MEI e pró-labore: o que você precisa saber
Ser um Microempreendedor Individual (MEI) é uma excelente oportunidade para quem quer empreender de forma simples e legalizada. No entanto, muitas dúvidas surgem quando o assunto é remuneração.
Afinal, MEI tem direito ao pró-labore? Se você já se fez essa pergunta, este artigo é para você!
Vamos explicar tudo de forma clara e descomplicada, para que você entenda como funciona a retirada de dinheiro do seu negócio e quais são as melhores práticas para organizar suas finanças.
O que é pró-labore?
Pró-labore é um termo muito comum no mundo dos negócios, mas que pode gerar confusão para quem está começando.
Em poucas palavras, é a remuneração paga aos sócios de uma empresa pelo trabalho que realizam nela.
Diferente de um salário, que é pago a funcionários, o pró-labore é destinado aos donos do negócio que também atuam diretamente nele.
Por exemplo, imagine que você e um amigo abrem uma empresa juntos. Se ambos trabalham na empresa, podem receber esse valor como forma de remuneração pelo trabalho realizado. Esse valor é definido pelos próprios sócios e deve ser registrado na contabilidade da empresa.
No entanto, ele não é a única forma de retirar dinheiro de uma empresa. Além dele, os sócios também podem receber distribuição de lucros, que é uma parte dos ganhos da empresa após o pagamento de todas as despesas.
Mas e no caso do MEI? Como isso funciona? Vamos explicar nos próximos tópicos.
MEI pode receber pró-labore?
Aqui está um ponto importante: o MEI não recebe pró-labore. Isso acontece porque é uma categoria simplificada de empresa, onde o dono do negócio e a empresa são, na prática, a mesma pessoa. Ou seja, não há sócios ou funcionários envolvidos nessa relação.
No caso do MEI, o dinheiro que o empreendedor retira da empresa não é considerado pró-labore, mas sim uma remuneração do titular.
Essa retirada pode ser feita livremente, desde que o MEI esteja em dia com suas obrigações fiscais, como o pagamento do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
É importante destacar que, como MEI, você não precisa se preocupar em formalizá-lo ou seguir regras complexas para retirar dinheiro da empresa.
No entanto, é essencial manter uma boa organização financeira para não misturar as contas pessoais com as do negócio. Falaremos mais sobre isso adiante.
Como o MEI pode se remunerar?
Agora que você já sabe que o MEI não recebe, deve estar se perguntando: como eu posso retirar dinheiro da minha empresa?
A resposta é simples: como MEI, você pode sacar o dinheiro da sua empresa sempre que precisar, desde que esteja em dia com suas obrigações fiscais.
O valor que você retira é considerado uma remuneração do titular, e não há limites ou regras específicas para isso. Você pode usar o dinheiro para pagar suas contas pessoais, fazer investimentos ou reinvestir no seu negócio.
No entanto, é fundamental lembrar que, como MEI, você já paga um valor fixo mensal (o DAS), que cobre impostos e contribuições previdenciárias.
Para facilitar a gestão do seu dinheiro, uma boa prática é abrir uma conta PJ (conta jurídica) separada da sua conta pessoal.
Dessa forma, você consegue controlar melhor as entradas e saídas do seu negócio, evitando problemas como falta de caixa ou confusão nas finanças.
Além disso, é recomendável estabelecer um “salário” fictício para si mesmo. Isso significa definir um valor mensal que você vai retirar da empresa para cobrir suas despesas pessoais.
Essa prática ajuda a manter uma rotina financeira saudável e evita que você retire mais dinheiro do que o negócio pode suportar.
Como calcular e pagar o seu salário?
Foto: Karolina Grabowska/Pexels
Se você está pesquisando sobre como calcular e pagar pró-labore no MEI, é importante saber que, na prática, o MEI não o recebe.
Como já explicamos, o Microempreendedor Individual é uma categoria simplificada de empresa, onde o dono do negócio e a empresa são a mesma pessoa.
Isso significa que não há sócios ou funcionários envolvidos, e, portanto, não há necessidade de formalizar um.
No entanto, isso não quer dizer que você, como MEI, não possa retirar dinheiro da sua empresa.
Pelo contrário, você pode sacar o dinheiro sempre que precisar, desde que esteja em dia com suas obrigações fiscais, como o pagamento do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
A diferença é que essa retirada não é considerada pró-labore, mas sim uma remuneração do titular.
Para retirar dinheiro de forma organizada, é essencial adotar algumas práticas que ajudam a manter suas finanças pessoais e empresariais em ordem.
Uma das primeiras recomendações é definir um “salário” para si mesmo. Isso significa estabelecer um valor mensal que você vai retirar da empresa para cobrir suas despesas pessoais, como contas de casa, alimentação e transporte.
Essa prática ajuda a criar uma rotina financeira saudável e evita que você retire mais dinheiro do que o negócio pode suportar.
Outra dica importante é manter um controle financeiro detalhado. Anote todas as retiradas e entradas de dinheiro, seja em uma planilha ou em um aplicativo de gestão financeira.
Isso permite que você tenha uma visão clara do fluxo de caixa do seu negócio e evita surpresas no final do mês. Além disso, é uma forma de garantir que você sempre tenha recursos suficientes para cobrir as despesas da empresa, como compra de materiais ou pagamento de fornecedores.
Uma prática que faz toda a diferença é separar as contas pessoais e empresariais. Muitos MEIs cometem o erro de misturar o dinheiro do negócio com o pessoal, o que pode levar a uma grande confusão financeira.
Para evitar isso, abra uma conta PJ (conta jurídica) e use-a exclusivamente para movimentações relacionadas ao seu negócio. Dessa forma, você consegue controlar melhor as entradas e saídas de dinheiro e mantém suas finanças organizadas.
Se o seu negócio está crescendo e você sente a necessidade de formalizar uma remuneração fixa, como um pró-labore, pode ser interessante migrar para outro regime tributário, como o Simples Nacional.
Essa mudança permite que você inclua sócios no negócio e defina um valor para cada um. No entanto, essa transição envolve novas obrigações fiscais e contábeis, como o pagamento de impostos sobre o pró-labore e a emissão de holerites.
Por isso, é fundamental contar com o apoio de um contador para fazer essa mudança de forma adequada.
Soluções de um contador em Campo Grande para o seu negócio
Se você chegou até aqui, é porque está em busca de informações claras e práticas sobre como gerir suas finanças como MEI.
Sabemos que, mesmo com todas as dicas e orientações, a contabilidade pode parecer um desafio, especialmente quando o negócio começa a crescer e surgem novas dúvidas. É aí que um contador em Campo Grande pode fazer toda a diferença.
Um contador especializado não só ajuda a organizar suas finanças, mas também oferece suporte para tomar decisões estratégicas, como migrar para outro regime tributário, formalizar uma sociedade ou até mesmo planejar o crescimento do seu negócio.
Em Campo Grande, contar com um profissional experiente é essencial para garantir que você cumpra todas as obrigações fiscais sem perder o foco no que realmente importa: o sucesso do seu empreendimento.
Além disso, um contador pode auxiliar na elaboração de relatórios financeiros, no controle de custos e na otimização de impostos, garantindo que você pague apenas o necessário e evite multas ou problemas com a Receita Federal.
Com o suporte certo, você ganha mais tranquilidade e segurança para administrar seu negócio.
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