Skip to main content
  • Campo Grande, MS

Tag: contador em campo grande

MEI para confeiteiras: como formalizar seu negócio

MEI para confeiteiras: como formalizar seu negócio

Muitas confeiteiras começam vendendo bolos e doces para familiares e amigos, até que o negócio cresce e surge a necessidade de se profissionalizar.

Esse é um momento importante, porque a formalização traz mais segurança e abre portas para novas oportunidades.

O MEI, ou Microempreendedor Individual, foi criado justamente para facilitar a vida de quem trabalha por conta própria e quer regularizar sua atividade de forma simples e com baixo custo.

Para quem atua na confeitaria, pode ser o primeiro passo para conquistar clientes maiores, emitir notas fiscais e ter acesso a benefícios previdenciários.

Neste artigo, vamos mostrar de maneira clara como funciona o MEI, quais são os passos para se formalizar, quanto custa manter a empresa e como organizar as finanças para que o negócio cresça de forma saudável.

Se você é confeiteira e deseja transformar sua paixão em profissão, esse guia vai ajudar a dar o próximo passo.

O que é MEI e por que é ideal para confeiteiras

O MEI, ou Microempreendedor Individual, é uma forma de empresa criada para facilitar a vida de quem trabalha por conta própria.

A ideia é simples: formalizar pequenos negócios de forma rápida, com baixo custo e sem burocracia.

Para a confeiteira, isso significa ter um CNPJ e poder atuar legalmente, sem medo de perder oportunidades.

Uma das maiores vantagens do MEI é o limite de faturamento anual, que atualmente atende bem à realidade de quem está começando na confeitaria.

Ele foi pensado para pequenos negócios, ou seja, você não precisa movimentar valores altos para justificar a abertura. Basta ter uma receita dentro do limite permitido e pronto, já pode se abrir seu CNPJ.

Além disso, ser MEI facilita muito o relacionamento com clientes e empresas. Imagine que um buffet ou uma escola queira contratar seus serviços para fornecer doces em eventos.

Muitas vezes, eles vão exigir nota fiscal, e só quem tem CNPJ pode emitir. Isso significa que, sem a formalização, a profissional pode perder negócios importantes.

Outro ponto que torna o MEI ideal é a simplicidade das obrigações. Você não precisa se preocupar com uma pilha de documentos ou com regras complicadas.

As responsabilidades são poucas e fáceis de cumprir, o que torna essa opção perfeita para quem não tem tempo de sobra.

Quem pode ser MEI na confeitaria

Nem toda atividade pode se enquadrar como MEI, mas felizmente a confeitaria está entre as permitidas.

Isso é uma excelente notícia, porque significa que as confeiteiras podem abrir sua empresa de forma simples, sem precisar de modelos mais complexos.

Dentro do MEI, cada negócio deve escolher um código de atividade, chamado de CNAE. Ele serve para classificar o tipo de serviço ou produto oferecido.

No caso da confeitaria, existem opções que atendem perfeitamente, como fabricação de produtos de padaria e confeitaria com predominância de produção própria. Esse é o código mais usado para quem faz bolos, doces e sobremesas artesanais.

Além da atividade principal, é possível incluir atividades secundárias. Isso significa que, se além de doces você também vender salgados, por exemplo, pode cadastrar essa opção.

Essa flexibilidade ajuda a atender quem tem um cardápio variado e não quer ficar limitada a uma única descrição.

Outro ponto importante é que o MEI não permite ter sócios. Ou seja, a confeiteira que se formalizar vai abrir a empresa em nome próprio.

É claro que você pode contar com ajudantes, mas não poderá registrar mais de um funcionário.

Esse detalhe é essencial para entender se o MEI realmente atende ao seu momento de negócio.

Passo a passo para se formalizar como MEI

MEI para confeiteiras: como formalizar seu negócio

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Abrir um MEI é mais simples do que parece. Tudo pode ser feito online, sem precisar enfrentar filas ou gastar com taxas de abertura.

O primeiro passo é acessar o Portal do Empreendedor, site oficial do governo.

No cadastro, você vai precisar informar alguns dados pessoais, como CPF, RG, endereço e informações de contato.

Também será necessário escolher a atividade principal, que nesse caso será relacionada à fabricação de bolos e doces, e adicionar atividades secundárias se for o caso.

Após preencher os dados, o sistema já gera o CNPJ na hora. Isso significa que em poucos minutos você pode sair da informalidade e começar a atuar de forma legalizada. É um processo rápido e sem mistério.

Outro detalhe importante é que o MEI exige um endereço para a empresa. Muitas confeiteiras começam trabalhando em casa, e isso não é problema. Basta informar seu endereço residencial, que será usado como referência para o registro.

Depois de concluído o cadastro, você já terá acesso ao Certificado da Condição de Microempreendedor Individual.

Esse documento é a prova de que você é uma empresa formalizada, e com ele já pode emitir notas fiscais e ter mais credibilidade no mercado.

Custos e obrigações do MEI 

Um dos grandes atrativos do MEI é o baixo custo de manutenção. Diferente de outros tipos de empresa, que podem ter várias taxas, o MEI paga apenas uma contribuição mensal fixa, chamada DAS.

Esse valor é atualizado todos os anos, mas costuma ser bem acessível.

Essa taxa serve para cobrir impostos básicos e a contribuição para a Previdência Social.

Ou seja, além de estar em dia com as obrigações fiscais, a confeiteira também passa a ter acesso a benefícios previdenciários, como aposentadoria e auxílio em caso de afastamento.

Além do pagamento do DAS, o MEI tem outra obrigação importante: entregar uma declaração anual de faturamento.

Esse documento é simples e pode ser feito pela internet. O objetivo é informar ao governo quanto a empresa faturou no ano anterior, garantindo a transparência do negócio.

É importante também manter um controle mínimo das vendas e despesas.

Isso não significa ter um sistema complexo, mas organizar as informações de forma que facilite o preenchimento da declaração e evite problemas com o limite de faturamento.

Benefícios fiscais e previdenciários 

Ao se tornar MEI, a confeiteira não só garante a legalização do negócio, como também conquista benefícios importantes.

O primeiro deles é o direito de emitir nota fiscal. Isso abre portas para atender clientes maiores, como empresas, buffets e escolas, que só contratam fornecedores formalizados.

Outro ponto de destaque é o acesso à Previdência Social. Pagando o DAS em dia, você garante benefícios como aposentadoria por idade, auxílio-doença e até salário-maternidade.

Esses direitos são uma forma de proteção e segurança para quem trabalha por conta própria.

No lado fiscal, a grande vantagem é a simplificação. O MEI não precisa lidar com vários impostos diferentes, tudo já está incluído no pagamento do DAS. Isso significa menos burocracia e mais tempo para se dedicar ao negócio.

Além disso, o CNPJ permite abrir conta bancária empresarial e ter acesso a linhas de crédito específicas para pequenos negócios.

Isso pode ser útil para investir em equipamentos, ampliar a produção ou até reformar a cozinha.

Como organizar as finanças da sua confeitaria sendo MEI

MEI para confeiteiras: como formalizar seu negócio

Foto: Freepik

Organizar as finanças é um dos pontos mais importantes para que o negócio de confeitaria seja saudável e cresça de forma sustentável.

Muitas confeiteiras acabam misturando o dinheiro das vendas com o da vida pessoal e, quando percebem, não sabem se realmente estão lucrando ou apenas trabalhando para cobrir despesas.

Essa falta de clareza pode desanimar, mas a boa notícia é que existem formas simples de colocar ordem na casa.

O primeiro passo é separar as finanças pessoais das empresariais. Isso pode ser feito abrindo uma conta bancária em nome do CNPJ.

Ter uma conta separada ajuda a enxergar melhor quanto o negócio realmente fatura e quais são os custos envolvidos.

Hoje em dia, várias instituições financeiras oferecem contas digitais gratuitas para MEI, o que facilita muito a gestão.

Outra dica essencial é registrar todas as entradas e saídas. Não precisa ser nada sofisticado, uma planilha no computador ou até um caderno já resolvem.

O importante é anotar cada venda, mesmo as pequenas, e também todas as despesas, desde os ingredientes até embalagens e contas de luz ou gás.

Essa prática cria o hábito de acompanhar o negócio e evita surpresas no fim do mês.

Também é interessante definir um pró-labore, ou seja, um valor fixo que você vai retirar mensalmente como “salário”. Assim, o restante pode ser reinvestido no negócio.

Essa separação ajuda a manter o caixa da confeitaria saudável e dá mais tranquilidade para planejar o crescimento.

É como se você se pagasse como funcionária da sua própria empresa, em vez de retirar dinheiro aleatoriamente.

Outro ponto importante é ter atenção ao limite de faturamento do MEI. Se você não acompanha as vendas, corre o risco de ultrapassar esse limite sem perceber, o que pode trazer problemas.

Uma gestão financeira organizada permite saber com antecedência se está chegando perto desse teto e se já é hora de pensar em mudar o modelo de empresa.

Vale ainda criar uma reserva financeira para emergências. Na confeitaria, imprevistos acontecem: um forno que quebra, um atraso de cliente ou até uma baixa nas encomendas em determinados meses.

Ter um valor guardado ajuda a enfrentar esses momentos sem comprometer o negócio. Mesmo que seja uma quantia pequena todo mês, com o tempo esse fundo de segurança pode ser decisivo.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, provavelmente já percebeu que se tornar MEI é um passo importante para transformar sua confeitaria em um negócio profissional.

Mesmo sendo um processo simples, é normal surgir insegurança sobre detalhes como escolha do CNAE, obrigações fiscais e organização das finanças.

É justamente nesse ponto que contar com um contador em Campo Grande faz toda a diferença, porque ele ajuda a evitar erros e garante que você esteja sempre em dia com suas responsabilidades.

Ter o apoio de um contador em Campo Grande significa ter alguém próximo que entende a realidade local e pode orientar desde o momento da abertura do MEI até a organização financeira do dia a dia.

Esse acompanhamento traz tranquilidade para que você foque no que realmente gosta de fazer, que é preparar seus doces e bolos, enquanto um profissional cuida da parte burocrática.

Além disso, um contador pode oferecer dicas personalizadas para o seu tipo de negócio, ajudar a organizar documentos, esclarecer dúvidas sobre tributos e até orientar sobre como planejar o crescimento da sua confeitaria para o futuro.

Isso evita dores de cabeça e garante que sua empresa esteja sempre bem estruturada.

Se você está pronta para formalizar sua confeitaria e quer ter a segurança de estar acompanhada por profissionais preparados, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Estamos prontos para ajudar você a dar esse próximo passo com confiança e tranquilidade.

MEI para confeiteiras: como formalizar seu negócio

MEI em Campo Grande precisa de inscrição municipal?

MEI em Campo Grande precisa de inscrição municipal?

Se você é microempreendedor individual ou está pensando em se formalizar, provavelmente já se deparou com muitas dúvidas sobre regras, documentos e burocracias.

Uma delas é a tal da inscrição municipal. Afinal, será que em Campo Grande todo MEI precisa fazer esse cadastro na prefeitura?

Essa é uma pergunta comum entre quem está começando um negócio e quer evitar problemas no futuro.

Neste artigo, vamos esclarecer de forma simples o que é, quando ela é necessária e como funciona na realidade de Campo Grande.

A ideia é que você termine esta leitura entendendo exatamente o que deve fazer para manter sua empresa regularizada e sem complicações.

O que significa?

Antes de falar de Campo Grande, precisamos entender o que é a inscrição municipal. Basicamente, ela é um número de identificação que a prefeitura fornece para empresas que prestam serviços.

É como se fosse um “RG” da empresa dentro do município. Assim como o CNPJ é usado nacionalmente, ela para fins locais.

Esse número é importante porque está diretamente ligado ao pagamento do ISS, que é o Imposto Sobre Serviços.

Ou seja, se você presta serviços, como consultoria, manutenção, estética ou qualquer atividade que envolva mão de obra, a prefeitura pode exigir que você tenha esse cadastro ativo.

Muita gente confunde com a estadual ou até mesmo com o próprio CNPJ. Mas cada uma tem a sua função.

Enquanto a inscrição estadual é mais voltada para comércio de mercadorias e envolve o ICMS, a municipal é exclusiva para atividades ligadas a serviços.

Para o microempreendedor individual, esse detalhe pode gerar dúvida. Afinal, ao abrir um MEI, muita coisa já vem simplificada. Mas isso não significa que todas as obrigações estão dispensadas.

Dependendo do tipo de atividade que você exerce, ela pode sim ser necessária.

Como funciona para MEI 

Agora que você já entendeu o que é, vale explicar como funciona de forma geral para os microempreendedores em todo o Brasil.

A criação do MEI veio justamente para facilitar a vida de quem trabalha por conta própria. Por isso, muitos processos foram simplificados e unificados.

Em algumas cidades, ao se registrar como MEI, a inscrição municipal é liberada automaticamente junto com o CNPJ. Em outras, é preciso solicitar diretamente à prefeitura.

Essa diferença acontece porque cada município tem autonomia para definir suas próprias regras.

Outra questão importante é que nem todos os MEIs precisam desse cadastro. Quem vende produtos, por exemplo, normalmente lida mais com a estadual.

Já quem presta serviços costuma lidar com a municipal. É por isso que se fala tanto em analisar caso a caso.

Além disso, mesmo quando não é obrigatória, muitos empreendedores optam por fazer.

Isso porque ela permite emitir nota fiscal de serviços, algo que abre portas para trabalhar com empresas maiores e até órgãos públicos. Ou seja, pode ser um diferencial competitivo.

Portanto, no Brasil como um todo, não existe uma única resposta. Tudo depende da sua atividade e do que a prefeitura exige.

É por isso que, quando falamos de Campo Grande, precisamos olhar para as regras locais.

O que diz a Prefeitura de Campo Grande

MEI em Campo Grande precisa de inscrição municipal?

Foto: Freepik

Em Campo Grande, a prefeitura adota regras específicas para os microempreendedores.

Quem atua como MEI e presta serviços na cidade precisa, sim, ter a inscrição municipal para poder emitir nota fiscal de serviços eletrônica, a chamada NFS-e.

Isso significa que, se você oferece serviços de beleza, manutenção, transporte, consultoria ou qualquer outro ligado à mão de obra, ela será necessária.

Sem ela, não é possível formalizar a emissão da nota fiscal junto ao sistema da prefeitura.

Por outro lado, se a atividade do seu MEI está mais ligada à venda de produtos, a prioridade pode ser a inscrição estadual, que se relaciona com o ICMS.

Nesse caso, não será a principal exigência, a não ser que o negócio também envolva algum tipo de serviço agregado.

Outro detalhe importante é que a prefeitura de Campo Grande exige o Alvará de Localização e Funcionamento.

Esse documento é concedido após a análise do endereço onde o negócio será instalado. Para muitos microempreendedores, o processo de solicitar esse alvará já envolve o pedido.

Quando o MEI realmente precisa

Uma dúvida comum é: em quais situações eu, como MEI, vou precisar desse registro? A resposta é mais simples do que parece.

Sempre que sua atividade estiver ligada à prestação de serviços, ela será obrigatória.

Por exemplo, imagine um cabeleireiro que abre um MEI em Campo Grande. Ele trabalha em um salão próprio ou até em domicílio, mas presta serviços de estética.

Para emitir notas fiscais e atender clientes que exigem formalização, será necessário tê-lá.

Outro caso é o de quem oferece serviços de manutenção, como eletricistas, encanadores e pintores.

Todos esses profissionais estão enquadrados como prestadores de serviço e, portanto, precisam dela para regularizar sua atuação.

Já quem tem um MEI voltado para comércio, como uma pequena loja de roupas, geralmente não precisa. Nesses casos, o que pode ser necessário é a inscrição estadual.

Mas, se além de vender produtos, a loja oferecer serviços, como ajustes de roupas, aí sim pode haver a exigência municipal também.

O importante é entender que a municipal está ligada ao tipo de atividade que você exerce.

Por isso, cada MEI deve avaliar seu caso individualmente, verificando se a prefeitura exige o cadastro.

Como fazer a inscrição municipal em Campo Grande

Se você identificou que sua atividade exige, precisa saber como fazer esse cadastro.

Em Campo Grande, o processo é feito junto à Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento (SEFIN).

O primeiro passo é acessar o site da prefeitura e verificar as orientações específicas para o MEI.

Geralmente, é necessário apresentar documentos como o CNPJ, o certificado de condição de microempreendedor individual (CCMEI) e o comprovante de endereço do local onde a atividade será realizada.

Após o envio da documentação, a prefeitura analisa o pedido. Em muitos casos, o processo também envolve a concessão do Alvará de Localização e Funcionamento.

Esse documento autoriza a empresa a operar no endereço informado e pode estar vinculado à esse registro.

Vale destacar que todo o procedimento pode variar de acordo com a atividade. Por isso, é sempre recomendável consultar diretamente o portal da prefeitura ou buscar apoio especializado para evitar atrasos ou indeferimentos.

O mais importante é não deixar de fazer esse cadastro quando ele for exigido.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, provavelmente já percebeu que cuidar da regularização do MEI exige atenção.

Mesmo que o processo tenha sido criado para simplificar a vida do pequeno empreendedor, algumas etapas ainda podem gerar dúvidas, principalmente quando se fala em inscrição municipal em Campo Grande.

É nesse momento que contar com o apoio de um contador faz toda a diferença.

Um contador em Campo Grande conhece de perto as regras locais, entende os procedimentos da prefeitura e pode orientar você sobre cada passo necessário para manter o seu negócio dentro da lei.

Isso significa menos dor de cabeça com burocracia e mais tempo para focar no que realmente importa: fazer sua empresa crescer.

Outro ponto importante é que o contador em Campo Grande consegue ajudar não apenas nessa questão, mas também em todo o acompanhamento da sua rotina fiscal e financeira.

Desde a emissão correta das notas fiscais de serviços até o planejamento para que o seu negócio se mantenha saudável, o suporte profissional traz segurança para as suas decisões.

Além disso, ter um contador em Campo Grande acompanhando o seu MEI é uma forma de evitar erros que podem custar caro no futuro.

Muitas vezes, pequenas falhas na documentação ou no cumprimento de prazos geram multas desnecessárias, algo que pode ser facilmente evitado com a orientação certa.

Se você é empreendedor em Campo Grande e precisa de alguém que esteja ao seu lado nessa caminhada, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Nossa equipe está pronta para ajudar você a regularizar e organizar o seu MEI com praticidade e tranquilidade.

MEI em Campo Grande precisa de inscrição municipal?

 

Organize as finanças da sua confeitaria em 5 passos

Organize as finanças da sua confeitaria em 5 passos

Cuidar das finanças da sua confeitaria pode parecer algo distante, complicado e até um pouco assustador.

Afinal, quem trabalha com doces, bolos e sobremesas geralmente tem a cabeça cheia de receitas, encomendas e clientes para atender.

O problema é que, sem um bom controle financeiro, mesmo a confeitaria mais saborosa pode acabar enfrentando dificuldades para se manter lucrativa.

A boa notícia é que organizar as finanças não precisa ser algo complicado.

Com alguns ajustes simples e uma rotina de acompanhamento, é totalmente possível transformar o financeiro da sua confeitaria em um aliado do crescimento do seu negócio.

E o melhor: sem precisar ser um especialista em contabilidade.

Neste artigo, você vai aprender 5 passos simples para organizar as finanças da sua confeitaria, entender como tomar decisões mais seguras e descobrir o que realmente faz diferença na saúde financeira do seu negócio.

Prepare um café (ou um pedaço de bolo) e vem comigo.

Separe as finanças pessoais das finanças da confeitaria

Esse é o passo número um para qualquer empreendedor, e o mais ignorado também. Misturar o dinheiro do negócio com o da vida pessoal é o erro mais comum e também o mais perigoso.

Quando isso acontece, fica praticamente impossível saber se a confeitaria está dando lucro ou prejuízo.

Afinal, se o mesmo dinheiro paga o aluguel da loja e o supermercado da casa, como saber o que é gasto pessoal e o que é custo da empresa?

A primeira mudança deve ser abrir uma conta bancária exclusiva para o seu negócio.

Hoje, existem diversas opções gratuitas voltadas para pequenos empreendedores e MEIs, com serviços básicos como emissão de boletos e Pix empresarial.

Ter uma conta separada permite que você visualize de forma clara quanto a confeitaria está movimentando, o que facilita o acompanhamento e evita confusões no final do mês.

Outro passo importante é definir o pró-labore, que nada mais é do que o valor que você vai retirar todo mês como dono do negócio.

Esse valor deve ser tratado como um salário fixo, e não como um “tira um pouquinho aqui e outro ali”.

Quando o dono tira dinheiro do caixa sem controle, o negócio fica sem fôlego e a organização financeira vai por água abaixo. Estabelecer um pró-labore ajuda a criar disciplina e evita que o lucro desapareça sem explicação.

Separar o que é seu do que é da empresa também muda a forma como você enxerga o negócio.

A confeitaria deixa de ser uma extensão da sua vida pessoal e passa a ser uma empresa de verdade, com responsabilidades, contas e metas próprias.

Isso não é apenas uma questão de controle; é uma questão de mentalidade. É o primeiro passo para profissionalizar sua gestão e preparar o terreno para o crescimento.

Por fim, lembre-se de que essa separação vai facilitar sua vida em muitos outros aspectos. Quando precisar declarar impostos, buscar crédito ou comprovar renda, ter essa organização financeira será um grande diferencial.

Mais do que uma dica, separar as contas é um gesto de respeito com o próprio negócio.

Controle todas as entradas e saídas

Saber quanto entra e quanto sai parece algo óbvio, mas muitos empreendedores ainda trabalham “de cabeça”, confiando na memória ou em anotações soltas.

O problema é que sem um controle estruturado, o dinheiro desaparece sem deixar rastro.

Você acha que está lucrando, mas quando vai pagar as contas, percebe que o caixa está vazio. E o motivo quase sempre é o mesmo: falta de controle.

Um bom controle financeiro começa com um simples hábito: anotar tudo. Toda venda, toda despesa, todo investimento.

Se comprou ingredientes, pagou o gás, trocou uma batedeira ou fez um frete, tudo precisa estar registrado.

E aqui não existe valor pequeno demais para ser ignorado. Aquela caixa de chantilly ou o pacote de açúcar que você comprou na correria da produção também fazem parte das despesas e influenciam o resultado.

Você pode usar uma planilha, um caderno ou aplicativos de gestão financeira. O formato é o que menos importa. O essencial é que o registro seja constante e atualizado. Não adianta anotar um dia e esquecer no outro.

O ideal é reservar alguns minutos todos os dias para organizar essas informações. Com o tempo, isso vira rotina e passa a fazer parte natural da gestão.

Com esses dados em mãos, você começa a enxergar o verdadeiro retrato do seu negócio.

Vai perceber, por exemplo, quais produtos geram mais lucro, quais têm custos altos demais, quais meses têm mais demanda e onde é possível reduzir gastos sem afetar a qualidade.

Esse tipo de informação vale ouro, porque te permite tomar decisões mais estratégicas e menos impulsivas.

Além disso, esse controle serve como base para o próximo passo: a precificação. Sem saber quanto você realmente gasta, não há como definir um preço justo.

É o controle diário que dá sustentação para o crescimento saudável da confeitaria.

Calcule corretamente o preço dos seus produtos

Organize as finanças da sua confeitaria em 5 passos

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A precificação é, sem dúvida, um dos maiores desafios de quem trabalha com confeitaria.

É comum ver empreendedores definindo o preço dos produtos com base apenas no custo dos ingredientes, sem considerar o tempo de trabalho, os custos fixos e o lucro desejado.

O resultado é que muitas confeitarias vendem bastante, mas lucram pouco ou até nada.

Para calcular o preço ideal, você precisa considerar três elementos: custos fixos, custos variáveis e margem de lucro.

Os custos fixos são aqueles que não mudam muito de mês para mês, como aluguel, energia elétrica, internet e taxas bancárias.

Já os custos variáveis são os que mudam conforme a produção, como ingredientes, embalagens e transporte.

A margem de lucro é o valor que sobra depois de pagar todos esses custos, e é ela que garante o crescimento do negócio.

Vamos imaginar um exemplo simples. Você vende um bolo por 80 reais. O custo dos ingredientes foi 45 reais, as embalagens e a energia somaram mais 10 reais, e ainda há o gasto fixo proporcional que pode representar mais 5 reais por unidade.

Ou seja, o custo total é de 60 reais. Se você vende por 80, seu lucro é de 20 reais. Parece bom, mas se você gasta parte disso em deslocamento, ou oferece descontos com frequência, esse lucro diminui rapidamente.

Por isso, a precificação deve ser feita com base em dados reais e não em estimativas. É importante também considerar o valor do seu tempo e da sua mão de obra.

O trabalho artesanal tem valor, e isso precisa estar refletido no preço. Muitas vezes, o cliente está disposto a pagar mais por um produto de qualidade, bem apresentado e feito sob encomenda.

Quando você entende como formar o preço corretamente, passa a ter controle sobre o lucro e evita o ciclo perigoso de vender muito e lucrar pouco.

Essa clareza também te ajuda a fazer promoções de forma estratégica, sem prejuízo, e a identificar quais produtos realmente valem a pena manter no cardápio.

Planeje o fluxo de caixa e tenha uma reserva financeira

Depois de entender seus custos e receitas, chega a hora de planejar o fluxo de caixa, que é o acompanhamento do dinheiro que entra e sai da confeitaria ao longo do tempo.

Ele funciona como uma espécie de mapa financeiro. Sem ele, é como dirigir com os olhos vendados, você até pode chegar a algum lugar, mas o risco de se perder é grande.

O fluxo de caixa permite visualizar não apenas o presente, mas também o futuro.

Ao registrar as entradas (vendas, encomendas, recebimentos) e as saídas (despesas, compras, pagamentos), você consegue identificar períodos de maior e menor movimentação.

Isso é essencial para o planejamento, especialmente em um negócio sazonal como a confeitaria, onde as vendas disparam em datas comemorativas e diminuem em meses mais tranquilos.

Se você sabe que janeiro costuma ser um mês fraco, pode reduzir gastos em dezembro, fazer estoque de insumos em promoção ou até criar ações para estimular vendas nesse período. Planejar é o que transforma imprevistos em oportunidades.

Outro ponto importante é a reserva financeira. Todo negócio está sujeito a emergências. Um equipamento que quebra, uma conta inesperada ou uma queda nas vendas.

Ter uma reserva ajuda a manter o equilíbrio quando algo foge do controle. O ideal é guardar, aos poucos, o equivalente a pelo menos um mês das suas despesas fixas. Com o tempo, vá ampliando esse valor.

Essa segurança traz tranquilidade e te permite respirar em momentos difíceis, sem precisar recorrer a empréstimos.

Além disso, o fluxo de caixa e a reserva são ferramentas que facilitam o crescimento.

Com dados organizados, você pode planejar investimentos, como a compra de novos equipamentos ou a contratação de funcionários, sem colocar o negócio em risco.

Saber o momento certo de investir é uma das chaves para o sucesso financeiro da confeitaria.

Conte com apoio profissional

Mesmo com todos esses passos, chega um ponto em que contar com apoio profissional faz toda a diferença.

Ter o acompanhamento de um contador não é apenas uma questão de cumprir obrigações fiscais. É uma forma de ganhar tempo, segurança e visão estratégica.

Um bom contador te ajuda a entender os números da sua confeitaria e traduz essas informações em decisões práticas.

Ele pode te orientar sobre o melhor regime tributário, ajudar na regularização da empresa, indicar como reduzir impostos de forma legal e preparar relatórios que mostram a real situação financeira do negócio.

Além disso, com um contador cuidando da parte burocrática, você pode focar no que realmente ama: produzir e vender doces.

Outro benefício de ter um contador é o acesso a informações mais detalhadas sobre o desempenho do negócio.

Com base nos registros e relatórios contábeis, é possível avaliar se o lucro está crescendo, se os custos estão dentro do esperado e quais ajustes podem ser feitos para melhorar a rentabilidade.

É como ter um parceiro estratégico que te ajuda a enxergar o negócio com outros olhos.

Para quem está começando, há opções acessíveis de contabilidade voltadas para pequenos empreendedores e MEIs. O investimento é pequeno perto dos benefícios.

E, na prática, o contador pode evitar erros que custariam muito mais caro no futuro — como pagar impostos indevidos, perder prazos ou se complicar com o caixa.

Contar com apoio profissional é o passo final para consolidar o controle financeiro. Significa deixar de apenas “tentar se virar” e começar a gerir de forma inteligente e planejada.

É o que diferencia uma confeitaria que sobrevive de uma que cresce e prospera.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, é porque realmente se preocupa com o futuro da sua confeitaria. E isso já mostra que você está um passo à frente da maioria dos empreendedores.

Entender a importância da organização financeira é o primeiro movimento para transformar seu negócio em algo sólido, lucrativo e duradouro.

Mas é natural perceber que, na prática, lidar com números, impostos e burocracias nem sempre é simples. É exatamente aí que contar com um contador em Campo Grande faz toda a diferença.

Ter o apoio de um contador significa ter alguém que entende a realidade local do seu negócio e as oportunidades que podem reduzir custos e facilitar o crescimento da sua confeitaria.

Um contador especializado pode te ajudar a definir o melhor regime tributário e, o mais importante, garantir que tudo esteja em dia para que você foque no que realmente sabe fazer: encantar clientes com seus doces e bolos.

Além disso, um contador em Campo Grande conhece as particularidades do comércio e do setor alimentício da cidade, podendo oferecer orientações práticas e personalizadas para o seu tipo de negócio.

Com um acompanhamento próximo, é possível entender os números com mais clareza, tomar decisões mais seguras e evitar surpresas desagradáveis com impostos ou custos desnecessários.

Na Contili Contabilidade, nós sabemos que cada confeitaria tem sua história, seu ritmo e seus desafios.

Por isso, oferecemos um atendimento humano, simples e direto, pensado para quem quer cuidar bem do financeiro sem perder tempo com complicações.

Se você quer organizar de vez as finanças da sua confeitaria, contar com o apoio certo pode ser o ingrediente que faltava para o sucesso.

Entre em contato com a gente e descubra como podemos ajudar sua confeitaria a crescer com mais segurança, tranquilidade e sabor financeiro.

Organize as finanças da sua confeitaria em 5 passos

Reajuste médico sem perder pacientes: veja como

Reajuste médico sem perder pacientes: veja como

A decisão de aumentar os preços é um dos momentos mais delicados na gestão de uma clínica ou consultório.

Muitos profissionais da saúde sentem um certo desconforto ao tocar nesse assunto, porque temem que seus pacientes interpretem o reajuste como ganância ou falta de sensibilidade.

No entanto, ajustar preços não é apenas uma questão de lucro. É uma atitude de sobrevivência e sustentabilidade.

Com os custos de operação subindo ano após ano, manter os mesmos valores por muito tempo pode comprometer a saúde financeira do seu negócio.

Por outro lado, aumentar de forma brusca ou sem planejamento pode afastar pacientes e prejudicar a reputação da clínica.

Por isso, entender como fazer esse ajuste com estratégia é o segredo para equilibrar as contas e, ao mesmo tempo, preservar a confiança do público.

Neste artigo, vamos explicar de forma simples e prática como você pode ajustar seus preços sem perder pacientes, identificando o melhor momento, o cálculo ideal e a maneira certa de comunicar essas mudanças.

Por que reajustar preços é essencial 

Muitos empreendedores da área da saúde evitam reajustar seus preços por medo da reação dos pacientes. Mas o que poucos percebem é que manter o mesmo valor por muito tempo pode gerar prejuízo disfarçado.

A cada ano, os custos de operação aumentam: aluguel, materiais, folha de pagamento, tributos e até o café da recepção.

Se a receita não acompanha essa evolução, o lucro diminui, e o negócio começa a trabalhar no limite.

Reajustar preços não é uma questão de vontade, mas de necessidade. Assim como as grandes empresas revisam suas tabelas anualmente, clínicas e consultórios também precisam fazer isso para continuar entregando um serviço de qualidade.

O aumento deve ser visto como parte natural da gestão financeira, e não como um gesto de ganância.

Outro ponto importante é que o reajuste de preços também reflete o crescimento profissional. Com o tempo, você adquire mais experiência, investe em novas tecnologias, aprimora seu atendimento e se torna referência.

Tudo isso agrega valor ao seu serviço, e é justo que seus preços acompanhem essa evolução.

Além disso, ao ajustar corretamente, você garante que a clínica continue saudável financeiramente.

Isso permite investir em melhorias, em treinamentos da equipe e em equipamentos modernos, o que acaba se revertendo em benefício para o próprio paciente.

Portanto, reajustar preços não significa afastar pacientes. Significa fortalecer o negócio para que ele continue existindo, crescendo e oferecendo um atendimento de excelência.

Quando é o momento certo para ajustar preços

Saber quando reajustar preços é tão importante quanto saber como fazê-lo. Não existe uma regra única, mas há sinais que indicam que o momento chegou.

O primeiro é o aumento consistente dos custos. Se os gastos com fornecedores, insumos, equipe e estrutura estão crescendo e a margem de lucro vem diminuindo, é hora de rever os preços.

Mesmo um pequeno desequilíbrio pode comprometer o caixa ao longo do tempo.

Outro indicativo é quando você percebe que o mercado ao seu redor já praticou ajustes e você ficou para trás.

Isso acontece muito em áreas competitivas, em que outros profissionais atualizam suas tabelas e acabam nivelando o valor percebido do serviço. Se o seu preço continua o mesmo há dois ou três anos, provavelmente ele já está defasado.

O ideal é realizar uma análise anual. Dessa forma, o aumento é gradual e previsível, evitando surpresas para os pacientes. Além disso, é importante considerar o calendário.

Evite aplicar reajustes em períodos sensíveis, como fim de ano ou logo após feriados prolongados, quando o público costuma estar mais preocupado com gastos pessoais.

O momento certo também depende da situação interna da clínica.

Se você acabou de investir em reformas, equipamentos novos ou treinamentos para a equipe, isso pode justificar uma atualização nos valores, pois o serviço agora oferece uma experiência superior.

Lembre-se: o segredo está em alinhar o reajuste com o valor percebido. Se o paciente entende que o serviço melhorou, ele tende a aceitar o aumento com mais naturalidade.

Como calcular o reajuste ideal (sem exagerar)

Definir o percentual de aumento é o ponto mais delicado do processo. Um reajuste mal calculado pode causar ruído na comunicação e afetar a percepção do paciente. Por isso, o ideal é usar critérios objetivos.

O primeiro passo é avaliar os custos fixos e variáveis. Liste todas as despesas do consultório, como aluguel, materiais, folha de pagamento, sistemas, marketing e impostos.

Compare esses números com o faturamento atual e veja qual é a margem real de lucro. Essa análise simples já mostra se os preços estão coerentes com a realidade financeira.

Depois, leve em consideração a inflação acumulada no último ano. Esse é o mínimo necessário para manter o poder de compra.

Se os preços dos seus insumos aumentaram 6%, por exemplo, e você não reajustou seus serviços, significa que está recebendo menos em termos reais.

Outra boa prática é observar o posicionamento de mercado. Pesquise o que clínicas semelhantes estão cobrando. Isso não significa copiar, mas entender se você está dentro de um padrão justo.

Se o seu atendimento é mais personalizado e sua estrutura oferece diferenciais, você pode cobrar mais sem culpa.

Por fim, analise o perfil dos seus pacientes. Um público mais sensível a preço pode exigir um aumento gradual.

Já um público que valoriza qualidade, atendimento e conforto tende a aceitar reajustes maiores, desde que perceba o valor agregado.

O mais importante é manter coerência. Reajustes de 5% a 10% anuais costumam ser bem aceitos quando acompanhados de uma boa comunicação e melhoria contínua do serviço.

Como comunicar o aumento aos pacientes sem gerar rejeição

Reajuste médico sem perder pacientes: veja como

De nada adianta calcular o reajuste com precisão se ele for comunicado de forma fria ou mal planejada. A maneira como você fala sobre o aumento faz toda a diferença.

O primeiro ponto é avisar com antecedência. O ideal é informar os pacientes pelo menos 30 dias antes da mudança.

Isso demonstra respeito e transparência. Você pode usar e-mail, WhatsApp, cartazes discretos na recepção ou até uma breve conversa durante a consulta.

A mensagem deve ser clara e empática. Evite termos técnicos e justificativas complicadas. Explique de forma simples que os custos aumentaram e que o reajuste é necessário para manter a qualidade do serviço.

Frases como “para continuar oferecendo o atendimento que você merece” ajudam a transmitir o motivo sem parecer defensivo.

Mostre também o que mudou para melhor. Se houve melhorias na estrutura, novos equipamentos, mais horários disponíveis ou investimento na equipe, comunique isso.

Os pacientes tendem a aceitar aumentos quando percebem que há valor agregado.

Outra estratégia eficaz é oferecer opções ou benefícios. Você pode criar pacotes promocionais, planos de fidelidade ou descontos para pagamentos antecipados. Isso ajuda a suavizar a transição e ainda reforça o vínculo com o paciente.

Por fim, evite se desculpar. O reajuste não é um erro, é uma consequência natural da evolução do seu trabalho. Transmita segurança, mas com empatia.

Quando o paciente sente que há honestidade e profissionalismo, ele entende que o valor cobrado faz sentido.

Estratégias para manter (ou aumentar) a percepção de valor

O sucesso de um reajuste de preços depende diretamente da percepção de valor que o paciente tem da sua clínica. Quando ele enxerga que está recebendo algo de qualidade, o preço deixa de ser o foco principal.

Para isso, o primeiro passo é fortalecer o posicionamento. Mostre claramente o que diferencia o seu atendimento: pode ser o cuidado personalizado, o ambiente acolhedor, a pontualidade ou o uso de tecnologia.

Esses detalhes constroem uma imagem positiva que sustenta o valor cobrado.

A experiência do paciente é outro fator crucial. Desde o agendamento até o pós-atendimento, tudo deve transmitir profissionalismo e atenção.

Um simples gesto, como oferecer lembretes automáticos de consulta ou um café de cortesia, pode fazer uma grande diferença na percepção geral.

Invista também na comunicação digital. Um site atualizado, redes sociais ativas e avaliações positivas fortalecem a credibilidade.

O paciente moderno pesquisa antes de agendar e tende a confiar em quem tem presença digital sólida.

Outra forma de agregar valor é investir em relacionamento. Envie conteúdos úteis, como dicas de saúde ou lembretes preventivos, e mostre que você se importa com o bem-estar dele além da consulta. 

Por fim, lembre-se de que o valor percebido está ligado à consistência. De nada adianta ter um bom atendimento em um dia e ser indiferente no outro.

Manter o padrão é o que constrói confiança e justifica o preço. Quando o paciente sente que sempre será bem atendido, ele não troca por um concorrente mais barato.

O papel da contabilidade consultiva no processo

Embora o reajuste pareça uma decisão simples, ele envolve mais estratégia do que muitos imaginam. E é aí que entra a contabilidade consultiva.

Um bom contador não se limita a calcular impostos. Ele analisa os números da sua clínica, identifica gargalos, projeta cenários e ajuda a definir o momento ideal para o reajuste.

Com base em relatórios financeiros, é possível entender quais serviços têm melhor margem de lucro e onde há espaço para otimização.

Além disso, o contador auxilia na formação de preços, garantindo que o valor cobrado cubra todos os custos e ainda gere lucro saudável. Isso evita aumentos impulsivos e decisões baseadas apenas em percepção.

Outro ponto importante é o planejamento tributário. Dependendo da forma jurídica e do regime de tributação, é possível reduzir custos de impostos e aliviar a necessidade de aumentos maiores.

Contar com uma contabilidade parceira também ajuda na tomada de decisão estratégica.

Com dados confiáveis em mãos, você deixa de agir por instinto e passa a gerenciar com clareza. Isso traz segurança e profissionalismo à gestão da clínica.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, provavelmente entende que ajustar os preços é uma etapa necessária para manter a saúde financeira do seu consultório, mas talvez ainda esteja em dúvida sobre como fazer isso da maneira certa.

É justamente nesse momento que contar com o apoio de um contador em Campo Grande faz toda a diferença.

Um profissional com experiência no segmento da saúde pode te ajudar a enxergar o seu negócio de forma mais estratégica, identificando o melhor momento para o reajuste e garantindo que ele seja feito com base em dados concretos, e não em achismos.

Ter um contador em Campo Grande ao seu lado significa ter alguém que entende a realidade local, conhece o mercado e sabe como alinhar a precificação do seu serviço com as condições econômicas da região.

Ele pode analisar o comportamento financeiro da sua clínica, calcular a margem ideal e até apontar formas de reduzir custos sem comprometer a qualidade do atendimento.

Isso traz clareza para suas decisões e segurança para aplicar reajustes sem medo de perder pacientes.

Além disso, um bom contador em Campo Grande não apenas cuida da parte burocrática, mas se torna um parceiro estratégico.

Ele te ajuda a entender como o seu negócio realmente está, oferece orientações personalizadas e mostra oportunidades de crescimento que muitas vezes passam despercebidas no dia a dia corrido de quem está focado em atender.

Se você quer dar esse próximo passo com segurança e ter o apoio de uma equipe que entende de finanças, gestão e do mercado da saúde, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Vamos te ajudar a ajustar seus preços com equilíbrio, fortalecer seu consultório e construir um crescimento sustentável, com tranquilidade e planejamento.

Reajuste médico sem perder pacientes veja como

 

Terceiro setor: como ficar em dia com a Receita Federal

Terceiro setor: como ficar em dia com a Receita Federal

Manter uma instituição do Terceiro Setor funcionando de forma regular é um desafio constante.

Além de administrar projetos, buscar doações e prestar contas aos apoiadores, existe um ponto que muitas vezes assusta: a relação com a Receita Federal.

Uma falha simples pode gerar multas, bloqueio de benefícios ou até a suspensão de atividades.

A boa notícia é que, com organização e atenção, é possível evitar esses problemas. Neste artigo, vamos mostrar como as entidades podem se proteger e trabalhar em paz, sem o peso de pendências fiscais.

Obrigações fiscais que não podem ser esquecidas

Um dos erros mais comuns no Terceiro Setor é acreditar que, por não ter fins lucrativos, a instituição não precisa lidar com a Receita Federal.

Na prática, mesmo sem gerar lucro, existem obrigações que precisam ser cumpridas. Algumas delas se repetem todos os anos e exigem cuidado constante.

O envio de declarações, por exemplo, é obrigatório. A Receita precisa receber informações que comprovem a regularidade da entidade.

Dependendo do porte e da atividade, podem ser exigidos documentos como DCTF, ECF e outras declarações que servem para mostrar a movimentação financeira.

Mesmo que a entidade não tenha movimentação expressiva em determinado período, muitas vezes é preciso enviar a declaração zerada. Ignorar isso já abre espaço para problemas.

Outro ponto é a escrituração contábil. Esse termo pode parecer complicado, mas, em resumo, significa manter registros claros sobre entradas e saídas de dinheiro.

Para a Receita, tudo precisa estar documentado: doações recebidas, pagamentos a fornecedores, salários de funcionários, até pequenas despesas operacionais.

Quanto mais transparente for esse registro, mais tranquila será a relação com o fisco.

Não podemos esquecer também da atualização cadastral. Toda vez que a instituição muda de endereço, altera sua diretoria ou troca de responsáveis legais, é essencial informar a Receita Federal.

Parece detalhe, mas manter dados desatualizados pode gerar notificações e até bloqueios no CNPJ.

Os erros que mais colocam ONGs em risco

Muitos problemas enfrentados pelas organizações poderiam ser evitados se houvesse atenção a alguns erros recorrentes.

Um dos mais graves é o atraso ou a falta no envio de declarações. A Receita Federal trabalha com prazos rígidos.

Quando eles não são cumpridos, surgem multas automáticas que, acumuladas, podem pesar bastante no orçamento da entidade.

Outro erro comum é a divergência entre informações. Imagine que, em um documento, a ONG declare ter recebido um valor em doações, mas nos registros internos esse número seja diferente.

Essa inconsistência levanta dúvidas na Receita, que pode entender como tentativa de fraude, mesmo que tenha sido apenas descuido.

Também é arriscado misturar recursos. Muitas vezes, uma entidade recebe verba de convênios públicos e doações de pessoas físicas.

Esses valores precisam ser controlados separadamente. Quando tudo é misturado, a prestação de contas fica confusa e a Receita pode questionar a destinação correta do dinheiro.

Não ter documentos comprobatórios é outro problema grave. Cada despesa precisa estar amparada por nota fiscal ou recibo. Sem isso, a Receita pode entender que o gasto não é legítimo.

Mesmo uma despesa pequena, se não for comprovada, pode comprometer a credibilidade da entidade.

E ainda há a questão da atualização de dirigentes. Quando há troca de presidente, tesoureiro ou qualquer responsável legal, a Receita precisa ser informada.

Se não for, quem assume pode enfrentar dificuldades para assinar documentos ou acessar benefícios fiscais.

Como garantir a isenção e a imunidade tributária

Um dos grandes diferenciais das entidades do Terceiro Setor é a possibilidade de ter imunidade ou isenção de alguns tributos.

Mas manter esse benefício exige cuidado. A Receita Federal observa de perto se os critérios estão sendo cumpridos.

Para começar, o estatuto da instituição deve estar claro quanto à finalidade não lucrativa. É preciso demonstrar que todos os recursos captados são aplicados em atividades ligadas à missão social.

Se houver indícios de distribuição de lucros, o benefício pode ser perdido.

Outro ponto importante é a regularidade na documentação. Declarações atrasadas ou omitidas podem fazer com que a Receita entenda que a entidade não está em conformidade.

Nesse caso, a imunidade ou a isenção pode ser suspensa até que a situação seja regularizada.

Além disso, é fundamental comprovar a aplicação correta dos recursos. Quando uma entidade recebe doações ou convênios, precisa mostrar exatamente como o dinheiro foi utilizado.

Isso não vale apenas para auditorias externas, mas também para garantir a confiança junto à Receita.

Vale lembrar que, em alguns casos, também é necessário obter certificados específicos para manter benefícios, como o CEBAS.

Esses certificados exigem comprovação constante de regularidade e de boa gestão financeira.

A importância da transparência e da prestação de contas

Terceiro setor: como ficar em dia com a Receita Federal

Transparência não é apenas uma exigência legal, mas também um valor que fortalece a credibilidade das instituições.

Para a Receita Federal, é essencial que os números estejam claros e acessíveis.

Mas a transparência também é fundamental para conquistar e manter o apoio de doadores, parceiros e até da sociedade em geral.

Uma prática recomendada é publicar relatórios anuais com informações sobre receitas, despesas e resultados alcançados.

Esse tipo de documento mostra que a instituição não tem nada a esconder e que os recursos estão sendo aplicados corretamente.

Além disso, a prestação de contas deve ser constante. Não adianta organizar tudo apenas no fim do ano.

O ideal é ter relatórios periódicos, revisões internas e acompanhamento próximo da movimentação financeira. Isso facilita a vida em caso de fiscalização e evita surpresas desagradáveis.

Em instituições de maior porte, a auditoria independente é um recurso valioso. Ter um olhar externo validando os números transmite ainda mais segurança para doadores e órgãos fiscalizadores.

Embora seja um custo a mais, pode representar um grande ganho de confiança.

No fim das contas, ser transparente é o melhor investimento que uma entidade pode fazer. Garante credibilidade, evita desconfianças e facilita o relacionamento com a Receita Federal.

Governança e controles internos

Outro pilar essencial para evitar problemas com a Receita Federal é a governança. Ter regras claras dentro da instituição ajuda a organizar a casa e prevenir falhas que poderiam se transformar em multas.

Uma boa prática é definir políticas internas de compliance. Isso significa criar regras sobre como os recursos podem ser usados, quem pode autorizar gastos e de que forma as informações devem ser registradas.

Quando todos na equipe entendem o processo, as chances de erro caem bastante.

Segregar funções também é importante. Não é saudável que a mesma pessoa que autoriza um pagamento seja a responsável por registrar a contabilidade.

Esse tipo de acúmulo aumenta o risco de falhas e até de irregularidades. Quanto mais pessoas envolvidas de forma organizada, mais seguro é o processo.

Outro cuidado é o controle de caixa e bancos. Todas as movimentações precisam ser conciliadas regularmente.

Isso significa conferir se os valores registrados batem com os extratos bancários. Parece simples, mas muitos problemas começam justamente por falta dessa conferência.

Por fim, relatórios periódicos ajudam a dar visibilidade para a gestão. Reuniões mensais para analisar os números trazem clareza e permitem corrigir erros antes que eles virem dor de cabeça com a Receita.

Boas práticas para manter a regularidade fiscal

Manter a regularidade fiscal de uma instituição do Terceiro Setor pode parecer um desafio, mas existem práticas que simplificam bastante o processo.

Uma das mais eficazes é a criação de um calendário fiscal próprio. Esse calendário deve conter todos os prazos das declarações exigidas pela Receita Federal, os períodos de prestação de contas e até lembretes para revisão de documentos internos.

Quando a entidade trabalha com prazos claros, a chance de esquecer obrigações diminui drasticamente.

Essa ferramenta pode ser feita em planilhas simples ou em sistemas digitais, mas o importante é que seja consultada com frequência pela equipe responsável.

Outra boa prática é realizar revisões periódicas dos registros financeiros. Em vez de esperar até o fim do exercício, quando tudo já está acumulado, é melhor conferir as movimentações mês a mês.

Isso facilita a detecção de erros ou inconsistências logo no início, permitindo correções rápidas.

Além disso, essa rotina deixa a organização sempre preparada para apresentar dados atualizados a parceiros, financiadores e órgãos fiscalizadores, transmitindo profissionalismo e credibilidade.

A organização documental também não pode ser negligenciada. Cada recibo, contrato e nota fiscal deve ser armazenado de forma categorizada e, preferencialmente, digitalizada.

Hoje, existem softwares que permitem guardar esses arquivos em nuvem, com filtros que agilizam a busca por período ou tipo de despesa.

Ter tudo à mão evita a correria em caso de fiscalização e ainda protege a entidade contra a perda de documentos físicos por acidentes, como incêndios ou extravios.

Além da parte técnica, é importante investir no preparo da equipe. Muitas falhas acontecem porque colaboradores desconhecem os procedimentos básicos de registro e prestação de contas.

Realizar treinamentos periódicos, mesmo que simples, ajuda todos a entenderem a importância da organização contábil e do cumprimento de prazos.

Esse cuidado cria uma cultura de responsabilidade que beneficia a instituição como um todo.

Por fim, contar com apoio externo pode ser decisivo. Terceirizar algumas funções ou contratar consultorias especializadas permite que a instituição se beneficie de conhecimentos técnicos sem precisar formar toda uma equipe interna.

Isso é especialmente útil para entidades de pequeno e médio porte, que muitas vezes não possuem recursos para manter um departamento contábil robusto.

O importante é nunca deixar a parte fiscal em segundo plano, pois ela é a base para garantir a continuidade das atividades.

Como se preparar para fiscalizações da Receita Federal

Para muitas organizações, a ideia de passar por uma fiscalização da Receita Federal gera nervosismo imediato.

No entanto, quando a instituição se prepara com antecedência, esse processo pode ser bem menos assustador.

O segredo é entender que a fiscalização faz parte da rotina de controle e que não significa, necessariamente, que a entidade está em situação irregular.

A primeira medida para estar preparado é manter os documentos sempre organizados. Isso inclui notas fiscais de compras, recibos de doações, comprovantes de despesas com funcionários e relatórios financeiros.

A Receita pode solicitar qualquer um desses itens, e quanto mais rápido a ONG conseguir apresentar, mais profissionalismo ela transmite.

Uma dica é manter arquivos digitais bem classificados, o que reduz o risco de perda e agiliza o acesso às informações.

Outro ponto essencial é a consistência entre os registros internos e as informações enviadas à Receita.

Quando os dados das declarações batem com os extratos bancários e relatórios contábeis, a fiscalização se torna muito mais simples.

Para isso, é recomendável realizar conciliações mensais, comparando o que foi lançado com o que realmente entrou e saiu das contas. Essa prática, além de prevenir problemas, facilita a tomada de decisões pela diretoria.

Também é fundamental que os responsáveis legais da instituição estejam cientes de quais documentos costumam ser exigidos.

Geralmente, a Receita pode pedir estatuto atualizado, atas de assembleia, comprovantes de imunidade ou isenção tributária e relatórios anuais de atividades.

Ter esses documentos já revisados e prontos para apresentação transmite seriedade e evita atrasos no processo de fiscalização.

Quando uma notificação chega, a reação deve ser imediata. Ignorar ou adiar a resposta só agrava a situação.

Caso haja dúvidas sobre como proceder, é melhor procurar orientação especializada do contador ou de uma assessoria jurídica.

Agir de forma transparente e dentro do prazo demonstra compromisso com a regularidade.

Por último, é interessante enxergar a fiscalização como uma oportunidade de aprendizado. Muitas vezes, ela revela falhas de controle que passariam despercebidas.

Corrigir esses pontos fortalece a governança e dá mais confiança para enfrentar futuras auditorias.

Assim, em vez de encarar a Receita como inimiga, a instituição pode vê-la como parceira na construção de um ambiente mais seguro e sustentável.

O valor da contabilidade especializada

Terceiro setor: como ficar em dia com a Receita Federal

Ter uma contabilidade especializada no Terceiro Setor é um dos maiores diferenciais que uma ONG pode ter.

As regras para esse segmento possuem particularidades que nem sempre são conhecidas por profissionais que atuam apenas com empresas privadas.

Por isso, buscar o apoio de quem tem experiência na área reduz significativamente os riscos de problemas com a Receita Federal.

O contador especializado ajuda desde a entrega correta das declarações até a orientação sobre manutenção de benefícios fiscais, como imunidades e isenções.

Além disso, acompanha de perto mudanças na legislação, que podem impactar diretamente a rotina da instituição.

Essa atualização constante é fundamental, já que a falta de cumprimento de uma nova regra pode gerar autuações inesperadas.

Outro ponto importante é a capacidade de traduzir informações técnicas para uma linguagem acessível. Muitos gestores não são especialistas em contabilidade e podem se perder em termos complicados.

O profissional da área sabe explicar de forma clara o que precisa ser feito, quais documentos devem ser guardados e quais prazos não podem ser ignorados.

Isso facilita o trabalho de toda a equipe e evita que falhas simples se transformem em grandes dores de cabeça.

Além disso, a contabilidade especializada oferece suporte em processos de regularização. Se a entidade já possui pendências ou foi notificada pela Receita, o contador conhece os caminhos para resolver mais rápido.

Esse apoio é essencial para evitar que o problema se arraste e comprometa a reputação da instituição.

Por fim, contar com uma contabilidade de confiança transmite segurança não apenas para a Receita, mas também para doadores, parceiros e financiadores.

Uma ONG com números claros e bem apresentados mostra que é séria e transparente, o que fortalece sua imagem e amplia as chances de captar mais recursos.

No fim das contas, investir em contabilidade não é apenas uma obrigação, mas uma estratégia para garantir a sustentabilidade da organização.

Soluções de um contador em Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já percebeu como manter a regularidade fiscal é fundamental para a saúde da sua organização. E, na prática, contar com um contador faz toda a diferença nesse processo.

A escolha do profissional certo garante que sua instituição esteja sempre em dia com a Receita Federal, evitando riscos desnecessários e permitindo que a equipe dedique energia ao que realmente importa: transformar vidas.

Para quem atua em Campo Grande, essa necessidade se torna ainda mais evidente.

Ter um contador significa poder contar com alguém que conhece de perto a realidade local, entende as particularidades do Terceiro Setor e pode oferecer orientações personalizadas para sua instituição.

Mais do que enviar declarações, esse profissional se torna um parceiro estratégico, ajudando a construir uma gestão sólida e confiável.

Muitas vezes, gestores acreditam que só precisam de um contador em Campo Grande em momentos de crise, quando chegam notificações ou quando surgem pendências acumuladas.

Mas a verdade é que o apoio constante faz toda a diferença. Um contador presente no dia a dia ajuda a prevenir erros, a organizar a rotina fiscal e a aproveitar benefícios que poderiam passar despercebidos.

Isso significa tranquilidade e, ao mesmo tempo, mais credibilidade diante de doadores e parceiros.

Se a sua ONG ou associação está em Campo Grande e você sente que precisa desse suporte especializado, é hora de dar o próximo passo.

Um contador em Campo Grande pode ser exatamente o que falta para que a sua instituição caminhe com segurança, evitando surpresas e fortalecendo sua base administrativa.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e descubra como podemos ajudar sua entidade a manter a regularidade fiscal e conquistar ainda mais confiança para continuar crescendo.

Terceiro setor: como ficar em dia com a Receita Federal

Como montar kits e combos que aumentam seu ticket médio

cComo montar kits e combos que aumentam seu ticket médio

Se você tem um negócio, já deve ter percebido que conquistar novos clientes nem sempre é fácil. Investir em anúncios, ações de marketing e campanhas de prospecção pode ser caro e trabalhoso.

Mas existe uma estratégia inteligente que permite aumentar a receita sem necessariamente atrair mais consumidores: elevar o ticket médio.

Isso significa incentivar o cliente que já compra de você a gastar um pouco mais em cada transação.

Uma das formas mais eficazes de alcançar esse objetivo é criando combos e kits.

Essa estratégia é comum em restaurantes, lojas online e até em serviços de assinatura, mas a verdade é que pode ser aplicada em praticamente qualquer segmento.

Ela funciona porque explora algo simples: a percepção de valor. Quando o cliente sente que está levando mais vantagens em uma compra, a decisão de investir um pouco a mais se torna natural.

O interessante é que, além de ajudar a aumentar a receita, combos e kits também melhoram a experiência do consumidor.

Ao comprar um pacote pronto, o cliente economiza tempo, reduz indecisão e tem a sensação de que fez um bom negócio.

Para o empreendedor, isso gera mais fidelidade, já que a compra deixa de ser vista como simples transação e passa a ser enxergada como solução.

Neste artigo, vamos conversar sobre como montar combos e kits que realmente funcionam.

A ideia não é usar fórmulas complicadas nem termos técnicos, mas mostrar um passo a passo prático, cheio de exemplos que você pode adaptar ao seu negócio.

Se você busca formas criativas de vender mais e valorizar o que já oferece, esse conteúdo é para você.

Ticket médio: o que é e por que aumentar faz diferença

Antes de mergulhar na prática, é importante entender o que ele significa. Em termos simples, trata-se de quanto, em média, cada cliente gasta por compra no seu negócio.

Imagine que você tenha uma loja de roupas. Se dez pessoas entram e cada uma compra R$ 100, o ticket médio é de R$ 100.

Se você consegue que essas mesmas pessoas gastem R$ 120, sem precisar atrair novos clientes, sua receita já aumenta significativamente.

Esse conceito é essencial porque mostra que vender mais não depende apenas de aumentar o número de clientes, mas também de oferecer soluções que incentivem quem já compra a investir um pouco mais.

Muitas vezes, pequenos ajustes no jeito de apresentar produtos ou serviços podem fazer uma enorme diferença no resultado final.

Outro ponto importante é que aumentá-lo ajuda a reduzir custos com aquisição de clientes.

Como você já está atendendo aquele consumidor, não precisa gastar mais em propaganda para conquistá-lo. Isso significa mais lucro no bolso, mesmo sem mudar sua base de clientes.

Vale destacar ainda que um valor médio mais alto traz previsibilidade. Quando você sabe que cada cliente tende a gastar um valor maior, fica mais fácil planejar fluxo de caixa, investimentos e até expansão do negócio.

É como ter mais controle sobre o futuro financeiro da empresa.

Por isso, compreender a importância desse indicador e buscar formas de aumentá-lo é um passo estratégico para qualquer empreendedor, seja dono de uma pequena cafeteria de bairro ou de um e-commerce em crescimento.

Combos e kits: entenda as diferenças e onde usar

Apesar de parecidos, eles têm algumas diferenças que fazem toda a diferença na hora de aplicar a estratégia.

Um combo é quando você junta produtos ou serviços diferentes, mas complementares, e oferece em conjunto por um valor atrativo.

O exemplo clássico está em restaurantes: prato principal, bebida e sobremesa saem mais baratos se comprados juntos do que separados.

Para o cliente, faz sentido porque ele recebe uma solução completa. Para o negócio, significa aumentar o valor final da venda.

Já um kit geralmente agrupa itens semelhantes ou de uso recorrente. Imagine uma loja de papelaria que cria um kit de material escolar com canetas, lápis, borrachas e cadernos.

Em vez de vender cada produto individualmente, ela oferece o conjunto por um preço que passa a ideia de economia. O cliente leva tudo de uma vez e o negócio aumenta sua receita sem esforço extra.

Essas estratégias não se limitam a produtos físicos. Serviços também podem ser vendidos em combos ou kits.

Uma academia, por exemplo, pode oferecer um pacote com personal trainer, acompanhamento nutricional e aulas coletivas.

Já uma empresa de consultoria pode vender abertura de empresa junto com planejamento tributário e suporte inicial.

O segredo está em entender o que faz sentido para o cliente e estruturar a oferta de forma que ele veja mais valor ao escolher a opção combinada do que ao comprar apenas um item isolado.

Como montar combos e kits que realmente funcionam

Como montar kits e combos que aumentam seu ticket médio

O primeiro passo para criar combos e kits de sucesso é conhecer bem o perfil do seu cliente. O que ele procura? Quais são as principais dificuldades ou desejos que o seu negócio pode resolver?

Essa análise é fundamental porque, sem entender o consumidor, você corre o risco de montar pacotes que não despertam interesse.

Depois, pense em produtos ou serviços que se complementam. A lógica é simples: ofereça junto o que costuma ser consumido em sequência ou que gera mais praticidade se adquirido de uma vez só.

Em uma cafeteria, por exemplo, café + pão de queijo + bolo faz muito sentido. No setor de beleza, corte de cabelo + hidratação + escova também.

Definir o preço é outro ponto essencial. O cliente precisa sentir que está levando vantagem. Isso não significa dar grandes descontos, mas criar a percepção de que o pacote oferece mais por menos.

Aqui entra a técnica da ancoragem: mostrar o valor individual dos itens e depois destacar como o combo ou kit sai mais em conta.

Não se esqueça do poder dos nomes. Dar um título criativo para o seu combo ou kit pode aumentar muito o interesse do cliente.

“Combo Energia da Manhã” soa mais atraente do que simplesmente “Café + pão de queijo”. No mundo dos serviços, nomes como “Pacote Essencial” ou “Plano Premium” reforçam a ideia de exclusividade.

Por fim, lembre-se de testar. Nem sempre a primeira combinação será a que mais vende. Experimente diferentes versões, acompanhe os resultados e ajuste.

Essa flexibilidade é importante para encontrar o ponto certo entre atratividade e lucratividade.

Gatilhos mentais que tornam a oferta irresistível

Criar um bom combo ou kit já é um grande passo, mas existe um ingrediente que pode deixar a estratégia ainda mais poderosa: o uso de gatilhos mentais.

São recursos de comunicação que estimulam a decisão de compra, muitas vezes de forma quase automática. Um dos mais fortes é o da escassez.

Quando você mostra que uma oferta está disponível apenas por tempo limitado ou em poucas unidades, o cliente sente que precisa agir rápido para não perder a oportunidade.

Essa sensação de urgência pode acelerar a decisão de levar o combo.

Outro gatilho muito usado é o da exclusividade. Combos ou kits criados para clientes VIP ou assinantes de um programa de fidelidade geram a percepção de que aquele pacote é especial.

Isso aumenta a valorização da oferta e, consequentemente, o ticket médio.

A autoridade também é um recurso poderoso. Mostrar que grandes empresas ou pessoas influentes já utilizam aquele pacote passa credibilidade e aumenta a confiança do consumidor.

Se outras pessoas importantes compraram, ele tende a acreditar que é uma boa escolha.

Não podemos esquecer do gatilho da urgência. Ofertas válidas apenas durante um final de semana ou em datas comemorativas estimulam o cliente a tomar a decisão imediatamente.

É a famosa sensação de “se eu não comprar agora, vou perder”.

Usar esses recursos de forma ética e equilibrada pode transformar combos e kits comuns em verdadeiras oportunidades irresistíveis.

Como divulgar seus combos e kits

Criar um bom pacote é apenas metade do caminho. O próximo passo é divulgar de forma estratégica para que o cliente saiba que a oferta existe e sinta vontade de aproveitar.

No ponto de venda físico, destaque visualmente os combos e kits. Cardápios, cartazes e displays chamam atenção e despertam curiosidade.

No ambiente online, capriche nas fotos e descrições detalhadas. Mostrar o que está incluído aumenta a percepção de valor.

As redes sociais são excelentes para esse tipo de promoção. Publicações criativas, vídeos mostrando a montagem do kit ou até depoimentos de clientes que já compraram podem gerar engajamento e aumentar as vendas.

O e-mail marketing também é uma ótima ferramenta. Você pode enviar mensagens segmentadas para clientes que já compraram determinado produto, oferecendo um kit complementar com condições especiais.

Outra forma poderosa de divulgação é criar páginas específicas no site para os combos e kits.

Isso facilita a compra online e ajuda a otimizar o conteúdo para mecanismos de busca, aumentando a chance de atrair novos clientes.

Em qualquer canal, o mais importante é usar uma linguagem clara e destacar os benefícios da oferta. O cliente precisa entender rapidamente por que aquele pacote é vantajoso.

Monitorando resultados e ajustando estratégias

Como montar kits e combos que aumentam seu ticket médio

Foto: Freepik

Nenhuma estratégia de vendas deve ser estática, e com combos e kits não é diferente.

Depois de colocar em prática, é fundamental acompanhar de perto os resultados para entender o que funciona e o que pode ser melhorado.

Um bom ponto de partida é monitorar o ticket médio antes e depois da implementação da estratégia.

Se houve aumento significativo, é sinal de que os pacotes estão surtindo efeito. Caso contrário, pode ser necessário ajustar combinações ou preços.

Outra métrica importante é a taxa de adesão. De cada 10 clientes atendidos, quantos optaram pelos combos ou kits

Se o número for baixo, talvez a forma de apresentação não esteja clara ou a oferta não esteja atrativa o suficiente.

Feedback direto também é valioso. Perguntar aos clientes o que eles acharam do pacote pode trazer insights preciosos. Muitas vezes, pequenas mudanças na comunicação ou nos itens incluídos já fazem grande diferença.

Por fim, teste constantemente. Varie os nomes, os itens e até os canais de divulgação. A flexibilidade permite identificar oportunidades que talvez não estivessem no radar no início.

Ajustar, monitorar e evoluir deve ser um ciclo constante para que seus combos e kits continuem relevantes e lucrativos.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, já entendeu que combos e kits podem ser um divisor de águas para o crescimento do seu negócio.

Mas, na prática, sabemos que muitos empreendedores ainda têm dúvidas sobre como organizar os números, calcular margens de lucro e estruturar estratégias de precificação que realmente façam sentido.

É nesse ponto que contar com o apoio de um contador em Campo Grande pode se tornar um grande diferencial.

Um contador em Campo Grande não é apenas alguém que cuida das obrigações fiscais.

Ele pode ser um parceiro estratégico que ajuda a enxergar o seu negócio de forma mais clara, analisar indicadores como ticket médio e oferecer insights valiosos para aumentar a rentabilidade.

Com a orientação certa, fica muito mais fácil identificar quais combos e kits são realmente lucrativos e como aplicá-los sem comprometer a saúde financeira da empresa.

Além disso, ter um contador em Campo Grande que compreende a realidade local significa ter alguém que conhece o mercado e pode sugerir soluções práticas para o seu dia a dia.

É como ter um guia ao seu lado para transformar boas ideias em resultados concretos.

Se você deseja aplicar essas estratégias com segurança e quer contar com profissionais preparados para apoiar o crescimento da sua empresa, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Nós estamos prontos para ajudar você a dar o próximo passo.

Como montar kits e combos que aumentam seu ticket médio

Acupunturista: qual CNAE usar para abrir empresa?

Acupunturista: qual CNAE usar para abrir empresa?

Muitos profissionais que atuam como acupunturistas se deparam com a dúvida de como formalizar a atividade.

Afinal, para além do cuidado com os pacientes e da dedicação à prática terapêutica, existe também a necessidade de estar em dia com a legislação.

A escolha do código CNAE é um dos passos mais importantes nesse processo. Ele define como o governo enxerga a atividade do profissional e como será feita a tributação.

Apesar de parecer algo técnico demais, compreender esse tema pode ser mais simples do que parece.

Basta visualizar o CNAE como uma espécie de “rótulo” que identifica oficialmente o que você faz.

Esse rótulo precisa estar correto, caso contrário pode gerar problemas com impostos, fiscalização ou até dificuldades para emitir notas fiscais.

O grande ponto de atenção para o acupunturista é que ele não pode atuar como MEI. Essa informação, que muitas vezes surpreende, é essencial para não começar errado.

Mas isso não significa que não existam caminhos viáveis de formalização. Pelo contrário: existem opções interessantes que permitem exercer a profissão de forma segura e organizada.

Ao longo deste artigo, vamos detalhar como funciona a classificação, quais CNAEs são indicados e como escolher a melhor forma de abrir a empresa.

O objetivo é esclarecer esse assunto de forma prática, sem complicações.

O que é CNAE e por que isso importa tanto

O CNAE, Classificação Nacional de Atividades Econômicas, é a forma oficial que o governo criou para organizar os diferentes tipos de negócios e profissões.

Cada atividade tem um código específico, que serve para identificar o que a empresa faz. Isso é essencial porque os tributos e obrigações mudam de acordo com o código escolhido.

Imagine que o CNAE funciona como uma espécie de categoria em um campeonato.

Assim como os jogadores precisam estar na categoria correta para competir, o empreendedor precisa estar com o CNAE certo para não ter problemas com a Receita Federal ou com a prefeitura.

Estar na categoria errada pode gerar confusão, cobrança de impostos indevidos ou até restrições no negócio.

Para o acupunturista, isso é ainda mais importante. Como a atividade está dentro da área de saúde, existem códigos específicos que precisam ser usados.

Escolher o CNAE errado pode trazer dificuldades no futuro, como a impossibilidade de emitir nota fiscal para clínicas parceiras ou até a exclusão do Simples Nacional.

Vale destacar que o CNAE também influencia no relacionamento com bancos e instituições financeiras. Muitos pedidos de crédito ou abertura de conta PJ são analisados com base nesse código.

Portanto, o CNAE não é apenas uma exigência burocrática, mas também uma ferramenta que afeta diretamente o crescimento do negócio.

Acupunturista pode ser MEI?

Essa é provavelmente a primeira dúvida que surge. E a resposta é clara: acupunturista não pode ser MEI.

A legislação brasileira que regulamenta o Microempreendedor Individual não permite que atividades ligadas à saúde entrem nessa categoria.

Isso vale não apenas para esses profissionais, mas também para dentistas, fisioterapeutas e outros profissionais da área.

O MEI foi criado para simplificar a vida de quem trabalha em atividades de baixo risco, geralmente voltadas a comércio e serviços mais básicos.

Por isso, ele não abrange profissões que envolvem responsabilidade técnica maior, como aquelas ligadas ao cuidado com a saúde das pessoas.

Pode ser frustrante descobrir essa limitação, principalmente porque o MEI é um regime prático e barato.

Mas é importante entender que a legislação tem essa barreira para garantir maior controle e segurança em atividades que impactam diretamente na vida e na saúde da população.

O fato de não poder ser MEI não significa que ele está em desvantagem.

Existem outras formas de se formalizar que oferecem benefícios, como a possibilidade de optar pelo Simples Nacional, regime que unifica tributos e pode ser bem vantajoso.

Além disso, essas formas permitem transmitir mais credibilidade aos pacientes e parceiros comerciais.

Portanto, ao invés de encarar a restrição como um problema, é melhor enxergá-la como uma oportunidade para estruturar o negócio de forma mais robusta e segura.

CNAEs recomendados para acupunturistas

Na hora de formalizar a atividade de acupuntura, o código CNAE mais indicado é o 8690-9/03 – Atividades de acupuntura.

Esse código foi criado justamente para identificar de forma clara a profissão e é o que mais se encaixa para quem atua diretamente com essa prática.

Utilizar esse CNAE garante que a empresa esteja alinhada com a atividade principal, evitando questionamentos e problemas futuros.

Outra opção bastante utilizada é o 8690-9/01 – Atividades de práticas integrativas e complementares em saúde humana.

Esse código é ideal para profissionais que oferecem, além da acupuntura, outras práticas reconhecidas como terapias integrativas, como auriculoterapia, aromaterapia ou reiki.

Ele é mais abrangente e permite enquadrar diferentes modalidades dentro de uma mesma estrutura.

A escolha entre esses dois CNAEs vai depender do modelo de atuação do profissional.

Quem deseja trabalhar de forma exclusiva com a acupuntura deve optar pelo 8690-9/03, que é específico e transmite mais clareza sobre a atividade.

Já quem pretende oferecer um conjunto mais amplo de terapias pode se beneficiar do 8690-9/01, que contempla essa variedade de serviços.

O importante é não tentar usar um CNAE que não tem relação com a atividade. Isso pode parecer uma solução rápida, mas no futuro pode trazer problemas sérios.

Se a Receita Federal identificar que o CNAE não corresponde ao trabalho realizado, pode haver cobrança de impostos retroativos, multas e até a exclusão do regime tributário escolhido.

Como funciona a tributação 

Acupunturista: qual CNAE usar para abrir empresa?

Fotos: Freepik

Ao abrir uma empresa, o acupunturista pode escolher o regime tributário mais adequado.

A opção mais comum e vantajosa é o Simples Nacional, que reúne vários impostos em uma única guia de pagamento. Isso simplifica a rotina e reduz a burocracia.

No Simples, a tributação para esses profissionais normalmente se enquadra no Anexo III, que tem alíquotas iniciais mais baixas.

Em alguns casos, dependendo da relação entre folha de pagamento e faturamento, pode haver migração para o Anexo V, que tem alíquotas maiores.

Essa análise é chamada de Fator R e é feita com base na proporção entre salários pagos e faturamento da empresa.

É importante destacar que, mesmo não sendo MEI, o Simples Nacional ainda pode representar uma economia significativa em relação a outros regimes, como Lucro Presumido ou Lucro Real.

Além disso, a empresa no Simples tem menos obrigações acessórias e mais facilidade de gestão.

Para quem não deseja abrir empresa, existe ainda a possibilidade de atuar como profissional autônomo, pagando ISS e INSS por meio de carnê.

No entanto, essa opção costuma ser menos vantajosa, especialmente para quem tem planos de crescer e firmar parcerias.

Em qualquer cenário, contar com a orientação de um contador é essencial. Ele poderá simular as opções e indicar o melhor caminho para cada caso, evitando que o profissional pague impostos além do necessário.

Diferença entre atuar como autônomo ou abrir CNPJ

Muitos começam atendendo de forma autônoma, seja em casa, em clínicas parceiras ou mesmo em consultórios alugados por hora. Essa é uma forma inicial de começar, mas que tem algumas limitações.

O profissional autônomo paga impostos como pessoa física, normalmente ISS e INSS. Embora seja possível trabalhar dessa forma, pode haver dificuldades para emitir nota fiscal em alguns municípios.

Além disso, a carga tributária pode ser mais alta do que no Simples Nacional, dependendo do faturamento.

Abrir um CNPJ traz mais formalidade e abre portas para o crescimento. Com a empresa registrada, é possível emitir notas fiscais facilmente, firmar contratos com clínicas, participar de licitações e ter mais credibilidade no mercado.

Além disso, o CNPJ facilita a obtenção de crédito junto a bancos e programas de incentivo.

Outro ponto importante é que, ao abrir empresa, ele consegue separar as finanças pessoais das profissionais.

Isso dá mais clareza sobre o negócio, facilita o planejamento e ajuda a controlar melhor os resultados.

Portanto, embora o início como autônomo seja viável, a abertura de CNPJ tende a ser um passo natural e estratégico para quem quer consolidar a carreira e expandir a atuação.

Passo a passo para abrir empresa como acupunturista

O processo de abertura de empresa não precisa ser um bicho de sete cabeças.

O primeiro passo é escolher a natureza jurídica, que pode ser Empresário Individual, Sociedade Simples ou Sociedade Limitada Unipessoal, dependendo da forma de atuação.

Em seguida, é preciso definir o CNAE correto, como já explicamos anteriormente. Esse detalhe é fundamental para garantir que a empresa seja registrada de acordo com a atividade exercida.

Depois disso, o próximo passo é registrar a empresa na Junta Comercial ou no Cartório, dependendo da natureza jurídica escolhida. Com esse registro, já é possível solicitar o CNPJ junto à Receita Federal.

Com o CNPJ em mãos, é hora de obter a inscrição municipal, que permite o recolhimento do ISS, e solicitar o alvará de funcionamento junto à prefeitura.

Dependendo da cidade, também pode ser necessário apresentar documentos que comprovem a regularidade do local de atendimento.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, provavelmente já percebeu que a escolha do CNAE certo e a forma correta de formalização fazem toda a diferença para quem atua como acupunturista.

Esse processo pode parecer complicado, mas contar com a ajuda de um contador em Campo Grande pode simplificar tudo.

Um contador conhece as exigências locais, entende como funciona a legislação municipal e pode orientar desde a escolha do CNAE até a definição do melhor regime tributário.

Isso garante que você não pague mais impostos do que precisa e que tenha tranquilidade para focar no que realmente importa, que é o cuidado com seus pacientes.

Outro ponto importante é que um contador em Campo Grande pode oferecer suporte contínuo, cuidando da emissão de guias, declarações e evitando problemas com o fisco.

Esse acompanhamento próximo traz segurança e ajuda a manter o negócio saudável, sem surpresas desagradáveis.

Além disso, ter esse apoio especializado facilita a separação entre finanças pessoais e profissionais, algo essencial para quem deseja crescer de forma organizada.

Então, se você é acupunturista e está em busca de um parceiro que realmente entenda suas necessidades, não precisa enfrentar esse processo sozinho.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e descubra como podemos ajudar você a formalizar sua atividade e conduzir sua empresa com mais tranquilidade e segurança.

Acupunturista: qual CNAE usar para abrir empresa?

Fluxo de caixa: guia para sua associação se organizar

Fluxo de caixa: guia para sua associação se organizar

Cuidar do dinheiro de uma associação não é uma tarefa simples. Mesmo que ela não tenha fins lucrativos, isso não significa que pode funcionar sem organização financeira.

Aliás, é exatamente por não ter fins lucrativos que o controle financeiro se torna ainda mais importante: cada centavo conta, e a transparência é essencial.

Se você faz parte da diretoria de uma associação, seja de moradores, de classe, esportiva ou cultural,  é provável que já tenha se perguntado como garantir que o caixa esteja sempre em ordem.

Como planejar os gastos? Como saber se as contribuições dos associados estão dando conta das despesas mensais? Como evitar ficar no vermelho?

Todas essas perguntas têm uma raiz comum: o fluxo de caixa. Entender e acompanhar o fluxo de caixa da associação é uma das atitudes mais importantes para garantir a saúde financeira da entidade.

Neste artigo, vamos explicar o que é o fluxo de caixa, por que ele é tão importante e, principalmente, como você pode gerenciá-lo da melhor forma.

Afinal, o que é fluxo de caixa numa associação?

O termo “fluxo de caixa” pode até parecer complicado à primeira vista, mas ele se resume a algo muito simples: é o controle de tudo o que entra e sai do caixa da associação.

Entradas são os valores que a associação recebe. Saídas são os pagamentos e despesas feitas no dia a dia.

Vamos imaginar uma associação de moradores. As entradas geralmente vêm das mensalidades pagas pelos moradores, de doações e, às vezes, de eventos organizados.

Já as saídas envolvem despesas como contas de luz, água, manutenção do prédio, segurança e até a compra de materiais para pequenos reparos.

Controlar o fluxo de caixa significa registrar cada uma dessas entradas e saídas, acompanhando em tempo real quanto dinheiro a associação tem, quanto deve receber e quanto vai precisar pagar nos próximos dias ou meses.

Esse controle pode ser feito de várias formas: numa planilha de Excel, num caderno ou com um software específico. O mais importante não é a ferramenta em si, mas a constância e a precisão dos registros.

Um bom controle de fluxo de caixa permite enxergar o presente e se preparar para o futuro. Sem ele, é como dirigir no escuro: em algum momento, você vai bater.

Por que vale a pena dar atenção ao fluxo de caixa?

Muita gente acha que, como a associação não visa lucro, não precisa se preocupar tanto com o dinheiro. Mas essa é uma armadilha perigosa.

Mesmo sem fins lucrativos, a associação precisa funcionar bem — e isso só acontece se as contas estiverem equilibradas.

Um dos grandes motivos para manter um fluxo de caixa organizado é tomar decisões mais seguras.

Se você sabe que terá uma despesa grande daqui a dois meses, pode se planejar desde já, ajustando os gastos e evitando surpresas.

Outro ponto importante é evitar dívidas. Quando o fluxo de caixa é ignorado, a associação corre o risco de gastar mais do que arrecada, entrar no cheque especial, atrasar contas e até comprometer o funcionamento de atividades importantes.

Além disso, o controle financeiro ajuda muito na prestação de contas.

Afinal, os associados têm o direito de saber como o dinheiro está sendo usado. Um fluxo de caixa bem feito facilita relatórios, assembleias e reuniões de diretoria. Traz mais confiança para todos.

Também vale lembrar que muitas associações precisam cumprir obrigações legais e podem sofrer penalidades caso não cuidem bem das finanças. Um bom controle evita esse tipo de dor de cabeça.

No fim das contas, o fluxo de caixa é um aliado. Ele não serve apenas para controlar, mas também para proteger, planejar e dar transparência à gestão da associação.

Como começar a organizar o fluxo de caixa da sua associação

Fluxo de caixa: guia para sua associação se organizar

Fotos: Freepik

Agora que já falamos da importância do fluxo de caixa, chegou a hora de colocar a mão na massa.

Organizar esse controle pode parecer desafiador no início, mas, com alguns passos simples, é possível estruturar tudo de forma clara e funcional.

O primeiro passo é separar todas as entradas e saídas em categorias. Isso ajuda a entender para onde vai cada parte do dinheiro. Por exemplo, entradas podem incluir: mensalidades, doações, receitas de eventos

Já as saídas podem ser divididas entre contas fixas (como água, luz, aluguel de sede), despesas variáveis (compras pontuais, reformas, serviços temporários) e custos com pessoal (como zeladores ou administradores contratados).

Depois disso, defina uma rotina de registros. O ideal é não deixar acumular. Registre tudo assim que acontecer.

Se possível, nomeie uma pessoa responsável por isso, alguém de confiança e com tempo disponível para atualizar os lançamentos com frequência.

Em seguida, escolha uma ferramenta para controle. Planilhas de Excel funcionam bem e podem ser personalizadas conforme a realidade da associação.

Para quem deseja algo mais automatizado, existem softwares específicos que facilitam a organização, geram gráficos e relatórios automaticamente.

Não se esqueça também de manter um controle das previsões. Quanto se espera arrecadar nos próximos meses?

Quais despesas já estão agendadas? Ter essa visão futura é essencial para evitar sustos e planejar melhor os investimentos.

E por último: guarde tudo. Notas, comprovantes, recibos. Eles são a base para conferir se os registros estão corretos e ajudam na transparência com os associados.

Ferramentas que facilitam (e muito) o dia a dia financeiro

Se você está começando agora a organizar o fluxo de caixa da sua associação, pode estar se perguntando qual ferramenta usar.

A boa notícia é que existem opções para todos os perfis, desde os mais analógicos até os mais tecnológicos.

Para quem prefere começar de forma simples, uma boa planilha de Excel já resolve muita coisa.

Existem modelos prontos na internet, mas o ideal é montar uma planilha personalizada, com categorias de entradas e saídas que façam sentido para a sua realidade.

Ela pode ser compartilhada online, com permissões de edição para outras pessoas da diretoria.

Outra opção interessante são os aplicativos e sistemas de gestão financeira voltados para associações.

Muitos deles oferecem funcionalidades como emissão de boletos, controle de inadimplência, relatórios automáticos e alertas de vencimento.

Alguns exemplos incluem sistemas como Asaas, CondoLivre, Ahreas e outros focados em entidades associativas.

Se a associação tiver uma conta bancária digital, vale conferir se o próprio banco já oferece algum tipo de ferramenta de controle de caixa.

Muitos bancos digitais têm recursos interessantes que ajudam a acompanhar o saldo e movimentações em tempo real.

Importante: independentemente da ferramenta escolhida, o que vai garantir o sucesso do controle é a disciplina nos registros.

Nenhuma ferramenta faz milagre se os dados não forem atualizados com frequência e precisão.

Escolher uma boa ferramenta é como escolher uma bicicleta. Se ela for confortável e adequada para o terreno, o caminho fica muito mais leve de percorrer.

Como manter o controle financeiro sempre em dia? Dicas práticas

Gerenciar o fluxo de caixa não é algo que se faz uma vez só. É uma tarefa contínua, que exige acompanhamento, atualização e revisão constante.

Mas a boa notícia é que, com algumas boas práticas, tudo fica mais simples.

Uma das primeiras dicas é: estabeleça um dia fixo na semana ou no mês para revisar as finanças da associação.

Use esse momento para conferir se os lançamentos estão atualizados, se todas as receitas previstas foram recebidas e se há alguma despesa pendente.

Outra prática importante é criar uma reserva financeira. Sempre que possível, separe uma parte do saldo para emergências ou imprevistos.

Pode parecer difícil no início, mas mesmo pequenas quantias já ajudam a dar mais segurança para o futuro.

Fique de olho na inadimplência. Se alguns associados atrasarem os pagamentos, procure entender o motivo, oferecer alternativas e lembrar gentilmente sobre a importância da contribuição.

Um sistema que emite boletos automaticamente e envia lembretes ajuda muito nesse ponto.

Capacitar os responsáveis pela gestão também faz diferença. Se possível, ofereça cursos, palestras ou até mesmo uma consultoria com um contador que possa orientar sobre as boas práticas.

E claro: envolva os associados. Compartilhar relatórios, mostrar onde o dinheiro está sendo usado e abrir espaço para sugestões fortalece a confiança e torna a gestão mais colaborativa.

Soluções de um contador em Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já percebeu que cuidar bem do fluxo de caixa da sua associação não é apenas uma responsabilidade, é um compromisso com o futuro da organização.

E se você está em Campo Grande e sente que precisa de uma orientação mais próxima, contar com o apoio de um contador pode fazer toda a diferença.

Um contador que entenda a realidade das associações locais, que conheça os desafios enfrentados no dia a dia e que fale a sua língua, sem complicações, pode ser um parceiro valioso para manter tudo em ordem.

A verdade é que, mesmo com boas ferramentas e boas intenções, chega uma hora em que o olhar técnico de um contador experiente ajuda a enxergar o que muitas vezes passa despercebido.

Seja para montar relatórios claros, acompanhar a inadimplência, organizar documentos ou até mesmo orientar sobre decisões financeiras importantes, ter um contador em Campo Grande que esteja ao seu lado torna a gestão mais leve e segura.

Além disso, com o suporte certo, você ganha tempo, tranquilidade e pode focar no que realmente importa: fortalecer sua associação.

Se você procura um contador que ofereça esse tipo de apoio com proximidade, transparência e praticidade, a Contili Contabilidade está pronta para te ajudar.

A gente entende que cada associação tem sua própria dinâmica, e é por isso que oferecemos soluções pensadas para sua realidade.

Quer cuidar melhor do seu fluxo de caixa e da saúde financeira da sua associação? Fale com a Contili Contabilidade. Estamos aqui para caminhar com você.

Fluxo de caixa: guia para sua associação se organizar

Melhor regime tributário para dentistas: qual escolher

Melhor regime tributário para dentistas: qual escolher

Escolher o regime tributário é uma das decisões mais importantes para qualquer profissional que atua como dentista, principalmente aqueles que têm seu próprio consultório ou clínica.

O motivo é simples: essa escolha vai influenciar diretamente o valor dos impostos que você vai pagar ao longo do ano e também a forma como sua empresa vai lidar com obrigações fiscais.

Muitos dentistas acabam pagando mais do que deveriam porque não entendem como cada regime funciona ou simplesmente mantêm o mesmo modelo desde que abriram o CNPJ, sem nunca revisar.

A verdade é que não existe um único regime que seja o melhor para todos. Cada caso precisa ser avaliado com cuidado, levando em conta o faturamento, a folha de pagamento e outros detalhes do negócio.

Neste guia, vamos explicar de forma clara e prática quais são as opções de regime tributário disponíveis, como elas funcionam, quais são os prós e contras de cada uma e em quais situações cada uma pode ser mais vantajosa.

Vamos também mostrar exemplos e pontos que muita gente ignora, mas que podem fazer toda a diferença no bolso.

Entendendo as opções: quais regimes tributários existem para dentistas

Quando um dentista abre um CNPJ, ele precisa escolher em qual regime tributário sua empresa vai se enquadrar.

No Brasil, as três principais opções são Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

Cada uma dessas modalidades tem regras específicas sobre como calcular os impostos, quais tributos pagar e como prestar contas ao governo.

O Simples Nacional é muito popular entre profissionais liberais porque reúne vários impostos em uma única guia e, em muitos casos, oferece uma carga tributária menor para quem está começando.

Ele tem regras específicas que podem beneficiar bastante clínicas odontológicas, mas também alguns detalhes que podem aumentar o imposto se não forem observados.

Já o Lucro Presumido costuma ser escolhido por empresas que têm um faturamento mais alto ou uma margem de lucro mais previsível.

Nesse modelo, o governo presume que uma parte da receita é lucro e aplica impostos sobre esse valor.

Para dentistas, isso pode ser interessante quando o faturamento já ultrapassa certos limites, mas é preciso analisar bem porque, em alguns casos, pode acabar saindo mais caro que o Simples.

O Lucro Real, por sua vez, é o regime em que os impostos são calculados sobre o lucro efetivo da empresa.

Embora ele possa ser vantajoso para negócios com lucro baixo ou despesas muito altas, para dentistas é menos comum, já que a burocracia é maior e exige um controle contábil muito mais detalhado.

Ainda assim, existem situações específicas em que ele pode ser considerado.

Ao conhecer cada opção, o dentista consegue ter uma visão mais clara do que pode se encaixar melhor na sua realidade, evitando decisões baseadas em achismos ou conselhos genéricos que não levam em conta o seu caso.

Simples Nacional: será que é realmente tão simples?

O Simples Nacional foi criado para facilitar a vida das pequenas empresas e dos microempreendedores.

Ele unifica o pagamento de diversos tributos em uma única guia, o que reduz a burocracia e, em muitos casos, a carga tributária.

Para dentistas, o enquadramento no Simples é possível, mas é importante entender os detalhes que influenciam no valor final dos impostos.

No caso das atividades odontológicas, o Simples Nacional pode enquadrar a clínica no Anexo III ou no Anexo V da tabela de alíquotas.

A diferença entre eles é significativa, já que o Anexo III tem alíquotas iniciais menores.

A definição de qual anexo será aplicado depende do chamado Fator R, que leva em conta a relação entre a folha de pagamento e o faturamento da clínica.

Se a folha de pagamento representar pelo menos 28% do faturamento, a clínica pode ficar no Anexo III, pagando menos imposto.

Caso contrário, vai para o Anexo V, onde as alíquotas são mais altas. Esse detalhe é muitas vezes ignorado, mas pode mudar completamente o valor a ser pago ao longo do ano.

Outro ponto importante é que, apesar da praticidade, o Simples Nacional não é sempre a opção mais barata.

À medida que o faturamento aumenta, as alíquotas também sobem e, dependendo da situação, podem até ultrapassar o que se pagaria no Lucro Presumido.

Lucro Presumido: quando pode valer mais a pena

Melhor regime tributário para dentistas: qual escolher

Fotos: Freepik

O Lucro Presumido é uma alternativa ao Simples Nacional que pode ser mais vantajosa para dentistas que já têm um faturamento mais alto ou que não conseguem se beneficiar do Fator R.

Nesse regime, o governo presume que uma parte da receita da clínica é lucro e aplica os impostos sobre esse valor presumido, mesmo que o lucro real seja diferente.

Para atividades de prestação de serviços como a odontologia, a base de cálculo do imposto é de 32% do faturamento.

Sobre esse valor, incidem o IRPJ e a CSLL, além do PIS e da COFINS sobre o faturamento total. Também há o ISS, que varia conforme o município.

Uma vantagem do Lucro Presumido é que, em alguns casos, a carga tributária pode ser menor do que no Simples Nacional, especialmente quando o faturamento é alto e a folha de pagamento não atinge o percentual exigido para o Anexo III do Simples.

Além disso, o valor dos impostos é mais previsível, já que a base de cálculo é fixa.

Por outro lado, ele exige mais atenção com a contabilidade, pois os impostos são pagos separadamente e em prazos diferentes.

Também não há a mesma simplificação do Simples Nacional, o que pode significar mais trabalho administrativo.

A escolha pelo Lucro Presumido deve ser feita com base em simulações reais, comparando os valores que seriam pagos em cada regime.

Muitas clínicas migram para essa opção após perceberem que, no Simples, o aumento de faturamento elevou demais a carga tributária.

Lucro Real: a escolha menos comum, mas que pode ter seu momento

O Lucro Real é o regime tributário onde os impostos são calculados sobre o lucro líquido da empresa, ou seja, a receita menos as despesas.

Ele é obrigatório para empresas de grande porte ou com faturamento anual acima de determinados limites, mas também pode ser escolhido por empresas menores, caso seja vantajoso.

Para dentistas, o Lucro Real raramente é a primeira opção, porque a maioria das clínicas e consultórios não tem despesas tão altas a ponto de compensar a burocracia desse regime.

Ele exige um controle contábil rigoroso e detalhado, já que cada despesa e receita precisa ser registrada corretamente para que o lucro seja calculado de forma precisa.

Ainda assim, existem situações em que o Lucro Real pode ser interessante.

Por exemplo, se a clínica está em um momento de investimento pesado, com muitas despesas dedutíveis, o lucro líquido pode ser baixo, o que reduz o imposto a pagar.

Também pode ser vantajoso em períodos de crise, quando a margem de lucro cai.

O desafio é que, para funcionar bem, o Lucro Real exige uma contabilidade extremamente organizada.

Qualquer erro ou falta de documentação pode resultar em problemas com o fisco.

Por isso, essa opção costuma ser considerada apenas quando há um acompanhamento próximo de um contador experiente e uma estrutura administrativa bem preparada.

No dia a dia, a maioria dos dentistas vai encontrar alternativas mais simples e práticas, mas conhecer o Lucro Real ajuda a entender todo o cenário e a ter uma visão mais completa das opções.

Como o Fator R pode mudar tudo

Um dos conceitos mais importantes para dentistas que pensam em aderir ou permanecer no Simples Nacional é o Fator R.

Ele é uma fórmula que calcula a relação entre a folha de pagamento e o faturamento dos últimos 12 meses da clínica.

O resultado desse cálculo vai determinar em qual anexo da tabela do Simples a clínica vai se enquadrar.

Se o resultado for igual ou superior a 28%, a clínica fica no Anexo III, com alíquotas mais baixas. Se for menor que isso, vai para o Anexo V, onde a carga tributária é mais alta.

Na prática, isso significa que aumentar a folha de pagamento — por exemplo, contratando mais profissionais ou aumentando salários — pode reduzir a alíquota de imposto.

Essa dinâmica cria uma situação curiosa: às vezes, pagar salários mais altos ou contratar mais gente pode, no fim das contas, resultar em economia de impostos.

Mas é claro que essa decisão não pode ser tomada apenas pensando no Fator R, já que envolve custos trabalhistas e impacto no caixa.

Muitos dentistas descobrem essa regra apenas depois de pagar impostos altos no Anexo V, quando já poderiam ter ajustado a folha de pagamento para cair no Anexo III.

Isso mostra como o planejamento tributário é essencial e como o conhecimento dessa regra pode fazer uma grande diferença no resultado final da clínica.

Entender e acompanhar o Fator R ao longo do ano é uma prática que todo dentista deveria adotar.

Isso evita surpresas no fechamento do ano e dá mais previsibilidade aos custos com impostos.

Comparando na prática: qual regime sai mais barato?

Teoria é importante, mas nada substitui uma boa comparação prática. Imagine dois consultórios odontológicos com faturamento mensal de R$ 30 mil.

No primeiro caso, a folha de pagamento é de R$ 10 mil, o que dá 33% do faturamento. No segundo, a folha é de R$ 5 mil, ou seja, 16% do faturamento.

No Simples Nacional, o primeiro consultório ficaria no Anexo III, com uma alíquota inicial de 6%, pagando cerca de R$ 1.800 em impostos por mês.

Já o segundo consultório iria para o Anexo V, com alíquota inicial de 15,5%, o que significa R$ 4.650 mensais. A diferença é enorme.

Se o segundo consultório estivesse no Lucro Presumido, a carga tributária poderia ficar em torno de 13,33% do faturamento, resultando em aproximadamente R$ 3.999 por mês.

Nesse caso, o Lucro Presumido seria mais vantajoso que o Simples no Anexo V.

Esses números mostram que não dá para escolher o regime apenas pelo nome ou pela praticidade.

É preciso colocar os dados no papel e fazer simulações, sempre considerando o faturamento, a folha de pagamento e as despesas do negócio.

Cada consultório tem uma realidade diferente e a melhor escolha para um pode não ser a melhor para outro. Esse é o ponto-chave do planejamento tributário: personalização.

Como tomar a decisão certa

Melhor regime tributário para dentistas: qual escolher

Foto: Freepik

Escolher o regime tributário mais vantajoso começa com um diagnóstico preciso da situação atual da clínica.

É essencial analisar o faturamento dos últimos doze meses, a folha de pagamento e as despesas fixas e variáveis, pois esses elementos determinam grande parte do impacto tributário.

Além disso, é importante projetar o cenário para o próximo ano. Se a clínica pretende contratar novos profissionais, essas mudanças podem alterar o enquadramento e até mudar qual regime será mais vantajoso.

Também vale considerar o nível de burocracia que você está disposto a lidar.

Regimes como Lucro Presumido e Lucro Real exigem mais controle contábil e acompanhamento, enquanto o Simples Nacional oferece mais praticidade, mas nem sempre é o mais econômico.

O ideal é revisar essa escolha anualmente, de preferência com o apoio de um contador especializado em odontologia.

Essa avaliação periódica garante que a clínica pague apenas o necessário e mantenha um planejamento tributário alinhado ao seu crescimento.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, já percebeu que escolher o regime tributário certo pode fazer toda a diferença no resultado da sua clínica odontológica.

Mas sabemos que, na prática, lidar com cálculos, regras e projeções nem sempre é simples.

É por isso que contar com o apoio de um contador em Campo Grande que entenda as particularidades do seu negócio é essencial.

Um contador pode analisar seu faturamento, sua folha de pagamento e suas despesas para encontrar a opção mais vantajosa, evitando que você pague impostos além do necessário.

Além disso, um contador em Campo Grande oferece acompanhamento contínuo, garantindo que o planejamento tributário seja ajustado sempre que houver mudanças nas regras ou na situação da sua clínica.

Assim, você pode focar no que realmente importa: atender seus pacientes e fazer seu negócio crescer.

Se você quer tomar a melhor decisão e manter suas finanças organizadas, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Melhor regime tributário para dentistas: qual escolher

Tudo sobre simples nacional para profissionais da saúde

Tudo sobre simples nacional para profissionais da saúde

Escolher o regime tributário certo é uma das decisões mais importantes para qualquer profissional da área da saúde que atua como pessoa jurídica.

Médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas e outros profissionais liberais muitas vezes enfrentam dificuldades para entender o que é o Simples Nacional, se podem ou não aderir a esse regime e se ele realmente vale a pena.

A boa notícia é que é totalmente possível entender como o Simples Nacional funciona e como ele pode ajudar a reduzir a carga de impostos e  simplificar a rotina financeira.

Neste artigo, vamos te explicar tudo o que você precisa saber sobre o Simples Nacional para profissionais da saúde em uma linguagem direta, sem complicação. Vamos lá?

O que é o Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime de tributação criado para facilitar a vida de micro e pequenas empresas. Ele unifica diversos tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia de pagamento mensal.

Na prática, isso significa menos papelada, menos burocracia e, em muitos casos, uma economia significativa no pagamento de impostos.

Para profissionais da saúde que decidem abrir uma empresa, essa pode ser uma opção bastante vantajosa.

Em vez de lidar com várias obrigações separadas e diferentes tipos de impostos, o Simples permite que tudo seja resolvido em um único documento.

Isso torna a gestão financeira muito mais fácil, principalmente para quem não tem familiaridade com questões contábeis.

Além disso, o Simples Nacional possui faixas de faturamento que determinam a alíquota de imposto que será aplicada.

Ou seja, quanto menor o faturamento da empresa, menor a porcentagem de imposto a pagar.

Isso ajuda a manter os custos sob controle, especialmente nos primeiros anos de atuação como pessoa jurídica.

Outro ponto positivo é que o Simples oferece condições específicas para algumas áreas, como a da saúde.

Isso significa que, dependendo do tipo de serviço prestado e da estrutura da empresa, pode ser possível pagar menos imposto do que em outros regimes, como o Lucro Presumido.

Por fim, vale lembrar que o Simples Nacional é exclusivo para empresas de pequeno porte, com limite de faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano.

Acima disso, o profissional precisará migrar para outro regime tributário.

Profissionais de Saúde podem optar pelo Simples Nacional?

Sim, a maioria dos profissionais da saúde pode optar pelo Simples Nacional, desde que atenda a alguns critérios.

Isso vale para médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, entre outros.

Mas, para isso, é necessário atuar como pessoa jurídica, ou seja, abrir uma empresa com CNPJ e se registrar como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP).

É importante lembrar que o Simples Nacional é um regime tributário voltado para empresas, não para pessoas físicas.

Se você ainda atende seus pacientes como autônomo, ou seja, sem um CNPJ, não será possível aderir ao Simples. Por isso, o primeiro passo é formalizar sua atuação e abrir uma empresa.

Outro ponto importante é escolher corretamente a atividade principal da empresa, o chamado código CNAE.

Esse código define qual é a área de atuação da empresa e influencia diretamente na forma de tributação.

Para profissionais da saúde, existem diversos CNAEs específicos, como “atividades de atendimento ambulatorial” ou “consultórios médicos”.

Vale destacar que existem regras de exclusão do Simples Nacional. Por exemplo, empresas que têm sócios estrangeiros, que atuam em setores proibidos ou que ultrapassam o limite de faturamento anual não podem permanecer nesse regime.

Por isso, é fundamental ter orientação de um contador especializado para verificar se tudo está em conformidade antes de fazer a opção.

No geral, para a grande maioria dos profissionais de saúde que atuam de forma independente ou com pequenos consultórios, o Simples Nacional costuma ser uma escolha acertada.

Ele traz mais previsibilidade financeira e facilita a rotina de quem já tem mil coisas para lidar no dia a dia.

Anexo III ou anexo V: onde se encaixa a sua atividade?

Tudo sobre simples nacional para profissionais da saúde

Fotos: Freepik

Essa é uma das partes mais importantes para entender se o Simples Nacional vai realmente valer a pena para sua empresa.

Isso porque os profissionais de saúde que entram no Simples podem ser tributados de duas formas diferentes: pelo Anexo III ou pelo Anexo V.

Cada um tem uma tabela de alíquotas, e a diferença entre eles pode significar uma economia (ou um gasto extra) de milhares de reais ao longo do ano.

O Anexo III é o que tem as alíquotas mais baixas, começando em 6%. Já o Anexo V começa com alíquota de 15,5%.

Por isso, a maioria dos profissionais busca se enquadrar no Anexo III. Mas para isso é preciso atender a uma exigência específica: o Fator R.

O Fator R é um cálculo que leva em conta a relação entre a folha de pagamento e o faturamento da empresa.

Funciona assim: se pelo menos 28% do faturamento bruto dos últimos 12 meses tiver sido gasto com a folha (salários, pró-labore e encargos), a empresa pode ser tributada pelo Anexo III. Caso contrário, ela vai para o Anexo V.

Vamos dar um exemplo prático. Imagine que sua empresa faturou R$ 20 mil por mês nos últimos 12 meses.

Se você pagou pelo menos R$ 5.600 de pró-labore e encargos por mês nesse período, você atende ao Fator R e pode ser tributado pelo Anexo III. Se não chegou a esse valor, vai para o Anexo V.

Esse detalhe faz toda a diferença. Por isso, é importante fazer um bom planejamento tributário.

Em alguns casos, vale a pena aumentar o valor do pró-labore para atender ao Fator R e pagar menos imposto no fim do mês.

Alíquotas e carga tributária no Simples Nacional

No Simples Nacional, o imposto pago pela empresa é calculado com base no faturamento acumulado dos últimos 12 meses.

As alíquotas são progressivas, ou seja, quanto mais a empresa fatura, maior a porcentagem de imposto.

Mas mesmo nas faixas mais altas, o regime ainda costuma ser mais simples e vantajoso do que os demais.

Para quem está no Anexo III, as alíquotas variam de 6% a 33%, mas a maioria dos profissionais da saúde com faturamento mais controlado costuma pagar entre 6% e 11%.

Já para quem está no Anexo V, as alíquotas começam em 15,5% e podem chegar a 30,5%. É uma diferença grande.

Vamos ver um exemplo prático. Suponha que um psicólogo tenha faturado R$ 15 mil em um determinado mês e que ele se enquadra no Anexo III.

Com uma alíquota de 6%, o imposto seria de R$ 900. Agora imagine que ele não atendeu ao Fator R e foi tributado pelo Anexo V. Nesse caso, o imposto poderia chegar a R$ 2.325 no mesmo mês.

Isso mostra como a escolha do anexo e o controle do pró-labore podem impactar diretamente no bolso.

Vale lembrar que dentro do valor do imposto já estão incluídos tributos como ISS, INSS Patronal, IRPJ, CSLL, PIS e Cofins. Tudo isso reunido em uma única guia de pagamento, o que facilita bastante a gestão financeira.

Outro ponto positivo do Simples é a previsibilidade. Como as faixas de faturamento e as alíquotas são tabeladas, fica mais fácil planejar quanto será pago nos próximos meses, principalmente se o faturamento for estável.

Cuidados importantes ao optar pelo Simples Nacional

Apesar de todos os benefícios, é fundamental estar atento a alguns pontos antes de optar pelo Simples Nacional.

O primeiro deles é entender que, embora o sistema seja mais simples, ele ainda exige uma gestão cuidadosa.

Não é porque tudo está em uma guia só que não existe responsabilidade fiscal.

Um erro comum é não acompanhar de perto o faturamento. Como o cálculo do imposto leva em conta os últimos 12 meses, é preciso manter esse controle bem organizado.

Ultrapassar o limite de R$ 4,8 milhões no ano significa sair do Simples, o que pode gerar mudança de regime e até cobrança retroativa.

Outro cuidado essencial está na escolha do CNAE. Um código incorreto pode enquadrar sua empresa no anexo errado e fazer você pagar mais imposto do que deveria.

Além disso, alguns códigos são considerados impeditivos e podem até excluir a empresa do Simples. Por isso, esse detalhe precisa ser revisado com atenção.

Também é importante lembrar da obrigatoriedade de pagar o pró-labore e recolher o INSS correspondente. Muitos profissionais esquecem disso ou não sabem que é uma exigência legal.

Sem esse pagamento, não é possível atender ao Fator R, o que pode resultar em uma alíquota muito mais alta.

Outro ponto que merece atenção é a organização das despesas. Misturar contas pessoais com as da empresa é um erro comum que pode comprometer todo o controle financeiro.

Manter as finanças separadas é essencial para tomar decisões acertadas e evitar problemas com o fisco.

Por fim, é fundamental contar com o apoio de um contador que entenda da sua área.

A contabilidade para profissionais da saúde tem particularidades que nem todo escritório conhece. Ter um parceiro que entende o seu dia a dia faz toda a diferença.

Passo a passo para aderir 

Tudo sobre simples nacional para profissionais da saúde

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Se você decidiu que o Simples Nacional é o melhor caminho para o seu negócio na área da saúde, o próximo passo é entender como fazer essa adesão da forma certa.

O processo não é complicado, mas exige atenção a alguns detalhes importantes.

O primeiro passo é abrir um CNPJ. Você precisará escolher um tipo de empresa, que normalmente será uma Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP).

Essa escolha depende do seu faturamento esperado. Um contador pode te ajudar a definir isso com mais precisão.

Depois disso, é necessário fazer as inscrições municipais e estaduais, dependendo da sua cidade e do tipo de serviço que você vai prestar.

Para atividades de saúde, geralmente só a inscrição municipal já é suficiente, pois não há circulação de mercadorias.

Em seguida, vem a escolha do CNAE, que define qual é a sua atividade principal. Como vimos antes, essa escolha é muito importante para o enquadramento correto dentro do Simples.

Uma definição errada pode levar a pagamento indevido de tributos.

Com tudo isso resolvido, você pode optar formalmente pelo Simples Nacional. Essa opção é feita diretamente no site da Receita Federal e só pode ser solicitada no mês de janeiro de cada ano, ou no momento de abertura da empresa.

Uma vez dentro do Simples, você começará a recolher os tributos por meio do DAS, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional.

A partir daí, é importante manter o acompanhamento mensal do faturamento, da folha de pagamento e do enquadramento no anexo correto Isso garante que a empresa continue aproveitando todos os benefícios do regime.

Simples nacional ou lucro presumido? 

Uma dúvida bastante comum entre profissionais da saúde é se o Simples Nacional é realmente a melhor opção.

Em alguns casos, o Lucro Presumido pode ser mais vantajoso, especialmente para empresas com estrutura mais enxuta e poucos funcionários.

O Lucro Presumido tem alíquotas fixas e regras diferentes. Ele pode ser interessante para empresas com alto faturamento e baixa folha de pagamento, pois nesse regime não há exigência do Fator R.

Ou seja, se você atua sozinho, sem contratar equipe, talvez valha a pena fazer essa comparação.

No entanto, o Lucro Presumido é mais burocrático. Exige o pagamento separado de vários tributos, além de uma contabilidade mais complexa.

Por isso, ele costuma ser mais interessante para empresas que já têm uma boa estrutura administrativa e capacidade de lidar com essas exigências.

O ideal é fazer uma simulação considerando o seu faturamento médio, os custos com pessoal, despesas fixas e o valor do pró-labore.

Com esses dados em mãos, um contador pode calcular qual é o regime mais econômico para sua realidade.

De forma geral, o Simples Nacional tende a ser mais vantajoso para quem está começando, fatura até R$ 4,8 milhões por ano e pretende manter uma equipe de apoio.

Já o Lucro Presumido pode ser uma alternativa em fases mais avançadas do negócio.

Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio

Se você chegou até aqui, já deu um passo importante para entender como o Simples Nacional pode funcionar a favor da sua carreira como profissional da saúde.

Agora, o próximo passo é colocar tudo isso em prática com segurança e estratégia. E se você é de Campo Grande, contar com o apoio de um contador que realmente entenda da sua rotina faz toda a diferença.

A escolha de um contador não deve ser feita apenas pelo preço, mas principalmente pela experiência com o seu segmento e pela capacidade de orientar decisões.

Ter um contador que conhece de perto as particularidades do Simples Nacional e das exigências específicas para profissionais da saúde permite que você evite erros comuns e aproveite ao máximo os benefícios que esse regime pode oferecer.

Seja você médico, dentista, psicólogo, fisioterapeuta ou qualquer outro profissional da área, estar bem assessorado é o que separa um consultório que apenas sobrevive de um negócio que realmente prospera.

Além disso, um bom contador em Campo Grande pode te ajudar não só com a parte tributária, mas também com orientações sobre crescimento, planejamento financeiro e estratégias para reduzir legalmente sua carga tributária.

Por isso, se você está em busca de uma assessoria contábil de verdade, voltada para profissionais da saúde e com experiência prática no que funciona e no que não funciona, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Estamos prontos para te ajudar a transformar a forma como você lida com a contabilidade do seu negócio e garantir que você tenha mais tempo e tranquilidade para cuidar daquilo que realmente importa: seus pacientes.

Tudo sobre simples nacional para profissionais da saúde