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Razão Social e nome fantasia: qual a diferença?

Razão Social e nome fantasia: qual a diferença?

Você já se perguntou o que é razão social e nome fantasia de uma empresa? Nós sabemos que pode parecer tudo muito confuso. Afinal, qual a diferença entre os dois? Leia esse artigo até o final e descubra!

 

Empreendedor, você já se perguntou qual é a diferença entre razão social e nome fantasia? Ambos são termos essenciais no mundo dos negócios, mas sabemos que podem causar uma certa confusão.

 

Este artigo é feito especialmente para você que está empreendendo, seja abrindo um novo negócio ou buscando aprimorar o seu já existente. Vamos descomplicar esses conceitos, tornando-os claros e compreensíveis.

 

E não se preocupe, embora esses termos possam parecer complexos, nós, da Contili Contabilidade Campo Grande, estamos aqui para tornar tudo simples e direto ao ponto.

 

Então, vamos descobrir o conceito e a diferença de cada um? 

 

O que é razão social?

 

A razão social é o nome de registro jurídico da sua empresa. Ela que vai aparecer em todos os documentos legais e contratos. Isso inclui desde documentos fiscais e contábeis, como notas fiscais e declarações de impostos, até acordos comerciais, como contratos de fornecimento ou de serviços.

 

A razão social não é apenas um nome, é a identidade oficial da sua empresa perante a lei. Quando a empresa é registrada, a razão social se torna o identificador exclusivo que a distingue de todas as outras empresas no registro público.

 

Portanto, a razão social precisa ser única e não pode ser igual ou muito similar à de outras empresas já registradas.

 

Além disso, a razão social deve refletir a natureza jurídica da empresa. Isso significa que ela precisa incluir um termo que indique o tipo de entidade jurídica da empresa, como Sociedade Anônima (S.A.), Limitada (Ltda.), entre outros.

 

Para exemplificar, podemos citar uma das maiores empresas do Brasil: a Petrobras. Embora seja conhecida pelo seu nome fantasia, a razão social da empresa é Petróleo Brasileiro S.A. É sob esse nome que a Petrobras realiza todas as suas operações legais e contratuais.

 

Embora a razão social não seja o nome que geralmente aparece em anúncios ou lojas (esse é o papel do nome fantasia, que vamos abordar no próximo tópico), ela é crucial para as operações oficiais e a existência legal do seu negócio

 

O que é nome fantasia?

 

O nome fantasia, por outro lado, é como a empresa se apresenta para o público. É o nome comercial que aparece nas fachadas das lojas, nos sites, nos anúncios e em todas as situações de contato com os clientes.

 

O nome fantasia é, na prática, a identidade da marca, o nome pelo qual a empresa é conhecida pelos consumidores.

 

Diferente da razão social, o nome fantasia não precisa refletir a natureza jurídica da empresa e tem menos restrições legais. Ele pode ser mais criativo, cativante e comercialmente atraente.

 

Voltando ao exemplo da Petrobras, “Petrobras” é na verdade o nome fantasia da empresa. Embora a razão social seja Petróleo Brasileiro S.A., é pelo nome “Petrobras” que a empresa é reconhecida e lembrada pelo público.

 

O nome fantasia desempenha um papel crucial na construção da imagem e da reputação da empresa. É o nome que os clientes vão associar aos produtos ou serviços que a empresa oferece.

 

Qual é a diferença entre razão social e nome fantasia?

 

Razão Social e nome fantasia: qual a diferença?

Foto: cookie_studio/Freepik

 

Para entender melhor a diferença entre razão social e nome fantasia, vamos focar em uma característica chave: a obrigatoriedade do registro.

 

Como falamos anteriormente, a razão social é o nome oficial da empresa, usada em documentos legais e contratuais. É única para cada empresa, deve refletir a natureza jurídica do negócio e seu registro é obrigatório.

 

A razão social é essencial para garantir a legalidade da empresa e para a sua operação no âmbito legal e fiscal.

 

Por outro lado, temos o nome fantasia. Este é o nome comercial, utilizado em situações de contato com o público e na publicidade. Ele não precisa refletir a natureza jurídica da empresa e pode ser mais criativo e atrativo.

 

Diferentemente da razão social, o registro do nome fantasia não é obrigatório, mas é altamente recomendável. Mesmo que uma empresa possa operar sem um nome fantasia registrado, o registro oferece proteção legal contra seu uso indevido por terceiros e ajuda a construir a identidade da marca.

 

Além disso, sem o registro, pode haver problemas no futuro caso outra empresa decida registrar e reivindicar legalmente esse nome.

 

Portanto, enquanto a razão social é uma exigência legal e obrigatória para a existência de qualquer empresa, o nome fantasia é uma ferramenta de marketing e branding que, apesar de não ser legalmente obrigatório, é extremamente importante para a visibilidade e identidade da empresa perante o público.

 

Por que a razão social e o nome fantasia são importantes?

 

Razão Social e nome fantasia: qual a diferença?

Foto: rawpixel/Freepik

 

A razão social e o nome fantasia são duas faces de uma mesma moeda, cada uma com suas funções e importâncias específicas no mundo empresarial.

 

A razão social é importante porque é a identidade jurídica da empresa. Sem uma razão social registrada, uma empresa não pode existir legalmente. É por meio da razão social que a empresa é reconhecida em todos os ambientes legais e oficiais, desde o pagamento de impostos até a celebração de contratos comerciais.

 

Por outro lado, o nome fantasia é a face da empresa para o mundo exterior. Ele é a identidade de mercado da empresa, a primeira impressão que os consumidores terão. 

 

Portanto, embora a razão social e o nome fantasia tenham funções diferentes, ambos são de extrema importância para o sucesso de um negócio. Enquanto a razão social garante a legalidade e a operação oficial da empresa, o nome fantasia ajuda a construir a imagem e a reputação da marca perante o público.

 

Como escolher a Razão Social?

 

A escolha da razão social é uma etapa crítica na formação de uma empresa. Aqui estão algumas dicas sobre como escolher de forma assertiva:

 

1. Entenda a natureza do seu negócio: A razão social deve refletir a natureza jurídica da sua empresa. Por exemplo, se a sua empresa for uma sociedade limitada, o termo “Ltda.” deve aparecer na razão social.

 

2. Escolha um nome único: A razão social deve ser única. Antes de se decidir, é importante fazer uma pesquisa para verificar se o nome escolhido já não está registrado por outra empresa.

 

3. Seja claro e conciso: Embora a razão social não seja o nome que será utilizado em seu marketing, ainda é importante que ela seja clara e fácil de entender. Evite nomes muito longos ou complexos que possam gerar confusão.

 

4. Consulte um especialista: Escolher uma razão social é um passo importante e pode ter implicações legais. Por isso, é sempre uma boa ideia consultar um contador antes de se decidir.

 

Razão Social e nome fantasia: qual a diferença?

 

5. Registre a razão social: Após escolher a razão social, é crucial registrá-la formalmente. Esse registro garante a legalidade da empresa e protege o nome contra uso por terceiros.

 

Como escolher o Nome Fantasia?

 

A escolha do nome fantasia é uma parte crucial da criação de uma marca memorável e atraente. Veja abaixo alguns passos que podem ajudar nesse processo:

 

1. Identifique o seu público-alvo: O nome fantasia deve ser atraente e relevante para o público que você deseja atingir. Considere as características, gostos e interesses do seu público ao escolher o nome.

 

2. Seja criativo e original: O nome fantasia é a identidade da sua marca no mercado. Uma escolha criativa e original pode ajudar a sua empresa a se destacar da concorrência.

 

3. Escolha um nome fácil de lembrar e pronunciar: O nome fantasia deve ser fácil de lembrar e pronunciar para que os clientes possam facilmente recordá-lo e compartilhá-lo.

 

4. Considere o registro do nome: Embora não seja obrigatório, o registro do nome fantasia é recomendável para proteger a marca contra uso indevido por terceiros e garantir que a empresa possa operar sob esse nome.

 

5. Pense no futuro: Ao escolher o nome fantasia, é importante considerar não penas as necessidades atuais, mas também os planos futuros para a empresa. Um bom nome fantasia pode crescer e evoluir com a empresa.

 

Como fazer o registro?

 

Razão Social e nome fantasia: qual a diferença?

Foto: katemangostar/Freepik

 

Registrar a razão social e o nome fantasia é um passo fundamental para legitimar a sua empresa e proteger a sua marca. Aqui está o processo para ambos:

 

Da Razão Social:

 

1. Verifique a disponibilidade: Antes de tudo, verifique se a razão social desejada está disponível. Esta pesquisa pode ser realizada online através do banco de dados da Junta Comercial do seu estado.

 

2. Registre na Junta Comercial: O registro da razão social ocorre quando você abre a empresa. Isso é feito na Junta Comercial do estado onde a empresa estará localizada. Você precisará apresentar vários documentos, incluindo o contrato social, que deve listar a razão social escolhida.

 

3. Pague as taxas: Existem taxas associadas ao registro da razão social que variam de acordo com o estado.

 

4. Aguarde a aprovação: Após a submissão dos documentos e o pagamento das taxas, você deve aguardar a aprovação do registro.

 

Do Nome Fantasia:

 

1. Verifique a disponibilidade: Como a razão social, você deve primeiro verificar a disponibilidade do nome fantasia. Você pode fazer isso online, através dos bancos de dados da Junta Comercial do seu estado ou do INPI.

 

2. Registre na Junta Comercial ou no INPI: O registro do nome fantasia pode ser feito na Junta Comercial. No entanto, para obter proteção em todo o país ou mesmo internacionalmente, pode valer a pena registrar o nome fantasia como uma marca no INPI.

 

3. Pague as taxas: Assim como a razão social, existem taxas para registrar o nome fantasia. Estas taxas variam dependendo de onde você registra.

 

4. Aguarde a aprovação: Após a submissão dos documentos e o pagamento das taxas, você deve aguardar a aprovação do registro.

 

Possíveis erros ao escolher a razão social e o nome fantasia

 

Razão Social e nome fantasia: qual a diferença?Foto: DCStudio/Freepik

 

Na empolgação de abrir uma nova empresa, é fácil cometer erros na escolha da razão social e do nome fantasia. Aqui estão alguns erros comuns a serem evitados:

 

1. Escolher nomes muito semelhantes aos de empresas existentes: Embora possa parecer atraente escolher um nome semelhante a uma marca estabelecida, isso pode levar a confusão e até ações legais. É importante verificar a disponibilidade do nome e garantir que ele seja único.

 

2. Escolher um nome limitante: Um nome que é muito específico pode limitar o potencial de crescimento da sua empresa. Por exemplo, se você escolher um nome que reflete uma localização ou um produto específico, isso pode ser um obstáculo se você decidir expandir para novas áreas ou introduzir novos produtos.

 

3. Escolher um nome difícil de pronunciar ou lembrar: Um nome complicado pode dificultar a divulgação boca a boca e tornar mais difícil para os clientes encontrarem sua empresa online.

 

4. Não registrar o nome fantasia: Embora o registro do nome fantasia não seja obrigatório, não registrá-lo pode deixar sua marca vulnerável. Sem registro, outra empresa poderia, teoricamente, começar a usar um nome muito semelhante e confundir seus clientes.

 

5. Não considerar a impressão digital: No mundo de hoje, a presença online é crucial. Não verificar a disponibilidade do nome da sua empresa como um domínio da web ou em plataformas de mídia social pode levar a problemas futuros.

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para a sua empresa

 

Escolher e registrar a razão social e o nome fantasia é apenas um dos muitos passos no processo de criação de uma empresa.

 

Os desafios não param por aí, pois há uma série de aspectos jurídicos, fiscais e financeiros a serem considerados. É aqui que a Contili Contabilidade Campo Grande pode te ajudar.

 

Com nossa expertise em contabilidade e entendimento das necessidades dos empreendedores, nossa equipe está preparada para oferecer orientação e suporte em todas essas questões.

 

Está pronto para dar o próximo passo na sua jornada de empreendedorismo com total confiança? Entre em contato com a gente.

 

Razão Social e nome fantasia: qual a diferença?

Como abrir uma empresa de representação comercial?

Como abrir uma empresa de representação comercial?

Quer saber como formalizar o seu negócio de representação comercial e abrir uma empresa? Leia este artigo até o fim que temos o guia completo para você!

 

Como representante comercial autônomo, você conhece bem a dinâmica do mercado e já tem um bom relacionamento com seus clientes. Mas você já pensou em dar um passo adiante e formalizar seu negócio abrindo uma empresa?

 

Não se preocupe se a ideia parece complicada ou se termos como “processos de abertura” e “obrigações fiscais” parecem assustadores.

 

Neste guia, nós da Contili Contabilidade Campo Grande, vamos mostrar como regularizar seu negócio e abrir o CNPJ da sua empresa de representação comercial.

 

Nos acompanhe e descubra como esse processo pode ser mais descomplicado do que você imagina. Vamos lá?

 

O que é um representante comercial?

 

Um representante comercial é um profissional que vende produtos ou serviços para empresas ou outras organizações em nome de um fabricante, atacadista ou distribuidor.

 

Ele pode ser pessoa física ou jurídica, com ou sem vínculo empregatício com a empresa que representa. 

 

O representante comercial pessoa física opera como um indivíduo que presta serviços para uma ou mais empresas. Ele recebe uma comissão sobre as vendas realizadas, mas não tem direito aos benefícios trabalhistas.

 

Ele deve pagar imposto de renda como autônomo e contribuir para o INSS.

 

O representante comercial pessoa jurídica opera como uma empresa, podendo ter vários representantes trabalhando sob o mesmo CNPJ. Ele recebe uma nota fiscal sobre as vendas realizadas, mas também não tem direito aos benefícios trabalhistas.

 

Assim como a pessoa física, precisa pagar seus impostos como empresa e fazer a contribuição ao INSS.

 

No entanto, é importante frisar que possuir um CNPJ como representante comercial é um diferencial valioso. Muitas empresas dão preferência a estabelecer relações comerciais com profissionais que possuem empresa aberta.

 

A razão para isso é que um CNPJ contribui para transmitir uma imagem de maior profissionalismo e credibilidade ao representante.

 

Por isso, entender como abrir uma empresa de representação comercial é um passo significativo. Além de abrir novas portas no mercado, permite ao representante comercial a oportunidade de expandir seus negócios de maneira mais sólida e estruturada.

 

Representante comercial pode ser MEI?

 

Como abrir uma empresa de representação comercial?

Foto: wayhomestudio/Freepik

 

Antes de mostrarmos o passo a passo da abertura de uma empresa, precisamos responder uma dúvida muito comum: representante comercial pode abrir um MEI? 

 

O MEI (Microempreendedor Individual) é um regime simplificado que permite que profissionais autônomos e pequenos empreendedores se formalizem e tenham benefícios como CNPJ, emissão de notas fiscais e acesso à previdência social.

 

No entanto, nem todas as atividades podem se enquadrar no MEI. Existem algumas restrições, como o faturamento anual de até R$ 81 mil, a contratação de no máximo um funcionário e a não exigência de registro em conselhos de classe ou legislações específicas.

 

É justamente por esse último motivo que a resposta para a pergunta “representante comercial pode ser mei?” é não.

 

O representante comercial é uma atividade regulamentada pelas leis nº 4.886/65 e nº 8.420/92 e que exige o registro no Conselho Regional dos Representantes Comerciais (CORE) do estado onde atua.

 

Portanto, o representante comercial não pode abrir um MEI, pois essa opção é voltada para profissões que não têm uma instituição fiscalizadora e reguladora. 

 

O processo de abertura de uma empresa de representação comercial

 

Ao decidir abrir uma empresa de representação comercial, é importante entender o processo de abertura e os passos necessários para estabelecer sua empresa no mercado.

 

Nesta seção, vamos explorar o processo da abertura de um CNPJ, desde o registro nos órgãos competentes até a obtenção de licenças e autorizações necessárias para operar legalmente.

 

Vamos analisar os diferentes aspectos envolvidos nesse processo e fornecer orientações para ajudar você a dar os primeiros passos rumo ao sucesso empresarial.

 

1. Faça o seu registro no conselho de classe do seu estado

 

Ao iniciar uma empresa de representação comercial, é fundamental realizar o registro no Conselho Regional dos Representantes Comerciais (CORE) do seu estado.

 

O CORE é o órgão responsável pela regulamentação e fiscalização da atividade dos representantes comerciais.

 

Para efetuar o registro, é necessário reunir a documentação exigida pelo CORE, que pode incluir cópia de documentos pessoais, comprovante de residência, contrato social ou requerimento de empresário individual, entre outros.

 

Além disso, é preciso pagar a taxa de registro estabelecida pelo órgão.

 

O registro no CORE garante a legalidade do exercício da profissão e permite que você atue como representante comercial de forma regularizada, protegendo seus direitos e assegurando a credibilidade perante clientes e empresas representadas.

 

Portanto, certifique-se de seguir os trâmites necessários para realizar o registro no CORE do seu estado e garantir que sua empresa de representação comercial esteja em conformidade com a legislação vigente.

 

2. Defina o nome da sua empresa

 

Como abrir uma empresa de representação comercial?

Foto: Freepik

 

O nome escolhido deve refletir a identidade do seu negócio e ser memorável para os clientes e parceiros. Além disso, ele deve estar relacionado ao segmento dos seus produtos ou serviços, transmitindo profissionalismo e credibilidade.

 

Antes de decidir o nome, é recomendado realizar uma pesquisa de viabilidade para verificar se o nome desejado já não está sendo utilizado por outra empresa e se está de acordo com as regulamentações locais.

 

Você pode consultar a disponibilidade do nome na Junta Comercial ou no Cartório de Registro de Pessoa Jurídica, no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e no Registro.br (para o domínio do site).

 

Além disso, considere escolher um nome que seja curto, simples, fácil de pronunciar e escrever, evitando modismos e termos estrangeiros. Nomes de grafia simples facilitam a busca na internet e até mesmo a indicação entre clientes.

 

Lembre-se também de que o nome precisa ter apelo entre os consumidores, se diferenciar dos concorrentes e transmitir valores ou atributos da sua empresa, como qualidade, confiança, agilidade, eficácia e conforto.

 

Após decidir o nome, é importante fazer o registro do nome da empresa junto aos órgãos competentes, para garantir a exclusividade do seu nome e evitar problemas legais no futuro.

 

3. Escolha a estrutura jurídica da empresa

 

Ao abrir uma empresa de representação comercial, é essencial escolher a estrutura jurídica adequada para o seu negócio. Existem diferentes opções legais disponíveis, e a escolha correta dependerá das características da sua empresa e dos seus objetivos.

 

Uma das opções mais comuns é a constituição de uma Sociedade Limitada (Ltda), na qual a responsabilidade dos sócios é limitada ao valor do capital social. Essa estrutura oferece flexibilidade na gestão e na distribuição dos lucros, além de permitir a entrada de novos sócios no futuro.

 

Outra opção é a constituição de uma Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI), na qual apenas um titular é responsável pela empresa, com sua responsabilidade limitada ao capital investido. Essa estrutura é indicada para empreendedores que desejam ter autonomia e controle total do negócio.

 

Além dessas opções, existem outras estruturas jurídicas como a Sociedade Anônima (S/A), que é mais complexa e indicada para empresas de grande porte, e o Microempreendedor Individual (MEI), para empreendedores com faturamento limitado.

 

A escolha da estrutura jurídica deve levar em consideração aspectos como a responsabilidade dos sócios, a burocracia envolvida, a tributação e as possibilidades de crescimento e captação de recursos.

 

Como abrir uma empresa de representação comercial?

 

4. Escolha o regime tributário da empresa

 

Existem três principais regimes tributários no Brasil: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Cada regime possui suas particularidades em relação à forma de cálculo e pagamento de impostos, sendo importante avaliar as características do seu negócio para escolher a opção mais vantajosa.

 

O Simples Nacional é um regime simplificado que abrange diversas categorias de empresas e oferece uma carga tributária reduzida. Ele é indicado para empresas de menor porte, com faturamento anual dentro dos limites estabelecidos pela legislação.

 

O Lucro Presumido é um regime em que os impostos são calculados a partir de uma margem de lucro presumida, estabelecida por lei. É uma opção mais flexível e adequada para empresas que possuem uma margem de lucro mais alta.

 

Já o Lucro Real é o regime tributário mais complexo, no qual os impostos são calculados com base no lucro líquido real da empresa. É indicado para empresas de grande porte ou que possuam atividades específicas que exijam essa modalidade.

 

Para fazer a escolha correta do regime tributário, é importante analisar diversos fatores, como o porte da empresa, o faturamento previsto, a margem de lucro, entre outros. 

 

5. Elabore o contrato social da empresa

 

Como abrir uma empresa de representação comercial?

Foto: pressfoto/Freepik

 

O contrato social é o coração de qualquer empresa. Ele define os princípios e regras básicas de funcionamento da empresa, descrevendo o objetivo do negócio, a participação de cada sócio (se houver), a divisão de lucros e perdas, entre outros detalhes importantes.

 

No caso de uma empresa de representação comercial, o contrato social deve abordar especificamente as atividades de representação comercial que a empresa irá realizar, bem como a estrutura de comissões e as responsabilidades de cada membro da empresa.

 

O contrato social deve incluir informações como:

 

– Nome da empresa: O nome que você definiu anteriormente.

 

– Objetivo da empresa: Esta seção detalha o tipo de negócio que você vai operar – no caso, uma empresa de representação comercial.

 

– Capital Social: A quantidade de dinheiro ou ativos que você e seus sócios (se houver) estão investindo no negócio.

 

– Participação dos sócios: Se você tiver sócios, esta seção detalha a porcentagem de propriedade de cada um e como os lucros serão divididos.

 

– Administração da empresa: Este item estabelece quem será o responsável pela gestão do negócio.

 

– Regras para a retirada ou entrada de sócios: Se aplicável, este item define os procedimentos para a entrada de novos sócios ou a saída dos existentes.

 

É importante lembrar que o contrato social deve ser feito com cuidado, pois será a referência para qualquer tipo de conflito entre os sócios ou para a solução de dúvidas sobre a gestão da empresa.

 

6. Faça o registro da empresa e obtenha o CNPJ

 

Depois de definir a estrutura jurídica da empresa e elaborar o contrato social, o próximo passo é registrar oficialmente a empresa e obter o CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica). Este é um número único que identifica a sua empresa perante a Receita Federal e outras entidades governamentais.

 

Para fazer isso, você deve ir à Junta Comercial do seu estado ou ao Cartório de Registro de Pessoa Jurídica, dependendo da natureza do seu negócio.

 

Lá, você entregará uma série de documentos, incluindo o contrato social, documentos de identificação dos proprietários e comprovante de endereço.

 

Obter o CNPJ é uma etapa crucial na abertura da sua empresa de representação comercial. Ele permitirá que você emita notas fiscais, contrate funcionários, abra uma conta bancária empresarial, solicite empréstimos e crédito empresarial, entre outras operações.

 

7. Obtenha o alvará de funcionamento e as licenças necessárias

 

Como abrir uma empresa de representação comercial?

Foto: Freepik

 

O alvará de funcionamento é emitido pela prefeitura ou administração local e autoriza a sua empresa a operar no local escolhido.

 

A obtenção do alvará normalmente envolve uma inspeção do local para garantir que ele cumpre todas as normas de segurança e saúde, bem como as leis de zoneamento. Portanto, é importante garantir que o local escolhido para o seu negócio esteja de acordo com essas normas.

 

Além do alvará de funcionamento, pode ser necessário obter licenças adicionais, dependendo da natureza do seu negócio de representação comercial. Por exemplo, se você estiver representando empresas de produtos alimentícios, poderá precisar de uma licença da Vigilância Sanitária.

 

É importante verificar quais licenças são necessárias para o seu tipo específico de negócio e garantir que você as obtenha antes de começar a operar. O não cumprimento destas regulamentações pode resultar em multas e até no fechamento do seu negócio. 

 

Se você achou o processo de abertura de uma empresa de representação comercial interessante e deseja se aprofundar ainda mais no assunto, temos um artigo completo em nosso blog com o passo a passo detalhado sobre a abertura de um CNPJ. Clique aqui para ler!

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa

 

Sabemos que abrir uma empresa, principalmente no setor de representação comercial, pode parecer um processo complicado e burocrático.

 

São várias etapas, desde a elaboração do contrato social, passando pelo registro da empresa e obtenção do CNPJ, até o cumprimento de todas as obrigações fiscais.

 

No entanto, lembre-se de que você não precisa fazer isso sozinho.  Nós da Contili Contabilidade Campo Grande temos uma equipe de contadores especializados prontos para ajudar você em cada etapa do processo.

 

Oferecemos uma gama completa de serviços contábeis, incluindo assessoria para abertura de empresas, planejamento tributário, e suporte contínuo para garantir que a sua empresa esteja sempre em conformidade com todas as obrigações legais e fiscais.

 

Se você está pronto para dar o próximo passo e abrir a sua empresa de representação comercial, entre em contato com a gente hoje mesmo. 

 

Como abrir uma empresa de representação comercial?

Como vender mais no Dia dos Pais? Estratégias para aplicar no seu negócio

Como vender mais no Dia dos Pais? estratégias para aplicar no seu negócio

Quer alavancar suas vendas neste Dia dos Pais? Descubra estratégias práticas e transforme essa data em lucro para seu negócio! 

 

Uma das datas comemorativas mais especiais do ano está se aproximando e você está se perguntando como aproveitar ao máximo esse dia?

 

Seja você um empreendedor iniciante ou um veterano do comércio, sabemos que as datas especiais podem trazer tanto oportunidades como desafios.

 

Mas não se preocupe! Preparamos este artigo com dicas e orientações para ajudá-lo nessa jornada.

 

Vamos explorar juntos desde o entendimento do comportamento do consumidor, passando pela importância do planejamento financeiro e precificação correta, até ideias inovadoras para promoções.

 

Está pronto para descobrir as diferentes maneiras de impulsionar suas vendas neste Dia dos Pais? Então, continue lendo este artigo e prepare-se para insights que podem transformar o desempenho do seu negócio!

 

Importância das datas comemorativas para o seu negócio

 

Não há como negar: as datas comemorativas desempenham um papel significativo no mundo dos negócios.

 

De maneira geral, esses são períodos em que os consumidores estão mais inclinados a fazer compras, seja para presentear alguém especial, celebrar a ocasião ou simplesmente se dar um mimo.

 

Portanto, essas datas tornam-se períodos ideais para as empresas aumentarem suas vendas e melhorarem o faturamento.

 

Porém, o benefício das datas comemorativas vai além do simples aumento nas vendas. Elas também oferecem uma excelente oportunidade para destacar sua marca.

 

Com campanhas de marketing criativas e temáticas, é possível atrair a atenção dos clientes, se destacar da concorrência e criar uma conexão emocional com o público.

 

Essa conexão não apenas chama a atenção para sua empresa durante a data comemorativa, mas também pode criar um vínculo duradouro que incentive os clientes a retornarem mesmo após o término da celebração.

 

Além disso, as datas comemorativas são momentos perfeitos para demonstrar aos seus clientes o quanto eles são valorizados. Isso pode ser feito através de promoções especiais, mensagens de agradecimento, eventos exclusivos e muito mais.

 

Tais ações contribuem significativamente para a satisfação do cliente, ajudando a promover a fidelização e aumentando o engajamento com a marca.

 

O que o cliente quer? 

 

Como vender mais no Dia dos Pais? estratégias para aplicar no seu negócio

 

Os clientes são o coração do seu negócio e atender às suas expectativas é a chave para maximizar suas vendas nesta data comemorativa. Mas o que os clientes realmente querem?

 

Primeiramente, as pessoas procuram presentes que sejam significativos e que demonstrem sua apreciação pelos pais. Isso pode incluir desde produtos personalizados que refletem os hobbies ou interesses do pai, até serviços exclusivos que proporcionam experiências memoráveis.

 

Além disso, a qualidade é de extrema importância. Os clientes querem dar aos pais presentes que sejam duráveis e confiáveis, que demonstram cuidado e consideração.

 

Um presente de qualidade não é apenas uma forma de celebrar a data, mas também é uma maneira de demonstrar respeito e admiração duradouros.

 

O preço também é uma consideração importante. Embora a data seja uma ocasião especial, as pessoas ainda querem sentir que estão obtendo um bom valor pelo seu dinheiro.

 

Eles estão à procura de presentes que sejam valiosos e significativos, mas que também se encaixam em seu orçamento.

 

Por fim, os clientes querem sentir que são valorizados. Eles apreciam o bom atendimento ao cliente, especialmente em uma data comemorativa.

 

Querem que suas perguntas sejam respondidas, suas preocupações sejam ouvidas e suas necessidades sejam atendidas de forma rápida e eficaz.

 

Tenha um planejamento

 

Datas comemorativas são uma ocasião que demanda uma atenção especial dos negócios, especialmente quando se trata de planejamento financeiro.

 

Saber o que esperar e como se preparar financeiramente para essa data pode ser o diferencial que maximiza o seu sucesso de vendas e minimiza o stress e o risco financeiro.

 

O primeiro passo no planejamento financeiro é estimar a demanda. Analise as vendas dos anos anteriores, identifique tendências e faça previsões realistas para este ano.

 

Lembre-se, é importante considerar fatores externos como a economia atual e as mudanças no comportamento do consumidor.

 

Com base nessa previsão, você pode planejar seu orçamento de compras e estoque. Certifique-se de ter estoque suficiente dos produtos mais populares para a data comemorativa, mas evite o excesso que pode levar a perdas.

 

É essencial equilibrar a demanda esperada com o capital disponível para evitar a falta de produtos ou a superlotação de estoque.

 

Além disso, é importante incluir em seu planejamento os custos adicionais que podem surgir com as ações promocionais. Pode ser a produção de material publicitário, a criação de ofertas especiais ou a organização de eventos para os clientes.

 

Tenha em mente que esses custos devem ser considerados um investimento, já que ajudam a atrair e reter clientes.

 

Por fim, o planejamento financeiro deve incluir uma análise pós-evento. Depois que a data passar, revise seus números, avalie o que funcionou e o que não funcionou, e use essas informações para melhorar o planejamento para o próximo ano.

 

Faça uma precificação justa

 

Como vender mais no Dia dos Pais? estratégias para aplicar no seu negócio

 

Ter um preço justo não significa necessariamente oferecer o preço mais baixo.

 

Em vez disso, trata-se de estabelecer um preço que reflita o valor real do que você está oferecendo, levando em conta fatores como custos de produção, valor de mercado e a percepção do cliente.

 

Em outras palavras, um preço que seja tanto acessível para o cliente quanto rentável para a empresa.

 

Neste contexto, é importante considerar como os preços podem afetar as decisões de compra. Muitos clientes estão dispostos a gastar um pouco mais para comprar um presente especial para o pai, porém, também procuram sentir que estão recebendo um bom valor pelo dinheiro.

 

Assim, é essencial garantir que a qualidade e o valor percebidos dos produtos ou serviços estejam alinhados com o preço que você está pedindo.

 

Ideias de ações para o Dia dos Pais

 

Como vender mais no Dia dos Pais? estratégias para aplicar no seu negócio

Foto: Freepik

 

Preparamos algumas dicas práticas e originais de ações que você pode implementar para aproveitar ao máximo essa data especial. 

 

1. Criação de produtos ou serviços exclusivos

 

Uma excelente forma de chamar a atenção para o seu negócio é através da criação de produtos ou serviços exclusivos para essa data. Independentemente do tipo de negócio que você tem, há sempre uma maneira criativa de tornar essa data com ofertas únicas.

 

Se você está no setor de varejo, considere criar pacotes de presentes temáticos, que podem incluir uma combinação de seus produtos mais populares.

 

Ou ainda, você pode considerar a personalização de alguns de seus produtos para a ocasião, adicionando mensagens especiais ou embalagens temáticas.

 

Se o seu negócio é baseado em serviços, pense em oferecer pacotes especiais. Por exemplo, se você tem um restaurante, poderia criar um menu especial para a ocasião. Se você tem uma academia, pode oferecer uma promoção onde os pais podem treinar gratuitamente por um determinado período.

 

Não importa o que você decida fazer, a ideia é que esses produtos ou serviços exclusivos sejam algo que os clientes não podem encontrar em nenhum outro lugar.

 

2. Lançamento de promoções e ofertas especiais

 

Ofertas atraentes podem incentivar clientes a escolherem seu negócio ao invés do concorrente, a experimentarem um novo produto ou serviço, ou simplesmente a fazerem uma compra que já estavam considerando.

 

Você pode considerar uma variedade de tipos de promoções. Descontos percentuais, ofertas do tipo ‘compre um, leve outro’, ou ainda um brinde especial na compra de um determinado produto são apenas algumas ideias.

 

Essas ofertas podem ser aplicadas a produtos ou serviços específicos, ou até mesmo à compra total, dependendo da sua estratégia.

 

Para tornar a promoção ainda mais atraente, você pode adicionar um elemento de exclusividade ou urgência. Por exemplo, limitar a oferta aos primeiros 100 clientes ou fazer uma ‘venda relâmpago’ que dura apenas algumas horas pode incentivar os clientes a agirem rapidamente.

 

No entanto, é importante garantir que as promoções e ofertas especiais sejam bem planejadas. Elas devem ser atraentes para os clientes, mas também financeiramente sustentáveis para o negócio.

 

Lembre-se, o objetivo não é apenas aumentar as vendas a curto prazo, mas também construir relacionamentos duradouros com os clientes.

 

3. Estratégias de engajamento nas redes sociais

 

Como vender mais no Dia dos Pais? estratégias para aplicar no seu negócio

Foto: Freepik

 

Neste mundo digitalmente conectado, as redes sociais são uma plataforma poderosa para engajar o público e impulsionar as vendas.

 

Nessa data comemorativa, as estratégias de engajamento nas redes sociais podem assumir várias formas, todas projetadas para criar uma conexão emocional com seu público, aumentar a consciência da marca e, claro, incentivar as vendas.

 

Uma ideia é lançar uma campanha temática nas suas redes sociais. Pode ser algo tão simples quanto pedir aos seus seguidores que compartilhem suas fotos ou histórias favoritas de seus pais usando uma hashtag específica.

 

Isso não apenas aumenta a interação com sua marca, mas também fornece conteúdo gerado pelo usuário que pode ser compartilhado para fortalecer sua comunidade online.

 

Outra ideia poderia ser realizar concursos ou sorteios nas redes sociais. Por exemplo, você poderia pedir aos seguidores para marcar um amigo ou compartilhar uma publicação para ter a chance de ganhar um prêmio.

 

Essas competições podem gerar excitação em torno de sua marca e também podem ajudar a expandir seu alcance nas redes sociais.

 

Finalmente, não subestime o poder de um bom conteúdo. Posts relacionados a data, seja um vídeo emocionante, dicas de presentes ou até mesmo uma postagem de blog útil, podem aumentar o engajamento e direcionar o tráfego para o seu site.

 

4. Campanhas temáticas de marketing por e-mail 

 

O e-mail continua sendo uma das ferramentas de marketing digital mais eficazes, e dias comemorativos oferecem uma oportunidade perfeita para explorar o marketing por e-mail temático.

 

Ao criar uma campanha de e-mail para o dia comemorativo, você pode se conectar com seus clientes de maneira personalizada e direta, destacando produtos, serviços ou ofertas especiais.

 

Você pode começar com um e-mail de “salvar a data” para informar seus clientes sobre quaisquer vendas ou eventos especiais que você está planejando para o Dia dos Pais. Conforme a data se aproxima, envie lembretes regulares com mais detalhes e ofertas especiais.

 

Outra abordagem é oferecer conteúdo útil e relevante, como ideias de presentes ou dicas sobre como celebrar a ocasião. Isso pode não apenas aumentar a abertura e a leitura dos seus e-mails, mas também estabelecer sua marca como uma fonte de valor e informação.

 

A personalização também pode desempenhar um papel significativo na eficácia de sua campanha de marketing por e-mail. Aproveite os dados que você tem sobre seus clientes para personalizar seus e-mails, seja usando o nome do cliente, recomendando produtos com base em compras anteriores ou oferecendo promoções direcionadas.

 

Finalmente, não se esqueça de uma chamada à ação clara em cada e-mail, direcionando os clientes para o seu site, loja ou um produto específico. Uma campanha de e-mail bem executada pode ajudar a aumentar as vendas, reter clientes e fortalecer o relacionamento da sua marca com seu público.

 

 

Servidor público pode abrir empresa? O que diz a lei

Servidor público pode abrir empresa? O que diz a lei

É servidor público e está em dúvida se pode ou não abrir uma empresa? Leia o nosso artigo e descubra!

Se você é servidor público e está considerando a possibilidade de abrir o próprio negócio, este artigo foi feito para você. 

Sabemos que este é um tema complexo, repleto de nuances e particularidades legais que necessitam de um olhar atento e compreensão mais detalhada.

Por isso, nós da Contili Contabilidade Campo Grande, fizemos este artigo para esclarecer dúvidas e fornecer orientações importantes. 

Se você busca informações confiáveis e precisa entender as possibilidades e restrições para o empreendedorismo no setor público, convidamos você a prosseguir com a leitura. Vamos lá?

Servidor público pode abrir empresa?

Desvendando o mistério: servidor público pode abrir empresa?

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O questionamento sobre a possibilidade de um servidor público abrir uma empresa é frequente e a resposta para isso não é simplesmente um sim ou não. Há variáveis e condições específicas que devem ser levadas em consideração.

De acordo com a legislação brasileira, servidores públicos, de modo geral, podem ser sócios de uma empresa.

No entanto, é fundamental ressaltar que eles não podem ter participação na administração da empresa, nem exercer qualquer atividade remunerada nela.

A lei impõe essas restrições para evitar conflitos de interesse e garantir que o servidor se dedique integralmente ao exercício de seu cargo público.

Caso o servidor público decida abrir uma empresa, ele deve ser apenas um sócio investidor.

Isso significa que o servidor pode contribuir com o capital inicial ou contínuo para a empresa, mas não pode ter qualquer envolvimento na administração ou operação do negócio.

Servidor público federal e o CNPJ

Se você é um servidor público que trabalha para o governo federal, talvez esteja se perguntando: “Posso abrir minha própria empresa?” A resposta é sim, mas existem regras importantes que você precisa seguir.

Estas regras vêm do Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, também conhecido como Lei nº 8.112.

De acordo com essa lei, um servidor público federal pode, sim, abrir uma empresa, mas não pode se envolver na administração ou operação diária da mesma.

Em outras palavras, você pode ser acionista, cotista ou comanditário de uma empresa, ou seja, pode investir seu dinheiro na empresa, mas não pode tomar decisões sobre como ela é administrada ou operada.

Importante também ressaltar que você não pode retirar um pró-labore, que é um tipo de remuneração para os sócios que administram a empresa.

Como servidor público, você só pode receber os lucros proporcionais à sua parte na empresa.

Servidor público estadual e municipal

Tal como ocorre com os servidores públicos federais, os servidores públicos estaduais e municipais também podem ser confrontados com a questão: “Posso abrir minha própria empresa?”.

A resposta, mais uma vez, é sim – mas com algumas ressalvas importantes.

As regras para servidores públicos estaduais e municipais são geralmente semelhantes às dos federais, mas podem variar de acordo com cada estado e município, já que cada um pode ter seu próprio estatuto para regulamentar o trabalho de seus servidores.

De forma geral, um servidor público estadual ou municipal também pode ser acionista, cotista ou comanditário de uma empresa.

Isso significa que pode investir seu dinheiro no negócio, mas, assim como ocorre com os servidores federais, não pode participar da administração ou da operação diária da empresa.

Servidor público e MEI

Desvendando o mistério: servidor público pode abrir empresa?

Foto: wayhomestudio/Freepik

Um dos modelos de negócio mais populares entre os empreendedores brasileiros é o Microempreendedor Individual, conhecido como MEI.

Este modelo é bastante atraente devido à sua simplicidade administrativa e benefícios fiscais. Mas se você é um servidor público e está se perguntando: “Posso me tornar um MEI?”, a resposta é não.

De acordo com a legislação atual, servidores públicos em atividade, seja em âmbito federal, estadual ou municipal, não podem se tornar MEIs.

Isso está em um  Artigo 21, §3º da Resolução CGSIM 58 de 2020, que diz que “não poderá se inscrever como MEI o ocupante de cargo público federal em comissão ou função de confiança, bem como o servidor da União, autarquias, inclusive especiais, e fundações públicas federais”.

Além disso, a legislação estabelece restrições para servidores públicos se registrarem como MEI devido às suas funções administrativas. 

Isto porque a lei determina que o MEI não pode ser um sócio administrador, o que pode entrar em conflito com a posição de empreendedor administrativo ocupada por um servidor público.

Que tipo de empresa um servidor público pode abrir? 

Quando um servidor público decide abrir uma empresa, existem algumas opções de estrutura legal disponíveis.

Os dois tipos mais comuns são a Sociedade Limitada (LTDA) e a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI).

A Sociedade Limitada (LTDA) é uma forma jurídica bastante utilizada. Nesse modelo, a empresa é formada por dois ou mais sócios, que compartilham a responsabilidade e o controle do negócio.

Desvendando o mistério: servidor público pode abrir empresa?

A LTDA oferece flexibilidade na administração e gestão da empresa, além de proporcionar uma separação clara entre o patrimônio pessoal dos sócios e o patrimônio da empresa.

Outra opção é a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI), que permite a constituição de uma empresa com um único titular. Nesse caso, o servidor público pode ser o único proprietário da empresa.

Além disso, na EIRELI, é possível nomear outra pessoa para administrar o negócio, o que pode ser útil para servidores públicos que desejam delegar a gestão a terceiros qualificados.

Lembre-se de que a escolha do tipo de empresa é uma decisão importante e pode ter implicações legais, tributárias e de responsabilidade significativas.

Portanto, é essencial tomar essa decisão com base em informações claras e atualizadas, buscando sempre o suporte de profissionais qualificados.

Antes de entrar para o serviço público já tinha uma empresa. E agora?

Se você já era um empresário antes de se tornar servidor público, pode estar se perguntando o que acontece com a sua empresa agora.

Este é um cenário bastante comum e a resposta varia de acordo com a sua situação específica.

Primeiramente, é importante lembrar que, conforme mencionado anteriormente, servidores públicos podem ser sócios de uma empresa.

No entanto, não podem administrar ou operar a empresa diariamente, seja em âmbito federal, estadual ou municipal.

Isso significa que, se você era o administrador da sua empresa antes de se tornar servidor público, precisará fazer algumas mudanças.

Em muitos casos, isso significa transferir as responsabilidades de gestão para um sócio ou contratar um gerente para administrar a empresa.

Consequências do não cumprimento das regras

As regras que governam a interação entre servidores públicos e a propriedade ou participação em empresas privadas não são apenas sugestões – são leis.

E como todas as leis, o não cumprimento dessas regras pode levar a sérias consequências.

Se um servidor público não seguir as restrições em relação à propriedade e à administração de empresas privadas, ele pode estar sujeito a uma série de penalidades.

Isso pode incluir, mas não está limitado a, advertências, suspensões e até mesmo demissão do serviço público.

Além disso, podem existir consequências legais adicionais, como multas e, em alguns casos, penalidades criminais.

Além disso, como servidor público, manter a confiança do público em sua imparcialidade e integridade é fundamental.

Ser visto como tendo um conflito de interesses, mesmo que não haja nenhum, pode ser prejudicial para a sua reputação e carreira.

Dessa forma, o não cumprimento dessas regras não é apenas uma questão legal, mas também uma questão de ética e responsabilidade profissional.

Por todas essas razões, é fundamental entender e seguir as leis e regulamentos que se aplicam à sua situação. 

Qual é o primeiro passo para o servidor que quer abrir empresa?

Desvendando o mistério: servidor público pode abrir empresa?

Foto: Freepik

Se você é um servidor público e tem a ambição de abrir sua própria empresa, o primeiro passo que deve considerar é procurar aconselhamento profissional de um contador.

Este profissional será capaz de elucidar as restrições e diretrizes estabelecidas pela legislação brasileira para os servidores públicos que desejam empreender.

Eles podem ajudar a identificar as estratégias legais que podem ser empregadas, considerando a sua situação específica.

Além disso, eles podem fornecer orientação na elaboração de um plano de negócios sólido e na estruturação de sua empresa de uma maneira que cumpra todas as regras e regulamentos.

Este processo pode incluir a escolha da estrutura legal correta para sua empresa, orientação sobre questões fiscais e contábeis, e conselhos sobre as melhores práticas de gestão de negócios.

Lembre-se, o empreendedorismo é uma jornada importante e envolve muitas decisões críticas que podem ter implicações significativas tanto para a sua carreira no serviço público quanto para a sua vida pessoal. Estar bem informado e preparado é crucial para dar este passo.

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa 

Agora que abordamos os desafios e perguntas mais comuns enfrentados por servidores públicos que desejam abrir uma empresa, é hora de introduzir a solução que pode simplificar todo o processo para você: a Contili Contabilidade Campo Grande.

Oferecemos uma variedade de serviços que podem ser personalizados para atender às suas necessidades específicas, desde a elaboração de planos de negócios sólidos até a gestão contábil e fiscal de sua empresa.

Além disso, compreendemos as particularidades envolvidas quando um servidor público decide empreender.

Nossa equipe está pronta para fornecer orientações claras e diretas, desmistificando o processo e garantindo que você esteja ciente de todas as possíveis implicações de suas decisões.

Nosso objetivo é ajudá-lo a alcançar seu sonho de abrir uma empresa de maneira informada e confiante.

Seja você um servidor público federal, estadual ou municipal, estamos aqui para oferecer o suporte de que você precisa.

Por isso, se você é um servidor público e deseja abrir uma empresa, não hesite em entrar em contato conosco. Estamos ansiosos para fazer parte de sua jornada empreendedora.

Desvendando o mistério: servidor público pode abrir empresa?

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

 

Preparamos um guia completo com tudo o que você precisa saber sobre o DAS MEI. Neste artigo, você vai encontrar desde a definição do termo até o que fazer em caso de pagamentos em atraso.

 

Gerir um negócio como um Microempreendedor Individual pode parecer uma montanha-russa de responsabilidades e tarefas, especialmente quando se trata de compreender as obrigações fiscais.

 

E hoje vamos falar dela: a famosa guia DAS do MEI!

 

O Documento de Arrecadação do Simples Nacional, mais conhecido como DAS MEI, é uma parte crucial dessa jornada. E se você já sentiu que está navegando em águas desconhecidas ao lidar com ela, chegou a hora de mudar isso.

 

Neste artigo, nós da Contili Contabilidade Campo Grande vamos desvendar cada aspecto do DAS MEI, transformando este quebra-cabeça complexo em um processo simples e fácil de entender.  

 

Vamos começar?

 

O que é o DAS MEI?

 

O DAS MEI é uma sigla que se refere ao Documento de Arrecadação do Simples Nacional para o Microempreendedor Individual. Trata-se de uma guia única que consolida os principais impostos que um MEI deve pagar, em uma forma simplificada e acessível.

 

Ao se tornar um MEI, o empreendedor se inscreve automaticamente no Simples Nacional, um regime tributário que simplifica a coleta de impostos para pequenas empresas. 

 

Ao invés de precisar calcular e pagar vários impostos separadamente, o MEI paga uma taxa única mensal que é destinada a cobrir suas obrigações fiscais e previdenciárias.

 

O DAS inclui impostos como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ou ISS (Imposto Sobre Serviços), dependendo do tipo de atividade da empresa, além de uma contribuição para a Seguridade Social. 

 

Esta última permite que o MEI tenha acesso a benefícios previdenciários como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade, entre outros.

 

Como é calculado o DAS MEI?

 

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

Foto: katemangostar/Freepik

 

O cálculo da guia DAS é um processo bastante direto, o que simplifica bastante a vida do Microempreendedor Individual.

 

Em vez de uma alíquota variável que muda de acordo com o faturamento, como ocorre com muitos outros tributos, o DAS MEI é um valor fixo que deve ser pago todo mês. Ele é estabelecido com base na categoria de atividade que o microempreendedor realiza.

 

Existem três categorias principais:

 

– Atividades de comércio ou indústria;

– Atividades de prestação de serviços;

– Atividades de comércio e serviços.

 

Para cada uma dessas categorias, o governo federal define um valor específico que é ajustado anualmente com base no salário mínimo. Esses são os valores atuais em 2023: 

 

– R$67 para Comércio ou Indústria (R$66 de INSS + R$1,00 de ICMS);

– R$71 para Prestação de Serviços (R$66 de INSS + R$5,00 de ISS);

– R$72 para Comércio e Serviços (R$66 de INSS + R$6 ICMS e ISS).

 

Quais os impostos do DAS?

 

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

 

INSS (Instituto Nacional do Seguro Social):

 

O INSS é o imposto que garante ao MEI acesso à Previdência Social. Ele é calculado com base em uma alíquota de 5% sobre o salário mínimo vigente.

 

Essa contribuição previdenciária do empresário é fundamental para que o MEI tenha acesso a benefícios como aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, salário-maternidade, auxílio-doença e pensão por morte.

 

ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços):

 

O ICMS é um imposto estadual aplicado sobre a circulação de mercadorias. Para as atividades de comércio, indústria e transporte interestadual e intermunicipal, o valor do ICMS no DAS MEI é fixo e corresponde a R$ 1,00 por mês.

 

É importante ressaltar que o valor do ICMS pode variar de acordo com o estado em que o microempreendedor está registrado.

 

ISS (Imposto sobre Serviços):

 

O ISS é um imposto municipal aplicado sobre a prestação de serviços. Para as atividades de prestação de serviços e transporte municipal, o valor do ISS no DAS MEI é fixo e corresponde a R$ 5,00 por mês.

 

Assim como o ICMS, é importante lembrar que o valor do ISS pode variar de acordo com a legislação de cada município.

 

Como emitir e pagar a guia DAS?

 

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

 

O pagamento da guia é um processo simples e pode ser realizado de forma online, por meio do Portal do Empreendedor ou de aplicativos como o Meu Sebrae ou o App MEI.

 

Aqui estão os passos para emitir e pagar a guia DAS:

 

1. Acesse o Portal do Empreendedor ou um dos aplicativos: Acesse o site oficial do Portal do Empreendedor, onde você encontrará todas as informações e serviços relacionados ao MEI, ou baixe um dos aplicativos disponíveis na App Store ou na Play Store.

 

2. Faça o login: Utilize seu número de CNPJ e a senha cadastrada para fazer login na plataforma.

 

3. Acesse o sistema de emissão de guias: Dentro do Portal do Empreendedor ou do aplicativo escolhido, procure pela opção de emissão da guia DAS MEI ou do “PGMEI – Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – Simei”.

 

4. Selecione o período de apuração: Escolha o período referente ao mês que deseja emitir a guia DAS. Lembre-se de que o pagamento deve ser feito até o dia 20 do mês seguinte.

 

5. Confira os valores: Verifique os valores que serão cobrados na guia DAS, levando em consideração o INSS, ICMS ou ISS, de acordo com a natureza da sua atividade.

 

6. Emita a guia: Após conferir todas as informações, emita a guia DAS MEI.

 

7. Escolha a forma de pagamento: A guia DAS MEI pode ser paga em qualquer banco, casa lotérica ou por meio do internet banking. Você também pode optar pelo débito automático, se tiver conta em um dos bancos conveniados. Verifique qual opção é mais conveniente para você.

 

8. Realize o pagamento: Efetue o pagamento da guia DAS até a data de vencimento. Lembre-se de que o não pagamento acarreta multas e juros.

 

9. Guarde o comprovante: Após realizar o pagamento, guarde o comprovante para eventuais consultas e comprovações futuras.

 

“E se eu não pagar a guia?”

 

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

Foto: yanalya/Freepik

 

Pagar o DAS dentro do prazo estabelecido é essencial para manter a regularidade fiscal do seu negócio e evitar problemas futuros. No entanto, caso você não realize o pagamento da guia DAS, algumas consequências podem ocorrer.

 

É importante estar ciente das possíveis consequências e buscar soluções para regularizar a situação. Veja o que pode acontecer se você não pagar a guia:

 

Multas e juros

 

O não pagamento da guia DAS MEI dentro do prazo estabelecido acarreta a incidência de multas e juros sobre o valor em atraso.

 

A multa por atraso é calculada em 0,33% ao dia, limitada a 20% do valor do imposto devido. Além disso, são aplicados juros de mora de 1% ao mês ou fração.

 

Perda de benefícios previdenciários

 

O pagamento regular da guia DAS MEI garante ao microempreendedor o acesso a benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade, salário-maternidade, auxílio-doença, entre outros.

 

No entanto, a falta de pagamento pode resultar na perda desses benefícios, comprometendo a proteção social do empreendedor.

 

Restrições e impedimentos

 

A falta de pagamento também pode gerar restrições e impedimentos em relação à sua atividade empresarial. Por exemplo, a regularidade fiscal é frequentemente exigida em processos licitatórios e contratos com órgãos públicos.

 

Além disso, você pode enfrentar dificuldades para obter empréstimos ou financiamentos para o seu negócio.

 

Protesto da dívida

 

Caso a dívida referente à guia não seja quitada, ela pode ser protestada em cartório. O protesto da dívida é um ato formal que pode afetar sua reputação e dificultar suas atividades comerciais.

 

Cancelamento do CNPJ

 

Se você deixar de pagar a guia DAS por mais de 36 meses consecutivos e não entregar as declarações anuais obrigatórias (DASN-SIMEI), você poderá ter o seu CNPJ cancelado pelo governo.

 

Isso significa que você deixará de ser MEI e perderá todos os benefícios da categoria.

 

Guia DAS em atraso: o que fazer?

 

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

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Caso você tenha deixado de pagar o DAS dentro do prazo estabelecido, é importante tomar as medidas necessárias para regularizar a situação o mais rápido possível.

 

1. Emita uma nova guia DAS MEI:

 

O primeiro passo é emitir uma nova guia DAS para o período em atraso. Essa nova guia já estará atualizada com as multas e juros referentes ao período de atraso.

 

A emissão pode ser realizada por meio do Portal do Simples Nacional, seguindo os passos que mencionamos anteriormente, ou por meio do Programa Gerador de DAS do Microempreendedor Individual (PGMEI).

 

2. Verifique os valores em atraso: 

 

Ao emitir a nova guia, verifique atentamente os valores em atraso, incluindo as multas e juros que foram calculados.

 

A multa diária é de 0,33%, limitada a 20% do valor da guia. Já os juros são calculados pela taxa Selic, sendo de 1% ao mês ou fração. Certifique-se de que todas as informações estão corretas para evitar problemas futuros.

 

3. Realize o pagamento: 

 

Após emitir a nova guia com os valores atualizados, efetue o pagamento o mais breve possível. Lembre-se de que é importante quitar a dívida o quanto antes para evitar o acúmulo de novas multas e juros.

 

Você pode realizar o pagamento em qualquer banco, casa lotérica ou por meio do internet banking.

 

4. Acompanhe as atualizações da Receita Federal:

 

Fique atento às atualizações da Receita Federal e do Portal do Simples Nacional para verificar se há alguma possibilidade de regularização específica para casos de guia DAS em atraso.

 

A Receita Federal pode disponibilizar programas de parcelamento ou outras opções para ajudar os microempreendedores a regularizarem sua situação.

 

5. Busque auxílio profissional: 

 

Caso esteja enfrentando dificuldades financeiras para quitar a dívida ou caso necessite de orientação adicional, é recomendável buscar auxílio profissional de um contador ou consultor especializado em questões fiscais.

 

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

 

Se você está precisando de orientação, entre em contato com nossa equipe de contadores para te ajudar nesse processo e auxílio na regularização da guia DAS em atraso.

 

Lembre-se de que quanto mais tempo você demorar para regularizar a situação, maiores serão as multas e juros acumulados. Por isso, é fundamental agir o mais rápido possível e buscar resolver qualquer pendência fiscal. 

 

Benefícios de pagar a guia em dia

 

Uma das vantagens de pagar o DAS dentro do prazo estabelecido é a manutenção da regularidade fiscal. Ao estar em dia com as obrigações fiscais, o MEI evita problemas com a Receita Federal, como autuações e multas.

 

Além disso, a regularidade fiscal é um requisito para participar de licitações, contratos com órgãos públicos e acessar linhas de crédito.

 

Outro benefício importante é o acesso aos benefícios previdenciários oferecidos pelo INSS. Ao pagar regularmente a guia, o MEI tem direito a benefícios como aposentadoria por idade, salário-maternidade, auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.

 

Além disso, manter as obrigações fiscais em dia reflete positivamente na imagem do negócio. Pagar o DAS dentro do prazo demonstra comprometimento e responsabilidade, o que contribui para construir uma boa reputação empresarial. 

 

Essa reputação é fundamental para conquistar a confiança dos clientes, fornecedores e parceiros comerciais, sendo um diferencial competitivo no mercado.

 

Diferença entre DAS-MEI e DASN-MEI

 

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

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Por mais que as duas siglas se pareçam, o DAS-MEI e o DASN-MEI são duas obrigações distintas para o microempreendedor individual.

 

Conforme falamos no início do artigo, o DAS se refere à guia mensal de pagamento que o MEI precisa quitar para cumprir com suas obrigações fiscais.

 

Por outro lado, o DASN-MEI é uma declaração anual que o MEI precisa enviar à Receita Federal. Essa declaração tem como objetivo informar o faturamento bruto anual obtido pelo microempreendedor individual no ano-calendário anterior.

 

Mesmo que o MEI não tenha tido faturamento no período, ele ainda é obrigado a entregar a declaração. A DASN-MEI deve ser enviada até o último dia de maio de cada ano.

 

Enquanto o DAS-MEI trata do pagamento mensal dos impostos, o DASN-MEI é uma prestação de contas anual que informa o faturamento bruto do MEI. Ambas as obrigações são importantes para a regularização fiscal do MEI.

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa

 

Ao lidar com as obrigações fiscais do DAS, é fundamental contar com o apoio de uma empresa de contabilidade especializada.

 

A Contili Contabilidade Campo Grande está pronta para oferecer a você, MEI, as soluções necessárias para manter sua contabilidade em dia e garantir a regularidade fiscal do seu negócio.

 

Nossa equipe de profissionais qualificados possui amplo conhecimento sobre as obrigações específicas do MEI. E nós entendemos as necessidades e desafios dos microempreendedores.

 

Por isso, estamos comprometidos em fornecer soluções contábeis personalizadas que atendam às suas demandas específicas. 

 

Entre em contato conosco hoje mesmo!

 

Guia completo do DAS MEI: o que você precisa saber

REFIS 2023: regularize suas pendências fiscais com a prefeitura de Campo Grande

REFIS 2023: regularize suas pendências fiscais com a prefeitura de Campo Grande

 

Começou na última segunda-feira (17), o Programa de Pagamento Incentiva (PPI), mais conhecido como REFIS. Se você está em busca de uma oportunidade para regularizar suas pendências fiscais e colocar suas finanças em ordem, este é o momento ideal para você.

 

Nós, da Contili Contabilidade Campo Grande, preparamos esse artigo completo para que você saiba como o REFIS pode oferecer benefícios e condições especiais para você resolver suas dívidas com a Prefeitura de Campo Grande.

 

Não perca essa chance de retomar sua tranquilidade financeira.

 

O que é o REFIS?

 

O REFIS, é uma iniciativa criada para auxiliar contribuintes e empresas a regularizarem suas pendências fiscais de forma mais acessível e vantajosa.

 

Basicamente, o REFIS permite que os devedores quitem suas dívidas com descontos especiais nas multas e juros, além de oferecer opções de parcelamento estendido.

 

Essas vantagens visam facilitar o processo de pagamento, reduzindo o impacto financeiro para aqueles que enfrentam dificuldades em quitar suas obrigações fiscais.

 

Em Campo Grande, o Programa de Pagamento Incentiva é uma oportunidade para empresários e contribuintes regularizarem sua situação com o município. 

 

Quais são as formas de negociação? 

 

REFIS 2023 regularize suas pendências fiscais com a prefeitura de Campo Grande

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

 

Ao participar do REFIS, os contribuintes têm acesso a diferentes formas de negociação para regularizarem suas pendências fiscais. Essas opções oferecem flexibilidade e permitem que cada pessoa escolha a melhor maneira de quitar suas dívidas.

 

Conheça agora algumas das formas de negociação disponíveis:

 

Para os débitos de natureza imobiliária (por exemplo IPTU):

 

– Pagamento à vista: 90% de desconto em multas e juros;

– Pagamento em até 6 parcelas: 70% de desconto em multas e juros;

– Pagamento em até 12 parcelas: 40% de desconto em multas e juros.

 

Em relação aos débitos de natureza imobiliária, você vai precisar pagar uma parcela inicial correspondente a 5% do total da dívida a ser parcelada. No entanto, cada parcela deve ser de no mínimo 50 reais.

 

Para os débitos de natureza econômica (por exemplo ISS):

 

– Pagamento à vista: remissão de 90% da atualização monetária, dos juros de mora, e das multas incidentes sobre o valor do débito.

– Pagamento em até 6 parcelas: mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 100,00.

– Pagamento de 7 a 12 parcelas: mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 500,00.

– Pagamento de 13 a 18 parcelas: mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 1.000,00.

 – Pagamento de 19 a 24 parcelas: mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 1.250,00.

 – Pagamento de 25 a 36 parcelas: mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 1.500,00.

 – Pagamento de 37 a 48 parcelas: mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 2.000,00.

– Pagamento de 49 a 60 parcelas: mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 2.500,00.

 

Para fazer o parcelamento das dívidas de natureza econômica, você receberá um desconto de 60% no valor dos juros, atualizações monetárias e multas.

 

REFIS 2023: regularize suas pendências fiscais com a prefeitura de Campo Grande

 

E se você tem dívidas de parcelamentos anteriores,  tanto as parcelas já vencidas quanto as que ainda vão vencer, também pode negociá-las nesse REFIS. 

 

Essas são as formas de negociação: 

 

– Pagando à vista: você receberá um desconto de 30% do valor total da dívida;

– Pagamento em até 6 parcelas: você receberá um desconto de 20% do valor total da dívida;

– Pagamento em até 12 parcelas mensais: você receberá um desconto de 10% do valor total da dívida.

 

Quem pode participar do REFIS?

 

REFIS 2023 regularize suas pendências fiscais com a prefeitura de Campo Grande

Foto: lookstudio/Freepik

 

A negociação está aberta a participação de diversos perfis de contribuintes. Tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem aproveitar essa oportunidade para regularizar suas pendências.

 

Empresários, microempresários, profissionais autônomos e pessoas físicas que possuem dívidas com a Prefeitura podem buscar a adesão ao REFIS. 

 

Independentemente do tamanho da dívida ou da natureza do débito, o programa se destina a atender diferentes situações e oferecer uma solução viável para cada contribuinte.

 

Como fazer a negociação?

 

Se você está buscando realizar a negociação ou até mesmo fazer uma simulação, saiba que há diferentes formas de entrar em contato e obter todas as informações necessárias.

 

Se você quiser fazer a negociação ou apenas fazer a simulação, é só acessar o site do REFIS online, ligar para o telefone do Sefin ou pode ir presencialmente na Central de Atendimento ao Cidadão (Rua: Marechal Cândido Mariano Rondon, 2.655, Centro). 

 

Vantagens de regularizar suas pendências fiscais

 

REFIS 2023 regularize suas pendências fiscais com a prefeitura de Campo Grande

Foto: Freepik

 

Regularizar suas pendências fiscais traz uma série de vantagens e benefícios significativos para sua vida financeira e sua empresa.

 

Se você está com dívidas com a Prefeitura de Campo Grande, é importante entender os motivos pelos quais a regularização é tão importante. 

 

1. Evitar sanções e restrições legais: Quando você regulariza suas pendências fiscais, evita possíveis sanções legais, como multas e penalidades. Além disso, evita restrições que poderiam afetar o funcionamento do seu negócio, como a impossibilidade de emitir notas fiscais ou participar de licitações.

 

2. Recuperar a regularidade fiscal: A regularização das pendências fiscais permite que você recupere a regularidade fiscal, o que é fundamental para manter a saúde financeira do seu negócio. Isso garante que você esteja em conformidade com as obrigações fiscais e possa operar de forma transparente e legalizada.

 

3. Retomar a tranquilidade financeira: A dívida fiscal é uma preocupação constante que pode afetar sua tranquilidade e sua capacidade de planejar o futuro financeiro. Ao regularizar suas pendências, você ganha tranquilidade e a possibilidade de pensar em novos investimentos e oportunidades.

 

4. Aproveitar benefícios e programas de incentivo: Ao estar regularizado, você pode ter acesso a benefícios e programas de incentivo oferecidos pelo governo ou por instituições financeiras. Esses benefícios podem incluir linhas de crédito com taxas de juros mais baixas, participação em licitações públicas e outros programas.

 

5.Planejar o futuro com segurança: Com suas obrigações fiscais em dia, você terá uma visão clara da sua situação financeira, facilitando o planejamento estratégico e a tomada de decisões fundamentais para o crescimento do seu negócio.

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa 

 

Regularizar suas pendências fiscais é uma etapa fundamental para manter a saúde financeira e o crescimento do seu negócio. Nesse processo, contar com o apoio de uma empresa de contabilidade especializada pode fazer toda a diferença.

 

Ao contratar os serviços da Contili Contabilidade Campo Grande, você terá o suporte de especialistas que estão sempre atualizados sobre as leis fiscais, regulamentos e procedimentos burocráticos. 

 

Além disso, nossa equipe oferece um atendimento personalizado, entendendo as necessidades específicas de cada cliente e fornecendo soluções sob medida. 

 

Não deixe suas pendências fiscais se acumularem. Entre em contato com a gente e tenha a tranquilidade de contar com uma equipe especializada, pronta para atender às suas necessidades e proporcionar uma solução eficiente.

 

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Como otimizar o fluxo de caixa da sua empresa

Como otimizar o fluxo de caixa da sua empresa

 

Quer saber quais são as estratégias para ter otimizar o fluxo de caixa da sua empresa? Leia este artigo que preparamos para você e entenda qual a sua importância e quais são seus resultados. 

 

Se você não tem costume e experiência em contabilidade e finanças, gerenciar o fluxo de caixa pode parecer um desafio assustador. No entanto, existem diversas estratégias práticas e descomplicadas para você implementar e melhorar a saúde financeira do seu negócio.

 

Neste artigo, nós da Contili Contabilidade Campo Grande vamos compartilhar dicas acessíveis para otimizar o fluxo de caixa da sua empresa. Ao longo deste guia, você vai entender o que é o fluxo de caixa, qual a sua importância e estratégias para melhorá-la.

 

Quando falamos em dinheiro e como gerenciá-lo, parece um bicho de sete cabeças, não é? Porém, nosso intuito aqui é mostrar que é possível sim lidar com ele e, principalmente, trazer melhorias para o seu negócio.

 

Vamos começar? 

 

O que é o fluxo de caixa?

 

O fluxo de caixa é um conceito fundamental na gestão financeira de qualquer negócio. Ele representa a movimentação do dinheiro que entra e sai da empresa ao longo de um determinado período de tempo.

 

Compreender e monitorar o fluxo de caixa é essencial para a saúde financeira do seu negócio, independentemente do seu tamanho ou setor de atuação.

 

Em termos simples, o fluxo de caixa refere-se à quantidade de dinheiro que está disponível em sua empresa em um determinado momento. Ele engloba todas as entradas e saídas, incluindo receitas de vendas, pagamentos de fornecedores, salários, despesas operacionais, investimentos, empréstimos e outros fluxos financeiros.

 

Ao analisar, é importante considerar a diferença entre fluxo de caixa positivo e negativo. O positivo ocorre quando as entradas de dinheiro (receitas) excedem as saídas de dinheiro (despesas). Isso indica que a empresa está gerando um excedente financeiro, o que é um sinal positivo de saúde financeira.

 

Já o fluxo de caixa negativo ocorre quando as saídas de dinheiro superam as entradas, resultando em déficits financeiros.

 

Entender a diferença entre fluxo de caixa positivo e negativo é fundamental para a tomada de decisões financeiras adequadas. Um fluxo de caixa positivo permite que a empresa tenha recursos disponíveis para investir no crescimento, pagar fornecedores em dia, enfrentar imprevistos e garantir a continuidade das operações. 

 

Por outro lado, um fluxo de caixa negativo pode levar a problemas de liquidez, falta de capital de giro e até mesmo a dificuldades financeiras que podem comprometer a sobrevivência do negócio.

 

Uma boa prática é estabelecer um controle rigoroso sobre as entradas e saídas de dinheiro, mantendo registros precisos e atualizados. Dessa forma, você terá uma visão clara da posição financeira da sua empresa em cada momento.

 

Uma das maneiras mais eficazes de compreender o fluxo de caixa é por meio da elaboração de um demonstrativo de fluxo de caixa. Esse documento apresenta as variações no saldo de caixa ao longo de um período de tempo, fornecendo uma visão detalhada das fontes e usos de dinheiro.

 

Ao analisar esse demonstrativo, você poderá identificar os principais impulsionadores do seu fluxo de caixa, bem como possíveis áreas de melhoria.

 

Estratégias para otimizar o fluxo de caixa

 

Agora que você entendeu o que é o fluxo de caixa, vamos partir para a parte mais prática? Neste tópico, nós vamos explorar algumas estratégias que você pode aplicar na sua empresa e ter resultados favoráveis.

 

Gerencie o estoque

 

Como otimizar o fluxo de caixa da sua empresa

Foto: Pressfoto/Freepik

 

Estoque excessivo pode resultar em capital preso, enquanto estoque insuficiente pode levar a perda de vendas. 

 

Uma estratégia importante é a utilização do método de estoque “Just-in-Time” (JIT). Este sistema preconiza a manutenção de baixos níveis de estoque, adquirindo produtos apenas quando há demanda. Dessa forma, o capital não fica atrelado a mercadorias paradas, liberando recursos para outras áreas.

 

Outra abordagem é a análise regular de relatórios de inventário. Identificar quais itens vendem mais e quais tendem a ficar parados no estoque permite ajustar as compras de acordo com a demanda. Isso permite uma alocação mais eficiente de recursos, otimizando o fluxo de caixa.

 

Ademais, a adoção de tecnologias de gerenciamento de estoque pode ser muito benéfica. Softwares de gestão permitem controle preciso do inventário, minimizam erros, evitam perdas e proporcionam uma visão clara do que é necessário comprar e quando, ajudando na saúde financeira do negócio.

 

Tenha políticas de crédito 

 

Termos de pagamento precisos e bem comunicados garantem que os clientes saibam quando e como os pagamentos são esperados. Isso reduz a probabilidade de atrasos e inadimplência, ajudando a manter um fluxo de caixa estável.

 

Uma política de crédito eficaz deve considerar a realização de verificações de crédito antes de estender o crédito a novos clientes. Essa medida pode prevenir problemas futuros, minimizando o risco de vender a crédito para clientes que podem ter dificuldade em cumprir seus compromissos de pagamento.

 

Além disso, a implementação de descontos para pagamentos antecipados ou no prazo pode incentivar os clientes a pagar mais cedo. Isso pode acelerar o fluxo de caixa, garantindo que a empresa tenha fundos disponíveis quando necessário.

 

Finalmente, é importante garantir um bom acompanhamento dos créditos. Se uma fatura não for paga no prazo, uma abordagem pró-ativa e profissional pode ajudar a garantir que os pagamentos sejam feitos sem demora, mantendo assim um fluxo de caixa saudável.

 

Faça uma cobrança rápida e eficaz

 

Tendo estabelecido e comunicado os termos de crédito, é importante assegurar que as cobranças sejam feitas de forma eficiente para garantir a entrada de dinheiro. Comece emitindo faturas prontamente. 

 

Seguindo suas políticas de crédito, certifique-se de que a fatura seja enviada logo após a conclusão de uma venda ou serviço. Quanto mais cedo a fatura é enviada, mais cedo ela pode ser paga, contribuindo para um fluxo de caixa mais previsível.

 

Fique atento aos prazos de pagamento estabelecidos em suas políticas de crédito. Se um pagamento estiver atrasado, não hesite em entrar em contato com o cliente. Uma abordagem pró-ativa pode incentivar pagamentos mais rápidos, mantendo o fluxo de caixa em movimento.

 

Para facilitar aos clientes, ofereça várias opções de pagamento. Quanto mais fácil for para o cliente pagar, mais provável será que você receba o pagamento a tempo. 

 

Como otimizar o fluxo de caixa da sua empresa

 

 

Negocie prazos com fornecedores

 

Negociar prazos com fornecedores é uma tática estratégica para otimizar o fluxo de caixa. Isso envolve negociar os termos de pagamento para garantir que você possa pagar suas contas em um ritmo que corresponda ao seu fluxo de caixa. 

 

Estabelecer um bom relacionamento com os fornecedores é a chave para negociações bem-sucedidas. Fornecedores tendem a ser mais flexíveis com empresas com as quais mantêm relações comerciais estáveis e confiáveis. Manter um histórico de pagamentos pontuais pode ajudar a construir essa confiança.

 

Ao negociar, é importante ser transparente sobre as necessidades do seu negócio. Explicar sua situação de fluxo de caixa e apresentar um plano de como você pretende gerenciá-lo pode incentivar o fornecedor a conceder prazos de pagamento mais flexíveis.

 

Lembre-se, no entanto, que a negociação é um processo de dar e receber. Pode ser necessário oferecer algo em troca, como um compromisso de pedidos regulares ou um volume de compra maior, para conseguir condições de pagamento mais favoráveis.

 

Analise e reduza despesas

 

Como otimizar o fluxo de caixa da sua empresa

Foto: ijeab/Freepik

 

Examine cuidadosamente todas as despesas do negócio, identificando onde o dinheiro está sendo gasto e buscando maneiras de reduzir esses custos sem comprometer a qualidade do serviço ou produto.

 

Comece categorizando suas despesas e identificando quais são essenciais para a operação do negócio e quais não são. As despesas não essenciais são um bom ponto de partida para a redução de custos. Talvez seja possível eliminar algumas dessas despesas completamente ou encontrar alternativas mais econômicas.

 

Para despesas essenciais, procure maneiras de aumentar a eficiência. Isso pode envolver negociar melhores preços com fornecedores, otimizar o uso de recursos, ou investir em tecnologia que possa melhorar a produtividade e reduzir os custos a longo prazo.

 

O objetivo não é simplesmente cortar custos, mas gerenciar as despesas de maneira mais eficiente. Cada decisão de redução de custos deve ser cuidadosamente considerada para garantir que não afete negativamente a qualidade do produto ou serviço oferecido.

 

Acompanhe os indicadores financeiros

 

Os indicadores fornecem informações sobre a saúde financeira de uma empresa e ajudam a identificar tendências e possíveis problemas.

 

O indicador mais direto para o fluxo de caixa é o próprio fluxo de caixa livre, que é a quantidade de dinheiro que uma empresa gera após descontar todos os seus gastos. Se esse valor é consistentemente positivo, o fluxo de caixa da empresa é saudável. Se for negativo, a empresa pode estar enfrentando problemas.

 

Outros indicadores importantes incluem o ciclo de conversão de caixa, que mede quanto tempo leva para uma empresa transformar seus investimentos em inventário de volta em dinheiro, e a relação dívida/capital, que pode indicar se a empresa está carregando muita dívida em relação ao seu capital.

 

Além de acompanhar esses indicadores, também é essencial tomar medidas para melhorá-los se estiverem apontando para um problema potencial. Por exemplo, se o ciclo de conversão de caixa é muito longo, a empresa pode precisar encontrar maneiras de acelerar as vendas ou coletar pagamentos mais rapidamente.

 

Faça ofertas e promoções estratégicas

 

Ofertas e promoções estratégicas podem ser uma maneira eficaz de atrair novos clientes e incentivar compras maiores ou mais frequentes. Ao aumentar as vendas, essas táticas podem melhorar o fluxo de entrada de dinheiro.

 

Escolha o momento certo para ofertas e promoções. Por exemplo, se você possui um negócio sazonal, pode usar promoções para aumentar as vendas fora da temporada. Isso pode ajudar a estabilizar o fluxo de caixa, prevenindo quedas drásticas nos períodos de baixa demanda.

 

É importante garantir que as promoções sejam lucrativas. Embora os descontos possam atrair clientes, eles também reduzem a margem de lucro por venda. Certifique-se de que o aumento nas vendas compensará a redução na margem de lucro.

 

Finalmente, lembre-se de que o objetivo das ofertas e promoções é atrair e reter clientes. Ofereça valor real e garanta que os clientes se sintam valorizados. Isso incentivará a lealdade do cliente, que pode levar a um fluxo de caixa mais previsível e sustentável a longo prazo.

 

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A otimização do fluxo de caixa é um desafio contínuo para muitos empreendedores. Aplicar as estratégias acima pode ajudar a melhorar a situação financeira do seu negócio.

 

No entanto, gerir adequadamente todas essas áreas pode ser complexo e demorado. É aqui que nós, da Contili Contabilidade Campo Grande, podemos fazer a diferença.

 

Como especialistas em contabilidade e finanças, temos a experiência e a expertise para ajudar você a analisar o fluxo de caixa do seu negócio, identificar áreas de preocupação e implementar estratégias eficazes de otimização de maneira personalizada para sua empresa. 

 

Entre em contato conosco hoje para saber mais sobre como podemos ajudá-lo a otimizar o fluxo de caixa e garantir a estabilidade financeira do seu negócio.

 

Como otimizar o fluxo de caixa da sua empresa

Microempresa: entenda o que é e como funciona

Microempresa: entenda o que é e como funciona

 

Está pensando em abrir uma microempresa? Leia o nosso artigo e entenda o que é e como funciona uma ME. 

 

Se você chegou até esse artigo porque precisou se desenquadrar como Microempreendedor (MEI) ou já quer iniciar o seu negócio como Microempresa (ME), então está no lugar certo.

 

Tudo o que envolve o processo burocrático de abrir uma empresa pode ser um tanto confuso e é por isso que nós da Contili Contabilidade preparamos esse guia sobre o tudo o que você precisa saber sobre ter uma microempresa. 

 

“Mas o que é uma microempresa exatamente? Quem pode abrir uma? Como isso afeta o meu faturamento e quais obrigações fiscais eu preciso considerar?”

 

Então, se você já fez alguma dessas perguntas e ainda não sabe as respostas, é só continuar lendo esse artigo. Vamos lá? 

 

O que é uma Microempresa?

 

Uma microempresa é um tipo de negócio voltado para pequenos empreendedores que desejam formalizar suas atividades e trabalharem dentro da legalidade. 

 

Se você quer abrir uma ME, saiba que existem algumas regras de quem pode fazer parte desse porte. Isso porque existem alguns limites, tanto de faturamento quanto de funcionários, que o microempreendedor não pode ultrapassar (vamos falar sobre eles no próximo tópico, ok?).

 

Falando dessas limitações, parece algo complicado, não é? Mas nós garantimos que não é esse bicho de sete cabeças. Com as informações necessárias e seguindo todas as instruções, você vai entender que ser ou se tornar uma ME é uma grande oportunidade para o negócio.  

 

Inclusive, enquanto o MEI tem uma lista limitada de atividades permitidas, a microempresa tem uma ampla gama de tipos de negócios, de varejistas a prestadores de serviços, em uma variedade de indústrias. 

 

Qual o faturamento da ME?

 

Microempresa: entenda o que é e como funciona

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O faturamento da ME é um das principais características que definem o seu enquadramento nessa categoria. Uma microempresa pode faturar por ano até R$ 360 mil, ou seja, um faturamento mensal de R$ 30 mil por mês.

 

Este limite é fundamental para determinar não apenas a classificação da empresa, mas também o regime tributário que ela pode adotar.

 

Existem três regimes tributários que uma ME pode considerar: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Essa escolha deve ser feita com atenção e de forma estratégica, já que a decisão influencia diretamente a carga tributária da empresa e, consequentemente, sua lucratividade.

 

O Simples Nacional é geralmente a opção mais comum para MEs, pois simplifica o pagamento de impostos, combinando vários tributos em uma única guia. Porém, nem sempre esse regime vai ser mais vantajoso dependendo do seu setor de atuação e faturamento.

 

Por isso, é importante contar com a ajuda de um contador para mostrar qual é a melhor opção para o seu negócio e fazer um planejamento tributário eficiente

 

Microempresa: entenda o que é e como funciona

 

É importante lembrar que se o faturamento da ME ultrapassar o limite, a empresa deve ser enquadrada como EPP, Empresa de Pequeno Porte, que tem um limite de faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano. 

 

Quantos funcionários uma microempresa pode contratar?

 

Uma das dúvidas mais comuns sobre uma microempresa é sobre quantos funcionários ela pode contratar. A legislação estabelece que uma ME pode ter no máximo 9 empregados para o setor de comércio e serviços, e até 19 empregados para o setor industrial.

 

Todos os funcionários de uma microempresa devem ser registrados de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Isso significa que eles têm direito a benefícios como férias remuneradas, 13º salário, descanso semanal remunerado e proteção contra demissão sem justa causa.

 

Adicionalmente, uma microempresa pode contratar prestadores de serviços autônomos, sem vínculo empregatício, desde que emitam nota fiscal. Contudo, é crucial distinguir entre um autônomo e um empregado CLT. Se houver pessoalidade, subordinação e habitualidade na prestação do serviço, mesmo que o trabalhador seja autônomo, a relação pode ser reconhecida como vínculo empregatício, conforme a CLT.

 

Impostos e obrigações fiscais 

 

Microempresa: entenda o que é e como funciona

Foto: Freepik

 

Os impostos que uma microempresa paga varia de acordo com a sua atividade e também qual é o seu regime tributário, mas os principais são:

 

– COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);

– CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido);

– CPP/INSS (Contribuição Previdenciária Patronal);

– IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica);

– PIS (Programa de Integração Social);

– ISS (Imposto sobre Serviços); 

– ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias).

 

Além dos impostos, a ME também tem obrigações fiscais de natureza contábil, trabalhista e previdenciária. Ela deve enviar mensalmente declarações como PGDAS-D, Sefip/Gfip, Caged, Destda, Sintegra e Gia. Anualmente, ela deve enviar declarações como Dirf, Rais e Defis.

 

O pagamento e o cumprimento dessas obrigações é fundamental para evitar multas, fiscalizações e problemas com o Fisco. 

 

Microempresa pode ter sociedade?

 

Sim, uma microempresa pode ter sociedade. Embora o termo “Microempresa” esteja associado ao tamanho da empresa em termos de receita bruta anual, não há restrições quanto ao número de sócios que uma ME pode ter.

 

Existem quatro tipos de sociedade que uma ME pode optar: 

 

– Sociedade Simples: é formada por pessoas que exercem atividades intelectuais, científicas, artísticas ou literárias, sem caráter empresarial. Nesse tipo de sociedade, os sócios respondem ilimitadamente pelas dívidas da empresa, mas podem limitar essa responsabilidade no contrato social.

 

– Sociedade Limitada: é formada por dois ou mais sócios que contribuem com bens ou serviços para o capital social da empresa. Nesse tipo de sociedade, os sócios respondem limitadamente pelas dívidas da empresa, de acordo com a sua participação no capital social.

 

– Empresário Individual: é a pessoa física que exerce atividade empresarial em seu próprio nome, sem constituir uma pessoa jurídica. Nesse tipo de natureza jurídica, o empresário responde ilimitadamente pelas dívidas da empresa, podendo ter seu patrimônio pessoal afetado.

 

– Sociedade Limitada Unipessoal: é a pessoa física que exerce atividade empresarial em seu próprio nome, mas constituindo uma pessoa jurídica. Nesse tipo de natureza jurídica, o empresário responde limitadamente pelas dívidas da empresa, não podendo ter seu patrimônio pessoal afetado.

 

Diferenças entre MEI, ME e EPP

 

Microempresa: entenda o que é e como funciona

 

Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP) são três tipos de enquadramento empresarial que se diferenciam principalmente em relação ao limite de faturamento anual. 

 

O MEI é a categoria para empreendedores que trabalham por conta própria e faturam até R$81.000,00 por ano. O microempreendedor não pode ter participação em outra empresa e é permitido ter apenas um empregado.

 

Por outro lado, a Microempresa é destinada a negócios com faturamento anual de até R$360.000,00. Ela permite a inclusão de mais sócios e funcionários na empresa, ampliando a capacidade operacional em comparação ao MEI.

 

A Empresa de Pequeno Porte se enquadra na faixa de faturamento anual entre R$360.000,01 e R$4.800.000,00. Essa modalidade possibilita um crescimento maior, mantendo alguns benefícios fiscais destinados às empresas menores.

 

Falando sobre os regimes tributários, o MEI se enquadra apenas no Simples Nacional, que simplifica os impostos em uma só guia. Já a ME e a EPP podem optar por regimes tributários como o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. 

 

Esses regimes tributários proporcionam diferentes alíquotas e benefícios para cada categoria. Portanto, a escolha do regime tributário deve ser feita considerando a realidade e as perspectivas de cada negócio.

 

Como abrir uma microempresa?

 

Já temos um guia completo sobre como abrir um CNPJ, mas vamos dar uma breve resumida em cada tópico para você entender como funciona esse processo. 

 

1. Contrate um contador: o contador é o profissional que vai te orientar sobre os aspectos legais, tributários e contábeis da abertura e do funcionamento da empresa. Ele também vai elaborar e assinar os documentos necessários para o registro da empresa.

 

2. Escolha o nome da sua empresa: o nome da sua empresa deve ser exclusivo, ou seja, não pode existir outra empresa com o mesmo nome ou semelhante. Para verificar a disponibilidade, é preciso fazer uma consulta na Junta Comercial do estado onde a sua empresa vai ser registrada.

 

3. Defina a natureza jurídica: a natureza jurídica é o tipo de empresa que vai ser constituída. No caso de uma microempresa, existem quatro opções como listamos acima: Sociedade Limitada Unipessoal, Empresa Individual, Sociedade Simples e Sociedade Limitada. 

 

4. Defina as atividades que sua empresa vai exercer: as atividades são as operações que a sua empresa vai realizar no mercado, como comércio, indústria ou serviço. Elas devem ser compatíveis com a natureza jurídica escolhida e devem ser classificadas de acordo com o Código Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).

 

5. Selecione o regime tributário: existem três opções principais: o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real. Escolha o que for mais vantajoso para a sua. 

 

6. Elabore o Contrato Social: o Contrato Social é o documento que define as regras de funcionamento da empresa, como o nome, o endereço, o capital social, a divisão das cotas entre os sócios, entre outros. Escolha o tipo societário e elabore o contrato social com atenção. 

 

7. Faça o registo na Junta Estadual e na Receita Federal: após elaborar o Contrato Social, é preciso registrá-lo na Junta Comercial do estado onde a empresa vai funcionar. Esse registro gera o Número de Identificação do Registro de Empresas (NIRE), que é necessário para obter o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) na Receita Federal. 

 

8. Obtenção das licenças de funcionamento: além do registro na Junta Comercial e na Receita Federal, a empresa também precisa de outras licenças para funcionar legalmente. Essas licenças variam de acordo com a atividade exercida, a localização e o porte da empresa. Algumas das licenças mais comuns são: alvará de localização e funcionamento (emitido pela prefeitura), inscrição estadual (emitida pela Secretaria da Fazenda), inscrição municipal (emitida pela Secretaria de Finanças), licença ambiental (emitida pela Secretaria de Meio Ambiente) e licença sanitária (emitida pela Vigilância Sanitária)

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa 

 

Agora que você entendeu o que é e como funciona uma microempresa, pode contar com a gente para te auxiliar na parte prática.

 

Sabemos que todo esse processo pode ser um tanto desafiador, mas contar com a expertise de uma empresa de contabilidade, como a nossa, é essencial para que tudo seja mais descomplicado e seguro para você.

 

Nós da Contili Contabilidade Campo Grande oferecemos um serviço completo, desde a abertura da sua empresa até a manutenção contínua de todas as obrigações fiscais e regulatórias. 

 

Com a nossa equipe de contadores, garantimos que sua empresa esteja sempre em dia com as obrigações contábeis e tributárias, permitindo que você se concentre no que mais importa: o crescimento do seu negócio.

 

Entre em contato conosco!

Microempresa: entenda o que é e como funciona

 

Desenquadramento do MEI: tudo que você precisa saber

Desenquadramento do MEI tudo que você precisa saber

Saiba tudo o que você precisar saber sobre o desenquadramento do MEI, desde as causas que podem levar a essa situação até como fazer a solicitação. 

 

Se você chegou até este artigo, significa que passou para a próxima fase do empreendedorismo: o desenquadramento do MEI (Microempreendedor Individual).

 

Calma, isso parece assustador, não é mesmo? Mas, se você foi desenquadrado ou está pensando em desenquadrar, significa que o seu negócio está crescendo e isso é motivo para comemorar. 

 

Nós da Contili Contabilidade Campo Grande vamos te explicar tudo sobre o desenquadramento do MEI e desmistificar os aspectos complexos, como quais são os motivos para desenquadrar e como realizar este procedimento. 

 

Fique conosco até o final e entenda de uma vez por todas sobre este assunto. 

 

Quais são as regras do MEI?

 

Antes de tudo, precisamos entender quais são as regras do MEI para entendermos quais são as condições para se enquadrar nesta modalidade. 

 

Uma das condições é quanto ao teto de faturamento: um MEI só pode faturar até R$ 81.000,00 por ano, o equivalente a uma média de R$ 6.750 por mês.

 

Além disso, o microempreendedor individual fica restrito à contratação de apenas um funcionário, e precisa pagar a ele, pelo menos, um salário mínimo ou o valor mínimo que a profissão normalmente recebe, o chamado “piso da categoria”. 

 

Vale lembrar que não é todo mundo que pode ser MEI. Existe uma lista de atividades permitidas com mais de 400 opções, sendo elas voltadas ao comércio, indústria e serviços. Se você quer saber quais são, a tabela está disponível no site do Portal do Empreendedor.

 

Já em relação aos impostos, o MEI tem um sistema de tributação simplificado e paga somente um valor fixo todo mês (a DAS), que inclui todos os tributos (INSS, ICMS E ISS). Este valor muda um pouco dependendo do tipo do seu negócio: se é comércio, indústria ou serviços.

 

O que é desenquadramento do MEI?

 

Agora sim chegou o momento de entendermos o que é o desenquadramento e quais seus principais pontos. 

 

“E o que significa se desenquadrar do MEI?” O desenquadramento é o processo em que o microempreendedor individual decide mudar a forma como o seu negócio é classificado. Ele pode ser uma Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), por exemplo.

 

Essa mudança precisa acontecer quando o empreendedor já está em um outro nível do seu negócio e precisar expandi-lo. Alguns empreendedores podem escolher o desenquadramento voluntariamente ou até mesmo serem desenquadrados obrigatoriamente. 

 

Motivos para o desenquadramento

 

Desenquadramento do MEI: tudo que você precisa saber

Foto: yanalya/Freepik

 

Como falamos ali em cima, existem alguns motivos para o desenquadramento e como ele é feito. Por isso, é importante conhecê-los para evitar problemas com a Receita Federal.

 

Lembra que pontuamos as regras do MEI logo no início do texto? Pois bem, são elas que determinam o desenquadramento. Isso quer dizer que, para continuar na modalidade, essas determinações precisam ser seguidas.

 

Um dos motivos mais comuns para microempreendedores serem desenquadrados é quanto ao excesso de faturamento. Como foi falado anteriormente, o limite anual é de R$ 81 mil e para que a empresa venda dentro dos limites, é preciso optar por outro porte de empresa. 

 

Outro motivo para o desenquadramento acontece quando o empreendedor precisa expandir o seu negócio para além do faturamento como a contratação de mais de um funcionário, ser sócio de outra empresa ou também por mudança de atividade que não esteja na lista permitida de um MEI.

 

O desenquadramento pode acontecer de duas formas: de maneira voluntária, optado pelo empreendedor, ou de maneira obrigatória, quando a empresa deixa de seguir as regras exigidas. Vamos explorar ambos os tipos de desenquadramento.

 

Desenquadramento voluntário 

 

O desenquadramento voluntário, também conhecido como optativo pelo empreendedor, é quando o microempreendedor individual decide mudar a forma como o seu negócio é classificado. 

 

Essa mudança acontece quando o empreendedor entende que o MEI não atende mais aos objetivos do seu negócio, seja na questão de faturamento quanto em outras questões de expansão. 

 

É neste momento é feita a decisão voluntária pelo desenquadramento para ter acesso a novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento.

 

O pedido para se desenquadrar voluntariamente pode ser realizado em qualquer mês, porém a mudança só será efetivada a partir de 1º de janeiro do próximo ano. 

 

Desenquadramento do MEI: tudo que você precisa saber

 

Isso quer dizer que, se você solicitar o desenquadramento no mês de janeiro, a mudança se torna efetiva imediatamente no mesmo ano. Porém, se o pedido for realizado em março, a alteração será oficializada apenas no dia 1º de janeiro do ano seguinte. 

 

Desenquadramento obrigatório

 

Já o desenquadramento obrigatório acontece quando o empreendedor não cumpre mais os requisitos necessários. Isso acontece quando o MEI:

 

  • Exerce uma atividade não permitida;
  • Ultrapassa o faturamento bruto anual de até R$ 81 mil;
  • Tem mais de um único estabelecimento;
  • Participa de outra empresa como titular, sócio ou administrador;
  • Contrata mais de um funcionário.

 

É importante destacar que o desenquadramento obrigatório deve ser realizado pelo próprio empreendedor. Portanto, se o empreendedor não cumprir com essa obrigação quando necessário, ele estará em situação irregular e poderá enfrentar penalidades.

 

Desenquadramento automático

 

O MEI pode ser desenquadrado automaticamente se fizer alterações no seu CNPJ, que dizem respeito a três situações:

 

  • Se o empreendedor abrir uma filial da empresa;
  • Se incluir uma atividade econômica não aceitável para o MEI;
  • Se alterar a natureza jurídica da empresa, desvirtuando o conceito de empreendimento individual.

 

O desenquadramento automático é realizado pelo sistema da Receita Federal, que identifica as mudanças no CNPJ do MEI e o remove da categoria.

 

Nesses casos, o empreendedor não precisa tomar nenhuma ação para desenquadrar-se, mas ele precisa estar ciente das implicações dessa alteração.

 

Portanto, é crucial que o MEI procure um contador antes de fazer quaisquer mudanças no CNPJ e verifique se isso pode levar ao desenquadramento automático.

 

Como saber se fui desenquadrado?

 

Para verificar se você foi desenquadrado do MEI, você pode acessar o Portal do Simples Nacional ou o Portal do Empreendedor  e informar seu CNPJ. 

 

Através desta consulta, você poderá verificar se seu CNPJ ainda está ativo como MEI ou se houve algum desenquadramento. Se no campo “Situação do SIMEI” aparecer a frase “NÃO optante pelo SIMEI”, significa que você foi desenquadrado. 

 

Ultrapassei o limite, e agora?

 

Desenquadramento do MEI: tudo que você precisa saber

Foto: drobotdean/Freepik

 

Se você ultrapassar o valor anual de  R$ 81 mil, é fundamental solicitar o desenquadramento do MEI e optar por outra categoria empresarial, como Microempresa (ME). 

 

Mas o que acontece se você ultrapassar o limite e não comunicar o desenquadramento?

 

Se você ultrapassar o limite em até 20%, ou seja, até R$ 97.200, você deverá pagar os impostos referentes ao novo regime a partir do mês seguinte ao excesso.

 

Além disso, você deverá pagar uma multa sobre o valor excedente, que varia de acordo com a atividade exercida. A multa é de 4% para comércio, 4,5% para indústria e 6% para serviços.

 

Agora, se você ultrapassar o limite em mais de 20% (acima de R$ 97.200), você deverá pagar os impostos retroativos desde o início do ano calendário em que ocorreu o excesso. 

 

Ou seja, você perderá os benefícios do MEI e terá que recolher os tributos como se fosse uma microempresa desde janeiro. A multa também será aplicada sobre o valor excedente.

 

Para evitar passar por isso, é fundamental que você controle o seu faturamento todos os meses e tenha um bom planejamento. Com esse controle, você consegue se programar para um possível desenquadramento com antecedência.

 

Como fazer o desenquadramento do MEI?

 

Desenquadramento do MEI: tudo que você precisa saber

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Para fazer o desenquadramento, basta acessar o Portal do Simples Nacional e preencher um formulário eletrônico com os dados da empresa e o motivo do desenquadramento. 

 

Ao se desenquadrar do MEI, o empreendedor passa a ser enquadrado como ME (microempresa) ou EPP (empresa de pequeno porte), dependendo do seu faturamento anual. Isso implica em mudanças no regime tributário, na contabilidade e nas obrigações acessórias da empresa. 

 

Por outro lado, o desenquadramento pode trazer diversas vantagens para o seu negócio, como a possibilidade de contratar mais funcionários, emitir notas fiscais para outras empresas e participar de licitações públicas. Além disso, o empreendedor pode se beneficiar de alguns incentivos fiscais e creditícios destinados às micro e pequenas empresas.

 

Portanto, é importante que você tenha a orientação de um profissional contador para te ajudar com as melhores escolhas e também te informar sobre as novas regras e obrigações que a sua empresa passará a ter.

 

Dá para voltar a ser MEI depois de desenquadrar?

 

Se você está com medo de desenquadrar e por algum motivo ter que voltar a ser MEI, fique tranquilo (a). Essa é uma possibilidade para muitos empreendedores que se arrependeram da mudança ou que voltaram a atender aos requisitos da categoria. 

 

O reenquadramento como MEI deve ser feito pelo Portal do Simples Nacional, no mesmo formulário usado para o desenquadramento. O reenquadramento pode ser solicitado a qualquer momento do ano, mas terá efeitos a partir do dia 1º de janeiro do ano seguinte. 

 

Caso o empreendedor tenha se desenquadrado por excesso de receita bruta, ele deverá esperar pelo menos dois anos para poder voltar a ser MEI.

 

Como se adaptar às novas obrigações após o desenquadramento 

 

Após o desenquadramento do MEI, é importante saber como se adaptar às novas obrigações fiscais e contábeis que surgem. 

 

Pois isso, é fundamental buscar o suporte de um contador especializado para que você saiba quais são as novas obrigações, como o recolhimento de impostos específicos e a elaboração de demonstrativos contábeis.

 

Após o desenquadramento, é necessário cumprir as novas datas estabelecidas para a entrega de declarações e pagamentos de impostos. Organize-se e estabeleça uma rotina para evitar atrasos.

 

Atualize-se sobre as mudanças nas obrigações acessórias. Com o desenquadramento, podem surgir novas obrigações, como a entrega de declarações específicas para a nova categoria empresarial. Mantenha-se informado sobre essas exigências e procure orientações para cumpri-las corretamente.

 

Adote uma gestão financeira mais estruturada. Com as novas obrigações, é fundamental ter um controle rigoroso das finanças do seu negócio. Utilize ferramentas adequadas para registrar as receitas, despesas e fluxo de caixa. 

 

Soluções Contili Contabilidade Campo Grande para sua empresa 

 

Sabemos que o desenquadramento é um momento muito importante e decisivo na vida de um empreendedor. Por isso, nós da Contili Contabilidade Campo Grande estamos aqui para te auxiliar nesse processo. 

 

Nossa equipe especializada, está pronta para fornecer todo o suporte necessário para garantir que tudo seja feito de maneira segura e em conformidade com a lei.

 

Nós podemos te ajudar tanto no desenquadramento do MEI quanto na migração para a categoria de ME ou EPP. Estaremos ao seu lado para orientá-lo em cada etapa, desde a análise da situação atual até a implementação das obrigações fiscais e contábeis adequadas.

 

Entre em contato conosco! 

 

Desenquadramento do MEI: tudo que você precisa saber

Alerta: Fique atento ao novo golpe em nome da Receita Federal

Alerta: Fique atento ao novo golpe em nome da Receita Federal

 

Novo golpe: E-mails estão sendo enviados em nome da Receita Federal alegando existirem divergências na declaração de imposto de renda. Leia este artigo até o final e fique atento as dicas para se proteger.

 

É fundamental estarmos sempre vigilantes e informados para nos protegermos contra possíveis ameaças no universo digital. E, se tratando de contabilidade e impostos, a preocupação deve ser redobrada.

 

 Um novo golpe vem assolando contribuintes em todo o Brasil: e-mails fraudulentos em nome da Receita Federal.

 

Pare por um momento e imagine a seguinte situação: você checa sua caixa de e-mail e se depara com uma mensagem supostamente enviada pela Receita Federal. O e-mail alega terem sido encontradas divergências na sua declaração de Imposto de Renda.

 

Certamente, isso causaria apreensão. Porém, antes de cair no desespero, saiba que a Receita Federal não envia e-mails aos contribuintes. Essa prática, conhecida como “phishing scam”, é uma estratégia utilizada por golpistas para induzir a vítima a clicar em links ou abrir anexos maliciosos.

 

O intuito é roubar suas informações pessoais e financeiras. Eles utilizam o nome e até a identidade visual da Receita Federal para dar credibilidade à fraude.

 

Então, se você recebeu este tipo de e-mail, não clique em nenhum link ou anexo que enviaram.  Caso tenha alguma dúvida sobre a sua declaração de imposto de renda, acesse o site oficial e-CAC ou entre em contato com seu contador. 

 

Dicas de segurança para não ser vítima de golpes como esse:

 

Alerta: Fique atento ao novo golpe em nome da Receita Federal

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1. A Receita Federal não manda e-mails

 

É importante salientar que a Receita Federal não envia e-mails para contribuintes. Assim, se você receber uma mensagem que se apresenta como sendo da Receita, muito provavelmente é uma tentativa de fraude. Não responda, não clique em links e não abra anexos.

 

2. Desconfie sempre

 

Golpistas são bastante habilidosos em fazer seus e-mails parecerem legítimos. Eles podem usar o logotipo oficial da Receita Federal e até tentar copiar o estilo de escrita da instituição. Portanto, seja sempre cauteloso.

 

3. Mantenha o software de segurança atualizado

 

Um software de segurança confiável e atualizado pode auxiliar na identificação e bloqueio dessas tentativas de phishing no seu e-mail. Certifique-se de que o seu esteja em dia.

 

4. Entre em contato com um contador

 

Se surgir alguma dúvida sobre a legitimidade de uma comunicação que parece ser da Receita Federal, não hesite em buscar a orientação de um profissional de contabilidade. Eles são treinados para reconhecer esses tipos de golpes e podem oferecer conselhos úteis sobre como proceder.