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Guia completo para migração do MEI para ME: como fazer e quanto custa?

Guia completo para migração do MEI para ME: como fazer e quanto custa?

 

Você já sentiu que seu negócio está pronto para dar o próximo passo, mas não tem certeza de se a migração é o melhor caminho a seguir? Se você é um Microempreendedor Individual (MEI) e tem pensado em evoluir para um Microempresa (ME), nós da Contili Contabilidade Campo Grande, temos insights valiosos para compartilhar neste artigo.

 

Vamos desvendar juntos os mistérios da migração do MEI para o ME, um processo que pode parecer intimidador, mas que, com a informação correta, pode ser uma virada de jogo para o seu empreendimento. 

 

Acompanhe-nos nessa jornada e descubra se esse é o momento certo para expandir o horizonte do seu negócio.

 

Diferenças entre MEI e ME

 

Como um MEI, você já está familiarizado com algumas das características que definem essa categoria, não é mesmo? Mas vamos reforçar a informação. 

 

O MEI é uma classificação especial para negócios de pequeno porte que permite ao empreendedor se formalizar, ter um CNPJ, emitir notas fiscais e contribuir para a Previdência Social com custos e obrigações reduzidos. O limite de faturamento para um MEI é de R$ 81.000,00 por ano, e você pode ter apenas um funcionário.

 

Por outro lado, a ME é um degrau acima na escada das categorias de empresas. Seu limite de faturamento anual é significativamente mais alto, permitindo que a empresa fature até R$ 360.000,00 por ano.

 

Além disso, você pode contratar mais funcionários, o que pode ser essencial à medida que sua empresa cresce e expande suas operações. No entanto, essa flexibilidade adicional vem com maiores responsabilidades e obrigações fiscais.

 

A microempresa se enquadra no Simples Nacional, assim como o MEI, mas possui alíquotas tributárias diferentes. Embora o microempreendedor individual pague uma taxa mensal fixa que cobre vários impostos e contribuições, as MEs são tributadas com base em uma escala progressiva, de acordo com seu faturamento.

 

Também vale mencionar que enquanto um MEI não é obrigado a ter um contador, a contratação de um profissional de contabilidade se torna obrigatória ao migrar para ME, pois a empresa passará a ter obrigações acessórias que necessitam de um profissional habilitado para a sua realização.

 

Quando é hora de migrar?

 

Guia completo para migração do MEI para ME: como fazer e quanto custa?

Foto: drobotdean/Freepik

 

Uma das perguntas mais comuns que recebemos aqui é: ‘Quando é a hora certa para migrar de MEI para ME?’. Bem, a resposta para essa pergunta depende de uma série de fatores, mas aqui estão algumas indicações de que pode ser a hora de considerar a migração:

 

– Faturamento: Se o seu negócio está crescendo e o seu faturamento anual está se aproximando do limite de R$ 81.000,00 estabelecido para o MEI, então é hora de considerar a migração. 

 

– Necessidade de contratar mais funcionários: Como microempreendedor individual, você tem permissão para contratar apenas um funcionário. Se a demanda pelo seu produto ou serviço está aumentando e você precisa de mais mãos para ajudar, fazer a migração pode ser uma opção viável, já que permite a contratação de mais funcionários.

 

–  Atividades não permitidas: Além disso, se a natureza do seu negócio mudou e você está realizando atividades que não são permitidas para MEI, é hora de considerar a migração. Cada categoria de empresa tem uma lista de atividades permitidas e, se o seu negócio não se encaixa mais nela, você deve alterar a classificação da sua empresa.

 

– Necessidade de fazer negócios com grandes empresas: Além disso, se você precisa emitir notas fiscais para grandes empresas ou se seus clientes estão exigindo que você seja uma empresa de porte maior, a migração pode ser necessária. Alguns clientes ou parceiros preferem fazer negócios com Microempresas, portanto, a migração pode abrir novas oportunidades de negócios.

 

Esses são apenas alguns dos sinais de que pode ser a hora de considerar a migração. No entanto, cada negócio é único, e é essencial analisar a sua situação específica. 

 

Como migrar de MEI para ME?

 

Guia completo para migração do MEI para ME: como fazer e quanto custa?

 

Fazer a migração pode parecer um processo complexo à primeira vista, mas com as instruções corretas, pode ser um processo bastante direto. Vamos dar uma olhada nos passos básicos que você precisa seguir:

 

1. Solicitação do Desenquadramento do SIMEI: O primeiro passo é acessar o Portal do Simples Nacional e solicitar o desenquadramento do SIMEI (Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional). Isso deve ser feito até o último dia útil de janeiro, desde que a situação que motivou o desenquadramento tenha ocorrido no ano anterior.

 

2. Alteração do Regime Tributário: Após o desenquadramento, você deve optar pelo Simples Nacional como Microempresa. Isso deve ser feito no mês de janeiro, através do Portal do Simples Nacional. Caso perca o prazo, você deverá esperar até o próximo ano para fazer a opção.

 

3. Regularização do CNPJ: Em seguida, você deve acessar o site da Receita Federal para alterar o seu CNPJ. No campo “Natureza Jurídica”, deve ser escolhida a opção 206-2 (empresa privada). Outros dados, como atividades econômicas e capital social, também precisam ser atualizados.

 

4. Contratação de um contador: A partir do momento em que você se torna uma Microempresa, a contratação de um contador se torna obrigatória. Ele irá ajudá-lo a lidar com todas as obrigações fiscais e contábeis associadas à nova categoria.

 

5. Atualização da Inscrição Municipal e/ou Estadual: Você também precisará atualizar sua inscrição municipal e/ou estadual, de acordo com a natureza da sua atividade.

 

Quanto custa fazer a migração?

 

Entender o custo é fundamental para o planejamento financeiro de seu negócio. Embora não haja uma taxa fixa para a migração em si, existem custos associados a este processo. O desenquadramento do MEI, que é o primeiro passo para a migração, normalmente não possui custo.

 

No entanto, a alteração do seu CNPJ e a atualização da sua inscrição municipal e/ou estadual podem implicar em taxas administrativas. Essas taxas variam de acordo com a localidade, portanto, é importante consultar os órgãos responsáveis em sua área para obter informações precisas.

 

Além disso, ao migrar para microempresa, a contratação de um contador ou uma empresa de contabilidade se torna uma obrigação legal. Os custos deste serviço podem variar amplamente, dependendo da complexidade de seu negócio e da empresa ou profissional escolhido.

 

Guia completo para migração do MEI para ME: como fazer e quanto custa?

 

É importante destacar que, embora a migração possa acarretar alguns custos iniciais, a mudança de MEI para ME pode proporcionar um crescimento significativo para o seu negócio, permitindo um maior faturamento, a contratação de mais funcionários e a expansão de suas atividades.

 

Quais são as obrigações e responsabilidades de uma ME?

 

Guia completo para migração do MEI para ME: como fazer e quanto custa?

Foto: ijeab/Freepik

 

Ao migrar de MEI para ME, é importante estar ciente das novas obrigações e responsabilidades que essa mudança acarreta. Embora a microempresa possa proporcionar mais oportunidades de crescimento para o seu negócio, também vem com mais exigências regulatórias.

 

– Obrigações fiscais: Ao contrário do MEI, que paga um imposto fixo mensal, o ME é enquadrado no Simples Nacional e os impostos são calculados com base no faturamento. Esses impostos incluem o ISS (Imposto Sobre Serviços), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), PIS, COFINS, IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). Para cumprir suas obrigações fiscais corretamente, é crucial ter um bom sistema de contabilidade em vigor.

 

– Obrigações contábeis: Enquanto o MEI tem obrigações contábeis simplificadas, a ME precisa manter um registro mais detalhado das operações financeiras. Isso inclui a manutenção de um Livro Diário e um Livro Razão, além de outros possíveis registros, dependendo do seu negócio.

 

– Obrigações trabalhistas: Como ME, você pode contratar mais de um funcionário, o que implica em novas obrigações trabalhistas. Isso inclui o pagamento de salários de acordo com a CLT, além de encargos sociais como FGTS e INSS.

 

– Contratação de um contador: Como mencionado anteriormente, ao se tornar uma microempresa, a contratação de um contador se torna obrigatória. Este profissional será responsável por garantir que todas as obrigações fiscais e contábeis sejam cumpridas corretamente.

 

Como evitar erros e problemas na migração do MEI para o ME?

 

A migração é uma mudança significativa que envolve vários processos e obrigações. Embora seja uma oportunidade de crescimento para o seu negócio, ela também requer cuidado e atenção para evitar erros e problemas.

 

Primeiramente, é crucial planejar com antecedência. Conhecer bem os processos, os prazos e as novas obrigações ajudará a garantir uma transição suave. O processo de desenquadramento do MEI e a solicitação para se tornar um ME têm prazos específicos. Se esses prazos não forem cumpridos, pode haver atrasos e possíveis multas.

 

Um elemento fundamental nesse processo é a contratação de um contador qualificado. Além de ser uma exigência legal, um bom contador pode ajudar a garantir que todas as suas obrigações fiscais e contábeis estejam em dia e pode oferecer conselhos valiosos para o crescimento do seu negócio.

 

Além disso, é importante manter registros financeiros precisos e atualizados. Isso facilitará a preparação de suas declarações fiscais e ajudará a evitar possíveis auditorias e penalidades.

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa

 

A migração de MEI para ME é uma transição que, embora complexa, pode abrir novos horizontes para o crescimento e sucesso do seu negócio.

 

No entanto, como vimos ao longo deste artigo, ela também envolve um aumento na complexidade das obrigações fiscais e contábeis, e é crucial ter o suporte adequado para navegar por essas mudanças.

 

Na Contili Contabilidade Campo Grande, temos o compromisso de tornar esse processo o mais simples e tranquilo possível para você. Nossa equipe de contadores experientes está preparada para oferecer toda a assistência necessária, desde o planejamento e execução da migração até o cumprimento das novas obrigações como um ME.

 

Nós cuidamos de todas as nuances fiscais e contábeis para que você possa se concentrar no que mais importa: o crescimento do seu negócio. Estamos aqui para ajudá-lo a entender cada etapa, cada detalhe e cada decisão que envolve a migração de MEI para ME.

 

Entre em contato conosco hoje mesmo e descubra como podemos facilitar a migração e garantir o sucesso contínuo do seu negócio.

 

Guia completo para migração do MEI para ME: como fazer e quanto custa?

 

Guia do novo portal: o que mudou na emissão de notas fiscais para MEI?

Guia do novo portal: o que mudou na emissão de notas fiscais para MEI?

 

Está sabendo dá mudança, MEI? Agora a emissão de notas fiscais deve ser realizada deve ser realizada pelo novo portal (Simples Nacional). Quer saber o que mudou e como emitir? Leia este artigo até o final.

 

Recentemente, os microempreendedores individuais passaram por uma mudança significativa na forma de emissão de suas notas fiscais. Em setembro, uma nova regulamentação entrou em vigor, centralizando a emissão de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) em um sistema nacional.

 

Neste artigo, vamos explorar o que mudou, comparar o antes e o depois desta regulamentação, e oferecer um guia prático para ajudar você a se adaptar a este novo sistema. Se você é MEI e quer entender completamente essa transformação, este é o conteúdo que você precisa ler!

 

O que é a NF-e e para que serve?

 

A Nota Fiscal Eletrônica, mais conhecida pela sigla NF-e, é uma versão digital das tradicionais notas fiscais que, por anos, foram emitidas em papel. Mas, ao contrário das notas fiscais impressas que muitos estão acostumados, a NF-e é gerada, transmitida e armazenada eletronicamente.

 

Mas, afinal, para que serve a NF-e? Em sua essência, a NF-e tem a mesma finalidade das notas fiscais tradicionais: registrar uma transação comercial, seja ela a venda de um produto ou a prestação de um serviço. Ela serve como um comprovante de que uma operação de venda ou serviço ocorreu, detalhando informações como o valor, a quantidade, a descrição do produto ou serviço, entre outros.

 

Além de servir como comprovante, a NF-e tem um papel crucial na contabilidade e na fiscalização. Ela ajuda as empresas a manterem um registro organizado de suas operações, facilitando na hora de fazer balanços ou declarar impostos. Para o governo, a NF-e permite um monitoramento mais eficiente das transações, assegurando que os tributos sejam corretamente aplicados e coletados.

 

O MEI e a emissão de notas fiscais

 

Guia do novo portal: o que mudou na emissão de notas fiscais para MEI?

Foto: rawpixel/Freepik

 

O Microempreendedor Individual, popularmente conhecido como MEI, é uma categoria empresarial criada para formalizar profissionais autônomos e pequenos empresários. Com a formalização, o MEI passa a ter direitos e deveres, e um desses deveres é relacionado à emissão de notas fiscais.

 

A emissão de notas fiscais é uma prática que confirma a venda de um produto ou a prestação de um serviço. Para o MEI, essa prática não é apenas uma formalidade, mas uma maneira de garantir transparência em suas operações e construir confiança com seus clientes.

 

No entanto, existem algumas particularidades para o MEI quando se trata de notas fiscais:

 

– Quando é obrigatório emitir? O MEI é obrigado a emitir nota fiscal quando vende para outra empresa, independentemente do valor da venda. No entanto, quando a venda ou serviço é para o consumidor final (pessoa física), a emissão da nota fiscal só é obrigatória se o cliente solicitar.

 

– Benefícios fiscais: ao emitir notas fiscais, o MEI demonstra transparência em suas operações, o que pode facilitar o acesso a linhas de crédito e financiamentos, além de evitar problemas com a fiscalização.

 

Registro de operações: a emissão regular de notas fiscais ajuda o MEI a manter um registro organizado de suas vendas e serviços, o que é essencial para a gestão financeira e planejamento do negócio.

 

Em resumo, a emissão de notas fiscais é uma prática que, além de ser uma obrigação em determinadas situações, traz benefícios e segurança para o MEI. É uma maneira de garantir que as operações comerciais sejam realizadas de forma transparente e dentro da legalidade, contribuindo para o crescimento e consolidação do negócio no mercado.

 

Entendendo a mudança de notas fiscais de serviço para o MEI

 

Guia do novo portal: o que mudou na emissão de notas fiscais para MEI?

Foto: wayhomestudio/freepik

 

O universo contábil está em constante evolução, e uma das mudanças mais recentes diz respeito à forma como os MEIs emitem suas notas fiscais de serviço. Esta transformação, que entrou em vigor em setembro, trouxe consigo uma série de novidades que visam simplificar e padronizar o processo de emissão de notas fiscais.

 

Antes da mudança, a emissão de NFS-e era realizada através dos portais das prefeituras. Isso significava que cada município tinha seu próprio sistema e, consequentemente, suas próprias regras e formatos de nota. 

 

A nova regulamentação introduziu o sistema nacional de emissão de NFS-e. Este sistema unificado foi criado com o objetivo de estabelecer uma padronização na emissão de notas fiscais de serviço para MEIs. Além de simplificar o processo, a mudança visa resolver problemas tributários em municípios que não possuíam uma administração fiscal adequada ou recursos tecnológicos suficientes.

 

Com a implementação do sistema nacional, os MEIs agora têm um único portal para emitir suas notas fiscais de serviço, independentemente do município em que estão prestando o serviço. Isso não apenas facilita a vida do microempreendedor, mas também garante que as notas fiscais emitidas estejam em conformidade com as regulamentações nacionais.

 

Passo a passo para emissão de notas pelo novo sistema

 

Guia do novo portal: o que mudou na emissão de notas fiscais para MEI?

Foto: Freepik

 

A nova regulamentação para a emissão de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) para MEIs trouxe consigo um sistema unificado, buscando simplificar e padronizar o processo. Se você é um MEI e ainda está se adaptando a essa mudança, não se preocupe. Preparamos um guia passo a passo para ajudá-lo a emitir suas notas pelo novo sistema:

 

1. Acesso ao Portal:

– Visite o portal oficial de emissão de NFS-e.

 

2. Cadastro:

– Se é sua primeira vez no portal, clique em “Cadastro” ou “Registrar-se”.

– Forneça as informações solicitadas, como CNPJ ou CPF, endereço e dados de contato.

– Defina uma senha segura para sua conta.

 

3. Login:

– Após o cadastro, acesse o sistema usando seu CNPJ ou CPF e a senha definida.

 

4. Emissão da Nota:

– No painel principal, selecione a opção “Emitir NFS-e”.

– Preencha os campos necessários, como descrição do serviço, valor, dados do cliente, entre outros.

– Revise todas as informações para garantir que estejam corretas.

 

5. Confirmação e Envio:

– Após preencher todos os campos, clique em “Emitir” ou “Enviar”.

– Você receberá uma confirmação de que sua nota foi emitida com sucesso.

– A nota será enviada eletronicamente ao cliente e também estará disponível para download ou impressão.

 

6. Acompanhamento:

– No portal, você pode acompanhar o status de suas notas emitidas, verificar se há pendências e acessar o histórico de NFS-e emitidas anteriormente.

 

7. Aplicativo Móvel:

– Para maior conveniência, considere baixar o aplicativo oficial de emissão de NFS-e, disponível para Android e iOS. Com ele, você pode emitir notas fiscais de qualquer lugar, mesmo sem acesso à internet.

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa

 

Entendemos que, para muitos empreendedores e futuros empresários, a gestão contábil pode parecer um terreno desconhecido e, por vezes, intimidador. A emissão de notas fiscais, o pagamento de impostos e a organização financeira são apenas algumas das muitas responsabilidades que vêm com a formalização. Mas você não precisa enfrentar tudo isso sozinho.

 

A Contili Contabilidade Campo Grande está aqui para ser sua parceira nessa jornada. Nós oferecemos soluções contábeis personalizadas para atender às necessidades específicas do MEI. Nossa missão é simplificar a contabilidade para que você possa se concentrar no que faz de melhor: crescer e prosperar com o seu negócio.

 

Não deixe que preocupações contábeis o desviem de seus objetivos empresariais. Conte com a gente para cuidar das suas finanças, garantindo que tudo esteja em ordem e em conformidade com as regulamentações. Juntos, podemos construir um futuro de sucesso para o seu empreendimento.

 

Guia do novo portal: o que mudou na emissão de notas fiscais para MEI?

 

 

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

 

Preparamos um guia completo com tudo o que você precisa saber sobre o DAS MEI. Neste artigo, você vai encontrar desde a definição do termo até o que fazer em caso de pagamentos em atraso.

 

Gerir um negócio como um Microempreendedor Individual pode parecer uma montanha-russa de responsabilidades e tarefas, especialmente quando se trata de compreender as obrigações fiscais.

 

E hoje vamos falar dela: a famosa guia DAS do MEI!

 

O Documento de Arrecadação do Simples Nacional, mais conhecido como DAS MEI, é uma parte crucial dessa jornada. E se você já sentiu que está navegando em águas desconhecidas ao lidar com ela, chegou a hora de mudar isso.

 

Neste artigo, nós da Contili Contabilidade Campo Grande vamos desvendar cada aspecto do DAS MEI, transformando este quebra-cabeça complexo em um processo simples e fácil de entender.  

 

Vamos começar?

 

O que é o DAS MEI?

 

O DAS MEI é uma sigla que se refere ao Documento de Arrecadação do Simples Nacional para o Microempreendedor Individual. Trata-se de uma guia única que consolida os principais impostos que um MEI deve pagar, em uma forma simplificada e acessível.

 

Ao se tornar um MEI, o empreendedor se inscreve automaticamente no Simples Nacional, um regime tributário que simplifica a coleta de impostos para pequenas empresas. 

 

Ao invés de precisar calcular e pagar vários impostos separadamente, o MEI paga uma taxa única mensal que é destinada a cobrir suas obrigações fiscais e previdenciárias.

 

O DAS inclui impostos como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ou ISS (Imposto Sobre Serviços), dependendo do tipo de atividade da empresa, além de uma contribuição para a Seguridade Social. 

 

Esta última permite que o MEI tenha acesso a benefícios previdenciários como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade, entre outros.

 

Como é calculado o DAS MEI?

 

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

Foto: katemangostar/Freepik

 

O cálculo da guia DAS é um processo bastante direto, o que simplifica bastante a vida do Microempreendedor Individual.

 

Em vez de uma alíquota variável que muda de acordo com o faturamento, como ocorre com muitos outros tributos, o DAS MEI é um valor fixo que deve ser pago todo mês. Ele é estabelecido com base na categoria de atividade que o microempreendedor realiza.

 

Existem três categorias principais:

 

– Atividades de comércio ou indústria;

– Atividades de prestação de serviços;

– Atividades de comércio e serviços.

 

Para cada uma dessas categorias, o governo federal define um valor específico que é ajustado anualmente com base no salário mínimo. Esses são os valores atuais em 2023: 

 

– R$67 para Comércio ou Indústria (R$66 de INSS + R$1,00 de ICMS);

– R$71 para Prestação de Serviços (R$66 de INSS + R$5,00 de ISS);

– R$72 para Comércio e Serviços (R$66 de INSS + R$6 ICMS e ISS).

 

Quais os impostos do DAS?

 

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

 

INSS (Instituto Nacional do Seguro Social):

 

O INSS é o imposto que garante ao MEI acesso à Previdência Social. Ele é calculado com base em uma alíquota de 5% sobre o salário mínimo vigente.

 

Essa contribuição previdenciária do empresário é fundamental para que o MEI tenha acesso a benefícios como aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, salário-maternidade, auxílio-doença e pensão por morte.

 

ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços):

 

O ICMS é um imposto estadual aplicado sobre a circulação de mercadorias. Para as atividades de comércio, indústria e transporte interestadual e intermunicipal, o valor do ICMS no DAS MEI é fixo e corresponde a R$ 1,00 por mês.

 

É importante ressaltar que o valor do ICMS pode variar de acordo com o estado em que o microempreendedor está registrado.

 

ISS (Imposto sobre Serviços):

 

O ISS é um imposto municipal aplicado sobre a prestação de serviços. Para as atividades de prestação de serviços e transporte municipal, o valor do ISS no DAS MEI é fixo e corresponde a R$ 5,00 por mês.

 

Assim como o ICMS, é importante lembrar que o valor do ISS pode variar de acordo com a legislação de cada município.

 

Como emitir e pagar a guia DAS?

 

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

 

O pagamento da guia é um processo simples e pode ser realizado de forma online, por meio do Portal do Empreendedor ou de aplicativos como o Meu Sebrae ou o App MEI.

 

Aqui estão os passos para emitir e pagar a guia DAS:

 

1. Acesse o Portal do Empreendedor ou um dos aplicativos: Acesse o site oficial do Portal do Empreendedor, onde você encontrará todas as informações e serviços relacionados ao MEI, ou baixe um dos aplicativos disponíveis na App Store ou na Play Store.

 

2. Faça o login: Utilize seu número de CNPJ e a senha cadastrada para fazer login na plataforma.

 

3. Acesse o sistema de emissão de guias: Dentro do Portal do Empreendedor ou do aplicativo escolhido, procure pela opção de emissão da guia DAS MEI ou do “PGMEI – Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – Simei”.

 

4. Selecione o período de apuração: Escolha o período referente ao mês que deseja emitir a guia DAS. Lembre-se de que o pagamento deve ser feito até o dia 20 do mês seguinte.

 

5. Confira os valores: Verifique os valores que serão cobrados na guia DAS, levando em consideração o INSS, ICMS ou ISS, de acordo com a natureza da sua atividade.

 

6. Emita a guia: Após conferir todas as informações, emita a guia DAS MEI.

 

7. Escolha a forma de pagamento: A guia DAS MEI pode ser paga em qualquer banco, casa lotérica ou por meio do internet banking. Você também pode optar pelo débito automático, se tiver conta em um dos bancos conveniados. Verifique qual opção é mais conveniente para você.

 

8. Realize o pagamento: Efetue o pagamento da guia DAS até a data de vencimento. Lembre-se de que o não pagamento acarreta multas e juros.

 

9. Guarde o comprovante: Após realizar o pagamento, guarde o comprovante para eventuais consultas e comprovações futuras.

 

“E se eu não pagar a guia?”

 

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

Foto: yanalya/Freepik

 

Pagar o DAS dentro do prazo estabelecido é essencial para manter a regularidade fiscal do seu negócio e evitar problemas futuros. No entanto, caso você não realize o pagamento da guia DAS, algumas consequências podem ocorrer.

 

É importante estar ciente das possíveis consequências e buscar soluções para regularizar a situação. Veja o que pode acontecer se você não pagar a guia:

 

Multas e juros

 

O não pagamento da guia DAS MEI dentro do prazo estabelecido acarreta a incidência de multas e juros sobre o valor em atraso.

 

A multa por atraso é calculada em 0,33% ao dia, limitada a 20% do valor do imposto devido. Além disso, são aplicados juros de mora de 1% ao mês ou fração.

 

Perda de benefícios previdenciários

 

O pagamento regular da guia DAS MEI garante ao microempreendedor o acesso a benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade, salário-maternidade, auxílio-doença, entre outros.

 

No entanto, a falta de pagamento pode resultar na perda desses benefícios, comprometendo a proteção social do empreendedor.

 

Restrições e impedimentos

 

A falta de pagamento também pode gerar restrições e impedimentos em relação à sua atividade empresarial. Por exemplo, a regularidade fiscal é frequentemente exigida em processos licitatórios e contratos com órgãos públicos.

 

Além disso, você pode enfrentar dificuldades para obter empréstimos ou financiamentos para o seu negócio.

 

Protesto da dívida

 

Caso a dívida referente à guia não seja quitada, ela pode ser protestada em cartório. O protesto da dívida é um ato formal que pode afetar sua reputação e dificultar suas atividades comerciais.

 

Cancelamento do CNPJ

 

Se você deixar de pagar a guia DAS por mais de 36 meses consecutivos e não entregar as declarações anuais obrigatórias (DASN-SIMEI), você poderá ter o seu CNPJ cancelado pelo governo.

 

Isso significa que você deixará de ser MEI e perderá todos os benefícios da categoria.

 

Guia DAS em atraso: o que fazer?

 

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

Foto: yanalya/Freepik

 

Caso você tenha deixado de pagar o DAS dentro do prazo estabelecido, é importante tomar as medidas necessárias para regularizar a situação o mais rápido possível.

 

1. Emita uma nova guia DAS MEI:

 

O primeiro passo é emitir uma nova guia DAS para o período em atraso. Essa nova guia já estará atualizada com as multas e juros referentes ao período de atraso.

 

A emissão pode ser realizada por meio do Portal do Simples Nacional, seguindo os passos que mencionamos anteriormente, ou por meio do Programa Gerador de DAS do Microempreendedor Individual (PGMEI).

 

2. Verifique os valores em atraso: 

 

Ao emitir a nova guia, verifique atentamente os valores em atraso, incluindo as multas e juros que foram calculados.

 

A multa diária é de 0,33%, limitada a 20% do valor da guia. Já os juros são calculados pela taxa Selic, sendo de 1% ao mês ou fração. Certifique-se de que todas as informações estão corretas para evitar problemas futuros.

 

3. Realize o pagamento: 

 

Após emitir a nova guia com os valores atualizados, efetue o pagamento o mais breve possível. Lembre-se de que é importante quitar a dívida o quanto antes para evitar o acúmulo de novas multas e juros.

 

Você pode realizar o pagamento em qualquer banco, casa lotérica ou por meio do internet banking.

 

4. Acompanhe as atualizações da Receita Federal:

 

Fique atento às atualizações da Receita Federal e do Portal do Simples Nacional para verificar se há alguma possibilidade de regularização específica para casos de guia DAS em atraso.

 

A Receita Federal pode disponibilizar programas de parcelamento ou outras opções para ajudar os microempreendedores a regularizarem sua situação.

 

5. Busque auxílio profissional: 

 

Caso esteja enfrentando dificuldades financeiras para quitar a dívida ou caso necessite de orientação adicional, é recomendável buscar auxílio profissional de um contador ou consultor especializado em questões fiscais.

 

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

 

Se você está precisando de orientação, entre em contato com nossa equipe de contadores para te ajudar nesse processo e auxílio na regularização da guia DAS em atraso.

 

Lembre-se de que quanto mais tempo você demorar para regularizar a situação, maiores serão as multas e juros acumulados. Por isso, é fundamental agir o mais rápido possível e buscar resolver qualquer pendência fiscal. 

 

Benefícios de pagar a guia em dia

 

Uma das vantagens de pagar o DAS dentro do prazo estabelecido é a manutenção da regularidade fiscal. Ao estar em dia com as obrigações fiscais, o MEI evita problemas com a Receita Federal, como autuações e multas.

 

Além disso, a regularidade fiscal é um requisito para participar de licitações, contratos com órgãos públicos e acessar linhas de crédito.

 

Outro benefício importante é o acesso aos benefícios previdenciários oferecidos pelo INSS. Ao pagar regularmente a guia, o MEI tem direito a benefícios como aposentadoria por idade, salário-maternidade, auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.

 

Além disso, manter as obrigações fiscais em dia reflete positivamente na imagem do negócio. Pagar o DAS dentro do prazo demonstra comprometimento e responsabilidade, o que contribui para construir uma boa reputação empresarial. 

 

Essa reputação é fundamental para conquistar a confiança dos clientes, fornecedores e parceiros comerciais, sendo um diferencial competitivo no mercado.

 

Diferença entre DAS-MEI e DASN-MEI

 

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

Foto: cookie_studio/Freepik

 

Por mais que as duas siglas se pareçam, o DAS-MEI e o DASN-MEI são duas obrigações distintas para o microempreendedor individual.

 

Conforme falamos no início do artigo, o DAS se refere à guia mensal de pagamento que o MEI precisa quitar para cumprir com suas obrigações fiscais.

 

Por outro lado, o DASN-MEI é uma declaração anual que o MEI precisa enviar à Receita Federal. Essa declaração tem como objetivo informar o faturamento bruto anual obtido pelo microempreendedor individual no ano-calendário anterior.

 

Mesmo que o MEI não tenha tido faturamento no período, ele ainda é obrigado a entregar a declaração. A DASN-MEI deve ser enviada até o último dia de maio de cada ano.

 

Enquanto o DAS-MEI trata do pagamento mensal dos impostos, o DASN-MEI é uma prestação de contas anual que informa o faturamento bruto do MEI. Ambas as obrigações são importantes para a regularização fiscal do MEI.

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa

 

Ao lidar com as obrigações fiscais do DAS, é fundamental contar com o apoio de uma empresa de contabilidade especializada.

 

A Contili Contabilidade Campo Grande está pronta para oferecer a você, MEI, as soluções necessárias para manter sua contabilidade em dia e garantir a regularidade fiscal do seu negócio.

 

Nossa equipe de profissionais qualificados possui amplo conhecimento sobre as obrigações específicas do MEI. E nós entendemos as necessidades e desafios dos microempreendedores.

 

Por isso, estamos comprometidos em fornecer soluções contábeis personalizadas que atendam às suas demandas específicas. 

 

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Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

Contabilidade e MEI: uma parceria estratégica para o sucesso do seu negócio

Contabilidade e MEI: uma parceria estratégica para o sucesso do seu negócio

 

Conheça os benefícios e vantagens dessa parceria estratégica entre contabilidade e o MEI e como encontrar o seu contador ideal. 

 

Embora o MEI não seja obrigado por lei, ter um contador ao seu lado te auxiliando em assuntos mais complexos e específicos é de extrema importância. 

 

Se você chegou neste artigo achando que o Microempreendedor Individual (MEI) não precisa de um contador, fique até o final para entender como essa parceria pode (e vai) funcionar muito bem. 

 

Neste artigo, nós da Contili Contabilidade Campo Grande vamos te mostrar como a união entre o contador e MEI pode otimizar a gestão do seu empreendimento, garantindo maior organização, eficiência e credibilidade no mercado.

 

Prepare-se para descobrir como essa parceria estratégica pode transformar a gestão do seu negócio e alavancar o seu sucesso. Vamos nessa?

 

Afinal, MEI precisa de contador? 

 

Contabilidade e MEI: uma parceria estratégica para o sucesso do seu negócio

Foto: drobotdean/Freepik

 

Você, como MEI, pode estar se perguntando: “Afinal, eu realmente preciso de um contador?” A resposta é: tecnicamente, não é obrigatório, mas é extremamente recomendado. Vamos entender o porquê.

 

O microempreendedor individual não é obrigado legalmente a ter um contador, isso porque suas obrigações fiscais e contábeis são simplificadas. Ou seja, isso significa que você mesmo pode fazer sozinho a gestão contábil do seu negócio pelo Portal do Empreendedor.

 

“Então, se não é obrigatório, por que eu precisaria de um contador?” 

 

A verdade é que a contabilidade vai muito além do pagamento de impostos. Ela envolve o controle financeiro do negócio e a tomada de decisões estratégicas baseadas em dados financeiros.

 

Além disso, a legislação fiscal brasileira é complexa e muda constantemente. Com um contador, a empresa sempre vai estar de acordo com as regras atuais e assim evitando problemas fiscais, multas e até mesmo a perda do status de MEI por não cumprir alguma obrigação legal, ou até mesmo por não ter controlado e observado os limites das atividades do MEI.

 

Toda essa parte de contabilidade do MEI acaba sendo desgastante para quem tem que equilibrar com outras áreas da empresa, como o marketing, vendas e atendimento. 

 

Portanto, embora não seja obrigatório, contar com um contador pode ser uma estratégia inteligente para garantir a saúde financeira do seu negócio MEI e seu crescimento sustentável.

 

Benefícios de uma parceria entre contabilidade e MEI

 

Organização financeira

 

A organização financeira é fundamental para o sucesso do seu negócio, e a contabilidade pode desempenhar um papel importante nesse aspecto. 

 

Saber separar as finanças pessoais das empresariais é uma das grandes dificuldades nesse mundo dos negócios, ainda mais para o MEI. Como estamos tratando de uma microempresa, muitos empreendedores não diferenciam o que é dele e o do seu negócio. 

 

Por isso, é importante ter um contador que te auxilie nesse processo sobre qual a melhor forma de fazer essa separação, evitando a mistura de recursos e permitindo uma visão clara das finanças do seu negócio.

 

Além disso, a contabilidade ajuda a manter um controle rigoroso das receitas e despesas do seu negócio. Isso envolve registrar corretamente todas as transações financeiras, mantendo um registro atualizado e preciso. 

 

Outro aspecto importante da organização financeira é o controle do fluxo de caixa. Manter um acompanhamento rigoroso das entradas e saídas de dinheiro é essencial para garantir que você tenha recursos suficientes para cobrir suas despesas, evitar problemas de liquidez e tomar decisões financeiras informadas.

 

Não posso esquecer de dizer que o MEI tem limite de compras e vendas e que não acompanhar o histórico do MEI, avaliar tendencias e ultrapassar esse limite vai excluir seu MEI, passando micro empresa, aumentando seus custos com impostos.

 

É claro que o empreendedor pode e deve fazer esse controle, mas ter auxilio nessa tarefa entre outra, certamente é um alivio dentre tantas atividades diárias que você tem.

 

Cumprimento das obrigações fiscais

 

O cumprimento das obrigações fiscais pode parecer uma tarefa simples para um MEI, já que a categoria tem um regime tributário simplificado. No entanto, ainda existem obrigações que precisam ser cumpridas.

 

Um contador pode assegurar que você está pagando todos os impostos devidos, além de enviar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI) dentro do prazo, evitando multas e juros que podem ser cobrados por atrasos ou erros.

 

Além disso, com a complexidade da legislação tributária, ter um contador ao seu lado pode garantir que você não perca nenhuma mudança importante que possa afetar o seu negócio. 

 

Um contador também pode ajudar a planejar a transição, se o seu negócio crescer além dos limites do MEI. Essa transição requer uma gestão cuidadosa para evitar um aumento repentino e potencialmente desafiador nas obrigações fiscais.

 

Contabilidade e MEI: uma parceria estratégica para o sucesso do seu negócio

 

Planejamento financeiro 

 

Lembra quando falamos sobre a organização financeira? Pois bem, não adianta apenas separar as finanças pessoais das empresariais e ter o controle do que entra e sai do seu caixa. É preciso analisar essas informações para projetar as próximas estratégias. 

 

Pegar os dados que você obteve e ter uma visão detalhada do panorama financeiro permite que o MEI tome decisões mais assertivas, diminuindo riscos e aumentando as chances de sucesso do negócio.

 

É nesse momento que o contador vai estudar e identificar as possíveis oportunidades de redução de custos e otimização das despesas. Com esse olhar especialista, fica muito mais claro definir metas financeiras que sejam alcançáveis. 

 

Com base nestes objetivos, será possível estabelecer um plano de ação para alcançá-las, considerando as receitas, despesas e investimentos necessários.

 

Além disso, o planejamento financeiro envolve a projeção de fluxo de caixa, ou seja, o que pode entrar e sair de dinheiro ao longo do tempo. Traçar esses objetivos permite identificar períodos de maior ou menor disponibilidade de recursos, possibilitando a tomada de decisões mais assertivas.

 

Acesso a crédito e financiamento

 

Muitos empreendedores acabam buscando financiamentos e créditos para ajudar no crescimento do seu negócio. Neste momento, é muito importante ter um contador que te oriente e mostre os melhores caminhos para a sua empresa.

 

O profissional de contabilidade pode auxiliar o MEI na preparação de relatórios financeiros precisos, que são frequentemente solicitados por instituições financeiras. Com um controle financeiro bem estruturado e demonstrativos contábeis consistentes, o MEI transmite maior confiabilidade, aumentando as chances de obtenção de crédito.

 

Além disso, o contador pode estudar as opções de crédito e financiamento disponíveis, ajudando a identificar aquelas que são mais vantajosas e adequadas para o seu negócio. Ele pode orientar o MEI sobre as taxas de juros, prazos de pagamento, e outras condições importantes.

 

O microempreendedor também terá a orientação sobre como utilizar o crédito ou financiamento de maneira estratégica. Esse recurso, quando bem aplicado, pode ser um impulso significativo para o crescimento do negócio, seja para aquisição de equipamentos ou investimento em marketing.

 

Credibilidade e confiança no mercado

 

Ser um MEI com uma gestão contábil eficiente não apenas garante o bom funcionamento interno do negócio, mas também transmite credibilidade e confiança no mercado. 

 

Uma contabilidade bem organizada mostra aos fornecedores, clientes e parceiros que o negócio é sério e confiável. Isso pode abrir portas para novas oportunidades de negócios, parcerias e até mesmo para a obtenção de crédito, como já mencionado anteriormente.

 

A transparência nos negócios, proporcionada pela contabilidade, também é valorizada pelos consumidores. Eles se sentem mais seguros ao fazer negócios com empresas que demonstram organização e responsabilidade financeira.

 

Portanto, a presença de um contador contribui significativamente para a construção de uma imagem positiva do MEI no mercado. Isso não apenas beneficia o funcionamento do negócio, mas também abre portas para novas e valiosas oportunidades.

 

Como escolher o contador ideal? 

 

Contabilidade e MEI: uma parceria estratégica para o sucesso do seu negócio

Foto: Rawpixel/Freepik

 

Se você chegou até aqui, significa que entendeu a importância da contabilidade para o bom funcionamento do seu negócio. 

 

Por isso, a escolha da contabilidade ideal para o seu empreendimento deve ser feita com muita atenção. Isso porque a decisão precisa ser tomada levando em consideração diversos fatores. 

 

Primeiramente, é importante verificar a experiência do profissional. Um contador deve ter uma formação adequada na área, além de ter experiência com a contabilidade para MEIs. Ele deve estar atualizado com as leis fiscais e regulamentações específicas para o MEI.

 

Além disso, é fundamental ter boa comunicação e disponibilidade para esclarecer dúvidas. A contabilidade pode ser complexa e é importante que o MEI entenda claramente as informações e orientações fornecidas pelo contador. Portanto, busque um profissional que esteja disposto a explicar e orientar de forma clara e objetiva.

 

Por fim, o preço dos serviços também deve ser considerado. Embora não deva ser o único fator determinante, é importante que os honorários do contador estejam de acordo com o orçamento do seu negócio.

 

Um bom contador oferecerá um serviço de qualidade que trará retorno sobre o investimento, ajudando o MEI a economizar e a crescer.

 

Escolher o contador ideal para o seu negócio MEI é uma decisão importante que pode impactar diretamente o sucesso do seu empreendimento. Portanto, leve em consideração estes pontos e faça uma escolha consciente e informada.

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa

 

Lidar com todos os processos do seu negócio e ainda tomar decisões assertivas o tempo todo sozinho (a), não é fácil. Por isso, estamos aqui para te auxiliar durante a sua jornada empreendedora como MEI. 

 

Nós da Contili Contabilidade Campo Grande temos a expertise necessária para lidar com todas as particularidades da contabilidade para MEIs. 

 

Valorizamos a comunicação clara e objetiva com nossos clientes. Estamos sempre disponíveis para esclarecer qualquer dúvida, fornecendo informações e orientações de forma compreensível.

 

Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar o seu negócio a prosperar!

 

Contabilidade e MEI: uma parceria estratégica para o sucesso do seu negócio

 

URGENTE: Cobrança de taxa associativa para MEI pode ser golpe

URGENTE: Cobrança de taxa associativa para MEI pode ser golpe

Atenção, MEI: cobrança de taxa associativa recebida por e-mail pode ser golpe.

 

Relatos de diversos MEIs (Microempreendedores individuais) sobre cobranças recebidas por e-mail podem ser indícios de golpe. As mensagens avisam que há um débito em aberto a respeito de “taxa associativa” ou de “associação nacional dos empreendedores” e que o não pagamento pode gerar protesto judicial.

 

A cobrança é fraude e ocorrida por quadrilhas que tem acesso aos e-mails ou telefones registrados na criação do MEI.

 

“MEI só paga taxa de associação se for inscrito em alguma dessas entidades. Do contrário, basta ignorar a cobrança”, destaca o contador Luzemir Barbosa, da Contili Contabilidade.

 

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Em Mato Grosso do Sul, são 206.124 MEIs registrados, de acordo com a Receita Federal. No site Reclame Aqui, mais de dez reclamações referentes a cobrança desta taxa são feitas por dia, mostrando que o método da fraude continua a ser aplicado todos os dias.

 

Em fevereiro deste ano, apenas na Delegacia de Pronto Atendimento do Centro de Campo Grande foram registrados 53 boletins de estelionatos ocorridos de forma virtual.

 

“Não existe cobrança além da contribuição mensal do MEI que é emitida pelo Governo Federal, no site www.gov.br. É preciso ficar atendo a isto”, ressalta Luzemir.

 

O contador também lembra que é difícil reaver o dinheiro pago nos boletos de falsas associações. “Geralmente vemos que mandam pix como forma de pagamento, que variam de R$ 200 a R$ 300. A via jurídica para identificar os golpistas pode ser longa e trabalhosa”.

O que é MEI: tudo o que você precisa saber

O que é MEI: tudo o que você precisa saber

 

O que é MEI: Tudo o que você precisa saber antes de abrir a sua empresa. 

 

O sonho de ter o seu próprio negócio tem se tornado cada vez mais real para muitas pessoas. Isso porque existem muitas possibilidades para tornar isso possível.

 

O MEI (Microempreendedor Individual) vem crescendo cada vez mais e abrindo novas oportunidades para quem desejar abrir ou regularizar a sua empresa.

 

Porém, muita gente ainda desconhece quais são os benefícios, regulamentação e como se inscrever na atividade.

 

Neste artigo, nós da Contili Contabilidade Campo Grande vamos responder todas as suas dúvidas sobre o MEI, desde os requisitos e limites para se tornar um microempreendedor individual até as obrigações fiscais dessa modalidade.

 

Fique até o final para entender cada situação, ter uma visão clara sobre o que é ser um microempreendedor individual e decidir se essa é a melhor opção para o seu negócio.

 

O que é MEI?

 

O que é MEI: tudo o que você precisa saber

Foto: Freepik

 

O MEI, ou Microempreendedor Individual, é uma modalidade de negócio criada pelo governo federal em 2008 para incentivar a formalização de pequenos empreendimentos e trabalhadores autônomos.

 

Ele permite que o empreendedor exerça sua atividade econômica de forma legal, com menos obrigações fiscais e tributárias do que outras categorias empresariais.

 

Então, se você está começando ou quer começar a empreender de forma simplificada e sem precisar investir muito dinheiro, essa é uma ótima opção.

 

Se você quer ser MEI, é preciso saber que existem alguns requisitos para se encaixar nessa modalidade. Dentre elas estão o faturamento anual que a sua empresa pode gerar e as atividades permitidas (continue lendo esse artigo que vamos te explicar certinho)

 

Falando assim parece até que é muito complicado, não é mesmo? Mas, nós garantimos que não é. Pelo contrário.

 

Nem só de burocracias e requisitos vive o MEI… Ele possui diversas vantagens que garantem uma segurança ao empresário como aposentadora, salário-maternidade, emissão de nota fiscal, maior facilidade para obter empréstimo, entre outras.

 

Requisitos e limites para se tornar um MEI

 

O que é MEI: tudo o que você precisa saber

Foto: Freepik

 

Faturamento

 

Como pincelamos bem rápido lá em cima, existem alguns requisitos para se tornar MEI, ou seja, nem todos podem se encaixar nessa categoria.

 

E uma dessas condições é o quanto o seu negócio pode faturar por ano.

 

Lembra quando falamos sobre essa ser a melhor opção para você que está começando? Isso porque o limite de faturamento anual do MEI é de R$81.000,00.  Sendo assim, é importante que o empreendedor mantenha o controle de entradas e saídas para que esse valor não seja ultrapassado.

 

Caso o empreendedor ultrapasse esse limite, é preciso buscar outras atividades que tenha um limite maior. Já que o MEI não pode ter uma faturamento superior a esse valor (mesmo tendo ultrapassado um décimo que seja).

 

Caso isso ocorra, o empreendedor pode ser desenquadrado automaticamente do MEI e ainda pagar multa. Por isso, é importante ficar acompanhar o que entra na sua empresa e ver se essa atividade é a melhor opção.

 

Vale ressaltar que o limite de faturamento é calculado proporcionalmente ao tempo de atividade do empreendedor. Isso significa que se o MEI iniciou suas atividades no meio do ano, o limite será proporcional ao tempo restante do ano.

 

Por exemplo, se você criou o seu MEI em março, o limite anual será de R$ 67.500.

 

Uma questão que devemos ressaltar aqui é sobre a diferença entre faturamento e lucro. Quando falamos em limite de faturamento, estamos contando tudo o que entra no caixa da sua empresa e o lucro é resultado obtido após o pagamento das despesas e impostos.

 

Então, o que estamos contando aqui é sobre o limite de faturamento, não o lucro da sua empresa.

 

Portanto, o empreendedor deve sempre monitorar o limite de faturamento anual para que ele não incorra em penalidades trabalhistas e fiscais.

 

Quem pode ser MEI (e quem não pode)

 

Para se enquadrar como MEI, é necessário que o empreendedor exerça uma atividade que esteja prevista na lista de atividades permitidas. Atualmente, são mais de 400 atividades autorizadas, incluindo comércio, serviços e indústria.

 

Dentre elas temos:

 

–  Cabeleireiro

– Diarista

– Manicure

– Lanchonete

– Barbeiro

– Estética

– Doceira

 

Se você quer ver a lista das ocupações permitidas, é só acessar a tabela de atividades permitidas disponibilizada no site do Portal do Empreendedor.

 

Existem algumas atividades que não podem ser enquadradas como MEI, devido à exigência de regulamentação específica ou a restrições legais. Por isso, ressaltamos a importância de você acessar a lista e ver se a sua profissão está permitida.

 

Dentre as atividades que não podem ser MEI, estão os jornalistas, publicitários, advogados, arquitetos, entre outros.

 

Além disso, como estamos falando de uma figura jurídica destinada apenas ao empreendedor individual, o MEI não pode ter sócio. Caso você queira abrir um negócio em conjunto, é necessário ver outra atividade empresarial.

 

Direitos e benefícios do MEI

 

O que é MEI: tudo o que você precisa saber

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Uma questão muito interessante é em relação aos impostos. O MEI tem um regime tributário simplificado e paga apenas um valor fixo mensal, que inclui todos os tributos (INSS, ICMS e ISS), sem a necessidade de recolher outros impostos.

 

Esse preço que você paga mensalmente, o DAS (falaremos sobre isso mais tarde), também está incluso a contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

 

Isto que dizer que o MEI te dá uma série de benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade, invalidez, salário-maternidade, auxílio-doença, entre outros.

 

Tendo um CNPJ, o empreendedor individual pode abrir uma conta bancária empresarial, ter acesso a cartões de crédito empresariais e obter empréstimos com linhas de créditos especiais.

 

O que é MEI: tudo o que você precisa saber

 

Além disso, o MEI tem a possibilidade de emitir notas fiscais eletrônicas, trazendo uma maior credibilidade e segurança aos seus clientes. Com isso, o empreendedor pode participar de licitações públicas e concorrer a contratos com órgãos públicos, desde que atenda aos requisitos exigidos.

 

Obrigações fiscais do MEI

 

Apesar de ser uma categoria mais simplificada, o MEI, assim como outras atividades, possui obrigações fiscais e tributárias que devem ser cumpridas regularmente.

 

Lembra quando falávamos que os impostos são pagos em um valor fixo? Esse é o pagamento mensal do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que é a guia única de recolhimento dos tributos devidos pelo MEI.

 

O DAS é composto pelo INSS, ISS e ICMS (caso o MEI exerça atividades que estejam sujeitas a esse imposto).

 

Além do DAS, o MEI deve realizar uma declaração anual simplificada, conhecida como DASN-SIMEI (Declaração Anual do Simples Nacional – Microempreendedor Individual). Essa declaração serve para informar à Receita Federal o faturamento bruto do MEI no ano anterior e se houve ou não contratação de funcionário.

 

É importante entender e se atentar a essas obrigações para fazer tudo corretamente. Assim, você estará em dia com o Fisco, evitando multa e aproveitando os benefícios que citamos acima.

 

O MEI precisa emitir nota fiscal?

 

O que é MEI: tudo o que você precisa saber

Foto: Drazen Zigic/Freepik

 

Uma dúvida comum entre os MEI’s é se emitir nota fiscal é obrigatória. A resposta é: depende da situação.

 

Em vendas para pessoas físicas, o MEI não é obrigado a emitir nota fiscal, mas é interessante para que você tenha um registro da transação e comprovação da venda.

 

Já em vendas para pessoas jurídicas (outras empresas), é obrigatório a emissão de nota fiscal.

 

Lembrando que a não emissão de nota fiscal quando obrigatória pode gerar multas e problemas com o fisco. Por isso, é necessário fazer tudo corretamente para evitar multa e, consequentemente, perder dinheiro.

 

Além disso, emitir nota fiscal é uma forma de demonstrar a regularidade do MEI e passar confiança aos seus clientes.

 

Como ser MEI

 

Se você está interessado em se tornar um MEI, vamos te mostrar algumas etapas para iniciar esse processo.

 

A primeira coisa a se fazer é verificar se sua atividade é permitida para registro como MEI. Para isso, é só acessar o Portal do empreendedor e ver se a sua atividade está na lista de ocupações permitidas.

 

O próximo passo é se inscrever como contribuinte individual no Portal do Empreendedor. Esse processo é bem simples, gratuito e pode ser realizado online. Você só precisa colocar os seus dados como o número de CPF, número de telefone, endereço e alguns outros dados.

 

Depois de se registrar, você precisará emitir seu Certificado da Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI), que é o documento que comprova sua condição de MEI.

 

Ele também é necessário para abrir uma conta bancária comercial em nome do seu negócio, solicitar empréstimos e fazer outras transações comerciais.

 

Com seu CCMEI em mãos, você pode então registrar-se no Simples Nacional, que é um regime tributário disponível para o MEI.

 

MEI precisa de contador?

 

O que é MEI: tudo o que você precisa saber

 

A figura do contador é essencial para a gestão financeira de uma empresa. No entanto, muitos MEI’s ainda se questionam se precisam de um contador ou não para gerir as finanças e a contabilidade do seu negócio.

 

De acordo com a Lei Complementar nº 123/2006, o MEI não é obrigado a contratar um contador, já que a legislação prevê uma simplificação dos processos contábeis e tributários para esse tipo de empreendedor.

 

No entanto, é importante destacar a importância de ter uma contabilidade para te auxiliar nas questões fiscais, tributárias e o planejamento financeiro do seu negócio.

 

Outro aspecto importante é que, ao contratar um contador, o MEI tem mais tempo e energia para se dedicar completamente a outras demandas da sua empresa, como por exemplo venda e marketing.

 

Soluções Contili Contabilidade Campo grande para sua empresa

 

Como você pode ver, ser MEI é uma excelente opção para quem está iniciando os seus caminhos no empreendedorismo e se encaixa nos requisitos da atividade.

 

Apesar de ser uma modalidade mais simplificada das demais, ainda existem algumas obrigações e informações que o empreendedor precisa ter em mente.

 

Por isso, é importante contar com uma empresa de contabilidade que irá te ajudar diretamente com as obrigações tributárias, como a declaração anual do imposto de renda, assim como a organização de documentos.

 

Além disso, os profissionais de contabilidade podem garantir que o MEI se mantenha em conformidade com as leis tributárias existentes e que os relatórios financeiros ofereçam uma visão clara e precisa da saúde financeira do seu negócio.

 

Nós da Contili Contabilidade Campo Grande estamos aqui para te dar todo o suporte que você precisa, desde a abertura da sua empresa até com ela já em funcionamento.

 

Com um atendimento totalmente personalizado e equipe especializada, nós vamos analisar e estudar as melhores formas de economizar, reduzir custos e, claro, fazer a gestão financeira da sua empresa.

 

O que é MEI: tudo o que você precisa saber

 

 

 

Tudo o que você precisa saber sobre regime tributário

Tudo o que você precisa saber sobre regime tributário

 

Tudo o que você precisa saber sobre regime tributário e como escolher o melhor para sua empresa. 

 

Ao longo da vida empresarial, muitos empreendedores se deparam com uma pergunta crucial: qual regime tributário devo escolher? Essa decisão pode ser um marco determinante no sucesso e na rentabilidade de um negócio.

 

Afinal, é ele quem vai definir quanto e como os impostos da sua empresa deverão ser pagos ao governo. 

 

Neste artigo, nós da Contili Contabilidade Campo Grande vamos explorar esse tema e explicar os principais pontos que você precisa saber sobre cada regime tributário. 

 

Sabemos que a parte mais burocrática do mundo dos negócios é um tanto intimidador, principalmente para quem está começando no ramo empresarial. Por isso, nosso objetivo aqui é simplificar o máximo possível, apresentando as principais características de cada um, bem como os prós e contras.

 

Esteja você dando os primeiros passos no empreendedorismo ou buscando otimizar sua estratégia tributária atual, este conteúdo foi pensado para fornecer informações valiosas e orientações práticas a você.

 

Fique atento aos próximos tópicos, pois, ao final deste artigo, apresentaremos uma solução prática para sua empresa.

 

O que é regime tributário?

 

Tudo o que você precisa saber sobre regime tributário

Foto: wayhomestudio/Freepik

 

Quando você ganha dinheiro, seja trabalhando ou tendo uma empresa, é provável que precise pagar impostos, certo? Pois é.

 

O regime tributário é como um conjunto de regras que define como os impostos são coletados e aplicados pelo governo. Ele é quem vai determinar quais impostos a sua empresa deve pagar, qual taxa será cobrada e como você deve fazer essa declaração e pagamento ao governo.

 

Ele é fundamental para a organização do sistema fiscal de um país e tem como objetivo garantir que os recursos arrecadados sejam aplicados em serviços públicos, como saúde, educação e infraestrutura.

 

Os regimes tributários variam de acordo com o tipo de atividade econômica e outras características específicas de cada empresa. No Brasil, nós temos três principais regimes tributários: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

 

Cada um desses regimes possui regras específicas, alíquotas de impostos e obrigações que os empresários devem cumprir. A escolha do regime tributário adequado pode ser uma parte importante do sucesso do seu negócio.

 

Isso porque a escolha ideal para o seu negócio pode resultar em uma carga tributária menor, o que reduz os custos e permite um melhor gerenciamento dos seus recursos financeiros.

 

Pagando o imposto de acordo com a sua capacidade, a sua empresa evitará prejuízo na sua competitividade e desenvolvimento.

 

Tipos de empresa

 

Tudo o que você precisa saber sobre regime tributário

Foto: tirachardz/Freepik

 

Ao abrir um negócio, é importante entender os diferentes portes de empresas disponíveis e como eles podem afetar a escolha do regime tributário.

 

Os portes são classificações que ajudam a definir o tamanho do seu negócio com base em critérios como faturamento e número de funcionários.

 

No Brasil, os portes de empresas são divididos em quatro categorias principais: Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EPP) , Médias e Grandes Empresas.

 

– Microempreendedor Individual (MEI): O MEI é um tipo de empresa voltada para empreendedores que trabalham por conta própria e faturam até R$ 81.000,00 por ano. 

 

– Empresa de Pequeno Porte (EPP): As empresas de pequeno porte têm um faturamento anual superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 4,8 milhões. 

 

– Empresa de Médio Porte: As empresas de médio porte são aquelas que possuem um faturamento anual superior a R$ 4,8 milhões e igual ou inferior a R$ 300 milhões. 

 

– Empresa de Grande Porte: As empresas de grande porte são aquelas com faturamento anual superior a R$ 300 milhões.

 

Tudo o que você precisa saber sobre regime tributário

 

Regime tributário do Simples Nacional

 

O Simples Nacional é um regime tributário criado no Brasil para facilitar a vida dos pequenos empresários. Ele simplifica a forma como os impostos são calculados e pagos, tornando a gestão do negócio menos burocrática e mais fácil de entender.

 

Esse regime é voltado para Microempreendedores Individuais (MEIs), Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP).

 

Uma das principais vantagens do Simples Nacional é a unificação dos impostos. Em vez de pagar vários separadamente, as empresas optantes por esse regime pagam todos os tributos em uma única guia chamada Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).

 

Isso facilita o controle das obrigações fiscais e reduz a quantidade de papéis e burocracia envolvidos no processo.

 

Outro ponto positivo do Simples Nacional é que as alíquotas dos impostos costumam ser menores se comparadas aos outros regimes tributários, como Lucro Presumido e Lucro Real.

 

Isso significa que as empresas que optam pelo Simples Nacional podem ter uma carga tributária mais leve, o que pode ser especialmente vantajoso para quem está começando um negócio.

 

Regime tributário do Lucro Presumido

 

O Lucro Presumido é um regime tributário brasileiro destinado a empresas de pequeno e médio porte que faturam até R$ 78 milhões por ano.

 

Esse regime permite que os impostos sejam calculados com base em uma estimativa de lucro, simplificando a contabilidade e facilitando o gerenciamento das obrigações fiscais para empresas que se enquadram nesses critérios.

 

A principal característica do Lucro Presumido é que o governo presume um percentual fixo de lucro sobre o faturamento da empresa para calcular os impostos.

 

Isso significa que, em vez de calcular os impostos com base no lucro líquido real, a empresa paga impostos com base na “presunção de lucro” estabelecida pela legislação. Esse método simplifica a contabilidade, já que não é necessário apurar o lucro real da empresa.

 

Embora o Lucro Presumido seja menos complexo que o Lucro Real, ele pode não ser a opção mais vantajosa para todas as empresas.

 

Se a margem de lucro da empresa for menor que a presunção de lucro estabelecida pela legislação, a carga tributária pode ser maior do que se a empresa optasse pelo Lucro Real.

 

Por outro lado, se a margem de lucro for mais alta que a presunção de lucro, o Lucro Presumido pode ser uma opção mais vantajosa em termos de impostos.

 

Regime tributário do Lucro Real

 

O Lucro Real é um regime tributário brasileiro que se aplica, principalmente, a médias e grandes empresas ou àquelas que faturam mais de R$ 78 milhões por ano.

 

Nesse regime, os impostos são calculados com base no lucro líquido real da empresa, ou seja, após deduzir todas as despesas e custos.

 

Isso requer uma contabilidade mais detalhada e rigorosa, mas pode ser vantajoso para empresas com margens de lucro mais baixas ou com muitas despesas dedutíveis.

 

Uma característica importante do Lucro Real é que ele permite que a empresa deduza uma série de despesas e custos operacionais do cálculo dos impostos. Isso significa que, se a empresa tiver muitas despesas, poderá pagar menos impostos do que em outros regimes tributários, como o Lucro Presumido.

 

No entanto, é necessário manter um controle rigoroso de todas as despesas e receitas, pois a apuração do lucro real deve ser precisa e bem fundamentada.

 

O Lucro Real pode ser apurado trimestralmente ou anualmente, dependendo da escolha da empresa. A apuração trimestral permite que os impostos sejam pagos a cada três meses, o que pode facilitar o fluxo de caixa da empresa.

 

Já a apuração anual exige o pagamento de impostos mensais por estimativa, com o ajuste do valor pago no final do ano, o que pode ser mais complexo e exigir um controle financeiro mais cuidadoso.

 

Principais impostos pagos pelas empresas

 

Tudo o que você precisa saber sobre regime tributário

Foto: pressfoto/Freepik

 

As empresas no Brasil precisam pagar vários impostos, que ajudam a financiar serviços públicos e outras atividades do governo.

 

Vamos entender os principais impostos que as empresas pagam de uma forma simples e fácil:

 

– IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica): é um imposto que as empresas pagam sobre o dinheiro que ganham, ou seja, o lucro. Dependendo do tipo de empresa, o valor que elas pagam pode variar.

 

– CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido): é um imposto sobre o lucro das empresas que ajuda a financiar programas sociais do governo, como saúde e assistência social.

 

– PIS e COFINS: são impostos cobrados sobre o dinheiro que as empresas recebem vendendo produtos e serviços. O valor que elas pagam varia de acordo com o tipo de empresa e o regime tributário escolhido.

 

– IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados): é um imposto cobrado quando as empresas produzem ou importam produtos. O valor deste imposto varia conforme o tipo de produto.

 

– ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): é um imposto estadual que as empresas pagam quando vendem produtos e alguns serviços. Esse imposto varia conforme o estado e o tipo de produto ou serviço.

 

– ISS (Imposto sobre Serviços): é um imposto municipal que as empresas pagam quando prestam serviços. O valor desse imposto varia conforme a cidade e o tipo de serviço prestado.

 

Qual regime tributário escolher?

 

Tudo o que você precisa saber sobre regime tributário

Foto: pressfoto/Freepik

 

Como vocês viram, a escolha do regime tributário é uma decisão importantíssima para quem está começando um negócio.  

 

Por isso, trouxemos algumas dicas para te ajudar a ter os critérios decisivos para escolher o que melhor se encaixa ao seu negócio. 

 

Avalie o faturamento da sua empresa

 

Após entender cada regime tributário, o próximo passo é analisar o faturamento da sua empresa.

 

É importante que você conheça todo o dinheiro que entra para que a escolha seja assertiva e você não saia no prejuízo. Por isso, fique de olho nos números e use-os para tomar decisões bem informadas.

 

Outra ideia é tentar prever como vai ser o faturamento da sua empresa no futuro. Olhe o histórico e pense no crescimento que você espera.

 

Isso é importante para que você esteja preparado para possíveis mudanças no regime tributário. Até porque, a escolha do regime tributário está inteiramente ligado ao faturamento da sua empresa. 

 

Por isso, não se esqueça que a escolha do regime deve ser feita todo ano, então manter-se atualizado sobre o faturamento é essencial.

 

Também é interessante analisar a lucratividade e a rentabilidade da sua empresa. Esses indicadores financeiros, junto com o faturamento, mostram como a empresa está indo e podem te ajudar a identificar o regime tributário mais vantajoso.

 

Considere o seu tipo de negócio

 

Ao decidir qual regime tributário escolher, é fundamental levar em conta o tipo de negócio que você possui. Algumas atividades têm regras específicas e podem se beneficiar mais de um regime tributário do que de outro. 

 

Por exemplo, empresas de prestação de serviços costumam se beneficiar mais do Simples Nacional, enquanto empresas de comércio e indústria podem se beneficiar do Lucro Presumido ou Lucro Real.

 

É importante também analisar a estrutura societária da empresa. Dependendo do número de sócios e da divisão de participação entre eles, alguns regimes tributários podem ser mais vantajosos do que outros.

 

Além disso, a forma como os lucros são distribuídos entre os sócios pode influenciar a tributação e deve ser levada em consideração no processo de escolha.

 

Por fim, avalie as perspectivas de crescimento e expansão da sua empresa. Se você planeja expandir o negócio em curto ou médio prazo, é importante levar isso em conta ao escolher o regime tributário. Algumas opções podem ser mais adequadas para empresas em fase de crescimento, enquanto outras podem ser mais vantajosas para negócios mais consolidados. 

 

Pense nos custos e despesas da empresa

 

Ao escolher o regime tributário ideal, é importante levar em consideração os custos e despesas da sua empresa.

 

Isso porque alguns regimes podem ser mais vantajosos para negócios com maior volume de despesas, enquanto outros podem ser mais adequados para empresas com custos mais baixos.

 

Analise a estrutura de gastos do seu negócio e identifique quais aspectos podem ser impactados pela escolha do regime tributário.

 

Outro ponto a ser avaliado é o nível de burocracia e complexidade envolvidos em cada regime tributário. Algumas opções podem exigir mais tempo e recursos para gerenciar a contabilidade e cumprir as obrigações fiscais, o que pode gerar custos adicionais.

 

Pense em como a escolha do regime tributário pode afetar a gestão do seu negócio e se certifique de que os custos e benefícios estão equilibrados.

 

Além disso, considere o impacto dos impostos sobre o fluxo de caixa da sua empresa. Dependendo do regime tributário escolhido, os impostos podem ser pagos em diferentes momentos e de diferentes formas.

 

Analise como cada opção se encaixa na realidade financeira da sua empresa e escolha aquela que melhor se adapta às suas necessidades.

 

Converse com um contador

 

A última dica e não menos importante que vamos pontuar aqui é: procure um contador. Um especialista pode te ajudar na hora de analisar todos os aspectos da sua empresa e indicar o melhor regime tributário para o seu negócio. 

 

Além de fornecer informações precisas e atualizadas sobre os diferentes regimes tributários, um contador pode analisar a situação financeira da sua empresa e identificar oportunidades para otimizar a carga tributária.

 

Isso pode incluir a análise de créditos fiscais, deduções e incentivos que podem ser aplicáveis ao seu negócio, garantindo que você aproveite ao máximo os benefícios fiscais disponíveis.

 

Lembre-se de que a escolha do regime tributário é uma decisão importante e deve ser feita com cuidado, levando em conta todas as particularidades do seu negócio.

 

Por isso, ter um contador ao seu lado te auxiliando e conhecendo cada detalhe do seu negócio, é essencial para que a escolha seja assertiva e você tenha bons resultados. 

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa

 

Como você pode ver, a escolha do regime tributário ideal é uma decisão crucial para o sucesso de qualquer negócio. Considerar todos os aspectos mencionados, como faturamento, tipo de negócio, e contar com o apoio de um contador são etapas fundamentais nesse processo.

 

Por isso, nós da Contili Contabilidade Campo Grande, estamos aqui para ajudá-lo nessa jornada. Somos especialistas em oferecer soluções personalizadas de contabilidade e consultoria tributária para sua empresa.

Vamos analisar cada detalhe do seu negócio e oferecer soluções que fazem sentido para ele. Nossa equipe está sempre atenta e preparada para atender as necessidades de cada cliente. 

 

Tudo o que você precisa saber sobre regime tributário

 

Por que você deve ser MEI? Saiba as vantagens

Por que você deve ser MEI? Saiba as vantagens

 

Por que você deve ser MEI? Saiba as vantagens e regularize o seu negócio. 

 

Muitas pessoas sonham em ter o seu próprio negócio e começam do jeito que podem e com as suas condições atuais.

 

Isso porque nem sempre vai existir o momento ideal para você abrir a sua empresa, não é mesmo? Afinal, o tempo certo é quando você sente que o momento chegou.

 

E é sobre isso que queremos conversar nesse artigo: o porquê você deve regularizar seu negócio com o MEI e dar um star ao seu sonho de empreender.

 

Por isso, nós da Contili Contabilidade Campo Grande, vamos te mostrar algumas vantagens de ser MEI e como você pode se tornar um microempreendedor individual.

 

Como funciona o MEI

 

Por que você deve ser MEI? Saiba as vantagens

Foto: Marcello Casal JR/Agência Brasil

 

Se você está começando o seu negócio e quer formalizá-lo, o MEI é uma opção viável para abrir o seu CNPJ de forma simples e sem precisar se preocupar com muitas burocracias.

 

Criado pelo governo, ele é destinado a profissionais autônomos, como pequenos comerciantes, prestadores de serviços e profissionais liberais, que desejam ter seu negócio registrado e legalizado.

 

Para se tornar um MEI, é necessário atender a alguns requisitos, como ter faturamento anual de até R$ 81.000,00 e não ter outra empresa em nome próprio ou participação em outra sociedade.

 

Além disso, nem todos as atividades são permitidas no MEI, por isso é importante se atentar a isso (clique aqui e confira quais são).

 

Conheça as vantagens de ser MEI

 

Por que você deve ser MEI? Saiba as vantagens

Foto: Benzoix/Freepik

Ao se tornar um microempreendedor individual você passa a ter uma série de vantagens e direitos que, como profissional informal, você não teria. Vamos conhecer algumas delas?

 

Abertura de CNPJ sem custo e sem burocracia

 

A abertura do MEI pode ser realizada de forma totalmente online pelo site do Portal do Empreender, ou seja, sem a necessidade de você ter que se deslocar em algum lugar ou pagar taxas.

 

Por que você deve ser MEI? Saiba as vantagens

 

Isso é uma grande vantagem, já que muitas vezes o custo elevado e a burocracia associados à abertura de um CNPJ são obstáculos para muitos empreendedores.

 

No entanto, é importante destacar que o MEI é obrigado a pagar anualmente uma contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que corresponde a 5% do salário mínimo.

 

Além da contribuição previdenciária, o MEI, que realiza atividades tributadas pelo ICMS, deverá arcar com uma cobrança adicional de R$ 1, enquanto aqueles que exercem atividades tributadas pelo ISSQN terão uma cobrança adicional de R$ 5.

 

Acesso a créditos com condições especiais

 

Com o registro formal do negócio, o MEI tem a possibilidade de buscar linhas de créditos especiais para pequenos empreendedores, que podem ajudar no crescimento do seu negócio.

 

O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empreendedor Individual (Pronampe), criado pelo governo, é uma dessas opções disponíveis que oferece crédito a juros baixos.

 

Além do Pronampe, existem outras linhas de crédito disponíveis para o MEI de outros lugares, como as instituições financeiras. O importante é saber qual a opção está disponível para o seu negócio e qual se encaixa melhor com as suas condições.

 

Com isso, ao adquirir um empréstimo, o MEI tem a possibilidade de investir na sua empresa de acordo com as suas necessidades e alcançar o sucesso desejado.

 

Acesso a benefícios previdenciários

 

Mais um benefício de regularizar o seu negócio é a garantia dos seus direitos como empreendedor.

 

Além da possibilidade de se aposentar pelo INSS, o MEI também pode contar com acesso a auxílio-doença, licença maternidade, salário-maternidade e auxílio-acidente, entre outros.

 

Esses benefícios previdenciários são disponibilizados pelo governo federal para todas as pessoas que se enquadram na categoria MEI, e que desejam obter um seguro de vida, garantindo assim a segurança para o empreendedor e o seu negócio.

 

O auxílio-doença, por exemplo, garante ao MEI uma renda mensal em caso de doença, enquanto o auxílio-maternidade ajuda ao empreendedor a ganhar algum dinheiro durante o período do afastamento.

 

Além disso, existe também a possibilidade de solicitar um salário-maternidade no caso de gravidez e auxílio-acidente para aqueles que sofreram acidentes de trabalho.

 

O acesso a esses benefícios é uma das principais vantagens de ser microempreendedor individual, pois garantem o direito de trabalhadores ao seguro de vida e previdência social para que fiquem protegidos.

 

Menor carga tributária

 

Uma das vantagens mais procuradas pelos empreendedores é a menor carga tributária. Em comparação com outras formas de empresas, o MEI tem uma carga tributária bem menor, tornando-se uma opção viável e atraente para muitos empreendedores.

 

Como o MEI tem apenas a possibilidade de ser enquadrado no Simples Nacional, isso  simplifica ainda mais a tributação e permite que os microempreendedores concentrem todos os seus tributos em uma única guia, o DAS (como mostramos no tópico anterior).

 

Possibilidade de vender para o governo

 

Este status permite ao microempreendedor participar de licitações, contratações públicas e, consequentemente, ampliando sua clientela.

 

Ao participar de licitações e contratações, o microempreendedor tem a oportunidade de fornecer bens e serviços para o setor público, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país.

 

Além disso, ao vender para o governo, o MEI pode obter lucros maiores e estabelecer uma fonte de renda mais estável.

 

No entanto, é importante destacar que para vender para o governo é necessário atender a certas exigências, como ter a regularização do negócio e cumprir com as obrigações fiscais.

 

Como se tornar um MEI

 

Por que você deve ser MEI? Saiba as vantagens

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Para se tornar um Microempreendedor Individual, é necessário seguir alguns passos simples. Em primeiro lugar, você precisa ver se a sua atividade e o faturamento se enquadra com o regime de MEI.

 

Feito essa análise, é só acessar o site do Portal do Empreendedor, preencher o formulário de inscrição de MEI, assinar as declarações e finalizar o cadastro.

 

Depois de preencher o formulário de abertura de empresa, você receberá um número de identificação, conhecido como CNPJ, que é a sua identidade como empresa.

 

Após a conclusão do processo de inscrição, você já pode começar a desenvolver o seu negócio como Microempreendedor Individual e usufruir das vantagens que listamos nesse artigo.

 

Lembre-se que, feito o MEI, é necessário realizar o pagamento mensal obrigatório para ter direito aos benefícios previdenciários.

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa

 

Se você estava com dúvidas no início do artigo se o MEI era uma opção viável para regularizar o seu negócio, pode ver que são diversas as possibilidades e garantias que ele permite.

 

Mas, se você ainda acha esse assunto muito complexo, contar com uma contabilidade pode ser essencial nesse processo.

 

E é por isso que a Contili Contabilidade Campo Grande está aqui. Nós estamos de prontidão para orientá-lo com informações sobre as leis, regulamentos relacionados à abertura de empresas e preenchimento de documentos.

 

Lidar com todas essas questões e ainda se preocupar com as outras demandas do seu negócio, parece muita coisa, não é mesmo? Por isso, é importante ter um contador para auxiliá-lo nesse momento.

 

“Ah, mas MEI não precisa de contador!”

 

Isso é verdade, mas ter uma contabilidade é muito importante para que você entenda e cumpra de forma correta as obrigações fiscais e tributárias. Enquanto isso, você pode se concentrar em desenvolver seu negócio, sem se preocupar com essas questões.

 

Além disso, com um contador ao seu lado, você vai ter vai ter uma visão financeira mais clara e organizada. Isso porque a contabilidade irá analisar todos os seus lucros e despesas e irá definir estratégias de crescimento da sua empresa.

 

O nosso time está pronto para trazer informações e orientações que se encaixam com o seu negócio, oferecendo um atendimento personalizado, pensando sempre no crescimento do seu negócio.

 

Por que você deve ser MEI? Saiba as vantagens

 

Como abrir um comércio em Campo Grande?

O Brasil vem sofrendo uma crise financeira que tem obrigado muitas empresas a diminuir seu quadro de funcionários, e, como são as maiores adversidades que surgem as melhores ideias. Muitos brasileiros, tem aproveitado essa situação para investir em seu próprio negócio.

 

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Independentemente do ramo de atuação, abrir comércio em Campo Grande não é nenhum ‘bicho de 7 cabeças’, além de ser uma oportunidade de crescer financeiramente. Mas, antes de decidir qual o ramo em que se atuará, é interessante se informar sobre como todo esse processo funciona, e quem pode lhe ajudar nesse caminho empreendedor. Acompanhe esse artigo e veja como é fácil ter um comercio em Campo Grande!

 

A Legalização do comercio é importante

A primeira coisa que precisa ficar clara é que, se você pretende abrir comércio em Campo Grande, será preciso mantê-lo legalizado. Caso você não se preocupe com isso poderá correr sérios riscos em relação ao seu empreendimento. Como por exemplo:

  • perder vendas por não poder emitir nota fiscal,
  • ter seu comércio fechado e suas mercadorias confiscadas, ou
  • responder a processos por infração ou sonegação fiscal.

Por outro lado, quando seu comércio funciona dentro da lei, os benefícios são muitos. Além de poder realizar um número maior de vendas, será muito mais simples conquistar clientes novos, assim como solicitar empréstimo e financiamentos para possíveis melhorias ou investimentos no seu comércio. Também é possível participar de licitações, receber subsídios, e muito mais. É fácil ter um comércio, é preciso apenas que você esteja atento aos detalhes.

 

Abertura de um comércio passo a passo

Atualmente a maneira mais simples de realizar a abertura de empresa ou legalizar um comércio é realizando um cadastro MEI – Microempreendedor Individual. No entanto, antes de começar com a parte burocrática, existem algumas questões que devem receber uma maior atenção, veja a seguir como funciona a abertura de empresa passo a passo.

  1. Escolha a área de atuação do seu comércio

A primeira coisa a ser feita é escolher o tipo de comércio ou empresa que você deseja iniciar. Escolha algo que lhe agrade, e que você acredite ser lucrativo. Uma boa dica é fazer uma lista de possibilidades e então começar uma pesquisa pela região onde você mora ou pretende abrir sua empresa. Observe a procura e oferta do seguimento, e faça isso visitando outros estabelecimentos do mesmo ramo em horários alternados.

  1. Conheça seu público alvo

Outro ponto importante é conhecer seu público alvo. Descubra informações como hábitos de consumo, maiores procuras, renda média, etc. fazendo isso, você terá a oportunidade de montar um comércio mais adequado ao púbico que você deseja atingir, e assim, garantirá mais lucro.

  1. Escolha um bom ponto comercial e faça uma análise de concorrência

O terceiro passo para abertura de empresa, é a definição do ponto comercial. De nada adianta economizar com o aluguel mais barato de um ponto comercial que não terá movimentação. É fundamental que você consiga posicionar seu novo comércio em um ponto onde ele seja de fácil acesso para seu público alvo. É preciso também que uma análise de concorrência seja feita, assim você não correrá riscos de investir em um mercado saturado.

  1. Faça um planejamento financeiro

Ele serve para que você tenha uma ideia do tamanho de mercado, do seu futuro volume de vendas e seus possíveis lucros e despesas futuras. Além disso, o planejamento financeiro é fundamental para que você tenha uma ideia de quanto tempo levará para começar a ter retorno e lucros realmente expressivos.

  1. Escolha o tipo jurídico

Para poder escolher o melhor tipo jurídico para sua empresa é preciso considerar pontos como, o faturamento anual esperado, o número de funcionários, o tipo de sociedade, caso haja e mais uma série de fatores. Nessa fase, é interessante procurar um contador de confiança, para que a escolha seja a mais assertiva possível. As opções mais comuns são a Microempresa e o MEI.

 

Quem é a pessoa que pode ajudar para abrir sua empresa?

Como dito anteriormente, o contador é o profissional mais indicado para lhe ajudar na abertura microempresa. De fato, abrir negócio próprio não é uma coisa de outro mundo, mas precisa ser feito com atenção e foco nos mínimos detalhes.

 

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Por isso, encontrar um escritório de contabilidade em Campo Grande, deverá ser o passo mais importante nessa nova jornada. Além de ajudar a definir o tipo de empresa, o contador também saberá encontrar o melhor meio de tributação para cada caso. Ele também pode ajudar a definir o software mais adequado para a gestão do seu negócio.

Ao abrir uma loja, o contador também poderá ajudar com questões trabalhistas, despesas empresarias e muito mais. Um contador poderá atuar na emissão de notas fiscais, rotinas financeiras, produção de balancetes e controle de departamento pessoal. Logo, contar com um escritório de contabilidade pode ser o passo para abertura de empresa mais importante a ser dado.

 

Veja também essa matéria onde falamos sobre “Simples Nacional para Comércio em Campo Grande”

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MEI ou ME? Saiba qual o tipo de abertura é mais barato?

MEI ou ME? Qual o tipo de abertura é mais barato?

MEI ou ME
MEI ou ME Qual tipo de abertura é mais barato?

Praticamente todo futuro empreendedor já fez esta pergunta: qual o tipo de abertura é mais barato, MEI ou ME? Verdadeiramente, é uma pergunta importante que merece uma resposta à altura. Errar nesta escolha pode definir o sucesso ou não do seu novo negócio.

 

Claro que, se decidir pelo mais barato fatalmente favorecerá os seus custos de investimento, custos com impostos, etc. No entanto, observar qual o tipo de abertura mais barata, MEI ou ME, pode não ser o suficiente para tomar esta decisão.

 

Existem outros fatores que precisarão ser considerados e não só o financeiro. Isto porque a abertura mais barata sendo MEI ou ME não define a regulamentação necessária para o seu tipo de negócio.

 

Sabemos que os custos de abertura de uma empresa no Brasil são altos, mas, tão e quanto, os custos de fechamento também são altíssimos. Por isso, é importante observar bem todos os fatores implícitos antes de se decidir pela abertura mais barata da empresa: MEI ou ME.

 

Diferenças básicas: MEI ou ME?

Abertura de empresa MEI ou MESaber a diferença básica entre ser um MEI ou uma ME é o passo inicial mais importante.Isto vai ajudar, obviamente, em sua decisão, na decisão do seu negócio e de como ele atuará no mercado.  

Sendo assim, entenda melhor o que significa um e o outro:

  • MEI: significa Microempreendedor Individual. A grande vantagem observada está, com certeza, na formalização desta “empresa”. Para todos os efeitos, é a forma mais prática e barata de legalizar o seu negócio, mas existem limitações.

 

Como o próprio nome diz, é um “microempreendedor”, ou seja, você não poderá, por exemplo, ter um grande número de funcionários e há limitações com relação ao faturamento anual também.

 

No entanto, observadas estas limitações, sendo MEI, você pagará bem menos impostos, garantirá uma forma fácil de declaração de IR e também do INSS, ou seja, é um ótimo negócio.

 

O INSS, inclusive, fica automaticamente embutido no pagamento mensal de impostos e você não é obrigado a emitir nota, apesar de poder fazê-lo.

 

Este valor mensal, hoje, não passa os R$53,70 e já inclui uma gama de impostos como ICMS, ISS e INSS. O MEI está isento do registro de contrato social o que, por si só, já reduz significativamente os custos de abertura e manutenção do negócio.

 

Para ser MEI, o processo é muito simples e você mesmo poderá fazê-lo diretamente no site Portal do Empreendedor. Neste Portal você encontrará todas as informações necessárias para dar início ao processo.

 

  • ME: significa Microempresa. Pode ser considerada a menor estrutura empresarial disponível no Brasil e surgiu também na intenção de favorecer o pequeno empreendedor. Só perde para o MEI, que também surgiu com esta mesma intenção.

 

No entanto, os recursos, limitações, obrigações de um e outro são bem diferentes e a abertura de uma ME é consideravelmente mais caro do que um MEI.

Recomenda-se, inclusive, procurar um contador pois este lhe auxiliará no processo de abertura.

 

Claro que é possível realizar este processo você mesmo, mas o auxílio de um contador implicará em uma significativa redução de tempo de abertura, fora o fato de que todos os processos legais serão devidamente observados.

 

Mas caso você pretenda fazê-lo, o primeiro passo é na Junta Comercial. Provavelmente serão exigidas algumas taxas, fora os custos com documentação, cópias autenticadas, certidões, etc.

 

Para saber qual o tipo de abertura é mais barato: MEI ou ME você precisa mesmo entender a diferença principal entre ambos.

 

Esta diferença está centrada basicamente no faturamento, fora que a ME deverá cumprir com todas as obrigações contábeis e legais de uma empresa normal, ou seja, é uma empresa normal.

 

O faturamento limite para uma ME é bem maior do que para um MEI, o que lhe dá maior abrangência aos seus negócios. Começando como um MEI, quando seu negócio “bombar”, você terá que mudar para ME, inevitavelmente.

 

MEI ou ME? O que devo considerar além dos custos de abertura?

MEi ou ME empresa

Saber qual o tipo de abertura é mais barato, MEI ou ME não é o único fator decisório para você definir qual tipo de empreendedor será.

 

É necessário observar com cautela o seu tipo de atividade, baseando-se não só em seus possíveis faturamentos como também outros fatores importantes.

 

Talvez, em um primeiro momento, você entenda que o seu negócio não terá de imediato grandes ganhos financeiros e, assim, acredita que o melhor é optar por ser um MEI.

Mas, efetivamente, como acertar nesta escolha? Confira alguns fatores:

 

  • Faturamento anual: como já dito acima, este é um fator relevante, pois o MEI tem um faturamento anual limitado. Estourar este faturamento pode trazer sérias complicações legais para o seu negócio. Assim, projete com calma este item.

 

  • Quantidade de funcionários: o MEI só pode contar com um único funcionário legalmente registrado. Então, dependendo do seu negócio, logo de imediato, não será uma opção à ser considerada, mesmo sendo mais barato ser MEI.

 

  • Projeção de Crescimento: realizar uma projeção correta de seu negócio e de seu crescimento pode lhe poupar custos desnecessários. Isto porque, dependendo do seu negócio, você precisará pagar certas licenças (ambientais, por exemplo), taxas e até certos impostos.

 

Além do que, as limitações do MEI, para determinados ramos de negócio, podem ser mais prejudiciais do que vantajosas.

 

Veredicto Final: MEI ou ME?

Abrir empresa MEI ou ME barato
MEI ou ME: Qual a melhor escolha para abrir sua empresa?

Não há como observar um “veredicto final” a respeito. Comparar os custos de abertura de um MEI e uma ME é quase que covardia, pois são extremamente diferentes. Mas existem implicações financeiras, legais, etc., que irão determinar com toda a efetividade qual tipo de abertura é mais barato, MEI ou ME.

 

Afora tudo isto, o sucesso do seu negócio é o que mostrará com certeza qual a escolha foi a mais acertada.

Se estiver em dúvida ainda, procure um profissional de contabilidade.

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