Skip to main content
  • Campo Grande, MS

Tag: Contabilidade em Campo Grande

Qual CNAE escolher para gestor de tráfego? 

Qual CNAE escolher para gestor de tráfego?

Formalizar seu trabalho como gestor de tráfego é um passo importante para crescer com segurança, emitir nota fiscal e atender clientes maiores.

Mas muita gente trava na hora de escolher o CNAE certo. Isso acontece porque não existe um código com o nome “gestor de tráfego”, o que pode gerar dúvidas logo no início.

Neste artigo, você vai entender quais CNAEs são mais usados por quem trabalha com tráfego pago, se dá para atuar como MEI, como evitar erros comuns e como escolher o código ideal para a sua realidade.

Tudo explicado de forma prática, clara e sem complicações.

CNAE para gestor de tráfego: quais escolher?

Se você trabalha com tráfego pago e está começando a formalizar seu negócio, provavelmente já esbarrou em uma dúvida comum: qual CNAE escolher?

E se você chegou até aqui, é porque já entendeu que formalizar seu serviço é um passo importante.

Emitir nota fiscal, abrir conta PJ, contratar colaboradores e até mesmo fechar contrato com empresas maiores — tudo isso exige que você esteja com a documentação certa. E o CNAE é uma das peças-chave nesse processo.

O problema é que, como a profissão de gestor de tráfego ainda é relativamente nova, não existe um código específico com esse nome.

Isso deixa muitos profissionais em dúvida, com medo de escolher o código errado e acabar pagando mais impostos ou tendo problemas com o fisco. Essa insegurança é normal.

O sistema foi feito pensando em atividades mais tradicionais, e por isso a formalização dos serviços digitais costuma exigir mais atenção.

Neste artigo, você vai descobrir quais são os códigos mais usados por esses profissionais, o que cada um significa e como tomar a decisão certa para o seu modelo de trabalho.

Também vamos falar se dá ou não para ser MEI e quais riscos você corre ao escolher um código incorreto. Tudo explicado de forma simples, sem jargões técnicos.

Se o seu objetivo é trabalhar legalmente, com tranquilidade e segurança, esse conteúdo vai te ajudar a tomar uma das decisões mais importantes na abertura da sua empresa.

Vamos direto ao ponto, sem enrolação e sem linguagem complicada.

CNAE para gestor de tráfego: existe um específico?

Essa é a primeira pergunta que surge quando um gestor de tráfego decide abrir CNPJ: será que existe um exato para o que eu faço? Infelizmente, a resposta é não.

Pelo menos por enquanto, não há um código com o nome “gestor de tráfego”. Isso acontece porque o sistema de CNAEs foi criado antes da explosão de profissões digitais como essa.

Mas isso não significa que você não possa se formalizar de forma adequada.

Apesar da ausência de um código exato, existem códigos que se encaixam nas funções que o profissional exerce.

Isso significa que você pode sim legalizar sua atividade, emitir notas fiscais corretamente e pagar os impostos de forma justa, desde que escolha um compatível com o tipo de serviço que presta.

O ponto principal aqui é entender que o CNAE não precisa ter exatamente o nome da sua profissão. O que importa é que ele represente bem o que você faz no dia a dia.

Se você presta serviços ligados à compra de mídia online, agenciamento de publicidade ou estratégias de marketing direto, há códigos disponíveis para isso.

Muitos profissionais atuam em áreas novas, que ainda não têm uma classificação direta, e acabam utilizando códigos que representam sua atividade de forma mais ampla. Isso é legal, seguro e aceito pela Receita Federal.

Portanto, não se preocupe com a ausência de um CNAE “exclusivo” para gestor de tráfego.

O importante é conhecer as opções existentes e saber qual delas se aproxima mais da forma como você trabalha. E é exatamente isso que veremos a seguir.

Principais CNAEs utilizados por gestores de tráfego

Qual CNAE escolher para gestor de tráfego?

Fotos: Freepik

Mesmo sem um código exclusivo, quem trabalha com tráfego pago já encontrou caminhos válidos para se formalizar.

Alguns CNAEs são bastante usados por gestores de tráfego em todo o Brasil e funcionam bem para fins fiscais, emissão de notas e enquadramento tributário.

O primeiro deles é o 7319-0/02 – Agenciamento de espaços para publicidade, exceto em veículos de comunicação.

Esse código é o mais comum para quem trabalha gerenciando mídia paga, como Google Ads e Meta Ads.

Ele se encaixa muito bem para quem presta serviço de intermediação, ou seja, administra campanhas publicitárias em nome de terceiros.

Outro bastante utilizado é o 7311-4/00 – Agências de publicidade. Esse código é mais abrangente e pode incluir desde a estratégia até a criação de campanhas.

Ele é ideal para quem oferece serviços que vão além da compra de mídia, como construção de funis, peças criativas, páginas de venda e planejamento publicitário.

Há também o 7319-0/03 – Marketing direto, que pode ser uma boa opção para quem trabalha com automação de marketing, disparos segmentados e estratégias voltadas à conversão direta.

Se você oferece serviços voltados para CRM, e-mails, segmentação e jornada do cliente, esse código pode ser útil.

Em alguns casos mais específicos, profissionais optam pelo 6204-0/00 – Consultoria em tecnologia da informação, mas esse deve ser escolhido com cautela.

Ele se aplica melhor a quem presta serviços técnicos relacionados a plataformas, como integrações, configuração de APIs e sistemas voltados ao desempenho de campanhas.

Cada um desses códigos tem vantagens e limitações. O ideal é entender qual deles traduz melhor a forma como você entrega seu serviço hoje.

E, se for o caso, também é possível usar atividades secundárias para complementar a descrição do seu CNPJ e garantir cobertura total das suas funções.

Gestor de tráfego pode ser MEI?

Essa é uma pergunta recorrente e compreensível. Afinal, o MEI é simples de abrir, tem custo baixo e exige pouca burocracia.

Mas, infelizmente, os CNAEs mais adequados para o gestor de tráfego não são permitidos dentro da categoria MEI.

Isso significa que você não consegue se formalizar legalmente como Microempreendedor Individual se quiser trabalhar com tráfego pago de forma profissional.

A lista de atividades permitidas no MEI é bastante limitada e não inclui atividades como agenciamento de publicidade ou marketing direto.

Mesmo tentando usar um mais genérico, você corre o risco de estar atuando de forma irregular. E isso pode te prejudicar na hora de emitir nota fiscal ou até na hora de prestar contas ao fisco.

A alternativa recomendada para quem atua com tráfego pago é abrir uma Microempresa (ME).

Esse formato permite mais opções de CNAEs, é aceito no Simples Nacional e continua sendo simples de manter para quem está começando.

Com a ME, você tem mais liberdade para configurar seu CNPJ de forma compatível com seus serviços.

A boa notícia é que abrir uma ME também é acessível. As obrigações são um pouco maiores que as do MEI, mas nada assustador.

Você pode começar com um faturamento modesto e, conforme for crescendo, ajustar sua estrutura sem precisar mudar de categoria ou se preocupar com limitações legais.

Portanto, se o seu objetivo é atuar de forma profissional, emitir notas corretamente e estar em dia com a Receita, o caminho mais seguro é abrir uma ME e escolher um que reflita a sua realidade como gestor de tráfego.

Essa é a base para construir um negócio sólido e confiável.

Como escolher o CNAE ideal para sua realidade

A escolha do CNAE ideal não é uma decisão aleatória. Ela deve refletir o seu modelo de trabalho, os serviços que você oferece e até os planos que você tem para o futuro do seu negócio.

Por isso, vale a pena dedicar um tempo para pensar com cuidado sobre essa escolha.

Se você trabalha exclusivamente com a parte de tráfego pago — como gerenciar campanhas, segmentar públicos e otimizar anúncios — o CNAE de agenciamento de espaços publicitários costuma ser suficiente.

Ele é direto e cobre bem essa função de intermediar campanhas entre o cliente e as plataformas de mídia.

Por outro lado, se você atua de forma mais ampla, oferecendo também estratégias de marketing, criação de campanhas e até desenvolvimento de páginas de venda, o códigode agência de publicidade pode representar melhor seu trabalho.

Ele é mais abrangente e oferece mais liberdade para expandir os serviços.

Agora, se você faz um pouco de tudo, o ideal pode ser combinar um principal com atividades secundárias.

Isso permite que seu CNPJ represente bem todas as frentes do seu trabalho, sem te restringir. É uma estratégia comum entre empreendedores digitais que oferecem pacotes personalizados para cada cliente.

Outro ponto importante: o CNAE impacta diretamente na tributação. Dependendo do código escolhido, sua empresa pode pagar alíquotas diferentes de imposto, mesmo dentro do Simples Nacional.

Por isso, além de pensar no tipo de serviço, vale também considerar o impacto fiscal dessa escolha.

A melhor forma de tomar essa decisão é analisando o seu modelo de negócios atual e futuro.

Saber exatamente o que você oferece, como entrega e onde pretende chegar nos próximos anos ajuda bastante a escolher o que vai acompanhar o crescimento do seu negócio.

Consequências de escolher errado

Escolher errado não é só um detalhe — pode trazer problemas sérios para o seu negócio. Um dos primeiros riscos é pagar impostos indevidos, já que a alíquota muda de acordo com a atividade.

Você pode acabar entrando em uma faixa de tributação maior ou, pior, ficar de fora do Simples Nacional.

Outro problema é na emissão de notas fiscais. Se o seu código não corresponde ao serviço que você presta, pode haver bloqueios na hora de emitir notas, ou o tomador pode questionar a validade da nota fiscal emitida.

Isso afeta sua credibilidade e pode até impedir o fechamento de contratos.

Além disso, em uma fiscalização da Receita Federal ou da prefeitura, as informações do seu CNPJ precisam bater com a sua atuação real.

Se o código estiver incorreto, você pode ser multado, ter que pagar impostos retroativos ou até perder o CNPJ. Isso sem contar o desgaste e o tempo perdido para resolver tudo.

Outro ponto importante é o enquadramento tributário. Um CNAE errado pode te colocar numa atividade impeditiva para o Simples Nacional sem você perceber.

Isso muda totalmente o valor dos tributos e torna a gestão da empresa mais cara e burocrática.

Por fim, usar o incorreto limita o crescimento do seu negócio. Você pode ficar de fora de licitações, editais e parcerias com empresas maiores que exigem regularidade fiscal total.

Ou seja, a escolha errada não atrapalha só no presente, mas também no seu potencial de crescer e escalar.

Como formalizar seu negócio corretamente

Qual CNAE escolher para gestor de tráfego?

Foto: Freepik

Agora que você já sabe qual caminho seguir, vamos para a parte prática: como formalizar seu negócio da forma correta.

O primeiro passo é escolher o tipo de empresa. Como vimos, para gestores de tráfego a opção mais comum é a Microempresa (ME), dentro do regime do Simples Nacional.

Depois, é hora de definir o CNAE principal. Pense no serviço que você mais oferece hoje e escolha o código que melhor o representa.

Se necessário, adicione secundários para garantir cobertura de outras atividades que você já exerce ou pretende oferecer futuramente.

Com isso definido, o próximo passo é abrir seu CNPJ. O processo começa na Junta Comercial do seu estado, onde você registra seu contrato social.

Em seguida, você faz a inscrição no CNPJ, obtém as licenças necessárias na prefeitura e libera a emissão de notas fiscais.

Esse processo pode ser feito por conta própria, mas é muito mais seguro e rápido com a ajuda de um contador.

Além de evitar erros, o contador te orienta na escolha do regime tributário, estrutura da empresa e obrigações mensais que você vai ter que cumprir.

Formalizar seu negócio é mais do que uma exigência legal. É um passo estratégico para você crescer com segurança, conquistar clientes maiores e profissionalizar a sua atuação.

Com a estrutura certa, você fica tranquilo para focar no que faz de melhor: entregar resultados.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já entendeu a importância de escolher o CNAE certo para atuar como gestor de tráfego e como essa decisão impacta diretamente na forma como sua empresa vai operar.

Agora, o próximo passo é contar com um contador de confiança para te ajudar nesse processo de abertura e formalização.

Se você está em Campo Grande, é ainda mais importante ter o apoio de um contador que conheça a realidade local, entenda as exigências da prefeitura e possa orientar desde a escolha do CNAE até a emissão da sua primeira nota fiscal.

Ter um contador em Campo Grande acompanhando sua jornada vai te trazer mais segurança para focar no que realmente importa: fazer campanhas que dão resultado.

Além de cuidar da parte burocrática, esse profissional pode te orientar sobre o melhor regime tributário, evitar problemas com o fisco e garantir que sua empresa esteja sempre em dia.

É o tipo de suporte que faz diferença, principalmente para quem está começando a empreender no digital.

Se você é gestor de tráfego, mora em Campo Grande e quer abrir sua empresa com tranquilidade, contar com um contador pode ser o diferencial entre crescer com estrutura ou ter dores de cabeça com burocracia.

É aqui que a Contili Contabilidade pode te ajudar. Temos experiência com negócios digitais e oferecemos um atendimento próximo, humano e focado em resolver de forma simples tudo o que você precisa para formalizar seu negócio.

Entre em contato com a gente e dê esse passo com segurança. Estamos prontos para ajudar você a estruturar sua empresa da melhor forma.

Qual CNAE escolher para gestor de tráfego?

Equiparação hospitalar: como pagar menos impostos

Equiparação hospitalar: como pagar menos impostos

Muitos donos de clínicas, consultórios e empresas da área da saúde convivem com uma carga tributária bastante pesada.

O que nem todos sabem é que existe uma possibilidade legal e estratégica de reduzir esses impostos de forma significativa: a equiparação hospitalar.

Esse recurso, quando aplicado corretamente, pode gerar uma economia relevante no pagamento de tributos federais.

Neste artigo, vamos explicar de forma clara o que é a equiparação hospitalar, como ela funciona na prática e por que pode fazer tanta diferença para empresas médicas.

O que é a equiparação hospitalar?

A equiparação hospitalar é um enquadramento fiscal que permite que clínicas e empresas de saúde sejam tratadas, para fins tributários, como se fossem hospitais.

Em outras palavras, mesmo que o estabelecimento não seja tecnicamente um hospital, ele pode ter acesso a benefícios fiscais parecidos com os que esse tipo de instituição recebe.

Esse recurso tem como base a legislação do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro.

A Receita Federal permite que empresas prestadoras de serviços hospitalares possam aplicar uma alíquota menor no cálculo desses impostos. Isso significa menos imposto a pagar, legalmente.

Mas atenção: não é qualquer clínica que pode ser equiparada a um hospital. Existem critérios bem definidos, tanto na estrutura quanto na forma de funcionamento da empresa.

Ainda assim, muitas clínicas que atuam com procedimentos de média ou alta complexidade, por exemplo, podem sim atender aos requisitos.

Essa equiparação não muda o tipo da empresa ou a forma como ela se apresenta ao mercado. Ela continua sendo uma clínica, mas, para fins de tributação, passa a ser tratada de forma mais favorável, como um hospital.

O principal objetivo dessa possibilidade é reconhecer que certas clínicas prestam serviços bastante próximos dos realizados por hospitais e, por isso, merecem um tratamento tributário semelhante.

Quais os benefícios fiscais da equiparação hospitalar?

A principal vantagem está na redução da carga tributária, especialmente para empresas que estão no regime do Lucro Presumido, que é o mais comum entre clínicas médicas.

Nesse regime, a Receita Federal presume quanto do faturamento da empresa representa lucro, e aplica os impostos sobre essa base.

Normalmente, empresas que prestam serviços em geral têm uma presunção de 32% sobre o faturamento.

Já as empresas com equiparação hospitalar têm uma base de cálculo muito menor, que pode ser de 8% ou 12%, dependendo do imposto. Isso gera uma economia tributária expressiva.

Vamos simplificar com um exemplo: imagine uma clínica que fatura R$ 200 mil por mês. Sem a equiparação, a base de cálculo do IRPJ e CSLL seria de R$ 64 mil (32% de 200 mil).

Com a equiparação hospitalar, essa base pode cair para R$ 24 mil (12% de 200 mil). O impacto direto é pagar menos imposto.

Além do IRPJ e da CSLL, a equiparação pode impactar indiretamente na carga total de tributos pagos, ajudando a manter a saúde financeira da empresa.

Isso representa um fôlego no caixa e mais margem para investir em equipamentos, estrutura, pessoal ou até mesmo ampliar o atendimento.

Outro ponto importante é que essa economia pode ser permanente, desde que a empresa continue atendendo aos critérios exigidos.

Não se trata de uma isenção temporária ou um benefício emergencial, mas de uma estratégia de enquadramento tributário.

Vale destacar ainda que esse benefício é totalmente legal. É reconhecido por decisões judiciais e pela própria Receita Federal, desde que os requisitos sejam cumpridos de forma adequada.

Quais os requisitos para obter a equiparação hospitalar?

Embora a economia gerada seja atrativa, não são todas as clínicas que podem receber esse tratamento fiscal.

A Receita Federal estabelece critérios objetivos que precisam ser respeitados para que a clínica possa ser equiparada a um hospital.

O primeiro requisito é estrutural. A empresa deve contar com instalações e equipamentos compatíveis com os de um hospital ou de uma unidade de saúde de média ou alta complexidade.

Isso significa ter salas cirúrgicas, equipamentos de diagnóstico, espaços para internação ou atendimento prolongado, entre outros elementos.

O segundo ponto está relacionado aos serviços prestados. A clínica precisa oferecer procedimentos que, normalmente, são realizados em hospitais.

Isso inclui exames complexos, cirurgias ambulatoriais, procedimentos minimamente invasivos, entre outros. Clínicas de estética, por exemplo, geralmente não se encaixam nesse perfil.

Outro fator importante é o funcionamento. A clínica precisa oferecer atendimento contínuo, com plantões e equipes disponíveis para emergências, mesmo que não seja 24 horas por dia.

Esse tipo de operação reforça a ideia de que a empresa atua de forma similar a um hospital.

Além disso, é fundamental ter todas as licenças sanitárias em dia. Alvará da Vigilância Sanitária, registros nos conselhos profissionais e autorizações específicas..

Por fim, a Receita pode exigir documentos e provas para validar a equiparação.

Relatórios técnicos, fotos da estrutura, lista de equipamentos, relação de profissionais e até mesmo pareceres de engenheiros ou médicos podem ser solicitados.

Como solicitar a equiparação hospitalar?

Equiparação hospitalar: como pagar menos impostos

Fotos: Freepik

Ao contrário de um simples cadastro ou formulário online, a equiparação hospitalar é mais um processo de comprovação do que uma solicitação formal direta.

A empresa precisa reunir documentação que comprove o cumprimento dos requisitos e aplicar corretamente essa condição na apuração dos seus impostos.

O ideal é que esse processo seja conduzido com o apoio de um contador especializado em empresas da área da saúde.

Ele saberá como organizar a documentação e quais são os elementos que mais pesam na análise da Receita Federal.

Um passo inicial importante é revisar a estrutura da empresa. Avaliar se os serviços prestados, os equipamentos utilizados e a equipe técnica estão em linha com o que se espera de um hospital ou de uma clínica com esse perfil.

Se for necessário, a clínica pode fazer ajustes antes de aplicar a equiparação.

Depois disso, é hora de reunir os documentos. Plantas do local, fotos, licenças sanitárias, contratos de prestação de serviços médicos, escalas de plantão e relatórios de procedimentos são exemplos de materiais que ajudam a demonstrar a semelhança com um hospital.

Feita essa organização, a empresa passa a aplicar a equiparação em sua contabilidade e declarações fiscais. Ou seja, começa a usar a base de cálculo menor no Lucro Presumido.

É importante manter toda a documentação arquivada para se defender em caso de fiscalização.

A Receita Federal pode questionar o uso do benefício. Por isso, a preparação e a documentação correta são fundamentais.

Em alguns casos, pode ser necessário apresentar laudos ou até entrar com ações judiciais, principalmente quando há divergência de entendimento.

Riscos e cuidados ao buscar a equiparação

Apesar de ser um benefício previsto em lei, a equiparação hospitalar precisa ser tratada com responsabilidade.

Um erro na aplicação ou a falta de comprovação pode gerar problemas com a Receita Federal, inclusive autuações e cobranças retroativas.

Um dos principais riscos é aplicar a equiparação sem realmente atender aos requisitos. Isso pode ocorrer por má orientação ou por uma análise superficial da estrutura da empresa.

O problema é que, se a Receita entender que a clínica não se enquadra, pode exigir o pagamento dos impostos com a base de 32%, além de multas e juros.

Outro ponto de atenção está na documentação. Não basta apenas afirmar que a clínica atua como um hospital.

É preciso comprovar com papéis, fotos, registros e relatórios. Sem isso, o enquadramento pode ser desconsiderado em uma eventual fiscalização.

É comum também que haja divergência de interpretação. Em alguns casos, a Receita pode não aceitar o enquadramento, mesmo com documentos.

Por isso, é importante ter respaldo jurídico e contábil. Em situações assim, a via judicial pode ser necessária para garantir o direito.

Além disso, a manutenção da equiparação exige atenção contínua. Se a clínica mudar seu perfil, deixar de oferecer determinados serviços ou perder licenças sanitárias, por exemplo, pode perder o direito ao enquadramento e voltar a pagar mais impostos.

Por isso, a dica é agir com cautela. Faça uma análise profunda antes de aplicar a equiparação, busque ajuda especializada e mantenha tudo muito bem documentado.

Com esse cuidado, o benefício pode ser usado com segurança e gerar ótimos resultados.

Vale a pena para toda clínica médica?

A resposta depende muito do perfil da clínica. Para aquelas que oferecem procedimentos simples, com pouca complexidade, a equiparação pode não ser viável ou vantajosa.

Afinal, ela exige estrutura e uma operação mais robusta.

Por outro lado, clínicas que investem em equipamentos avançados, realizam cirurgias ou atendimentos complexos, têm plantões ou prestam serviços contínuos, geralmente têm um bom potencial para o enquadramento.

É importante fazer uma análise individual. O custo para se adequar à estrutura necessária pode ser alto em alguns casos.

Nesses cenários, talvez o retorno financeiro com a economia de impostos não compense.

Outra alternativa para quem não se enquadra é buscar outras formas de planejamento tributário. A ajuda de um contador especializado na área médica é fundamental para identificar oportunidades e montar uma estratégia fiscal segura.

No fim das contas, o mais importante é conhecer suas opções e não pagar mais impostos do que realmente precisa.

A equiparação hospitalar é uma dessas possibilidades e, quando bem aplicada, pode trazer grande alívio financeiro para clínicas e empresas de saúde.

Como a contabilidade especializada pode ajudar?

A equiparação hospitalar é uma ferramenta poderosa, mas que exige conhecimento técnico e atenção aos detalhes.

Por isso, contar com um contador experiente, especialmente na área médica, faz toda a diferença.

Se você é de Campo Grande ou tem empresa na região, é essencial ter ao seu lado um contador que entenda não só de números, mas também das especificidades do setor da saúde.

A equiparação hospitalar é uma excelente estratégia tributária, mas precisa ser aplicada com planejamento, conhecimento técnico e atenção aos detalhes.

Um bom contador em Campo Grande vai saber analisar o seu caso, entender se sua clínica realmente se enquadra nas exigências, organizar a documentação e garantir que você aproveite os benefícios sem dor de cabeça.

Além disso, esse profissional será seu apoio contínuo para manter sua empresa em dia com a legislação e identificar outras oportunidades de economia.

Não vale a pena enfrentar esse processo sozinho ou com alguém que não domina o assunto.

Por isso, se você é empreendedor da área da saúde e está procurando um contador em Campo Grande que fale a sua língua, entenda do seu negócio e te ajude a crescer de forma segura, fale com a gente.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e veja como podemos te ajudar a pagar menos impostos, com mais tranquilidade e eficiência.

Equiparação hospitalar: como pagar menos impostos

Saiba como manter a contabilidade da sua igreja em dia

Saiba como manter a contabilidade da sua igreja em dia

Cuidar da contabilidade de uma igreja pode parecer uma tarefa complicada à primeira vista.

Muitos líderes religiosos e voluntários assumem esse papel sem terem uma formação na área financeira, e isso é mais comum do que se imagina.

Mas a verdade é que, mesmo sendo uma organização sem fins lucrativos, a igreja precisa manter suas contas organizadas, prestar contas e seguir algumas regras importantes para continuar funcionando de forma legal e transparente.

Neste artigo, vamos mostrar um passo a passo claro, objetivo e descomplicado para manter a contabilidade em dia.

Nosso foco aqui não é usar termos difíceis ou parecer um manual técnico. Pelo contrário, queremos conversar com você de forma direta, explicando o que realmente importa e o que precisa ser feito para que ela cumpra todas as obrigações contábeis com tranquilidade.

Por que a contabilidade é obrigatória?

Muita gente acredita que, por ser uma instituição religiosa, a igreja não precisa cuidar de questões como balanço financeiro ou prestação de contas. Mas essa ideia não é verdadeira.

As igrejas são reconhecidas legalmente como pessoas jurídicas, ou seja, possuem um CNPJ e, por isso, precisam seguir algumas exigências previstas em lei.

Mesmo que as igrejas sejam isentas de vários impostos, essa isenção não significa que elas estão dispensadas de manter uma contabilidade organizada.

O governo exige que essas instituições mostrem como os recursos recebidos são utilizados. Isso vale para qualquer tipo de entrada: dízimos, ofertas, doações ou receitas de eventos, por exemplo.

A contabilidade serve para dar transparência. Ela mostra para os membros, doadores e até mesmo para o governo que os recursos estão sendo usados de forma correta.

E isso é algo muito importante. Afinal, quando as pessoas confiam seu dinheiro a uma causa, elas querem saber que aquilo está sendo bem administrado.

Além disso, manter uma contabilidade regular pode a proteger de problemas com a Receita Federal e outros órgãos de fiscalização.

Muitas instituições já enfrentaram multas e até processos por não manterem os registros adequados. Evitar esse tipo de situação é sempre o melhor caminho.

E tem mais: quando a contabilidade está em dia, ela pode participar de projetos sociais com o apoio do governo ou buscar parcerias com empresas privadas.

Isso só é possível quando a instituição consegue provar que está funcionando de forma legal e organizada.

Documentação essencial para a contabilidade e regularização

O primeiro passo para organizar a contabilidade é reunir toda a documentação necessária. Esses documentos são a base de tudo.

Sem eles, é quase impossível manter qualquer controle financeiro de forma eficiente. E o melhor é que não são muitos, mas precisam estar sempre atualizados.

Começamos pela ata de fundação da igreja e pelo estatuto social. Esses dois documentos contam a sua história e definem as regras de funcionamento.

É neles que constam informações como quem são os responsáveis legais, como são tomadas as decisões e quais são os objetivos da instituição.

Outro documento fundamental é o CNPJ, que pode ser comparado ao CPF da igreja.

Sem ele, a igreja não pode abrir conta bancária, emitir recibos nem assinar contratos. É por meio do CNPJ que o governo reconhece a existência legal da entidade.

Em algumas cidades e estados, também é preciso fazer a inscrição municipal e estadual.

Isso varia conforme a região, mas é importante verificar junto à prefeitura e ao governo estadual se há necessidade de regularização nesses âmbitos.

Além disso, toda movimentação financeira precisa ser registrada. Entradas como dízimos, doações, ofertas e saídas como contas de luz, água, manutenção, salários e outras despesas devem estar documentadas.

O ideal é manter um livro caixa com esses registros. Ele pode ser físico ou digital, o que for mais fácil para a equipe.

Por fim, guardar comprovantes, notas fiscais e recibos é essencial. Esses documentos são a prova de que determinada entrada ou saída realmente aconteceu.

Eles devem ser guardados por um período mínimo, geralmente de cinco anos, caso haja alguma auditoria ou necessidade de conferência.

Passo a passo para manter a contabilidade em dia

Saiba como manter a contabilidade da sua igreja em dia

Foto: Freepik

Manter a contabilidade da igreja em dia não é apenas uma questão de organização, mas de responsabilidade com os recursos e com a missão da instituição.

Para te ajudar, criamos um passo a passo com tudo o que precisa ser feito de maneira clara, acessível e sem complicações.

A seguir, cada etapa é explicada com detalhes para que você consiga aplicar mesmo sem conhecimento técnico.

1. Contrate um contador com experiência 

Contar com a ajuda de um contador não é um luxo. É uma necessidade, especialmente quando se trata de uma organização como a igreja, que lida com recursos de forma constante e precisa seguir normas específicas.

Embora existam muitas semelhanças entre a contabilidade de empresas e a de igrejas, há detalhes importantes que fazem toda a diferença.

Por isso, é essencial buscar um profissional que já tenha trabalhado com instituições religiosas ou entidades sem fins lucrativos.

Esse contador será o responsável por organizar os livros contábeis, enviar as declarações obrigatórias e dar a orientação sobre as melhores práticas financeiras.

Mais do que isso, ele vai te ajudar a evitar erros comuns, como deixar de declarar um recebimento ou misturar contas da igreja com contas pessoais. Esses pequenos deslizes podem se tornar grandes problemas no futuro.

Além disso, o contador pode orientar sobre como aproveitar da melhor forma os benefícios fiscais e como se manter dentro das exigências legais mesmo em situações mais complexas.

Contratar esse profissional não significa deixar tudo nas mãos dele e esquecer. O ideal é manter uma comunicação constante.

Você pode agendar reuniões periódicas para acompanhar os números, tirar dúvidas e garantir que todos estejam alinhados.

Dessa forma, a contabilidade deixa de ser um “bicho de sete cabeças” e passa a ser uma ferramenta de apoio à gestão.

Por fim, vale lembrar que o valor investido na contratação de um contador é pequeno quando comparado aos riscos que se corre ao tentar fazer tudo por conta própria sem a orientação correta.

Isso evita multas, bloqueios e dores de cabeça com órgãos públicos.

2. Mantenha a organização de documentos atualizada

Organização é a base da contabilidade. Sem documentos bem arquivados e fáceis de localizar, mesmo o melhor contador do mundo terá dificuldades para manter as finanças em ordem.

Por isso, é essencial adotar uma rotina de controle e arquivamento dos documentos financeiros.

Tudo começa com o hábito de guardar recibos, notas fiscais, comprovantes bancários, extratos e qualquer outro registro relacionado a entradas e saídas de dinheiro.

Não importa se o valor foi alto ou baixo, toda movimentação precisa de um documento que comprove o que aconteceu.

E isso inclui, por exemplo, a compra de papel para a secretaria, a conta de energia e até um reparo na parte elétrica.

Esses documentos devem ser arquivados de forma lógica. Uma sugestão prática é organizar por mês e por tipo de documento.

Por exemplo: criar uma pasta para “Janeiro”, com subpastas como “Despesas fixas”, “Ofertas e dízimos”, “Compras” e assim por diante.

Isso pode ser feito tanto em arquivos físicos quanto em sistemas digitais, como Google Drive ou Dropbox.

Além disso, é importante definir quem será o responsável por essa organização. Ter uma pessoa designada para essa função ajuda a manter o processo fluindo.

Essa pessoa pode ser um membro da igreja com perfil organizado e comprometido, não necessariamente alguém com conhecimento técnico em contabilidade.

Não deixe para juntar os documentos só no fim do mês ou, pior, só no fim do ano. Quanto mais atualizado for o processo, menor a chance de perda de informações ou documentos.

Uma contabilidade bem documentada não só evita problemas legais, mas também facilita a tomada de decisões e aumenta a confiança da comunidade na gestão.

3. Use uma conta bancária exclusiva para a igreja

Esse passo pode parecer simples, mas é um dos mais importantes. Toda igreja precisa ter uma conta bancária exclusiva, aberta em nome da instituição, com o CNPJ.

Misturar o dinheiro da igreja com a conta pessoal de alguém, mesmo que seja um líder de confiança, é um erro comum e perigoso.

Quando há essa mistura, fica muito difícil controlar o que realmente pertence à igreja. Além disso, isso abre espaço para dúvidas, desconfianças e até para questionamentos legais.

Em situações assim, é complicado até para o contador entender o que pode ou não ser considerado como receita ou despesa da instituição.

Ter uma conta separada traz mais transparência. Os depósitos de dízimos e ofertas podem ser feitos diretamente nessa conta, e todas as despesas também devem sair dela.

Assim, o extrato bancário se transforma em um reflexo fiel da movimentação financeira.

Outro benefício é que a conta da igreja permite um relacionamento formal com o banco. Isso facilita, por exemplo, a obtenção de cartões de débito, emissão de boletos e até acesso a serviços financeiros com condições especiais para instituições sem fins lucrativos.

Para abrir essa conta, será necessário apresentar o estatuto da igreja, a ata de fundação, o CNPJ e os documentos dos representantes legais.

O processo é parecido com o de abertura de conta para empresas, mas é bem tranquilo e, uma vez feito, trará mais segurança para a gestão financeira.

4. Registre mensalmente todas as movimentações

O registro das entradas e saídas é o que de fato alimenta a contabilidade. Sem ele, não há como saber como o dinheiro está sendo usado ou qual é a real situação financeira.

Registrar tudo o que entra e tudo o que sai é uma prática simples, mas que precisa ser feita com disciplina.

Cada vez que um dízimo, oferta ou doação é recebido, ele deve ser anotado com data, valor e, se possível, o nome da pessoa ou o tipo de contribuição.

O mesmo vale para as despesas: cada pagamento deve ser registrado com a mesma atenção. Vale tanto para contas fixas quanto para compras pontuais ou despesas de eventos.

Você pode usar uma planilha no computador, um caderno específico ou até um sistema digital mais completo. O formato não é o mais importante.

O que importa é que exista um controle claro, organizado e que possa ser conferido por outras pessoas, se necessário.

Registrar mensalmente evita o acúmulo de informações e ajuda a manter tudo sob controle.

Quando você atualiza os dados com frequência, consegue identificar com mais facilidade quando algo está fora do padrão, como um gasto que fugiu do orçamento ou uma arrecadação abaixo do esperado.

Além disso, manter esse registro atualizado facilita o trabalho do contador e agiliza a elaboração de relatórios.

Isso também fortalece a confiança dos membros, pois mostra que há uma gestão responsável dos recursos.

5. Gere relatórios contábeis com frequência

Os relatórios contábeis são ferramentas valiosas para acompanhar a saúde financeira da igreja.

Eles mostram, de forma clara, como está o fluxo de caixa, quais são os principais gastos e se há sobra ou déficit no mês.

Mesmo que você não entenda muito de contabilidade, é importante acompanhar esses dados.

O ideal é gerar relatórios mensalmente. Assim, é possível identificar tendências, antecipar problemas e tomar decisões com mais segurança.

Por exemplo, se os relatórios mostram que a arrecadação está caindo, a liderança pode pensar em ações para envolver mais a comunidade ou ajustar os gastos.

Entre os principais relatórios que podem ser elaborados estão: o demonstrativo de receitas e despesas, o fluxo de caixa e o balanço financeiro do período.

Esses documentos ajudam a visualizar para onde está indo o dinheiro e o que está voltando como resultado.

Esses relatórios não precisam ser complexos. Muitas vezes, uma planilha bem montada ou um sistema simples de gestão já é suficiente para gerar dados úteis. O importante é que os números estejam corretos e reflitam a realidade da igreja.

É interessante, também, apresentar esses relatórios para os membros da diretoria ou conselho. Isso cria um ambiente de transparência e fortalece a responsabilidade coletiva na gestão.

Quando todos têm acesso às informações, o compromisso com a boa administração aumenta.

6. Entregue as obrigações legais em dia

Mesmo sendo uma instituição religiosa, ela precisa cumprir algumas obrigações legais todos os anos.

Elas variam de acordo com o tamanho do templo e com as exigências da Receita Federal e demais órgãos.

E, mesmo que ela não pague impostos como uma empresa, ela precisa prestar contas sobre o que recebe e como utiliza esses recursos.

Uma das obrigações mais comuns é a entrega da declaração de isenção de impostos.

Isso mostra ao governo que a igreja está funcionando como uma entidade sem fins lucrativos e cumpre os requisitos para continuar isenta. Se essa declaração não for feita, ela pode perder esse direito.

Também pode ser necessário entregar a Escrituração Contábil Digital (ECD), dependendo do volume de recursos movimentados.

Além disso, a atualização do cadastro no sistema da Receita e em órgãos municipais deve ser feita sempre que houver mudanças na diretoria ou no estatuto.

Essas entregas são técnicas e, por isso, o apoio do contador é essencial aqui. Mas é responsabilidade da igreja fornecer todas as informações e documentos necessários para que o profissional possa cumprir os prazos corretamente.

Manter um calendário com essas obrigações ajuda a não perder prazos. Coloque lembretes com datas importantes e combine com o contador como será o envio de documentos.

Boas práticas de gestão financeira 

Mais do que seguir obrigações legais, manter uma boa gestão financeira é uma questão de responsabilidade. A igreja lida com recursos que vêm da fé e da generosidade das pessoas.

Por isso, é fundamental ter um cuidado especial com cada centavo que entra e sai.

A primeira boa prática é separar completamente as finanças da igreja das finanças pessoais dos líderes ou voluntários.

Isso evita confusão e protege a integridade da instituição. Toda movimentação deve ser feita em nome da igreja, com registros claros.

Outra recomendação importante é estabelecer controles internos. Isso significa que mais de uma pessoa deve ser responsável pelas finanças.

Por exemplo, uma pessoa faz o pagamento e outra confere. Esse tipo de prática reduz o risco de erros e até de desvio de dinheiro, mesmo que de forma não intencional.

É interessante também apresentar relatórios financeiros aos membros com uma certa frequência. Isso fortalece a confiança e mostra transparência.

Não é preciso entrar em detalhes técnicos. Uma apresentação simples, com o total arrecadado e os principais gastos, já é suficiente.

Organizar um orçamento anual é outra boa ideia. Com ele, a igreja pode planejar as despesas e se preparar para imprevistos. Esse planejamento ajuda a evitar dívidas e garante que os recursos serão usados com sabedoria.

Por fim, é sempre válido investir na capacitação dos responsáveis pela área financeira.

Participar de cursos, palestras ou até encontros com outras igrejas pode abrir os olhos para novas soluções e ferramentas que tornam a gestão mais simples e eficiente.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já entendeu que manter a contabilidade da sua igreja em dia não é algo opcional, mas sim uma necessidade para garantir a legalidade, a transparência e o bom funcionamento da instituição.

Organizar documentos, registrar movimentações, acompanhar relatórios e cumprir com as obrigações legais exige tempo, atenção e conhecimento específico. E é exatamente aí que contar com o apoio de um contador faz toda a diferença.

Para quem está em Campo Grande e busca um contador de confiança, que entenda a sua realidade e ofereça um atendimento próximo, a escolha certa pode transformar a rotina da sua instituição.

Ter um contador  que conheça não só as obrigações legais, mas também os desafios práticos do dia a dia, ajuda a tornar a gestão mais leve, eficiente e segura.

Não se trata apenas de manter os números em ordem, mas de ter clareza sobre as finanças e segurança para tomar decisões importantes.

Além disso, quando você escolhe trabalhar com um contador que atua com foco em entidades sem fins lucrativos, como igrejas, você garante que todas as particularidades da sua instituição serão respeitadas.

Isso significa relatórios claros, orientações precisas e o suporte necessário em cada etapa do processo contábil.

E isso vale ainda mais se sua igreja já movimenta valores significativos ou pretende crescer, desenvolver novos projetos e captar recursos de forma mais estruturada.

É por isso que a Contili Contabilidade pode ser a parceira ideal. Atuamos com dedicação, ética e conhecimento especializado, oferecendo muito mais do que o básico da contabilidade.

Acreditamos que um bom contador em Campo Grande deve estar ao lado da igreja, ajudando a construir uma gestão sólida, com mais controle e menos preocupações.

Se você busca esse tipo de apoio, entre em contato conosco agora mesmo.

Saiba como manter a contabilidade da sua igreja em dia

Como definir o preço ideal da sua consulta médica 

Como definir o preço ideal da sua consulta médica

Saber quanto cobrar por uma consulta médica é um desafio comum para muitos profissionais da saúde.

Principalmente para aqueles que estão começando a atuar por conta própria ou abriram recentemente um consultório.

A faculdade ensina muita coisa sobre saúde, diagnóstico e tratamento, mas pouco ou quase nada sobre precificação e finanças.

Se você é médico ou empreendedor na área da saúde e está com dúvidas sobre como definir um valor justo para sua consulta particular, fique tranquilo.

Neste artigo, vamos te mostrar como fazer isso de forma prática e segura, sem complicação.

Você vai entender o que precisa considerar, como calcular seus custos e como chegar a um preço que valorize seu trabalho e mantenha a saúde financeira do seu negócio.

Vamos direto ao ponto e seguir um passo a passo para que você consiga aplicar esse conhecimento na prática, mesmo que não tenha experiência com números.

O objetivo aqui é te ajudar a tomar decisões mais conscientes e estratégicas. Vamos nessa?

Por que é tão difícil saber quanto cobrar?

Para muitos profissionais da saúde, precificar um serviço pode parecer algo simples à primeira vista, mas, na prática, não é bem assim.

Muita gente sente insegurança na hora de colocar um preço na própria consulta. E isso é mais comum do que parece.

O medo de cobrar caro demais e afastar pacientes, ou de cobrar barato e acabar no prejuízo, ronda a cabeça de muitos médicos.

Essa insegurança geralmente vem da falta de informação e da ausência de uma base sólida para tomar essa decisão.

A maioria tenta descobrir o preço observando o que os outros médicos cobram ou procurando em grupos de colegas.

Embora isso possa servir como referência, não é uma maneira confiável de calcular o valor ideal da sua consulta.

Cada consultório tem seus próprios custos, seu próprio público e suas próprias características.

Definir um preço apenas com base no que os outros fazem pode te colocar em uma posição difícil, principalmente se os seus gastos forem maiores ou se o seu serviço tiver um diferencial que merece ser valorizado.

Outro ponto importante é que muitos profissionais não se sentem à vontade para falar sobre dinheiro. Existe um certo tabu, como se fosse feio cobrar ou pensar no lucro.

Mas a verdade é que todo trabalho precisa ser bem remunerado para ser sustentável. Cuidar da saúde dos outros é uma missão nobre, mas você também precisa cuidar da sua saúde financeira.

É por isso que aprender a definir o preço certo da sua consulta não é só uma questão de dinheiro.

É uma forma de garantir que o seu consultório continue funcionando bem, que você possa investir em melhorias e, acima de tudo, que consiga manter a qualidade do seu atendimento com tranquilidade.

O que você precisa considerar antes de definir o preço

Antes de colocar qualquer número no papel, é importante entender o que está por trás do valor da sua consulta. Não dá para simplesmente escolher um preço aleatório ou copiar o do colega.

Cada negócio tem sua realidade, e para chegar a um valor justo, é preciso levar em conta alguns pontos fundamentais.

O primeiro deles são os seus gastos mensais. Isso inclui tudo que você precisa pagar para manter o consultório funcionando.

Estamos falando de despesas como aluguel, luz, água, internet, telefone, salário da recepcionista, materiais descartáveis, limpeza, softwares de agendamento ou prontuário, entre outros.

Mesmo que você atenda em uma sala compartilhada, ainda assim existem custos envolvidos.

Além dos custos fixos, existem os chamados custos variáveis, que mudam de acordo com o número de atendimentos.

Um exemplo disso é o gasto com materiais específicos para cada consulta ou eventuais exames simples realizados no consultório.

Se você atende poucos pacientes por mês, o custo por consulta tende a ser maior. Se atende muitos, esse custo diminui.

Outro ponto importante é considerar o tempo que você dedica a cada consulta.

Não é só o tempo do atendimento em si, mas tudo que envolve o preparo, a organização da agenda, a análise de exames, o retorno com o paciente, entre outros detalhes que tomam tempo e não são diretamente remunerados. Isso precisa entrar na conta.

Por fim, pense também em quanto você quer ganhar com o seu trabalho. Isso não é egoísmo, é planejamento.

Você precisa estimar um valor mensal que cubra seus gastos pessoais e permita que você viva com tranquilidade. Afinal, o objetivo de trabalhar por conta própria é ter mais autonomia e também mais retorno.

Quando você considera esses quatro pontos — gastos fixos, gastos variáveis, tempo dedicado e remuneração desejada —, começa a enxergar a precificação como algo mais técnico e menos emocional. 

Como fazer esse cálculo de forma simples

Como definir o preço ideal da sua consulta médica

Fotos: Freepik

Agora que você já sabe o que precisa levar em conta, vamos partir para o cálculo.

A ideia aqui é te mostrar uma forma simples de chegar a um preço mínimo para sua consulta. Não é uma fórmula mágica, mas é uma boa base para começar.

O primeiro passo é somar todos os seus custos mensais com o consultório. Digamos que, ao colocar tudo na ponta do lápis, você descubra que gasta R$ 10.000 por mês para manter tudo funcionando. 

Depois, pense em quanto você gostaria de ganhar por mês. Esse valor varia de acordo com seu estilo de vida, suas metas e suas necessidades. Vamos supor que você queira ter uma retirada mensal de R$ 8.000.

Somando os custos com o valor desejado, chegamos a R$ 18.000 por mês. Agora, estime quantas consultas você consegue realizar dentro desse período.

Se você atende, em média, 100 pacientes por mês, basta dividir o total de R$ 18.000 por esse número.

O resultado seria R$ 180 por consulta. Esse seria o valor mínimo para cobrir seus custos e garantir o rendimento que você deseja.

Se você cobrar menos que isso, vai acabar comprometendo sua renda ou tendo que atender mais do que gostaria, o que pode levar ao desgaste.

Lembrando que esse valor é apenas um ponto de partida. Você pode (e deve) ajustá-lo com o tempo, conforme seu consultório cresce, seus custos mudam ou seu posicionamento no mercado evolui.

O importante é começar com uma base sólida e não no achismo.

Pesquise o que outros médicos cobram (sem copiar)

Pesquisar o valor da consulta de outros médicos da sua área pode ser útil, mas é preciso tomar cuidado.

Não dá para copiar o preço do colega e achar que vai funcionar igual para você. Cada profissional tem uma realidade diferente.

Ainda assim, essa pesquisa pode te ajudar a entender a faixa de preço praticada no seu segmento e na sua região.

Você pode olhar o site de clínicas, fazer simulações de agendamento online ou até conversar com colegas de confiança. O objetivo aqui não é copiar, mas ter um ponto de referência.

Outro aspecto importante é entender como o seu serviço se posiciona em relação ao dos outros.

Se você oferece um atendimento mais completo, mais tempo de consulta, mais acompanhamento, ou tem especializações que te diferenciam, seu preço pode (e deve) refletir isso.

A consulta não é só o tempo sentado com o paciente, mas toda a experiência que você entrega.

Pense também no perfil do seu público. Se você atende um público mais sensível a preço, talvez precise encontrar formas de equilibrar valor e volume.

Se atende um público que busca mais exclusividade e conforto, pode trabalhar com preços mais altos e menor número de consultas por dia.

Lembre-se de que o preço comunica muito sobre o seu serviço. Consultas muito baratas podem passar a impressão de baixa qualidade, enquanto valores muito altos, sem justificativa clara, afastam pacientes. 

Por fim, use essa pesquisa como um complemento ao seu cálculo de custos. Combine os dois e você terá uma base sólida para definir seu preço com segurança e clareza.

Não cobre barato demais (e nem muito acima do mercado)

Um erro comum na hora de definir o preço da consulta é cobrar muito abaixo do que seria ideal.

Isso acontece principalmente com profissionais que estão começando e querem atrair mais pacientes. A intenção pode ser boa, mas o resultado pode sair caro no longo prazo.

Cobrar barato demais não significa apenas ganhar menos. Significa também trabalhar mais para alcançar o mesmo resultado, o que pode comprometer a qualidade do seu atendimento. 

Por outro lado, colocar um preço muito alto sem uma justificativa clara também pode afastar pacientes. O valor precisa fazer sentido para quem está pagando.

E isso está diretamente ligado à percepção de valor. O paciente precisa enxergar o benefício do que você oferece.

O equilíbrio está em definir um preço que cubra seus custos, valorize seu tempo e seja compatível com o público que você atende. Isso exige uma análise consciente e, muitas vezes, uma boa dose de autoconhecimento.

Saber o que você entrega e como isso impacta na vida das pessoas é essencial.

Evite decisões por impulso ou baseadas apenas em insegurança. Você estudou, se dedicou e está entregando um serviço que tem valor.

Precificação não é só matemática. É também posicionamento, estratégia e, acima de tudo, respeito com o seu próprio trabalho.

Se cobrar pouco demais virou rotina e você está se sentindo sobrecarregado, talvez seja hora de revisar seus preços.

O valor da consulta não deve ser um tabu, e sim uma ferramenta para equilibrar seu negócio e sua qualidade de vida.

Impostos: sim, eles existem

Uma parte que muitos profissionais da saúde esquecem na hora de precificar é o impacto dos impostos.

Mesmo sendo um tema pouco agradável para a maioria, ele é essencial para entender quanto realmente sobra no final do mês.

E aqui vai um alerta: o valor que entra na sua conta não é o lucro final.

Se você atende como pessoa física (autônomo), está sujeito a tributos como o Imposto de Renda e o INSS.

Já se atua como pessoa jurídica (com CNPJ), os tributos variam de acordo com o tipo de empresa que você abriu, e isso muda bastante o quanto você paga.

De forma simples, quanto mais você fatura, maior tende a ser a carga tributária.

Esses impostos precisam ser considerados no seu cálculo, pois reduzem significativamente a quantia que você efetivamente recebe.

Se você calcula o valor da consulta sem pensar neles, pode acabar achando que está ganhando mais do que realmente está.

Isso gera uma falsa sensação de lucro e atrapalha qualquer planejamento financeiro.

Outro ponto importante: não adianta ignorar os impostos e esperar que eles se resolvam sozinhos. Quando não são pagos corretamente, podem gerar multas, problemas com o CPF ou CNPJ, e dores de cabeça desnecessárias.

A melhor saída é incluir esses valores nos seus cálculos desde o início e evitar surpresas.

A boa notícia é que com a ajuda certa, é possível organizar essa parte de maneira simples.

Um profissional que entende do assunto pode te orientar sobre o regime mais vantajoso para sua realidade, ajudando a economizar e manter tudo em dia.

Isso te dá mais segurança e tranquilidade para focar no que você realmente gosta: atender seus pacientes.

Quando e como reajustar o preço da consulta

Como definir o preço ideal da sua consulta médica

Foto: Freepik

Mesmo que você tenha começado com um valor bem calculado, é importante saber que ele não é definitivo.

Com o tempo, os custos aumentam, a estrutura muda, sua agenda se ajusta e até o seu posicionamento como profissional evolui. E tudo isso influencia no valor da sua consulta.

Reajustar o preço da consulta é algo natural e necessário. Assim como o aluguel sobe todo ano, e o valor do plano de saúde também, sua consulta precisa acompanhar o mercado.

Se você mantém o mesmo valor por anos, acaba perdendo poder de compra e, na prática, trabalhando mais por menos.

O ideal é revisar seus preços pelo menos uma vez por ano. Analise se os seus custos aumentaram, se a sua demanda mudou ou se você investiu em melhorias no atendimento.

Qualquer mudança significativa pode ser motivo para ajustar o valor da consulta. O importante é que esse reajuste faça sentido tanto para você quanto para seus pacientes.

Muita gente tem medo de aumentar o preço e perder pacientes, mas a verdade é que isso quase nunca acontece quando o serviço é bem feito e o valor é comunicado com clareza.

A chave está na transparência. Avise com antecedência, explique de forma simples os motivos do reajuste e mostre que ele tem relação com a melhoria do serviço.

Se você oferece um atendimento humano, respeitoso e eficiente, seus pacientes vão entender. Afinal, ninguém espera que tudo fique no mesmo preço para sempre.

O importante é não fazer isso de forma brusca ou sem planejamento. Um bom reajuste é aquele que é pensado, comunicado e aplicado com consciência.

Reajustar é uma forma de manter o equilíbrio financeiro do consultório, sem precisar aumentar exageradamente o número de atendimentos.

E isso impacta diretamente na sua qualidade de vida e na sustentabilidade do seu negócio.

Soluções Contili Contabilidade em Campo Grande para sua empresa

Você chegou até aqui, entendeu os principais pontos, viu como calcular e já tem uma ideia melhor de como precificar sua consulta.

Mas, se mesmo assim, ainda está com dúvidas ou sente insegurança para tomar essa decisão sozinho, tudo bem. Você não precisa fazer isso sem apoio.

A verdade é que definir o preço da consulta é só uma das partes da gestão do seu consultório.

Além disso, ainda tem o controle financeiro, os tributos, o planejamento de longo prazo, entre outros pontos que, se forem bem cuidados, fazem toda a diferença na sua rotina e no seu lucro.

Ter alguém que entenda do assunto e te oriente pode poupar tempo, evitar erros e permitir que você tome decisões mais estratégicas.

Um profissional que conhece a realidade de médicos e empreendedores da saúde pode ajudar você a entender melhor seus números, organizar seus custos e montar um plano de crescimento.

Com o apoio certo, você ganha mais clareza, se sente mais seguro e consegue focar no que realmente importa: atender seus pacientes com qualidade.

Isso é o que faz um consultório prosperar. E não precisa ser complicado nem técnico demais. A ideia é justamente simplificar sua rotina e melhorar seus resultados.

Se você é médico ou tem um consultório em Campo Grande, contar com um contador em Campo Grande pode facilitar (e muito) a sua vida.

Um contador em Campo Grande entende as particularidades da região, dos custos e das exigências locais, e pode te ajudar a definir o preço da consulta com mais segurança.

Se você está procurando esse tipo de apoio, a Contili Contabilidade está aqui para te ajudar.

Entre em contato com a gente e veja como podemos caminhar juntos para organizar suas finanças e fazer seu consultório crescer com tranquilidade.

Como definir o preço ideal da sua consulta médica

Social media: passo a passo para ter um CNPJ

Social media: passo a passo para ter um CNPJ

Se você trabalha como social media ou pretende começar nessa área, já deve ter percebido que a demanda por profissionais de marketing digital só cresce.

Com o aumento da presença das empresas nas redes sociais, quem atua com gestão de conteúdo, anúncios, criação de estratégia ou produção de conteúdo digital ganha cada vez mais espaço no mercado.

Mas junto com as oportunidades, surge uma pergunta muito comum: será que vale a pena abrir um CNPJ? E se sim, como fazer isso do jeito certo?

Neste artigo, vamos te explicar tudo que você precisa saber para abrir um CNPJ sendo social media. E não se preocupe: vamos usar uma linguagem direta e simples, sem complicar o que não precisa ser complicado.

O objetivo aqui é te ajudar a entender os passos com clareza para tomar decisões com segurança.

Por que o social media precisa de um CNPJ?

Ter um CNPJ é mais do que uma formalidade. Para quem trabalha como social media, isso pode abrir várias portas. Vamos começar falando do principal: credibilidade.

Quando você tem um CNPJ, é mais fácil fechar contratos com empresas maiores, emitir nota fiscal e mostrar profissionalismo. Muitos clientes exigem nota fiscal para contratar um serviço, e sem um CNPJ, isso não é possível.

Outro ponto importante é a separação entre vida pessoal e profissional. Com um CNPJ, você consegue abrir uma conta bancária PJ (pessoa jurídica), controlar melhor seus ganhos e planejar seus investimentos.

Isso ajuda a organizar as finanças e dá mais clareza sobre o que está entrando e saindo do seu negócio.

Além disso, como pessoa jurídica, você pode pagar menos impostos do que uma pessoa física, dependendo do faturamento e do regime tributário escolhido.

Isso faz uma diferença significativa no final do mês, principalmente se o seu negócio está crescendo. Tem também a possibilidade de contratar um plano de saúde empresarial, que costuma ser mais acessível do que os planos individuais.

Também vale mencionar que, com um CNPJ, você tem acesso a linhas de crédito específicas para empresas, que costumam ter taxas melhores.

Isso pode ser útil se quiser investir em equipamentos, contratar ferramentas de marketing ou ampliar seus serviços. Ter um negócio formalizado te permite pensar mais longe e com mais estabilidade.

Por fim, existe o fator psicológico: quando você formaliza seu trabalho, tende a encará-lo com mais seriedade.

Você passa a se ver como um empreendedor de verdade, o que pode te motivar a buscar mais conhecimento, se organizar melhor e crescer de forma sustentável.

Social media pode ser MEI?

Uma dúvida muito comum é: será que quem trabalha como social media pode se registrar como MEI? A resposta curta é não.

Isso porque essa atividade, como ela é exercida hoje, não se enquadra nas categorias permitidas pelo MEI.

O governo define uma lista de ocupações específicas para quem quer ser Microempreendedor Individual, e a atividade de gestão de redes sociais, marketing digital ou produção de conteúdo online não aparece entre elas.

É claro que existem pessoas que acabam se registrando como MEI usando ocupações próximas, como “promotor de vendas” ou “digitador”, mas essa prática não é recomendada.

Isso porque, se houver uma fiscalização ou necessidade de emitir uma nota fiscal específica, a divergência entre o serviço prestado e a atividade registrada pode causar problemas com a Receita Federal.

Outra limitação importante do MEI é o teto de faturamento, que hoje é de R$ 81 mil por ano. Para quem está começando, esse valor pode parecer suficiente.

Mas se você pretende crescer, atender mais clientes ou oferecer serviços mais complexos, esse limite pode se tornar um obstáculo.

Além disso, o MEI tem restrições quanto à contratação de funcionários e à participação em sociedades.

Ou seja, se você pensa em expandir ou se associar a outros profissionais, essa estrutura pode não ser a mais adequada.

Por isso, o ideal é avaliar outras formas de abrir seu CNPJ que estejam de acordo com a atividade real que você exerce.

A boa notícia é que existem alternativas ao MEI que ainda são simples, acessíveis e ideais para quem trabalha sozinho. E vamos falar sobre elas nos próximos tópicos.

CNAEs recomendados 

Social media: passo a passo para ter um CNPJ

Fotos: Freepik

Uma etapa importante ao abrir o seu CNPJ é escolher o código CNAE, que é como o governo classifica a atividade que você vai exercer.

Isso serve para identificar o tipo de serviço que sua empresa oferece e, com base nisso, calcular os impostos e definir outras obrigações.

A boa notícia é que agora existe um CNAE que se encaixa direitinho para quem trabalha com redes sociais.

Esse código é o 6319-4/00. O nome técnico dele é meio comprido — “portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet” —, mas a parte boa é que ele foi incluído na lista das atividades permitidas para o MEI.

Isso significa que, se você atua como social media, já pode se formalizar como Microempreendedor Individual de forma mais alinhada com o que realmente faz no dia a dia.

Claro que nem todo mundo vai poder ser MEI, já que esse modelo tem limites: o faturamento anual não pode passar de R$ 81 mil e só é possível contratar uma pessoa como funcionária.

Mas, para quem está começando ou trabalha de forma mais enxuta, pode ser uma ótima porta de entrada para sair da informalidade.

Além disso, você pode incluir outras atividades secundárias no seu CNPJ, caso ofereça mais de um tipo de serviço.

Por exemplo, se além de gerenciar redes sociais você também faz design gráfico, edição de vídeo ou consultorias, dá pra registrar esses serviços como atividades complementares.

Isso ajuda a manter tudo regularizado e facilita na hora de emitir nota fiscal para diferentes tipos de cliente.

Na prática, o importante é que o CNAE esteja alinhado com o que você realmente faz. Isso evita problemas com a Receita Federal e garante que você possa trabalhar com mais tranquilidade e profissionalismo.

Se pintar alguma dúvida na hora de escolher, vale conversar com um contador que entenda da área digital para te orientar da melhor forma.

Natureza jurídica ideal 

Outro ponto importante na abertura do CNPJ é definir a natureza jurídica da empresa. Essa escolha define como sua empresa será registrada e quais são suas características legais.

Para quem trabalha sozinho como social media, existem duas opções principais: a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) e o Empresário Individual.

A Sociedade Limitada Unipessoal tem se tornado a escolha preferida de quem quer atuar de forma mais segura. Isso porque ela permite separar os bens pessoais dos bens da empresa.

Em outras palavras, se houver alguma dívida ou problema judicial, seu patrimônio pessoal (como casa e carro) fica protegido.

Além disso, você pode abrir essa empresa sozinho, sem precisar de sócios, o que é uma grande vantagem para quem atua de forma independente.

Já o Empresário Individual também permite que você trabalhe sozinho, mas não oferece essa separação entre pessoa física e jurídica.

Ou seja, em caso de problemas financeiros, seu patrimônio pessoal pode ser atingido. Por esse motivo, apesar de ser uma opção mais rápida e barata de abrir, não é a mais indicada a longo prazo.

Existe ainda a Sociedade Empresária Limitada, que é ideal para quem deseja abrir um negócio com sócios.

Se você pretende formar uma agência ou trabalhar em parceria com outros profissionais, essa pode ser uma alternativa interessante.

Nesse caso, é importante ter um contrato social bem estruturado para evitar problemas no futuro.

Escolher a natureza jurídica certa ajuda a evitar dores de cabeça e garante que você tenha uma base sólida para crescer com tranquilidade.

Regimes tributários e economia de impostos

Muita gente acha que abrir empresa significa pagar mais imposto, mas nem sempre é assim. Quando você atua como pessoa física e emite recibos, o Imposto de Renda pode chegar a até 27,5%.

Já como pessoa jurídica, é possível pagar muito menos, dependendo do regime tributário.

O mais comum é o Simples Nacional. Esse regime foi criado justamente para facilitar a vida das pequenas empresas. As alíquotas começam em 6% e vão aumentando conforme o faturamento.

Dentro do Simples, também existe o chamado “Fator R”, que pode reduzir bastante os impostos para empresas que têm uma folha de pagamento relevante em relação ao faturamento.

Outra opção é o Lucro Presumido. Nesse caso, a tributação é baseada em uma margem de lucro predefinida pelo governo.

É vantajoso para quem tem poucas despesas e não quer ter tanta obrigação de controle contábil. A alíquota gira entre 13,33% e 16,33%, dependendo da atividade e do estado.

O Lucro Real é o mais complexo e costuma ser indicado apenas para empresas maiores, com estrutura mais robusta.

Ele é baseado no lucro real da empresa, ou seja, o que sobra depois de todas as despesas. Só vale a pena se suas margens forem pequenas ou se sua empresa tiver obrigações específicas com o fisco.

Cada regime tem suas vantagens, e a escolha ideal depende do seu perfil, faturamento e tipo de serviço que você oferece.

Um bom contador pode te ajudar a fazer essa análise e escolher a opção mais econômica e segura.

Como abrir um CNPJ sendo social media

Depois de entender qual estrutura e atividade se encaixam melhor no seu trabalho como social media, é hora de colocar a formalização em prática.

O processo de abertura de CNPJ envolve algumas etapas simples, mas que exigem atenção para que tudo seja feito da forma certa.

O primeiro passo é reunir seus documentos pessoais: RG, CPF, comprovante de residência atualizado e, se for o caso, título de eleitor ou certificado digital.

Também é necessário definir o endereço da sua empresa, que pode ser o seu próprio endereço residencial, se a prefeitura da sua cidade permitir essa modalidade para empresas digitais.

Em seguida, você vai precisar registrar a empresa. Se estiver optando pelo MEI, esse processo é feito de forma online no Portal do Empreendedor, em poucos minutos.

Já se estiver abrindo uma empresa como SLU ou outro modelo, será necessário fazer o registro na Junta Comercial do seu estado. Essa etapa inclui o envio da documentação, além da elaboração do contrato empresarial.

Depois que a empresa estiver registrada e o CNPJ emitido pela Receita Federal, será necessário fazer o cadastro na prefeitura da cidade onde você vai atuar.

Esse registro municipal libera a emissão de notas fiscais de serviço e, em alguns casos, também o alvará de funcionamento, mesmo para empresas que funcionam em home office.

Para empresas fora do MEI, também é necessário adquirir um certificado digital. Ele será utilizado para assinar documentos digitalmente, enviar obrigações acessórias e emitir nota fiscal eletrônica, se a sua cidade exigir esse formato.

Todo esse processo pode ser feito de forma bem mais tranquila com o acompanhamento de um contador.

Além de cuidar da parte técnica, ele também orienta sobre as melhores escolhas para o seu perfil e evita erros que podem gerar custos ou bloqueios no futuro.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque está realmente comprometido em dar um passo importante na sua jornada como social media.

E a verdade é que, por mais que existam caminhos acessíveis para abrir um CNPJ, contar com apoio profissional faz toda a diferença.

Ter ao seu lado um contador que entenda não só da parte técnica, mas também das particularidades do seu trabalho na internet é o que garante que tudo será feito do jeito certo desde o início.

Se você está em Campo Grande e está buscando um contador que fale a sua língua, que entenda a rotina de quem trabalha com redes sociais, saiba que existe, sim, uma solução pensada exatamente para isso.

Ter um contador que realmente se preocupa em explicar cada etapa com clareza, sem jargões difíceis, te dá liberdade para focar no que você faz de melhor: criar, comunicar e crescer.

Mais do que abrir o seu CNPJ, um bom contador em Campo Grande vai te orientar sobre como pagar menos impostos legalmente, como manter sua empresa em dia com as obrigações e como se organizar financeiramente.

E quando a gente fala em construir uma carreira sólida como social media, esses cuidados são essenciais. Afinal, não basta apenas ser criativo, é preciso ter uma base firme por trás.

Então, se você é de Campo Grande e quer tirar esse projeto do papel com segurança, profissionalismo e sem complicação, a Contili Contabilidade pode te ajudar.

Entre em contato com a gente e vamos juntos formalizar o seu trabalho com o cuidado que ele merece.

Social media: passo a passo para ter um CNPJ

 

Igrejas pagam impostos? Entenda o que é isento

Igrejas pagam impostos? Entenda o que é isento

Muita gente acredita que as igrejas não precisam se preocupar com impostos. Essa ideia até faz algum sentido quando olhamos a Constituição, que garante certos benefícios às instituições religiosas.

Mas a verdade é que, mesmo com imunidade tributária, elas precisam cumprir algumas obrigações e podem sim pagar impostos em certas situações.

Se você é empreendedor, contador, gestor ou trabalha com instituições do terceiro setor, entender o que é isento e o que não é dentro da realidade das igrejas pode evitar uma série de problemas.

Afinal, um simples descuido pode levar a multas e complicações com a Receita Federal.

Neste artigo, vamos explicar tudo que você precisa saber sobre a tributação de forma clara e sem complicações.

Você vai entender o que realmente está isento, o que precisa ser pago, quais são os cuidados necessários e como manter tudo em dia.

Vamos lá?

Por que entender isso é importante

Antes de entrar nos detalhes sobre impostos, é importante entender o papel das igrejas dentro da legislação brasileira.

As igrejas são consideradas entidades sem fins lucrativos, ou seja, não existem para gerar lucro para seus fundadores ou líderes. Por isso, elas têm direito a alguns benefícios tributários.

No entanto, esses benefícios não significam isenção total. Muitas acabam se envolvendo em atividades que não são estritamente religiosas, como vendas de produtos ou aluguel de imóveis, e isso pode gerar cobrança de impostos.

E mesmo quando estão dentro da legalidade, ainda existem regras a cumprir para manter os benefícios.

Entender essa diferença é o primeiro passo para evitar problemas. Não é raro encontrar igrejas com débitos fiscais por falta de conhecimento, e isso poderia ser facilmente evitado com uma boa orientação.

É aí que entra a importância de conteúdos como este.

Além disso, vale lembrar que muitas são administradas por pessoas que também têm negócios, são empreendedores ou atuam em outras áreas. Então, ter uma visão mais ampla da parte fiscal ajuda em todas as frentes.

Por fim, entender o que pode e o que não pode dentro da tributação é essencial para manter a transparência e a confiança dos membros e da comunidade.

Afinal, quando uma instituição está com tudo em ordem, transmite mais segurança para quem participa dela.

O que diz a lei sobre igreja pagar imposto

A Constituição Federal do Brasil garante imunidade tributária para os templos de qualquer culto.

Essa imunidade é um direito previsto no artigo 150, e significa que o Estado não pode cobrar impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços ligados diretamente às atividades religiosas.

Isso não quer dizer que ela está isenta de qualquer obrigação. A imunidade é um direito, sim, mas ela tem limites e condições para ser mantida.

Se a igreja começa a atuar fora do que a lei considera como atividade essencial, esse benefício pode ser perdido. E é aí que surgem os problemas.

Outro ponto importante é que imunidade e isenção são coisas diferentes. Imunidade está na Constituição e não depende de aprovação de nenhuma autoridade.

Já a isenção precisa de uma lei específica para ser concedida e pode mudar de cidade para cidade ou de acordo com o tipo de imposto.

Por exemplo, o IPTU pode ser isento em algumas situações específicas, mas isso depende de regras do município.

Já o Imposto de Renda sobre doações recebidas para fins religiosos pode estar imune se forem devidamente comprovadas como parte da atividade do templo.

Também é importante lembrar que a imunidade vale apenas para as atividades ligadas diretamente ao culto.

Ou seja, se a igreja aluga um espaço para festas ou eventos que não têm relação com a fé, esse rendimento pode ser tributado.

Por isso, mesmo com a proteção da lei, é fundamental entender como ela está operando na prática. Isso ajuda a manter o benefício e evita cobranças inesperadas.

Quais impostos a igreja não precisa pagar

As igrejas não pagam alguns impostos, desde que respeitem as regras e comprovem que estão agindo de acordo com a sua finalidade religiosa. Veja abaixo os principais tributos que costumam estar cobertos pela imunidade:

O primeiro deles é o IPTU, que é o imposto municipal sobre imóveis. Se o prédio está sendo usado para cultos, reuniões ou outras atividades ligadas à fé, esse imposto pode ser imune.

Mas se o imóvel estiver alugado ou sendo usado para fins comerciais, a imunidade pode não valer.

Outro imposto que as igrejas não pagam é o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). Como a instituição não tem fins lucrativos e não distribui lucros, ela não entra na regra geral das empresas.

Isso vale apenas enquanto as receitas forem usadas para manter e desenvolver as atividades da própria igreja.

A CSLL, que é a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, também está dentro da imunidade.

Esse imposto, como o nome diz, é cobrado sobre o lucro das empresas. E como o templo não visa lucro, ela não precisa pagar.

O ISS, que é o imposto sobre serviços, pode gerar dúvidas. Em alguns casos, ela pode estar isenta, principalmente quando o serviço está diretamente ligado ao culto.

Mas se oferecer serviços pagos que não tenham ligação direta com a atividade religiosa, o imposto pode ser cobrado.

Por último, ela não paga IPVA de veículos que estejam registrados em seu nome e usados exclusivamente para atividades religiosas.

Mas essa isenção depende da legislação de cada estado. É sempre bom conferir com um contador.

Essas imunidades existem para proteger a liberdade religiosa e garantir que os templos possam funcionar sem dificuldades financeiras.

Mas é importante lembrar que, para se manter nesse direito, a igreja precisa comprovar que está cumprindo todos os critérios exigidos.

Quais impostos a igreja precisa pagar

Igrejas pagam impostos? Entenda o que é isento

Mesmo com tantos benefícios, algumas obrigações fiscais continuam valendo. A mais comum é a contribuição ao INSS quando há funcionários contratados.

Isso inclui pastores com carteira assinada, auxiliares, equipe de limpeza e outros colaboradores.

O fato de a igreja não ter fins lucrativos não a livra dessas responsabilidades trabalhistas.

Se tem vínculo empregatício, precisa pagar os encargos como qualquer empresa. Ignorar isso pode gerar processos e multas.

Além disso, se o lugar desenvolve atividades comerciais, como a venda de produtos, prestação de serviços ou aluguel de espaços, essas receitas podem ser tributadas.

Por exemplo, se vende livros, camisetas ou organiza eventos pagos, pode ter que pagar imposto como qualquer outro negócio.

Outro ponto de atenção são os impostos sobre rendimentos de aluguel. Se a igreja tem um imóvel e aluga para terceiros, a Receita pode entender que essa receita não está ligada à atividade essencial e, portanto, deve ser tributada.

O mesmo vale para espaços alugados para festas, reuniões ou eventos corporativos.

Em muitos casos, elas também precisam pagar taxas municipais, como taxas de lixo, iluminação pública ou alvará de funcionamento.

Isso depende da cidade e da legislação local, mas é importante saber que a imunidade não cobre todas essas cobranças.

Por fim, mesmo que a igreja esteja dentro da legalidade, pode ter que cumprir obrigações acessórias como declarações e registros contábeis.

A imunidade não elimina a necessidade de manter a transparência e o controle sobre suas finanças.

O que a igreja precisa fazer mesmo sendo isenta

Mesmo sem pagar alguns impostos, a igreja precisa cuidar bem da sua parte burocrática.

Isso começa com um CNPJ ativo e regularizado. Não adianta tentar operar de forma informal ou apenas com estatuto social sem registros.

A igreja também deve ter um estatuto atualizado, que mostre claramente sua missão, atividades e estrutura de funcionamento.

Isso é importante para comprovar que a entidade realmente atua com foco religioso e não busca lucro.

Outro ponto essencial é manter uma contabilidade organizada, com registro de todas as entradas e saídas.

Mesmo que não gere lucro, é fundamental mostrar como o dinheiro está sendo usado. Isso ajuda na transparência e evita suspeitas de irregularidade.

Além disso, existem declarações obrigatórias que precisam ser enviadas todos os anos, como a DCTF, EFD-Reinf e outras, dependendo da estrutura.

O não envio dessas declarações pode gerar multas, mesmo que a igreja não tenha nenhum imposto a pagar.

É essencial também separar as receitas religiosas de outras atividades. Se aluga um espaço ou vende algum produto, isso precisa ser registrado à parte.

Misturar essas receitas pode levantar questionamentos e acabar prejudicando a imunidade.

Por fim, é muito recomendável contar com o apoio de um profissional da área contábil, que entenda a realidade do terceiro setor e das igrejas. 

Quando  pode ter problemas com a Receita Federal

A Receita Federal pode questionar a imunidade quando existem indícios de desvio de finalidade.

Isso acontece quando a instituição começa a agir como empresa, buscando lucro ou realizando atividades que não estão ligadas ao culto.

Um exemplo comum é quando que abre uma loja para vender produtos e não separa essa atividade da sua contabilidade religiosa.

Mesmo que a intenção seja boa, essa mistura pode ser vista como uma tentativa de burlar o sistema tributário.

Outro problema frequente é a falta de documentação. Se não tem livros contábeis, não envia declarações obrigatórias ou não comprova como usa suas receitas, pode ter a imunidade suspensa e ser autuada como qualquer outra empresa.

Também é comum a Receita questionar a isenção do IPTU quando o imóvel da igreja está alugado, abandonado ou sendo usado para fins comerciais. Nesses casos, a prefeitura pode cobrar o imposto normalmente.

Algumas também enfrentam problemas com a contratação informal de funcionários.

Isso acontece quando pastores, músicos ou auxiliares recebem valores mensais, mas não têm vínculo formal. Em uma fiscalização, isso pode ser entendido como vínculo empregatício e gerar multas.

Por isso, é essencial manter tudo muito claro e organizado. O fato de não visar lucro não elimina a responsabilidade de prestar contas.

Quanto mais transparente e documentada for a atuação, menores são os riscos de problemas fiscais.

Como evitar dores de cabeça

A melhor forma de evitar problemas com a Receita Federal é investir em uma gestão contábil responsável.

Isso não significa que a igreja precisa gastar rios de dinheiro, mas sim ter alguém que entenda do assunto acompanhando de perto.

É importante começar com uma estrutura jurídica bem feita, com CNPJ, estatuto social e documentos atualizados. Isso já elimina uma série de riscos legais.

Depois, manter uma contabilidade organizada, mesmo que simples, já ajuda a dar transparência para tudo que acontece na igreja.

Registre o que entra, o que sai, o destino dos recursos e tenha documentos que comprovem tudo isso.

Além disso, se tiver atividades comerciais, como vendas ou eventos, o ideal é separar essas ações em uma entidade distinta, como uma associação ou empresa ligada, mas independente. Isso ajuda a proteger a imunidade da parte religiosa.

Outro cuidado essencial é acompanhar a legislação local, principalmente em relação ao IPTU, taxas e alvarás. Cada cidade pode ter regras diferentes, e seguir essas normas ajuda a manter tudo em dia.

Por fim, conte com um contador que tenha experiência com o terceiro setor ou com igrejas.

Esse profissional pode orientar desde a abertura até a rotina fiscal, evitando erros e garantindo que ela continue funcionando dentro da legalidade.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já entendeu que cuidar da parte fiscal de uma igreja exige atenção, organização e, principalmente, o apoio certo.

Mesmo com todos os benefícios tributários que as instituições religiosas possuem, a falta de acompanhamento pode gerar problemas sérios.

Se você é de Campo Grande e quer evitar essas dores de cabeça, contar com um contador em Campo Grande que realmente entenda as necessidades das igrejas pode fazer toda a diferença.

Mais do que apenas cumprir obrigações, um contador em Campo Grande com experiência nesse tipo de organização pode ajudar a manter sua igreja em dia com a lei, preservar os benefícios fiscais e garantir uma gestão financeira mais tranquila e eficiente.

Além disso, com um bom contador, você tem orientação clara sobre o que precisa ou não ser declarado, como separar corretamente as receitas, como estruturar a documentação e evitar qualquer risco de perder a imunidade tributária.

Na prática, ter esse tipo de suporte traz mais segurança para tomar decisões, mais tranquilidade para focar nas atividades religiosas e mais organização para manter a transparência com a comunidade.

E é exatamente isso que você encontra ao entrar em contato com a Contili Contabilidade.

Estamos prontos para ajudar sua igreja a aproveitar todos os benefícios que a legislação permite, sem complicações.

Fale com a gente e veja como podemos apoiar sua gestão de forma simples, segura e próxima.

Igrejas pagam impostos? Entenda o que é isento

Qual o CNAE correto para quem é social media?

Qual o CNAE correto para quem é social media?

Nos últimos anos, vimos uma verdadeira revolução na forma como as empresas se comunicam com o público.

Nesse cenário, o trabalho de um social media ganhou destaque e se tornou uma profissão essencial dentro do marketing digital.

A gestão de redes sociais deixou de ser apenas uma tarefa operacional e passou a ser estratégica para qualquer negócio que deseja crescer na internet.

Com isso, muitos profissionais passaram a atuar de forma autônoma, prestando serviços para diversas marcas.

Mas ao dar esse passo, uma dúvida comum costuma surgir: como formalizar esse trabalho? Mais especificamente, qual é o CNAE ideal para quem trabalha como social media?

Se você está nessa fase de profissionalização, este artigo vai te guiar passo a passo para entender qual código de atividade econômica usar e  por que ele é importante.

Tudo explicado de maneira simples, direta e descomplicada. Vamos lá?

Por que escolher o CNAE certo é essencial?

O CNAE, sigla para Classificação Nacional de Atividades Econômicas, é um código numérico que identifica qual atividade você exerce como empresa. 

É a partir desse código que o governo entende o que você faz, quais impostos você deve pagar e quais obrigações precisa cumprir. Em outras palavras, ele funciona como um RG da sua atividade profissional dentro do CNPJ.

Escolher o CNAE certo é essencial por várias razões. Primeiro, porque isso garante que sua empresa esteja enquadrada corretamente perante os órgãos públicos.

Isso evita problemas com a Receita Federal, prefeitura e outros órgãos de fiscalização. Segundo, porque o CNAE impacta diretamente na carga tributária que você vai pagar.

Um código mal escolhido pode te colocar num grupo tributário mais caro, o que diminui sua margem de lucro.

Além disso, com o CNAE certo, você consegue emitir notas fiscais compatíveis com os serviços que realmente oferece.

Isso é importante tanto para quem presta serviços para empresas quanto para influenciadores que têm contratos com marcas.

Emitir uma nota com um serviço diferente daquele que você realmente prestou pode gerar problemas no futuro, como autuações e até multas.

Outro ponto importante é que o CNAE certo permite o acesso a benefícios e programas de incentivo. Alguns editais públicos e até licitações exigem que o CNPJ esteja adequado à atividade prestada.

Sem o código correto, você pode ficar de fora de oportunidades que ajudariam a escalar seu negócio.

Por fim, escolher o CNAE certo é também um passo de profissionalização. É um sinal de que você está levando sua atividade a sério e construindo uma base sólida para crescer.

Isso transmite mais segurança para os seus clientes e abre portas para parcerias maiores. E como veremos a seguir, existe sim um CNAE ideal para quem trabalha com redes sociais.

Qual o CNAE ideal para social Media?

O CNAE mais recomendado atualmente para quem trabalha com redes sociais é o 6319-4/00 – Portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet.

Esse código foi atualizado recentemente para incluir, entre outras atividades, os serviços de gestão de conteúdo e administração de redes sociais para terceiros.

Em outras palavras, ele reconhece o trabalho do social media como uma atividade formal e legítima.

Se você oferece serviços como planejamento de conteúdo, criação de cronogramas, agendamento de posts, interação com o público, análise de métricas e estratégias para crescimento de perfis, esse é o CNAE que mais se encaixa na sua realidade.

Ele abrange desde profissionais que trabalham com pequenos negócios locais até aqueles que atendem grandes marcas ou influenciadores digitais.

É importante destacar que esse CNAE também se aplica a quem presta serviços remotamente. Ou seja, você pode ter clientes em qualquer lugar do Brasil (ou até fora do país), e sua empresa continua regularizada.

Isso é especialmente útil para freelancers e autônomos que trabalham de casa ou de forma totalmente digital.

Outro ponto positivo é que esse código não te limita apenas à gestão de redes sociais.

Ele também permite atuar com produção e publicação de conteúdo na internet, o que pode ser interessante para quem tem um blog, canal no YouTube ou outros canais de comunicação digital. 

Vale lembrar que o código 6319-4/00 não serve para tudo, e dependendo do tipo de serviço que você oferece, pode ser necessário incluir CNAEs complementares. Mas como ponto de partida, ele é o mais indicado para quem quer se formalizar como social media.

Precisa de CNAEs secundários? Veja opções úteis

Qual o CNAE correto para quem é social media?

Foto: Pexels (Foto da capa: Freepik)

Muitos profissionais que atuam como social media também oferecem serviços complementares. Isso é comum e até desejável, já que amplia a oferta para os clientes e aumenta o valor do contrato.

Por exemplo, é comum que um cliente peça, além da gestão da rede, o impulsionamento de anúncios, a criação de artes visuais ou a produção de vídeos curtos.

Nesses casos, vale considerar a inclusão de CNAEs secundários no momento de abrir ou ajustar seu CNPJ.

Esses códigos adicionais não substituem o CNAE principal, mas ajudam a deixar sua empresa mais completa e compatível com a realidade dos serviços prestados.

Algumas opções recomendadas incluem:

– 7319-0/03 – Marketing Direto, ideal para quem atua com envio de campanhas, e-mail marketing ou ações promocionais.

– 7319-0/04 – Consultoria em Publicidade, para quem oferece orientação estratégica na construção da marca nas redes sociais.

– 7410-2/99 – Design Gráfico, indicado para quem também cria peças visuais, como posts, stories e banners digitais.

– 5911-1/99 – Produção Cinematográfica, excelente para quem trabalha com vídeos para redes sociais, reels, shorts e similares.

A grande vantagem de ter CNAEs secundários é que isso evita problemas na emissão de notas fiscais.

Imagine que você tenha que emitir uma nota por um serviço de produção de vídeo, mas seu CNPJ está registrado apenas com o CNAE de gestão de redes.

Isso pode gerar inconsistência, dificultar o pagamento pelo cliente e até atrair questionamentos da Receita.

Além disso, os CNAEs complementares te preparam para o crescimento. Se no futuro você quiser contratar uma equipe para cuidar do design ou da parte audiovisual, sua empresa já estará habilitada para isso.

É uma forma inteligente de planejar o crescimento com segurança jurídica.

Social Media pode ser MEI?

Essa é uma dúvida muito comum e precisa ser respondida de forma direta: não, social media não pode ser MEI. Infelizmente, o CNAE 6319-4/00 não está entre os códigos permitidos para Microempreendedores Individuais.

Isso significa que, se você quer se formalizar corretamente, a melhor alternativa é abrir uma Microempresa (ME).

A lista de atividades permitidas no MEI é bastante limitada e não inclui boa parte dos serviços digitais mais modernos.

Isso acontece porque essa categoria foi criada com foco em atividades mais tradicionais, como comércio local, serviços domésticos ou pequenos prestadores de serviço presencial.

Apesar de o cenário digital ter mudado bastante, a legislação ainda não acompanhou completamente essa evolução.

Ao tentar se registrar como MEI usando um código que não está autorizado, o sistema irá barrar o cadastro.

Mesmo que você consiga emitir um CNPJ com outro CNAE permitido, mas que não corresponde ao serviço que você realmente presta, isso pode gerar problemas mais sérios depois. Por isso, o mais correto é abrir uma Microempresa.

Como ME, você pode escolher um CNAE principal e outros secundários, tem mais liberdade para contratar equipe, emitir notas fiscais compatíveis e crescer com mais estrutura.

Apesar de ter um custo um pouco maior do que o MEI, os benefícios são proporcionais e permitem que você atue com mais segurança.

E mais importante: abrir uma ME não significa que você precisa de uma sede física ou de uma empresa com muitos funcionários.

Você pode continuar atuando de casa, sozinho, com total controle sobre suas operações. A diferença está na formalização e no enquadramento legal da sua atividade.

Qual o melhor regime tributário?

Quando você abre uma empresa, além de escolher o CNAE, também precisa escolher o regime tributário.

Essa escolha determina como os impostos da sua empresa serão calculados. Para a maioria dos social medias, o regime mais vantajoso é o Simples Nacional.

O Simples Nacional é um modelo simplificado de tributação que unifica vários impostos em uma única guia. Isso torna mais fácil controlar as obrigações e pagar tributos em dia.

Além disso, as alíquotas são geralmente mais baixas do que em outros regimes, principalmente se o seu faturamento ainda está no início.

A principal vantagem do Simples Nacional é a previsibilidade. Você consegue saber quanto vai pagar de imposto com base no seu faturamento mensal.

Isso ajuda no planejamento financeiro e evita surpresas desagradáveis. Outra vantagem é que esse regime foi criado justamente para empresas de pequeno porte, então ele oferece uma estrutura mais leve.

No entanto, é importante avaliar com cuidado. Em alguns casos específicos, dependendo da sua atividade e da sua margem de lucro, pode ser que o Lucro Presumido seja mais interessante.

Mas isso precisa ser analisado por um contador, pois envolve cálculos e projeções.

O ideal é conversar com um profissional que entenda da sua área e que possa simular os diferentes cenários.

Assim, você evita pagar mais impostos do que precisa e garante que sua empresa está enquadrada da forma mais econômica possível.

Como abrir seu CNPJ com o CNAE correto?

Abrir um CNPJ hoje em dia é um processo bem mais simples do que era anos atrás. Com a ajuda de um contador, tudo pode ser feito de forma digital.

Mas ainda assim, é importante saber quais são os passos para abrir sua empresa com o CNAE certo e de forma legalizada.

O primeiro passo é definir o nome da empresa e os CNAEs que você vai usar. Comece pelo 6319-4/00 como código principal, e depois avalie se precisa incluir algum secundário.

Essa definição é fundamental porque afeta os próximos passos do processo.

Depois disso, o contador fará o registro da sua empresa na Junta Comercial do seu estado. Esse é o órgão que valida o contrato social da empresa, mesmo que você seja o único dono.

Em seguida, é feita a solicitação do CNPJ junto à Receita Federal. Com isso, sua empresa já passa a existir formalmente.

Dependendo da cidade, pode ser necessário fazer uma inscrição municipal, que é exigida para quem presta serviços.

Isso também permite que você emita notas fiscais de forma regular. Após isso, o contador vai definir o regime tributário e, se for o caso, solicitar o enquadramento no Simples Nacional.

Com o CNPJ ativo, você já pode emitir notas, contratar serviços em nome da empresa e abrir conta PJ em bancos.

Todo esse processo costuma levar entre 3 e 10 dias úteis, dependendo da cidade e do estado.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque está realmente levando sua atividade como social media a sério — e isso já é um ótimo sinal de profissionalismo.

Agora que entendeu a importância de escolher o CNAE certo, de abrir um CNPJ adequado e de se enquadrar no regime tributário ideal, o próximo passo é contar com o suporte de quem entende do assunto.

Se você é de Campo Grande e está procurando um contador em Campo Grande que fale a sua língua, que entenda as particularidades do seu trabalho digital e te ajude a formalizar tudo de forma descomplicada, está no lugar certo.

Ter um contador em Campo Grande que te oriente desde o início evita erros que podem custar caro no futuro.

E não estamos falando apenas de abrir o CNPJ — mas de te ajudar a crescer com segurança, entender suas obrigações mensais, pagar menos impostos dentro da legalidade e manter sua empresa regularizada, pronta para escalar.

Se você oferece serviços digitais, precisa de alguém que esteja atualizado com o mercado, que saiba lidar com as demandas do setor e que simplifique o que parece complicado.

Aqui na Contili Contabilidade, temos experiência em ajudar profissionais autônomos, freelancers e criadores de conteúdo que estão começando ou querendo estruturar seu negócio.

Se você precisa de um contador em Campo Grande para te acompanhar nessa jornada, tirar dúvidas, montar a estrutura certa e cuidar da parte burocrática enquanto você foca no seu trabalho criativo, fale com a gente.

Entre em contato com a gente e vamos juntos dar o próximo passo na sua profissionalização.

Qual o CNAE correto para quem é social media?

Como dar baixa no MEI mesmo com dívidas: passo a passo

Como dar baixa no MEI mesmo com dívidas: passo a passo

Encerrar um MEI nem sempre é uma decisão fácil. Muitos empreendedores criaram seus CNPJs com sonhos, planos e expectativas que talvez não se concretizaram.

E quando as contas apertam, ou o negócio não vai pra frente, uma dúvida começa a surgir: será que dá pra fazer o encerramento mesmo com dívidas em aberto?

Essa é uma situação mais comum do que parece. Muita gente acredita que precisa quitar todas as pendências antes de poder dar baixa no CNPJ, mas isso não é bem assim.

O processo de encerramento é possível mesmo que o empreendedor ainda tenha dívidas com a Receita Federal.

Neste artigo, você vai entender como esse processo funciona na prática. Vamos explicar o passo a passo completo para dar baixa no MEI, mesmo que haja débitos em aberto, e o que acontece com essas dívidas depois que o CNPJ é encerrado.

Tudo isso com uma linguagem direta e sem enrolação, pra você entender de verdade.

Se você está passando por esse momento de decisão, saiba que está no lugar certo. O conteúdo a seguir foi feito especialmente para empreendedores como você, que querem resolver a situação da forma mais correta e segura possível.

Agora vamos direto ao ponto. Acompanhe os próximos tópicos com atenção, pois cada parte tem informações essenciais que vão te ajudar a tomar a melhor decisão.

É possível dar baixa no MEI com dívidas?

A resposta é sim. Mesmo que o seu MEI esteja com impostos atrasados, você pode encerrar o CNPJ a qualquer momento.

A baixa não está condicionada ao pagamento imediato dos boletos em atraso. Isso pode parecer estranho à primeira vista, mas é exatamente isso que diz a regra.

Quando ele é encerrado, a Receita Federal não cancela automaticamente os débitos. Eles continuam existindo, mas passam a ser responsabilidade do titular como pessoa física, e não mais como pessoa jurídica.

Isso significa que a dívida migra do CNPJ para o CPF da pessoa responsável.

O motivo dessa permissão é simples: o governo entende que o empreendedor pode querer encerrar suas atividades por diferentes razões, inclusive financeiras.

Obrigar o pagamento das dívidas como condição para o encerramento poderia piorar ainda mais a situação de quem está tentando reorganizar sua vida profissional.

É claro que isso não significa que as dívidas deixam de existir. Elas continuam lá, acumulando juros e multas, e podem até ser cobradas judicialmente no futuro.

Mas o encerramento pode ser o primeiro passo para reorganizar sua vida financeira e pensar com mais clareza sobre como resolver essas pendências.

Então, se você estava esperando juntar dinheiro para pagar tudo antes de dar baixa no CNPJ, saiba que isso não é necessário.

Você pode encerrar agora e resolver os débitos depois, com calma e planejamento.

O que acontece com os débitos após a baixa?

Uma das principais dúvidas de quem quer encerrar o MEI é o que acontece com os boletos DAS que ficaram para trás.

A baixa do CNPJ não apaga esses débitos. Eles continuam ativos e, com o tempo, podem se tornar um problema maior se não forem resolvidos.

Depois que ele é encerrado, a Receita Federal transfere as dívidas do CNPJ para o CPF do responsável. Isso quer dizer que as cobranças passam a ser feitas diretamente no seu nome como pessoa física.

E a partir daí, esses valores podem ser cobrados judicialmente, protestados em cartório ou até mesmo inscritos na dívida ativa.

O que muda é que você não terá mais um CNPJ em aberto com obrigações mensais. Isso já representa um alívio para quem não está conseguindo manter o negócio.

Mas é importante entender que o encerramento não significa um “perdão” da dívida.

Outro ponto importante: mesmo com o MEI encerrado, os boletos em atraso ainda podem ser acessados para pagamento.

Você pode entrar no site da Receita Federal, consultar os débitos vinculados ao seu CPF e até negociar um parcelamento mais pra frente, caso queira resolver tudo de forma organizada.

A principal recomendação é não ignorar esses valores. Quanto mais tempo passa, maiores ficam os juros e as multas.

E uma dívida que começou pequena pode virar um problemão. Se possível, mantenha um acompanhamento da situação, mesmo depois da baixa.

Ter consciência dessas informações evita surpresas desagradáveis no futuro e ajuda a manter sua saúde financeira em dia.

Passo a passo para dar baixa 

Como dar baixa no MEI mesmo com dívidas: passo a passo

Fotos: Freepik

O processo é todo feito online, gratuito e, em geral, rápido. Com poucos cliques, você consegue encerrar oficialmente o seu CNPJ.

O primeiro passo é acessar o site oficial do Portal do Empreendedor. Lá, você vai encontrar a opção “Baixa do MEI”.

Ao clicar, será direcionado para o sistema do governo, onde deverá fazer login com sua conta Gov.br. Se ainda não tiver uma conta, é só criar na hora, sem mistérios.

Depois de entrar no sistema, o site vai pedir algumas informações básicas, como seu CPF, CNPJ do MEI e outros dados de identificação.

É importante que essas informações estejam corretas, pois qualquer erro pode travar o processo.

Na sequência, o sistema vai confirmar que você está solicitando a baixa definitiva. Ao confirmar, o CNPJ será encerrado imediatamente.

O site vai gerar um comprovante de baixa, que pode (e deve) ser salvo ou impresso. Esse documento é importante para provar que sua empresa foi oficialmente encerrada.

Mesmo com dívidas em aberto, o sistema permite seguir até o fim sem impedir a baixa. Como explicamos, as pendências não bloqueiam o encerramento do CNPJ, apenas continuam sendo cobradas posteriormente no CPF do titular.

Pronto. Com esses passos simples, você conclui o encerramento do seu MEI e deixa de ter obrigações mensais como emissão de DAS e envio da declaração anual.

Cuidados antes de encerrar

Antes de confirmar a baixa, vale a pena dar uma última conferida em alguns pontos importantes. Esses cuidados vão evitar problemas futuros e garantir que todo o processo seja feito da forma correta.

Um dos principais pontos de atenção é verificar se o MEI tem funcionário registrado. Caso tenha, é preciso fazer o desligamento do colaborador antes de encerrar o CNPJ.

O sistema não permite dar baixa enquanto ainda houver vínculo empregatício ativo.

Outro cuidado importante é em relação à Declaração Anual do MEI (DASN-SIMEI). Mesmo que você vá encerrar o CNPJ, é necessário enviar essa declaração referente ao ano anterior. Se houver pendência, a Receita pode aplicar multas e complicar o processo de regularização do CPF.

Também vale a pena emitir os boletos DAS em aberto para saber exatamente quanto está devendo. Ter essa informação facilita na hora de se planejar para pagar ou negociar essas dívidas no futuro.

Se o MEI teve movimentação financeira recente, é recomendável guardar documentos como notas fiscais emitidas e comprovantes de recebimento.

Mesmo depois da baixa, a Receita pode pedir explicações sobre atividades passadas.

E, por fim, lembre-se de guardar o comprovante de baixa em um local seguro. Ele é o documento oficial que prova o encerramento da sua empresa e pode ser exigido em futuras consultas ou processos administrativos.

Como regularizar as dívidas após a baixa

Encerrar o MEI não significa que as dívidas sumiram. Elas continuam existindo e podem ser pagas mesmo depois do encerramento.

Se você quer resolver essas pendências, há algumas formas simples e acessíveis de fazer isso.

A primeira é emitindo os boletos DAS em atraso pelo site da Receita Federal. Mesmo com ele inativo, é possível acessar os débitos usando o CPF. Basta entrar na área de consulta de débitos e gerar os boletos atualizados com os encargos.

Se o valor total for alto, existe a opção de parcelamento. A Receita oferece programas de negociação para dívidas do Simples Nacional, e você pode aderir a eles mesmo depois de encerrar.

É uma alternativa viável para quem quer limpar o nome e organizar as finanças aos poucos.

Outro caminho é aguardar a inscrição dos débitos na dívida ativa. Quando isso acontece, os valores podem ser negociados por meio da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que também oferece condições especiais de pagamento.

Você não é obrigado a pagar tudo de uma vez. Mas quanto antes começar, melhor. Isso evita que os juros cresçam e que seu nome fique negativado. Além disso, quitar essas dívidas pode facilitar o acesso a crédito no futuro.

Se sentir dificuldade em entender como acessar os débitos ou montar um plano de pagamento, vale a pena conversar com um contador.

Mesmo sendo um serviço simples, contar com orientação profissional pode trazer mais segurança e clareza nesse momento.

Vale a pena pagar as dívidas antes de encerrar?

Essa é uma pergunta comum e que não tem uma resposta única. Tudo depende da sua situação atual e do que você pretende fazer nos próximos meses.

Para algumas pessoas, quitar os débitos antes de encerrar pode ser uma escolha inteligente. Para outras, nem tanto.

Se você pretende abrir outro MEI em breve, o ideal é regularizar todas as pendências antes. Ter dívidas ativas no CPF pode dificultar a abertura de um novo CNPJ, principalmente se houver pendências com a Receita ou protestos em cartório.

Por outro lado, se o objetivo agora é fechar o MEI e reorganizar as finanças, pode ser mais estratégico encerrar primeiro e negociar depois.

Isso dá um alívio imediato nas obrigações mensais e permite pensar com mais calma sobre o que fazer com os débitos.

O mais importante é entender que as dívidas continuam existindo. Não importa se você vai pagar agora ou depois, o compromisso permanece. A diferença está em quando e como você vai lidar com isso.

Tomar essa decisão de forma consciente, sem pressa e com clareza sobre as consequências, é o melhor caminho. E se precisar de ajuda, um profissional contábil pode orientar com base no seu cenário específico.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, é porque está realmente comprometido em resolver sua situação com o MEI da forma mais correta e tranquila possível.

E é exatamente por isso que contar com o apoio de um contador pode fazer toda a diferença nesse momento.

Se você está em Campo Grande e precisa de alguém que entenda do assunto, fale a sua língua e realmente se importe com o seu negócio, saiba que contar com um contador pode facilitar – e muito – cada etapa desse processo.

Um contador experiente em Campo Grande pode te ajudar não só a dar baixa no MEI, mas também a analisar sua situação financeira, organizar suas dívidas e até orientar sobre os próximos passos.

Ter alguém ao seu lado que entende da legislação, conhece os prazos e sabe exatamente onde clicar em cada sistema do governo economiza tempo, evita erros e dá mais tranquilidade.

Se você sente que está sobrecarregado, com dúvidas ou receio de fazer algo errado, não enfrente isso sozinho. Um contador em Campo Grande pode te guiar com clareza, explicar o que realmente importa e deixar tudo mais leve.

É como ter alguém que segura na sua mão enquanto você resolve uma parte importante da sua vida profissional.

E se você quer esse tipo de suporte humano, técnico e acessível, entre em contato com a Contili Contabilidade.

Vamos te ajudar com tudo que for necessário para encerrar seu MEI com segurança e ainda olhar para o futuro com mais confiança.

Como dar baixa no MEI mesmo com dívidas: passo a passo

Balanço social no terceiro setor: saiba por que fazer

Balanço social no terceiro setor: saiba por que fazer

Quando falamos em organizações não governamentais (ONGs), associações ou fundações, logo pensamos em trabalho social, impacto positivo e transformação de vidas.

orém, em um cenário cada vez mais exigente, não basta fazer o bem: é preciso mostrar de forma clara e organizada os resultados que foram alcançados. É aí que o balanço social entra como uma ferramenta essencial.

Muitas organizações do terceiro setor enfrentam o desafio de conquistar a confiança de doadores, parceiros e até mesmo da sociedade em geral.

Existe uma demanda crescente por transparência e prestação de contas, não apenas no sentido financeiro, mas também no impacto social que essas instituições geram.

Por outro lado, nem sempre as ONGs sabem como comunicar esses resultados de forma estruturada.

Informações soltas, números isolados e falta de padronização acabam prejudicando a percepção do valor que essas entidades realmente entregam à comunidade.

O balanço social é a solução para esse problema. Mais do que um simples relatório, ele é uma forma de mostrar, de maneira objetiva e acessível, o trabalho que foi feito em prol da sociedade.

Trata-se de uma ferramenta poderosa para dar visibilidade, fortalecer a imagem da instituição e até mesmo abrir portas para novas oportunidades.

Neste artigo, vamos explicar de forma simples o que é o balanço social, por que ele é tão importante no terceiro setor, como elaborá-lo e quais benefícios ele traz para a gestão, o marketing e a credibilidade das ONGs.

Tudo isso sem “contabilês”, em uma linguagem pensada para quem quer entender o assunto e aplicar na prática.

O que é o balanço social?

Quando falamos em organizações sem fins lucrativos, como ONGs, associações e fundações, é natural pensar no impacto social que elas causam.

Afinal, essas instituições existem justamente para gerar benefícios à sociedade. Mas, como medir esse impacto de forma clara? É aí que entra o balanço social.

O balanço social é um relatório que apresenta de forma organizada as ações e os resultados de uma entidade voltados para a sociedade. Ele não se limita a números financeiros, como receitas e despesas.

O foco está em demonstrar quais projetos foram realizados, quantas pessoas foram atendidas, quais mudanças positivas foram geradas e como esses resultados contribuíram para a comunidade.

Muitas vezes, as organizações realizam um trabalho excelente, mas têm dificuldade em comunicar isso de maneira estruturada.

O balanço social ajuda a transformar essas ações em informações acessíveis, permitindo que qualquer pessoa — de um doador até a sociedade em geral — compreenda o real impacto daquela instituição.

É importante entender que o balanço social não é um documento obrigatório para todas as entidades.

Porém, ele vem ganhando cada vez mais relevância, principalmente em um cenário onde a transparência e a responsabilidade social são muito valorizadas.

Empresas privadas já utilizam esse tipo de relatório há anos, e agora o terceiro setor segue esse caminho.

Em resumo, o balanço social é como um “cartão de visitas” da ONG, que mostra, de forma clara e confiável, o que foi feito em prol da sociedade.

Mais do que números, ele traduz em resultados concretos o compromisso da instituição com sua missão.

Por que o balanço social é tão importante no terceiro setor?

Uma das grandes dificuldades das ONGs e demais organizações do terceiro setor é conquistar a confiança de parceiros, doadores e até da própria comunidade.

Mostrar para onde vai o dinheiro, como ele é aplicado e quais benefícios ele traz é fundamental para manter essa relação saudável. O balanço social cumpre exatamente esse papel de transparência.

Além da transparência, o balanço social fortalece a credibilidade da instituição. Quando uma ONG apresenta dados claros sobre suas ações sociais, ela passa uma imagem de profissionalismo e seriedade.

Isso faz toda a diferença na hora de firmar parcerias com empresas, participar de editais públicos ou conquistar o apoio de investidores sociais.

Outro ponto essencial é que o balanço social ajuda a organizar internamente as informações da entidade.

Muitas vezes, os gestores e colaboradores estão tão focados nas atividades do dia a dia que acabam não percebendo a dimensão do impacto gerado.

Esse relatório funciona como uma ferramenta de gestão, permitindo uma visão mais estratégica do trabalho realizado.

Além disso, cada vez mais órgãos públicos, empresas e até mesmo a sociedade civil estão exigindo uma prestação de contas mais detalhada das ações sociais.

Embora nem sempre seja uma obrigação legal, o balanço social se tornou uma prática recomendada e bem-vista no ambiente institucional.

Por fim, vale destacar que, em um cenário de alta competitividade por recursos, ter um balanço social bem elaborado é um diferencial.

Ele pode ser o fator decisivo para que uma ONG se destaque entre tantas outras na hora de captar recursos, firmar parcerias e fortalecer sua presença no setor.

Como fazer um balanço social na prática?

Elaborar um balanço social pode parecer uma tarefa complicada, mas com organização e método, é possível estruturar um relatório eficiente e acessível.

O primeiro passo é levantar todas as ações realizadas pela instituição durante o período que será analisado. Isso inclui projetos, campanhas, eventos e quaisquer iniciativas voltadas à comunidade.

Depois de listar as ações, é importante definir quais indicadores serão utilizados para medir os resultados.

Esses indicadores podem ser quantitativos, como número de pessoas atendidas, ou qualitativos, como depoimentos de beneficiários e relatos de impacto.

O segredo é escolher informações que realmente mostrem a transformação gerada.

Uma dica importante é organizar as informações de forma visual e didática. Gráficos, tabelas e infográficos facilitam a compreensão e tornam o relatório mais atrativo.

Lembre-se de que o objetivo é comunicar de forma clara, não apenas reunir dados técnicos.

Outro aspecto essencial é manter a coerência e a transparência. Não adianta inflar números ou apresentar resultados de forma exagerada.

A credibilidade do balanço social depende da honestidade das informações apresentadas. É melhor mostrar um impacto modesto, porém real, do que resultados grandiosos sem comprovação.

Por fim, contar com o apoio de profissionais especializados, como contadores que entendem a dinâmica do terceiro setor, pode fazer toda a diferença.

Eles podem ajudar a organizar os dados e garantir que o relatório esteja alinhado às melhores práticas de apresentação de resultados sociais.

A relação entre balanço social e ESG no terceiro setor

Balanço social no terceiro setor: saiba por que fazer

Fotos: Freepik

Nos últimos anos, o conceito de ESG (ambiental, social e governança) ganhou força no mundo corporativo.

Ele representa um conjunto de práticas que as empresas adotam para serem mais responsáveis com o meio ambiente, com a sociedade e com sua gestão interna.

Mas você sabia que esse conceito também conversa diretamente com o terceiro setor?

O balanço social é uma ferramenta que se encaixa perfeitamente na dimensão “social” do ESG. Por meio dele, as ONGs conseguem demonstrar de forma estruturada o impacto positivo que geram na sociedade.

Isso é muito valorizado por empresas e investidores que buscam apoiar causas alinhadas aos princípios ESG.

Além de fortalecer a imagem da ONG, alinhar-se ao ESG abre portas para novas parcerias. Muitas empresas preferem apoiar instituições que comprovem suas ações e resultados sociais de forma clara.

Ter um balanço social bem elaborado mostra que a ONG está em sintonia com as demandas atuais de responsabilidade e transparência.

Outra vantagem é a possibilidade de se destacar em editais e projetos que exigem critérios ESG.

Com um balanço social consistente, a ONG demonstra maturidade em sua gestão social, o que pode ser decisivo na hora de captar recursos e firmar alianças estratégicas.

Vale destacar que o ESG não é uma moda passageira. Trata-se de uma tendência consolidada no mercado, e as ONGs que se anteciparem a essa realidade estarão um passo à frente.

O balanço social, portanto, é uma ponte entre o terceiro setor e as boas práticas de responsabilidade social corporativa.

Em resumo, adotar o balanço social com uma visão ESG não apenas melhora a transparência da ONG, como também a posiciona de forma estratégica no cenário atual, aumentando suas chances de crescimento e impacto.

Balanço social como ferramenta de marketing e visibilidade para ONGs

Muita gente pensa que o balanço social é um documento técnico, feito apenas para prestar contas aos órgãos reguladores.

Mas, na prática, ele pode ser uma poderosa ferramenta de marketing e comunicação para as ONGs. E isso vale tanto para conquistar novos parceiros quanto para fortalecer a imagem da instituição perante o público.

Quando uma ONG apresenta de forma clara e visual os resultados de seu trabalho, ela cria uma narrativa forte e confiável.

O balanço social pode ser usado em campanhas de captação de recursos, em apresentações para empresas parceiras e até como conteúdo para redes sociais e sites institucionais.

Além disso, em um mercado onde muitas organizações disputam atenção, quem sabe contar bem sua história leva vantagem.

O balanço social bem estruturado não é apenas um amontoado de números; ele é uma forma de mostrar, com fatos e dados, o impacto positivo da ONG na vida das pessoas.

Outro ponto importante é que, ao transformar dados em histórias reais, a ONG cria conexão emocional com seu público.

Depoimentos, fotos de projetos, relatos de beneficiários — tudo isso pode compor o balanço social e torná-lo uma peça de comunicação muito mais atrativa.

Vale lembrar que jornalistas, influenciadores e até órgãos públicos buscam informações confiáveis sobre as organizações.

Ter um balanço social disponível facilita o acesso a esses dados e aumenta a chance da ONG aparecer na mídia de forma positiva.

Por fim, investir em um balanço social de qualidade não significa gastar rios de dinheiro.

Com organização e criatividade, é possível montar relatórios visualmente agradáveis e informativos, que funcionem como uma vitrine do trabalho da ONG para o mundo.

O papel da contabilidade no balanço social do terceiro setor

Por mais que o balanço social seja voltado para demonstrar impacto social, ele não deixa de exigir organização e clareza de dados — e é aí que a contabilidade tem um papel fundamental.

O contador não atua apenas no fechamento de balanços financeiros; ele é peça-chave para estruturar as informações de forma correta e confiável.

Um dos principais desafios das ONGs é organizar seus números e traduzir isso em informações compreensíveis para o público leigo.

A contabilidade ajuda a dar esse suporte, garantindo que os dados sejam apurados de forma precisa e apresentados de maneira transparente.

Além disso, o contador orienta sobre quais informações são mais relevantes para incluir no balanço social.

Não se trata de colocar todos os dados disponíveis, mas sim de escolher aquilo que realmente mostra o impacto da instituição, sem sobrecarregar o relatório com excesso de detalhes.

Outro ponto importante é que a contabilidade pode auxiliar na padronização das informações.

Isso facilita comparações ao longo do tempo e dá mais consistência aos relatórios, permitindo uma visão mais estratégica do crescimento e dos resultados da ONG.

Vale destacar ainda que, em muitos casos, o balanço social é usado como base para prestar contas a órgãos públicos e parceiros.

Ter o apoio de um profissional da contabilidade reduz o risco de erros ou inconsistências, além de transmitir mais segurança aos stakeholders.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já entendeu que o balanço social é muito mais do que um relatório bonito.

Ele é uma ferramenta poderosa para dar visibilidade ao trabalho da sua ONG, fortalecer sua credibilidade e abrir portas para novas oportunidades.

Mas para fazer isso de forma correta e eficiente, contar com o apoio de quem entende do assunto faz toda a diferença.

E se você está em Campo Grande, ter um contador especializado e próximo da sua realidade pode ser o grande diferencial para sua organização.

Um contador em Campo Grande que conhece as demandas do terceiro setor vai além de simplesmente organizar números.

Ele entende os desafios locais, as necessidades específicas das ONGs da região e sabe como traduzir isso em relatórios que realmente mostram o impacto social do seu trabalho.

Muitas vezes, tentar fazer tudo sozinho pode ser desgastante e até arriscado.

Com o apoio de um contador, você ganha segurança, qualidade e muito mais tranquilidade para focar no que realmente importa: transformar vidas.

Além disso, ter um contador em Campo Grande ao seu lado significa ter um parceiro estratégico, que vai ajudar não só na parte técnica, mas também a posicionar sua ONG de forma mais profissional no mercado.

Ele estará disponível para tirar dúvidas, orientar sobre boas práticas e garantir que sua prestação de contas esteja sempre impecável.

Isso é fundamental para conquistar novos parceiros, participar de editais e manter a transparência com seus apoiadores.

Se você busca esse tipo de apoio, a Contili Contabilidade é a parceira ideal para sua instituição.

Atuamos com foco em soluções personalizadas para ONGs e organizações do terceiro setor, ajudando você a estruturar seu balanço social de forma clara, eficiente e alinhada às melhores práticas.

Entre em contato com a nossa equipe e descubra como podemos facilitar a gestão da sua organização, dar mais visibilidade ao seu trabalho e apoiar seu crescimento de forma segura e profissional.

Balanço social no terceiro setor: saiba por que fazer

Tudo o que você precisa saber antes de abrir um MEI

Tudo o que você precisa saber antes de abrir um MEI

Abrir um negócio próprio é o sonho de muita gente. Mas antes de começar a vender, emitir nota ou até mesmo se formalizar, é preciso entender qual o caminho certo para não ter dores de cabeça no futuro.

Uma das formas mais simples de começar é se tornar MEI, o famoso Microempreendedor Individual. Mas você sabe exatamente o que é isso? E mais importante: sabe se realmente vale a pena para você?

Neste guia completo, vamos explicar tudo o que você precisa saber antes de abrir um MEI. De forma simples, direta e sem aquele monte de termos técnicos que só confundem. Bora entender como funciona?

O que é MEI?

O termo MEI significa Microempreendedor Individual, uma categoria criada pelo governo para facilitar a formalização de pequenos negócios e trabalhadores autônomos.

Ele foi pensado para pessoas que trabalham por conta própria e querem sair da informalidade, mas sem a burocracia e os custos altos que outras empresas enfrentam.

Na prática, ser MEI significa ter um CNPJ próprio, o que já abre muitas portas, como emitir notas fiscais, ter acesso a crédito com melhores condições e até conseguir vender para outras empresas e órgãos públicos. 

Uma das grandes vantagens do MEI é a carga tributária reduzida. O empreendedor paga um valor fixo por mês, que já inclui impostos como INSS e ISS ou ICMS, dependendo da atividade.

Isso facilita muito o planejamento financeiro e evita surpresas desagradáveis.

Outro ponto importante: o MEI foi pensado para negócios pequenos, com limite de faturamento anual e outras restrições.

Mas dentro desse modelo, ele se torna uma das melhores portas de entrada para quem quer começar formalizado.

Por isso, entender direitinho o que é o MEI e como ele funciona é fundamental antes de abrir o seu.

Vamos seguir para quem pode (e quem não pode) se enquadrar nessa categoria.

Quem pode se tornar um?

Nem todo mundo pode ser MEI. O governo estabeleceu alguns critérios para garantir que essa modalidade seja usada exatamente para o público certo: os pequenos empreendedores e autônomos.

O primeiro ponto é o faturamento anual, que não pode ultrapassar R$ 81 mil por ano. Na prática, isso dá uma média de R$ 6.750 por mês.

Além disso, existe uma lista específica de atividades permitidas para MEI. Se a sua profissão não estiver nessa lista, infelizmente, você não poderá se formalizar como Microempreendedor Individual.

Essa lista é atualizada regularmente e inclui profissões como cabeleireiro, eletricista, vendedor ambulante, prestadores de serviços, entre muitas outras.

Outro critério importante é que o MEI pode ter no máximo um funcionário registrado. Esse funcionário deve receber o salário mínimo ou o piso da categoria. Essa limitação reforça o foco no empreendedor de pequeno porte.

Vale lembrar também que alguns profissionais, como médicos, advogados e engenheiros, não podem ser MEI. Isso porque eles já possuem conselhos de classe e outros regimes tributários mais adequados.

Se você se encaixa nesses critérios, ótimo. Mas antes de sair fazendo o cadastro, é importante entender quais serão seus custos e obrigações como MEI.

Quais são os custos para abrir e manter um MEI?

Uma das grandes vantagens do MEI é o baixo custo para abrir e manter. Para começar, o processo de abertura do MEI é gratuito e pode ser feito online, de forma simples e rápida.

Não há taxa inicial de registro, o que já ajuda bastante quem está começando.

O principal custo do MEI é o pagamento mensal do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

Esse boleto tem um valor fixo, que varia de acordo com a atividade. Em 2024, os valores estavam entre R$ 70 e R$ 80 por mês, considerando a contribuição ao INSS e o imposto municipal (ISS) ou estadual (ICMS).

Esse pagamento dá acesso à previdência social, ou seja, o MEI contribui para aposentadoria e outros benefícios, como auxílio-doença e salário-maternidade. Tudo de forma simplificada e sem surpresas de impostos adicionais no final do mês.

É importante destacar que, mesmo que a empresa não tenha faturado nada no mês, o pagamento do DAS continua obrigatório. Isso garante que o MEI esteja sempre regularizado com a Receita Federal e os órgãos competentes.

Outros custos que podem surgir envolvem a necessidade de licenças municipais, dependendo da atividade, ou investimentos em sistemas para emissão de nota fiscal, caso você precise emitir para clientes jurídicos.

Quais as obrigações?

Apesar de ser uma categoria simplificada, o MEI tem algumas obrigações legais que não podem ser ignoradas.

A principal delas é o pagamento mensal do DAS, como já explicamos. Mas além disso, existem outros compromissos importantes.

Todo MEI precisa fazer, uma vez por ano, a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI).

Esse documento informa o faturamento total do ano anterior e é fundamental para manter a regularidade do CNPJ. Mesmo que não tenha faturado, a declaração deve ser enviada.

Outra obrigação é a emissão de nota fiscal. Para pessoas físicas, não é obrigatória a emissão, a menos que o cliente solicite.

Já para vendas ou serviços prestados para empresas, a emissão da nota é obrigatória. É um ponto que muita gente esquece, mas que pode gerar multas se não for respeitado.

Dependendo da atividade, o MEI pode precisar de licenças e alvarás municipais para funcionar de forma legal. Isso varia de cidade para cidade e do tipo de negócio, então é importante consultar a prefeitura.

Cumprir essas obrigações é essencial para evitar problemas com a Receita Federal, multas e até a suspensão do CNPJ.

Mas não se assuste: todas essas exigências são bem mais simples do que as de uma empresa tradicional.

Como abrir um MEI passo a passo?

Tudo o que você precisa saber antes de abrir um MEI

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Agora que você já entendeu o que é um MEI, quem pode se tornar um e quais os custos envolvidos, chegou a hora de saber como abrir o seu.

E a boa notícia é que o processo é totalmente digital e sem complicação.

O primeiro passo é acessar o Portal do Empreendedor. Lá você vai encontrar a opção de formalizar seu negócio.

O processo exige que você tenha uma conta no gov.br, com nível prata ou ouro. Se ainda não tem, será preciso fazer esse cadastro antes.

Com a conta ativa, você preencherá informações básicas, como nome, CPF, endereço, atividade que será exercida e local de funcionamento do negócio.

Aqui é importante ter atenção para escolher a atividade correta (CNAE), de acordo com o que você realmente fará.

Depois do cadastro, será gerado o CNPJ automaticamente, além do Certificado de Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI), que já é o documento oficial que comprova a existência da empresa.

Por fim, dependendo do município, pode ser necessário fazer cadastros adicionais ou solicitar alvarás de funcionamento.

Mas o mais importante é: em poucas horas você já poderá começar a atuar formalmente como MEI.

Quais são os direitos e benefícios?

Ser MEI não traz apenas obrigações. Pelo contrário, existem vários benefícios que fazem valer a pena a formalização.

O primeiro deles é o acesso à Previdência Social, permitindo aposentadoria por idade, auxílio-doença, salário-maternidade, entre outros.

Outro benefício importante é a possibilidade de emitir notas fiscais, o que abre portas para fechar contratos com empresas, participar de licitações públicas e ampliar o leque de clientes.

O MEI também tem acesso facilitado a linhas de crédito específicas, com taxas mais baixas e condições melhores que as disponíveis para pessoas físicas. Isso ajuda muito quem precisa investir no próprio negócio.

Além disso, como MEI, é possível se cadastrar em marketplaces, abrir conta PJ, utilizar maquininhas de cartão com taxas diferenciadas e até ter descontos em serviços essenciais, como planos de saúde e telefonia.

Esses direitos tornam o MEI uma ferramenta poderosa para quem quer crescer de forma organizada e sem tanta burocracia.

Quais são as limitações?

Apesar das vantagens, o MEI também possui limitações importantes. A primeira e mais conhecida é o limite de faturamento anual de R$ 81 mil.

Se ultrapassar esse valor, o empreendedor precisará migrar para outra categoria empresarial.

Outra limitação é em relação à contratação de funcionários. O MEI pode ter apenas um colaborador registrado, recebendo o piso da categoria ou o salário mínimo.

Se o negócio crescer e precisar de mais funcionários, será necessário mudar de enquadramento.

Além disso, não são todas as atividades que podem ser registradas como MEI. Profissões regulamentadas, como médicos, engenheiros e advogados, por exemplo, estão fora desse regime.

Também há restrições geográficas e legais para a atuação de algumas atividades. Em determinados municípios, pode ser exigido um alvará específico ou até ser proibido o exercício de certas atividades em zonas residenciais.

Conhecer essas limitações é essencial para planejar o crescimento do seu negócio sem surpresas.

O que acontece se ultrapassar o limite do MEI?

Ultrapassar o limite de faturamento do MEI é uma situação muito mais comum do que parece, especialmente para quem está crescendo no mercado.

O teto de R$ 81 mil por ano foi criado para atender negócios de pequeno porte, mas sabemos que, com dedicação, muitos empreendedores acabam superando esse valor. E o que acontece quando isso ocorre?

O primeiro ponto importante: ultrapassar o limite não significa que você está irregular automaticamente. O que acontece é que existem regras específicas para lidar com esse crescimento.

Se o seu faturamento exceder em até 20% do limite anual, ou seja, chegar até R$ 97.200, você precisará pagar uma guia complementar de impostos referente ao valor excedente.

Essa cobrança acontece no início do ano seguinte, no momento da entrega da Declaração Anual do MEI.

No entanto, se a sua receita passar mais do que esses 20%, a situação muda. Nesse caso, você será obrigado a desenquadrar-se do MEI ainda dentro do mesmo ano-calendário e migrar para a categoria de Microempresa (ME).

Essa transição não é automática. Você precisará solicitar a mudança, atualizar o cadastro no Simples Nacional e se adequar a um regime tributário diferente, com mais obrigações fiscais.

É importante destacar que, ao ultrapassar o limite, a tributação deixa de ser simplificada.

A partir do momento em que acontece o desenquadramento, você passa a recolher impostos conforme as regras do Simples Nacional para Microempresas, que envolvem alíquotas variáveis e outras declarações obrigatórias.

Além disso, ultrapassar o limite e não tomar as providências corretas pode gerar problemas com a Receita Federal, incluindo multas, juros e até bloqueio do CNPJ.

Por isso, é essencial acompanhar de perto o faturamento ao longo do ano e, caso perceba que a empresa está crescendo além do previsto, já começar a se planejar para essa migração.

Por fim, é importante encarar esse desenquadramento como um sinal de sucesso. Crescer e ultrapassar o limite do MEI é positivo, significa que o negócio está prosperando.

A formalização em outra categoria é um passo natural na jornada do empreendedor, e com um bom planejamento, essa transição pode ser feita de forma tranquila e estratégica.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para você

Se você chegou até aqui, já percebeu que abrir um MEI é um ótimo primeiro passo para começar seu negócio com segurança e formalidade.

Mas também ficou claro que, apesar de ser um processo simples, existem detalhes importantes para manter tudo certo com a Receita Federal e garantir que você aproveite todos os benefícios sem se complicar.

É justamente nesse momento que contar com o apoio de um contador em Campo Grande faz toda a diferença.

Por mais que o MEI permita uma gestão mais descomplicada, muitas dúvidas surgem no dia a dia: como emitir notas fiscais corretamente, como declarar os ganhos no imposto de renda equando vale a pena sair do MEI.

Ter um contador acompanhando o seu negócio te ajuda a evitar erros, economizar tempo e, principalmente, focar no que realmente importa: fazer seu empreendimento crescer.

A Contili Contabilidade é especialista em atender empreendedores que buscam orientação prática e um atendimento próximo, falando a sua língua, sem aquele excesso de burocracia que só atrapalha.

Queremos ajudar você a crescer com tranquilidade, cuidando de toda a parte contábil enquanto você se dedica ao que mais gosta de fazer.

Entre em contato com a Contili Contabilidade e saiba como podemos ser o parceiro ideal para o seu negócio!

Tudo o que você precisa saber antes de abrir um MEI

*Foto capa: Freepik