrato bem feito e mostra que está regularizado, o cliente enxerga mais segurança na relação.

Isso não significa que quem está na informalidade não seja bom no que faz. Mas aos olhos do mercado, estar formalizado transmite mais seriedade.

Para empresas, contratar alguém com CNPJ é mais simples do ponto de vista fiscal.

Além disso, a possibilidade de firmar contratos com cláusulas claras e emitir documentos fiscais pode ser o fator decisivo para fechar ou não um negócio.

Outro ponto importante é que, com um CNPJ, você pode ter um nome fantasia, construir uma marca e começar a se posicionar como empresa.

Isso faz toda diferença no marketing, na divulgação do seu serviço e na percepção que o cliente terá de você.

Não é à toa que muitos profissionais autônomos passam a atrair mais clientes depois de formalizar o negócio.

A simples mudança na apresentação faz com que você seja visto de outra forma, mesmo que o serviço continue o mesmo.

Em um mercado competitivo, profissionalismo pesa. E nesse jogo, ter um CNPJ pode ser a chave para subir de nível.

E o bolso, como fica?

Um dos grandes medos de quem pensa em abrir CNPJ é pagar mais imposto. Mas nem sempre isso acontece. Aliás, em muitos casos, o CNPJ pode reduzir a carga tributária.

Como autônomo pessoa física, você precisa declarar os rendimentos no carnê-leão e pagar imposto de acordo com a tabela do imposto de renda.

Dependendo do seu faturamento, a alíquota pode ser alta. Além disso, o recolhimento do INSS também precisa ser feito separadamente.

Já como CNPJ, você pode ser enquadrado em regimes como o Simples Nacional, que unifica impostos e oferece alíquotas mais vantajosas para muitos prestadores de serviço.

No caso do MEI, por exemplo, o valor é fixo e bem mais baixo do que a tributação como pessoa física.

Claro que cada caso é um caso. Tem atividade que paga menos como MEI, tem atividade que paga mais como empresa do que como pessoa física.

Por isso, é importante fazer simulações e avaliar com calma. Mas o ponto central é: formalizar não significa automaticamente pagar mais.

Pelo contrário, muitas vezes é um jeito de organizar melhor as finanças e até economizar no fim do mês.

Formalizar: quando vira um passo natural

A formalização não precisa ser um bicho de sete cabeças. Muita gente encara esse momento como algo burocrático ou complicado, mas na prática, ele pode ser mais leve do que parece.

Quando você percebe que está recusando clientes por não poder emitir nota ou que está pagando mais imposto do que deveria, formalizar deixa de ser uma obrigação e vira uma escolha natural. 

Outro sinal claro de que o momento chegou é quando o volume de trabalho aumenta. Se você já está com a agenda cheia, tem cliente fixo e começa a pensar no negócio como algo de longo prazo, o CNPJ passa a fazer mais sentido.

Ele te dá estrutura para crescer, contratar, divulgar melhor seu serviço e até pensar em expansão.

E se a dúvida for por onde começar, saiba que existem caminhos simples, como o MEI, e outros que exigem um pouco mais de planejamento.

O importante é não deixar o medo de “papelada” travar o seu crescimento. 

Como sair da informalidade sem travar no processo

Prestador de serviço precisa de CNPJ? Veja quando abrir

Foto: Freepik

A boa notícia é que abrir um CNPJ hoje em dia é muito mais simples do que já foi. Para quem se enquadra no MEI, o processo pode ser feito online, em poucos minutos.

Já para outros tipos de empresa, como microempresa (ME), o caminho envolve mais etapas, mas ainda assim é acessível com a orientação certa.

Antes de tudo, é importante entender qual tipo de CNPJ faz sentido para o seu caso. Isso depende da sua atividade, do quanto você fatura por ano e do tipo de cliente que você atende.

Se for MEI, você mesmo pode fazer o cadastro pelo portal do governo. Se for um modelo mais complexo, vale contar com um contador de confiança.

Durante o processo, você vai precisar de alguns documentos básicos e, em alguns casos, definir onde a empresa vai funcionar.

Não precisa ter um escritório físico, mas é necessário ter um endereço para fins legais.

Também será necessário escolher a atividade principal do negócio e verificar se ela está disponível no regime escolhido.

O mais importante é não deixar o receio impedir você de evoluir. 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, provavelmente já entendeu que abrir um CNPJ pode ser um passo importante na sua jornada como prestador de serviço autônomo.

Mas saber quando e como fazer isso com segurança é o que realmente faz diferença. E é aí que entra o papel de um contador experiente.

Se você está em Campo Grande e ainda tem dúvidas sobre qual é o melhor tipo de CNPJ para o seu caso, contar com um contador pode evitar erros, economizar dinheiro e te ajudar a focar no que realmente importa: o seu trabalho.

Um bom contador em Campo Grande vai olhar para a sua realidade, seu faturamento, seu tipo de serviço e indicar o caminho certo.

Seja para abrir um MEI ou uma microempresa, ele vai te orientar de forma prática, sem enrolação, e cuidar das burocracias por você.

Isso significa mais tempo e tranquilidade para você atender seus clientes, conquistar novos contratos e fazer seu negócio crescer de forma sustentável.

Então, se você é prestador de serviço em Campo Grande e quer regularizar sua atividade com segurança, fale com quem entende do assunto.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e tire todas as suas dúvidas com uma equipe pronta para te ajudar a dar esse próximo passo com confiança.

Prestador de serviço precisa de CNPJ? Veja quando abrir

Como criar um fundo de reserva para sua ONG

Como criar um fundo de reserva para sua ONG

Criar e manter uma ONG ativa, funcionando com regularidade e impacto, exige mais do que boa vontade e dedicação.

É preciso também cuidar das finanças com responsabilidade, mesmo quando os recursos são limitados.

E nesse contexto, ter um fundo de reserva pode ser um divisor de águas entre manter os projetos de pé ou precisar interrompê-los diante de imprevistos.

Muitas organizações sociais acabam ficando vulneráveis porque dependem de doações que nem sempre vêm com regularidade.

É comum ver equipes comprometidas precisando correr atrás de última hora para conseguir pagar contas básicas, como aluguel, transporte ou alimentação para os atendidos.

O fundo de reserva ajuda justamente a evitar esses momentos de sufoco.

Se você faz parte da gestão de uma ONG ou está começando agora no setor social, este artigo é para você.

Ao longo dos tópicos, vamos explicar o que é um fundo de reserva, por que ele é tão importante, como criá-lo e mantê-lo de forma organizada.

Também vamos mostrar fontes de recursos, ferramentas que podem ajudar no processo e erros que vale a pena evitar.

Continue lendo e veja como começar esse planejamento financeiro, mesmo que a sua organização ainda esteja dando os primeiros passos.

Pequenas mudanças podem garantir grandes resultados no futuro.

Por que sua ONG precisa de um fundo de reserva?

Toda organização precisa estar preparada para os altos e baixos que surgem ao longo do tempo. Com uma ONG, isso não é diferente.

O cenário de arrecadações pode variar bastante e, em muitos casos, basta um mês com doações abaixo do esperado para comprometer atividades importantes. É aí que entra a importância de um fundo de reserva.

Um fundo de reserva é, basicamente, um valor guardado para cobrir imprevistos e garantir a continuidade dos projetos mesmo quando a arrecadação não acompanha as despesas.

Ele funciona como uma rede de proteção. A diferença é que, no contexto de uma organização, essa rede sustenta ações que impactam a vida de muitas pessoas.

Infelizmente, é comum ver organizações bem-intencionadas tendo que interromper suas atividades por falta de preparo financeiro.

Muitas vezes, não é por má gestão, mas por falta de orientação. Por isso, ter uma reserva pode ser o que irá mantê-la de pé quando surgem situações inesperadas, como a perda de um grande doador ou despesas emergenciais.

O fundo de reserva também transmite mais segurança para parceiros e patrocinadores.

Ao perceberem que a organização tem uma estrutura financeira sólida, a confiança aumenta. Isso pode abrir novas portas para parcerias e projetos de longo prazo.

Mais do que uma segurança, o fundo de reserva é uma estratégia de crescimento. Ele ajuda a organização a sair do modo de sobrevivência e entrar em um caminho mais sustentável.

Afinal, quando existe planejamento, é possível sonhar mais alto e realizar mais com menos medo do futuro.

O que é um fundo de reserva e como ele funciona?

Em termos simples, o fundo de reserva é um dinheiro separado para ser usado em momentos específicos.

Não se trata de recursos para cobrir despesas do dia a dia, nem para novos projetos. O objetivo é funcionar como um colchão financeiro, usado apenas quando realmente necessário.

Esse tipo de reserva é especialmente importante em organizações sem fins lucrativos, que muitas vezes dependem de doações ou de recursos instáveis.

Ao contrário de empresas que têm receita recorrente de vendas, as ONGs precisam lidar com a incerteza de arrecadações. Por isso, o fundo precisa ser construído com cuidado e critério.

Na prática, esse fundo funciona como uma conta bancária separada. O ideal é que ele fique intocado a maior parte do tempo. A organização precisa estabelecer critérios claros sobre quando usar esse dinheiro.

Pode ser, por exemplo, em caso de atrasos nos repasses, queda brusca na arrecadação ou uma emergência que exija uma resposta rápida.

Também é importante entender que o fundo de reserva não substitui o planejamento financeiro. Ele é um complemento.

Mesmo com uma reserva, a organização deve manter o controle sobre entradas e saídas, planejar investimentos e buscar fontes estáveis de recursos.

O funcionamento do fundo depende de disciplina. A organização precisa separar uma parte da sua receita regularmente, mesmo que pequena, para alimentar a reserva.

O crescimento desse fundo acontece aos poucos, mas com consistência ele pode se tornar uma ferramenta poderosa para garantir a continuidade das ações.

Por fim, é importante deixar registrado que esse fundo não é uma poupança pessoal nem pode ser usado com liberdade total.

Ele deve estar dentro das normas da organização e ser acompanhado de perto por quem cuida da parte financeira.

Isso ajuda a manter a transparência e a confiança com todos os envolvidos.

Passo a passo para criar um fundo de reserva

Como criar um fundo de reserva para sua ONG

Fotos: Freepik

Criar um fundo de reserva pode parecer um desafio no início, mas com organização e consistência, qualquer ONG pode começar esse processo.

O primeiro passo é fazer um diagnóstico financeiro da instituição. É importante entender quanto entra, quanto sai e quais são os custos fixos e variáveis. Isso ajuda a visualizar quanto seria ideal guardar.

Depois de entender a situação atual, a organização deve definir uma meta para o fundo. Essa meta pode ser, por exemplo, o equivalente a três ou seis meses de despesas fixas.

O importante é que seja um valor realista, que leve em consideração a capacidade de arrecadação da organização.

Em seguida, é preciso decidir de onde vai sair o dinheiro para formar essa reserva. Uma boa prática é separar um percentual de todas as entradas, mesmo que pequeno.

Se a ONG recebe uma doação grande, por exemplo, pode separar 5% ou 10% para o fundo. O segredo é fazer isso de forma regular.

Outro ponto fundamental é abrir uma conta bancária exclusiva para o fundo. Isso evita que o dinheiro seja misturado com os recursos operacionais do dia a dia.

Ter uma conta separada também facilita a transparência, pois é possível acompanhar os depósitos e eventuais retiradas com clareza.

Também é importante documentar as regras de uso do fundo. Quem decide quando usar? Em que situações ele pode ser acessado? Qual o prazo para reposição depois de um saque?

Essas regras ajudam a garantir que o fundo seja usado com responsabilidade e apenas quando necessário.

Por último, vale lembrar que esse é um processo contínuo. A organização precisa revisar a meta de tempos em tempos, acompanhar o crescimento do fundo e manter o compromisso de alimentá-lo.

Com o tempo, o fundo se fortalece e se torna um aliado importante na trajetória da organização.

Fontes para alimentar o fundo de reserva

Uma das dúvidas mais comuns é: de onde vai sair o dinheiro para criar o fundo de reserva? A boa notícia é que existem várias formas de alimentar esse fundo sem comprometer a operação.

A primeira e mais simples é separar uma parte das doações regulares. Mesmo que a quantia pareça pequena, o acúmulo ao longo do tempo pode fazer uma grande diferença.

Outra alternativa é organizar campanhas específicas voltadas para o fundo. A ONG pode, por exemplo, explicar aos apoiadores que está criando uma reserva e convidá-los a contribuir com esse objetivo.

Com uma boa comunicação, é possível envolver a comunidade nessa missão.

Eventos também podem ser usados como fonte de arrecadação. Festas beneficentes, bazares, rifas ou jantares solidários podem ter parte da renda destinada ao fundo.

Isso ajuda a fortalecer o caixa sem comprometer os recursos destinados aos projetos em andamento.

Também vale considerar a parceria com empresas. Algumas organizações conseguem apoio de empresas que se comprometem a contribuir com um valor fixo para a reserva.

Outras conseguem o chamado “matching”, quando a empresa doa o mesmo valor arrecadado em uma campanha específica.

Por fim, há a possibilidade de aplicar parte do fundo em investimentos de baixo risco.

Isso pode gerar pequenos rendimentos que, com o tempo, ajudam a reforçar a reserva. Mas é importante ter cautela e buscar orientação, para não comprometer a segurança do fundo.

O mais importante é manter o foco na regularidade. Ainda que o valor seja pequeno, a constância das contribuições ao fundo é o que garante o crescimento e a segurança da ONG ao longo do tempo.

Boas práticas contábeis e legais para o fundo de reserva

Mesmo com uma linguagem acessível, é importante reforçar que o fundo de reserva deve ser tratado com seriedade e responsabilidade.

Uma das primeiras boas práticas é manter a separação clara entre os recursos do fundo e os demais recursos da ONG. Isso ajuda na organização e na prestação de contas.

Outro ponto importante é o registro. Toda movimentação feita no fundo precisa ser documentada. Isso inclui depósitos, retiradas e até os rendimentos, caso o fundo esteja aplicado.

Esses registros ajudam a dar transparência ao processo e protegem a organização contra mal-entendidos.

Além disso, a ONG precisa deixar claro, em seu planejamento, que esse fundo existe. Ele deve aparecer nos relatórios financeiros e ser apresentado de forma transparente aos apoiadores, especialmente quando há captação direcionada.

Também é recomendável que haja uma política interna definindo os critérios para uso do fundo.

Isso pode ser feito em forma de regulamento ou diretriz, explicando quem autoriza retiradas, em que situações isso é permitido e como o fundo será recomposto após o uso.

É interessante que o fundo passe por revisão anual. A ONG pode avaliar se o valor reservado ainda faz sentido, se precisa ser ajustado ou se há possibilidade de aplicar parte do valor de forma segura.

Essa revisão ajuda a manter o fundo alinhado com o momento atual da instituição.

Por fim, é sempre bom contar com o apoio de um profissional que entenda da parte contábil, especialmente no que diz respeito à legislação do terceiro setor.

Isso garante que tudo seja feito de forma correta e evita problemas com órgãos reguladores.

Ferramentas e profissionais que podem ajudar

Criar e manter um fundo de reserva exige organização, disciplina e uma boa visão do todo financeiro da ONG.

Felizmente, hoje existem ferramentas acessíveis e profissionais capacitados que podem facilitar bastante esse processo, mesmo para organizações pequenas ou com pouca estrutura administrativa.

Uma das primeiras recomendações é usar um bom sistema de gestão financeira. Existem plataformas voltadas para o terceiro setor que ajudam a controlar entradas e saídas, emitir relatórios e acompanhar saldos de maneira clara.

Ter esse tipo de controle digitalizado evita erros manuais e dá mais transparência para todos os envolvidos.

Além disso, muitos desses sistemas permitem separar o fundo de reserva das demais contas da organização, o que torna o acompanhamento mais simples.

Outro recurso valioso são as planilhas automatizadas. Se a ONG ainda não pode investir em um sistema mais completo, uma planilha bem montada já pode ser um bom começo.

Existem modelos prontos disponíveis gratuitamente, e que podem ser adaptados à realidade da organização.

O ideal é que essa planilha inclua colunas específicas para o fundo, com metas, aportes mensais e saldos atualizados.

Além das ferramentas, contar com o apoio de profissionais pode fazer toda a diferença.

Um contador com experiência no terceiro setor é um aliado importante, não apenas para manter a organização em dia com as obrigações legais, mas também para orientar sobre como estruturar e registrar o fundo de reserva da forma correta.

Esse profissional também pode ajudar a organizar relatórios e prestar contas para parceiros e financiadores.

Outra possibilidade é buscar apoio de consultores financeiros voluntários ou até mesmo parcerias com escritórios de contabilidade que prestem serviços sociais.

Algumas organizações conseguem esse tipo de suporte por meio de programas de voluntariado corporativo ou de incubadoras de impacto social.

Por fim, vale mencionar que existem cursos, oficinas e capacitações voltados especificamente para a gestão financeira.

Muitos deles são oferecidos por fundações, universidades ou plataformas de educação online.

Participar dessas formações ajuda os gestores a tomar decisões mais conscientes e a entender melhor como o fundo de reserva se encaixa dentro de uma gestão responsável.

Com as ferramentas certas e o suporte adequado, manter um fundo de reserva deixa de ser um desafio e passa a ser uma prática viável e sustentável.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já deu um passo importante rumo a uma gestão mais estratégica e segura para a sua organização.

Criar um fundo de reserva é uma iniciativa que exige planejamento, organização e uma boa visão financeira. E para quem está em Campo Grande, contar com o apoio de um contador pode fazer toda a diferença nesse processo.

Ter um contador que entende a realidade do terceiro setor, das pequenas e médias organizações sociais, pode ajudar a transformar a forma como você lida com as finanças.

A presença de um contador em Campo Grande, próximo à sua realidade e acessível para orientar desde a estruturação do fundo até a parte legal e fiscal, traz mais segurança, tranquilidade e clareza nas decisões.

Um bom contador vai além de apenas fazer obrigações fiscais: ele ajuda você a interpretar os números, planejar o futuro e evitar erros que podem comprometer todo o trabalho da sua instituição.

Ter esse acompanhamento pode ser o ponto de virada para transformar sua gestão financeira em uma ferramenta real de impacto social.

Se você busca esse tipo de apoio e quer entender melhor como fortalecer sua ONG financeiramente com acompanhamento personalizado e humano, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Como criar um fundo de reserva para sua ONG

 

Guia completo: como abrir um CNPJ em Campo Grande

Guia completo: como abrir um CNPJ em Campo Grande

Abrir um CNPJ é um dos primeiros passos para quem quer empreender de forma legalizada.

Em Campo Grande – MS, esse processo envolve algumas etapas específicas que, com a orientação certa, podem ser bem mais simples do que parecem.

Se você está dando os primeiros passos para começar um negócio ou quer formalizar uma atividade que já exerce, este guia vai te ajudar a entender o caminho certo para abrir seu CNPJ.

Muita gente começa a empreender na prática antes mesmo de se preocupar com documentos e registros.

Isso é comum, mas chega uma hora em que a formalização é necessária, seja para emitir notas fiscais, contratar funcionários, abrir conta empresarial ou simplesmente para regularizar sua situação.

Campo Grande tem seus próprios procedimentos e órgãos responsáveis, por isso é importante seguir um roteiro que leve em conta a realidade local.

Mas não se preocupe. Você não precisa ser especialista em contabilidade para entender o que é preciso fazer.

Neste artigo, vamos explicar tudo de forma simples, com cada etapa organizada e sem complicação.

A ideia é que, ao final da leitura, você saiba exatamente o que precisa para abrir seu CNPJ em Campo Grande e, se quiser, possa buscar apoio profissional já com mais clareza.

Se você já tentou pesquisar sobre o assunto, deve ter encontrado informações soltas, muitas vezes técnicas demais, e até contraditórias.

Aqui, você vai encontrar um conteúdo direto, confiável e voltado especialmente para quem está começando.

Afinal, abrir um CNPJ é o primeiro passo para transformar sua ideia em um negócio de verdade.

Então respira fundo, pega papel e caneta se quiser anotar, e vamos juntos entender tudo o que você precisa saber para abrir seu CNPJ do jeito certo em Campo Grande.

Você já sabe qual tipo de empresa quer abrir?

Antes de partir para o processo de abertura em si, é fundamental entender que tipo de empresa você pretende abrir.

Isso influencia diretamente em como o CNPJ será registrado, quais impostos você vai pagar e quais obrigações vai precisar cumprir. Em outras palavras, esse é o ponto de partida para tudo.

Existem alguns formatos diferentes de empresa. O mais conhecido e simples é o MEI, o Microempreendedor Individual.

Ele é indicado para quem vai trabalhar sozinho, tem um faturamento menor e não vai contratar muitos funcionários.

Se você está começando devagar, talvez o MEI seja o ideal. Mas atenção: nem todas as atividades podem ser enquadradas como MEI, e há um limite de faturamento anual.

Além do MEI, existe o Empresário Individual, que é semelhante mas com menos limitações.

Também temos a Sociedade Limitada, ou LTDA, que é a escolha mais comum para negócios com mais de um sócio ou com planos de crescimento.

Cada modelo tem regras diferentes, e é importante entender essas diferenças antes de tomar qualquer decisão.

O erro mais comum aqui é escolher um tipo de empresa sem analisar bem o modelo de negócio.

Às vezes, abrir como MEI parece mais fácil, mas logo o empreendedor percebe que precisa emitir notas com valores mais altos ou contratar mais gente.

Nesse momento, é preciso mudar o tipo de empresa e isso dá trabalho e gera custos. Por isso, escolher certo desde o início evita dor de cabeça no futuro.

Se você está em dúvida sobre qual tipo de empresa abrir, o ideal é conversar com um contador que atue em Campo Grande.

Ele vai analisar o seu caso, entender seus objetivos e indicar o melhor caminho. Cada caso é único, e o formato ideal depende do que você quer construir com o seu negócio.

Qual o melhor regime tributário para começar?

Outra escolha importante na hora de abrir um CNPJ é o regime tributário. Isso vai determinar quais impostos você vai pagar, com que frequência e em qual valor.

Sim, isso impacta diretamente no seu bolso e na saúde financeira do seu negócio. Por isso, entender o básico sobre os regimes disponíveis é fundamental.

Os três principais regimes tributários no Brasil são o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real.

Para a maioria das pequenas empresas, o Simples Nacional costuma ser a melhor opção, pois reúne vários tributos em uma única guia e tem uma carga tributária mais leve.

Mas nem sempre ele é o mais vantajoso, dependendo da atividade e do faturamento.

O Lucro Presumido, por exemplo, pode ser interessante para empresas que têm uma margem de lucro alta, mesmo que o faturamento também seja alto.

Já o Lucro Real é mais usado por empresas maiores, com estruturas mais complexas, mas em alguns casos pode ser obrigatório.

A escolha errada aqui pode fazer com que você pague mais imposto do que deveria.

Em Campo Grande, como em qualquer outra cidade, essa escolha depende muito do tipo de negócio que você está abrindo.

Um comércio, uma empresa de serviços ou uma indústria vão ter realidades bem diferentes.

É por isso que esse passo deve ser feito com muito cuidado e, preferencialmente, com a ajuda de um contador experiente.

Não se preocupe se os nomes parecerem confusos. Você não precisa dominar cada detalhe técnico. O que importa é saber que existe essa decisão e que ela afeta diretamente o funcionamento da sua empresa.

Escolher o regime certo pode significar mais lucro, menos dor de cabeça e mais tranquilidade no dia a dia.

Localização do negócio: atenção à viabilidade

Muita gente não sabe, mas nem todo endereço é aceito automaticamente para abrir uma empresa.

Antes de registrar um CNPJ, é necessário fazer uma consulta de viabilidade na prefeitura de Campo Grande.

Esse processo serve para verificar se é permitido abrir o tipo de negócio que você deseja naquele local específico.

A prefeitura analisa se a atividade pretendida pode funcionar naquele bairro ou imóvel, com base no zoneamento urbano e nas regras da cidade.

Por exemplo, nem todo bairro residencial permite a instalação de comércios ou prestadores de serviço. E mesmo em áreas comerciais, há atividades que exigem distância mínima de escolas, hospitais ou outros estabelecimentos.

Se você já tem um local em mente, o ideal é fazer essa verificação logo no início. Isso evita retrabalho e prejuízo.

Já pensou investir em aluguel, reforma ou mobília e depois descobrir que a prefeitura não autoriza seu negócio naquele endereço?

Infelizmente, isso acontece com mais frequência do que se imagina.

Além da viabilidade, em alguns casos é necessário obter alvarás especiais, como da vigilância sanitária, do corpo de bombeiros ou da Secretaria de Meio Ambiente, dependendo da natureza da atividade.

Negócios do ramo alimentício, por exemplo, precisam cumprir regras mais rígidas.

Por isso, antes de dar entrada em qualquer documento, tenha certeza de que o seu negócio pode operar legalmente no local escolhido.

Isso também é algo que um contador em Campo Grande pode te ajudar a resolver de forma rápida e segura.

Documentos necessários para abrir seu CNPJ

Guia completo: como abrir um CNPJ em Campo Grande

Foto: Prefeitura de Campo Grande

Agora que você já sabe o tipo de empresa que vai abrir, o regime tributário mais indicado e verificou se o endereço escolhido é viável, é hora de reunir a documentação necessária.

Essa é uma das partes mais técnicas do processo, mas não precisa ser complicada se você souber exatamente o que é exigido.

Os documentos básicos incluem RG, CPF, comprovante de residência e título de eleitor dos sócios, caso haja mais de um.

Se você for abrir a empresa em um local comercial, também vai precisar apresentar o comprovante de endereço do imóvel.

No caso de imóveis alugados, é comum que a prefeitura ou a Junta Comercial exijam o contrato de locação.

Além disso, é necessário apresentar o contrato social da empresa, que é um documento que descreve como o negócio vai funcionar, quem são os sócios, qual será o capital social e qual é a atividade da empresa.

No caso do Empresário Individual ou do MEI, esse documento é mais simples ou até mesmo substituído por formulários padronizados.

Outro ponto importante é o CNAE, que é a classificação da atividade que você vai exercer. Existem centenas de códigos diferentes, e é essencial escolher os que realmente refletem o que você faz.

Escolher o código errado pode resultar em problemas com a Receita Federal ou até impedir que você emita nota fiscal corretamente.

Por fim, é comum que a prefeitura de Campo Grande exija outros documentos, dependendo do tipo de atividade. Um contador que atue na cidade conhece esses detalhes e pode te orientar para que você não esqueça nada.

Isso evita atrasos e retrabalho no processo de abertura da empresa.

Passo a passo para abrir um CNPJ em Campo Grande

Com tudo pronto, agora sim você pode seguir com o processo de abertura do CNPJ. O primeiro passo é fazer a consulta de viabilidade na prefeitura, como já mencionamos.

Essa consulta vai confirmar se o endereço e a atividade escolhida são compatíveis com as regras da cidade.

Depois da viabilidade aprovada, é hora de registrar a empresa na Junta Comercial do Mato Grosso do Sul (JUCEMS).

Essa etapa formaliza legalmente a criação do seu negócio. Você vai precisar entregar o contrato social e os documentos pessoais dos sócios. É aqui que a empresa realmente nasce.

Com o registro feito, o próximo passo é solicitar o CNPJ na Receita Federal.

Esse processo costuma ser bem rápido e pode ser feito de forma online, mas exige que todos os dados estejam corretos e em conformidade com o que foi registrado na Junta Comercial.

Em seguida, é necessário fazer a inscrição municipal na prefeitura de Campo Grande.

Essa inscrição permite que sua empresa funcione dentro do município e é obrigatória para quase todos os tipos de negócio. A partir daqui, você também pode solicitar o alvará de funcionamento.

Por fim, dependendo da atividade, você pode precisar de licenças complementares, como já falamos anteriormente.

Cada etapa tem seus detalhes, mas com organização e orientação, o processo flui com tranquilidade.

Um contador em Campo Grande que conheça o sistema da prefeitura e da JUCEMS pode cuidar de tudo isso por você, agilizando bastante a abertura.

Custos envolvidos na abertura do CNPJ

Uma dúvida muito comum de quem está pensando em abrir um CNPJ é: quanto isso vai custar? A resposta depende de alguns fatores, como o tipo de empresa, o regime tributário escolhido e a necessidade de licenças especiais.

Ainda assim, dá para ter uma ideia geral dos principais custos envolvidos.

Se você for abrir um MEI, o processo é gratuito e bem simples. Basta fazer o cadastro online e você já sai com CNPJ, inscrição municipal e alvará provisório.

O único custo fixo é a contribuição mensal, que gira em torno de R$ 70. É o modelo mais barato de formalização, mas como já vimos, nem todo mundo pode ser MEI.

Para os demais tipos de empresa, o custo inicial inclui a taxa de registro na Junta Comercial, que pode variar dependendo do capital social da empresa.

Também há custos com emissão de alvará, taxa de inscrição municipal e, eventualmente, laudos técnicos exigidos por órgãos específicos.

Outro ponto a considerar são os honorários contábeis. Muitos escritórios oferecem pacotes completos que incluem a abertura da empresa e a contabilidade dos primeiros meses.

Isso costuma sair mais em conta do que contratar esses serviços separadamente, além de garantir que tudo será feito corretamente desde o início.

É importante lembrar que esses custos são um investimento. Abrir sua empresa de forma legal e segura te permite crescer, emitir notas, contratar, acessar crédito e participar de licitações.

E o melhor: evita multas, problemas com a fiscalização e dores de cabeça no futuro.

Por que contar com um contador em Campo Grande?

Talvez você esteja se perguntando se realmente precisa de um contador para abrir sua empresa. A resposta é: depende.

Para o MEI, por exemplo, o processo pode ser feito de forma autônoma. Mas mesmo nesse caso, ter uma orientação profissional pode evitar escolhas erradas e retrabalho. Para os demais tipos de empresa, o contador é praticamente indispensável.

Ele é o profissional que vai analisar sua atividade, indicar o melhor regime tributário, preparar os documentos corretamente e fazer os registros nos órgãos competentes.

Além disso, o contador também vai cuidar da parte fiscal, contábil e trabalhista da empresa após a abertura.

Em Campo Grande, contar com um contador que conheça a legislação local, os trâmites da JUCEMS, da prefeitura e de outros órgãos é uma grande vantagem.

Cada município tem suas exigências específicas, e quem já está acostumado com a rotina da cidade consegue resolver tudo com mais agilidade.

Outro ponto importante é que o contador pode te ajudar a economizar. Escolher o regime de tributação errado ou declarar de forma incorreta pode gerar pagamento de impostos a mais ou até multas.

Um bom contador sabe como organizar sua empresa para que ela pague o que é justo e esteja sempre em dia com o Fisco.

Por tudo isso, mesmo que não seja obrigatório em alguns casos, contar com um contador em Campo Grande é uma escolha inteligente para quem quer começar da forma certa e construir um negócio sólido.

Chegou até aqui? A Contili Contabilidade pode te ajudar

Se você chegou até aqui, já entendeu que abrir um CNPJ em Campo Grande envolve planejamento, atenção aos detalhes e, principalmente, tomar boas decisões logo no início.

Por mais que pareça complicado, o processo fica muito mais simples quando você conta com orientação profissional ao seu lado.

Um contador em Campo Grande conhece os caminhos, sabe como funciona a prefeitura, entende os trâmites da Junta Comercial e pode cuidar de cada etapa para você.

Seja na escolha do tipo de empresa, no regime tributário ou na organização dos documentos, esse suporte evita erros e garante que tudo seja feito com mais agilidade e segurança.

Quem está empreendendo em Campo Grande precisa de um contador que entenda a realidade local, as exigências da cidade e os desafios de quem está começando.

É esse tipo de apoio que faz a diferença entre abrir uma empresa e abrir uma empresa com estrutura para crescer.

Se você quer abrir seu CNPJ com tranquilidade e começar seu negócio da forma certa, fale com a Contili Contabilidade.

Nossa equipe está pronta para te ajudar em cada etapa do processo, com atendimento personalizado e foco em resultados.

Entre em contato com a gente e dê o primeiro passo com segurança.

Guia completo: como abrir um CNPJ em Campo Grande

Auditoria em ONGs: como se preparar e o que esperar

Auditoria em ONGs: como se preparar e o que esperar

A auditoria é um daqueles temas que, à primeira vista, podem parecer complicados ou até assustadores.

Mas quando falamos de organizações não governamentais (ONGs), entender esse processo é essencial para manter tudo em ordem, conquistar mais confiança e até mesmo abrir portas para novos apoios e financiamentos.

Neste artigo, você vai entender de forma clara e prática o que é uma auditoria, o que esperar durante o processo e, principalmente, como se preparar para que tudo aconteça da forma mais tranquila possível.

O que é auditoria em ONGs e por que ela é importante?

Auditoria é basicamente uma forma de verificar se uma organização está fazendo uma boa gestão dos seus recursos e se está prestando contas de maneira correta.

No caso das ONGs, isso é ainda mais importante porque boa parte dos recursos que elas utilizam vem de doações, convênios com o governo ou financiadores privados que querem ter certeza de que o dinheiro está sendo usado com responsabilidade.

Não se trata de “desconfiar”, mas sim de um processo que ajuda a manter tudo transparente.

A auditoria mostra se os gastos estão de acordo com os objetivos da organização, se as regras estão sendo seguidas e se os documentos estão organizados da forma certa.

É como uma checagem geral para garantir que está tudo bem.

Outro ponto importante é que uma auditoria bem-feita pode fortalecer a sua imagem no mercado.

Muitas empresas e instituições só fazem parcerias com organizações que demonstram profissionalismo e transparência. Ter um histórico de auditorias positivas é um diferencial que mostra seriedade.

Além disso, a auditoria ajuda a identificar possíveis melhorias na forma como a organização lida com suas finanças e sua gestão.

Ou seja, ela não serve apenas para apontar falhas, mas também para ajudar a evoluir. É uma ferramenta de crescimento.

Vale lembrar que, mesmo que a auditoria não seja obrigatória em todos os casos, ela pode ser feita de forma voluntária justamente como uma forma de reforçar a credibilidade.

E isso faz toda a diferença na hora de captar novos recursos.

Tipos de auditoria aplicáveis a organizações do terceiro setor

Existem diferentes tipos de auditoria e, sim, algumas podem parecer mais técnicas, mas a ideia aqui é simplificar.

Vamos começar entendendo que a auditoria pode ser feita por pessoas de dentro (auditoria interna) ou por profissionais de fora, independentes (auditoria externa). E cada uma tem o seu papel.

A auditoria interna é feita por alguém da própria equipe ou por um setor específico criado para isso. Ela serve mais como uma revisão constante do que está sendo feito no dia a dia.

É uma forma de acompanhar os processos e prevenir erros antes que eles virem um problema maior.

Já a auditoria externa é aquela feita por uma empresa ou profissional contratado de fora, especializado nesse tipo de análise.

O objetivo aqui é ter uma visão imparcial e técnica sobre a organização. Essa é a auditoria que mais gera credibilidade junto a financiadores, parceiros e órgãos públicos.

Também existem classificações de acordo com o foco da auditoria. A mais comum é a auditoria financeira, que analisa se os números batem, se os documentos estão organizados e se os registros correspondem à realidade.

Além dela, há a auditoria operacional, que olha para a forma como a ONG está sendo gerida. Ela não foca só nos números, mas também em como os processos estão sendo feitos.

Isso inclui verificar se os recursos estão sendo utilizados com eficiência, se há desperdícios e se as atividades estão gerando os resultados esperados.

Por fim, há auditorias específicas exigidas por determinados financiadores. Alguns editais, por exemplo, pedem que seja feita uma auditoria ao final do projeto como condição para liberar os recursos.

Nestes casos, seguir o modelo solicitado é essencial para manter o apoio.

Quando a auditoria se torna obrigatória?

Nem toda ONG precisa passar por auditoria obrigatoriamente.

Isso vai depender de alguns fatores, principalmente ligados ao volume de recursos recebidos e ao tipo de parceria que a organização tem com o poder público ou com financiadores privados.

A auditoria se torna obrigatória, por exemplo, quando a organização recebe recursos públicos acima de certos valores definidos por lei. Isso acontece em contratos com órgãos do governo, como prefeituras, estados e ministérios.

Nesses casos, é uma exigência legal, e o não cumprimento pode até impedi-la de participar de novos projetos no futuro.

Outro momento em que a auditoria é obrigatória é quando a própria legislação que regula as ONGs exige esse tipo de prestação de contas.

Algumas categorias específicas de organizações sem fins lucrativos, como aquelas qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), têm regras próprias e mais rígidas sobre transparência.

Também há casos em que o estatuto da própria ONG define a necessidade de auditoria periódica.

Algumas organizações já inserem isso como uma prática de governança. Mesmo que a lei não obrigue, elas se comprometem, internamente, a serem auditadas em determinados períodos.

Além disso, financiadores estrangeiros, bancos de desenvolvimento ou grandes empresas que fazem doações podem exigir auditorias como condição para liberar recursos.

Isso é muito comum em projetos maiores, com metas de impacto social bem definidas.

Então, resumindo: a auditoria pode ser obrigatória por lei, por exigência de um parceiro, ou mesmo por decisão da própria.

O importante é entender se sua organização se enquadra em alguma dessas situações e se preparar desde já.

Como se preparar para uma auditoria 

Auditoria em ONGs: como se preparar e o que esperar

Fotos: Freepik

Preparação é a chave para que o processo seja tranquilo e produtivo. E isso começa com a organização básica da casa.

O primeiro passo é manter todos os documentos organizados e acessíveis. Isso inclui comprovantes de despesas, contratos com fornecedores, relatórios de atividades, extratos bancários e registros de entrada e saída de recursos.

Ter tudo digitalizado ajuda bastante, mas é importante manter cópias físicas quando exigido.

Também é essencial ter clareza nos registros financeiros. Ou seja, as entradas e saídas de dinheiro precisam estar bem registradas, com descrição clara do que se trata cada movimentação.

Evite termos genéricos como “despesas diversas”. Quanto mais específico for o registro, melhor.

Outro ponto importante é garantir que as demonstrações financeiras estejam atualizadas e completas.

Mesmo que tenha um contador parceiro, é fundamental acompanhar o que está sendo feito. Isso evita surpresas e mostra que a gestão está por dentro de tudo.

A equipe da organização também deve estar ciente de que a auditoria vai acontecer.

Todos os envolvidos na parte administrativa e financeira precisam saber como responder, onde encontrar documentos e qual o papel de cada um no processo. Uma comunicação clara evita confusões.

Por fim, é útil montar um cronograma de preparação. Separar um tempo para revisar documentos, fazer uma pré-avaliação dos processos internos e identificar eventuais falhas antes da auditoria de fato começar pode fazer toda a diferença no resultado final.

O que o auditor avalia?

Quando o auditor chega, ele não está ali para “pegar no pé” da organização. O papel dele é verificar se as coisas estão sendo feitas com responsabilidade, seguindo regras mínimas de gestão e transparência.

E para isso, ele vai analisar diferentes pontos do funcionamento. Um dos focos principais é a parte financeira. 

O auditor vai verificar se as receitas e despesas estão bem registradas, se há documentos que comprovam os gastos e se os números apresentados batem com os extratos bancários e relatórios. Aqui, a clareza e a organização fazem toda a diferença.

Além disso, o auditor também pode analisar se a organização está cumprindo com obrigações legais, como entrega de declarações, impostos e relatórios exigidos por lei ou por contratos com parceiros.

Mesmo que ela seja isenta de alguns tributos, há regras que precisam ser seguidas.

Outro ponto que costuma ser observado são os controles internos. Isso significa verificar se existem procedimentos definidos para autorizar gastos, contratar serviços ou movimentar dinheiro.

Ter regras claras e seguir esses processos mostra que a organização tem uma gestão responsável.

O auditor também pode analisar como aplica os recursos em relação aos objetivos propostos.

Por exemplo, se o projeto era voltado para educação, os gastos devem estar alinhados com essa área. Gastos fora de contexto ou mal justificados podem gerar dúvidas e recomendações.

Por fim, o auditor vai emitir um parecer sobre tudo o que foi analisado. Esse parecer pode conter apontamentos, sugestões de melhorias ou, nos melhores casos, a confirmação de que está tudo em ordem.

Principais erros cometidos (e como evitá-los)

Apesar da boa vontade, muitas cometem erros durante a auditoria que poderiam ser evitados com um pouco mais de atenção no dia a dia.

Esses erros não significam má-fé, mas sim falta de preparo ou desconhecimento de boas práticas.

Um dos erros mais comuns é a falta de documentação adequada. Isso acontece quando a organização faz um gasto legítimo, mas não guarda o recibo, nota fiscal ou contrato.

Na auditoria, sem esses documentos, fica impossível comprovar que o gasto foi feito corretamente.

Outro erro frequente é o descontrole nas movimentações bancárias. ONGs que misturam contas pessoais com contas da organização ou que não fazem conciliação bancária regularmente acabam tendo dificuldades em apresentar uma visão clara das finanças.

Também há problemas com registros muito genéricos. Anotar uma despesa como “serviço” ou “compra” sem explicar do que se trata, com quem foi feito ou qual o objetivo, dificulta muito o trabalho do auditor.

A transparência começa na hora de registrar cada operação.

Algumas também deixam de seguir os processos que elas mesmas criaram. Se existe um procedimento para aprovação de despesas, por exemplo, ele precisa ser seguido sempre.

Do contrário, a organização perde credibilidade, mesmo que o gasto tenha sido legítimo.

Por fim, outro erro é não preparar a equipe. Às vezes, apenas uma pessoa sabe onde estão os documentos ou como funciona a contabilidade.

Isso gera confusão durante a auditoria e passa uma imagem de desorganização. É fundamental que todos estejam por dentro.

O que esperar após a auditoria?

Depois que a auditoria é concluída, o auditor vai elaborar um relatório com tudo o que foi analisado.

Esse documento é muito importante, porque mostra não só o que foi verificado, mas também aponta possíveis melhorias que a organização pode adotar para evoluir ainda mais.

Esse relatório normalmente inclui um parecer final, que pode dizer se está tudo certo ou se existem pontos que precisam de atenção.

Ele também costuma trazer observações detalhadas, como pequenas falhas nos processos, oportunidades de melhoria ou boas práticas já adotadas.

Esse é o momento em que a organização pode aprender com o processo. Mesmo que apareçam falhas, o importante é tratá-las com seriedade e pensar em como corrigi-las.

A auditoria não é um julgamento, mas sim uma ferramenta de melhoria contínua.

É comum que os resultados da auditoria sejam compartilhados com o conselho da organização, com parceiros ou até mesmo com o público, como forma de reforçar a transparência.

Essa divulgação ajuda a fortalecer a reputação da organização e mostra que ela leva a gestão a sério.

Se a auditoria foi exigida por algum financiador, o relatório vai servir como prestação de contas.

Por isso, é importante garantir que ele seja enviado dentro do prazo, com todos os documentos solicitados anexados.

Isso mostra comprometimento e pode garantir novas parcerias no futuro.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, provavelmente já percebeu que lidar com auditorias e manter a gestão da sua ONG organizada não é tarefa simples.

Mas também não precisa ser solitário ou complicado. Ter ao seu lado um contador que entende a realidade do terceiro setor faz toda a diferença na prática.

Se você está em Campo Grande e busca mais tranquilidade para cuidar da parte financeira da sua organização, contar com um contador que já tem experiência com organizações pode ser o caminho ideal.

Isso significa ter apoio especializado não só na hora da auditoria, mas também na preparação ao longo do ano, no cumprimento de exigências legais e no fortalecimento da transparência com seus apoiadores.

Um bom contador em Campo Grande pode te ajudar a implementar controles internos mais eficientes, manter os documentos organizados e até identificar oportunidades de melhoria que passam despercebidas no dia a dia.

Mais do que apenas cuidar dos números, ele contribui para que a sua organização cresça de forma estruturada, tenha mais credibilidade e consiga resultados mais sólidos.

Afinal, ninguém melhor para ajudar você nesse processo do que um contador que já conhece os desafios e as exigências locais.

E é exatamente nesse ponto que a Contili Contabilidade pode ser uma grande parceira da sua organização.

Aqui, você encontra uma equipe que fala a sua língua, entende a rotina do terceiro setor e trabalha para que sua organização tenha segurança, clareza e apoio de verdade.

Se você quer uma contabilidade que vai além do básico e entrega valor real, entre em contato com a gente.

Estamos prontos para caminhar ao seu lado, com soluções sob medida e o cuidado que a sua missão merece.

Auditoria em ONGs: como se preparar e o que esperar

 

Como migrar do simples nacional para o lucro presumido

Como migrar do simples nacional para o lucro presumido

Quando um negócio começa a crescer, é natural que o empreendedor comece a olhar com mais atenção para o que está por trás dos impostos.

Muitos começam no Simples Nacional por ser um regime mais fácil de lidar no começo.

Mas, conforme a empresa evolui, pode surgir a dúvida: será que ainda vale a pena continuar no Simples? Ou já é hora de mudar para o Lucro Presumido? Esse tipo de pergunta é mais comum do que parece.

A verdade é que, dependendo do faturamento, da atividade exercida e de outros fatores, a mudança de regime pode representar uma grande economia no pagamento de tributos.

Mas essa transição precisa ser bem pensada e planejada. Não dá para simplesmente “mudar” de um regime para outro sem considerar as consequências.

Neste artigo, vamos mostrar de forma clara e descomplicada como funciona a saída do Simples Nacional para o Lucro Presumido.

Você vai entender quando vale a pena fazer essa troca, como realizar o processo e quais cuidados tomar para evitar dores de cabeça.

Se você é empreendedor e quer tomar decisões mais inteligentes para o seu negócio, este conteúdo foi feito para você.

Quem pode sair do Simples Nacional?

A primeira coisa que você precisa entender é que nem toda empresa pode ou deve permanecer no Simples Nacional para sempre.

Esse regime é voltado principalmente para micro e pequenas empresas, com faturamento de até 4,8 milhões de reais por ano. Se sua empresa ultrapassar esse valor, a saída do Simples passa a ser obrigatória.

Mas mesmo que você ainda esteja dentro do limite de faturamento, pode optar voluntariamente por sair do Simples.

E por que alguém faria isso? Simples: porque pode ser mais vantajoso financeiramente. Existem atividades que, dentro do Simples, acabam pagando uma carga tributária mais alta do que pagariam no Lucro Presumido.

Isso acontece especialmente em empresas de serviços, como consultorias, clínicas médicas, tecnologia e marketing.

Outro ponto importante é que, mesmo dentro do limite, algumas empresas não podem mais permanecer no Simples por outros motivos, como alterações na natureza da atividade ou questões societárias.

Empresas com sócios estrangeiros, por exemplo, não podem optar pelo Simples. Se algo mudar na estrutura da empresa, é bom verificar se ainda é possível continuar nesse regime.

Sair do Simples, portanto, não é algo que só acontece quando a empresa “estoura” o limite de faturamento. Pode ser uma decisão estratégica. Mas atenção: isso exige um bom planejamento.

A decisão deve ser baseada em números, e não em achismos. O ideal é que essa análise seja feita junto com um contador que entenda as particularidades do seu negócio.

Então, se você está se perguntando se pode sair do Simples, a resposta é sim, desde que esteja atento às regras e às datas corretas para isso.

A boa notícia é que a migração pode ser bem tranquila quando feita com organização e responsabilidade.

Quando vale a pena migrar para o Lucro Presumido?

Essa é, sem dúvida, a pergunta mais importante de todo esse processo. Porque sair do Simples por sair não faz sentido.

A mudança só vale a pena quando há vantagem real para o negócio. Por isso, o primeiro passo é avaliar os números da sua empresa com cuidado.

O Lucro Presumido pode ser uma ótima alternativa para empresas com margem de lucro elevada, especialmente quando os custos operacionais são baixos.

Isso porque, nesse regime, os tributos são calculados com base em uma “presunção” de lucro, e não sobre o lucro real obtido.

Se a sua empresa tem uma margem superior à presumida, você pode acabar pagando menos impostos do que no Simples.

Outro fator importante é o tipo de atividade que a empresa exerce. Algumas categorias pagam alíquotas mais altas no Simples e, nesses casos, o Lucro Presumido pode sair mais em conta.

Um exemplo são clínicas odontológicas ou empresas de tecnologia, que muitas vezes se beneficiam mais da estrutura do Lucro Presumido, mesmo tendo um faturamento dentro do limite do Simples.

Também é comum que empresas que prestam serviços a outras empresas optem pela mudança.

Isso porque, no Lucro Presumido, é possível aproveitar alguns créditos de PIS e COFINS, o que reduz o peso da tributação. Já no Simples, esse benefício não existe.

Ou seja, pode haver economia não só no pagamento de impostos, mas também na forma como você estrutura a sua operação.

Vale lembrar que o Lucro Presumido exige mais organização financeira. A empresa precisa manter uma contabilidade mais detalhada e enviar mais obrigações fiscais ao governo.

Mas se isso não for um problema, e os números mostrarem que há economia, a mudança pode ser muito bem-vinda.

Passo a passo para sair do Simples Nacional

Como migrar do simples nacional para o lucro presumido

Fotos: Freepik

Se você já avaliou e concluiu que a migração para o Lucro Presumido faz sentido, é hora de entender como funciona esse processo.

A boa notícia é que ele não é burocrático demais, mas exige atenção com prazos e detalhes.

O primeiro passo é conversar com um contador. Isso pode parecer óbvio, mas muita gente tenta tomar essa decisão sozinha e acaba cometendo erros que custam caro.

O contador vai fazer uma análise detalhada da sua empresa e ajudar a simular os impostos em cada regime. Com isso, é possível ter clareza sobre o impacto da mudança.

Depois dessa análise, é hora de formalizar a saída do Simples. Isso acontece por meio de uma comunicação à Receita Federal.

Para empresas que optam pela saída voluntária, o prazo para fazer essa escolha normalmente vai até o final de janeiro de cada ano. Se passar desse prazo, a empresa só poderá mudar no ano seguinte.

Também é necessário fazer alterações nos registros da empresa, como a atualização do cadastro junto aos órgãos competentes e, em alguns casos, até no contrato social.

Tudo isso precisa ser feito de forma coordenada para evitar inconsistências nas informações.

Uma vez confirmada a saída, a empresa precisa começar a atuar dentro das regras do novo regime.

Isso inclui a forma como emite notas fiscais, como calcula impostos e como organiza a contabilidade. Pode parecer muita coisa, mas com o suporte certo, essa adaptação acontece de forma gradual.

Por fim, lembre-se de que a mudança só começa a valer a partir do início do ano-calendário. Ou seja, se você optar pela saída em janeiro, os novos tributos só passam a ser aplicados de fato a partir daquele ano.

Não dá para mudar “no meio do caminho”. Isso traz previsibilidade, mas também exige planejamento com antecedência.

Principais impactos da mudança

Migrar do Simples Nacional para o Lucro Presumido traz mudanças significativas na rotina da empresa.

E é muito importante entender esses impactos antes de tomar qualquer decisão. A primeira grande diferença está na forma como os impostos são calculados e pagos.

No Simples, tudo é reunido em uma guia única, o DAS. Já no Lucro Presumido, os tributos são separados e pagos individualmente.

Isso inclui impostos como IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e, dependendo da atividade, ISS ou ICMS. Isso significa que o controle fiscal da empresa precisa ser mais detalhado.

Além disso, o Lucro Presumido exige mais obrigações acessórias. Ou seja, a empresa precisa entregar declarações e arquivos contábeis com mais frequência e complexidade.

Entram nessa lista documentos como a DCTF, EFD Contribuições, entre outros. Isso exige uma contabilidade mais estruturada e uma atenção maior com prazos.

Outro impacto importante está na contabilidade em si. No Simples, muitos empresários acabam não mantendo uma contabilidade completa.

No Lucro Presumido, isso é obrigatório. A empresa precisa manter um livro caixa, um balanço patrimonial e registros de todas as receitas e despesas.

Na prática, isso pode parecer mais trabalhoso, mas também traz vantagens. Com uma contabilidade mais organizada, o empresário tem uma visão mais clara sobre a saúde financeira da empresa.

Isso ajuda a tomar decisões melhores e até facilita a obtenção de crédito no mercado.

Portanto, a mudança de regime traz sim mais exigências. Mas essas exigências podem trazer benefícios a longo prazo, desde que a empresa esteja preparada para lidar com elas.

Não é só sobre pagar menos imposto, mas também sobre ganhar maturidade na gestão financeira.

Dicas para uma transição segura e eficiente

Se você chegou até aqui, já sabe que sair do Simples Nacional não é uma decisão simples. Mas, com as estratégias certas, é totalmente possível fazer essa transição de forma tranquila e segura. 

O primeiro passo é sempre o planejamento. Antes de qualquer decisão, sente com o contador, revise os números e faça simulações.

Organize a documentação da empresa com antecedência. Isso inclui contratos, notas fiscais, demonstrativos financeiros e demais informações contábeis.

Quanto mais organizados esses dados estiverem, mais fácil será fazer a adaptação para o novo regime.

Uma boa dica é investir em ferramentas de gestão financeira. Softwares de controle de fluxo de caixa, emissão de notas fiscais e geração de relatórios ajudam a manter tudo em ordem.

Com o Lucro Presumido, esse tipo de organização passa a ser essencial, não apenas uma vantagem.

Treinar a equipe também é uma etapa importante. Se a sua empresa tem um time administrativo ou financeiro, é bom que todos estejam cientes das novas exigências.

Isso ajuda a evitar erros na emissão de documentos e no preenchimento de obrigações fiscais.

E, claro, mantenha um acompanhamento constante com o contador ao longo do primeiro ano no novo regime.

Isso permite fazer ajustes e correções sempre que necessário, além de garantir que a empresa esteja aproveitando todos os benefícios do Lucro Presumido de forma correta.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é sinal de que está realmente comprometido em fazer escolhas mais inteligentes para o seu negócio.

E se está considerando sair do Simples Nacional e migrar para o Lucro Presumido, contar com o apoio de um bom contador faz toda a diferença nesse processo.

Para quem é de Campo Grande, encontrar um contador que conheça a realidade local, entenda o seu tipo de negócio e ofereça um atendimento próximo e estratégico pode ser exatamente o que você precisa para tomar essa decisão com segurança.

Ter ao lado um contador em Campo Grande que não apenas execute as obrigações fiscais, mas que também atue de forma consultiva, ajudando a identificar oportunidades e evitar erros, é um diferencial.

A mudança de regime tributário exige atenção, e um contador com experiência conhece as exigências específicas da região, o que ajuda muito na hora de lidar com questões práticas do dia a dia.

Se você é empreendedor e está procurando um contador em Campo Grande que vá além do básico e realmente ajude sua empresa a crescer de forma organizada e sustentável, pode contar com a gente.

A Contili Contabilidade está pronta para orientar sua empresa nesse processo de transição com clareza, responsabilidade e total transparência.

Entre em contato conosco e agende uma conversa. Vamos juntos encontrar o melhor caminho para o seu negócio.

Como migrar do simples nacional para o lucro presumido

Como diversificar fontes de receita no terceiro setor

Como diversificar fontes de receita no terceiro setor

Manter uma organização social funcionando de forma saudável financeiramente não é uma tarefa fácil.

Muitos gestores e empreendedores do terceiro setor sentem na pele o desafio de captar recursos de forma constante e segura. E quando a ONG depende de uma única fonte de receita, o risco é ainda maior.

A boa notícia é que existem muitas formas de garantir sustentabilidade financeira para projetos sociais, e a chave está em diversificar as fontes de receita.

Neste artigo, vamos mostrar por que isso é importante, quais são as principais formas de levantar recursos e como organizar tudo isso sem complicação.

Se você trabalha em uma ONG, associação ou qualquer instituição do terceiro setor, esse conteúdo foi feito para te ajudar.

Por que sua ONG não pode depender de uma única fonte de dinheiro?

Imagina uma ONG que recebe 90% da sua receita de uma parceria com uma empresa. E se essa empresa resolver encerrar o apoio? 

O impacto pode ser catastrófico, colocando em risco todos os projetos e até mesmo a equipe. É por isso que confiar em uma única fonte de receita é perigoso.

Quando a organização depende só de um edital, de uma única parceria ou de uma fonte limitada de doações, ela fica vulnerável.

A qualquer sinal de crise, corte de verbas ou mudança de estratégia por parte dos apoiadores, todo o trabalho pode ser interrompido. Diversificar é uma forma inteligente de se proteger contra isso.

Outro ponto importante é que, ao contar com diferentes entradas de recursos, a ONG consegue ter mais liberdade para planejar.

Dá para pensar em projetos de longo prazo, investir em melhorias e se preparar para o futuro com mais segurança. A diversificação também ajuda a construir uma base de apoio mais sólida e engajada.

Além disso, quando a ONG mostra que tem uma estrutura diversificada de arrecadação, isso passa mais confiança para novos parceiros.

Empresas, doadores e até mesmo órgãos públicos preferem apoiar organizações que sabem se organizar e se manter de pé.

A sustentabilidade financeira não acontece da noite para o dia, mas ela começa com um passo: parar de depender de uma única fonte e abrir espaço para outras possibilidades.

Fontes mais comuns de receita

As formas tradicionais de arrecadação ainda são fundamentais para a maioria das ONGs.

São aquelas que muitos já conhecem, mas vale destacar porque fazem parte da base financeira de grande parte das instituições sociais.

Uma das principais é a doação de pessoas físicas. São pessoas comuns que se identificam com a causa e decidem contribuir de forma única ou mensal.

Essa fonte é poderosa porque, quando bem trabalhada, cria uma relação duradoura entre a ONG e o doador.

Outra fonte importante são as doações feitas por empresas. Muitas vezes, elas fazem parte de programas de responsabilidade social ou estão ligadas a ações de marketing com propósito.

Para as ONGs, essas parcerias podem garantir bons recursos e ainda dar visibilidade ao trabalho.

Também temos os editais públicos e privados. Governos, fundações e grandes organizações abrem seleções para financiar projetos sociais.

Esses editais podem ser uma ótima oportunidade, mas exigem planejamento, prazos e muita atenção às regras.

Convênios com prefeituras, governos estaduais ou federais também são comuns. Eles costumam envolver valores maiores e contratos mais longos, mas demandam uma gestão bem organizada para prestar contas corretamente.

Eventos beneficentes são outra forma tradicional de arrecadação. Jantares, bazares, rifas e shows podem atrair o público, gerar renda e ainda aproximar a comunidade da causa.

Com criatividade e uma boa rede de voluntários, os eventos podem ser muito eficientes.

Essas formas mais conhecidas ainda funcionam muito bem. Mas é importante lembrar que, sozinhas, nem sempre são suficientes para manter uma ONG saudável no longo prazo.

Por isso, é hora de explorar outras possibilidades também.

Outras formas de levantar recursos (que talvez você ainda não use)

Muitas organizações ainda não exploram todo o potencial que existe para captar recursos de forma criativa.

O mundo digital e novas formas de consumo abriram espaço para modelos mais modernos de arrecadação que podem fazer toda a diferença.

Uma dessas formas é o financiamento coletivo, ou crowdfunding. São as famosas vaquinhas online.

A ideia é lançar uma campanha na internet, explicar o projeto e convidar pessoas a apoiarem com qualquer valor. Campanhas bem-feitas conseguem engajar muitas pessoas, inclusive fora da cidade ou estado da ONG.

Outra possibilidade é a venda de produtos ou serviços ligados à causa. Uma ONG que trabalha com artesanato pode vender as peças produzidas.

Outras podem vender camisetas, copos ou agendas com mensagens da causa. Algumas até oferecem oficinas, palestras ou consultorias. Isso pode gerar receita e, ao mesmo tempo, divulgar o trabalho.

O apoio de empresas também pode acontecer de forma diferente, por meio do chamado marketing de causa.

Nesse modelo, uma marca associa sua imagem a uma ONG e, em troca, parte da venda de um produto é destinada à instituição. Todo mundo sai ganhando: a empresa melhora sua imagem e a ONG recebe apoio financeiro.

Criar um programa de doações mensais é outra excelente estratégia. Pode ser simples: um botão no site, um link de pagamento ou mesmo um QR Code em materiais impressos.

O importante é facilitar ao máximo para que as pessoas consigam doar com praticidade e segurança.

E, claro, as redes sociais são grandes aliadas. Campanhas bem planejadas no Instagram, Facebook ou WhatsApp conseguem alcançar muita gente.

Com uma mensagem clara, fotos reais e uma chamada envolvente, é possível mobilizar doadores e voluntários.

A diversificação não exige grandes investimentos. Comece com pequenas ações e vá testando o que funciona melhor para a sua realidade.

Como montar um plano simples de captação de recursos

Como diversificar fontes de receita no terceiro setor

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Não adianta sair tentando de tudo sem planejamento. Para que a diversificação funcione de verdade, é importante criar um plano, mesmo que seja simples. Isso ajuda a evitar desperdício de tempo e esforço.

O primeiro passo é entender como está a situação atual. Quais são as fontes de receita hoje? Quanto entra por mês? Existem meses mais fracos? Essas respostas já dão uma ideia do que precisa melhorar.

Depois, pense em pelo menos duas novas formas de arrecadação que façam sentido para a ONG.

Pode ser uma campanha online, um bazar, ou a venda de produtos, por exemplo. Escolha algo que esteja dentro da capacidade de execução da equipe.

Em seguida, defina metas claras. Quanto é preciso arrecadar por mês? Para que fim? É para pagar contas fixas? Para financiar um novo projeto? Quanto mais claro for esse objetivo, mais fácil será comunicar isso para os apoiadores.

Também é importante escolher ferramentas simples que ajudem a organizar as ações. Pode ser uma planilha no Excel, um sistema gratuito de gestão ou mesmo um caderno.

O que importa é manter o controle de tudo: valores que entram, datas, contatos de doadores e resultados de campanhas.

Por fim, envolva outras pessoas. Voluntários, amigos, parceiros locais. Todo mundo pode ajudar, mesmo com pequenas ações.

A captação de recursos não precisa ser solitária. Com um plano e uma rede de apoio, tudo fica mais fácil.

Dicas contábeis: como organizar as receitas da sua ONG

Ter controle financeiro é essencial para garantir a confiança de quem apoia a ONG. Mesmo sem um contador na equipe, algumas práticas simples já fazem uma grande diferença no dia a dia da organização.

A primeira dica é registrar tudo. Toda entrada de dinheiro, seja de doação, venda ou evento, deve ser anotada.

O mesmo vale para os gastos. Isso ajuda a entender como o dinheiro está sendo usado e evita surpresas.

Outra boa prática é separar por tipo de receita. Isso significa organizar o que veio de doação individual, o que veio de empresa, de edital, de venda e assim por diante.

Essa separação ajuda na hora de prestar contas e montar relatórios.

É importante também guardar comprovantes, notas fiscais, recibos e contratos. Mesmo em pequenas ONGs, ter esse cuidado mostra transparência e organização.

Além disso, esses documentos são fundamentais caso a ONG queira participar de editais ou prestar contas a parceiros.

Montar relatórios simples, com dados claros, também é uma forma de mostrar seriedade. Não precisa ser nada complicado.

Um resumo com o total arrecadado no mês, como foi usado e os próximos passos já é suficiente.

Por fim, se possível, busque o apoio de um profissional ou empresa contábil. Muitas ONGs conseguem parcerias gratuitas ou com custos acessíveis.

Ter alguém com esse conhecimento pode evitar erros e facilitar o crescimento da organização.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você atua no terceiro setor e chegou até aqui, já deu um grande passo em direção à sustentabilidade da sua organização. E nesse caminho, contar com o apoio certo faz toda a diferença.

Ter um contador em Campo Grande que compreende os desafios e particularidades de quem trabalha com causas sociais é mais do que uma formalidade.

Um bom contador em Campo Grande pode ajudar sua ONG a organizar as finanças, prestar contas com clareza, manter tudo em dia com as exigências legais e ainda trazer uma visão estratégica que muitas vezes falta no dia a dia.

Isso permite que a equipe foque mais no impacto e menos nas burocracias.

Além disso, ter o acompanhamento de um contador em Campo Grande que entende as especificidades do terceiro setor pode ser um diferencial na hora de participar de editais.

A transparência e a organização contábil mostram seriedade e compromisso.

Se você está em Campo Grande e busca esse tipo de apoio, os benefícios de contar com uma contabilidade especializada são reais e práticos.

Você não precisa lidar com tudo sozinho, e nem precisa dominar termos técnicos ou complicações legais.

A Contili Contabilidade está pronta para caminhar com você, com uma abordagem próxima, acessível e focada no que realmente importa: o sucesso da sua causa.

Entre em contato com a gente e veja como podemos ajudar sua organização a crescer com mais segurança, clareza e impacto.

Como diversificar fontes de receita no terceiro setor

Como precificar serviços odontológicos de forma correta

Como precificar serviços odontológicos de forma correta

Definir o preço certo para um serviço odontológico pode parecer simples, mas a realidade é que essa tarefa exige atenção a muitos detalhes.

Um valor mal calculado pode afastar pacientes, comprometer a saúde financeira da clínica e até desvalorizar o trabalho do profissional.

Por outro lado, precificar corretamente é uma forma de garantir que o consultório se mantenha sustentável e competitivo, sem abrir mão da qualidade e da rentabilidade.

Neste artigo, vamos mostrar um caminho prático e descomplicado para você entender como formar preços justos para os seus serviços odontológicos.

O objetivo aqui não é apenas falar de números, mas também de estratégia, percepção de valor e organização.

Continue a leitura e descubra como tornar a precificação uma aliada do crescimento da sua clínica.

Por que a precificação correta é um desafio na odontologia?

Muitos dentistas enfrentam dificuldades para definir os preços dos seus procedimentos porque, geralmente, essa é uma parte da gestão que não é abordada com profundidade na formação acadêmica.

O foco está na técnica, no atendimento, na ética profissional. Mas quando o assunto é colocar preço no serviço, surge a dúvida: como calcular algo que depende de tantos fatores?

Além disso, cada clínica tem suas particularidades. Os custos variam de acordo com o local, a equipe, os equipamentos utilizados e até o perfil dos pacientes atendidos.

Não existe uma “tabela mágica” que funcione para todos. Por isso, copiar o preço da clínica vizinha pode ser um grande erro.

Outro ponto que torna a precificação um desafio é o equilíbrio entre o que é justo para o paciente e o que é justo para o profissional.

De um lado, é preciso tornar o serviço acessível, competitivo. De outro, é fundamental garantir que ele seja lucrativo, que cubra todos os custos e permita reinvestimentos na clínica.

Sem uma estrutura clara de precificação, o profissional corre o risco de trabalhar muito, faturar pouco e se sentir desvalorizado.

O resultado disso é estresse, insegurança e, muitas vezes, perda de qualidade no atendimento. Por isso, mais do que uma questão de números, precificar bem é uma questão de equilíbrio e visão estratégica.

O que significa precificar de forma justa?

Quando falamos em preço justo, é comum pensarmos logo no lado do consumidor. Mas, no caso dos serviços odontológicos, o preço também precisa ser justo para quem executa o trabalho.

Ou seja, precisa cobrir os custos, gerar lucro e refletir a qualidade e a complexidade do serviço prestado.

Um preço justo é aquele que respeita o tempo do profissional, o investimento feito em capacitação e estrutura, e que também leva em consideração o valor percebido pelo paciente.

Não se trata de cobrar mais ou menos, mas sim de encontrar um valor que faça sentido para os dois lados.

É importante entender que nem sempre o paciente procura o menor preço. Muitas vezes, ele está em busca de confiança, acolhimento e resultados.

Um bom atendimento, um ambiente agradável e um serviço de qualidade são fatores que agregam valor ao preço cobrado.

Também é preciso lembrar que justiça não é sinônimo de igualdade. Dois dentistas podem oferecer o mesmo procedimento, mas terem custos e estruturas completamente diferentes.

O que é justo para um, pode não ser viável para outro. Por isso, o processo de precificação deve ser personalizado.

Quando o preço é justo, o paciente percebe o valor e se sente mais seguro em seguir com o tratamento.

E o profissional, por sua vez, consegue manter a qualidade do serviço sem comprometer sua saúde financeira.

Passo a passo para precificar corretamente os serviços odontológicos

Como precificar serviços odontológicos de forma correta

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Quando o assunto é precificar, muitos profissionais acabam se sentindo perdidos por não saberem por onde começar.

A boa notícia é que, com organização e um pouco de atenção aos detalhes, é totalmente possível estruturar uma forma prática e eficiente de definir os valores dos seus serviços.

Abaixo, você confere um passo a passo completo para chegar a um preço justo, tanto para você quanto para o seu paciente.

1. Identifique todos os seus custos fixos

O primeiro passo é entender o que você precisa pagar todos os meses, mesmo que não atenda nenhum paciente.

Isso inclui aluguel da clínica, salário de funcionários, contas de água, luz, telefone, internet, softwares de gestão, limpeza, manutenção básica, entre outros.

São chamados de custos fixos justamente porque acontecem independentemente da produção.

Ter clareza sobre esse valor total mensal é essencial para saber quanto sua clínica precisa gerar de receita apenas para “empatar”.

Anote tudo, mesmo as pequenas despesas que, somadas, fazem diferença no fim do mês.

2. Liste os custos variáveis de cada procedimento

Diferente dos custos fixos, os variáveis mudam de acordo com o volume de atendimentos.

São os gastos diretamente relacionados a cada serviço prestado. Por exemplo: anestésicos, resinas, luvas, descartáveis, materiais específicos de ortodontia, entre outros.

Cada procedimento tem seu próprio custo variável. Uma profilaxia, por exemplo, envolve materiais simples e tempo mais curto, enquanto uma reabilitação completa exige muito mais recursos e horas clínicas.

Avaliar esses detalhes individualmente permite criar uma estrutura de preço realista para cada tipo de atendimento.

3. Calcule sua hora clínica

Esse é um dos pontos mais importantes da precificação e também um dos mais ignorados. Calcular a sua hora clínica significa entender quanto vale, financeiramente, uma hora do seu tempo de trabalho.

Esse valor é obtido considerando os custos fixos, a quantidade de horas trabalhadas por mês e o quanto você deseja receber como remuneração.

Por exemplo: se os seus custos fixos mensais são de R$ 20.000, você deseja ter um lucro de R$ 10.000 e trabalha 160 horas por mês, o valor da sua hora clínica precisa cobrir pelo menos R$ 187,50.

Esse é o mínimo para que a operação se mantenha viável.

Ao saber o valor da sua hora, você pode multiplicá-la pelo tempo médio que cada procedimento leva. Assim, começa a ter uma base sólida para o preço final de cada serviço.

4. Adicione a margem de lucro

Agora que você já sabe quanto custa executar cada serviço, é hora de pensar no lucro. Afinal, precificar apenas para cobrir custos não é sustentável.

A margem de lucro deve ser planejada com base na realidade do seu mercado, no posicionamento da sua clínica e nos objetivos de crescimento do negócio.

Essa margem pode variar de acordo com o tipo de serviço. Procedimentos de rotina, mais acessíveis, podem ter margens menores.

Já tratamentos mais complexos e exclusivos podem ter margens mais elevadas, desde que o valor entregue ao paciente justifique esse posicionamento.

Ao aplicar a margem sobre o custo total (fixo proporcional + variável + hora clínica), você chega ao preço ideal de venda daquele serviço.

5. Considere o valor percebido pelo paciente

O próximo passo é alinhar o preço calculado com o que é percebido como justo pelo seu público. Isso não significa baixar o valor para agradar, mas sim comunicar bem o que está sendo entregue.

Um bom trabalho de apresentação e relacionamento pode elevar a percepção de valor do seu serviço e, com isso, justificar preços mais elevados.

Aqui vale refletir: o que diferencia sua clínica? Atendimento humanizado, estrutura moderna, pontualidade, confiança?

Tudo isso contribui para o valor percebido e deve ser considerado na hora de apresentar o preço final.

6. Compare com o mercado, mas não copie

Depois de fazer toda a estruturação interna, vale a pena olhar para o mercado e entender como os seus preços se posicionam em relação à concorrência.

Isso ajuda a ter uma noção se você está muito fora da média. Mas atenção: o objetivo não é copiar o concorrente, e sim usar essas informações para validar sua estratégia ou ajustar sua comunicação.

Lembre-se de que clínicas diferentes têm realidades diferentes. Quem cobra mais pode ter estrutura maior ou atuar com público mais seleto.

Quem cobra menos pode estar com custos reduzidos ou trabalhando com volume. O seu preço deve refletir a sua realidade.

7. Crie uma planilha de precificação

Com todas essas informações, você pode montar uma planilha, o custo estimado de cada um, o tempo médio de execução, o valor da sua hora clínica e a margem de lucro aplicada.

Essa planilha será sua base para tomar decisões com segurança.

Além de facilitar a precificação, ela também ajuda a manter o controle do negócio e revisar os valores de tempos em tempos.

Sempre que houver aumento nos custos, troca de fornecedores ou mudanças na rotina da clínica, vale a pena revisitar a planilha e ajustar o que for necessário.

8. Teste e ajuste conforme o retorno

Por fim, vale lembrar que precificar é também um processo de aprendizado.

Depois de aplicar os novos preços, observe a aceitação dos pacientes, acompanhe os resultados financeiros e veja se o valor está adequado ao retorno. Se necessário, ajuste, melhore sua comunicação e siga aprimorando.

O importante é não ficar preso a valores definidos no “olhômetro” ou na comparação com terceiros.

Com dados concretos e organização, a precificação deixa de ser um problema e passa a ser uma ferramenta de crescimento para sua clínica.

Como o valor percebido influencia o preço final

Como precificar serviços odontológicos de forma correta

Foto: Freepik

Nem sempre o que é barato é visto como vantajoso, e nem tudo que é caro é automaticamente rejeitado.

O que realmente pesa na decisão do paciente é o valor percebido do serviço. Isso inclui a experiência, a confiança no profissional, a estrutura do consultório e o atendimento oferecido.

Uma clínica que transmite organização, que oferece um bom relacionamento com o paciente e que mostra domínio técnico tem mais facilidade para justificar preços mais altos.

O paciente não está apenas pagando por um procedimento, mas sim por todo o conjunto que envolve o atendimento.

É por isso que investir em comunicação, apresentação pessoal, ambiente acolhedor e clareza nas informações pode impactar diretamente na percepção de valor.

O paciente precisa entender o que está sendo oferecido, por que é importante e como isso vai impactar sua saúde e bem-estar.

A forma como o preço é apresentado também faz diferença. Evite tratar o valor como um tabu.

Apresente com segurança, mostre o que está incluso no serviço e esteja preparado para explicar os benefícios. Isso transmite confiança e reduz a resistência ao valor cobrado.

Lembre-se: o valor percebido é construído. Se o paciente percebe que está recebendo um serviço completo, atencioso e personalizado, ele entende o preço como justo e fica mais propenso a aceitar o tratamento.

Precificação inteligente com apoio contábil e financeiro

Uma boa precificação exige organização. E nesse ponto, contar com o apoio de uma assessoria especializada pode fazer toda a diferença.

Profissionais que entendem da área de saúde podem ajudar a organizar melhor os números, identificar gargalos e propor soluções práticas.

Com apoio técnico, fica mais fácil ter uma visão clara de quanto a clínica precisa faturar por mês para cobrir seus custos, atingir seus objetivos e manter a operação saudável.

Isso evita decisões precipitadas e reduz o risco de subestimar ou superestimar os valores.

Ferramentas de controle financeiro, como fluxo de caixa e relatório de receitas e despesas, ajudam a monitorar os resultados e identificar quando é hora de revisar os preços.

Quando a clínica trabalha com metas e indicadores, as decisões passam a ser mais estratégicas.

Outra vantagem é ter clareza sobre os custos ocultos. Às vezes, um procedimento parece simples, mas envolve uma série de pequenas despesas que, somadas, impactam diretamente na margem de lucro.

Com um acompanhamento profissional, esses detalhes deixam de passar despercebidos.

A precificação inteligente é aquela que não depende de sorte ou palpite. É baseada em números reais, ajustada à realidade da clínica e pensada para garantir resultados consistentes ao longo do tempo.

Tributação e precificação: impacto dos impostos nos preços

Os tributos fazem parte da rotina de qualquer negócio, e na odontologia isso não é diferente.

Ignorar os impostos na hora de calcular os preços pode comprometer toda a rentabilidade do consultório. Afinal, o que entra no caixa não é o que realmente fica no bolso.

É fundamental considerar os encargos que incidem sobre o faturamento e incluí-los na composição do preço.

Isso evita surpresas no fim do mês e permite que o valor cobrado cubra de forma justa todas as obrigações legais.

A forma como o dentista está enquadrado juridicamente também influencia nos impostos pagos.

Existem diferentes regimes que afetam o valor da tributação, e isso deve ser levado em conta na hora de fazer a precificação.

Um mesmo serviço pode ter impacto financeiro diferente dependendo da estrutura do negócio.

Por isso, entender minimamente como os tributos afetam seu faturamento é uma atitude estratégica.

E se isso parecer complexo, contar com o apoio de um contador que fale a sua língua e conheça o dia a dia da odontologia é uma excelente solução.

Incluir os impostos de forma clara na precificação mostra profissionalismo, evita prejuízos e ajuda a construir um negócio mais sólido e seguro.

Dicas práticas e erros a evitar ao definir preços

Uma dica importante é não tentar agradar a todos com os preços. Tentar ser o mais barato da região pode atrair um perfil de paciente que busca apenas economia e não fidelização.

Prefira focar em oferecer valor e justificar o investimento com qualidade e atendimento diferenciado.

Outra sugestão é revisar os preços com frequência. Mudanças no mercado, inflação, novos custos e investimentos na clínica precisam ser refletidos na precificação.

Atualizar os valores de tempos em tempos ajuda a manter o negócio sustentável.

Evite deixar os preços escondidos. Seja transparente. Isso transmite segurança ao paciente e evita desconfortos no momento do pagamento. Um paciente bem informado tem mais confiança no processo.

Utilize planilhas, ferramentas ou aplicativos que ajudem a controlar os custos e visualizar a margem de lucro de cada serviço.

Isso evita decisões baseadas apenas na intuição e melhora o planejamento financeiro da clínica.

Por fim, evite negociar preço sem critério. Se for oferecer descontos, que eles estejam planejados, tenham um limite e façam parte de uma estratégia.

Descontos aleatórios podem desvalorizar o serviço e prejudicar a saúde financeira do consultório.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já percebeu que precificar corretamente os serviços odontológicos não é só uma questão de bom senso.

É um processo que exige atenção aos números, estratégia e organização. E para quem busca crescimento e estabilidade financeira na clínica, contar com apoio especializado pode fazer toda a diferença.

Se você atua em Campo Grande, ter um contador que compreenda a realidade da odontologia é um diferencial importante.

Esse profissional pode te ajudar a entender melhor seus custos, estruturar seus preços com base em dados reais e te orientar em decisões que impactam diretamente a saúde do seu negócio.

Além disso, um contador em Campo Grande pode te auxiliar na escolha do regime tributário mais vantajoso, evitando surpresas desagradáveis com impostos e ajudando a reduzir gastos desnecessários.

Ter esse suporte também garante que sua clínica esteja sempre em dia com as obrigações fiscais e trabalhistas, o que transmite mais segurança para você e para seus pacientes.

Não importa se você está iniciando a sua jornada empreendedora na odontologia ou se já tem uma clínica consolidada.

Trabalhar com um contador em Campo Grande é uma forma inteligente de ganhar tempo, clareza e confiança para focar no que você faz de melhor: cuidar de pessoas.

A Contili Contabilidade está pronta para ser essa parceira estratégica no seu negócio.

Entre em contato com a nossa equipe e descubra como podemos te ajudar a transformar a gestão da sua clínica odontológica, com estrutura, planejamento e resultados reais.

Como precificar serviços odontológicos de forma correta

CNPJ para dentistas: como abrir e quanto custa

CNPJ para Dentistas: como abrir e quanto custa

Para muitos dentistas, a rotina gira em torno de atendimentos, atualizações profissionais e gestão do consultório.

Mas uma dúvida que aparece com frequência, principalmente para quem atua de forma autônoma, é sobre a abertura de CNPJ. Vale a pena? É caro? É obrigatório? E como fazer isso da forma correta?

Neste artigo, vamos te mostrar, de forma simples e objetiva, tudo o que você precisa saber para abrir um CNPJ sendo dentista.

Também vamos explicar quanto custa esse processo, quais os benefícios e o que você precisa fazer para estar dentro da lei e ainda economizar no pagamento de impostos.

Se você está pensando em se formalizar ou quer entender como tornar seu consultório mais profissional, esse conteúdo foi feito pra você.

Dentista pode ser MEI?

Essa é uma dúvida muito comum. Afinal, o MEI (Microempreendedor Individual) é uma opção bastante popular entre profissionais autônomos.

Mas no caso dos dentistas, infelizmente, essa alternativa não é permitida.

O motivo é simples. O MEI foi criado para regularizar pequenos negócios e atividades sem exigência de formação superior ou regulamentação por conselhos de classe.

Já a odontologia é uma profissão regulamentada, ou seja, exige diploma, registro no conselho e segue uma legislação específica.

Na prática, isso significa que o dentista não pode se enquadrar nas regras do MEI. Mesmo que atue sozinho, mesmo que atenda poucas pessoas, mesmo que tenha renda baixa, o MEI não é permitido para essa profissão.

Essa regra não muda com o tempo nem com a forma de trabalho do dentista. É algo determinado por lei.

Quem insiste em abrir MEI mesmo assim corre o risco de ter problemas sérios, como multas, bloqueio do CNPJ e até sanções do próprio conselho profissional.

Por isso, é fundamental escolher o tipo de empresa certo desde o início. Felizmente, existem outras opções viáveis para quem deseja trabalhar de forma legal, emitir notas fiscais e ainda reduzir a carga tributária.

Quais são as opções de CNPJ para dentistas?

Se o MEI não é uma alternativa, qual seria a melhor forma de se formalizar como dentista? A boa notícia é que existem opções mais adequadas para a realidade do profissional da odontologia.

Duas delas se destacam: a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) e a Sociedade Simples.

A SLU é uma modalidade que permite abrir uma empresa com apenas um sócio, ou seja, você pode atuar sozinho, sem depender de terceiros.

É ideal para o dentista que tem seu próprio consultório e atende por conta própria. O principal atrativo é a separação entre o patrimônio da empresa e o patrimônio pessoal, o que oferece mais segurança jurídica.

Já a Sociedade Simples é indicada para quando dois ou mais dentistas desejam atuar juntos, dividindo custos e responsabilidades.

Pode ser uma boa escolha para clínicas que funcionam em parceria ou coworkings odontológicos. Essa modalidade também tem regras mais flexíveis e costuma ser mais vantajosa em termos tributários.

Existe ainda a opção de Sociedade Limitada tradicional, que também exige dois ou mais sócios, mas é mais comum em empresas que não têm a atividade profissional como base.

No caso dos dentistas, a Sociedade Simples costuma atender melhor às necessidades.

A escolha entre SLU e Sociedade Simples vai depender do seu modelo de trabalho, volume de faturamento e se pretende ou não ter sócios.

Em qualquer cenário, o mais importante é contar com orientação de um contador para definir qual tipo de empresa oferece mais benefícios no seu caso.

Passo a passo para abrir um CNPJ de dentista

CNPJ para Dentistas: como abrir e quanto custa

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Abrir um CNPJ pode parecer um processo complicado à primeira vista, mas com orientação adequada, tudo se torna mais tranquilo.

A seguir, vamos explicar os passos principais para que você entenda o que é necessário para formalizar sua atuação como dentista.

O primeiro passo é procurar um contador de confiança, de preferência com experiência em atender profissionais da área da saúde.

Ele será responsável por orientar todo o processo, desde o tipo de empresa até as obrigações fiscais e legais envolvidas.

Em seguida, é preciso ter seu registro ativo no CRO (Conselho Regional de Odontologia) do seu estado.

Esse registro é obrigatório para qualquer dentista em atividade e será exigido durante o processo de abertura da empresa.

Depois disso, é hora de elaborar o contrato social. Esse documento vai definir as regras da empresa, como quem são os sócios (se houver), qual será o endereço, qual o ramo de atuação e outros detalhes importantes.

Mesmo para empresas com apenas um sócio, como a SLU, esse contrato é essencial.

Com o contrato em mãos, o próximo passo é fazer o registro na Junta Comercial do seu estado.

É lá que sua empresa vai passar a existir oficialmente. Depois disso, você já pode solicitar o CNPJ junto à Receita Federal.

Por fim, ainda será necessário obter o alvará de funcionamento junto à prefeitura e verificar se há necessidade de licença da vigilância sanitária, o que pode variar dependendo da cidade e da estrutura do consultório.

Esse processo pode levar algumas semanas, mas com ajuda especializada, tudo é resolvido de forma mais rápida e segura.

Quanto custa abrir um CNPJ como dentista?

Essa é uma das perguntas mais comuns entre dentistas que pensam em se formalizar.

A verdade é que os custos para abrir um CNPJ podem variar bastante de acordo com o estado, a cidade e o tipo de empresa escolhida. Ainda assim, é possível ter uma ideia média.

Começando pelas taxas da Junta Comercial, elas costumam ficar entre 100 e 500 reais. Esse valor cobre o registro da empresa, emissão de documentos e outros trâmites burocráticos. É uma etapa obrigatória.

Também será necessário arcar com os honorários do contador que vai abrir a empresa.

Esses valores podem variar, mas em geral, giram entre 800 e 2.000 reais, dependendo da complexidade do processo e da experiência do profissional.

Outro custo importante é o registro no CRO para pessoa jurídica. Os valores variam de estado para estado, mas podem ficar entre 400 e 1.000 reais.

Vale lembrar que esse registro é obrigatório para que a clínica esteja em conformidade com as normas do conselho.

Além disso, será necessário adquirir um certificado digital, que é como uma assinatura eletrônica usada para enviar declarações fiscais e acessar sistemas do governo. Esse item custa, em média, entre 200 e 300 reais por ano.

Considerando todos esses itens, o custo médio para abrir um CNPJ como dentista pode variar entre 1.500 e 3.000 reais.

Pode parecer um investimento alto no início, mas os benefícios que vêm depois, principalmente na parte de economia de impostos, costumam compensar rapidamente.

Quanto um dentista paga de imposto com CNPJ?

Esse é um dos pontos mais atrativos para o dentista que decide abrir um CNPJ: a economia tributária.

Em vez de pagar os altos impostos da pessoa física, que podem chegar a 27,5% sobre os rendimentos, é possível reduzir consideravelmente essa carga ao atuar como pessoa jurídica.

A maioria dos dentistas com CNPJ é enquadrada no regime do Simples Nacional, que unifica diversos tributos em uma única guia mensal.

Dentro do Simples, a atividade odontológica pode se enquadrar no Anexo III ou no Anexo V, e a diferença entre eles impacta diretamente na porcentagem de impostos pagos.

Dentistas que têm folha de pagamento (com funcionários ou pro-labore) representando mais de 28% do faturamento costumam se beneficiar do Anexo III, com alíquotas a partir de 6%.

Já quem não tem essa estrutura pode acabar sendo enquadrado no Anexo V, que tem alíquotas mais altas, partindo de 15,5%.

Para ilustrar, imagine um dentista que fatura 20 mil reais por mês. Como pessoa física, ele poderia pagar quase 5.500 reais de imposto de renda.

Como pessoa jurídica, esse valor pode cair para menos da metade, dependendo do regime tributário adotado.

É importante lembrar que essa economia também depende da organização financeira, do tipo de empresa e de como o profissional distribui seus rendimentos.

Por isso, um planejamento tributário bem feito é essencial para aproveitar ao máximo os benefícios de ter um CNPJ.

Esse é um dos principais motivos que levam muitos dentistas a se formalizarem. Mais do que cumprir a lei, é uma forma inteligente de aumentar a rentabilidade e profissionalizar a carreira.

Vale a pena abrir um CNPJ sendo dentista autônomo?

CNPJ para dentistas: como abrir e quanto custa

Foto: Freepik

Essa é uma pergunta que depende muito do perfil de cada profissional. Se você está começando agora, atende poucos pacientes e ainda não tem uma estrutura fixa, pode parecer que abrir um CNPJ é algo distante.

Mas, na prática, até mesmo dentistas autônomos se beneficiam dessa formalização.

O motivo principal, como vimos, é a economia tributária. Mesmo com uma receita modesta, os valores pagos como pessoa jurídica costumam ser menores do que os da pessoa física. 

Outro fator é a exigência do mercado. Cada vez mais, clínicas, empresas e convênios solicitam que o dentista tenha CNPJ e emita nota fiscal. Sem isso, as oportunidades acabam sendo limitadas.

Mesmo atuando sozinho, com um pequeno consultório ou atendendo em coworkings, ter um CNPJ pode te posicionar melhor, abrir portas e trazer mais segurança financeira.

E com a opção da SLU, isso ficou ainda mais simples.

Se você ainda está em dúvida, o melhor caminho é conversar com um contador. Ele pode simular sua situação, calcular quanto você pode economizar e mostrar o que realmente vale a pena no seu caso.

Formalizar-se pode parecer um gasto no início, mas é, na verdade, um investimento que traz retorno em pouco tempo.

E mais do que isso, é um passo importante para crescer de forma profissional e organizada.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque está realmente pensando em dar um passo importante na sua carreira como dentista.

E nesse momento, contar com o suporte de um contador experiente faz toda a diferença.

Se você é de Campo Grande e está buscando alguém que entenda as necessidades específicas da sua profissão, escolher um contador especialista da área da saúde pode facilitar o processo de abrir seu CNPJ.

Um bom contador em Campo Grande vai te ajudar desde a escolha do tipo de empresa até o enquadramento tributário mais vantajoso para sua realidade.

Ele também vai cuidar de todas as obrigações legais e fiscais para que você possa focar no que realmente importa: seus pacientes e o crescimento do seu consultório.

Ao lado de um contador em Campo Grande, você evita erros comuns, economiza tempo e garante que sua empresa comece do jeito certo.

Se você busca esse tipo de suporte, a Contili Contabilidade está pronta para te atender. Com experiência no atendimento a profissionais da saúde, oferecemos um serviço completo, claro e humanizado.

Entre em contato com a gente e dê o primeiro passo para transformar sua atuação como dentista em um negócio mais rentável, organizado e profissional.

CNPJ para dentistas: como abrir e quanto custa