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Autor: admin

REFIS 2023: regularize suas pendências fiscais com a prefeitura de Campo Grande

REFIS 2023: regularize suas pendências fiscais com a prefeitura de Campo Grande

 

Começou na última segunda-feira (17), o Programa de Pagamento Incentiva (PPI), mais conhecido como REFIS. Se você está em busca de uma oportunidade para regularizar suas pendências fiscais e colocar suas finanças em ordem, este é o momento ideal para você.

 

Nós, da Contili Contabilidade Campo Grande, preparamos esse artigo completo para que você saiba como o REFIS pode oferecer benefícios e condições especiais para você resolver suas dívidas com a Prefeitura de Campo Grande.

 

Não perca essa chance de retomar sua tranquilidade financeira.

 

O que é o REFIS?

 

O REFIS, é uma iniciativa criada para auxiliar contribuintes e empresas a regularizarem suas pendências fiscais de forma mais acessível e vantajosa.

 

Basicamente, o REFIS permite que os devedores quitem suas dívidas com descontos especiais nas multas e juros, além de oferecer opções de parcelamento estendido.

 

Essas vantagens visam facilitar o processo de pagamento, reduzindo o impacto financeiro para aqueles que enfrentam dificuldades em quitar suas obrigações fiscais.

 

Em Campo Grande, o Programa de Pagamento Incentiva é uma oportunidade para empresários e contribuintes regularizarem sua situação com o município. 

 

Quais são as formas de negociação? 

 

REFIS 2023 regularize suas pendências fiscais com a prefeitura de Campo Grande

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

 

Ao participar do REFIS, os contribuintes têm acesso a diferentes formas de negociação para regularizarem suas pendências fiscais. Essas opções oferecem flexibilidade e permitem que cada pessoa escolha a melhor maneira de quitar suas dívidas.

 

Conheça agora algumas das formas de negociação disponíveis:

 

Para os débitos de natureza imobiliária (por exemplo IPTU):

 

– Pagamento à vista: 90% de desconto em multas e juros;

– Pagamento em até 6 parcelas: 70% de desconto em multas e juros;

– Pagamento em até 12 parcelas: 40% de desconto em multas e juros.

 

Em relação aos débitos de natureza imobiliária, você vai precisar pagar uma parcela inicial correspondente a 5% do total da dívida a ser parcelada. No entanto, cada parcela deve ser de no mínimo 50 reais.

 

Para os débitos de natureza econômica (por exemplo ISS):

 

– Pagamento à vista: remissão de 90% da atualização monetária, dos juros de mora, e das multas incidentes sobre o valor do débito.

– Pagamento em até 6 parcelas: mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 100,00.

– Pagamento de 7 a 12 parcelas: mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 500,00.

– Pagamento de 13 a 18 parcelas: mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 1.000,00.

 – Pagamento de 19 a 24 parcelas: mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 1.250,00.

 – Pagamento de 25 a 36 parcelas: mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 1.500,00.

 – Pagamento de 37 a 48 parcelas: mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 2.000,00.

– Pagamento de 49 a 60 parcelas: mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 2.500,00.

 

Para fazer o parcelamento das dívidas de natureza econômica, você receberá um desconto de 60% no valor dos juros, atualizações monetárias e multas.

 

REFIS 2023: regularize suas pendências fiscais com a prefeitura de Campo Grande

 

E se você tem dívidas de parcelamentos anteriores,  tanto as parcelas já vencidas quanto as que ainda vão vencer, também pode negociá-las nesse REFIS. 

 

Essas são as formas de negociação: 

 

– Pagando à vista: você receberá um desconto de 30% do valor total da dívida;

– Pagamento em até 6 parcelas: você receberá um desconto de 20% do valor total da dívida;

– Pagamento em até 12 parcelas mensais: você receberá um desconto de 10% do valor total da dívida.

 

Quem pode participar do REFIS?

 

REFIS 2023 regularize suas pendências fiscais com a prefeitura de Campo Grande

Foto: lookstudio/Freepik

 

A negociação está aberta a participação de diversos perfis de contribuintes. Tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem aproveitar essa oportunidade para regularizar suas pendências.

 

Empresários, microempresários, profissionais autônomos e pessoas físicas que possuem dívidas com a Prefeitura podem buscar a adesão ao REFIS. 

 

Independentemente do tamanho da dívida ou da natureza do débito, o programa se destina a atender diferentes situações e oferecer uma solução viável para cada contribuinte.

 

Como fazer a negociação?

 

Se você está buscando realizar a negociação ou até mesmo fazer uma simulação, saiba que há diferentes formas de entrar em contato e obter todas as informações necessárias.

 

Se você quiser fazer a negociação ou apenas fazer a simulação, é só acessar o site do REFIS online, ligar para o telefone do Sefin ou pode ir presencialmente na Central de Atendimento ao Cidadão (Rua: Marechal Cândido Mariano Rondon, 2.655, Centro). 

 

Vantagens de regularizar suas pendências fiscais

 

REFIS 2023 regularize suas pendências fiscais com a prefeitura de Campo Grande

Foto: Freepik

 

Regularizar suas pendências fiscais traz uma série de vantagens e benefícios significativos para sua vida financeira e sua empresa.

 

Se você está com dívidas com a Prefeitura de Campo Grande, é importante entender os motivos pelos quais a regularização é tão importante. 

 

1. Evitar sanções e restrições legais: Quando você regulariza suas pendências fiscais, evita possíveis sanções legais, como multas e penalidades. Além disso, evita restrições que poderiam afetar o funcionamento do seu negócio, como a impossibilidade de emitir notas fiscais ou participar de licitações.

 

2. Recuperar a regularidade fiscal: A regularização das pendências fiscais permite que você recupere a regularidade fiscal, o que é fundamental para manter a saúde financeira do seu negócio. Isso garante que você esteja em conformidade com as obrigações fiscais e possa operar de forma transparente e legalizada.

 

3. Retomar a tranquilidade financeira: A dívida fiscal é uma preocupação constante que pode afetar sua tranquilidade e sua capacidade de planejar o futuro financeiro. Ao regularizar suas pendências, você ganha tranquilidade e a possibilidade de pensar em novos investimentos e oportunidades.

 

4. Aproveitar benefícios e programas de incentivo: Ao estar regularizado, você pode ter acesso a benefícios e programas de incentivo oferecidos pelo governo ou por instituições financeiras. Esses benefícios podem incluir linhas de crédito com taxas de juros mais baixas, participação em licitações públicas e outros programas.

 

5.Planejar o futuro com segurança: Com suas obrigações fiscais em dia, você terá uma visão clara da sua situação financeira, facilitando o planejamento estratégico e a tomada de decisões fundamentais para o crescimento do seu negócio.

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa 

 

Regularizar suas pendências fiscais é uma etapa fundamental para manter a saúde financeira e o crescimento do seu negócio. Nesse processo, contar com o apoio de uma empresa de contabilidade especializada pode fazer toda a diferença.

 

Ao contratar os serviços da Contili Contabilidade Campo Grande, você terá o suporte de especialistas que estão sempre atualizados sobre as leis fiscais, regulamentos e procedimentos burocráticos. 

 

Além disso, nossa equipe oferece um atendimento personalizado, entendendo as necessidades específicas de cada cliente e fornecendo soluções sob medida. 

 

Não deixe suas pendências fiscais se acumularem. Entre em contato com a gente e tenha a tranquilidade de contar com uma equipe especializada, pronta para atender às suas necessidades e proporcionar uma solução eficiente.

 

REFIS 2023: regularize suas pendências fiscais com a prefeitura de Campo Grande

 

Como otimizar o fluxo de caixa da sua empresa

Como otimizar o fluxo de caixa da sua empresa

 

Quer saber quais são as estratégias para ter otimizar o fluxo de caixa da sua empresa? Leia este artigo que preparamos para você e entenda qual a sua importância e quais são seus resultados. 

 

Se você não tem costume e experiência em contabilidade e finanças, gerenciar o fluxo de caixa pode parecer um desafio assustador. No entanto, existem diversas estratégias práticas e descomplicadas para você implementar e melhorar a saúde financeira do seu negócio.

 

Neste artigo, nós da Contili Contabilidade Campo Grande vamos compartilhar dicas acessíveis para otimizar o fluxo de caixa da sua empresa. Ao longo deste guia, você vai entender o que é o fluxo de caixa, qual a sua importância e estratégias para melhorá-la.

 

Quando falamos em dinheiro e como gerenciá-lo, parece um bicho de sete cabeças, não é? Porém, nosso intuito aqui é mostrar que é possível sim lidar com ele e, principalmente, trazer melhorias para o seu negócio.

 

Vamos começar? 

 

O que é o fluxo de caixa?

 

O fluxo de caixa é um conceito fundamental na gestão financeira de qualquer negócio. Ele representa a movimentação do dinheiro que entra e sai da empresa ao longo de um determinado período de tempo.

 

Compreender e monitorar o fluxo de caixa é essencial para a saúde financeira do seu negócio, independentemente do seu tamanho ou setor de atuação.

 

Em termos simples, o fluxo de caixa refere-se à quantidade de dinheiro que está disponível em sua empresa em um determinado momento. Ele engloba todas as entradas e saídas, incluindo receitas de vendas, pagamentos de fornecedores, salários, despesas operacionais, investimentos, empréstimos e outros fluxos financeiros.

 

Ao analisar, é importante considerar a diferença entre fluxo de caixa positivo e negativo. O positivo ocorre quando as entradas de dinheiro (receitas) excedem as saídas de dinheiro (despesas). Isso indica que a empresa está gerando um excedente financeiro, o que é um sinal positivo de saúde financeira.

 

Já o fluxo de caixa negativo ocorre quando as saídas de dinheiro superam as entradas, resultando em déficits financeiros.

 

Entender a diferença entre fluxo de caixa positivo e negativo é fundamental para a tomada de decisões financeiras adequadas. Um fluxo de caixa positivo permite que a empresa tenha recursos disponíveis para investir no crescimento, pagar fornecedores em dia, enfrentar imprevistos e garantir a continuidade das operações. 

 

Por outro lado, um fluxo de caixa negativo pode levar a problemas de liquidez, falta de capital de giro e até mesmo a dificuldades financeiras que podem comprometer a sobrevivência do negócio.

 

Uma boa prática é estabelecer um controle rigoroso sobre as entradas e saídas de dinheiro, mantendo registros precisos e atualizados. Dessa forma, você terá uma visão clara da posição financeira da sua empresa em cada momento.

 

Uma das maneiras mais eficazes de compreender o fluxo de caixa é por meio da elaboração de um demonstrativo de fluxo de caixa. Esse documento apresenta as variações no saldo de caixa ao longo de um período de tempo, fornecendo uma visão detalhada das fontes e usos de dinheiro.

 

Ao analisar esse demonstrativo, você poderá identificar os principais impulsionadores do seu fluxo de caixa, bem como possíveis áreas de melhoria.

 

Estratégias para otimizar o fluxo de caixa

 

Agora que você entendeu o que é o fluxo de caixa, vamos partir para a parte mais prática? Neste tópico, nós vamos explorar algumas estratégias que você pode aplicar na sua empresa e ter resultados favoráveis.

 

Gerencie o estoque

 

Como otimizar o fluxo de caixa da sua empresa

Foto: Pressfoto/Freepik

 

Estoque excessivo pode resultar em capital preso, enquanto estoque insuficiente pode levar a perda de vendas. 

 

Uma estratégia importante é a utilização do método de estoque “Just-in-Time” (JIT). Este sistema preconiza a manutenção de baixos níveis de estoque, adquirindo produtos apenas quando há demanda. Dessa forma, o capital não fica atrelado a mercadorias paradas, liberando recursos para outras áreas.

 

Outra abordagem é a análise regular de relatórios de inventário. Identificar quais itens vendem mais e quais tendem a ficar parados no estoque permite ajustar as compras de acordo com a demanda. Isso permite uma alocação mais eficiente de recursos, otimizando o fluxo de caixa.

 

Ademais, a adoção de tecnologias de gerenciamento de estoque pode ser muito benéfica. Softwares de gestão permitem controle preciso do inventário, minimizam erros, evitam perdas e proporcionam uma visão clara do que é necessário comprar e quando, ajudando na saúde financeira do negócio.

 

Tenha políticas de crédito 

 

Termos de pagamento precisos e bem comunicados garantem que os clientes saibam quando e como os pagamentos são esperados. Isso reduz a probabilidade de atrasos e inadimplência, ajudando a manter um fluxo de caixa estável.

 

Uma política de crédito eficaz deve considerar a realização de verificações de crédito antes de estender o crédito a novos clientes. Essa medida pode prevenir problemas futuros, minimizando o risco de vender a crédito para clientes que podem ter dificuldade em cumprir seus compromissos de pagamento.

 

Além disso, a implementação de descontos para pagamentos antecipados ou no prazo pode incentivar os clientes a pagar mais cedo. Isso pode acelerar o fluxo de caixa, garantindo que a empresa tenha fundos disponíveis quando necessário.

 

Finalmente, é importante garantir um bom acompanhamento dos créditos. Se uma fatura não for paga no prazo, uma abordagem pró-ativa e profissional pode ajudar a garantir que os pagamentos sejam feitos sem demora, mantendo assim um fluxo de caixa saudável.

 

Faça uma cobrança rápida e eficaz

 

Tendo estabelecido e comunicado os termos de crédito, é importante assegurar que as cobranças sejam feitas de forma eficiente para garantir a entrada de dinheiro. Comece emitindo faturas prontamente. 

 

Seguindo suas políticas de crédito, certifique-se de que a fatura seja enviada logo após a conclusão de uma venda ou serviço. Quanto mais cedo a fatura é enviada, mais cedo ela pode ser paga, contribuindo para um fluxo de caixa mais previsível.

 

Fique atento aos prazos de pagamento estabelecidos em suas políticas de crédito. Se um pagamento estiver atrasado, não hesite em entrar em contato com o cliente. Uma abordagem pró-ativa pode incentivar pagamentos mais rápidos, mantendo o fluxo de caixa em movimento.

 

Para facilitar aos clientes, ofereça várias opções de pagamento. Quanto mais fácil for para o cliente pagar, mais provável será que você receba o pagamento a tempo. 

 

Como otimizar o fluxo de caixa da sua empresa

 

 

Negocie prazos com fornecedores

 

Negociar prazos com fornecedores é uma tática estratégica para otimizar o fluxo de caixa. Isso envolve negociar os termos de pagamento para garantir que você possa pagar suas contas em um ritmo que corresponda ao seu fluxo de caixa. 

 

Estabelecer um bom relacionamento com os fornecedores é a chave para negociações bem-sucedidas. Fornecedores tendem a ser mais flexíveis com empresas com as quais mantêm relações comerciais estáveis e confiáveis. Manter um histórico de pagamentos pontuais pode ajudar a construir essa confiança.

 

Ao negociar, é importante ser transparente sobre as necessidades do seu negócio. Explicar sua situação de fluxo de caixa e apresentar um plano de como você pretende gerenciá-lo pode incentivar o fornecedor a conceder prazos de pagamento mais flexíveis.

 

Lembre-se, no entanto, que a negociação é um processo de dar e receber. Pode ser necessário oferecer algo em troca, como um compromisso de pedidos regulares ou um volume de compra maior, para conseguir condições de pagamento mais favoráveis.

 

Analise e reduza despesas

 

Como otimizar o fluxo de caixa da sua empresa

Foto: ijeab/Freepik

 

Examine cuidadosamente todas as despesas do negócio, identificando onde o dinheiro está sendo gasto e buscando maneiras de reduzir esses custos sem comprometer a qualidade do serviço ou produto.

 

Comece categorizando suas despesas e identificando quais são essenciais para a operação do negócio e quais não são. As despesas não essenciais são um bom ponto de partida para a redução de custos. Talvez seja possível eliminar algumas dessas despesas completamente ou encontrar alternativas mais econômicas.

 

Para despesas essenciais, procure maneiras de aumentar a eficiência. Isso pode envolver negociar melhores preços com fornecedores, otimizar o uso de recursos, ou investir em tecnologia que possa melhorar a produtividade e reduzir os custos a longo prazo.

 

O objetivo não é simplesmente cortar custos, mas gerenciar as despesas de maneira mais eficiente. Cada decisão de redução de custos deve ser cuidadosamente considerada para garantir que não afete negativamente a qualidade do produto ou serviço oferecido.

 

Acompanhe os indicadores financeiros

 

Os indicadores fornecem informações sobre a saúde financeira de uma empresa e ajudam a identificar tendências e possíveis problemas.

 

O indicador mais direto para o fluxo de caixa é o próprio fluxo de caixa livre, que é a quantidade de dinheiro que uma empresa gera após descontar todos os seus gastos. Se esse valor é consistentemente positivo, o fluxo de caixa da empresa é saudável. Se for negativo, a empresa pode estar enfrentando problemas.

 

Outros indicadores importantes incluem o ciclo de conversão de caixa, que mede quanto tempo leva para uma empresa transformar seus investimentos em inventário de volta em dinheiro, e a relação dívida/capital, que pode indicar se a empresa está carregando muita dívida em relação ao seu capital.

 

Além de acompanhar esses indicadores, também é essencial tomar medidas para melhorá-los se estiverem apontando para um problema potencial. Por exemplo, se o ciclo de conversão de caixa é muito longo, a empresa pode precisar encontrar maneiras de acelerar as vendas ou coletar pagamentos mais rapidamente.

 

Faça ofertas e promoções estratégicas

 

Ofertas e promoções estratégicas podem ser uma maneira eficaz de atrair novos clientes e incentivar compras maiores ou mais frequentes. Ao aumentar as vendas, essas táticas podem melhorar o fluxo de entrada de dinheiro.

 

Escolha o momento certo para ofertas e promoções. Por exemplo, se você possui um negócio sazonal, pode usar promoções para aumentar as vendas fora da temporada. Isso pode ajudar a estabilizar o fluxo de caixa, prevenindo quedas drásticas nos períodos de baixa demanda.

 

É importante garantir que as promoções sejam lucrativas. Embora os descontos possam atrair clientes, eles também reduzem a margem de lucro por venda. Certifique-se de que o aumento nas vendas compensará a redução na margem de lucro.

 

Finalmente, lembre-se de que o objetivo das ofertas e promoções é atrair e reter clientes. Ofereça valor real e garanta que os clientes se sintam valorizados. Isso incentivará a lealdade do cliente, que pode levar a um fluxo de caixa mais previsível e sustentável a longo prazo.

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa

 

A otimização do fluxo de caixa é um desafio contínuo para muitos empreendedores. Aplicar as estratégias acima pode ajudar a melhorar a situação financeira do seu negócio.

 

No entanto, gerir adequadamente todas essas áreas pode ser complexo e demorado. É aqui que nós, da Contili Contabilidade Campo Grande, podemos fazer a diferença.

 

Como especialistas em contabilidade e finanças, temos a experiência e a expertise para ajudar você a analisar o fluxo de caixa do seu negócio, identificar áreas de preocupação e implementar estratégias eficazes de otimização de maneira personalizada para sua empresa. 

 

Entre em contato conosco hoje para saber mais sobre como podemos ajudá-lo a otimizar o fluxo de caixa e garantir a estabilidade financeira do seu negócio.

 

Como otimizar o fluxo de caixa da sua empresa

Microempresa: entenda o que é e como funciona

Microempresa: entenda o que é e como funciona

 

Está pensando em abrir uma microempresa? Leia o nosso artigo e entenda o que é e como funciona uma ME. 

 

Se você chegou até esse artigo porque precisou se desenquadrar como Microempreendedor (MEI) ou já quer iniciar o seu negócio como Microempresa (ME), então está no lugar certo.

 

Tudo o que envolve o processo burocrático de abrir uma empresa pode ser um tanto confuso e é por isso que nós da Contili Contabilidade preparamos esse guia sobre o tudo o que você precisa saber sobre ter uma microempresa. 

 

“Mas o que é uma microempresa exatamente? Quem pode abrir uma? Como isso afeta o meu faturamento e quais obrigações fiscais eu preciso considerar?”

 

Então, se você já fez alguma dessas perguntas e ainda não sabe as respostas, é só continuar lendo esse artigo. Vamos lá? 

 

O que é uma Microempresa?

 

Uma microempresa é um tipo de negócio voltado para pequenos empreendedores que desejam formalizar suas atividades e trabalharem dentro da legalidade. 

 

Se você quer abrir uma ME, saiba que existem algumas regras de quem pode fazer parte desse porte. Isso porque existem alguns limites, tanto de faturamento quanto de funcionários, que o microempreendedor não pode ultrapassar (vamos falar sobre eles no próximo tópico, ok?).

 

Falando dessas limitações, parece algo complicado, não é? Mas nós garantimos que não é esse bicho de sete cabeças. Com as informações necessárias e seguindo todas as instruções, você vai entender que ser ou se tornar uma ME é uma grande oportunidade para o negócio.  

 

Inclusive, enquanto o MEI tem uma lista limitada de atividades permitidas, a microempresa tem uma ampla gama de tipos de negócios, de varejistas a prestadores de serviços, em uma variedade de indústrias. 

 

Qual o faturamento da ME?

 

Microempresa: entenda o que é e como funciona

Foto: Freepik

 

O faturamento da ME é um das principais características que definem o seu enquadramento nessa categoria. Uma microempresa pode faturar por ano até R$ 360 mil, ou seja, um faturamento mensal de R$ 30 mil por mês.

 

Este limite é fundamental para determinar não apenas a classificação da empresa, mas também o regime tributário que ela pode adotar.

 

Existem três regimes tributários que uma ME pode considerar: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Essa escolha deve ser feita com atenção e de forma estratégica, já que a decisão influencia diretamente a carga tributária da empresa e, consequentemente, sua lucratividade.

 

O Simples Nacional é geralmente a opção mais comum para MEs, pois simplifica o pagamento de impostos, combinando vários tributos em uma única guia. Porém, nem sempre esse regime vai ser mais vantajoso dependendo do seu setor de atuação e faturamento.

 

Por isso, é importante contar com a ajuda de um contador para mostrar qual é a melhor opção para o seu negócio e fazer um planejamento tributário eficiente

 

Microempresa: entenda o que é e como funciona

 

É importante lembrar que se o faturamento da ME ultrapassar o limite, a empresa deve ser enquadrada como EPP, Empresa de Pequeno Porte, que tem um limite de faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano. 

 

Quantos funcionários uma microempresa pode contratar?

 

Uma das dúvidas mais comuns sobre uma microempresa é sobre quantos funcionários ela pode contratar. A legislação estabelece que uma ME pode ter no máximo 9 empregados para o setor de comércio e serviços, e até 19 empregados para o setor industrial.

 

Todos os funcionários de uma microempresa devem ser registrados de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Isso significa que eles têm direito a benefícios como férias remuneradas, 13º salário, descanso semanal remunerado e proteção contra demissão sem justa causa.

 

Adicionalmente, uma microempresa pode contratar prestadores de serviços autônomos, sem vínculo empregatício, desde que emitam nota fiscal. Contudo, é crucial distinguir entre um autônomo e um empregado CLT. Se houver pessoalidade, subordinação e habitualidade na prestação do serviço, mesmo que o trabalhador seja autônomo, a relação pode ser reconhecida como vínculo empregatício, conforme a CLT.

 

Impostos e obrigações fiscais 

 

Microempresa: entenda o que é e como funciona

Foto: Freepik

 

Os impostos que uma microempresa paga varia de acordo com a sua atividade e também qual é o seu regime tributário, mas os principais são:

 

– COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);

– CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido);

– CPP/INSS (Contribuição Previdenciária Patronal);

– IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica);

– PIS (Programa de Integração Social);

– ISS (Imposto sobre Serviços); 

– ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias).

 

Além dos impostos, a ME também tem obrigações fiscais de natureza contábil, trabalhista e previdenciária. Ela deve enviar mensalmente declarações como PGDAS-D, Sefip/Gfip, Caged, Destda, Sintegra e Gia. Anualmente, ela deve enviar declarações como Dirf, Rais e Defis.

 

O pagamento e o cumprimento dessas obrigações é fundamental para evitar multas, fiscalizações e problemas com o Fisco. 

 

Microempresa pode ter sociedade?

 

Sim, uma microempresa pode ter sociedade. Embora o termo “Microempresa” esteja associado ao tamanho da empresa em termos de receita bruta anual, não há restrições quanto ao número de sócios que uma ME pode ter.

 

Existem quatro tipos de sociedade que uma ME pode optar: 

 

– Sociedade Simples: é formada por pessoas que exercem atividades intelectuais, científicas, artísticas ou literárias, sem caráter empresarial. Nesse tipo de sociedade, os sócios respondem ilimitadamente pelas dívidas da empresa, mas podem limitar essa responsabilidade no contrato social.

 

– Sociedade Limitada: é formada por dois ou mais sócios que contribuem com bens ou serviços para o capital social da empresa. Nesse tipo de sociedade, os sócios respondem limitadamente pelas dívidas da empresa, de acordo com a sua participação no capital social.

 

– Empresário Individual: é a pessoa física que exerce atividade empresarial em seu próprio nome, sem constituir uma pessoa jurídica. Nesse tipo de natureza jurídica, o empresário responde ilimitadamente pelas dívidas da empresa, podendo ter seu patrimônio pessoal afetado.

 

– Sociedade Limitada Unipessoal: é a pessoa física que exerce atividade empresarial em seu próprio nome, mas constituindo uma pessoa jurídica. Nesse tipo de natureza jurídica, o empresário responde limitadamente pelas dívidas da empresa, não podendo ter seu patrimônio pessoal afetado.

 

Diferenças entre MEI, ME e EPP

 

Microempresa: entenda o que é e como funciona

 

Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP) são três tipos de enquadramento empresarial que se diferenciam principalmente em relação ao limite de faturamento anual. 

 

O MEI é a categoria para empreendedores que trabalham por conta própria e faturam até R$81.000,00 por ano. O microempreendedor não pode ter participação em outra empresa e é permitido ter apenas um empregado.

 

Por outro lado, a Microempresa é destinada a negócios com faturamento anual de até R$360.000,00. Ela permite a inclusão de mais sócios e funcionários na empresa, ampliando a capacidade operacional em comparação ao MEI.

 

A Empresa de Pequeno Porte se enquadra na faixa de faturamento anual entre R$360.000,01 e R$4.800.000,00. Essa modalidade possibilita um crescimento maior, mantendo alguns benefícios fiscais destinados às empresas menores.

 

Falando sobre os regimes tributários, o MEI se enquadra apenas no Simples Nacional, que simplifica os impostos em uma só guia. Já a ME e a EPP podem optar por regimes tributários como o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. 

 

Esses regimes tributários proporcionam diferentes alíquotas e benefícios para cada categoria. Portanto, a escolha do regime tributário deve ser feita considerando a realidade e as perspectivas de cada negócio.

 

Como abrir uma microempresa?

 

Já temos um guia completo sobre como abrir um CNPJ, mas vamos dar uma breve resumida em cada tópico para você entender como funciona esse processo. 

 

1. Contrate um contador: o contador é o profissional que vai te orientar sobre os aspectos legais, tributários e contábeis da abertura e do funcionamento da empresa. Ele também vai elaborar e assinar os documentos necessários para o registro da empresa.

 

2. Escolha o nome da sua empresa: o nome da sua empresa deve ser exclusivo, ou seja, não pode existir outra empresa com o mesmo nome ou semelhante. Para verificar a disponibilidade, é preciso fazer uma consulta na Junta Comercial do estado onde a sua empresa vai ser registrada.

 

3. Defina a natureza jurídica: a natureza jurídica é o tipo de empresa que vai ser constituída. No caso de uma microempresa, existem quatro opções como listamos acima: Sociedade Limitada Unipessoal, Empresa Individual, Sociedade Simples e Sociedade Limitada. 

 

4. Defina as atividades que sua empresa vai exercer: as atividades são as operações que a sua empresa vai realizar no mercado, como comércio, indústria ou serviço. Elas devem ser compatíveis com a natureza jurídica escolhida e devem ser classificadas de acordo com o Código Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).

 

5. Selecione o regime tributário: existem três opções principais: o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real. Escolha o que for mais vantajoso para a sua. 

 

6. Elabore o Contrato Social: o Contrato Social é o documento que define as regras de funcionamento da empresa, como o nome, o endereço, o capital social, a divisão das cotas entre os sócios, entre outros. Escolha o tipo societário e elabore o contrato social com atenção. 

 

7. Faça o registo na Junta Estadual e na Receita Federal: após elaborar o Contrato Social, é preciso registrá-lo na Junta Comercial do estado onde a empresa vai funcionar. Esse registro gera o Número de Identificação do Registro de Empresas (NIRE), que é necessário para obter o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) na Receita Federal. 

 

8. Obtenção das licenças de funcionamento: além do registro na Junta Comercial e na Receita Federal, a empresa também precisa de outras licenças para funcionar legalmente. Essas licenças variam de acordo com a atividade exercida, a localização e o porte da empresa. Algumas das licenças mais comuns são: alvará de localização e funcionamento (emitido pela prefeitura), inscrição estadual (emitida pela Secretaria da Fazenda), inscrição municipal (emitida pela Secretaria de Finanças), licença ambiental (emitida pela Secretaria de Meio Ambiente) e licença sanitária (emitida pela Vigilância Sanitária)

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa 

 

Agora que você entendeu o que é e como funciona uma microempresa, pode contar com a gente para te auxiliar na parte prática.

 

Sabemos que todo esse processo pode ser um tanto desafiador, mas contar com a expertise de uma empresa de contabilidade, como a nossa, é essencial para que tudo seja mais descomplicado e seguro para você.

 

Nós da Contili Contabilidade Campo Grande oferecemos um serviço completo, desde a abertura da sua empresa até a manutenção contínua de todas as obrigações fiscais e regulatórias. 

 

Com a nossa equipe de contadores, garantimos que sua empresa esteja sempre em dia com as obrigações contábeis e tributárias, permitindo que você se concentre no que mais importa: o crescimento do seu negócio.

 

Entre em contato conosco!

Microempresa: entenda o que é e como funciona

 

Desenquadramento do MEI: tudo que você precisa saber

Desenquadramento do MEI tudo que você precisa saber

Saiba tudo o que você precisar saber sobre o desenquadramento do MEI, desde as causas que podem levar a essa situação até como fazer a solicitação. 

 

Se você chegou até este artigo, significa que passou para a próxima fase do empreendedorismo: o desenquadramento do MEI (Microempreendedor Individual).

 

Calma, isso parece assustador, não é mesmo? Mas, se você foi desenquadrado ou está pensando em desenquadrar, significa que o seu negócio está crescendo e isso é motivo para comemorar. 

 

Nós da Contili Contabilidade Campo Grande vamos te explicar tudo sobre o desenquadramento do MEI e desmistificar os aspectos complexos, como quais são os motivos para desenquadrar e como realizar este procedimento. 

 

Fique conosco até o final e entenda de uma vez por todas sobre este assunto. 

 

Quais são as regras do MEI?

 

Antes de tudo, precisamos entender quais são as regras do MEI para entendermos quais são as condições para se enquadrar nesta modalidade. 

 

Uma das condições é quanto ao teto de faturamento: um MEI só pode faturar até R$ 81.000,00 por ano, o equivalente a uma média de R$ 6.750 por mês.

 

Além disso, o microempreendedor individual fica restrito à contratação de apenas um funcionário, e precisa pagar a ele, pelo menos, um salário mínimo ou o valor mínimo que a profissão normalmente recebe, o chamado “piso da categoria”. 

 

Vale lembrar que não é todo mundo que pode ser MEI. Existe uma lista de atividades permitidas com mais de 400 opções, sendo elas voltadas ao comércio, indústria e serviços. Se você quer saber quais são, a tabela está disponível no site do Portal do Empreendedor.

 

Já em relação aos impostos, o MEI tem um sistema de tributação simplificado e paga somente um valor fixo todo mês (a DAS), que inclui todos os tributos (INSS, ICMS E ISS). Este valor muda um pouco dependendo do tipo do seu negócio: se é comércio, indústria ou serviços.

 

O que é desenquadramento do MEI?

 

Agora sim chegou o momento de entendermos o que é o desenquadramento e quais seus principais pontos. 

 

“E o que significa se desenquadrar do MEI?” O desenquadramento é o processo em que o microempreendedor individual decide mudar a forma como o seu negócio é classificado. Ele pode ser uma Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), por exemplo.

 

Essa mudança precisa acontecer quando o empreendedor já está em um outro nível do seu negócio e precisar expandi-lo. Alguns empreendedores podem escolher o desenquadramento voluntariamente ou até mesmo serem desenquadrados obrigatoriamente. 

 

Motivos para o desenquadramento

 

Desenquadramento do MEI: tudo que você precisa saber

Foto: yanalya/Freepik

 

Como falamos ali em cima, existem alguns motivos para o desenquadramento e como ele é feito. Por isso, é importante conhecê-los para evitar problemas com a Receita Federal.

 

Lembra que pontuamos as regras do MEI logo no início do texto? Pois bem, são elas que determinam o desenquadramento. Isso quer dizer que, para continuar na modalidade, essas determinações precisam ser seguidas.

 

Um dos motivos mais comuns para microempreendedores serem desenquadrados é quanto ao excesso de faturamento. Como foi falado anteriormente, o limite anual é de R$ 81 mil e para que a empresa venda dentro dos limites, é preciso optar por outro porte de empresa. 

 

Outro motivo para o desenquadramento acontece quando o empreendedor precisa expandir o seu negócio para além do faturamento como a contratação de mais de um funcionário, ser sócio de outra empresa ou também por mudança de atividade que não esteja na lista permitida de um MEI.

 

O desenquadramento pode acontecer de duas formas: de maneira voluntária, optado pelo empreendedor, ou de maneira obrigatória, quando a empresa deixa de seguir as regras exigidas. Vamos explorar ambos os tipos de desenquadramento.

 

Desenquadramento voluntário 

 

O desenquadramento voluntário, também conhecido como optativo pelo empreendedor, é quando o microempreendedor individual decide mudar a forma como o seu negócio é classificado. 

 

Essa mudança acontece quando o empreendedor entende que o MEI não atende mais aos objetivos do seu negócio, seja na questão de faturamento quanto em outras questões de expansão. 

 

É neste momento é feita a decisão voluntária pelo desenquadramento para ter acesso a novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento.

 

O pedido para se desenquadrar voluntariamente pode ser realizado em qualquer mês, porém a mudança só será efetivada a partir de 1º de janeiro do próximo ano. 

 

Desenquadramento do MEI: tudo que você precisa saber

 

Isso quer dizer que, se você solicitar o desenquadramento no mês de janeiro, a mudança se torna efetiva imediatamente no mesmo ano. Porém, se o pedido for realizado em março, a alteração será oficializada apenas no dia 1º de janeiro do ano seguinte. 

 

Desenquadramento obrigatório

 

Já o desenquadramento obrigatório acontece quando o empreendedor não cumpre mais os requisitos necessários. Isso acontece quando o MEI:

 

  • Exerce uma atividade não permitida;
  • Ultrapassa o faturamento bruto anual de até R$ 81 mil;
  • Tem mais de um único estabelecimento;
  • Participa de outra empresa como titular, sócio ou administrador;
  • Contrata mais de um funcionário.

 

É importante destacar que o desenquadramento obrigatório deve ser realizado pelo próprio empreendedor. Portanto, se o empreendedor não cumprir com essa obrigação quando necessário, ele estará em situação irregular e poderá enfrentar penalidades.

 

Desenquadramento automático

 

O MEI pode ser desenquadrado automaticamente se fizer alterações no seu CNPJ, que dizem respeito a três situações:

 

  • Se o empreendedor abrir uma filial da empresa;
  • Se incluir uma atividade econômica não aceitável para o MEI;
  • Se alterar a natureza jurídica da empresa, desvirtuando o conceito de empreendimento individual.

 

O desenquadramento automático é realizado pelo sistema da Receita Federal, que identifica as mudanças no CNPJ do MEI e o remove da categoria.

 

Nesses casos, o empreendedor não precisa tomar nenhuma ação para desenquadrar-se, mas ele precisa estar ciente das implicações dessa alteração.

 

Portanto, é crucial que o MEI procure um contador antes de fazer quaisquer mudanças no CNPJ e verifique se isso pode levar ao desenquadramento automático.

 

Como saber se fui desenquadrado?

 

Para verificar se você foi desenquadrado do MEI, você pode acessar o Portal do Simples Nacional ou o Portal do Empreendedor  e informar seu CNPJ. 

 

Através desta consulta, você poderá verificar se seu CNPJ ainda está ativo como MEI ou se houve algum desenquadramento. Se no campo “Situação do SIMEI” aparecer a frase “NÃO optante pelo SIMEI”, significa que você foi desenquadrado. 

 

Ultrapassei o limite, e agora?

 

Desenquadramento do MEI: tudo que você precisa saber

Foto: drobotdean/Freepik

 

Se você ultrapassar o valor anual de  R$ 81 mil, é fundamental solicitar o desenquadramento do MEI e optar por outra categoria empresarial, como Microempresa (ME). 

 

Mas o que acontece se você ultrapassar o limite e não comunicar o desenquadramento?

 

Se você ultrapassar o limite em até 20%, ou seja, até R$ 97.200, você deverá pagar os impostos referentes ao novo regime a partir do mês seguinte ao excesso.

 

Além disso, você deverá pagar uma multa sobre o valor excedente, que varia de acordo com a atividade exercida. A multa é de 4% para comércio, 4,5% para indústria e 6% para serviços.

 

Agora, se você ultrapassar o limite em mais de 20% (acima de R$ 97.200), você deverá pagar os impostos retroativos desde o início do ano calendário em que ocorreu o excesso. 

 

Ou seja, você perderá os benefícios do MEI e terá que recolher os tributos como se fosse uma microempresa desde janeiro. A multa também será aplicada sobre o valor excedente.

 

Para evitar passar por isso, é fundamental que você controle o seu faturamento todos os meses e tenha um bom planejamento. Com esse controle, você consegue se programar para um possível desenquadramento com antecedência.

 

Como fazer o desenquadramento do MEI?

 

Desenquadramento do MEI: tudo que você precisa saber

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Para fazer o desenquadramento, basta acessar o Portal do Simples Nacional e preencher um formulário eletrônico com os dados da empresa e o motivo do desenquadramento. 

 

Ao se desenquadrar do MEI, o empreendedor passa a ser enquadrado como ME (microempresa) ou EPP (empresa de pequeno porte), dependendo do seu faturamento anual. Isso implica em mudanças no regime tributário, na contabilidade e nas obrigações acessórias da empresa. 

 

Por outro lado, o desenquadramento pode trazer diversas vantagens para o seu negócio, como a possibilidade de contratar mais funcionários, emitir notas fiscais para outras empresas e participar de licitações públicas. Além disso, o empreendedor pode se beneficiar de alguns incentivos fiscais e creditícios destinados às micro e pequenas empresas.

 

Portanto, é importante que você tenha a orientação de um profissional contador para te ajudar com as melhores escolhas e também te informar sobre as novas regras e obrigações que a sua empresa passará a ter.

 

Dá para voltar a ser MEI depois de desenquadrar?

 

Se você está com medo de desenquadrar e por algum motivo ter que voltar a ser MEI, fique tranquilo (a). Essa é uma possibilidade para muitos empreendedores que se arrependeram da mudança ou que voltaram a atender aos requisitos da categoria. 

 

O reenquadramento como MEI deve ser feito pelo Portal do Simples Nacional, no mesmo formulário usado para o desenquadramento. O reenquadramento pode ser solicitado a qualquer momento do ano, mas terá efeitos a partir do dia 1º de janeiro do ano seguinte. 

 

Caso o empreendedor tenha se desenquadrado por excesso de receita bruta, ele deverá esperar pelo menos dois anos para poder voltar a ser MEI.

 

Como se adaptar às novas obrigações após o desenquadramento 

 

Após o desenquadramento do MEI, é importante saber como se adaptar às novas obrigações fiscais e contábeis que surgem. 

 

Pois isso, é fundamental buscar o suporte de um contador especializado para que você saiba quais são as novas obrigações, como o recolhimento de impostos específicos e a elaboração de demonstrativos contábeis.

 

Após o desenquadramento, é necessário cumprir as novas datas estabelecidas para a entrega de declarações e pagamentos de impostos. Organize-se e estabeleça uma rotina para evitar atrasos.

 

Atualize-se sobre as mudanças nas obrigações acessórias. Com o desenquadramento, podem surgir novas obrigações, como a entrega de declarações específicas para a nova categoria empresarial. Mantenha-se informado sobre essas exigências e procure orientações para cumpri-las corretamente.

 

Adote uma gestão financeira mais estruturada. Com as novas obrigações, é fundamental ter um controle rigoroso das finanças do seu negócio. Utilize ferramentas adequadas para registrar as receitas, despesas e fluxo de caixa. 

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa 

 

Sabemos que o desenquadramento é um momento muito importante e decisivo na vida de um empreendedor. Por isso, nós da Contili Contabilidade Campo Grande estamos aqui para te auxiliar nesse processo. 

 

Nossa equipe especializada, está pronta para fornecer todo o suporte necessário para garantir que tudo seja feito de maneira segura e em conformidade com a lei.

 

Nós podemos te ajudar tanto no desenquadramento do MEI quanto na migração para a categoria de ME ou EPP. Estaremos ao seu lado para orientá-lo em cada etapa, desde a análise da situação atual até a implementação das obrigações fiscais e contábeis adequadas.

 

Entre em contato conosco! 

 

Desenquadramento do MEI: tudo que você precisa saber

Alerta: Fique atento ao novo golpe em nome da Receita Federal

Alerta: Fique atento ao novo golpe em nome da Receita Federal

 

Novo golpe: E-mails estão sendo enviados em nome da Receita Federal alegando existirem divergências na declaração de imposto de renda. Leia este artigo até o final e fique atento as dicas para se proteger.

 

É fundamental estarmos sempre vigilantes e informados para nos protegermos contra possíveis ameaças no universo digital. E, se tratando de contabilidade e impostos, a preocupação deve ser redobrada.

 

 Um novo golpe vem assolando contribuintes em todo o Brasil: e-mails fraudulentos em nome da Receita Federal.

 

Pare por um momento e imagine a seguinte situação: você checa sua caixa de e-mail e se depara com uma mensagem supostamente enviada pela Receita Federal. O e-mail alega terem sido encontradas divergências na sua declaração de Imposto de Renda.

 

Certamente, isso causaria apreensão. Porém, antes de cair no desespero, saiba que a Receita Federal não envia e-mails aos contribuintes. Essa prática, conhecida como “phishing scam”, é uma estratégia utilizada por golpistas para induzir a vítima a clicar em links ou abrir anexos maliciosos.

 

O intuito é roubar suas informações pessoais e financeiras. Eles utilizam o nome e até a identidade visual da Receita Federal para dar credibilidade à fraude.

 

Então, se você recebeu este tipo de e-mail, não clique em nenhum link ou anexo que enviaram.  Caso tenha alguma dúvida sobre a sua declaração de imposto de renda, acesse o site oficial e-CAC ou entre em contato com seu contador. 

 

Dicas de segurança para não ser vítima de golpes como esse:

 

Alerta: Fique atento ao novo golpe em nome da Receita Federal

Foto: Freepik

 

1. A Receita Federal não manda e-mails

 

É importante salientar que a Receita Federal não envia e-mails para contribuintes. Assim, se você receber uma mensagem que se apresenta como sendo da Receita, muito provavelmente é uma tentativa de fraude. Não responda, não clique em links e não abra anexos.

 

2. Desconfie sempre

 

Golpistas são bastante habilidosos em fazer seus e-mails parecerem legítimos. Eles podem usar o logotipo oficial da Receita Federal e até tentar copiar o estilo de escrita da instituição. Portanto, seja sempre cauteloso.

 

3. Mantenha o software de segurança atualizado

 

Um software de segurança confiável e atualizado pode auxiliar na identificação e bloqueio dessas tentativas de phishing no seu e-mail. Certifique-se de que o seu esteja em dia.

 

4. Entre em contato com um contador

 

Se surgir alguma dúvida sobre a legitimidade de uma comunicação que parece ser da Receita Federal, não hesite em buscar a orientação de um profissional de contabilidade. Eles são treinados para reconhecer esses tipos de golpes e podem oferecer conselhos úteis sobre como proceder.

 

 

Contabilidade e MEI: uma parceria estratégica para o sucesso do seu negócio

Contabilidade e MEI: uma parceria estratégica para o sucesso do seu negócio

 

Conheça os benefícios e vantagens dessa parceria estratégica entre contabilidade e o MEI e como encontrar o seu contador ideal. 

 

Embora o MEI não seja obrigado por lei, ter um contador ao seu lado te auxiliando em assuntos mais complexos e específicos é de extrema importância. 

 

Se você chegou neste artigo achando que o Microempreendedor Individual (MEI) não precisa de um contador, fique até o final para entender como essa parceria pode (e vai) funcionar muito bem. 

 

Neste artigo, nós da Contili Contabilidade Campo Grande vamos te mostrar como a união entre o contador e MEI pode otimizar a gestão do seu empreendimento, garantindo maior organização, eficiência e credibilidade no mercado.

 

Prepare-se para descobrir como essa parceria estratégica pode transformar a gestão do seu negócio e alavancar o seu sucesso. Vamos nessa?

 

Afinal, MEI precisa de contador? 

 

Contabilidade e MEI: uma parceria estratégica para o sucesso do seu negócio

Foto: drobotdean/Freepik

 

Você, como MEI, pode estar se perguntando: “Afinal, eu realmente preciso de um contador?” A resposta é: tecnicamente, não é obrigatório, mas é extremamente recomendado. Vamos entender o porquê.

 

O microempreendedor individual não é obrigado legalmente a ter um contador, isso porque suas obrigações fiscais e contábeis são simplificadas. Ou seja, isso significa que você mesmo pode fazer sozinho a gestão contábil do seu negócio pelo Portal do Empreendedor.

 

“Então, se não é obrigatório, por que eu precisaria de um contador?” 

 

A verdade é que a contabilidade vai muito além do pagamento de impostos. Ela envolve o controle financeiro do negócio e a tomada de decisões estratégicas baseadas em dados financeiros.

 

Além disso, a legislação fiscal brasileira é complexa e muda constantemente. Com um contador, a empresa sempre vai estar de acordo com as regras atuais e assim evitando problemas fiscais, multas e até mesmo a perda do status de MEI por não cumprir alguma obrigação legal, ou até mesmo por não ter controlado e observado os limites das atividades do MEI.

 

Toda essa parte de contabilidade do MEI acaba sendo desgastante para quem tem que equilibrar com outras áreas da empresa, como o marketing, vendas e atendimento. 

 

Portanto, embora não seja obrigatório, contar com um contador pode ser uma estratégia inteligente para garantir a saúde financeira do seu negócio MEI e seu crescimento sustentável.

 

Benefícios de uma parceria entre contabilidade e MEI

 

Organização financeira

 

A organização financeira é fundamental para o sucesso do seu negócio, e a contabilidade pode desempenhar um papel importante nesse aspecto. 

 

Saber separar as finanças pessoais das empresariais é uma das grandes dificuldades nesse mundo dos negócios, ainda mais para o MEI. Como estamos tratando de uma microempresa, muitos empreendedores não diferenciam o que é dele e o do seu negócio. 

 

Por isso, é importante ter um contador que te auxilie nesse processo sobre qual a melhor forma de fazer essa separação, evitando a mistura de recursos e permitindo uma visão clara das finanças do seu negócio.

 

Além disso, a contabilidade ajuda a manter um controle rigoroso das receitas e despesas do seu negócio. Isso envolve registrar corretamente todas as transações financeiras, mantendo um registro atualizado e preciso. 

 

Outro aspecto importante da organização financeira é o controle do fluxo de caixa. Manter um acompanhamento rigoroso das entradas e saídas de dinheiro é essencial para garantir que você tenha recursos suficientes para cobrir suas despesas, evitar problemas de liquidez e tomar decisões financeiras informadas.

 

Não posso esquecer de dizer que o MEI tem limite de compras e vendas e que não acompanhar o histórico do MEI, avaliar tendencias e ultrapassar esse limite vai excluir seu MEI, passando micro empresa, aumentando seus custos com impostos.

 

É claro que o empreendedor pode e deve fazer esse controle, mas ter auxilio nessa tarefa entre outra, certamente é um alivio dentre tantas atividades diárias que você tem.

 

Cumprimento das obrigações fiscais

 

O cumprimento das obrigações fiscais pode parecer uma tarefa simples para um MEI, já que a categoria tem um regime tributário simplificado. No entanto, ainda existem obrigações que precisam ser cumpridas.

 

Um contador pode assegurar que você está pagando todos os impostos devidos, além de enviar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI) dentro do prazo, evitando multas e juros que podem ser cobrados por atrasos ou erros.

 

Além disso, com a complexidade da legislação tributária, ter um contador ao seu lado pode garantir que você não perca nenhuma mudança importante que possa afetar o seu negócio. 

 

Um contador também pode ajudar a planejar a transição, se o seu negócio crescer além dos limites do MEI. Essa transição requer uma gestão cuidadosa para evitar um aumento repentino e potencialmente desafiador nas obrigações fiscais.

 

Contabilidade e MEI: uma parceria estratégica para o sucesso do seu negócio

 

Planejamento financeiro 

 

Lembra quando falamos sobre a organização financeira? Pois bem, não adianta apenas separar as finanças pessoais das empresariais e ter o controle do que entra e sai do seu caixa. É preciso analisar essas informações para projetar as próximas estratégias. 

 

Pegar os dados que você obteve e ter uma visão detalhada do panorama financeiro permite que o MEI tome decisões mais assertivas, diminuindo riscos e aumentando as chances de sucesso do negócio.

 

É nesse momento que o contador vai estudar e identificar as possíveis oportunidades de redução de custos e otimização das despesas. Com esse olhar especialista, fica muito mais claro definir metas financeiras que sejam alcançáveis. 

 

Com base nestes objetivos, será possível estabelecer um plano de ação para alcançá-las, considerando as receitas, despesas e investimentos necessários.

 

Além disso, o planejamento financeiro envolve a projeção de fluxo de caixa, ou seja, o que pode entrar e sair de dinheiro ao longo do tempo. Traçar esses objetivos permite identificar períodos de maior ou menor disponibilidade de recursos, possibilitando a tomada de decisões mais assertivas.

 

Acesso a crédito e financiamento

 

Muitos empreendedores acabam buscando financiamentos e créditos para ajudar no crescimento do seu negócio. Neste momento, é muito importante ter um contador que te oriente e mostre os melhores caminhos para a sua empresa.

 

O profissional de contabilidade pode auxiliar o MEI na preparação de relatórios financeiros precisos, que são frequentemente solicitados por instituições financeiras. Com um controle financeiro bem estruturado e demonstrativos contábeis consistentes, o MEI transmite maior confiabilidade, aumentando as chances de obtenção de crédito.

 

Além disso, o contador pode estudar as opções de crédito e financiamento disponíveis, ajudando a identificar aquelas que são mais vantajosas e adequadas para o seu negócio. Ele pode orientar o MEI sobre as taxas de juros, prazos de pagamento, e outras condições importantes.

 

O microempreendedor também terá a orientação sobre como utilizar o crédito ou financiamento de maneira estratégica. Esse recurso, quando bem aplicado, pode ser um impulso significativo para o crescimento do negócio, seja para aquisição de equipamentos ou investimento em marketing.

 

Credibilidade e confiança no mercado

 

Ser um MEI com uma gestão contábil eficiente não apenas garante o bom funcionamento interno do negócio, mas também transmite credibilidade e confiança no mercado. 

 

Uma contabilidade bem organizada mostra aos fornecedores, clientes e parceiros que o negócio é sério e confiável. Isso pode abrir portas para novas oportunidades de negócios, parcerias e até mesmo para a obtenção de crédito, como já mencionado anteriormente.

 

A transparência nos negócios, proporcionada pela contabilidade, também é valorizada pelos consumidores. Eles se sentem mais seguros ao fazer negócios com empresas que demonstram organização e responsabilidade financeira.

 

Portanto, a presença de um contador contribui significativamente para a construção de uma imagem positiva do MEI no mercado. Isso não apenas beneficia o funcionamento do negócio, mas também abre portas para novas e valiosas oportunidades.

 

Como escolher o contador ideal? 

 

Contabilidade e MEI: uma parceria estratégica para o sucesso do seu negócio

Foto: Rawpixel/Freepik

 

Se você chegou até aqui, significa que entendeu a importância da contabilidade para o bom funcionamento do seu negócio. 

 

Por isso, a escolha da contabilidade ideal para o seu empreendimento deve ser feita com muita atenção. Isso porque a decisão precisa ser tomada levando em consideração diversos fatores. 

 

Primeiramente, é importante verificar a experiência do profissional. Um contador deve ter uma formação adequada na área, além de ter experiência com a contabilidade para MEIs. Ele deve estar atualizado com as leis fiscais e regulamentações específicas para o MEI.

 

Além disso, é fundamental ter boa comunicação e disponibilidade para esclarecer dúvidas. A contabilidade pode ser complexa e é importante que o MEI entenda claramente as informações e orientações fornecidas pelo contador. Portanto, busque um profissional que esteja disposto a explicar e orientar de forma clara e objetiva.

 

Por fim, o preço dos serviços também deve ser considerado. Embora não deva ser o único fator determinante, é importante que os honorários do contador estejam de acordo com o orçamento do seu negócio.

 

Um bom contador oferecerá um serviço de qualidade que trará retorno sobre o investimento, ajudando o MEI a economizar e a crescer.

 

Escolher o contador ideal para o seu negócio MEI é uma decisão importante que pode impactar diretamente o sucesso do seu empreendimento. Portanto, leve em consideração estes pontos e faça uma escolha consciente e informada.

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa

 

Lidar com todos os processos do seu negócio e ainda tomar decisões assertivas o tempo todo sozinho (a), não é fácil. Por isso, estamos aqui para te auxiliar durante a sua jornada empreendedora como MEI. 

 

Nós da Contili Contabilidade Campo Grande temos a expertise necessária para lidar com todas as particularidades da contabilidade para MEIs. 

 

Valorizamos a comunicação clara e objetiva com nossos clientes. Estamos sempre disponíveis para esclarecer qualquer dúvida, fornecendo informações e orientações de forma compreensível.

 

Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar o seu negócio a prosperar!

 

Contabilidade e MEI: uma parceria estratégica para o sucesso do seu negócio

 

URGENTE: Cobrança de taxa associativa para MEI pode ser golpe

URGENTE: Cobrança de taxa associativa para MEI pode ser golpe

Atenção, MEI: cobrança de taxa associativa recebida por e-mail pode ser golpe.

 

Relatos de diversos MEIs (Microempreendedores individuais) sobre cobranças recebidas por e-mail podem ser indícios de golpe. As mensagens avisam que há um débito em aberto a respeito de “taxa associativa” ou de “associação nacional dos empreendedores” e que o não pagamento pode gerar protesto judicial.

 

A cobrança é fraude e ocorrida por quadrilhas que tem acesso aos e-mails ou telefones registrados na criação do MEI.

 

“MEI só paga taxa de associação se for inscrito em alguma dessas entidades. Do contrário, basta ignorar a cobrança”, destaca o contador Luzemir Barbosa, da Contili Contabilidade.

 

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Em Mato Grosso do Sul, são 206.124 MEIs registrados, de acordo com a Receita Federal. No site Reclame Aqui, mais de dez reclamações referentes a cobrança desta taxa são feitas por dia, mostrando que o método da fraude continua a ser aplicado todos os dias.

 

Em fevereiro deste ano, apenas na Delegacia de Pronto Atendimento do Centro de Campo Grande foram registrados 53 boletins de estelionatos ocorridos de forma virtual.

 

“Não existe cobrança além da contribuição mensal do MEI que é emitida pelo Governo Federal, no site www.gov.br. É preciso ficar atendo a isto”, ressalta Luzemir.

 

O contador também lembra que é difícil reaver o dinheiro pago nos boletos de falsas associações. “Geralmente vemos que mandam pix como forma de pagamento, que variam de R$ 200 a R$ 300. A via jurídica para identificar os golpistas pode ser longa e trabalhosa”.

Guia completo: Passo a passo para abrir um CNPJ

Guia completo: Passo a passo para abrir um CNPJ

Está procurando um guia completo sobre como abrir um CNPJ? Leia o nosso artigo e confira o passo a passo para iniciar seu negócio de maneira legal e segura.

 

Transformar o sonho de abrir o próprio negócio em realidade tem sido cada vez mais comum para muitas pessoas. Porém, o processo burocrático de abrir um CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Física) pode ser um pouco confuso e desgastante para quem está começando. 

 

Por isso, nós da Contili Contabilidade Campo Grande preparamos esse guia completo para que você possa entender como funciona cada detalhe. 

 

Nesse passo a passo vamos abordar os principais pontos da abertura do CNPJ. Desde a compreensão básica do que é um CNPJ até a parte mais prática do que deve ser feito antes de abrir a o seu cadastro. 

 

Então, se você está um pouco perdido sobre o que fazer neste momento, leia este artigo até o final para entender os processos e transformar o seu sonho em realidade. 

 

O que é um CNPJ?

 

Guia completo: Passo a passo para abrir um CNPJ

Foto: wayhomestudio/Freepik

 

Antes de te mostrar o passo a passo, precisamos entender o que de fato ele é e para que serve. O CNPJ, ou Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica,  é a identidade legal das empresas no Brasil.

 

Podemos dizer que o CNPJ é o CPF dos negócios, ou seja, assim como cada pessoa tem o seu número de registro, as empresas também precisam ter o seu documento de identificação perante a Receita Federal e outros órgãos governamentais.

 

O CNPJ é composto por uma sequência de números que contém 14 dígitos e que carrega informações cruciais sobre a empresa, como a natureza jurídica, atividade econômica principal e secundária, além do endereço de atuação. 

 

Confira a estrutura de um CNPJ:

 

XX.XXX.XXX/YYYY-ZZ

 

– Os oito primeiros dígitos (XX.XXX.XXX) formam a inscrição da empresa, ou seja, é ali que estão os números que identificam o tipo de negócio e a localização.

– Os quatro dígitos seguintes após a barra (YYYY) são o sufixo, e indicam se é a filial ou matriz da empresa.

– Os dois últimos dígitos após o hífen (ZZ) são os dígitos verificadores, utilizados para conferir a autenticidade do número do CNPJ.

 

Quem precisa abrir um CNPJ?

 

Agora que já te mostramos a definição de um CNPJ, vamos à segunda pergunta: quem precisa dele? 

 

A resposta é: todo mundo que tem um negócio. Isso inclui microempreendedores individuais (MEIs), microempresas, empresas de pequeno porte, além de médias e grandes empresas. 

 

Ou seja, qualquer atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços precisa de um CNPJ.

 

Além das empresas, condomínios residenciais, associações, igrejas e entidades sem fins lucrativos, também precisam de um CNPJ para funcionarem de maneira legal. 

 

Passo a Passo: como abrir um CNPJ

 

Pronto, a primeira parte deste artigo foi concluída. Agora é a hora de entender a parte mais prática e o motivo de você estar aqui neste artigo: o passo a passo para abrir um CNPJ.

 

Vamos lá?

 

Contrate um contador

 

Guia completo: Passo a passo para abrir um CNPJ

Foto: snowing/Freepik

 

Antes de elencar o que deve ser feito na abertura de um CNPJ, é fundamental que o primeiro passo seja contratar um contador. 

 

Se você acha esse processo todo muito confuso, é o profissional da contabilidade que vai deixar tudo descomplicado e seguro para conduzir todo o processo de abertura do CNPJ, evitando erros e atrasos.

 

Sim, o que podemos afirmar aqui neste tópico é que o processo todo requer muita atenção e cuidado. Estamos falando de assuntos mais específicos, para além do “gerenciamento da empresa”.

 

“E quais seriam esses pontos?” Ao longo deste guia, nós vamos te mostrar o que você precisa entender para decidir as melhores escolhas que cabem ao seu negócio, e ter um contador com o conhecimento necessário é de extrema importância. 

 

Lembrando que o serviço da contabilidade não se limita à abertura do CNPJ. Ele será um aliado após esse processo para a gestão financeira e fiscal do seu negócio.

 

Guia completo: Passo a passo para abrir um CNPJ

 

Escolha o nome da sua empresa

 

Este tópico pode parecer um pouco óbvio, não é mesmo? Mas, antes de existir um registro de CNPJ, a sua empresa também precisa de um nome. 

 

A escolha do nome do seu negócio precisa ser muito bem pensada. Isto porque, por mais que não seja uma regra, é importante que o seu nome faça sentido. Ou seja, é preciso considerar a relevância no setor, a facilidade de pronúncia e escrita, e se ele já não está sendo utilizado por outra empresa.

 

Lembrando que existem duas designações importantes: a razão social e o nome fantasia. O primeiro termo diz respeito ao nome jurídico da sua empresa (aparece em documentos e contratos), já o segundo é como ele aparece para as pessoas (usado para fins publicitários). 

 

Antes de finalizar a escolha, é importante fazer uma pesquisa na Junta Comercial do seu estado para verificar se o nome empresarial escolhido já não está registrado. 

 

Defina a natureza jurídica

 

A natureza jurídica diz respeito às leis e obrigações que se aplicam à sua empresa. Cada tipo possui suas particularidades e regras que dizem respeito ao número de sócios, capital social, entre outros. 

 

Existem diversas opções de natureza jurídica, como a Sociedade Limitada (Ltda.), Sociedade Anônima (S.A.), Empresa Individual (EI), entre outros. 

 

A escolha deve ser tomada com base no seu plano de negócios e na estratégia de crescimento da empresa.

 

Defina as atividades que sua empresa vai exercer 

 

Guia completo: Passo a passo para abrir um CNPJ

 

Outra decisão muito importante é a escolha de quais serão as atividades que a sua empresa vai exercer. Isso é feito por meio do CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), um sistema que categoriza as diferentes atividades econômicas realizadas pelas empresas no Brasil.

 

Quando você for abrir o seu CNPJ, vai precisar informar o CNAE principal da sua empresa. Além da atividade primária, é possível incluir atividades secundárias. 

 

O CNAE é o responsável por definir, entre outras questões, quais impostos deve pagar, de acordo com o seu negócio. 

 

Por isso, é fundamental que a escolha do CNAE seja feita de maneira correta para pagar os impostos devidos (nem mais e nem menos) e, claro, evitar problemas futuros com a fiscalização.

 

Escolha o porte da empresa

A categorização do porte da sua empresa é determinada pelo seu tamanho e rendimento anual. No Brasil, temos cinco classificações principais: Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME), Empresa de Pequeno Porte (EPP), Empresa de Médio porte e Grande empresa.

 

A determinação da categoria se baseia no teto de faturamento anual, bem como em algumas características particulares. Por exemplo, um MEI pode faturar até R$81.000,00 anualmente e é permitido ter apenas um funcionário. Enquanto isso, uma Microempresa pode atingir um faturamento de até R$360.000,00 ao ano, tendo a liberdade de contratar mais colaboradores.

 

É possível iniciar a sua jornada escolhendo um porte de empresa e um regime tributário e, conforme o crescimento e a evolução do seu negócio, fazer ajustes necessários. O crucial aqui é compreender que a cada novo ciclo anual, você precisará planejar e revisar todas essas questões, ajustando-as à realidade atual da sua empresa.

 

Selecione o regime tributário

 

O regime tributário que sua empresa seguirá é crucial, pois determina a forma como serão pagos os impostos. Suas três opções principais são: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

 

O Simples Nacional, apesar de seu nome, não é tão simples quando se trata da apuração do imposto a pagar. Esta opção é voltada para micro e pequenas empresas, cujo faturamento anual não ultrapasse R$ 4.800.000, sendo a melhor escolha para a maioria das empresas, desde que a atividade empresarial se enquadre nas permitidas.

 

No Simples, a alíquota do imposto é variável e aumenta à medida que o faturamento da empresa cresce.

 

Já o Lucro Presumido é um regime onde o imposto é calculado com base em alíquotas fixas sobre o faturamento da empresa. Aqui, existe uma alíquota que estima o lucro da empresa através de um percentual, o “lucro presumido”, e outra que determina os impostos devidos. Apesar disso, o Lucro Presumido traz consigo uma série de burocracias e exigências bem mais significativas do que o Simples Nacional.

 

Esta opção é geralmente a escolhida quando o Simples Nacional não se aplica, porém essa escolha é sempre precedida de um planejamento tributário adequado, levando em conta todos os critérios pertinentes.

 

O Lucro Real, por sua vez, é uma opção delicada para sua empresa. Enquanto no Lucro Presumido o imposto é calculado sobre um lucro estimado, no Lucro Real ele é calculado sobre o lucro efetivo da empresa. Embora pareça o melhor dos mundos à primeira vista, a complexidade na apuração desse lucro real e a quantidade de burocracias que precisam ser atendidas e desenvolvidas na empresa para cumprir todas as exigências podem ser desafiadoras.

 

Se a empresa não se enquadra no Simples Nacional, e sua lucratividade for inferior ao percentual do Lucro Presumido, então o Lucro Real pode ser uma boa opção, desde que o empreendedor esteja disposto a fazer os ajustes necessários.

 

Lembre-se sempre, a escolha do regime tributário deve ser precedida de um planejamento tributário criterioso, considerando aspectos como o porte da empresa, o faturamento, o tipo de atividade e a estrutura de custos.

 

Elabore o Contrato Social

 

Guia completo: Passo a passo para abrir um CNPJ

 

Podemos resumir o Contrato Social como a certidão de nascimento de uma empresa. É neste documento que vai conter as regras de funcionamento do negócio, a divisão de participações e as responsabilidades dos sócios.

 

No Contrato Social são informados detalhes importantes como o nome da empresa, o objeto social (atividades que a empresa irá exercer), o endereço, o capital social, a forma de contribuição de cada sócio e como será a divisão de lucros. 

 

Assim como os outros tópicos, a escolha e elaboração deste documento requer muito cuidado e precisão. Afinal, é ali que vão ter todas as informações da sua empresa e, por isso, precisa estar tudo acertado e definido.

 

Faça o registo na Junta Estadual e na Receita Federal

 

Após seguir todas as etapas que mostramos, chegamos na parte oficial de registrar a sua empresa. Este processo é mais prático e envolve a Junta Comercial do seu estado e a Receita Federal. 

 

Você vai precisar fazer o registro do Contrato Social na Junta Comercial e apresentar os documentos exigidos (podem variar de acordo com a natureza jurídica da sua empresa).

 

Após a entrega desses documentos, a Junta Comercial fará uma análise dessa documentação e, se tudo for aprovado, você receberá um Número de Identificação do Registro de Empresas (NIRE).

 

Com o NIRE em mãos, você já pode solicitar o CNPJ na Receita Federal. Para fazer a solicitação é só acessar o portal da Receita e preencher as informações solicitadas. 

 

A Receita Federal irá analisar a documentação e, se tudo estiver correto, você receberá o número do seu CNPJ. 

 

O que fazer depois de abrir o CNPJ? 

 

“Pronto, agora que eu tenho o meu CNPJ, a minha empresa já está pronta para funcionar.”

 

Calma, não é bem assim! Depois de abrir o CNPJ, existem outras séries de passos que a sua empresa deve seguir para operar de maneira legal. 

 

O seu negócio vai precisar de alvarás e licenças para funcionar de maneira regular. Para isso, é preciso registrar a empresa na prefeitura municipal para obter o alvará de funcionamento

 

Este documento serve para autorizar o empreendimento a funcionar no local estabelecido e garanta que ele esteja exercendo suas atividades de modo legal e seguro.

 

Para ter o alvará de funcionamento, é preciso ir até a prefeitura da cidade que a empresa está localizada e entregar as documentações necessárias. Depois disso é só aguardar a aprovação da administração municipal para receber o alvará de funcionamento. 

 

Ah!!! Conforme cada município o pedido do alvará se funcionamento pode ser presencial, em que se leva todos os documentos e formularios preenchidos fisicamente no setor de cadastro da prefeitura, ou é possível solicitar ON-LINE, neste caso será necessário acessar o portal de internet da prefeitura, fazer cadastros, preencher formulários, anexar documentos comprobatórios para protocolizar o pedido de alvará de funcionamento.

 

Lembrando que, além deste documento, pode ser necessário ter outras licenças e autorizações extras, como licença ambiental e sanitária, dependendo da atividade da sua empresa.

 

Qual o prazo e valor para abrir um CNPJ?

 

Não dá para cravar um prazo e valor exato porque tudo depende de alguns fatores, como a cidade onde a sua empresa está localizada e a complexidade do processo. 

 

Em termos de prazo, em condições ideais, pode levar entre 3 a 30 dias para obter um CNPJ. No entanto, isso pode se prolongar caso haja problemas em documentos ou qualquer situação adversa que precise ser tratada. Correndo tudo bem, sem qualquer adversidade no processe o prazo médio em Campo Grande/MS é de 7 dias.

 

Quanto aos custos, eles incluem as taxas de registro na Junta Comercial, que variam de estado para estado, e os honorários do contador. Algumas cidades também cobram pela emissão do alvará de funcionamento. Portanto, é difícil estabelecer um valor exato sem considerar todos esses fatores. Aqui o ideal é contactar a Contili Contabilidade, vamos entender sua necessidade e passar a melhor e mais econômica composição de custos para abertura do seu CNPJ.

 

Por isso, antes de iniciar o processo, é recomendável fazer um planejamento, considerando tanto os prazos quanto os custos, para evitar surpresas.

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa 

 

Ufa, terminamos o passo a passo por aqui… Parece muita coisa, não é? Realmente, o processo todo inclui diversas questões e detalhes que precisam ser decididos de maneira eficiente.

 

Mas, nós trouxemos uma solução!

 

Lembra quando falamos sobre o primeiro tópico deste guia? Foi colocado ali intencionalmente para que você entenda o quão importante é ter um contador te auxiliando em todo o processo. 

 

Cada ponto que abordamos, são questões muito burocráticas e que, se guiadas por um profissional especialista, ficam mais tranquilas e descomplicadas para você lidar. 

 

Por isso, nós da Contili Contabilidade Campo Grande, estamos aqui para te ajudar na abertura do CNPJ da sua empresa. Nossa equipe está preparada para tirar todas as suas dúvidas, entender suas demandas e te auxiliar em cada escolha dos tópicos que abordamos.

 

Entre em contato conosco! 

 

Guia completo: Passo a passo para abrir um CNPJ

Como montar um mercado de bairro lucrativo e competitivo

Como montar um mercado de bairro lucrativo e competitivo

Passo a passo para montar um mercado de bairro lucrativo e competitivo: planejamento, escolha de fornecedores, estratégias de marketing, gestão financeira e muito mais.

Se você está pensando em abrir o seu próprio negócio e tem como opção montar um mercado de bairro, essa pode ser uma ótima oportunidade para você empreender. 

Neste artigo, nós da Contili Contabilidade Campo Grande, vamos te apresentar o passo a passo para você iniciar seu empreendimento de forma sólida e visando o crescimento. 

Afinal, como montar um mercado de bairro lucrativo e competitivo? Quais são os passos necessários para planejar, estruturar e gerenciar esse tipo de negócio?

Tudo isso você vai ser respondido até o final deste artigo e vai ter os pontos principais para dar início ao seu negócio.

Nosso objetivo é fornecer orientações práticas e eficientes para ajudá-lo a criar um mercado de bairro competitivo e lucrativo, destacando-se no mercado e conquistando a fidelidade dos clientes. Vamos começar?

Cuide da legalização e do registro do seu mercado

Antes de darmos dicas mais voltadas ao gerenciamento do seu negócio, precisamos partir do início. Então, o primeiro passo é: legalizar e registrar o seu negócio. 

Para legalizar e registrar o seu mercado de bairro, você precisa obter o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), que é o documento que identifica a sua empresa perante a Receita Federal. 

Você vai precisar de outros documentos como licença de funcionamento da prefeitura municipal, do alvará da vigilância sanitária e do registro na junta comercial do seu estado. 

Esse processo de registro e legalização pode variar de acordo com o porte, o tipo e a localização do seu negócio.

Sendo assim, é fundamental que você procure a orientação de um contador para que ele te auxilie nesse processo.

Como montar um mercado de bairro lucrativo e competitivo

Abrir as portas do seu mercado com a tranquilidade de estar legalizado é uma segurança de estar em ordem com os órgãos fiscalizadores e ainda transmitir confiança aos clientes e fornecedores. 

Planeje um espaço convidativo e funcional

Independente do tamanho do seu mercado, é essencial que ele seja um ambiente convidativo e funcional. Quanto mais organizado ele for, mais clientes estarão satisfeitos. 

Pense no layout e em como as prateleiras e corredores estarão organizados. Tudo deve estar disposto de maneira lógica e os produtos precisam estar facilmente acessíveis às pessoas.

Antes de tudo, você deve definir o seu público-alvo e escolher os produtos que eles mais compram. Tendo esses dados, chegou a hora de partir para a montagem.

É fundamental que você organize tudo de maneira estratégica e que funcione para o seu mercado e, claro, seus clientes. Estruture os produtos de modo que fiquem visíveis e de fácil acesso. 

Além disso, é importante pensar sobre como será o fluxo de entrada e saída do seu mercado. Ou seja, você deve evitar obstáculos, como corredores estreitos e filas longas, que podem causar um desconforto durante a locomoção dos clientes.

Falando de ida e vinda de pessoas, precisamos lembrá-lo da acessibilidade. Adapte seu mercado para atender às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida ou deficiências, garantindo uma experiência de compra inclusiva e satisfatória para todos os visitantes.

Por fim, mantenha o espaço sempre limpo e organizado. Todo esse cuidado e atenção transmite uma  imagem de profissionalismo e higiene, fatores cruciais para conquistar a confiança dos consumidores.

Defina produtos e escolha fornecedores confiáveis

Como montar um mercado de bairro lucrativo e competitivo

Foto: Freepik

Não podemos deixar de fora uma parte crucial do sucesso do seu mercado de bairro: os produtos. Para definir o que você vai oferecer, é importante levar em conta o perfil do seu público-alvo, a demanda do mercado, a sazonalidade, a margem de lucro e a concorrência.

O seu mercado precisa estar preparado para oferecer as mercadorias que atendam às necessidades e preferências dos seus clientes, que tenham boa saída e que sejam rentáveis. 

Entendendo a necessidade do seu público, é preciso de muita atenção e cuidado na hora de escolher os fornecedores que vão abastecer o seu mercado. Leve em conta a qualidade, o preço, o prazo, a forma de pagamento e a logística dos produtos.

Atente-se em buscar produtos de qualidade, mas que também tenham preços acessíveis, com entregas rápidas e seguras. 

Lembre-se de comprar a quantidade certa de mercadoria. Nem muito para que não sobre e estrague ou pouco para deixar o cliente frustrado. 

Além disso, deixe alguém responsável apenas pelo monitoramento e rotatividade dos produtos e ajuste seu mix conforme a demanda.

Isso ajudará a evitar desperdícios e a garantir que seu mercado sempre tenha itens de interesse dos clientes, aumentando a satisfação e a fidelidade à sua marca.

Capacite sua equipe de atendimento

Um dos fatores que mais influenciam na satisfação e na fidelização dos clientes de um mercado de bairro é a qualidade do atendimento.

Por isso, é importante investir na capacitação da equipe para que ela possa oferecer um serviço eficiente, personalizado e cordial. 

Promova treinamentos periódicos sobre os produtos disponíveis no mercado, suas características e benefícios. Isso irá capacitar os colaboradores para que eles possam informar e orientar os clientes durante suas compras. 

Para que todos se sintam ainda mais empenhados, é importante dar feedbacks constantes, reconhecendo os pontos fortes e também as dificuldades que podem ser melhoradas de cada um.

Você deve orientar, corrigir e incentivar os seus funcionários, sempre buscando o seu desenvolvimento profissional e pessoal.

Lembre-se de estar incentivando o trabalho em equipe para que todos estejam em um ambiente colaborativo e motivador. Funcionários satisfeitos e comprometidos com o sucesso do negócio estão mais propensos a oferecer um trabalho e atendimento de qualidade. 

Gerencie finanças e contabilidade eficientemente

Há quem pense que uma empresa só tem sucesso quando está vendendo muito bem, mas a verdade é que vai muito além disso. Um bom controle financeiro e contábil pode garantir a saúde financeira, a lucratividade e a sustentabilidade do negócio.

A primeira dica é fazer um planejamento financeiro que estabeleça as metas, os objetivos, os recursos e as estratégias do seu negócio. Você deve definir quanto dinheiro você tem, quanto precisa, ganha e gasta.

É importante você colocar nesta lista os gastos com impostos e obrigações legais. 

A segunda dica é registrar todas as entradas e saídas de dinheiro do seu mercado de bairro, usando um sistema informatizado. Você deve controlar tudo o que entra e sai do caixa, compra e vende e absolutamente tudo que você gasta e recebe. 

A terceira dica é analisar os seus resultados financeiros e contábeis periodicamente, usando indicadores que mostrem a situação do seu negócio.

Você deve verificar se o seu patrimônio está crescendo ou diminuindo, se o faturamento está cobrindo os custos ou se o seu investimento está valendo a pena. 

A partir dessas informações obtidas, você irá analisar e identificar os pontos fortes e fracos do seu negócio e tomar as decisões baseadas no que a sua empresa apresenta. 

A última dica, mas não menos importante, é contar com a ajuda de um contador que possa te orientar, assessorar e auxiliar na gestão do seu mercadinho.

Você deve escolher um profissional de confiança, que conheça o seu ramo de atividade e as suas necessidades. 

Use a tecnologia para otimizar processos 

Como montar um mercado de bairro lucrativo e competitivo

Foto: drobotdean/Freepik

A tecnologia é uma aliada poderosa na otimização de processos e na gestão eficiente do seu mercado de bairro. Por isso, invista em sistemas que facilitem a  gestão de estoque, o controle de vendas e a emissão de notas fiscais.

Uma das formas de usar a tecnologia é adotar um sistema de gestão integrado, que possa automatizar e integrar as operações do seu mercadinho.

Com isso, além de você ter um maior controle sobre as operações, ainda pode gerar relatórios precisos e atualizados que podem te ajudar em tomadas de decisões. 

Lembra quando falamos em facilitar a experiência de compra do cliente? Pois bem, estas soluções tecnológicas podem melhorar o atendimento fazendo com que o tempo de espera seja muito menor. 

Como a tecnologia está sempre sendo atualizada, fique de olho nas tendências e inovações no mercado varejista e não tenha medo de investir nesta área do seu negócio. 

Fortaleça o relacionamento com programas de fidelidade

Um dos objetivos de todo mercadinho é fortalecer o relacionamento com os seus clientes, fazendo com que eles voltem a comprar e indiquem o seu negócio para outras pessoas.

Uma das formas de conseguir isso é criar programas de fidelidade, que possam recompensar os seus clientes por sua lealdade e preferência.

Utilize cartões, aplicativos ou plataformas digitais para rastrear as compras e o progresso dos clientes, garantindo um processo ágil e transparente.

Personalize as recompensas de acordo com o perfil e as preferências de cada um. Estude o histórico de compras e elabore ofertas que sejam realmente atraentes e relevantes, aumentando a percepção de valor e o engajamento com o programa.

Monitore o desempenho do programa de fidelidade e ajuste-o conforme necessário. Analise a adesão, o retorno sobre o investimento e o impacto nas vendas, buscando sempre aprimorar a eficácia da estratégia e maximizar seus resultados.

Além disso, use os programas de fidelidade como uma oportunidade para coletar feedback e compreender melhor as necessidades e expectativas dos clientes.

Essas informações são valiosas para identificar oportunidades de melhoria e adaptar seu negócio às demandas do público.

Invista no marketing local

Agora que já estruturamos a questão operacional, precisamos buscar maneiras de tornar o seu mercado visível, certo? E é aí que entra o marketing local. 

Como estamos falando de um negócio localizado no bairro, é importante que você comece focando apenas naquele local e nas regiões vizinhas. Quanto mais específico você for, mais assertivo você será. 

Uma das formas interessantes de investir no marketing local é utilizar os recursos à moda antiga: distribuição de panfletos, imãs de geladeiras e cartões.

Coloque todas as informações necessárias ali, como o nome, endereço, serviços, produtos e promoções que o seu mercadinho oferece. 

Parcerias com outras empresas locais também podem impulsionar seu negócio. Estabeleça acordos de cooperação que beneficiem ambas as partes e ofereçam vantagens aos clientes, como descontos e promoções conjuntas.

Por fim, esteja na maior vitrine que temos atualmente: as redes sociais. Utilize as principais mídias para anunciar as suas promoções, os seus produtos, as novidades e os seus diferenciais.

Você também pode desenvolver um contato direto com o cliente, interagindo, tirando dúvidas, recebendo elogios e reclamações. 

Contrato social: tudo o que você precisa saber

 

Contrato social: tudo o que você precisa saber

 

Contrato social: tudo o que você precisa saber para criar, gerenciar e adaptar sua empresa com segurança e eficiência

 

Você está prestes a entrar no mundo dos contratos sociais e entender melhor como funciona e a importância desse documento. Parece um assunto um tanto burocrático, não é mesmo? Mas, é fundamental para qualquer empreendedor que esteja iniciando uma sociedade empresarial. 

 

Já imaginou como seria uma empresa sem uma estrutura clara e regras bem definidas? Seria um verdadeiro caos, certo? O contrato social é o documento que vai garantir que todos os sócios estejam na mesma página, tornando o gerenciamento da empresa transparente e tranquilo. 

 

Neste artigo, nós da Contili Contabilidade Campo Grande, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o contrato social e como ele é crucial para a sua empresa. Vamos falar sobre como elaborar um contrato social, quais informações devem constar no documento e como alterá-lo futuramente.

 

O que é o contrato social?

 

O contrato social é um documento muito importante para quem quer abrir o seu negócio. Ele é como se fosse a certidão de nascimento da sua empresa, ou seja, todas as normas que regem a empresa e os direitos e deveres dos sócios estão ali.  

 

Imagine que vocês comecem a ganhar dinheiro, mas não há um acordo claro sobre como dividir os lucros? Isso pode acabar em discussões intermináveis e até mesmo levar ao fim da sociedade.

 

E ninguém quer iniciar um negócio com confusões, ainda mais relacionado ao dinheiro, não é mesmo? 

 

Além de evitar conflitos e garantir que todos estejam na mesma página, o contrato social também serve para proteger os sócios e a própria empresa. Por exemplo, ele pode limitar a responsabilidade dos sócios em caso de dívidas da empresa, o que significa que seus bens pessoais estarão protegidos. 

 

O contrato social define os direitos e deveres dos sócios da empresa, a delimitação das responsabilidades de cada um e as regras para a resolução de conflitos. Ele deve ser elaborado com atenção para não esquecer nenhum detalhe importante. 

 

Além disso, é importante lembrar que o contrato social pode ser alterado sempre que necessário (vamos falar sobre isso no último tópico).

 

Tipos de Contrato Social

 

Contrato social: tudo o que você precisa saber

Foto: Freepik

 

Existem diversos tipos de contratos sociais disponíveis para os empreendedores que desejam formalizar suas empresas. Cada tipo apresenta características específicas, adequadas para diferentes necessidades e objetivos.

 

Neste texto, vamos nos concentrar nos principais tipos de contratos sociais, ajudando você a compreender suas peculiaridades e facilitando a escolha do modelo mais apropriado para o seu negócio.

 

Contrato social para Sociedade Limitada (LTDA)

 

O contrato social para Sociedade Limitada (LTDA) é um dos tipos mais comuns e populares para empresas. Esse modelo de sociedade é caracterizado pela responsabilidade limitada dos sócios ao valor de suas quotas no capital social.

 

Isso significa que os sócios não precisam se preocupar com a possibilidade de comprometer seus bens pessoais para cobrir dívidas da empresa, desde que a empresa opere de acordo com a legislação e as cláusulas do contrato.

 

O contrato social de uma Sociedade Limitada deve conter informações detalhadas sobre a estrutura e o funcionamento da empresa, como o nome empresarial, o objeto social (atividades da empresa), a sede, o capital social e a divisão das quotas entre os sócios. 

 

Além disso, o contrato deve especificar o prazo de duração da sociedade (se houver), as responsabilidades e direitos dos sócios, e as regras para a divisão dos lucros e prejuízos.

 

Um aspecto interessante das Sociedades Limitadas é que elas podem ser constituídas por apenas um sócio, no caso das Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada (EIRELI), ou por dois ou mais sócios, no caso das Sociedades Limitadas tradicionais.

 

A administração da sociedade pode ser exercida por um ou mais sócios, e o contrato social deve estabelecer claramente as regras para a tomada de decisões e as responsabilidades dos administradores.

 

Contrato Social para Sociedade Limitada Unipessoal (SLU)

 

Já a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), é um tipo de contrato social que permite a constituição de uma empresa com apenas um sócio, o titular. A SLU foi criada para oferecer uma alternativa à EIRELI, eliminando a exigência de um capital social mínimo e facilitando a formalização de pequenos negócios. 

 

Assim como na EIRELI, a responsabilidade do sócio na SLU é limitada ao valor do capital social investido, protegendo seu patrimônio pessoal.

 

Para constituir uma SLU, o empreendedor deve elaborar um contrato social que deve conter informações como a razão social, o objeto social (atividades da empresa), a sede, o capital social e a forma de integralização do capital.

 

Um dos principais benefícios da SLU é a simplicidade na constituição e administração da empresa. Além disso, a SLU permite que o empresário desfrute da proteção de seu patrimônio pessoal, já que as dívidas da empresa não afetam os bens pessoais do sócio, exceto em casos de fraude ou desvio de conduta.

 

Contrato Social para Empresa Individual (EI)

 

Uma empresa individual (EI) é uma forma jurídica de empreender sozinho, sem a necessidade de ter um sócio. Nesse tipo de empresa, o empreendedor é o único titular e responde ilimitadamente pelas dívidas do negócio, ou seja, seus bens pessoais podem ser usados para pagar os credores.

 

No entanto, com a questão de responder de modo ilimitado pelos pagamentos da empresa, essa não era uma das opções mais vantajosas aos empresários. Por isso, com a Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), o EI já não é mais uma opção escolhida. 

 

Como mostramos no tópico anterior, com o SLU você também tem a possibilidade de ter uma empresa com apenas um sócio e responde apenas como pessoa jurídica.

 

Contrato Social para Sociedade Anônima (SA)

 

Para a Sociedade Anônima (S.A.), é um tipo de contrato social no qual o capital da empresa é dividido em ações, e a responsabilidade dos acionistas é limitada ao valor de suas ações.

 

Este modelo é comum em empresas de médio e grande porte, e é especialmente adequado para aquelas que buscam expandir suas operações e captar recursos por meio da emissão e negociação de ações no mercado.

 

Diferentemente das Sociedades Limitadas, nas quais o contrato social é o documento principal, as Sociedades Anônimas são regidas por um estatuto social. 

 

O estatuto deve conter informações detalhadas sobre a estrutura e funcionamento da empresa, como a denominação, o objeto social, a sede, o capital social, a quantidade e classes de ações, os órgãos de administração e fiscalização, e as regras para a distribuição de lucros e dividendos.

 

As Sociedades Anônimas podem ser classificadas como abertas ou fechadas. As abertas são aquelas cujas ações são negociadas em bolsa de valores ou mercado de balcão, e estão sujeitas a uma série de obrigações e regras estabelecidas pelos órgãos reguladores do mercado financeiro.

 

Já as fechadas são aquelas cujas ações não são negociadas publicamente, sendo restritas aos acionistas da empresa.

 

Quais informações devem ter no contrato social?

 

O contrato social deve ser elaborado de acordo com o tipo societário escolhido pelo empreendedor, que pode variar conforme o número de sócios, o capital social, a responsabilidade limitada ou ilimitada e o regime tributário.

 

Primeiramente, o nome empresarial, que deve ser registrado de acordo com a legislação vigente, e o objeto social, que descreve as atividades que a empresa exercerá. O contrato também deve especificar a sede da empresa, ou seja, o endereço onde a empresa está estabelecida.

 

O capital social é outra informação crucial, incluindo o valor total e a divisão das quotas entre os sócios. O prazo de duração da sociedade, se houver, também deve ser mencionado no contrato social.

 

Contrato social: tudo o que você precisa saber

 

As responsabilidades, direitos e obrigações de cada sócio devem ser claramente estabelecidos no contrato social. Isso inclui a divisão de lucros e prejuízos, bem como as regras para a tomada de decisões.

 

Por fim, o contrato social deve abordar as regras para a administração da empresa, incluindo a indicação dos administradores e os procedimentos para a realização de assembleias e deliberações entre os sócios.

 

Como elaborar um contrato social?

 

Contrato social: tudo o que você precisa saber

Foto: Freepik

 

Elaborar um contrato social é um passo fundamental na criação de uma empresa. Para desenvolver um contrato social eficiente e que atenda às exigências legais, siga as etapas abaixo:

 

1. Escolher o tipo societário: 

 

Ainda existem muitos outros tipos de sociedades no Brasil, mas mostramos apenas os principais. Com isso, é fundamental estar bem atento na hora de escolher qual o tipo societário. 

 

Cada tipo tem suas características, vantagens e desvantagens, e exige um modelo de contrato social específico. É importante consultar um advogado ou contador para escolher o tipo societário mais adequado ao seu negócio.

 

2. Definir os sócios:

 

É preciso identificar e qualificar os sócios que irão compor a empresa, informando seus dados pessoais, como nome, nacionalidade, estado civil, profissão, CPF, RG e endereço.

 

Também é preciso definir a participação de cada sócio no capital social e nos lucros e prejuízos da empresa.

 

3. Definir o nome da empresa:

 

É preciso escolher um nome empresarial para a empresa, que pode ser uma firma (com o nome de um ou mais sócios) ou uma denominação (com uma expressão de fantasia). O nome deve ser original e não pode ser igual ou semelhante a outro já existente.

 

É recomendável fazer uma pesquisa prévia na Junta Comercial ou no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas para verificar a disponibilidade do nome escolhido.

 

4. Definir o objeto social:

 

É preciso descrever as atividades econômicas que a empresa irá exercer, com clareza e precisão. O objeto social deve estar de acordo com o tipo societário escolhido e com o Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE).

 

É importante definir bem o objeto social para evitar problemas fiscais e tributários no futuro.

 

5. Definir a sede e as filiais:

 

É preciso informar o endereço completo do local onde a empresa irá funcionar e de eventuais filiais. A sede e as filiais devem estar regularizadas perante os órgãos competentes, como prefeitura, bombeiros e vigilância sanitária.

 

É preciso obter alvarás e licenças para o exercício das atividades da empresa.

 

6. Definir o prazo de duração:

 

É preciso estabelecer o tempo indeterminado ou determinado da sociedade. Se for determinado, é preciso indicar a data de início e de término da sociedade. Se for indeterminado, é preciso indicar a data de início da sociedade.

 

7. Definir o capital social:

 

É preciso informar o valor total do investimento inicial dos sócios na empresa e a forma de integralização (dinheiro, bens ou serviços). O capital social deve ser compatível com o objeto social e com o porte da empresa. O capital social pode ser alterado posteriormente mediante alteração contratual.

 

8. Definir a administração:

 

É preciso definir quem irá gerir a empresa, quais serão os poderes e as responsabilidades do administrador ou dos administradores. O administrador pode ser um dos sócios ou uma pessoa contratada para esse fim. O administrador deve ter capacidade jurídica e idoneidade moral para exercer suas funções.

 

9. Definir o foro:

 

É preciso indicar a cidade onde serão resolvidas as questões judiciais envolvendo a empresa e os sócios. Geralmente, o foro escolhido é o da sede da empresa.

 

Após definir todos esses aspectos, é preciso redigir o contrato social seguindo um modelo adequado ao tipo societário escolhido.  O contrato social deve ser assinado por todos os sócios e por um advogado ou contador habilitado.

 

Guia para abertura da sua empresa 

 

1. Registro do contrato social na Junta Comercial estadual (JUCEMS)

 

O registro na Junta Comercial é um procedimento obrigatório para que sua empresa obtenha o reconhecimento legal necessário para funcionar.

 

Para registrar o contrato social, é preciso apresentar os documentos exigidos, que podem variar conforme a natureza jurídica da empresa. Normalmente, incluem-se o contrato social original, as vias de requerimento padrão, capa de processo, documento de identificação dos sócios e comprovante de pagamento das taxas.

 

Após a entrega dos documentos, a Junta Comercial analisará a documentação e, se tudo estiver correto, o contrato social será registrado. Com o registro aprovado, a empresa receberá um Número de Identificação do Registro de Empresas (NIRE), que comprova a existência legal da organização.

 

2. Apresentação do contrato social para obtenção do CNPJ

 

Após registrar o contrato social na Junta Comercial estadual, é fundamental apresentá-lo na Receita Federal do Brasil (RFB) para obtenção do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). O CNPJ é o número que identifica a empresa perante os órgãos fiscais e é essencial para o funcionamento legal do negócio.

 

Para solicitar o CNPJ, acesse o site da Receita Federal e preencha o Documento Básico de Entrada (DBE) ou Protocolo de Transmissão, conforme a natureza jurídica da empresa. Nessa etapa, é necessário informar dados dos sócios, atividades econômicas, endereço da empresa, entre outras informações relevantes.

 

Após preencher o DBE, anexe uma cópia do contrato social registrado na Junta Comercial e os demais documentos solicitados. A documentação pode ser enviada por meio eletrônico ou entregue presencialmente na unidade da Receita Federal responsável pelo domicílio fiscal da empresa.

 

A RFB analisará a documentação e, se estiver em conformidade com as exigências, concederá o CNPJ à empresa. 

 

3. Registro na prefeitura municipal para obtenção do Alvará de funcionamento

 

Com o CNPJ em mãos, é imprescindível registrar a nova empresa na prefeitura municipal para obtenção do Alvará de Funcionamento. Ele é um documento que autoriza a empresa a exercer suas atividades no local estabelecido e garante que ela atenda às exigências legais e de segurança.

 

Para obter o Alvará de Funcionamento, é necessário entrar em contato com a prefeitura do município onde a empresa está localizada e verificar os documentos e requisitos específicos para a atividade desejada.

 

Geralmente, são solicitados documentos como o CNPJ, contrato social, comprovante de endereço, inscrição estadual e, em alguns casos, laudos técnicos e de vistoria.

 

Depois de reunir a documentação necessária, entregue-a ao órgão responsável na prefeitura. A administração municipal analisará os documentos e, caso estejam de acordo com as normas, emitirá o Alvará de Funcionamento.

 

Lembre-se de que, em alguns casos, pode ser necessário obter licenças e autorizações adicionais, como a Licença Ambiental e a Licença Sanitária, dependendo da atividade da empresa. 

 

4. Solicitação de alvarás/licenças auxiliares conforme a atividade

 

É crucial estar ciente da necessidade de solicitar alvarás e licenças auxiliares, conforme a atividade exercida pela empresa. Esses documentos complementares asseguram que o negócio esteja em conformidade com as normas e regulamentações específicas de seu segmento.

 

Algumas atividades exigem licenças e alvarás específicos, como a Licença Ambiental, requerida para empresas com potencial impacto ambiental, e a Licença Sanitária, necessária para estabelecimentos que atuam no setor de alimentos, bebidas, medicamentos, produtos de higiene e cosméticos, entre outros.

 

Para solicitar essas licenças e alvarás, entre em contato com os órgãos responsáveis, como a Vigilância Sanitária, órgãos de meio ambiente ou secretarias municipais. Cada órgão possui seus próprios requisitos e documentações exigidas para a emissão das licenças.

 

Com a obtenção dos alvarás e licenças auxiliares, sua empresa estará em conformidade com as regulamentações específicas, garantindo um funcionamento legal e seguro, além de evitar multas e penalidades.

 

5. Registro na Secretaria de Fazenda Estadual para obtenção da Inscrição Estadual (somente para atividades de comércio)

 

Após obter o CNPJ e o Alvará de Funcionamento, é necessário registrar a nova empresa na Secretaria de Fazenda Estadual para obtenção da Inscrição Estadual, especialmente para atividades de comércio. Essa inscrição é fundamental para regularizar a empresa perante os órgãos fiscais estaduais e viabilizar a emissão de notas fiscais.

 

Para solicitar a Inscrição Estadual, acesse o site da Secretaria de Fazenda do seu estado e preencha o formulário de cadastro com as informações solicitadas, como dados da empresa e atividade exercida. Anexe os documentos necessários, como CNPJ, contrato social e alvará de funcionamento.

 

A Secretaria de Fazenda analisará a documentação e, se estiver em conformidade, concederá a Inscrição Estadual à empresa. Com essa inscrição, sua empresa estará apta a cumprir suas obrigações fiscais estaduais, como a apuração e o pagamento do ICMS, garantindo a regularidade do negócio.

 

Como alterar o contrato social

 

Contrato social: tudo o que você precisa saber

 

Alterar o contrato social é um processo necessário quando ocorrem mudanças na estrutura ou nas atividades da empresa. Primeiramente, identifique os pontos do contrato social que precisam ser alterados e discuta com os sócios as mudanças necessárias.

 

Para alterar o contrato social, o primeiro passo é elaborar um termo de alteração contratual. Esse documento deve conter as cláusulas que serão modificadas e as novas disposições. Todos os sócios devem assinar o termo e um advogado ou contador também deve assinar como testemunha.

 

O segundo passo é registrar o termo de alteração contratual no órgão competente, que pode ser a Junta Comercial ou o Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, dependendo do tipo societário da empresa.

 

É preciso pagar uma taxa e apresentar alguns documentos, como cópias do contrato social original e das alterações anteriores, se houver.

 

O terceiro passo é solicitar um novo CNPJ à Receita Federal, informando as alterações ocorridas na empresa. O novo CNPJ será emitido em até 48 horas após a solicitação. O CNPJ é o número que identifica a empresa perante os órgãos públicos e é essencial para a emissão de notas fiscais e o pagamento de impostos.

 

O quarto passo é comunicar as alterações do contrato social aos demais órgãos públicos que tenham relação com a empresa, como prefeitura, secretaria da fazenda estadual, INSS e FGTS. Também é preciso atualizar os dados junto aos fornecedores, clientes e bancos.

 

A alteração do contrato social é um processo burocrático e demorado, que pode levar até 30 dias para ser concluído. Por isso, é importante planejar bem as mudanças na empresa e contar com a ajuda de um profissional especializado para evitar erros e problemas legais.

 

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Se você chegou até o final deste artigo, pode ver a escolha e elaboração do contrato social são processos fundamentais na vida de uma empresa, e é crucial entender como gerenciar esses documentos adequadamente. 

 

Sendo assim, nós da Contili Contabilidade Campo Grande estamos à disposição para auxiliá-lo nessa jornada, oferecendo serviços especializados em contabilidade e assessoria empresarial.

 

Com nossa experiência e conhecimento no setor, garantimos que sua empresa esteja sempre em conformidade com a legislação, permitindo que você foque no crescimento do seu negócio com tranquilidade e segurança.

 

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Contrato social: tudo o que você precisa saber